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Pesquisa PwC sobre tendências digitais na cadeia de suprimento 2022

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Pesquisa PwC sobre tendências digitais na cadeia de suprimento 2022. 
Fonte: https://www.pwc.com.br/pt/estudos/setores-atividade/producao-
industrial/2022/pesquisa-tendencias-digitais-cadeia-de-suprimento-2022.html 
A pressão sobre as cadeias de suprimentos atingiu níveis talvez nunca vistos. Elas 
sempre foram fundamentais, mas seu papel costumava ficar em segundo plano. A 
pandemia da covid-19 e a disrupção que ela causou mudaram isso, revelando a importância 
das cadeias de suprimentos para um público muito mais amplo. Hoje, as empresas estão 
trabalhando para melhorar a resiliência, aumentar a eficiência e manter suas entregas aos 
clientes. 
A pesquisa sobre Tendências Digitais na Cadeia de Suprimentos da PwC, realizada 
de novembro de 2021 a janeiro de 2022, entrevistou 244 líderes de operações e tecnologia 
da informação, executivos da alta administração e outros executivos da cadeia de 
suprimentos de empresas pertencentes a setores em que a cadeia de suprimentos tem 
grande relevância, para avaliar como eles estão abordando modelos operacionais de 
gestão da cadeia de suprimentos, incluindo o uso de tecnologias empresariais e 
emergentes. Os setores pesquisados foram: aeroespacial, automotivo, produtos químicos 
e outros produtos industriais e manufaturados; mercados consumidores e varejo; energia, 
serviços de utilidade pública e mineração; farmacêutico e biociências; e tecnologia, mídia e 
telecomunicações. 
A pandemia também acelerou a necessidade de atualizar e melhorar as cadeias de 
suprimentos para operar em um mundo cada vez mais digital. Enquanto as empresas 
enfrentam os efeitos de pressões inflacionárias, economia volátil, crescente incerteza 
geopolítica e pandemia persistente, nossa Pesquisa sobre Tendências Digitais na 
Cadeia de Suprimento 2022 mostra que ainda há muitos desafios para conseguir otimizar 
totalmente essas estruturas. 
• Enquanto se detêm em aspectos básicos da cadeia de suprimentos, como 
aumentar a eficiência e gerenciar custos, as empresas estão perdendo oportunidades de 
criar valor em digitização, sustentabilidade e transformação. 
• A maioria dos participantes classifica vários atributos do fornecedor como um 
risco moderado ou grande, mas poucos veem o aumento do número de fornecedores, a 
transformação das práticas de compras ou o aumento da capacidade de resposta e 
resiliência como prioridades – uma total desconexão. 
• A forma como a tecnologia emergente é usada nas operações da cadeia de 
suprimentos varia muito, assim como os planos futuros de investimento. Porém, 80% dos 
entrevistados dizem que os investimentos em tecnologia não produziram totalmente os 
resultados esperados, e os motivos para isso são muitos.
 
• Ao digitizar suas cadeias de suprimentos, as empresas precisam fazer esforço 
para esticar seus orçamentos, mas ter o talento e a tecnologia certa também são questões 
importantes. 
• Muitas empresas – 58% dos entrevistados – estão observando uma 
rotatividade de funcionários da cadeia de suprimentos maior do que a normal. Apenas 23% 
concordam plenamente que têm as habilidades digitais necessárias para atingir metas 
futuras. A maioria espera fazer mudanças em seus sistemas operacionais no próximo ano. 
• Atender às mudanças regulatórias e identificar os riscos do fornecedor são os 
principais desafios ambientais, sociais e de governança (ESG), mas poucas empresas 
estão dando a atenção devida a relatórios e métricas ESG. 
Os 244 líderes de operações e tecnologia da informação, executivos da alta 
administração e outros executivos da cadeia de suprimentos que participaram da pesquisa 
estão claramente sobrecarregados com o gerenciamento das perturbações atuais. Mas, por 
mais importante que seja vencer as batalhas do dia a dia, as empresas também precisam 
aproveitar as oportunidades reveladas em nossa pesquisa, pois elas podem ajudar a 
melhorar suas chances de sucesso a longo prazo. 
 
Que questões atraem mais a atenção dos 
líderes de negócios na cadeia de suprimentos? 
1. Prioridades e riscos 
As questões de curto prazo lideram as prioridades, 
enquanto ações potencialmente transformadoras 
ainda carecem de atenção. Aumentar a eficiência e 
gerenciar ou reduzir custos nas operações da cadeia 
de suprimentos lideram de longe a lista de 
prioridades nos próximos 12 a 18 meses. Uma 
maioria expressiva dos entrevistados põe essas 
duas ações entre suas principais prioridades. 
Elas também aparecem como prioridade 
número 1 com muito mais frequência do que todas 
as outras opções. Por exemplo, a gestão de custos 
foi cinco vezes mais escolhida do que 
o upskilling digital, sete vezes mais do que aumentar a sustentabilidade e a responsabilidade 
social corporativa e nove vezes mais do que a digitização e automação da produção. 
Isso sugere que muitas empresas estão se concentrando no resultado de curto 
prazo, mas ainda precisam dar um foco maior a algumas dessas ações potencialmente 
transformadoras. Como prova da disrupção contínua, a maioria dos entrevistados da 
pesquisa afirmou que muitos atributos de suas cadeias de suprimentos e fornecedores 
ofereciam risco moderado ou grande para suas empresas. “Obtenção de matérias-primas” 
e “questões operacionais de fornecedores” encabeçaram a lista, mas outros itens também 
preocupam. 
A resposta geral aos riscos mostra uma dificuldade em tratar questões importantes 
da cadeia de suprimentos como prioridades. Muitas empresas mantêm uma postura 
defensiva e ainda não estão inclinadas a adotar ações como aumentar a diversidade de 
fornecedores e transformar as práticas de compras. 
2. Digitalização e dados 
Dinheiro, talento e tecnologia: a digitalização das cadeias de suprimentos enfrenta 
desafios 
As restrições orçamentárias aparecem como maior obstáculo à digitalização das 
cadeias de suprimentos. Quase metade dos entrevistados classificou essa questão entre 
os três principais desafios. Mas, além da falta de dinheiro, a digitalização levanta problemas 
relacionados a talento e tecnologia, indicando que há espaço para melhorias em ambas as 
frentes. 
Três em cada dez entrevistados 
citaram como um dos três principais 
desafios a dificuldade de fazer com que 
funcionários e equipes trabalharem de 
forma diferente, enquanto quase um 
quarto apontou dificuldades em encontrar 
o talento “nativo digital” necessário para 
transformar as cadeias de suprimentos. Do 
ponto de vista da tecnologia, a falta de 
compreensão dos recursos técnicos e de 
negócios e as deficiências de software e 
hardware com capacidades analíticas e de 
processos também foram apontados como principais desafios. 
Os dados têm um papel cada vez mais importante nas operações da cadeia de 
suprimentos, mas as empresas, em geral, não relatam grandes desafios com seus 
sistemas. Os problemas relacionados a dados que surgiram não estavam restritos a apenas 
uma área. Foram apontados problemas com gerenciamento de dados, qualidade de dados, 
aquisição de dados, manipulação manual de dados, entre outras ocorrências. 
3. Investimento em tecnologia 
Tecnologia recebe investimento, mas não entrega totalmente os resultados 
esperados 
A adoção de tecnologia emergente nas operações da cadeia de suprimentos varia 
muito, sendo que a nuvem supera outras tecnologias de maneira geral. A nuvem também 
lidera em investimentos planejados: mais de um terço dos entrevistados diz que suas 
empresas planejam investir pelo menos US$ 1 milhão. 
Tecnologias como análise de terceiros, varredura e captura inteligente de dados, 
identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês) e internet das coisas (IoT, na 
sigla em inglês, Internet of Things) são competitivas em níveis mais baixos de investimento. 
Embora os investimentos em tecnologia da cadeia de suprimentos tenham trazido 
benefícios, quatro em cada cinco entrevistados disseram que eles não produziram 
totalmente os resultados esperados. 
Esse é um sinal claro de que é possível conquistar mais ganhos – seja em eficiência, 
produtividadeou experiência do cliente. Não obter as capacidades esperadas e precisar de 
mais tempo para implementar a tecnologia foram os principais obstáculos para alcançar 
totalmente os resultados, mas outros motivos também foram citados por vários 
entrevistados. A Figura abaixo apresenta as razões para a pergunta: Por que os 
investimentos em tecnologia nas cadeias de suprimentos estão sendo reduzidos? 
 
4. Força de trabalho e operações 
A retenção de funcionários e o know-how digital testam as cadeias de suprimentos 
A maioria das empresas 
relatou estar satisfeita com os 
talentos que atuam em suas 
operações de cadeia de suprimentos 
e seu investimento em habilidades 
digitais. Mas, como ocorre com 
outros setores da força de trabalho, 
há mais rotatividade de funcionários 
nas operações da cadeia de 
suprimentos do que antes. Esse fato 
se alinha com nossa 
recente pesquisa Pulse, na qual 44% 
dos diretores de operações e outros 
líderes de operações disseram que a 
escassez de trabalhadores e a rotatividade de funcionários seriam um dos maiores desafios 
operacionais em 2022. 
Além disso, menos de dois terços dos entrevistados disseram ter as habilidades 
digitais necessárias em suas equipes de cadeia de suprimentos para atingir metas futuras. 
Metade afirmou antecipar a necessidade de forte treinamento e aprimoramento de 
habilidades digitais e dois em cada cinco entrevistados disseram que suas empresas 
precisarão contratar mais funcionários. 
https://www.pwc.com/us/en/library/pulse-survey/executive-views-2022/coo.html
Quanto às mudanças nos sistemas operacionais, uma maioria expressiva das 
empresas – cerca de 65% a 70% em diferentes áreas da cadeia de suprimentos – afirma 
que elas não estão dando resultado. E é muito mais provável que as mudanças se 
restrinjam a atualizações em vez de substituição de sistemas existentes. 
5. ESG e Sustentabilidade 
O termo ESG é a abreviatura das palavras em inglês environmental, social, e 
corporate governance. Em português, refere-se às palavras meio ambiente, social e 
governança corporativa. 
O ESG está no radar, mas não totalmente integrado à cadeia de suprimentos. 
À medida que o ESG se 
torna mais fundamental nas 
estratégias das empresas, as 
equipes da cadeia de 
suprimentos atribuem diferentes 
níveis de desafio para algumas 
funções. O conhecimento de 
questões legislativas e 
regulatórias e a identificação de 
riscos ESG de fornecedores 
foram classificados como os 
principais desafios. Isso sugere 
que muitas empresas ainda estão 
na defensiva, o que é corroborado 
pelo fato de que uma grande 
maioria de entrevistados 
considera as questões ESG um 
desafio menor ou sequer acha 
que são um desafio. 
Para alguns entrevistados, 
questões ESG que não são um 
desafio hoje se tornarão nos 
próximos anos. Mas a falta de priorização em relação a determinadas iniciativas, como 
abordar grupos de stakeholders nos relatórios ESG, priorizar a diversidade racial e étnica de 
fornecedores e decidir sobre uma estrutura ESG e métricas-chave, pode deixar essas 
empresas a reboque de concorrentes mais proativos em matéria de propósito e 
sustentabilidade.

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