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Alimentação e Nutrição de Felídeos Silvestres Universidade Estadual do Ceará - UECE Faculdade de Veterinária - FAVET Alimentação e Nutrição de Não Ruminantes Discentes: Amanda Ribeiro, Erica Maria e Gabriela Lima Julho - 2022 INTRODUÇÃO ● Família Felidae ● Ordem Carnívora ● Classe Mammalia Felideos Silvestres 3 Felídeos silvestres ● Ampla e natural distribuição geográfica; ● Todas estão ameaçadas de extinção; 4 Felídeos silvestres ● Presença de espécies de felídeos selvagens em cativeiro; ● Nutrição entra como uma ferramenta essencial na manutenção dessas espécies. 5 Objetivo ● Abordar os hábitos alimentares dos felídeos silvestres, tanto na vida livre como em zoológicos; ● Aspectos relacionados à sua biologia alimentar, afim de auxiliar na especificidade sobre os cuidados da nutrição desses felinos na neonatologia; ● Importância que a formulação de uma dieta equilibrada e especializada pode acrescentar na vida desses animais ● Patologias ocasionadas por deficiências nutricionais. 6 HÁBITOS ALIMENTARES ● Mamíferos pequenos ou grandes (dependendo da espécie), de peixes, e de algumas aves e répteis; ● Diúrnos, crepusculares e noturnos. Hábitos alimentares 8 ALIMENTAÇÃO EM CATIVEIRO Alimentação em cativeiros No Brasil -Carne bovina - pescoço de frango - pintainhos ● Baixo custo e boa aceitação pelos animais; ● Ração: pouca aceitação pelos animais. 10 FORMULAÇÃO DE DIETA Formulação de dieta Formulação de dieta Anatomia do Trato Gastrointestinal Necessidades nutricionais 12 A relação entre os intestinos delgado e grosso: ● Leão ● Onça pintada ● Gato domesticos Carnívoros restritos ● Baixa tolerância a carboidratos Amilase salivar Amilase pancreatica Sintetizar nutriente Ornitina Taurina Conversão Ciclo da ureia Necessidade Deficiencias Arginina Intoxicações Obtenção Metionina Cisteína Sist. enzimático Sais biliares Glicina Deficiência Cegueira Cardiopatia Formulação de dieta 13 Carnívoros restritos ● Baixa tolerância a carboidratos Amilase salivar Amilase pancreatica Sintetizar nutriente Ornitina Taurina Conversão Ac. linoleico Araquidonico Sintese Deficiência Produtos Prostaglandina ReprodutivosDermatite 𝛃-caroteno Vitamina A Deficiência Disturbios Alim. c/ visceras Intoxicação Formulação de dieta 13 Animal em manutenção 04 ● Assegurar um consumo adequado 03 ● Suprir suas exigências nutricionais 02 ● Redução de doenças 01 ● Saúde física e mentalQuantidade, balanceamento e disponibilidade de nutrientes Rica em nutrientes Favorecer o melhor estado de saúde Saborosa Formulação de dieta Will, 1996 14 Conhecimento técnico ✔ Anseios nutricionais Morfofisiológicos Psicologicos ✔ Momento da vida Cativeiro Idade Estado clinico ✔ Digestibilidade Facil acesso Economico Formulação de dieta 15 Formulação de dieta Oferecer Suplemento alimentar específico Quantidade de Vitamina A Aminoácidos específicos Aceita pelos peq. felídeos Ofertada com carne Bem estar Auxilia na digestão Êmese Limpeza do trato digestório FELIPPE; ADANIA, 2014 Capim marmeladaCarne Ração premium 16 Formulação de dieta Equação para determinação de energia Especies Relação entre superfície corporal e volume do animal Energia Manuntenção Temp. corporal Metabolismo Taxa met. basal Energia Organismo Peso vivo 17 Formulação de dieta Equação para determinação de energia Como calcular Ex: 100 g de Pescoço de frango para uma jaguatirica de 10 kg: TMB = 70x(10)o,75= 393,7 kcal + 20% = 472,47 kcal Para esse valor, até 30% Valor ideal OBS: Este cálculo serve como um balizador, sendo preciso avaliar a condição corporal do animal para se fazer um ajuste fino da quantidade de alimento oferecida. FELIPPE; ADANIA, 2014 Constante 18 ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO NEONATAL Leite Materno Leite materno felino Nível de imunoglobulinas Aumenta de 30% para 43% começando com um valor de 40 g/L → 60 a 70 g/L 1550Kcal/L850Kcal/L Início da lactação Meio da lactação Concentração proteica do leite diminui nos primeiros três dias 20 22 a 26 Kcal/100 g de peso vivo O sucedâneo pode ser feito com 25 g de gema de ovo ● 150 mL de leite integral bovino ● 20 g (1 colher de sopa) de creme de leite ● 25 g de ração para felinos em crescimento ● 25 mL de água ● suplemento mineral e vitamínico. Alimentação e Nutrição Neonatal 21 Fórmulas prontas de leite comercializadas PetMilk VetnilLeite NAN Support Milk Cat Nutripaharme Critical Care Carnivoros Megazoo Alimentação e Nutrição Neonatal 22 Ao nascer: 5ml/100g por dia Segunda Semana 20mL/100g por dia Terceira Semana 25mL/100g por dia Quarta Semana 30mL/100g por dia Quinta Semana 35mL/100g por dia Dividida em várias refeições 37-38ºC. A administração do sucedâneo Vias: ● sonda orogástrica ● mamadeiras adaptadas reflexo de sucção impulso de comer aumentar a cap. do estômago Alimentação e Nutrição Neonatal 23 PATOLOGIAS RELACIONADAS À MÁ NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO As doenças podem ser do tipo metabólico-nutricionais: Patologias Metabolicas Osteodistrofia Animais jovens Desequilibrio Ca:P Dificuldade para andar Paresia Insuficiencia Renal Sobrecarga renal Excesso proteico Aumento do rim, anorexia, prostração Intoxicação Agentes tóxicos no meio ambiente Ausencia de estudos 25 Obesidade ● Dieta extremamente calórica ● Poucos exercícios nos recintos dos felídeos, ● Principalmente jaguatiricas, suçuaranas e onças. Leões e tigres A deposição de gordura pode ser na região inguinal ou região abdominal. Patologias Endocrinas 26 Hiperparatireoidismo secundário nutricional ● Distúrbio ósseo a partir de um distúrbio mineral induzido por desequilíbrios nutricionais. ● Comum em filhotes durante o crescimento ● Causada principalmente pelo consumo de dietas compostas apenas de carnes ou tecidos orgânicos. ● Desequilíbrio cálcio e fósforo e/ou vitamina D. Patologias Endocrinas 27 CONCLUSÃO Dentro do objetivo de manutenção das espécies de felídeos selvagens em vida livre e em zoológicos existe a dependência de manejos alimentares e/ou compreensão da necessidade nutricional e alimentar desses animais. Também, visando aumentar a qualidade da abordagem médica-veterinária, que ainda exige que estudos sejam realizados, faz-se necessário, aplicar e aprofundar-se cada vez mais na particularidade das espécies, visto que existem muitas diferenças entre cada uma delas. Conclusão 29 Referências Bibliograficas ADANIA, C.H; SILVA, J.C.R; FELIPPE, P.A.N. Carnívora – Felidade. In: CUBAS, Z. S.; SILVA, J. C. R; CATÃODIAS, J. L. Tratado de animais selvagens: Medicina Veterinária. 2 ed. São Paulo: Roca. Cap. 37.p.864-906, 2014. ADANIA, C. H. Alimentação e nutrição de felídeos silvestres. Slideshare, 07 de jun. 2010. Disponível em: https://pt.slideshare.net/Tavela/alimentao-e-nutrio-de-feldeos-silvestres. Acesso em: 26 de jun. 2022. CARDOSO, R. M.; BATISTA, K. M.; PEREIRA, G. N. et al. Hiperparatireoidismo secundário nutricional em três filhotes de onçapintada (Panthera onca) nascidos em cativeiro. In: XXVII CONGRESSO DE ZOOLÓGICOS DO BRASIL, 2003, Bauru. Anais do XXVII Congresso de Zoológicos do Brasil. 2003. ARIA, A, R, G. Manejo Alimentar e Nutricional de Animais Selvagens para Centros de Triagem. 2011. OLIVEIRA, M.C. Técnicas de enriquecimento ambiental para diminuição de estresse e manutenção de padrões de consumo de Panthera onça. In: CONGRESSOBRASILEIRO DE ZOOLOGIA, 25. Brasília: 30 Muito Obrigada!! Alimentação e Nutrição de Felídeos Silvestres Universidade Estadual do Ceará - UECE Faculdade de Veterinária - FAVET Alimentação e Nutrição de Não Ruminantes Discentes: Amanda Ribeiro, Erica Maria e Gabriela Lima Julho - 2022
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