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Educação Ambiental - Resumo

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL – RESUMO
S2: Educação Ambiental: possibilidades e limitações
Educação ambiental:
- Não é apenas uma “forma” de educação ou uma “ferramenta” para resolver problemas;
- Dinâmicas sociais que promovem a abordagem colaborativa e crítica das realidades socioambientais e uma compreensão autônoma dos problemas e das soluções possíveis; 
- Associada a um processo constante de reflexão crítica num espaço sem entraves;
- Não restritiva à perspectiva do desenvolvimento sustentável;
- Projeto de melhora da relação de cada um com o mundo;
- Contribui para o desenvolvimento de sociedades responsáveis;
- Estimula o debate junto aos atores da área da educação (especificamente atores da educação ambiental) e o reconhecimento da diversidade dos modos de apreender;
· Meio ambiente –natureza (para apreciar, para respeitar, para preservar).
- Reconstrução do sentimento de pertencimento à natureza;
- Exploração de vínculos existentes entre identidade, cultura e natureza, e entender que pela natureza reencontramos parte de nossa própria identidade humana e de ser vivo;
- Reconhecimento de vínculos existentes entre a diversidade biológica e a cultural e valorizar essa diversidade “biocultural”.
· Meio ambiente – recurso (para gerir, para repartir). 
- Não há vida sem os ciclos de recursos de matéria e energia;
- Educação ambiental voltada para a conservação, consumo responsável e solidariedade;
- “Gestão” de nossas próprias condutas individuais/coletivas respeitando aos recursos vitais extraídos deste meio.
Desenvolvimento pessoal e social divido em três esferas interligadas: interações consigo mesmo (construção da identidade); interações com os outros (construção das relações com outras pessoas) e interações com o meio de vida compartilhado (lugar da educação ecológica e econômica)
· O meio ambiente – problema (para prevenir, para resolver).
- Desenv. habilidades de investigação crítica da realidade e de diagnóstico de problemas;
 - Entender que problemas ambientais estão associados a questões socioambientais ligadas a jogos de interesse e de poder, e a escolhas de valores;
- Estímulo à resolução de problemas reais e a concretização de projetos de prevenção.
· O meio ambiente - sistema (para compreender, para decidir melhor). 
- Pensamento sistêmico: compreender as diversas realidades ambientais e de inputs necessários a uma tomada de decisão; 
- Respeito de toda a diversidade, riqueza e complexidade de seu próprio meio ambiente;
- Reconhecer vínculos os diversos tipos de vínculos;
· O meio ambiente - lugar em que se vive (para conhecer, para aprimorar)
- Ambiente da vida cotidiana: explorar e redescobrir o lugar em que se vive;
- Podem surgir projetos de aprimoramento;
- Desenvolver um sentimento de pertencer e a favorecer o enraizamento;
· O meio ambiente - biosfera (onde viver junto e a longo prazo)
- Considerar a interdependência das realidades socioambientais em nível mundial;
- Lugar da solidariedade internacional que nos leva a refletir mais profundamente sobre os modos de desenvolvimento das sociedades humanas; 
· O meio ambiente - projeto comunitário (em que se empenhar ativamente). 
- Lugar de cooperação e parceria para realizar as mudanças no seio de coletividade;
- É importante que se aprenda a viver e a trabalhar em conjunto;
- Abordagem colaborativa favorece a melhor compreensão e a intervenção mais eficaz;
· Outras representações – território entre os povos indígenas, paisagem 
- Relação com o meio ambiente é eminentemente contextual e culturalmente determinada. 
- Dar uma dimensão de pesquisa e reflexão na prática para desenvolver um “patrimônio pedagógico” com rica diversidade de proposições teóricas, modelos e estratégias;
- Há uma pluralidade de correntes de pensamento e de prática na educação ambiental;
A proposição do desenvolvimento sustentável é pertinente sob certos aspectos e em determinados contextos, como quando se torna a chave a um diálogo entre os atores das áreas da economia, da política e do meio ambiente. 
A relação com o mundo não pode ficar limitada a uma dinâmica de “gestão de recursos”; as atividades humanas não podem ser interpretadas unicamente dentro do quadro de referência do “desenvolvimento”.
- Inevitável redefinir o conceito de desenvolvimento sustentável, pois não seria um fim definido, mas um caminho para atingi-lo, cabendo a cada um traçá-lo.
S7: Manual de metodologias participativas para o desenvolvimento comunitário: cap. “ferramentas para o trabalho socioambiental”
Oficinas: forma de produção coletiva do conhecimento, todos aprendem e a ensinam de forma diferenciada. É dividida em três momentos: 
 a) preparação partindo da prática social dos/as participantes; 
 b) realização do evento para o trabalho coletivo;
 c) volta à prática social com os novos dados recolhidos. 
Audiovisuais (filmes, powerpoints, transparências): permitem observar situações ocorridas em lugares e fatos diferente
Conversação dirigida ou discussão: técnica para orientação para que os participantes possam realizar um trabalho intelectual e cooperativo na busca do problema apresentado. 
Debates: desenvolve a habilidade mental, espírito de combatividade, autoconfiança, argumentação lógica e capacitar os participantes a observação de argumentação. Utilizada em temas polêmicos que geram posições diferentes. 
Desenho, colagem, pintura e outras artes: fixa os conhecimentos adquiridos, desenvolve a imaginação, sensibilidade, criatividade e capacidade de observação. 
Estudo do meio: proporciona os meios (ver, ouvir, tatear, cheirar, sentir, perceber) para conhecer conjuntos mais significativos da natureza/comunidade, levando a pensar sobre o que a percepção sensitiva informou e promover reflexões como participantes.
Exposição: apresentar um problema ou uma solução encontrada para esse problema. 
Jogos e brincadeiras: favorece aprendizagem de modo informal e desenvolver a sociabilidade e a articulação com os vários membros do grupo.
Dinâmicas de grupo: estimula a interiorização pessoal, levando o indivíduo a reconhecer suas limitações, deficiências e hábitos - trabalho em equipe ou a busca de um consenso onde participantes podem crescer dentro do grupo.
Biomapa comunitário: contribui para o mapeamento e conhecimento de aspectos importantes da realidade local, possibilita a ampliação da noção do espaço e reflitam sobre questões de planejamento urbano, organização comunitária, equidade social, saúde, bem-estar e qualidade de vida no local onde vivem/estudam/trabalham.
· Propostas de atividades 
Oficina de Futuro: tem como objetivo sensibilizar e envolver a população em processos de resolução de problemas e tomada de decisões. É um espaço para debates de sonhos, problemas e ações conjuntas. Dividida em: 
· Árvore dos Sonhos: pessoas escrevem seus sonhos de futuro em papéis em forma de folhas que penduradas nos galhos de uma árvore gigante;
· Muro das Lamentações: os participantes expressam tudo aquilo que não gostam, que os incomoda ou atrapalha sua qualidade de vida e, assim, é construído o Muro;
· História do Pedaço: recuperação da memória da comunidade (fontes: pessoas mais antigas do bairro, associações, escolas, igrejas). Procura entender os problemas existentes e identifica suas origens para possíveis soluções próximas da situação ideal desejada, estabelecendo uma agenda de compromissos. 
· Oficinas: trabalho com os grupos apontam quais os temas mais relevantes para cada comunidade e as condições que cada grupo tem para enfrentá-los. 
Quase todos os grupos têm em comum a dificuldade de conseguir informações suficientes para planejar uma atividade determinada e para desenvolver e aprimorar as habilidades que o grupo detém. Assim, para a implementação do plano de ações é preciso capacitação específica. 
S10: Relação ser humano-meio ambiente em uma reserva extrativista: autoreflexões para a educação ambiental
- Relação ser humano-meio ambiente é tão antiga quanto a própria história evolutiva da espécie = indissociabilidade entre ambos;
- Revoluções Industriais: aumento da capacidadede transformação da natureza;
- Movimento ambientalista: nasce na base das lutas sociais por maior equidade, justiça de gênero e paz;
- Questão ambiental contemporânea surge a partir da reinvindicação de transformação da relação dos ser humano x natureza e ser humano x ser humano = educação ambiental;
- Polissemia do termo “meio ambiente” e multiplicidade de perspectivas educacionais;
- O objetivo principal de uma Educação Ambiental naturalista é “reconstruir uma ligação com a natureza”, já o de uma abordagem conservacionista seria “adotar comportamento de conservação” e “desenvolver habilidades relativas à gestão ambiental”;
- A intenção educativa da Educação Ambiental depende de seu pano de fundo epistemológico e sócio-histórico;
 A abordagem genérica é subentendida como uma sociedade ocidental contemporânea e seu sistema econômico como moderador de sua relação ambiental. Contudo, a humanidade não é um bloco monolítico de modos de vida, e as ciências ambientais reconhecem o valor de se atentar às especificidades de cada grupo social;
O Brasil abriga diversos povos e comunidades tradicionais: seus modos de vida figuram nas esferas da política, gestão e educação ambiental com destaques a suas relações com o meio que os cerca e os saberes acumulados historicamente na íntima relação com o meio natural. 
- Objetivo do material: melhor compreender a relação dos moradores da Reserva Extrativista do Lago do Cuniã com seu meio ambiente e tecer reflexões sobre/para/com a Educação Ambiental brasileira, envolvendo questões muitas vezes negligenciadas;
- Reserva extrativista: categoria de UCN, sendo parte dos instrumentos da política ambiental nacional, surgindo pelo seu direito de permanência e usufruto do território;
- As repostas demonstram que os moradores estão atentos às questões ambientais locais e consideram que os comunitários têm uma boa relação com seu meio circundante;
- Preocupação resíduos sólidos pois a “sujeira” incomoda a percepção do meio;
- Elemento de reflexão em uma comunidade que não possui assistência estatal nesse quesito e preocupa-se com conservação ambiental (é comum a prática de queima do lixo)
- Práticas consideradas “ecologicamente corretas” nas populações tradicionais poderiam clarear decorrências de comunicações acerca da temática ambiental que partem do modo de vida urbano hegemônico para pautar possíveis consequências ambientais;
- Apreço a dimensão estética do local: revela a potência da ação da paisagem na existência humana - deve ser considerada na compreensão e lutar pela possibilidade de conservação dos modos de vida das populações tradicionais amazônicas;
- Aspecto vital do meio ambiente, em relação direta com a saúde das pessoas;
Antes de ser um recurso ou algo a ser preservado sob interesses econômicos, é elemento constitutivo da existência humana e de outras formas de vida.
- A fala sobre a realidade não pode ser confundida com a realidade em si.
Entrevistas e questionários não podem ser tomados como a representação objetiva da realidade.
- A expressão “meio ambiente” é carregada de historicidade: povos tradicionais pouco tinham uso de uma expressão equivalente, uma vez que não concebem algo externo a eles que seria o meio ambiente;
- A abordagem ambiental predominante nas escolas brasileiras é pragmática, remetendo muito fortemente a orientações comportamentais como “fechar a torneira ao escovar os dentes”, e “não jogar o lixo no chão”.
- Educação Ambiental manter-se aberta a estudos de diferentes origens que poderão contribuir para resoluções mais próximas da realidade sobre o que se está estudando;
- Educação Ambiental pode aprender com os povos tradicionais, de seu “estranhamento” com a tão naturalizada “questão ambiental”, mas exige da arte e da cultura popular para ser compreendida de modo verdadeiramente visceral com a existência humana;
- Para moradores da Reserva Extrativista do Lago do Cuniã, o meio ambiente é tudo;
- O desafio da Educação Ambiental é lançado aos docentes e a toda a estrutura e sistema burocrático educacional brasileiro de lidar com o respeito e valorização da diversidade; 
- Ser humano se afastou da sua essência e traçou uma realidade paralela ao meio ambiente;
- Educação ambiental como possibilidade de se resgatar essa essência, pensando tanto na relação do homem com a natureza, como na relação entre os homens.
S11: Educação ambiental: que critérios adotar para avaliar a adequação pedagógica de seus projetos?
- Professores têm dedicado às questões ambientais, mesmo que de forma incipiente;
- Pós Conferência de Estocolmo: nações começaram a estruturar seus órgãos ambientais e estabelecer suas legislações, visando o controle da poluição ambiental;
 - Final anos 70: noções sobre a importância dos recursos naturais e os prejuízos causados pela poluição foram introduzidas nos livros didáticos; 
- Educação ambiental deve gerar propostas adequadas, baseadas em valores e condutas sociais ambientalmente favoráveis para um mundo em rápida evolução; 
· Visam a compreensão cognitiva das interações entre os seres humanos e seu meio
· Comportamentos são mais guiados mais pelas nossas emoções do que por conhecimentos
· Aquisição de conhecimentos + envolvimento emocional + compromisso = soluções
· Mudanças de atitudes acompanhadas de mudanças de hábitos/comportamentos
· Preocupação com o estabelecimento de novos hábitos
- Atitude, hábito e/ou comportamento têm significados diferentes
· Atitude: tendência a querer atuar de uma forma determinada diante de um tipo de situação
- Bases: cognitivo (como o objeto da atitude é percebido), afetivo (afeição ou aversão em relação ao objeto da atitude) e comportamental (tendência comportamental em relação ao objeto da atitude).
· Comportamento: atuação concreta, expresso por hábitos e costumes que muitas vezes dificultam ações mais positivas frente a diversos problemas ambientais. 
· Mudanças de comportamento são mais facilmente reconhecidas (mais evidentes e observáveis) e mudanças de atitudes não podem ser avaliadas diretamente, 
- Mayer (1998): problemas ambientais são causados por uma falta de “conhecimentos” e a solução reside na “informação”;
- Avaliação de atividades de educação ambiental devido à sua complexidade;
· Resultados de um processo educativo advém de uma ação prolongada, e o tempo dedicado ao ensino não coincide necessariamente com o tempo de aprendizagem
· Importância do desenvolvimento de instrumentos adequados de avaliação
· Avaliação precisa ser contínua em todas as fases do desenvolvimento das atividades
· Deve ser democrática (a serviço dos usuários e da comunidade), processual (realizar-se durante todo o processo), participativa (dê voz aos participantes) e ser em equipe (pluralidade de enfoques e maior garantia de rigor);
- Desenvolver Educação Ambiental na escola: 
· Problemas ambientais, suas origens e formas de solução/prevenção articulados com os conteúdos e práticas escolares cotidianas
· Participação dos alunos no conhecimento dos problemas ambientais
· Participação de pais, alunos na decisão sobre as medidas, a fim de expressarem suas próprias prioridades e elas sejam levadas em conta;
· Outorgar na avaliação dos avanços e os alcances das ações o valor aos esforços realizados 
- Mayer (1989): indicadores de qualidade de qualquer projeto de Educação Ambiental:
i) mudança de valores, atitudes, hábitos e crenças dos alunos;
ii) estratégia educacional do projeto sob o ponto de vista cognitivo;
iii) estratégia educacional do projeto do ponto de vista afetivo – interações;
- Níveis de avaliação em Educação Ambiental: 
i) alunos: considerar mudanças de atitude e de manifestações da capacidade de analisar os problemas, tomar decisões e intervir no meio ambiente;
ii) professores: reconhecer competências como a capacidade de elaborar, concluir e participar de um projeto interdisciplinar; capacidade de integrar os objetivos da EA nas diferentes disciplinas; capacidade de apreciar e responder às necessidades da comunidade e capacidade de introduzir uma dimensão mais global da EA. 
iii)projeto: avaliar objetivos, recursos previstos, formas de relação entre os próprios alunos e entre alunos e professores, metodologia e o sistema de avaliação. 
· Principal dificuldade: definir os seus objetivos, pois devem ser precisos e claros.

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