Buscar

Problema 7 - Córtex cerebral, vias descendentes e divisões funcionais do cérebro.

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 11 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

PROBLEMA “Penfield e o 
caminho da ação” 
 
OBJETIVOS 
1. Compreender o córtex cerebral e a sua 
relação com as vias descendentes. 
o Referência: Neuroanatomia 
Funcional, Machado - capítulo 30 
o Princípios de Anatomia e Fisiologia, 
Tortora - capítulo 14, tópico 14.7) 
® Vias eferentes viscerais do 
sistema nervoso autônomo 
® Vias eferentes somáticas 
® Tratos corticospinais 
® Trato corticonuclear 
2. Estudar as divisões funcionais do cérebro. 
o Referência: Neuroanatomia 
funcional, Machado - capítulos 25 e 
26 
o Princípios de Anatomia e Fisiologia, 
Tortora - capítulo 16, tópico 16.4 
® Classificação funcional do 
córtex 
a. Áreas de Brodmann 
i. Áreas corticais relacionadas 
com a sensibilidade 
somática 
ii. Áreas corticais relacionadas 
com a visão 
iii. Áreas corticais relacionadas 
com a audição 
iv. Área vestibular 
v. Área olfatória 
vi. Área gustativa 
vii. Áreas corticais relacionadas 
com a motricidade 
viii. Áreas de associação 
terciárias 
ix. Áreas límbicas 
x. Áreas relacionadas com a 
linguagem 
b. Homúnculo de Penfield 
 
VIAS EFERENTES 
o São capazes de colocar em comunicação os 
centros suprassegmentares do sistema 
nervoso com os órgãos efetuadores. 
Podem ser divididas em: 
o Vias eferentes somáticas: 
controlam a atividade dos músculos 
estriados esqueléticos, permite a 
realização de movimentos 
voluntários ou automáticos, 
regulando o tônus e a postura. 
o Vias eferentes viscerais: controlam 
o músculo liso, músculo cardíaco ou 
glândulas, regulando o 
funcionamento das vísceras e dos 
vasos. 
o 
VIAS EFERENTES VISCERAIS DO SISTEMA 
NERVOSO AUTÔNOMO 
Tem o neurônio pré-ganglionar e o pós-ganglionar 
entre o SNC e os órgãos efetuadores do SNA. 
O Sistema Nervoso Suprassegmentar exerce 
influência sobre a atividade visceral através de 
impulsos nervosos que ganham os neurônios pré-
ganglionares e passam ao pós-ganglionares, onde 
se distribuem as vísceras. 
As áreas do Sistema Nervoso Suprassegmentar que 
regulam o SNA estão no hipotálamo e no sistema 
límbico. Essas regiões se ligam aos neurônios pré-
ganglionares, através de circuitos da formação 
reticular, pelos tratos reticuloespinhais. Essas são 
vias indiretas. As vias diretas são hipotálamo-
espinhais entre o hipotálamo e os neurônios pré-
ganglionares, do tronco encefálico e da medula. 
 
VIAS EFERENTES SOMÁTICAS 
O sistema motor somático é constituído pelos 
músculos estriados esqueléticos e todos os 
neurônios que os comandam. Todos os sinais 
excitatórios e inibitórios que controlam o 
movimento convergem para os neurônios motores 
que estão fora do tronco encefálico e da medula 
espinhal inervando os músculos esqueléticos do 
corpo. 
Várias vias são projetadas diretamente e 
indiretamente dos centros motores superiores 
para o tronco encefálico e para a medula. 
A função motora tem um aspecto da facilidade na 
qual executamos os atos motores sem pensar 
sobre qual músculo queremos contrair – apenas 
geramos a nossa intenção e tudo acontece de 
forma automática. 
Através de mecanismos de retroalimentação 
usamos informações dos receptores da pele, 
articulações e fusos neuromusculares para corrigir 
um movimento em andamento, ajustando e 
mantendo a força da contração. 
Tem ação antecipatória e usa a experiência 
aprendida, assim como a informação sensorial para 
prever e ajustar um movimento. 
O programa motor consegue especificar os 
aspectos espaciais do movimento, ângulos de 
articulação, força e etc. 
A partir do tronco encefálico os axônios dos 
neurônios motores inferiores (têm seus corpos 
celulares no tronco encefálico e na medula 
espinhal) se estentedem através dos nervos 
cranianos inervando os músculos esqueléticos dos 
membros e do tronco. 
Apenas esses neurônios transmitem as 
informações do SNC para as fibras musculares 
esqueléticas. 
OBJETIVO 2: MAPEAMENTO DAS ÁREAS MOTORAS 
– CÓRTEX CEREBRAL 
Os sinais sensitivos, motores e integradores são 
processados em diferentes regiões do córtex. 
As áreas sensitivas recebem informações sensitivas 
envolvidas com a percepção, ato de ter consciência 
de uma sensação. As áreas motoras controlam a 
execução de movimentos voluntários; áreas 
associativas lidam com funções integradoras mais 
complexas como memória, emoções, raciocínio, 
vontade, juízo crítico, traços de personalidade e 
inteligência. 
A área motora primária é a área 4, está localizada 
no giro pré-central do lobo frontal do córtex 
ceberal, sendo uma região de controle importante 
para a execução de movimentos voluntários. 
A área 6 – pré-motora adjacente – fornece axônios 
para as vias motoras descendentes. 
Mais áreas corticais são destinadas para os 
músculos que estão envolvidos em movimentos 
complexos, delicados ou que requerem maior 
precisão – sendo os de maior representação os 
músculos polegar, dos dedos, dos lábios, da língua 
e das pregas vocais. 
 
TRATO CORTICOESPINHAIS 
Unem o córtex cerebral aos neurônios motores da 
medula. Conduzem impulsos para o controle de 
músculos nos membros e no tronco. Os axônios 
dos neurônios motores superiores no córtex 
cerebral formam os tratos corticospinais. 
o 1 terço das fibras são originadas na área 4, 
área motora primária. 
o 1 terço das fibras são originadas na área 6 – 
áreas pré-motora e motora suplementar. 
o 1 terço das fibras são originadas no córtex 
somatossensorial – regulação do fluxo de 
informação sensorial na coluna posterior. 
Descem através da cápsula interna do encéfalo e 
do pedúnculo cerebral do mesencéfalo. 
As pirâmides são brotos ventrais formados pelos 
feixes axônios dos tratos. 
Os axônios corticospinais que sofrem cruzamento 
no bulbo, descem para a medula espinhal e 
formam sinapses com um neurônio do circuito 
local ou com um neurônio motor inferior. 
Os 10% que não se cruzam, permanecem portanto 
ipsolaterais e fazem o cruzamento na medula 
espinhal, formando sinapses com um neurônio do 
circuito local ou neurônio motor inferior. 
O córtex cerebral direito controla a maior parte dos 
músculos no lado esquerdo do corpo. 
O córtex cerebral esquerdo controla maior parte 
dos músculos no lado direito do corpo. 
As fibras têm um trajeto 
® Área 4 
® Coroa Radiada 
® Perna posterior da cápsula interna 
® Base do pedúnculo cerebral 
® Base da ponte 
® Pirâmide bulbar 
Uma parte das fibras continua ventralmente e 
compõe o 1. trato corticoespinhal anterior. Outra 
parte se cruza na decussação das pirâmides e 
forma o 2. trato corticoespinhal lateral. 
As fibras do trato corticoespinhal anterior ocupam 
o funículo anterior da medula. Quando se cruzam 
na comissura branca terminam em relação com os 
neurônios motores contralaterais – que são 
responsáveis pelos movimentos voluntários da 
musculatura axial – pertencendo ao sistema 
anteromedial da medula. 
® Os axônios corticospinais que não sofrem 
cruzamento no bulbo formam esse trato. 
Em cada nível da medula espinhal alguns 
axônios trocam de lado através da 
comissura branca anterior – quando isso 
acontece, formam sinapses com os 
neurônios do circuito local ou com 
neurônios motores inferiores do corno 
anterior. 
® Os axônios saem da medula nas raízes 
anteriores dos nervos espinhais e terminam 
em músculos esqueléticos que controlam 
movimentos do tronco e das porções 
proximais dos membros. 
O trato corticoespinhal lateral é o mais importante, 
ele ocupa o funículo lateral ao longo de toda a 
extensão da medula e suas fibras influenciam os 
neurônios motores da coluna anterior de seu 
próprio lado. 
® Os axônios corticospinais que sofrem 
cruzamento no bulbo formam o trato 
corticoespinhal lateral no funículo lateral 
da medula espinhal. Os axônios fazem 
sinapses com os neurônios do circuito local 
ou neurônios motores inferiores no corno 
anterior da medula espinhal. 
® Os axônios desses neurônios motores 
inferiores saem da medula espinhal nas 
raízes anteriores dos nervos espinhal e 
terminam nos músculos esqueléticos que 
controlam os movimentos nasporções 
distais dos membros. 
As fibras motoras do trato corticoespinhal faz 
sinapse com neurônios motores alfa e gama – mas 
nem todas as fibras do trato são motoras. Há um 
número significativo dessas fibras que são 
originadas na área somestésica do córtex e 
terminam na coluna posterior e estão envolvidas 
com impulsos sensitivos. 
CONTUDO, a principal função do trato 
corticoespinhal lateral é motora somática. A 
maioria das fibras termina em relação com os 
neurônios motores que controlam a musculatura 
distal dos membros e é o principal feixe de fibras 
responsáveis pela motricidade voluntária do 
homem e pertence ao sistema lateral da medula. A 
capacidade de realizar movimentos independentes 
dos dedos é exclusiva dos primatas se devendo a 
presença de fibras do trato corticoespinhal que se 
ligam diretamente aos neurônios motores. É 
responsável por movimentos ágeis, habilidosos 
como tocar piano e abotoar uma camisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATO CORTICONUCLEAR 
Tem o mesmo valor funcional que o trato 
corticoespinhal, mas a sua principal diferença é o 
fato de transmitir impulsos aos neurônios motores 
do tronco encefálico e não aos da medula. 
Ele conduz impulsos para o controle dos músculos 
esqueléticos na cabeça. 
Ele põe sob controle voluntário os neurônios 
motores situados nos núcleos motores dos nervos 
cranianos. 
As suas fibras se originam na parte inferior da área 
4, passam pelo joelho da cápsula interna e descem 
pelo tronco encefálico, associadas ao trato 
corticoespinhal. A medida que desce, se destacam 
feixes de fibras que terminam nos neurônios 
motores dos nove pares de nervos cranianos no 
tronco encefálico: oculomotor NC III, troclear NC 
IV, tigêmeio NC V, abducente NC VI, facial NC VII, 
glossofaríngeo NC IX, vago NC X, acessório NC XI e 
o hipoglosso NC XII. 
® Os axônios dos neurônios 
motores superiores do 
córtex cerebral formam 
esse trato corticonuclear, 
que desce com os tratos 
corticospinais através da 
cápsula interna do 
encéfalo com o 
pedúnculo cerebral do 
mesencéfalo. 
Como corre no trato 
corticoespinhal, a maioria das 
suas fibras fazem sinapse com 
neurônios internunciais situados 
na formação reticular, próximo 
aos núcleos motores e estes se 
ligam aos neurônios motores. 
Muitas fibras do trato terminam 
em núcleo sensitivos do tronco 
encefálico (grácil, cuneiforme, 
núcleos sensitivos do trigêmeo e 
núcleo do trato solitário), 
relacionando com o controle dos 
impulsos sensoriais. 
Têm uma diferença de importância clínica: as fibras 
do trato corticoespinhal são fundamentalmente 
cruzadas – já o trato corticonuclear tem grande 
número de fibras homolaterais. 
A maioria dos músculos da cabeça está 
representada no córtex motor dos dois lados. Essa 
bilateralidade é mais acentuada nos grupos 
musculares que não podem ser contraídos 
voluntariamente de um só lado – músculos da 
faringe, laringe, da parte superior da face 
(orbicular, frontal...), músculos que fecham a 
mandíbula, músculos motores do olho. Por isso, 
esses músculos não sofrem paralisia quando o 
trato corticonuclear é interrompido de um só lado 
(em uma das cápsulas internas por exemplo), como 
ocorre frequentemente nos acidentes vasculares 
cerebrais. 
 
 
 
Todas as vias seguintes são vias motoras 
indiretas! 
Os neurônios motores superiores que originam as 
vias motoras indiretas descem provenientes de 
vários núcleos do tronco encefálico em cinco tratos 
principais da medula espinhal e terminam nos 
neurônios do circuito local ou nos neurônios 
motores inferiores. 
TRATO RUBROESPINHAL 
Com o trato corticoespinhal lateral controla a 
motricidade voluntária dos músculos distais dos 
membros, músculos intrínsecos e extrínsecos da 
mão. Possui um número reduzido de fibras. 
Se origina no núcleo rubro do mesencéfalo, 
decussa e se reúne ao trato corticoespinhal no 
funículo lateral da medula. A principal aferência 
para o núcleo rubro é também a área motora 
primária (via córtico-rubroespinhal). 
É uma via indireta que perdeu a importância para a 
via corticoespinhal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATO TETOESPINHAL 
Origina-se no colículo superior e recebe fibras da 
retina e do córtex visual. Situa-se no funículo 
anterior dos segmentos mais altos da medula 
cervical, onde se encontram os neurônios motores 
responsáveis pelo movimento da cabeça. Pertence 
ao sistema anteromedial da medula. 
Está envolvido em reflexos visuomotores em que o 
corpo se orienta por estímulos visuais. 
TRATOS VESTIBULOESPINHAIS 
São dois: o medial e o lateral. 
Originados nos núcleos vestibulares do bulbo e 
levam aos neurônios motores os impulsos 
nervosos que são necessários à manutenção do 
equilíbrio a partir de informações que chegam a 
esses núcleos vindas da parte vestibular do 
ouvindo interno e do vestibulocerebelo. 
Mantém a cabeça e os olhos estáveis diante dos 
movimentos do corpo. 
Estão projetados para a medula lombar, ativando 
os músculos extensores das pernas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATO RETICULOESPINHAIS 
Promovem ligações de várias áreas da formação 
reticular com os neurônios motores da medula. 
Chegam informações de setores muito diversos do 
sistema nervoso central, como o cerebelo e o 
córtex pré-motor. 
Existem 2 tratos reticuloespinhais: 
® Trato reticuloespinhal pontino: aumenta os 
reflexos antigravitacionais da medula e 
facilita os extensores e a manutenção da 
postura ereta. 
® Trato reticuloespinhal bulbar: é o efeito 
oposto, libera os músculos 
antigravitacionais do controle reflexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os tratos reticuloespinhais são responsáveis por 
controlar movimentos voluntários e automáticos, a 
cargo dos músculos axiais e proximais dos 
membros. 
Pertencem ao sistema medial da medula. 
 
Determinam o grau adequado de contração desses 
músculos, colocando o corpo em uma postura 
básica (de partida), necessária para executar 
movimentos delicados pela musculatura distal dos 
membros. 
Ele promove um suporte postual básica pra 
execução de movimentos finos controlados pelas 
vias laterais – pois o trato corticoespinhal lateral é 
responsável por controlar essa musculatura. 
DIVISÃO FUNCIONAL DO CÉREBRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os impulsos sensitivos chegam principalmente à 
metade posterior de ambos os hemisférios 
cerebrais, em regiões atrás do sulco central. 
No córtex cerebral, as áreas sensitivas primárias 
recebem informações sensoriais que foram 
transmitidas por receptores sensitivos primários de 
regiões inferiores do encéfalo. 
As áreas de associação sensitiva geralmente estão 
próximas às áreas primárias – geralmente recebem 
aferências das áreas primárias e de outras regiões 
encefálicas. Essas áreas de associação sensitiva 
integram informações sensitivas para gerar 
padrões adequados de reconhecimento e 
percepção. 
A área somatossensitiva primária – somestésica 
primária - (são as áreas 1, 2 e 3) estão localizadas 
posteriormente ao sulco central de cada 
hemisfério no giro pós-central de cada lobo 
parietal. 
o Se estende do sulco cerebral lateral ao 
longo da face lateral do lobo parietal em 
direção a fissura longitudinal. Se projeta ao 
longo da face medial do lobo parietal. 
o Essa área somatossensitiva recebe 
impulsos de tato, pressão, vibração, 
prurido, cócegas, temperatura (frio e 
calor), dor e propriocepção – e está 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
envolvida na percepção destas sensações 
somáticas. 
® Área visual primária (área 17) está 
localizada na parte superior do lobo 
occipital, especialmente sua face medial 
está envolvida com a percepção visual. 
® Área auditiva primária (41 e 42) situada na 
parte superior do lobo temporal, próxima 
ao sulco cerebral, no giro temporal 
trasnverso anterior (giro de heschl). 
Chegam fibras da radiação auditiva que se 
originam no corpo geniculado medial. 
® Área gustativa primária (área43), está na 
base do giro pós-central, superior ao sulco 
cerebral lateral no córtex parietal. 
® Área olfatória primária (área 28), está 
situada na face do lobo temporal. 
ÁREAS MOTORAS 
As eficiências motoras do córtex cerebral se 
originam principalmente da parte anterior de cada 
hemisfério cerebral. Aas mais importantes são: 
o Área motora primária (área 4), está 
localizada no giro pré-central do lobo 
frontal. Cada região controla contrações 
voluntárias de músculos específicos ou de 
grupos musculares. O estímulo elétrico em 
qualquer ponto da área motora primária 
causa uma contração das fibras musculares 
esqueléticas específicas no lado oposto do 
corpo. Uma área cortical maior é dedicada 
pra os músculos envolvidos em 
movimentos complexos ou delicados. 
o A área da Broca (área 44 e 45) está no lobo 
frontal próxima ao sulco cerebral lateral. 
Falar e compreender a linguagem são 
atividades complexas que envolvem várias 
áreas sensitivas, associativas e motoras do 
córtex. Em 97% da população essa área 
está no hemisfério esquerdo. 
o Os impulsos nervosos originados na 
área da Broca passam para as 
regiões pré-motoras que controlam 
os músculos da laringe, faringe e da 
boca. Os impulsos da área pré-
motora resultam em contrações 
musculares específicas 
coordenadas. Simultaneamente os 
impulsos se propagam da área de 
Broca para a área motora primária. 
o Assim, os impulsos controlam os 
músculos ventilatórios para que 
possam regular o fluxo de ar pelas 
pregas vocais. As contrações 
coordenadas dos músculos 
relacionados a fala e a ventilação 
permitem que consigamos 
expressar os nossos pensamentos. 
Pessoas que sofrem um AVC na área 
da broca conseguem ter 
pensamentos coerentes, mas não 
conseguem formar palavras – afasia 
motora. 
 
ÁREAS ASSOCIATIVAS 
As áreas associativas do telencéfalo são formadas 
pro grandes regiões dos lobos occipitais, parietais 
e temporais e dos lobos frontais anteriormente as 
áreas motoras. As áreas associativas se conectam 
por tratos associativos e incluem estas: 
o Área de associação somatossensitiva (áreas 
5 e 7): posterior a área somatossensitiva 
primária e recebe aferências desta área. 
Permite que o indivíduo determine a forma 
e a textura de um objeto, determine a 
orientação de um objeto em relação ao 
outro. Outra função é o armazenamento de 
experiências sensitivas somáticas, 
permitindo que haja comparação de 
sensações atuais com experiências prévias. 
Reconhecer lápis apenas pelo toque. 
o Área de associação visual – áreas visuais 
secundárias - (áreas 18 e 19): estão no lobo 
occipital e recebe impulsos sensitivos da 
área visual primária e do tálamo. Relaciona 
experiências visuais presentes com 
anteriores e é fundamental para o 
reconhecimento e avaliação do que está 
sendo visto. Reconhecer objeto apenas 
com o olhar. 
o Área de associação facial (áreas 20, 21 e 37) 
no lobo temporal inferior, recebe impulsos 
da área de associação visual. Há o 
armazenamento de informações sobre 
expressões faciais e permite que haja o 
reconhecimento de pessoas pela face. Área 
mais dominante no hemisfério direito. 
o Área de associação auditiva – área auditiva 
secundária - (área 22), situada inferior e 
posteriormente à área auditiva primária no 
córtex temporal, permite que você 
reconheça um som específico. 
o O córtex orbitofrontal corresponde 
aproximadamente a área 11 na lateral do 
lobo frontal recebe impulsos sensitivos da 
área olfatória primária. Essa área permite 
diferenciar e identificar odores. Área 
gustativa secundária. 
o A área de Wernicke (área 22, 
possivelmente áreas 39 e 40), - área 
parietal posterior - uma grande região nos 
lobos temporal e parietal esquerdos, 
interpreta o significado da fala por meio do 
reconhecimento das palavras faladas. Está 
ativa quando o indivíduo transforma 
palavras em pensamentos. Regiões da 
Bronca e Wernicke no hemisfério esquerdo 
também contribuem com a comunicação 
verbal por meio de acrescimento de 
emoções como raiva ou alegria nas 
palavras. Pessoas que sofrem AVE na área 
de Wernicke conseguem falar, mas não 
conseguem ordenar palavras de forma 
coerente. 
o Área integradora comum (área 5, 7, 39 e 
40) delimitada pelas áreas de associação 
somatossensitiva, visual e auditiva. Recebe 
impulsos nervosos destas áreas e da área 
gustativa primária, área olfatória primária, 
do tálamo e de partes do tronco encefálico. 
Integra informações sensitivas das áreas de 
associação e impulsos de outros áreas – 
permite a formação de pensamentos 
baseados em uma série de aferências 
sensitivas. Após integrar as informações, 
transmite sinais para outras partes do 
encéfalo para que seja elaborada a reposta 
apropriada às informações sensitivas 
interpretadas. 
o Córtex pré-frontal (área frontal de 
associação) é uma grande região localizada 
na parte anterior do lobo frontal e é muito 
desenvolvida em humanos, corresponde a 
área 9, 19, 11 e 12. 
o Tem conexão com muitas áreas 
corticais: tálamo, hipotálamo, 
sistema límbico e cerebelo. 
o Está relacionado com várias 
funções: formação da 
personalidade, inteligência, 
capacidade de aprendizado 
complexo, lembrança de 
informações, iniciativa, juízo crítico, 
antevisão, raciocínio, consciência, 
intuição, humor, desenvolvimento 
de ideias abstratas, criatividade, 
etc.. 
o Área pré-motora (área 6) e área motora 
suplementar é uma área de associação 
motora que está anterior a área motor 
primária. Os neurônios dessa região fazem 
comunicação com o córtex motor primário, 
as áreas de associação sensitiva no lobo 
parietal e os núcleos da base e o tálamo. 
Essa área é responsável pelas atividades 
motoras adquiridas que sejam complexas 
ou sequenciais. Gera impulsos que causam 
contração de músculos ou grupos 
musculares específicos em uma sequência 
específica como quando o indivíduo 
escreve o seu nome. Serve também como 
um banco de registro para os movimentos. 
É menos excitável que a área motora 
primária. 
o Áreas dos campos oculares frontais (área 
8): do córtex frontal, controla movimento 
oculares voluntários de perseguição, por 
exemplo: ler uma frase. 
ÁREAS TERCIÁRIAS: ocupam o topo da 
hierarquia funcional do córtex cerebral. São 
supramodais – não se relacionam isoladamente 
com nenhuma modalidade sensorial. 
Recebem e integram informações sensoriais já 
elaboradas pelas áreas secundárias e são 
responsáveis pela elaboração das diversas 
estratégias comportamentais. 
As áreas terciárias são: 
o Córtex pré-frontal 
o Área parietal posterior: área de wernicke 
o Córtex insular anterior: tem região 
posterior e anterior. A região posterior é o 
isocórtex heterotípico granular, 
característico das áreas de projeção 
primárias – áreas gustativas e e sensoriais 
viscerais. Córtex insular anterior é o 
isocórtex homotípico, característico das 
áreas de associação. Está envolvido em 
empatia, conhecimento da própria 
fisionomia, sensação de nojo, percepção de 
emoções. 
o Áreas límbicas: compreendem as áreas do 
alocórtex (hipocampo, giro deteado, giro 
para-hipocampal), de mesocórtex (giro do 
cíngulo) e isocórtex (insula anterior) e a 
área pré-frontal orbitofrontal. Está 
relacionado com memória e emoções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HOMÚNCULO SENSITIVO 
As áreas específicas do córtex cerebral recebem 
influxos sensitivos somáticos de partes específicas 
do corpo. 
O homúnculo de Penfield mapeia o destino dos 
sinais sensitivos somáticos provenientes de partes 
diferentes do lado esquerdo do corpo na área 
somatossensorial do hemisfério cerebral direito. 
O hemisfério cerebral esquerdo possui uma área 
somatossensorial primária semelhante que recebe 
informações sensitivas originadas do lado direito. 
Algumas partes do corpo fornecem informações 
para regiões maiores na área somatossensorial. 
Outas partes são projetas para regiões corticais 
muito menores. 
Os tamanhos dessas regiões na área 
somatossensorial são proporcionais a quantidade 
de receptores sensitivos especializadosdentro da 
porção do corpo correspondente. 
 
 
CÓRTEX CEREBRAL 
É uma fina camada de substância cinzenta que 
reveste o centro branco medular do cérebro. 
É uma das partes mais importantes do sistema 
nervoso. 
Ao córtex chegam os impulsos provenientes de 
todas as vias de sensibilidade que nessa região se 
tornam conscientes e são interpretadas. – áreas de 
projeção esta relacionada a sensibilidade e 
motricidade. Área de assoaiação está ligada a 
processor mais complexos de armazenamento 
Do córtex saem os impulsos nervosos que iniciam 
e comandam os movimentos voluntários e que 
estão relacionados com os fenômenos psíquicos.

Continue navegando