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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO ENFERMAGEM JOÃO PEDRO DE OLIVIERA - 6º PERÍODO FASES CIRÚRGICAS E SEUS INSTRUMENTAIS Ribeirão Preto – SP 2022 JOÃO PEDRO DE OLIVIERA - 6º PERÍODO FASES CIRÚRGICAS E SEUS INSTRUMENTAIS Trabalho entregue para obtenção de parte da nota da Disciplina de Enfermagem Cirúrgica do curso de Enfermagem. Ribeirão Preto – SP 2022 1 1. FASES CIRÚRGICAS E SEUS INSTRUMENTISTAS Primeiramente, tem-se os tempos cirúrgicos como procedimentos necessários para a realização cirúrgica, visando o devido processo e etapas desde seu início ao fim, podendo ser dividida em quatro tempos (diérese, hemostasia, exérese e síntese). Assim, na realização operatória é necessário o instrumental operatório, sendo este o materiais utilizados em exames, tratamentos, curativos e intervenções pertencentes às cirurgias, de modo geral são utensílios metálicos estéreis (ou passíveis de descarte imediato), logo, o seu processamento e utilização devem ser meticulosas e com devida preparação. Divide-se em fases, tais como: − DIÉRESE: compreende a fase de abertura dos tecidos do corpo e sistemas associados. Ocorre por meio de processos distintos com finalidades similares, como: I- incisões, abertura da cavidade a ser operada; II- secção, dividir os tecidos e órgãos; III- punção, drenagem de líquidos ou coletagem de fragmentos; IV- dilatação, aumento da estrutura anatômica; V- serração, corte com intenção de retirada; VI- divulsão, afastamento dos órgãos e planos anatômicos sem a necessidade de secção; VII- curetagem, retirada de tecido ou matéria orgânica da superfície do órgão ou plano anatômico. Neste processo utiliza-se como instrumental: bisturi manual ou elétrico, rugina, costótomo, osteótomo, serra e gioiva (SOUZA; COUTINHO, 2014). − HEMOSTASIA: compreende na etapa de conter e estancar sangramentos, a fim de evitar perdas, podendo ocorrer de diferentes formas: I- pinçamento; II- cauterização; III- suturas; IV- tamponamento; V- grampeamento; VI- garroteamento; VII- oclusão; VIII- parada mediante a hipotermia; IX- ação farmacológica; X- pressão manual. Ademais, a devida ocorrência dos tais processos acima citados propõe uma recuperação acelerada mediante as condições fisiológicas do paciente. Para isto, utiliza-se como instrumental: pinças (nas suas mais diversas variações), compressas, maquinações de circulação extracorpórea, cola biológica, cera óssea, antifibrinolíticos/ coagulantes/ vasoconstritores, gel hemostático, processo de ligaduras (SOUZA; COUTINHO, 2014). − EXÉRESE: compreende o ato cirúrgico em si nos seus mais diversos objetivos, podendo durar tempos indeterminados, sendo seus materiais os mais diversos: pinças, afastados, agulhas, tesouras, bisturis, etc (SOUZA; COUTINHO, 2014). − SÍNTESE: compreende o momento de finalização cirúrgica, ocorrendo a aproximação dos tecidos e órgãos mantendo-se o mais fisiológico possível, realizando posteriormente a suturas e se necessário curativo imediato. Instrumental usado: porta-agulhas, pinças, grampos, agulhas e fio cirúrgico (SOUZA; COUTINHO, 2014). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2 SOUZA, Emyle Brito; COUTINHO, Itágores Hoffman I Lopes Sousa. Manual Básico de Metodização Cirúrgica. Palmas: Eduft, 2014. 143p. disponível em: http://repositorio.uft.edu.br/handle/11612/1424. Acesso em: 16 de set. 2022. SANAR. Tempos cirúrgicos ou operatórios. [s.d.; s.n.] Disponível em: https://www.sanarsaude.com/portal/concursos/artigos-noticias/tempos-cirurgicos-ou-operatori os. Acesso em: 16 set. 2022.
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