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Bases conceituais da epidemiologia

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Epidemiologia Ilda 08/08 
Jhenifer R. Arruda 
 
Bases conceituais 
A epidemiologia originou-se das observações de 
Hipócrates, feitas há mais de dois mil anos, de que 
fatores ambientais influenciam a ocorrência de 
doenças. 
No século XIX que a distribuição das doenças em 
grupos humanos específicos passou a ser medida em 
larga escala. Isso determinou o início formal da 
epidemiologia e suas descobertas. 
John Snow: o pai da epidemiologia, ele descobriu os 
achados de que o risco de contrair cólera em Londres 
estava relacionado ao consumo de água proveniente 
de uma determinada companhia, proporcionaram 
uma grande conquista da epidemiologia. Os estudos 
de Snow teve uma serie de investigações que incluíam 
o exame de processos físicos, químicos, biológicos, 
sociológicos e políticos. 
Louis Pasteur: pai da bacteriologia, ele identificou 
inúmeras bactérias e tratou diversas doenças, foi ele 
quem introduziu as bases biológicas para o estudo de 
doenças infecciosas determinando o agente etiológico 
das doenças e possibilitar, assim, a prevenção e o 
tratamento. 
John Graunt: pioneiro em quantificar os padrões de 
natalidade e mortalidade. 
Pierre Louis: método epidemiológico em 
investigações clínicas de doenças. 
William Farr: responsável pela produção de 
informações epidemiológicas sistemáticas para 
planejamento de ações de saúde. 
Ignaz Semmelweis: investigou as causas da febre 
puerperal, constatou que a contaminação das mãos 
estava relacionada a transmissão da doença e as altas 
taxas de mortalidade, introduziu medidas de higiene. 
Edward Jenner: pai da imunologia, ele foi o primeiro a 
utilizar uma vacina contra a varíola. 
A abordagem epidemiológica que compara os 
coeficientes (ou taxas) de doenças em subgrupos 
populacionais. 
Inicialmente visava o controle de doenças 
transmissíveis e, posteriormente, estuda as relações 
entre condições ou agentes ambientais e doenças 
específicas. 
Epidemiologia: baseada em pesquisa e evidências 
científicas que determina as condições de saúde da 
população e a busca sistemática dos agentes 
etiológicos das doenças ou dos fatores de rico 
envolvidos no seu aparecimento. 
 Epi = sobre; demos = população; logos = 
estudo. Estudo sobre o que afeta essa 
população. 
É fundamental para a compreensão do processo 
saúde-doença das populações e contribui para a 
criação de estratégias que visam à promoção da saúde 
de grupos e comunidades. 
A epidemiologia compreende: 
 O ensino e pesquisa em saúde; 
 Descrição das condições de saúde da 
população; 
 Investigação dos fatores determinantes da 
situação de saúde; 
 Avaliação do impacto das acoes para alterar a 
situação de saúde. 
Objetivos: 
 Identificar a causa (etiologia) das doenças e os 
fatores de risco – atuação na prevenção; 
 Determinar a extensão do problema; 
 Estudar a história natural e o prognóstico da 
doença; 
 Avaliar as medidas preventivas e os 
tratamentos; 
 Fundamentar as decisões e politicas públicas. 
Epidemiologia Ilda 08/08 
Jhenifer R. Arruda 
 
Componentes da epidemiologia: 
 Classificar e caracterizar a doença; 
 Saber qual o componente de um caso de uma 
doença; 
 Encontrar uma fonte para busca de casos; 
 Definir a população de risco para a doença; 
 Definir o período para o tempo de risco da 
doença; 
 Obter permissão para estudar a pessoa; 
 Fazer medidas de frequência da doença; 
 Relacionar casos a probabilidade na 
população e tempo de risco. 
HISTORIA NATURAL DA DOENÇA 
Dependem da interação entre o agente, o ambiente e 
o hospedeiro. 
Virtualmente todas as doenças resultam de uma 
interação entre genética e os fatores ambientais. 
 
Período pré-patogênico: ocorre a relação 
susceptível/ambiente. Envolve os agentes potenciais, 
os hospedeiros e os fatores ambientais. 
Período patogênico: ocorrem as alterações que se 
passam no organismo vivo/susceptível – são as 
reações. Ocorre no organismo do hospedeiro em 
decorrência do estímulo-doença. 
NIVEIS DE PREVENCAO 
Primária: promoção à saúde – diminuir riscos de 
doenças e estabelecer padrões de vida, sociais, 
econômicos e culturais – e a proteção específica – 
limitar a incidência de doenças, realizar um controle 
de causas e fatores de risco. 
Secundária: diagnóstico precoce e o tratamento 
imediato – para evitar a progressão da doença e 
sequelas. 
Terciária: medidas para diminuir o sofrimento 
provocado pela doença e promover adaptações e 
reabilitação para doenças incuráveis. 
TIPODE DE EPIDEMIOLOGIA 
Descritiva: examina como a incidência (novos casos) 
ou a prevalência (casos já existentes) de uma doença 
ou condição relacionada à saúde varia de acordo com 
características dos pacientes (idade, sexo, 
escolaridade e renda). 
Analítica: examina a existência de associação entre 
uma exposição e uma doença ou condição relacionada 
à saúde. 
Clássica: estuda as origens comunitárias dos 
problemas de saúde da população, preocupando-se 
com a distribuição e os determinantes da frequência 
das doenças. 
Clinica: estuda os doentes para melhorar o 
diagnostico e o tratamento das várias doenças, e 
também o prognostico dos pacientes já afetados pela 
doença. 
Social ou crítica: estuda como a sociedade e os 
diferentes modos de organização social influenciam a 
saúde e o bem-estar individual e dos grupos sociais 
para melhor compreender onde e porque se dão as 
desigualdades na saúde. 
 
 
 
 
História natural da doença 
Tipo de epidemiologia 
Níveis de prevenção

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