Buscar

_INDÚSTRIA AMERICANA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INDÚSTRIA AMERICANA
Mariana Vieira de Souza1
O filme American Factory é um documentário estadunidense de 2019, dirigido
por Steven Bognar e Julia Reichert e produzido por Jeff Reichert e Julie Parker
Bonello, se passa na cidade Dayton, Ohio, Estados Unidos, no ano de 2008, com o
fechamento da fábrica da General Motors, os chineses veem a oportunidade de
expandir seus negócios, inserindo uma das filiais do grupo Fuyao nos Estados
Unidos, um investimento de capital estrageiro para o negócio local, trazendo de volta
os empregos após o fechamento da antiga fábrica da GM, gerando perspectivas
positivas para a população desempregada e para desenvolvimento e crescimento
local da cidade.
O documentário, Indústria Americana evidencia bem as diferenças entre a
cultura americana e chinesa, por causa da barreira linguística e das diferenças
culturais é difícil integrar rapidamente as ideias de todos. Quando foi colocado um
chinês e americano para treinarem juntos, o americano como operador, e o chinês
supervisionando, para os chineses os americanos “são lentos e possuem dedos
grossos”. As condições de mão de obra barata e exploração por parte da empresa,
uma das entrevistadas relata na General Motors, ganhava US$29,00 por hora,
enquanto na Fuyao Glass America US$12,84 a hora. Sem contar a falta de
equipamentos de proteção individual, os trabalhadores não recebiam EPI's,
adequados à realização das atividades, muitos foram afastados por acidentes de
trabalho. A visão empresarial chinesa era contra o sindicato em sua fábrica, por, no
seu ponto de vista, afetarem sua produtividade, prejudicando os lucros da empresa.
“Se um sindicato entra, a fábrica fecha”, diz o presidente Chinês. Por outro lado, eles
falam aos empregados que reconhecem a necessidade de serem justos. De fato,
não é o que acontece.
Os americanos se veem no meio da pressão entre a velocidade de produção
e exigência de qualidade dos novos chefes. Os conflitos começam quando os
chineses veem que a eficiência da fábrica não está de acordo com o esperado, as
metas não estão sendo batidas e a produtividade está caindo, cobram os
1 Acadêmica do curso de Bacharelado em Administração. 4º. Fase. Noturno. Faculdade Municipal de
Palhoça SC. Email:mariana.visouza@aluno.fmpsc.edu.br
mailto:mariana.visouza@aluno.fmpsc.edu.br
americanos constantemente para que sejam mais eficientes e rápidos. A
administração Chinesa leva alguns funcionários dos Estados Unidos para conhecer
como é o processo da Fuyao na China, com intuito dos americanos levarem as
ideias que possam ajudar a operar com mais eficiência. Fica visível o choque
ideológico entre a China e Os Estados Unidos, na China se trabalha 12 horas por
turno, com uma ou duas folgas no mês, nos Estados Unidos 08 horas por turno, com
08 folgas por mês, e as horas extras são opcionais, enquanto na China, as horas
extras são bem-dizer obrigatórias. Com isso os chineses veem a vida dos
americanos com vida fácil, passando uma visão de preguiçosos.
O sindicato Fuyao na China, todos os funcionários são membros do sindicato,
porém, a empresa não iria tão longe se não tivesse o apoio do governo, o sindicato
de trabalhadores da china e a empresa trabalham juntos, para eles todos precisam
trabalhar juntos, o conceito de trabalho dos chineses é bem diferente dos
americanos. Quando os funcionários retornaram da Fuyao da China, tentaram
colocar em prática alguns processos que aprenderam buscando gerar mais
eficiência e eficácia. Contudo, os americanos buscam direitos trabalhistas, nos quais
lhe assegura maior segurança, melhores salários e menos exploração, por isso
começaram a protestar reivindicando o direito de ter um sindicato para defender
seus interesses. Implementar o sindicato na empresa dos Estados Unidos
significaria, ter que deixar de executar várias tarefas nos quais se tornaria ilegais, já
que cada país tem uma cultura e normas trabalhistas diferentes, a estrutura de
trabalho seguido pelos chineses é totalmente contrária à dos americanos. Na China
eles trabalham praticamente sem parar, o que se torna inaceitável para os
americanos, uma vez que as leis trabalhistas do país não permitem esse tipo de
regime, considerado por eles abusador.
Fica evidente que o presidente chinês abomina sindicatos para ele só serve
para atrasar a produção e trazer prejuízos. Mesmo sabendo que a empresa não
estava de acordo, os trabalhadores continuaram os protestos por seus direitos. A
todo momento os funcionários eram ameaçados a votarem contra o sindicato.
Existiam reuniões de ambos os lados, chineses e americanos, referente a entrada
do sindicato. Como tentativa de inibir a entrada do sindicato na fábrica, os chineses
aumentaram os salários em US$2,00 para todos, em contrapartida, esperavam que
eles trabalhassem mais, gerando mais agilidade no processo final. Foi contratado
uma empresa de consultoria, com intuito de combater a formação do sindicato, para
os funcionários votarem contra a sindicalização, vários apoiadores foram demitidos,
do mesmo modo que diante de algumas manifestações, uma mulher é designada a
realizar sozinha uma função em que era necessário, duas pessoas. A Fuyao não
queria ser controlada pelo sindicato. Após a votação, a maior parte dos funcionários
optaram por não terem sindicato, pois, sabiam que se fossem a favor perderiam
seus empregos. Pouco tempo depois, os que eram a favor do sindicato foram
demitidos. O cenário atual da fábrica mostra cada vez mais os espaços sendo
diminuídos para colocação de novos maquinários.
No final do documentário é mostrado como a tecnologia pode auxiliar na
sincronização e automação da cadeia de suprimentos, otimizando várias etapas, um
dos processos mostra a mão de obra humana sendo substituídos por máquinas, e
que o futuro da empresa é que boa parte da produção também seja substituída pela
automação que significa padronização, gerando muito mais rapidez na execução do
serviço, já que para os chineses os americanos são muito lerdos. Em 2019 época
que foi feito o documentário já mostrava que até 2030 cerca de 375 milhões de
pessoas, iriam precisar se aperfeiçoar em novas funções, devido o desenvolvimento
cada vez mais acelerado da tecnologia, e com a pandemia que iniciou em 2020
acelerou o processo de transformação das empresas, muitas precisaram se
reinventar, e se introduzir no mercado digital, grandes empresas mudaram para
Home Office, algo pouco usado antes da pandemia, e algo que hoje em dia, está
crescendo muito, do mesmo modo que várias outras pessoas precisaram buscar
outras alternativas para manter seus sustentos, já que várias áreas foram afetadas,
porém, abrindo oportunidades para várias outras se desenvolverem e até mesmo
acelerar o processo de automação já esperado no mundo, hoje em dia podemos
dizer que praticamente ninguém vive sem tecnologia e cada vez mais ela está
presente em nossas vidas, e com certeza nos faz pensar o que seremos e para que
serviremos daqui a uns anos, já que cada vez mais a automação está sendo inserida
nas empresas.
Portanto, podemos concluir que a capacitação humana fará grande diferença
daqui a alguns anos, para poder se manter ativa no mercado de trabalho, já que
várias funções que hoje em dia realizamos, com certeza daqui a alguns anos não
irão mais existir.
REFERÊNCIA
BOGNAR Steven, REICHERT Julia. American Factory. Produção de Jeff Reichert e
Julie Parker Bonello. EUA. Disponível em: Netflix 13 ago. 2019. Acesso em 20 maio
2022.
https://www.bing.com/ck/a?!&&p=02b6e5cf545114aa66dd7669c1ff7937a5fb7cb1881dff6166c54af333fdc3a5JmltdHM9MTY1MzcwMDk3MyZpZ3VpZD04ZDM2MTE1MS1hZjgzLTRjNTQtYmRiOS0xYzNlN2NiZjExZGEmaW5zaWQ9NTUwNw&ptn=3&fclid=b24b86cf-de24-11ec-a07a-9ef47f8f635d&u=a1aHR0cHM6Ly9wdC53aWtpcGVkaWEub3JnL3dpa2kvQW1lcmljYW5fRmFjdG9yeQ&ntb=1
https://www.bing.com/ck/a?!&&p=02b6e5cf545114aa66dd7669c1ff7937a5fb7cb1881dff6166c54af333fdc3a5JmltdHM9MTY1MzcwMDk3MyZpZ3VpZD04ZDM2MTE1MS1hZjgzLTRjNTQtYmRiOS0xYzNlN2NiZjExZGEmaW5zaWQ9NTUwNw&ptn=3&fclid=b24b86cf-de24-11ec-a07a-9ef47f8f635d&u=a1aHR0cHM6Ly9wdC53aWtpcGVkaWEub3JnL3dpa2kvQW1lcmljYW5fRmFjdG9yeQ&ntb=1https://www.bing.com/ck/a?!&&p=02b6e5cf545114aa66dd7669c1ff7937a5fb7cb1881dff6166c54af333fdc3a5JmltdHM9MTY1MzcwMDk3MyZpZ3VpZD04ZDM2MTE1MS1hZjgzLTRjNTQtYmRiOS0xYzNlN2NiZjExZGEmaW5zaWQ9NTUwNw&ptn=3&fclid=b24b86cf-de24-11ec-a07a-9ef47f8f635d&u=a1aHR0cHM6Ly9wdC53aWtpcGVkaWEub3JnL3dpa2kvQW1lcmljYW5fRmFjdG9yeQ&ntb=1

Continue navegando