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Leitões - Não ruminantes

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Como prevenir e manejar problemas
de leitões refugos na maternidade
Alunos: Bruna Nunes, Juliana Velloso Vargas e Mateus Pereira
Professora: Elisabete Gabrielli
Produção e Manejo de não Ruminantes
Objetivo:
Discutir os fatores responsáveis pela geração dos leitões refugos na maternidade, com intuito de previnir a sua ocorrência bem como algumas das ferramentas para recuperá-los com uma relação custo-benefício favorável.
O que é refugo na suinocultura?
Considera-se refugo aquele animal que não possui o desenvolvimento compatível com a sua idade, muito magro, às vezes caquético
Os animais podem ter nascido com esse aspecto ou adquirido o mesmo ao longo de sua vida por falhas diversas em termos de manejo, nutrição, sanidade, e ambiência.
Onde atuar?
Podemos intervir em diversos pontos:
Pré-parto, intra-parto e pós-parto;
Leitoas, fêmeas e nos próprios leitões;
Genética, manejo, nutrição, sanidade e ambiência.
Vale a pena?
Normalmente o sucesso ou fracasso da empreitada está na dependência de mão-de-obra extra. O produtor deve julgar dentro de seus critérios próprios de custeio a viabilidade econômica de uma contratação extra.
Adaptando uma linha de raciocínio contábil em uma granja hipotética de 300 matrizes, ao nos depararmos com leitões refugos, animais abaixo de 700g devem ser eliminados por serem inviáveis
A ordem de parto exerce influência sobre a mortalidade, leitoas, secundíparas e fêmeas com mais de 6 partos tem mortalidades mais elevadas, especialmente quando o nº de nascidos vivos ultrapassa 11 leitões.
A escolha das matrizes considerando o aparelho mamário
	Favorecer o acesso dos leitões ao seu principal alimento na maternidade é fundamental.
A conformação deve ser observada, atentando para tetos cegos, invertidos e danificados
O número ideal de tetos são 16, mas apenas 5% das fêmeas o possuem. Em explorações comerciais precisamos, no mínimo, 12.
A indução do parto
Preparação das celas parideiras num momento mais previsível
Supervisão das fêmeas pré, intra e pós-parto
 Melhor uso da mão de obra para tarde, noite e fins de semana
 Monitoramento de dificuldades no parto, natimortos, agressividade
Melhor cuidado para leitões com dificuldade respiratória ou pouco viável.
A indução de parto tem algumas desvantagens:
Erro de momento de aplicação provoca a parição de leitões fracos
Sangramento do cordão em alguns rebanhos
 Barulho de dia gera distração para fêmeas, o que pode aumentar mortalidade.
Reavaliar regularmente:
A dispersão dos nascimentos deve permitir o fechamento dos lotes por sala.
60-70% dos partos devem estar acontecendo no horário de trabalho.
Focar na determinação da duração da gestação:
Mudanças na estrutura etária; mudanças na produtividade, aumento da leitegada; erro na marcação do início da gestação podem interferir negativamente.
Animais alvo – alto risco:
Fêmeas velhas, obesas e com histórico de leitegadas grandes são as que merecem mais atenção e deveria
ser agrupado para a indução, permitindo um maior controle.
Secagem do leitão
Utiliza-se maravalha, papel toalha, papel jornal, papel higiênico e pós dessecantes ou condicionadores ambientais. 
Cada alternativa tem suas limitações, apesar do custo inicial mais elevado os pós dessecantes tem demonstrado ser a melhor alternativa para secar os leitões. Além desse propósito esses produtos têm ação desinfetante e cicatrizante, podendo ser usados no cordão umbilical ao nascer, corte da cauda e castração.
Ingestão de colostro
Há a necessidade de maximizar a ingestão de colostro nas primeiras 6 horas de vida do leitão. 
Os leitões devem ser marcados e guardados no escamoteador. A seleção pode ser feita somente nas primeiras 24 horas, limitando-se a 10% dos leitões.
Para os leitões fracos e pouco viáveis sugere-se administrar cerca de 10 ml de colostro via oral com uma seringa. Os mesmos devem ser auxiliados para mamar.
Mamada em separado
Propõe dividir a leitegada em dois grupos por peso, sendo um dos leves e outro dos pesados.
Os leitões leves deveriam ter acesso irrestrito ao úbere por, pelo menos, duas oportunidades.
Aleitamento artificial
Qualquer produto ou equipamento utilizado para tal propósito deve maximizar a semelhança com o hábito de mamar normal dos leitões, ou seja, ingestão de 20 a 60 g de leite aquecido a cada 60 a 70 minutos.
Banco de leite
Uma alternativa ao aleitamento artificial é a coleta, armazenamento e utilização do leite de fêmeas compondo um banco de leite e, até mesmo, de colostro.
Manejo 40-20
Consiste em manter os leitões nos primeiros 5 a 7 dias de vida fechados 40 minutos no escamoteador e 20 minutos com a fêmea mamando.
Escamoteadores para aleitamento artificial
Tratam-se de plataformas plásticas elevadas, móveis, climatizadas, contendo fontes de aquecimento e ventilação, bebedouros para substitutivo de leite, dimensionadas para albergar 12 a 15 leitões. A recomendação é ter um dispositivo para cada 12 celas parideiras.
Aplicação de glicose injetável
A glicose é uma fonte prontamente disponível de energia para o leitão. Sugerem a aplicação de 3 a 5 ml de glicose a 5% via intraperitonial ou subcutânea. Pode ser feito no 1º dia de vida e repetido no 3º ou 4º.
Diarréias
As diarréias que ocorrem na maternidade são grandes
responsáveis pelo aparecimento de leitões refugos, além
de ocasionar mortalidade
As sequelas geradas pelas diarréias nessa fase podem
tem ter consequências sobre o resto da vida do animal,
prejudicando a expressão plena de seu potencial genético.
Conclusões:
Para evitar o aparecimento de leitões refugos tanto ao nascer como na maternidade ao longo de seu desenvolvimento, devemos atuar nos pontos mencionados no trabalho
Todas as medidas citadas são bastante simples, de fácil execução e com ampla relação custo-benefício. Porém, como podem gerar resultados no curto, médio ou longo prazo precisa-se que os envolvidos com o processo criatório tenham um bom nível de informação para facilitar o pronto diagnóstico causal e a rápida implementação das decisões tomadas para correção.

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