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psicologia gestao e responsabilidade social 1

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Evolução histórica do trabalho
O TRABALHO SOB PERSPECTIVA HISTÓRICA
Evolução histórica do trabalho
Evolução histórica do trabalho
TRABALHO do latim TRIPALIUM.
Instrumento composto de três paus que servia para torturar réus e segurar cavalos por ocasião de ferrar (SOIBELMAN,1981).
“O trabalho na Antiguidade (por volta de 4.000 a.C.), representava punição, submissão, em que os trabalhadores eram os povos vencidos nas batalhas, os quais eram escravizados. O trabalho não era dignificante para o homem. A escravidão era tida como coisa justa e necessária. Para ser culto, era necessário ser rico e ocioso”
 (JORGE NETO e CAVALCANTE, 2005, p. 3).
Evolução histórica do trabalho
Idade média: os “infiéis” ou “bárbaros” eram feitos escravos, havendo inclusive o comércio de escravos para o Oriente. 
Idade Moderna: a escravidão foi utilizada no descobrimento da América. Os espanhóis, portugueses, ingleses, franceses e holandeses fizeram uso desta prática, escravizando índios e africanos como forma de incrementar suas conquistas.
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Na época do feudalismo, a escravidão foi substituída pela servidão. 
o homem se submetia ao trabalho em benefício exclusivo do senhor da terra, sendo que da terra retirava em proveito próprio a habitação, a alimentação e o vestuário, não dispunha de liberdade, estando sujeito as mais severas restrições, tal como impossibilidade de livre locomoção. 
Este período caracterizou-se como sendo um sistema intermediário entre a escravidão e o trabalho livre.
(VIANNA, 1991).
Evolução histórica do trabalho
Com o declínio da servidão, surge uma submissão dos feudos a um governo central.
Início do mercantilismo e a perda da importância da terra como fonte geradora de riquezas. Surgem as primeiras vilas e cidades.
Aparecimento da corporação, que era um agrupamento de artesãos. Neste sistema, o mestre era quem explorava economicamente o ramo de atividade, tendo sob seu comando o aprendiz. 
VIANNA (1991).
Evolução histórica do trabalho
“(...) o tipo de trabalho existente até a Revolução Industrial não era um trabalho livre, era um trabalho de escravos e servos, cuja ínfima condição social era condizente com o escasso ou quase nulo valor que se atribuía ao seu esforço’’.
MELGAR (1995, p. 50)
Evolução histórica do trabalho
Manufatura x Maquinofatura
Evolução histórica do trabalho
Primeira etapa da Revolução Industrial (1760 a 1860) - Inglaterra. 
Surgimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. 
Máquinas a vapor.
Evolução histórica do trabalho
Surgem os primeiros protestos por mudança nas jornadas de trabalho. 
Primeira lei de proteção aos trabalhadores:
Lei de Saúde e Moral dos Aprendizes
Moral and Health Act
Promulgado na Inglaterra por iniciativa do então primeiro-ministro, de Robert Peel (1802)
Evolução histórica do trabalho
Duração máxima da jornada de trabalho infantil em 12 horas, além de proibir o trabalho noturno.
Evolução histórica do trabalho
Segunda etapa da Revolução Industrial 
(1860 a 1900) - Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. 
Emprego do aço.
Uso da energia elétrica. 
Uso de combustíveis derivados do petróleo. 
Invenção do motor a explosão.
Locomotiva a vapor.
Desenvolvimento de produtos químicos.
Evolução histórica do trabalho
1848 - Karl Marx e Friedrich Engels
Manifesto Comunista
Evolução histórica do trabalho
Primeiro documento histórico a discutir os direitos do trabalhador.
Chanceler alemão Otto von Bismarck (1881)
 
Criou legislação social voltada para a segurança do trabalhador. 
Ele foi o primeiro a obrigar empresas a subscreverem apólices de seguros contra acidentes de trabalho, incapacidade, velhice e doenças, além de reconhecer sindicatos. 
Evolução histórica do trabalho
Constituição do México - (1917)
Primeira da história a prever a limitação da jornada de trabalho para oito horas, a regulamentação do trabalho da mulher e do menor de idade, férias remuneradas e proteção do direito da maternidade. 
Logo depois, a partir de 1919, as Constituições dos países europeus consagravam esses mesmos direitos.
Evolução histórica do trabalho
Após a 1ª Guerra Mundial (1914 – 1918)
Tratado de Versalhes
 
Organização Internacional de Trabalho (OIT)
Impulsionou a formação de um Direito do Trabalho mundial. 
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 Organização Internacional de Trabalho (OIT)
1969 - Prêmio Nobel da Paz.
1998 - Conferência Internacional do Trabalho aprovou a Declaração dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho. 
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Declaração dos Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho:
liberdade sindical e reconhecimento efetivo do direito de negociação coletiva;
eliminação de todas as formas de trabalho forçado; 
abolição efetiva do trabalho infantil; 
eliminação de todas as formas de discriminação no emprego ou na ocupação.
Evolução histórica do trabalho
Terceira Etapa da Revolução Industrial 
Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. 
Computador.
Engenharia genética.
Celular.
Evolução histórica do trabalho
Evolução histórica do trabalho
Evolução histórica do trabalho no Brasil
O trabalho livre e assalariado ganhou espaço após a abolição da escravidão no Brasil em 1888 e com a vinda dos imigrantes europeus para o País. Mas as condições impostas eram ruins, gerando no País as primeiras discussões sobre leis trabalhistas. O atraso da sociedade brasileira em relação a esses direitos impulsionou a organização dos trabalhadores, formando o que viriam a ser os primeiros sindicatos brasileiros.
As primeiras normas trabalhistas surgiram no País a partir da última década do século XIX, caso do Decreto nº 1.313, de 1891, que regulamentou o trabalho dos menores de 12 a 18 anos. Em 1912 foi fundada a Confederação Brasileira do Trabalho (CBT), durante o 4º Congresso Operário Brasileiro. A CBT tinha o objetivo de reunir as reivindicações operárias, tais como: jornada de trabalho de oito horas, fixação do salário mínimo, indenização para acidentes, contratos coletivos ao invés de individuais, dentre outros.
A política trabalhista brasileira toma forma após a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A Constituição de 1934 foi a primeira a tratar de Direito do Trabalho no Brasil, assegurando a liberdade sindical, salário mínimo, jornada de oito horas, repouso semanal, férias anuais remuneradas, proteção do trabalho feminino e infantil e isonomia salarial.
O termo “Justiça do Trabalho” também apareceu pela primeira vez na Constituição de 1934, e foi mantida na Carta de 1937, mas só foi instalada de fato em 1941. A necessidade de reunir as normas trabalhistas em um único código abriu espaço para Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), criada em 1943. Entre os anos 1940 e 1953, a classe operária duplicou seu contingente. Aos poucos, também iam nascendo os sindicatos rurais.
O golpe militar de 1964 representou a mais dura repressão enfrentada pela classe trabalhadora do País. As intervenções atingiram sindicatos em todo o Brasil e o ápice foi o decreto nº 4.330, conhecido como lei antigreve, que impôs tantas regras para realizar uma greve que, na prática, elas ficaram proibidas.
Depois de anos sofrendo cassações, prisões, torturas e assassinatos, em 1970 a classe trabalhadora vê surgir um novo sindicalismo, concentrado no ABCD paulista. Com uma grande greve em 1978, os operários de São Bernardo do Campo (SP) desafiaram o regime militar e iniciaram uma resistência que se estendeu por todo o País.
Após o fim da ditadura em 1985, as conquistas dos trabalhadores foram restabelecidas. 
A Constituição de 1988 instituiu, por exemplo, a Lei nº 7.783/89, que restabelecia o direito de greve e a livre associação sindical e profissional.
Fonte de Pesquisa: 
http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2011/04/evolucao-das-relacoes-trabalhistas

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