RESUMO AV2 TEORIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL

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AV2
Terapia Cognitivo-Comportamental
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1. Numa avaliação de um caso clínico, o que se deve buscar através do discurso do paciente?
Busca compreender como o paciente está funcionando, ou como ele é. 
2. O que é a Conceitualização Cognitiva?
Formulação do caso com base na terapia cognitiva; O terapeuta levanta hipóteses sobre o paciente com base nos dados que o paciente apresenta. Hipóteses são confirmadas, desconfirmadas ou modificadas.
3. O que são estratégias compensatórias? 
Estratégias compensatórias (ou de enfrentamento) são comptos que o indivíduo utiliza na tentativa de lidar com as crenças ; 
((((Manutenção do esquema: compto reforça o esquema (profecia autoconfirmatória); 
Evitação do esquema: toda vez que o indivíduo foge de uma situação temida, para alívio das emoções, o temor aumenta; 
Compensação do esquema: agir tentando contradizer o esquema, aparentemente)))))
4. O que é questionamento socrático? E descoberta guiada?
Questionamento socrático é um procedimento para auxiliar o paciente a realizar descobertas sobre a estrutura do seu pensamento através de perguntas com respostas abertas, feitas pelo psicólogo.
O terapeuta, através do questionamento socrático, conduz o paciente para que ele mesmo faça esta descoberta (Descoberta Guiada), que tem como objetivo de trazer informação à consciência, relacionando cognição, comportamento e emoção; 
5. Qual é a estrutura típica de uma sessão psicoterápica na abordagem?
1-Revisão do humor, revisão da semana. 2-Ponte com a sessão anterior. 3-Agenda. 4-Feedback
6. Como podemos buscar um pensamento automático?
Buscando, através da fala do paciente, pensamentos repetitivos e previsíveis.
Pensamentos automaticos são pensamentos involuntários, são exagerados, distorcidos, equivocados, irrealistas ou disfuncionais, e que têm um importante papel na psicopatologia, porque moldam tanto as emoções como as ações do indivíduo
7. Como é a técnica da Psicoeducação?
melhora a motivação para a mudança e o paciente torna-se mais pró-ativo na recuperação; 
· Provoca alívio e ajuda nas interpretações equivocadas; 
· Artigos, folhetos explicativos, internet podem auxiliar;
8. O que são os Experimentos Comportamentais?
Experimentos comportamentais – normalmente o sujeito deixa de lidar com situações que poderiam lhe trazer mais dados de realidade;
---CRENÇAS SUBJACENTES 
Seta Descendente – depois de identificado o pensamento automático com forte carga emocional (cognição quente), elaboram-se perguntas para entender o significado que esses pensamentos têm; 
Destacar e perguntar diretamente os pressupostos e as regras – Exemplo: “João, se eu entendi direito o que você falou, o que está dizendo a seu respeito é ‘Se alguém não gosta de mim, então é porque eu sou incapaz de ser amado’?” 
Identificar temáticas recorrentes – ressaltar temáticas recorrentes para evidenciar pressupostos presentes; 
Lista de Vantagens e Desvantagens – de manter o pressuposto. É comum colocá-lo no alto de uma folha e a partir dali, enumerar as vant. e desvant. 
Desenvolver pressupostos e regras adaptativas – “Você poderia pensar em pressupostos que fossem menos negativos e mais pragmáticos?” 
Role-play racional-emocional – o paciente representa a parte racional (argumenta contra o seu pensamento disfuncional) e o terapeuta dramatiza a parte emocional. Depois, pode-se trocar de papel
Uso da imaginação – é comum imaginarem cenas desconfortáveis, e depois “param o filme” antes do evento que catastrofizam 
Adequação histórica – alguns pressuportos podem ter sido muito funcionais no passado, por um tempo determinado, mas tornam-se desnecessários no presente 
9. Explique a relação entre comportamento, consequência, estímulo, processamento cognitivo e emoção para a Teoria Cognitiva.
Estímulo : Organismo [COGNIÇÃO] gera>>>>>>>>Comportamento/Emoção 
Dependendo da interpretação, temos emoções e comportamentos diferentes. 
Explica porque o estímulo tem um efeito para uma pessoa e outro radicalmente diferente para outra. 
Todos nós temos uma forma regular de interpretar o mundo que nos cerca. 
10. O que se deve buscar num processo de avaliação de um caso clínico? Quais elementos um psicólogo deve procurar para fazer uma boa conceituação cognitiva? 
Buscar produzir mudanças no pensamento e no sistema de crenças do cliente, com o propósito de promover mudanças duradouras 
A conceituação do caso deve ter Relação de todas as queixas entre si de uma forma lógica, orgânica e significativa; Explicação do porquê o indivíduo desenvolveu tais dificuldade e porque as mantêm; Predições sobre o comportamento, dadas certas condições; Desenvolvimento de um plano de trabalho. 
11. Cite e explique quatro técnicas na TCC. 
 
Ressignificação – Busca uma resposta mais realista à realidade; é uma posição mais adaptativa quanto à sua situação; 
Exame das contradições internas – como a do que ele quer e do que é possível, ou o que ele quer e o esforço que é necessário ser feito. Busca um olhar mais realista 
Imaginário – ajudá-lo a se enxergar num projeto de futuro cujas mudanças o fariam ficar melhor; 
Psicoeducação (sobre o transtorno) – melhora a motivação para a mudança e o paciente torna-se mais pró-ativo na recuperação; 
Análise de Custo-Benefício (Vantagens e Desvantagens) – de manter determinados comportamentos e pensamentos;
Descatastrofização – o paciente deve questionar avaliações exageradas e trágicas – muitas vezes o impacto de algo temido não é devastador;
Exame de evidências – pesar dados disponíveis, pró e contra o seu pensamento. Existem interpretações alternativas? Supõe-se que o paciente está minimizando ou omitindo dados disponíveis, além de maximizando evidências a favor de seus pensamentos;
Padrões duplos (dois pesos, duas medidas) – ex.: “vc interpretaria do mesmo jeito se seu amigo estivesse na situação?” Muitas vezes, o olhar que fazem para si é pior do que fazem para o outro.
Distinção de comportamentos de pessoas – para que não haja rotulação e polarização, os comportamentos não podem ser interpretados como atributos universais da pessoa (ex.: não passei no vestibular, sou burro); 
Transformação da adversidade em vantagem – para que o sujeito tome medidas concretas, ao invés de tornar-se imobilizado pelos sentimentos; 
12. O que deve ocorrer se o paciente não se adapta à estrutura prescrita da abordagem? 
 
Pode encorajá-lo em tentar a título de experiência OU pode deixar que ele domine ou controle o fluxo da sessão. GERALMENTE, é o meio termo entre esses dois pontos; 
CRENÇAS NUCLEARES 
Psicoeducação – ensinar sobre as crenças e ajudá-lo a evocar, identificar, examinar e modificar 
· Importante mostrar que não mudam facilmente 
· Para alguns casos, o paciente terá que conviver com elas 
Continuum – parâmetros, escala de 0 a 100 .PARA QUÊ? Para sair do pensamento polarizado, olhar em perspectiva; 
· Muitos autores sugerem que essa escala seja feita para as crenças que se quer atingir (uma pequena mudança que reforça o novo esquema normalmente é mais útil para o paciente do que uma pequena mudança que enfraquece o velho esquema) 
Registro de crenças nucleares – automonitoramento objetivo do que de fato acontece em sua vida 
Teste histórico – levantamento restrospectivo de pessoas e situações que poderiam desconfirmar as crenças 
· Dividir a vida do paciente em períodos e fazer um retrospectivo das situações que desconfirmam a crença 
Agir “como se” – à medida em que o paciente vai produzindo mudanças em sua vida, as crenças vão se enfraquecendo 
· Comportar-se como aquela pessoa que deseja ser 
· Pode parecer artificial, mas é o primeiro momento 
Reestruturar memórias – aquelas do role-play mencionado anteriormente, servem para aqueles pacientes que até entender racionalmente onde está o problema, mas não conseguem mudar a emoção