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04 - Exame Motor Manual e Mecânico (prova de Força Muscular Manual) e Medidas de Arco de Movimento (goniometria e Fleximetria)

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Avaliação Cinético-Funcional
Aula 04: Exame motor manual e mecânico (prova de força
muscular manual) e medidas de arco de movimento
(goniometria e �eximetria)
Apresentação
A avaliação da força muscular se torna de suma importância para que tenhamos uma noção da gravidade da lesão do
paciente. Associada a outros métodos avaliativos, ela permite que se gere um diagnóstico e se trace um plano de
tratamento adequado para cada um.
Mas será que precisamos só de força? Para que ocorra o movimento adequado também é necessário que tenhamos uma
amplitude das nossas articulações. A avaliação articular é muito utilizada pelos �sioterapeutas para quanti�car a limitação
dos ângulos articulares.
Estudaremos os determinantes de força muscular e sua avaliação, por meio da utilização da Escala de Força Muscular
Manual. Também conheceremos o Goniômetro, que é um instrumento utilizado na avaliação do Arco de Movimento do
paciente, e aprenderemos a diferença entre Fleximetria e Goniometria.
Objetivos
Explicar os determinantes de força e sua avaliação;
Determinar a força máxima para os exercícios (RM);
Diferenciar goniometria de �eximetria.
A força muscular
 Fonte: Shutterstock
A força muscular possibilita o movimento humano e, graças a ela, é possível que realizemos todas as nossas atividades. No
entanto, diferentes tipos de distúrbios ocorridos no nosso corpo, e até mesmo o nosso envelhecimento, podem causar
alterações na nossa força muscular.
Antes de veri�carmos como é realizada uma avaliação de força muscular e de arco de movimento, faz-se necessário sabermos
um pouquinho mais sobre como é feita a avaliação do movimento e quais são os diferentes tipos de contrações. Vejamos a
seguir.
Avaliação do movimento
A análise do movimento pode ser dividida em:
1
Movimentos passivos
2
Movimentos assistidos
3
Movimentos ativos
4
Movimentos resistidos
Movimentos passivos
Ocorre quando o �sioterapeuta executa o movimento para o paciente, pois este não consegue executá-lo.
Exemplo
Um paciente sofreu um acidente de trânsito tendo uma ruptura da medula espinhal em nível de L3, �cando dessa forma
paraplégico, ou seja, com ausência de movimentos da cintura para baixo. Nesse caso, o �sioterapeuta terá que executar os
movimentos dos membros inferiores de forma PASSIVA.
Movimentos assistidos
Ocorre quando o �sioterapeuta executa o movimento com ajuda do paciente, ou seja, o �sioterapeuta irá ajudar na realização
do movimento.
Exemplo
Ocorre muito em pacientes que foram acometidos por uma isquemia encefálica (derrame). O paciente consegue realizar os
movimentos do lado lesionado com di�culdade, tendo o �sioterapeuta que auxiliá-lo na execução correta dos movimentos. No
método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP), utilizamos muito os movimentos assistidos.
Movimentos ativos
Ocorre quando o paciente executa o movimento sem ajuda do �sioterapeuta, ou seja, solicitamos ao paciente que realize um
determinado tipo de tarefa e ele a executa sem nenhum tipo de di�culdade.
Movimentos resistidos
Ocorre quando o paciente executa o movimento sem ajuda do �sioterapeuta com a utilização de carga (resistência).
Exemplo
O �sioterapeuta analisa se o paciente é capaz de suportar um determinado tipo de peso dando a ele um álter e pedindo que
realize um determinado movimento.
Contrações musculares
A contração muscular é um processo que ocorre de forma �siológica no nosso corpo, em que as �bras musculares geram
uma determinada tensão com a ajuda do neurônio motor para ocorrer o movimento corpóreo. Poderá ser dividida em:
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Ocorre quando há uma contração muscular sem que aconteça a movimentação do membro. Devemos tomar cuidado
com esse tipo de contração, pois fadiga muito rapidamente a musculatura. Existem aparelhos de eletroterapia que
realizam esse tipo de contração quando conectados no ponto motor, como o Aparelho de Corrente Russa. Mas o paciente
também é capaz de realizar esse tipo de contração sozinho, por exemplo, quando solicitamos que ele faça uma �exão de
braço segurando um peso permanecendo nessa posição sem que ocorra nenhuma movimentação.
Contração isométrica 
Contração isotônica 
Ocorre quando há uma contração muscular com
movimentação de um membro. A contração isotônica
poderá ser:
Concêntrica – ocorre quando há uma aproximação dos
fusos musculares, ou seja, o músculo encurta durante a
produção de força;
Excêntrica – ocorre quando há um afastamento dos fusos
musculares, ou seja, o músculo alonga na produção da
força.
Fonte: MX Japan
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Contração isocinética 
É o tipo de contração muscular em que você pode regular
tempo, amplitude de movimento e resistência. Um exemplo
de aparelho no qual podem ser regulados esses parâmetros
é a cadeira extensora, pois nela você poderá determinar o
tempo em que o paciente executará a tarefa, a carga e a
amplitude articular.
Fonte: SportsLab
Fonte: Shutterstock
Análise muscular
Para que fazemos uma análise muscular? Para que
possamos veri�car a saúde dos músculos do nosso
paciente, é de fundamental importância conhecermos as
características dos músculos e suas funções. Por meio da
análise muscular podemos identi�car como está o tônus e o
tro�smo muscular.
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TÔNUS
MUSCULAR 
O tônus muscular é o estado de contração do
músculo, ou seja, é uma tensão muscular que pode
ser analisada pela sua consistência. A análise do
tônus muscular pode ser feita por meio da
palpação, em que o músculo �ácido possui um
tônus diminuído e, às vezes, até inativo, sendo mole
à palpação. Quando o tônus se encontra
aumentado, o músculo torna-se rígido e duro à
palpação. O músculo normal, que possui uma boa
consistência, ou seja, um bom tônus, é chamado de
Normotônico.
Alterações no tônus muscular:
1
Hipotonia
caracterizada pela diminuição do tônus muscular;
2
Hipertonia
caracterizada pelo aumento do tônus muscular;
3
Atonia
caracterizada quando não há a presença do tônus muscular.
Ocorre quando o paciente teve uma perda do controle
nervoso, ou seja, quando o músculo está paralisado.
TROFISMO
MUSCULAR 
O tro�smo muscular se refere à quantidade de
massa muscular. Para que ela possa se
desenvolver é de extrema importância que tenha
uma boa capacidade de contração muscular, ou
seja, um bom tônus.
Atenção
O tro�smo muscular necessita do tônus muscular, mas o tônus não necessita do tro�smo.
Alteração no tro�smo muscular:
1
Hipotro�a
ocorre quando há uma diminuição de massa muscular;
2
Hipertro�a
ocorre quando há um aumento de massa muscular;
3
Atro�a
ocorre quando não há o desenvolvimento da �bra muscular.
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ocorre quando observamos uma diminuição do tônus muscular associada a uma diminuição de massa muscular, sendo
muito comum na patologia do desuso ocasionada quando o paciente foi acometido por algum trauma e permaneceu por
muito tempo com o gesso;
Hipotonia com hipotro�a 
ocorre quando observamos uma diminuição do tônus muscular associada a um aumento na massa muscular, estando
presente na Distro�a Muscular Progressiva de Duchenne (DMPD);
Hipotonia com hipertro�a 
ocorre quando observamos uma diminuição do tônus muscular associada a um não desenvolvimento de massa
muscular, sendo um exemplo comum a poliomielite;
Hipotonia com atro�a 
ocorre quando observamos um aumento no tônus muscular associado a uma diminuição da massa muscular. Esse
acometimento é muito comum em pacientes que tiveram AVC, em que o músculo se encontra muito rígido pela presença
da Espasticidade e sem a presença do movimento;
Hipertonia com hipotro�a 
ocorre quando observamos um aumento no tônus muscular associado ao aumento da massa muscular. Essa condição
ocorre de forma �siológica quando o paciente começa a exercitar os músculos na academia com a musculação;
Hipertonia com hipertro�a 
ocorre quando observamos um aumento no tônus muscular associado ao não desenvolvimentode massa muscular.
Muito comum nos quadros evolutivos de AVC, em função de o músculo perder a função;
Hipertonia com atro�a 
ocorre quando o paciente não possui contração muscular e, em consequência, perde massa muscular. Um exemplo são
os pacientes com lesões medulares baixas (paraplégicos);
Atonia com hipotro�a 
ocorre quando há a perda da contração muscular com o aumento de massa muscular. Observamos em pacientes que já
estão em um quadro evolutivo de DMPD.
Atonia com hipertro�a 
Testes de força muscular
A avaliação da força muscular nos permitirá veri�car o grau de e�ciência de um músculo, contribuindo de forma muito útil para
o diagnóstico diferencial do paciente, assim como no prognóstico e no tratamento tanto de patologias musculoesqueléticas
como neuromusculares. Faz-se necessário que o paciente seja preparado para a realização dessa avaliação:
O paciente não deve sentir dor nem desconforto durante a realização do teste;
O ambiente deverá ser silencioso, estando com uma temperatura agradável;
A maca do exame deve ser �rme e a altura ajustável para o �sioterapeuta;
O paciente deverá ser bem posicionado para que o movimento seja realizado de forma correta;
O segmento que está sendo avaliado sempre deve ser estabilizado;
A resistência aplicada, na maioria das vezes, será na extremidade do membro para aumentar o braço de alavanca.
Teste de força muscular manual (Escala de Kendall)
O objetivo desse teste é veri�car a capacidade da força
muscular do paciente, utilizando a resistência manual e
posicionamentos adequados. Os músculos são testados
isometricamente, com o segmento alinhado na direção das
�bras musculares, pedindo ao paciente que mantenha essa
posição contra uma resistência (breaktest).
O teste, apesar de ser um método bastante utilizado, é
considerado subjetivo, pois leva em consideração a
impressão do �sioterapeuta em relação à resistência
aplicada na avaliação.
Figura 1 – Escala de Kendall | Fonte: KENDALL, 2007.
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Estabiliza-se a articulação e, em seguida, coloca-se a resistência na extremidade do membro. 
Flexão – paciente sentado (paciente em Decúbito Lateral {DL} para eliminar a gravidade); 
Extensão – paciente em Decúbito Ventral {DV} (paciente em DL para eliminar a gravidade); 
Abdução – paciente sentado (para eliminar a gravidade, paciente em Decúbito Dorsal {DD}); 
Adução – paciente sentado (em DD para eliminar a gravidade); 
Rotação interna/ Rotação externa – paciente em DV com os braços em abdução e o antebraço para fora da maca (em
grau 2, paciente sentado com o cotovelo �etido).
Movimentos de ombro 
Estabiliza-se a articulação e, em seguida, coloca-se a resistência na extremidade do membro. 
Flexão/ Extensão – paciente sentado (grau 2, paciente em DL); 
Supinação – paciente sentado com cotovelo �etido a 90° (força aplicada na mão no movimento de pronação para
supinação); 
Pronação – paciente sentado com cotovelo �etido a 90° (força aplicada na mão no movimento de supinação para
pronação).
Movimentos de cotovelo 
Flexão dorsal – paciente com braço pronado, estabiliza-se o punho e coloca-se a resistência no dorso da mão (em grau 2,
paciente em DL); 
Flexão palmar – paciente com braço supinado, estabiliza-se o punho e coloca-se a resistência no dorso da mão (em grau
2, paciente em DL); 
Desvio radial – paciente com o antebraço em posição neutra e resistência acima do polegar; 
Desvio ulnar – paciente com o antebraço em posição neutra e resistência acima do dedo mínimo. 
Obs.: Grau 2, antebraço do paciente em posição prona.
Movimentos de punho 
Flexão dos dedos – paciente com braço supinado, estabiliza-se o punho e coloca-se a resistência nos dedos; 
Extensão dos dedos – paciente com braço pronado, estabiliza-se o punho e coloca-se a resistência nos dedos. 
Obs.: Grau 2, em posição neutra.
Movimento dos dedos 
Flexão de coxofemural – estabiliza-se a pelve com o paciente em DD, colocando-se a resistência no tornozelo dele.
Paciente em DL para a gravidade eliminada; 
Extensão de coxofemural – estabiliza-se a pelve com o paciente em DV, colocando-se a resistência no tornozelo dele.
Paciente em DL para a gravidade eliminada; 
Obs.: Paciente em DV contra a ação da gravidade com as pernas esticadas, porém, para obter maior ação do glúteo
máximo, �exiona-se os joelhos. Paciente em Dl – gravidade nula. 
Abdução de coxofemural – paciente em DL contra a ação da gravidade, dobra-se os joelhos dele e estabiliza-se a pelve.
DD para gravidade nula; 
Adução de coxofemural – paciente em DL, com a perna �exionada e a pelve estabilizada. DD gravidade nula; 
Rotação medial – paciente sentado, com os joelhos a 90°, coloca-se a resistência na região do maléolo lateral; 
Rotação lateral – paciente sentado, com os joelhos a 90°, coloca-se a resistência na região do maléolo medial. Gravidade
nula, com o paciente em pé.
Movimento de MMII 
Flexão – paciente em DV, coloca-se a resistência acima do tornozelo; 
Extensão – paciente sentado com a resistência acima do tornozelo. 
Obs.: Gravidade nula, paciente em DL.
Joelhos 
Flexão dorsal – paciente sentado com resistência acima do dorso do pé; 
Flexão plantar – paciente em DV, com os pés para fora da maca, com resistência acima da planta do pé. 
Obs.: Gravidade nula em DV.
Tornozelo 
Teste de 1RM (uma
repetição máxima) 
O Teste de 1RM tem o objetivo de encontrar a
carga máxima com que o paciente conseguiria
realizar, por meio de uma repetição, um
determinado exercício. Justi�cando sua
aplicabilidade está o papel essencial na prescrição
de exercícios, para se determinar uma carga ideal
para cada paciente.
Dinamometria
O teste de força dinamométrica serve para avaliarmos a força isométrica do paciente, podendo ser realizados os testes de
dinamometria manual dos membros superiores, lombar e dos membros inferiores. A realização do teste necessita de
aparelhos especiais, os dinamômetros.
 Fonte: Tecno Ferramentas
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 Fonte: Fisio Store
 Figura 2 – Modelo de Dinamômetro e aplicabilidade | Fonte: SANTOS, 2002.
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Protocolo para a realização da dinamometria:
Medir a força máxima por meio do ato de preensão manual;
Executar três tentativas com duração de 7 – 8 segundos;
Fazer intervalo de 1 minuto;
Considerar válidas as melhores medidas de cada mão;
Posicionar-se: 1. Em pé, com os braços ao longo do corpo e o dinamômetro paralelo à coxa; 2. Primeiro apoio entre o
polegar e o indicador; segundo apoio nas falanges médias dos dedos indicador, médio e anelar.
Avaliação da amplitude articular
 Goniômetro | Fonte: Mobraz
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 Flexímetro | Fonte: Sanny
A Avaliação da Medida da Amplitude Articular (ADM) tem um papel importante na avaliação física, pois identi�ca as
limitações articulares bem como permite que os �sioterapeutas possam acompanhar, de modo quantitativo, os benefícios do
tratamento proposto durante a reabilitação.
A amplitude articular poderá ser realizada por meio de dois equipamentos: Goniômetro, pelo qual faremos a goniometria; e o
Flexímetro, pelo qual executaremos a �eximetria.
Para a avaliação da amplitude articular, fazem-se necessários alguns cuidados:
Para a realização da goniometria, recomenda-se a utilização do movimento passivo;
Antes de iniciar a avaliação, faz-se necessário explicar ao paciente, de forma clara, o movimento que ele deve realizar; se
necessário, fazer a demonstração;
Colocar o paciente em um bom alinhamento corporal;
Se o paciente possui um lado comprometido e um considerado são, este também deve ser medido para efeito de
comparação. Caso os dois lados estejam comprometidos, utilizar, para �ns de comparação, a tabela de ângulos normais.
 Veja cuidados especí�cos para avaliação da amplitude articular
 Clique no botão acima.
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Escápula-umeral
Flexão – coloca-se o goniômetro lateralmente à articulação, e o movimento vai de 0° a 90° e de 90° a 180°;Extensão – coloca-se o goniômetro lateralmente, e o movimento vai de 0° a 40/45°; 
Abdução – coloca-se o goniômetro medialmente, e o movimento vai ocorrer de 0° a 90° e de 90° a 180°;
 Fonte: Acegs
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 Fonte: Acegs
Fonte: Acegs
Adução – coloca-se o goniômetro medialmente, e o
movimento vai ocorrer de 0° a 75°; 
Abdução horizontal – movimento de 130° a 0°; 
Adução horizontal – movimento de 0° a 130°.
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Desvio radial – vai de 0° a 20° com o goniômetro colocado no meio do punho, com o antebraço pronado; 
Desvio ulnar – vai de 0° a 40° com o goniômetro colocado no meio do punho com o antebraço pronado.
Dedos
Cotovelo
Flexão – com amplitude que vai de 0° a 120°/140°; 
Extensão – vai de 140°/120° a 0°; 
Obs.: O goniômetro é colocado lateralmente ao cotovelo,
com o paciente permanecendo sentado. 
Fonte: Acegs
Fonte: Acegs
Pronação e supinação – o cotovelo deve estar �etido à 90°.
Mãos fechadas com o parafuso no nível da articulação
metacarpofalangiana do 3° dedo, indo de 0° a 90°
(supinação) e de 90° a 0° (pronação).
Fonte: Acegs
Punho
Flexão dorsal ou extensão de punho – o movimento vai de
0° a 90° com o goniômetro colocado acima do processo
estiloide da ulna; 
Flexão palmar ou �exão de punho – vai de 0° a 80° com o
goniômetro colocado acima do processo estiloide da ulna.
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Flexão de dedos – vai de 0° a 90°; 
Extensão de dedos – 0° a 25°/40°. 
Obs.: Punho em posição neutra e goniômetro colocado lateralmente à segunda articulação metacarpofalangiana.
Coxo femoral
Flexão de coxo femoral – possui duas amplitudes: Vai de 0° a 90°,
com os joelhos entendidos; e de 0° a 120°, com os joelhos em
flexão;
Fonte: Acegs
Fonte: Acegs
Na extensão – vai de 0° a 30°; 
Obs.: Paciente em DL, com o goniômetro colocado
lateralmente à articulação de coxofemoral; 
Abdução – vai de 0° a 45°; 
Adução – vai de 0° a 30°; 
Obs.: Paciente em DD, com o goniômetro colocado acima
da articulação de coxofemoral. 
Rotação lateral e medial – vai de 0° a 45°; 
Obs.: A rotação lateral pode chegar até 60°, com o paciente
sentado com os joelhos a 90° e o goniômetro acima da
articulação dos joelhos.
Joelhos 
Flexão – vai de 0° a 140°/160°; 
Extensão – vai de 160°/140° a 0°. 
Obs.: Paciente em DV com o goniômetro colocado
lateralmente à articulação do joelho.
Fonte: Acegs
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Tornozelo 
Flexão dorsal – vai de 0° a 30°/45°; 
Flexão plantar – vai de 0° a 45°/60°; 
Obs.: Colocar o pé apoiado lateralmente na maca, com o goniômetro colocado acima do maléolo medial. 
Eversão – vai de 0° a 20°; 
Inversão – vai de 0° a 40°.
 Fonte: Acegs
Atividades
1. De acordo com os assuntos abordados na aula, descreva o que vem a ser uma Avaliação da Amplitude Articular.
2. A amplitude de movimento refere-se tanto à distância quanto à direção em que a articulação pode se mover. Existem faixas
estabelecidas consideradas normais para várias articulações do corpo. A redução do movimento normal em qualquer uma das
articulações é conhecida como limitação da amplitude de movimento. É natural que a amplitude de movimento articular
diminua à medida que as pessoas envelhecem, mas também pode ser resultado de uma série de problemas clínicos. Alguns
exercícios podem ser úteis para melhorar e manter a �exibilidade das articulações. Conforme o que foi exposto, assinale a
alternativa correta:
a) No movimento de cotovelo serão avaliados os movimentos de extensão e flexão com o ADM de 0° a 140°.
b) Testamos os seguintes movimentos na articulação glenoumeral: Flexão, extensão, adução e abdução na horizontal.
c) Nos joelhos, o paciente ficará em DV para ser avaliado nos movimentos de extensão e flexão.
d) Na goniometria, verifica-se a capacidade de força muscular do paciente, utilizando a resistência manual e posicionamentos adequados.
e) Nenhuma das respostas está correta.
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3. Força muscular é a capacidade de exercer força/tensão máxima para um determinado movimento corporal. O aumento da
força é gradual e um fator decisivo para o seu aumento é a adaptação neural (melhoria da coordenação e e�ciência do
exercício físico). O aumento da massa muscular é determinante no aumento da força. Conforme o que foi exposto, assinale a
alternativa correta:
a) Contração isocinética é quando há uma contração muscular sem a movimentação do membro, o que fadiga muito rapidamente a
musculatura.
b) Testamos os seguintes movimentos na articulação glenoumeral: Flexão, extensão, adução, abdução e abdução na horizontal.
c) Em grau 3 da escala de Kendall, o movimento se dá por meio da amplitude completa, desde que eliminando a gravidade.
d) Contração isotônica é a contração muscular com movimentação do membro.
e) Nenhuma das respostas está correta.
4. Cite os tipos de análises que podemos fazer no movimento.
5. Identi�que as a�rmativas verdadeiras (V) e falsas (F):
1. O teste de força muscular manual destina-se a avaliar a capacidade de o músculo desenvolver amplitude articular. 
2. O grau 03 na Tabela de Kendall corresponde ao movimento por meio da amplitude completa contra a gravidade. 
3. Para testar um músculo que tenha um grau precário, realizamos o movimento na posição com a gravidade eliminada. 
4. Fatores como o posicionamento do paciente e a estabilização são importantes para manter a validade e a con�abilidade do
teste. 
5. No grau zero, é possível, ao testar um músculo, observar ligeira contração; porém, sem nenhum movimento.
Agora, assinale a alternativa correta:
a) V, V, V, F, F
b) F, V, V, V, F
c) F, V, V, F, F
d) F, F, V, F, F
e) V, V, F, F, V
Notas
Título modal 1
Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente
uma simulação de texto da indústria tipográ�ca e de impressos. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da
indústria tipográ�ca e de impressos.
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Referências
BATISTA, L. H.; CAMARGO, P. R.; AIELLO, G. V. I.; OISHI, J. I. I.; SALVINI, T. F. I. Avaliação da amplitude articular do joelho:
correlação entre as medidas realizadas com o goniômetro universal e no dinamômetro isocinético. Revista Brasileira de
Fisioterapia, São Carlos, v. 10, n. 2, 2006. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
35552006000200009. Acesso em: 13 jul. 2020.
CONCEIÇÃO, F. F. Avaliação cinético funcional. Rio de Janeiro: SESES, 2016. Disponível em:
http://portaldoaluno.webaula.com.br//repositorio/LD153.pdf. Acesso em: 13 jul. 2020.
KENDALL, F. P. MúsculosMúvas e funções com postura e dor. 5. ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2007.
KISNER, C.; COLBY, L. A. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 6. ed. Barueri, SP: Manole, 2016.
MAGEE, D. J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri, São Paulo: Manole, 2010. E-book. Disponível em:
https://bv4.digitalpages.com.br/. Acesso em: 13 jul. 2020.
MARQUES, A. P. Manual de goniometria. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2003.
SANTOS, L. J. M. dos. Dinamometria isocinética lombar. Revista Digital, Buenos Aires, ano 8, n. 49, junho 2002. Disponível em:
https://www.efdeportes.com/efd49/dinam.htm. Acesso em: 13 jul. 2020.
SOUZA, L. A. C. e; MARTINS, J. C.; TEIXEIRA-SALMELA, L. F.; GODOY, M. R.; AGUIAR, L. T.; FARIA, C. D. C. de M. Avaliação da força
muscular pelo teste do es�gmomanômetro modi�cado: uma revisão da literatura. Fisioterapia e Movimento, Curitiba, v. 26, n.
2, p. 437-452, abr./jun. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/fm/v26n2/21.pdf. Acesso em: 13 jul. 2020.
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