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AULA 13

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SDE0012 - História da Psicologia
Aula 13: Evolução da Psicologia no Brasil
História da Psicologia
A Psicologia Científica
AULA 04: A Psicologia Científica
Objetivos desta aula:
Objetivo 1
Objetivo 2
História da Psicologia
AULA 13: Evolução da Psicologia no Brasil
Identificar as áreas de atuação profissional do psicólogo no Brasil.
Verificar a organização da ciência psicológica no Brasil.
No ano 2000, o Conselho Federal de Psicologia regulamentou o Título de Especialista. Esse título caracteriza-se pelo reconhecimento da prática profissional do psicólogo e pode ser obtido por meio de três modalidades: experiência comprovada, curso de especialização credenciado e concurso de provas e títulos.
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Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber:
Psicologia Clínica - Atua na área específica da saúde, colaborando para a compreensão dos processos intra e interpessoais, utilizando enfoque preventivo ou curativo, isoladamente ou em equipe multiprofissional em instituições formais e informais. Realiza pesquisa, diagnóstico, acompanhamento psicológico, e intervenção psicoterápica individual ou em grupo, através de diferentes abordagens teóricas.
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Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber:
Psicologia do Esporte - analisa as bases e efeitos psíquicos das ações esportivas, considerando por um lado a análise de processos psíquicos básicos (cognição, motivação, emoção) e, por outro, a realização de tarefas práticas do diagnóstico e da intervenção. Sua função consiste na descrição, explicação e no prognóstico de ações esportivas, com o fim de desenvolver e aplicar programas, cientificamente fundamentados, de intervenção, levando em consideração os princípios éticos.
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Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber:
Psicologia do Trânsito - Procede ao estudo no campo dos processos psicológicos , psicossociais e psicofísicos relacionados aos problemas de trânsito, elaborando e aplicando técnicas psicológicas, como exames psicotécnicos, para a determinação de aptidões motoras, físicas, sensoriais e outros métodos de verificação, para possibilitar a habilitação de candidatos à carteira de motorista e colaborar na elaboração e implantação de sistema de sinalização, prevenção de acidentes e educação de transito etc.
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Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber:
Psicologia Escolar/Educacional - Atua no âmbito da educação, nas instituições formais ou informais. Colabora para a compreensão e para a mudança do comportamento de educadores e educandos, no processo de ensino aprendizagem, nas relações interpessoais e nos processos intrapessoais, referindo-se sempre as dimensões política, econômica, social e cultural. Realiza pesquisa, diagnóstico e intervenção psicopedagógica individual ou em grupo. Participa também da elaboração de planos e políticas referentes ao Sistema Educacional, visando promover a qualidade, a valorização e a democratização do ensino.
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Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber:
Psicologia Organizacional - Atua individualmente ou em equipe multiprofissional, onde quer que se dêem as relações de trabalho nas organizações sociais formais ou informais, visando a aplicação do conhecimento da Psicologia para a compreensão, intervenção e desenvolvimento das relações e dos processos intra e interpessoais, intra e intergrupais e suas articulações com as dimensões política, econômica, social e cultural.
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Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber:
Psicologia Jurídica - Atua no âmbito da Justiça, nas instituições governamentais e não-governamentais, colaborando no planejamento e execução de políticas de Cidadania, direitos humanos e prevenção da violência. Para tanto, sua atuação é centrada na orientação do dado psicológico repassado não só para os juristas como também aos sujeitos que carecem de tal intervenção. Contribui para a formulação, revisões e interpretação das leis. Mesmo sendo uma área de atuação já bem delimitada o CFP, através do acompanhamento das atividades realizadas realiza constantes orientações aos profissionais.
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Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber:
Psicologia Hospitalar - melhor caracterizado como psicologia da saúde integra atualmente a equipe multiprofissional das instituições de saúde cumprindo diversas atribuições direcionadas para o atendimento aos usuários e também para a manutenção da saúde mental dos profissionais de tais instituições.
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Até o momento existem onze especialidades do campo do exercício profissional regulamentadas, a saber:
Psicologia Social - O psicólogo social é aquele que entende o sujeito desde uma perspectiva histórica considerando a permanente integração entre indivíduo e o social. Neste sentido operar como psicólogo social significa desenvolver um trabalho desde esta perspectiva de homem e da sociedade, possibilitando atuar em qualquer área da Psicologia.
Neuropsicologia - disciplina científica dentro da grande área de neurociências, ocupando-se com o estudo das relações entre funções cerebrais (preservadas ou alteradas), cognição e comportamento.
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Progressivamente novas áreas vão sendo incorporadas em função do desenvolvimento da ciência psicológica e das necessidades que se apresentam e da abertura de novas frentes de trabalho. Estas novas frentes de trabalho vão exigindo das instituições de educação superior o ajuste de seus currículos para atender a estas novas demandas, sempre em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Psicologia que vão sendo igualmente reformuladas em função dos mesmos motivos.
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Ao instituir essa política de reconhecimento da prática profissional, o CFP “espera fortalecer a institucionalização da Psicologia na sociedade brasileira, demarcando a profissão com suas áreas de atuação; exercer controle sobre os cursos de especialização profissional, no sentido de que efetivamente qualifiquem os profissionais; contribuir para que a especialização na área de Psicologia seja uma forma de aprimoramento profissional pelo desenvolvimento do saber”.
As atribuições detalhadas de cada uma destas áreas de atuação podem ser encontradas no documento: Atribuições profissional do Psicólogo no Brasil.
http://www.pol.org.br/pol/export/sites/default/pol/legislacao/legislacaoDocumentos/atr_prof_psicologo.pdf
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Isso significa que novas áreas não possam ser desenvolvidas? Não! Em hipótese alguma, mas significa sim que estas áreas já são reconhecidas como sendo áreas de atuação legítimas do psicólogo e com o respaldo científico para a sua atuação. Outras áreas, para serem também reconhecidas, precisam passar por todo o processo de pesquisa para o desenvolvimento do conhecimento específico para tal e para a validação das teorias e aplicações encontradas.
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A área de pesquisa, na qual se desenvolvem tais conhecimentos criando assim novas frentes de trabalho para o psicólogo tem inúmeros procedimentos que podem ser utilizados
na produção do conhecimento.
Todas as ciências exigem provas empíricas baseadas na realização de cuidadosas observações e experimentos; isso faz com que o conhecimento científico se diferencie do senso comum. A fim de coletar dados sistemáticos e objetivamente, os psicólogos utilizam diversos métodos de pesquisa, entre eles a observação natural, os estudos de caso, os levantamentos, as pesquisas correlacionais e experimentais.
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A observação natural envolve o estudo do comportamento humano ou animal em seu próprio contexto. A vantagem básica é a de que este comportamento observado em seu meio natural é mais espontâneo e variado do que aquele observado em laboratório. Algumas situações são também extremamente difíceis de serem simuladas em laboratórios (em especial por longos períodos de tempo) e a observação natural fornece uma boa alternativa prática para a exploração destes temas.
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Entretanto, a observação natural também tem seus inconvenientes:
o comportamento tem que ser aceito na medida em que acontece, sem a possibilidade de ser interrompido em um determinado momento.
apenas descrever os comportamentos não é ciência. Os cientistas devem também mensurar o comportamento sistematicamente.
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a observação pode ter a influência do viés do observador; visto que, com frequência distorcemos o que vimos em função de características de nossa memória. Para evitar este efeito, normalmente se utiliza gravações em vídeo que podem ser avaliadas por outros observadores ou então equipes de observadores trabalhando simultaneamente.
a situação natural é um evento único, não sendo passível de observação como nos laboratórios, assim esta razão opta-se por não fazer afirmações gerais com base unicamente em estudos naturalistas.
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Apesar destas desvantagens, a observação natural oferece novas ideias e sugere novas teorias, as quais podem ser então sistematicamente estudadas.
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O estudo de caso envolve uma descrição detalhada de uma única pessoa através de uma variedade de métodos de coleta de dados (observação natural, entrevistas, testes psicológicos etc) que proporcionam uma descrição detalhada e profunda do indivíduo.
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O viés do observador apresenta aqui também uma grande desvantagem; além disso, em função da singularidade do caso não podem ser retiradas conclusões gerais a partir destes estudos, ficando então limitado em suas conclusões.
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Os levantamentos compensam, até certo ponto, as deficiências da observação natural e dos estudos de caso. Na pesquisa de levantamento, perguntas predeterminadas são feitas por meio de entrevistas pessoais ou questionários a um grupo de pessoas cuidadosamente selecionado.
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Os levantamentos geram um grande número de informações a um custo relativamente baixo. Suas perguntas devem ser claras e não conter ambiguidades, os participantes da pesquisa devem ser selecionados com cuidado e precisam estar motivados para responder ao levantamento de modo sério e meticuloso.
Observações naturais, estudos de caso e levantamentos fornecem uma série de dados brutos que descrevem comportamentos, crenças, opiniões e atitudes. Entretanto não são eficazes para prever, explicar ou determinar as causas do comportamento. Para tais propósitos, existem ferramentas mais poderosas.
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A pesquisa correlacional envolve o estudo da ligação entre dois ou mais fenômenos. Correlação significa que dois fenômenos parecem estar ligados entre si; quando um deles varia o outro varia também. Entretanto, encontrar uma correlação entre dois ou mais fatores não significa estabelecer uma relação de causa e efeito. Apesar desta limitação a pesquisa correlacional normalmente lança luzes importantes sobre fenômenos psicológicos, permitindo fazer algum tipo de previsão. Entretanto, a fim de explicar as causas dos fenômenos psicológicos, a maioria dos estudos utiliza a pesquisa experimental.
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A pesquisa experimental é utilizada a fim de se chegar a relações de causa-e-efeito entre determinados no qual um fator pode ser estudado enquanto os outros permanecem constantes. O fator cujos efeitos estão sendo estudados é chamado de variável independente, porque o pesquisador está livre para manipulá-lo à vontade. O outro fator (ou fatores) é chamado variável dependente. Normalmente um experimento inclui tanto um grupo experimental de participantes quanto um grupo controle, para fins de comparação.
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Em geral, uma pessoa neutra registra os dados e avalia os resultados, para que o viés do pesquisador não distorça as descobertas. O controle rigoroso das variáveis oferece aos pesquisadores a oportunidade de tirar conclusões sobre relações de causa e efeito. Entretanto, a artificialidade do ambiente de laboratório pode influenciar o comportamento dos participantes da pesquisa e variáveis inesperadas e incontroláveis podem confundir os resultados.
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Estes diversos tipos de pesquisa são responsáveis pela produção de conhecimento na ciência psicológica que se traduzem, após sua validação em práticas profissionais adotadas pelos psicólogos em suas áreas de trabalho.
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