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- Relacionado a idade fértil, atividade física, alimentação -Anticoncepcional -O estrogênio ele “arruma a caminha”, preparar o endométrio para a implantação do blastocisto. Pós ovulação tem-se pouco estrógeno, o que prevalece é a Progesterona.( Como antagonista) - Por isso em patologias uterinas, o estrógeno é o fundamental: as alterações nele podem causar disfunções. - Infertilidade - Alterações de fluxo menstrual :Menometrorragia : [meno: mês] [metro:útero], [Ragia : hemorragia] aumento do fluxo menstrual fora do período menstrual ,hemorragia do endométrio - Dismenorreia: cólica, contração uterina - Liberação de fatores inflamatórios (prostaglandina- mediador inflamatório) - Dor pélvica, constipação, disúria - Dispareunia: dor na relação sexual. Alerta Prova -Conceito: Presença de endométrio fora do útero (tecido endometrial ectópico) - Endométrio: estroma de sustentação, epitélio e glândula, vasos sanguíneos. - Implantes de tecido endometrial ectópico (detectando o estroma, epitélio, glândulas e vasos sanguíneos) Estruturas onde é mais comum a presença de tecido endometrial : 1. Ovários e ligamentos uterinos 2. Septo retovaginal 3. Fundo de saco 4. Peritônio 5. IG, ID e apêndice 6. Colo uterino, vagina e tubas 7. Cicatrizes de laparotomia F R E Q U E N C I A @estetodabru -A hemossiderina é um pigmento resultante da destruição da hemoglobina (pigmento que confere a cor vermelha às hemácias), sendo consequência do depósito em excesso de ferro (forma de armazenamento do ferro). - Aumento do risco de carcninoma de ovário. -Cisto de chocolate : sangue. Endometriomas: cistos de endometrio no ovário. Tipos de endometriose profunda. 1- Teoria regurgitante 2- Teoria das metástases benignas (ossos, pulmões , cérebro) 3- Teoria metaplásica 4- Teoria das células tronco extra-uterinas Teoria da Regurgitação - Propõe que o tecido endometrial se implanta em locais ectópicos, via fluxo retrógrado (através das tubas uterina) do endométrio menstrual. A menstruação retrógrada pelas tubas uterinas ocorre regularmente mesmo em mulheres normais e poderia explicar a distribuição da endometriose dentro da cavidade peritoneal. [Robbins] - A etiopatogênese da endometriose é complexa, multifatorial e não completamente esclarecida. A teoria da regurgitação, baseia-se em fluxo de menstruação retrógrada através das tubas uterinas, o que levaria fragmentos de endométrio à cavidade peritoneal durante a menstruação. Uma expansão desta teoria propõe a implantação no peritônio não de fragmentos de endométrio, mas de células progenitoras endometriais epiteliais e de células totipotentes do estroma [Bogliolo] - A contração do miométrio deposita endométrio fora do útero. - Liberação de fatores pró-inflamatórios, e outros, incluindo PGE2, IL-1β, TNFα, IL-6 e -8, NGF, VEGF, MCP-1, MMPs e TIMPs. • Aumento na produção de estrogênio pelas células estromais endometrióticas, devido em grande parte aos altos níveis da enzima-chave esteroidogênica, a aromatase, ausente no estroma endometrial normal. O estrogênio aumenta a sobrevida e a persistência do tecido endometriótico, e os inibidores da aromatase são benéficos no tratamento de endometriose. - Uma ligação entre a inflamação e a produção de estrogênio é sugerida pela capacidade de estimulação da síntese local de estrogênios pela prostaglandina E2. -O estroma fora do local produz a aromatase que estimula a inflamação. - Começa a produzir Metaloproteínase (promovem a degradação da matriz extracelular também visualizada em neoplasias). + Macrófagos ativados. Aumenta o risco da infertilidade e gravidez tubária Infertilidade (50 - 60% das mulheres) ➣ Dismenorreia ➣ Dispareunia ➣ Dor pélvica ➣ Alterações intestinais @estetodabru ➣ Aderências na cavidade entre as tubas uterinas, ovários e outras estruturas ➣ Pode invadir a parede de órgãos comprometidos e causar fibrose -O padrão ouro: é laparoscopia exploratória e biposia -Presença de glândulas endometriais e estroma na cama muscular da parede uterina (presença de endométrio no miométrio) -Adenomiose caracteriza-se pelo encontro de endométrio na intimidade do miométrio, além de 2,5 mm de profundidade, mantendo continuidade com o endométrio. A lesão é frequente (15 a 30% das histerectomias), não tem causa conhecida e ocorre predominantemente na pré ou perimenopausa. [Bogliolo]. - Adenomiose manifesta-se habitualmente por menometrorragias, desconforto menstrual, dor pélvica e dispareunia, principalmente durante o período pré- menstrual. -Comum associado com endometriose. -Sintomas semelhantes a endometriose - Sem caráter malignidade -Acima dos 40 anos. -USG transvaginal mostrando lesão em raios (leque) com espessamento de parede uterina. OBS: A PRESENÇA DE ENDOMÉTRIO NO MIOMÉTRIO INDUZ A HIPERPLASIA E HIPERTROFIA DO MIOMÉTRIO. -Ao exame macroscópico, o útero pode estar aumentado e a parede uterina é espessa, com miométrio submucoso exibindo aumento da fasciculação -focos de hemorragia e/ou pequenos cistos. Ao microscópio, encontram-se glândulas e/ou estroma endometriais na intimidade do miométrio que geralmente não respondem aos estímulos hormonais do ciclo menstrual, especialmente à progesterona. O encontro de estroma endometrial junto às glândulas, que possuem características de benignidade, ajuda a diferenciar a adenomiose do adenocarcinoma endometrial bem diferenciado, invasor. @estetodabru