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1
CENTRO UNIVERSITÁRIO ITÁLO BRASILEIRO
O POVO INDÍGENA BRASILEIRO E A PROPRIEDADE
THE BRAZILIAN INDIGENOUS PEOPLE AND PROPERTY 
Autores: Davi de Jesus Silva
Elaine da Silva Gomes 
Francisco Venusio Alves de Sousa
 Thais Coelho Cardoso
Orientadores: Prof. Dr. Marco Aurélio Pagnella (Direito Constitucional)
Prof. Flávio Griggi (Direito da Propriedade)
Resumo: Os conflitos por terras indígenas, bem como o direito a utilização das terras as quais esses povos historicamente vivem é um tema bastante recorrente na literatura, é essencial fazer uma relação entre as terras demarcadas e a questão da propriedade das terras, suas garantias legais, problemas sociais e formas de utilização. O presente estudo visa analisar o direito à propriedade e a moradia dos povos indígenas, para isso irá abordar a evolução histórica dos reconhecimentos jurídicos relacionados aos povos indígenas e a manutenção do direito sobre suas terras, além de uma visão da demarcação, posse e utilização de terras. O objetivo geral deste estudo é compreender o que são as terras indígenas e como elas são compreendidas no que diz respeito à propriedade. Como objetivos específicos o estudo visa compreender o que são as terras indígenas; analisar como ocorrem os principais conflitos acerca da utilização dessas terras; abordar como são organizadas essas terras. O estudo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica, analisando o que já foi abordado na literatura. Com o estudo foi possível identificar as diferentes legislações e a importância da intervenção do estado para a garantia da adequada utilização. 
Palavras chave: territórios indígenas; propriedade; demarcação de terra. 
INTRODUÇÃO 
O Brasil é um país com extensões continentais, por esse motivo, existem diversas características dos povos que nele vivem que vão se modificando ao longo do tempo e do território, porém, é essencial que aspectos culturais, questões relacionadas a reparações históricas, bem como ter os direitos assegurados seja algo essencial, e essa realidade também molda aspetos do direito à propriedade e a manutenção das terras indígenas. 
A manutenção das terras indígenas no Brasil é um problema a longo prazo, que se altera e tem uma visibilidade diferente de acordo com as premissas do governo vigente, e que apesar de ter diversos aspectos legais acerca da sua demarcação, há uma lacuna que abre precedentes para que essas terras sejam exploradas de forma inadequada, não apenas prejudicando o meio ambiente, mas também dissolvendo a cultura e os direitos dos povos originários. 
É importante destacar o conceito de Terra Indígena para melhor compreensão do tema, a falta de tal demarcação acaba impactando na visão de propriedade dessas terras, retirando os direitos ao cuidado, muitas vezes a moradia digna, em decorrência da vulnerabilidade que esses povos se mantêm, fazendo com que as terras sejam constantemente invadidas, griladas e os povos indígenas acabam perdendo seu direito à moradia e colocados em estado de vulnerabilidade, em detrimento dos interesses econômicos existentes em muitas terras. 
Tendo essas questões abordadas, o presente estudo visa analisar o direito à propriedade e a moradia dos povos indígenas, para isso irá abordar a evolução histórica dos reconhecimentos jurídicos relacionados aos povos indígenas e a manutenção do direito sobre suas terras, além de uma visão da demarcação, posse e utilização de terras. 
O objetivo geral deste estudo é compreender o que são as terras indígenas e como elas são compreendidas no que diz respeito à propriedade. Como objetivos específicos o estudo visa compreender o que são as terras indígenas; analisar como ocorrem os principais conflitos acerca da utilização dessas terras; abordar como são organizadas essas terras.
Para que o estudo seja realizado serão abordados documentos como a legislação interna no que rege às demarcações de terras indígenas, além de ser feita uma abordagem sobre o posicionamento governamental e de órgãos internacionais denominados guardiões das normas jurídicas pertinentes ao tema.
O estudo se justifica pela pertinência do tema tendo em vista que os conflitos por propriedades indígenas embora sejam históricos tiveram um aumento significativo nos últimos anos em decorrência das políticas públicas aplicadas na atualidade, fazendo com que seja necessária uma análise urgente do Estado para que as terras, que em sua maioria são áreas de proteção ambiental, sejam efetivamente demarcadas, proporcionando segurança, e a possibilidade de conforto mínimo, manutenção da cultura e utilização adequada das terras. 
Esse é um estudo qualitativo, descritivo, que ocorrerá por meio de um levantamento bibliográfico e um estudo de caso. A pesquisa bibliográfica é relevante para ampliar a compreensão a respeito da problemática em questão e, com isso, conhecer o referencial teórico sobre o assunto pesquisado. 
Cervo e Bervian (2002, p.65), afirmam que a pesquisa bibliográfica procura explicar um problema a partir das referências teóricas publicadas em documentos. Busca conhecer e analisar as contribuições culturais e cientificas do passado existente sobre um determinado assunto, tema ou problema. Este tipo de pesquisa é o meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema. 
O INDÍGENA NO BRASIL E SEUS DIREITOS SOBRE TERRA
De acordo com Santilli (2000) os problemas relacionados às terras indígenas vão muito além das questões atuais, tendo em vista que há uma relação direta com a forma a qual o país foi colonizado, os impactos e forma de utilização das terras, a expulsão e morte dos povos originários, que fazem com que seja essencial gerar uma reparação histórica, garantindo o direito à moradia, cultura e utilização adequada das terras. 
Quando os povos europeus chegaram às terras brasileiras em 1500 os europeus através de suas expedições marítimas, se depararam com diversas populações, que hoje são denominadas como povos originários, esses povos já viviam com diferentes culturas e línguas. 
A vinda dos europeus para os indígenas representou uma verdadeira catástrofe, pois quando os indígenas perceberam a intenção deles em se estabelecerem aqui, notaram a ameaça em relação a suas terras, tradições e costumes. Diversas tribos resistiram, de forma física e moral, a várias formas de sujeição para se protegerem, opondo-se às agressões e a recusa ao trabalho compulsório, escravidão, realizando fugas individuais ou em massa. (DIACON, 2002)
Santilli (2000) aborda que naquela época não havia um Estado regulador, os países não eram divididos da forma com que conhecemos hoje, sequer havia organismos internacionais autônomos para aplicação de normas referentes a direitos humanos. O reconhecimento dos direitos indígenas sobre suas terras teve origem ainda no século XVII, quando a Coroa Portuguesa havia editado documentos jurídicos que buscavam coibir o processo de colonização trazendo resguardo aos direitos territoriais indígenas. 
Ficou conhecido o primeiro documento como Alvará Régio, publicado no ano de 1680, pelo ordenamento jurídico do Estado Português. Em seguida, houve a publicação da Lei de 06 de junho 1755, editada pelo Marquês de Pombal, conhecida como Diretório dos índios. Ambos os documentos jurídicos reconheceram o caráter originário e imprescritível dos direitos indígenas sobre suas terras, surgindo assim o que o Direito Brasileiro dos Séculos XIX e XX denominou de instituto do 4 indigenato, sendo posteriormente consagrado pelo Estatuto do Índio, em 1973 e em seguida no artigo 231 da Constituição Federal de 1988. 
Fitzpatrick (2006) descreve que os processos de demarcação no Brasil sofreram grandes alterações ao longo do tempo, principalmente após a aprovação do Estatuto do Índio. Foram ocasionados através das seguintes publicações do Poder Executivo: Decreto nº 76.999, em 08 de janeiro de 1976; Decreto nº 88.118, em 23 de fevereiro de 1983; Decreto nº 94.945 em 23 de setembro de 1987;Decreto nº 22, de 04 de fevereiro de 1991. 
Ficou instituído o Decreto nº 1.775, publicado em 08 de janeiro de 1996, documento este usado até os dias atuais. Neste sentido, verificou-se que o Decreto nº 1775/96, de Portaria nº 14/96, que versa sobre o procedimento administrativo de demarcação de terras indígenas, introduziu nos processos de demarcação o princípio do contraditório judicial e a necessidade da participação indígena. 
Entre a conclusão dos trabalhos de identificação de terra indígena, através de portaria expedida pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), e a expedição da portaria declaratória dos limites oficiais das terras, abria-se prazo para que proprietários (terceiros) ou órgãos públicos apresentassem contestações e, em seguida, a FUNAI apresentasse sua impugnação para que depois o Ministro da Justiça decidisse a respeito.
Neste período, todos os processos demarcatórios que estavam pendentes de decisão, e não haviam sido registrados em cartório, foram submetidos aos aspectos administrativo, inclusive algumas das terras que já haviam sido demarcadas, mas ainda não registradas. Cerca de 150 demarcações foram simultaneamente submetidas ao contraditório judicial por terceiros interessados. Período este que ficou marcado por tensões, críticas à mudança no sistema administrativo de demarcação e de ameaças de invasões às terras indígenas. Logo em seguida, as contestações foram rejeitadas quase em sua totalidade, e assim, foi expedido um número significativo de portarias declaratórias e de decretos de homologação. A maioria dos processos em curso tiveram prosseguimento que resultou na conclusão de vários deles e um avanço significativo na contagem oficial das terras demarcadas até aquele momento (SANTILLI, MÁRCIO, POVOS INDÍGENAS DO BRASIL, 2000, p.163).
De acordo com Baines (1997) embora tenham havido alguns avanços após 1990, eles não se deram de forma linear, mas ocorreram de forma expressiva em relação à história das demarcações. 
Souza (2007) constatou-se que as demarcações seguem em um ritmo lento, até os dias atuais. Neste sentido, a Constituição Federal da República de 1988 recepcionou, à luz de tratados, acordos, pactos e convenções internacionais, objetos jurídicos e legais garantidores dos direitos humanos, e, em específico, quanto aos direitos dos povos indígenas, reconhecendo-se, sobretudo, seu direito de propriedade coletiva e posse exclusiva de seus territórios, seu usufruto, além do respeito às suas organizações sociais, seus costumes, línguas, crenças e tradições. 
CONFLITOS DE TERRA SÃO ENDÊMICOS
Diacon (2002) relata que os problemas com as terras indígenas ocorrem a muito tempo, e vão muito além das questões atuais, pois muitos conflitos envolvem a terra e seu uso. Os terrenos fora do mercado imobiliário são particularmente cobiçados. Essas terras incluem territórios reconhecidos aos povos indígenas e descendentes de quilombolas, juntamente com lotes redistribuídos por meio do programa nacional de reforma agrária. Todos estes são agora alvos de novas propostas de políticas.
De acordo com Souza (2007) em toda a Amazônia, diferentes atores se infiltram em terras protegidas: os grileiros, que se apoderam ilegalmente do território usando documentos forjados de pano; os madeireiros ilícitos, saqueadores de madeiras valiosas, que exploram a região com métodos cada vez mais sofisticados; os garimpeiros e outros interesses mineiros. O agronegócio, com a pecuária de soja e a pecuária à frente, vem conquistando cada vez mais espaço para suas atividades. 
Em outras áreas, os conflitos também surgem de despejos territoriais mais antigos. É o caso da região centro-oeste do país, que inclui Mato Grosso do Sul e oeste do Paraná. Este território foi “colonizado” com incentivo do governo durante a década de 1940. 
Tais conflitos são endêmicos, não apenas obra daqueles que recentemente começaram a invadir terras públicas. Durante os debates sobre a Constituição de 1988, os direitos dos povos indígenas já eram contestados pela indústria de mineração e por atores interessados ​​(por motivos diversos) na construção de infraestrutura. Não é difícil identificar os subornos muito rentáveis ​​envolvidos na construção de barragens e, assim, revelar os vínculos que ligam os partidos políticos aos promotores daquilo que, no Brasil, ainda é chamado de “desenvolvimento”. SOUZA (2007)
Uma série de propostas de emendas constitucionais – denominadas Proposta de Emenda à Constituição (PEC) – estão suspensas há anos, até décadas, aguardando o momento certo para serem colocadas na pauta da Câmara dos Deputados. Uma das piores ameaças que afligem os territórios indígenas atualmente, a PEC 215, é originalmente de 2000. O Poder Executivo sempre foi constitucionalmente responsável pelas demarcações de terras indígenas, mas essa emenda daria esse poder ao Poder Legislativo, onde o agronegócio – em oposição aberta aos interesses dos povos indígenas – está fortemente representado. 
Souza (2007) relata que a emenda exigiria, inclusive, que o Congresso passasse pelo processo de homologação das terras indígenas já reconhecidas. Essa proposta de emenda foi rejeitada quando originalmente passou pela Comissão Constitucional, mas foi ressuscitada quinze anos depois pelo presidente da Câmara dos Deputados – atualmente preso sob acusações de corrupção – e enviada novamente à Comissão Constitucional. 
Não foi surpresa que tenha sido aprovado desta vez. Assim, a PEC 215 já pode ser colocada na pauta do Congresso e votada no momento certo. E o momento certo pode muito bem ser agora. 
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E OS DIREITOS DE PROPRIEDADE
Apesar de todos os aspectos que relacionam aos fatores históricos, é essencial compreender que os direitos a propriedade das terras demarcadas são essenciais entender a relação entre o direito à propriedade e os fatores econômicos, pois o acesso as terras geram o direito ao uso econômico da terra, embora essas terras demarcadas devam ser utilizadas de forma coletiva, garantindo os direitos a comunidade como um todo e não apenas há um indivíduo. 
Arruñada (2003), aborda que existem nesta aspectos institucionais linha que visam garantir os direitos de propriedade da terra, porém garantindo que não há alterações econômicas que possam lesar a comunidade em detrimento de um único indivíduo, porém, apesar disso, é essencial que haja um registro das terras, para que essa seja efetivamente garantida como propriedade daqueles povos, esse registro pode ocorrer em nome de um terceiro interessado, que pode ser o Estado, que deve garantir os interesses dos povos indígenas, bem como garantir a lisura das transações.
Por esse motivo, é essencial que a delimitação de terras e o acesso a propriedade seja trabalhada pensando a sociedade como um todo, tendo intervenção para que haja um regime de propriedade privada adequado, fazendo uma garantia de que a especulações imobiliária, bem como aspectos do capitalismo, garantindo a utilização adequada das terras.
A delimitação de direitos de propriedade em sociedades indígenas apresenta o desafio de coordenar adequadamente o regime de posse privada que permeia a sociedade capitalista às idiossincrasias culturais e antropológicas dessas sociedades. (ARRUÑADA ,2003)
Desse modo, é possível descrever que é essencial que existam regras e uma intervenção do estado para que haja uma utilização adequada das terras, sendo utilizadas como propriedade privada, mas uma propriedade coletiva, que deve ser usufruída por toda uma comunidade e não com interesses econômicos. 
CONCLUSÃO
A utilização das terras pelos povos indígenas é um tema de ampla discussão, embora haja leis que garantam o direito a utilização das terras, as demarcações ainda são ineficientes o que faz com que haja a utilização inadequada das terras, explorações econômicas, favorecendo o indivíduo e não a comunidade. 
É essencial que hajam intervenções do Estado para que as terras sejam demarcadas, para que os povos originários tenham de fato acesso às terras, que sejam utilizadas de formaadequada, garantindo os direitos de propriedade privada, levando em conta a sua função social, a fim de garantir que as terras não sejam exploradas economicamente por terceiros.
REFERÊNCIAS 
ARRUNÃDA, B. Property enforcement as organized consent. The Journal of Law, Economics, and Organization, v. 19, n. 2, 2003, p. 401 – 444.
BAINES, S. G. Tendências recentes na política indigenista no Brasil, na Austrália e no Canadá. UNB – Universidade de Brasília, Texto para Discussão, 1997. Disponível em: 
BRASIL. Projeto de lei nº 2057 de 1991. Dispõe sobre Estatuto das Sociedades Indígenas. Diário Oficial do Congresso Nacional, Poder Legislativo. Brasilia, 09 nov. 1991. 
CERVO, A. L. BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 5.ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
DIACON, T. A. Cândido Mariano da Silva Rondon and the politics of Indian protection in Brazil. The Past and Present Society, Oxford, 2002, n. 177, p. 177 – 187. 
FITZPATRICK, D. Evolution and chaos in property rights systems: the third world tragedy of contested access. The Yale Law Journal, febr. 2006, p. 996 – 1048. .Disponível em: http://www.yalelawjournal.org/the-yale-law-journal/content-pages/evolution-and-chaos-in-propertyrights-systems:-the-third-world-tragedy-of-contested-access/ 
FUNDAÇÃO NACIONAL DO ÍNDIO. As terras indígenas. Disponível em: < http://www.funai.gov.br/indios/terras/conteudo.htm#o_que> 25/05/2022.
SOUZA, E. J. de. DATA-LUTA Banco de Dados da Luta pela Terra: atualização do cadastro dos movimentos sócio-territoriais para o ano 2007. 
VILLAS-BÔAS, H. C. Mineração em terras indígenas: a procura de um marco legal. Rio de Janeiro: CETEM / CNPQ /CYTED/ UIA, 2005, 188 p. Disponível em: <http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/cetem/675/1/mineracao_terras_indigenas.pd>f. Acesso em: 25/05/2022.
AUTO AVALIAÇÃO DO GRUPO:
Levando em consideração o tema apresentado no nosso artigo científico, que aborda as questões do indígena brasileiro e o seu direito à propriedade, chegou-se ao consenso que os assuntos abordados em sala de aula, tanto na matéria Constitucional como Propriedade, em muito nos acrescentou e agregou subsídio para que nos fomentássemos a pesquisar sobre o tema. Na matéria Constitucional, que trata dos direitos fundamentais (Art. 5º CF/88), dentre eles, o da propriedade, conseguimos vislumbrar uma oportunidade de alinhá-lo aos conhecimentos adquiridos na matéria Propriedade. Aprendemos que, no Estado Democrático de Direito, não existe nenhum direito absoluto, seja a vida, seja a propriedade, nenhum deles é intocável. Já em Propriedade, aprendemos sobre a propriedade e sua função social. Em ambas as matérias, adquirimos bases para discorrermos algumas laudas descritas no artigo científico.
Para tanto, dentro de um senso comum, chegamos à conclusão que somos merecedores de nota dez, haja vista o desprendimento de cada aluna e aluno deste grupo então pouco tempo de pesquisa.

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