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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
Curso de Psicologia
Alynne Crystine Moura Lopes Dos Santos – RA: N330AC4.
Fernanda Kristina Pereira da Silva – RA: D607AI2.
Fernanda Pereira Dourado – RA: N261EB3.
Ketlyn Lorranne Araujo Ferreira – RA: D712HH3.
Priscylla de Jesus Sousa – RA: D709186.
ANÁLISE DA DINÂMICA DE UMA ORGANIZAÇÃO PRESENTE NO
FILME: FÁBRICA DE LOUCURAS 
Goiânia
2020
Alynne Crystine Moura Lopes Dos Santos – RA: N330AC4.
Fernanda Kristina Pereira da Silva – RA: D607AI2.
Fernanda Pereira Dourado – RA: N261EB3.
Ketlyn Lorranne Araujo Ferreira – RA: D712HH3.
Priscylla de Jesus Sousa – RA: D709186.
ANÁLISE DA DINÂMICA DE UMA ORGANIZAÇÃO PRESENTE NO
FILME: FÁBRICA DE LOUCURAS 
Trabalho apresentado na disciplina de Comportamento Humano nas Organizações do curso de Psicologia da Universidade Paulista sob a orientação do professor Roberdan Oliveira. 
Goiânia
2020
Sumário
Introdução
O presente trabalho pretendeu avaliar a dinâmica de uma instituição Asson Motors presente no filme Fábrica de Loucuras. Por conta do atual momento em que estamos passando em virtude da pandemia do Corona vírus, nos foi disponibilizado esse filme para a realização do trabalho. Dessa forma, a partir dos conteúdos abordados na disciplina Comportamento Humano nas Organizações, que analisamos a organização e os aspectos do comportamento humano diante de uma instituição.
Sendo assim, o objetivo geral desse trabalho é analisar como é a dinâmica dessa empresa, quais são os comportamentos humanos nessa organização e a importância das relações sociais de trabalho dentro de uma instituição. A partir dos objetivos principais discorreremos sobre a organização, sua história, missão, as atividades, caracterizando as relações grupais, os aspectos do comportamento humano, sociais e psicológicos em relação ao trabalho, e então a relação individual do homem com o seu trabalho.
Para a realização dessa pesquisa, foi utilizado como metodologia um roteiro de observação que contém perguntas sobre a empresa e dos funcionários, para análise foi disponibilizado um filme para que pudéssemos através de suas cenas identificar os aspectos contidos nas questões propostas para que assim possamos analisar a dinâmica dessa organização e sua influência nos comportamentos dos funcionários.
Dessa forma, por conta da disciplina CHO estudar as relações interpessoais em ambientes organizacionais, observamos a importância desse tema no contexto atual, pois o trabalho passou por diversas transformações nas últimas décadas, logo o sentido do trabalho também, no entanto, ainda se vê valores antigos impostos atualmente no ambiente de trabalho, e isso reflete diretamente na motivação do trabalhador com a empresa. Por isso que se faz importante compreender os aspectos do comportamento humano no ambiente de trabalho, para se ter organizações mais comprometidas com o bem-estar do trabalhador, para descobrir o meio da motivação desses trabalhadores e assim haver um maior envolvimento e comprometimento deles com a empresa, e para um melhor funcionamento da organização. Portanto, esta pesquisa apresentará informações práticas e teóricas de como se dá um funcionamento de uma empresa, como também sobre as relações interpessoais ligadas ao âmbito profissional e a sua importância para a organização.
Metodologia:
População alvo
O filme escolhido para a realização deste trabalho foi Gung Ho (Fábrica de loucuras), lançado no ano de 1986, dirigido por Ron Howard, que retrata a aquisição de uma fábrica de automóveis estadunidense por uma empresa japonesa. O enredo do filme mostra o choque entre os sistemas produtivos estadunidenses e japoneses e as culturas de trabalho por eles criadas.
Instrumentos Utilizados
APÊNDICE B: ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO DA UNIDADE
ÂMBITO GRUPAL - Objetivo: 
Nesta parte do roteiro foram identificadas as variáveis setoriais (formais) e grupais (informais) que influenciam a organização e o indivíduo. 
Participação / Alienação / Envolvimento – Satisfação - Saúde Mental 
A relação dos funcionários com o trabalho na fábrica varia de acordo com o grupo dos americanos e dos japoneses. Identificamos a relação dos japoneses como sendo de extrema priorização da empresa e do trabalho, como em uma cena na qual o presidente da empresa afirma que eles (japoneses) priorizaram sempre a empresa acima da vida pessoal deles, quando um dos funcionários japoneses recebe a noticia de que seu filho irá nascer e pede para acompanhar a esposa, porém pedido é recusado. No grupo dos americanos, nota-se uma contradição nessa relação, eles colocam o seu bem estar pessoal antes das necessidades da empresa, observamos isso na cena na qual um dos funcionários americanos se machuca no trabalho e todos automaticamente param o que estão fazendo para ajudar seu colega de trabalho, algo que causa certo estranhamento e indignação entre os japoneses que os observa, pois estão acostumados a continuar o trabalho independente do que aconteça. 
Observa-se muitas queixas de ambos os grupos, tanto dos japoneses quanto dos americanos em relação a sua atividade e a instituição, com o decorrer do trabalho e adaptação à nova fabrica em um pais diferente os japoneses observam uma resistência por parte dos americanos em se adaptar às regras e metas que eles desempenham em seu país e que já lhes são comum, os trabalhadores americanos costumam fazer o trabalho a seu modo e em uma cena do filme podemos observar esse conflito, quando um dos trabalhadores americano esta realizando sua função a seu próprio modo, o qual já estava acostumado a desempenhar na fábrica anterior, e um colaborador japonês o interrompe dizendo e instruindo a forma como ele deve fazer o trabalho, explicando que deve fazer em uma seqüência determinada e não na ordem que ele acha correta, o conflito se estende devido a resistência do americano em aceitar essa nova ordem de como trabalhar já que esta acostumado a fazer de sua forma e sempre seu certo na empresa anterior.
Os principais objetivos interações e níveis de desempenho observados no filme são as metas que se é estabelecida pelos japoneses a ser alcançadas às quais os americanos não estão acostumados, como a meta de zero por cento de defeito, e que se é contra argumentada com a justificativa de que todos os carros têm um defeito, por mínimo que seja.
Conflitos
Em diversas cenas nota-se muitos conflitos envolvendo os dois grupos de funcionários. Na parte final do filme uma cena que se observa a cooperação entre os funcionários e ambos os grupos de trabalhadores, se inicia após todo o conflito gerado por uma aposta entre o “líder” dos colaboradores americanos Hunt Stevenson e o gerente da fábrica japonesa Cosohiro, aposta que se baseava na proposta de que os americanos conseguiriam produzir 15 mil carros em um mês para que seus salários pudessem ser aumentados, quebrando assim o recorde da fábrica japonesa, qual o líder dos japoneses havia informado para o americano. Porém Hunt mentiu para os funcionários dizendo que seriam apenas 13 mil carros para alcançar a meta, com toda a farsa descoberta e a meta não sendo atingida, o diretor japonês da fabrica Sr. Sakamoto que se deslocou do Japão até o local da empresa em solo americano, pois havia decidido inspecionar e analisar a queda de produtividade que vinha ocorrendo, decide fechar a fabrica por conta improdutividade e da meta que não foi atingida. Cosohiro e Hunt se encontram por causalidade e conversam sobre a derrota e desastre que ambos causaram com tudo isso, e o quanto prejudicaram os outros trabalhadores, decidem então que faltavam apenas algumas horas para o tempo determinado para a produção dos 15 mil carros acabarem, e ainda faltava 2 mil carros a serem produzidos, voltam a fábrica encontrando no local vários trabalhadores que observavam os japoneses retirando os materiais do local para fecharem a empresa, os dois decididos a baterem a meta mesmo que fosse impossível adentram a fabrica e começam a trabalhar juntos, unindo suas forças em prol de um objetivo comum, os outroscolegas tanto do americano quanto do japonês decidem ajuda-los e cooperarem juntos na produção dos carros que ainda faltavam para bater a meta, observa-se nas cenas que sucedem, o trabalho em equipe que se desenvolveu entre eles, mesmo com ideias e formas de trabalhar diferentes uns dos outros, conciliaram-se pela luta para alcançar a meta e assim convencer Sr. Sakamoto a não fechar a fábrica e manter seus empregos. 
O relacionamento interpessoal é a forma como os colegas de trabalho se relacionam, e no filme observa-se forma produtiva e improdutiva desse relacionamento que implicam no resultado do trabalho. Uma forma improdutiva é vista na cena em que Hunt, o supervisor e “líder” dos colaboradores americanos discute com o seu chefe e gerente da fábrica Cosohiro e a discussão entre os dois é tão intensa que acaba se refletindo em uma luta corporal que se estende da sala do chefe até o pátio onde os trabalhadores se encontram em seus devidos postos realizando suas respectivas funções, mas param para entender a confusão que ambos os lideres estavam causando e separá-los daquela briga que envolvia socos, chutes e diversos insultos e acusações verbais. Essa confusão causou um mal estar entre os funcionários e os seus chefes, e conseqüentemente interferindo negativamente no clima e na relação interpessoal dos colaboradores da empresa.
Uma forma produtiva da relação interpessoal no filme é retratada na cena final do filme com a união dos funcionários para produzir o número necessário de carros e assim evitar o fechamento da fábrica, pois ambos os grupos, de americanos e japoneses, mesmo tendo suas formas diversas de trabalhar e suas respectivas idéias sobre como desenvolver sua função, uniram forças em prol do bem maior da fabrica, trabalharam em conjunto desenvolvendo uma relação de companheirismo e de aprendizado uns com os outros para desenvolverem resultados significativos. 
Liderança
O comportamento dos dois líderes pode ser percebido como divergentes na questão do estilo, postura, verbalização e papeis assumidos. O líder americano tem um estilo e uma postura mais informal, suas atitudes revelam que ele tem uma maneira de lidar com seus colegas de trabalho mais jovial e menos séria que o líder japonês, o qual mantem um estilo e uma atitude bem formal para liderar e desempenhar suas funções na empresa, Cosohiro diferentemente do líder americano Hunt, utiliza de uma verbalização mais rebuscada e formal para desempenhar sua função.
A receptividade do líder japonês pelo grupo americano foi de uma grande indiferença, como se observa na cena inicial da entrada dos trabalhadores na fábrica para o primeiro dia de trabalho ao se depararem com o líder japonês pedindo-os para se exercitarem antes de iniciarem suas tarefas, algo que não estavam acostumados a fazer no antigo emprego, e estranharam os exercícios, algo que para os japoneses era comum e via de regra para iniciar o trabalho. O líder americano foi recebido com desconfiança pelos japoneses, o seu cargo foi decidido como uma forma de controlar e convencer os funcionários americanos a aderirem às regras e normas de trabalho japonesas, Hunt causou estranhamento aos outros colegas japoneses por ter um estilo de trabalhar e falar muito informal no ambiente empresarial. 
Cultura e clima (valores e crenças básicas, regras de trabalho)
Podemos notar que o grupo da equipe japonesa possui características formais sendo na forma de liderar e desempenhar suas funções na empresa. Enquanto a equipe americana possui características mais joviais e menos formal, diferente da equipe japonesa. Com a chegada dos japoneses muitos valores, crenças e filosofias de trabalho, foram implementadas na fábrica, como a crença de que não pode haver defeitos nos carros, a meta de 0% de defeitos, a prática de exercícios antes de iniciarem o trabalho, algo que os americanos não estavam acostumados a fazer.
Dessa forma, a integração na organização, feita pelos japoneses ocorreu quando eles integraram os americanos na empresa, onde os funcionários da equipe americana bateriam o ponto na entrada e saída, teriam que fazer exercícios matinais e ganharia 8,75 por hora. O treinamento dos funcionários da empresa por meio da administração dos japoneses nos apresenta ser um treinamento rígido e tenta chegar ao perfeccionismo tenta evitar ao máximo de erros cometidos pelos colaboradores. Já o treinamento dos antigos donos americanos parecia ser uma orientação mais flexível.
O sucesso para o chefe japonês se referia ao um volume de lucro alto, com altas produções em pouco tempo, com prazos fixos e determinados de entrega, além de preocupação com o estado dos veículos, que deveriam chegar a perfeitas condições aos seus consumidores. No decorrer, do filme se percebe que para os japoneses o que era considerado justo era que os colaboradores recebessem aumento de salário ao ser contratados, por conta de terem sido demitidos da fábrica anteriormente, em troca de produzir os carros no prazo determinado de um mês, caso contrário nada seria feito.
Os valores e elementos, da cultura organizacional que podemos observar das duas equipes são: os americanos colocam o seu bem-estar pessoal antes das necessidades da empresa, e em seu método de trabalho os funcionários exercem sempre a mesma função de produção - linhas de montagem - independente da demanda. Os funcionários obtêm o direito de dispensa em ocasiões especiais, e devem realizar a sua função no processo produtivo. O sistema é pouco rigoroso e importante para a manutenção da ordem. Enquanto a equipe japonesa prioriza sempre a empresa acima da vida pessoal, onde a produção é regulada pela demanda e há menor desperdício. Os funcionários possuem direito de fazer parte da equipe e devem garantir a produtividade e a qualidade do processo, a produtividade é muito alta com estoques mínimos e zero possível de defeitos. O sistema é rigoroso e de extrema importância. 
Na cena em que podemos encontrar elementos da cultura americana é quando um funcionário da equipe americana se machuca e todos da equipe param de trabalhar para ajudar o colega, essa cena causa indignação na equipe japonesa, onde um dos colaboradores fala no rádio: “por que os demais homens da equipe americana pararam de trabalhar”, isso ocorre porque os japoneses estão acostumados a continuar o trabalho independente do que aconteça. Outra cena que podemos ver a divergência entre as culturas envolvidas, é quando um dos colaboradores da equipe americana recebe a notícia que a sua esposa estava em trabalho de parto, ele pede para acompanhar a sua esposa, mas o seu pedido é negado pelo líder japonês. 
O personagem que parece ser o transgressor na organização é o Hunt Stevenson o líder da equipe americana, na cena em que ele faz um acordo com os japoneses, que se os americanos batessem a meta dos japoneses (na qual eram 15 mil carros) se os americanos conseguissem produzir 15 mil carros em um mês, os japoneses teriam que elevar os salários aos níveis anteriores e garantir emprego a todos, sendo assim, os japoneses aceitam a proposta e Hunt avisa a equipe americana que eles teriam que produzir 15 mil carros em um mês, e que se eles conseguissem, os japoneses iriam aumentar os salários e garantiria empregos a todos. 
Os americanos ficam surpresos com a quantidade de carros que eles teriam que produzir, e até cogita que eles não conseguiriam. Com isso eles questionam Hunt perguntando, se eles chegassem perto do número de produção de carros se conseguiriam o aumento de salário, Hunt acaba mentindo dizendo que sim. Ao decorrer do filme, alguns funcionários da equipe americana descobrem que Hunt mentiu para eles, e vão atrás do mesmo, chegando à casa de Hunt eles o questionam, e o mesmo acaba dizendo que os japoneses mentiram pra ele, mentindo novamente para a equipe americana, diante daquela situação os americanos decidem marcar uma reunião no sindicato, no dia seguinte para resolver aquele problema. Preocupado com a situação, Hunt promete a eles que chegaria antes da reunião acontecer para resolver tudo.No dia seguinte, Hunt chega à sala do líder da equipe japonesa, onde Hunt conta que mentiu para os americanos, e pede para Cosohiro elevar o valor do salário dos funcionários apenas com os 13 mil carros produzidos, Cosohiro diz que não, que o acordo era 15 mil carros, com isso Hunt e Cosohiro começam a discutir, e chegam até o pátio onde estão as equipes trabalhando, lá Cosohiro e Hunt começam a se agredir, os funcionários vendo aquela cena acreditam que os japoneses realmente mentiram para Hunt, com isso um dos funcionários da equipe americana declara greve, e todos os demais funcionários saem da empresa. Analisamos que Hunt foi um transgressor, pois sendo o líder, não deixou claro para a sua equipe o acordo que ele teria feito, e o número exato de carros que eles teriam que produzir para cumprir a meta. 
No filme, observamos que provavelmente uma decisão que de início não foi bem recebida, mas no final do filme mostra que os americanos aceitaram, foi a prática de exercícios físicos antes de iniciar o trabalho. E uma decisão que provavelmente não deu certo foi quando os japoneses escolheram Hunt para ser o líder da equipe americana, pois o mesmo manipulava sua equipe o que atrapalhou no desenvolvimento da empresa. 
Um evento crítico demonstrado no filme, foi quando aconteceu dos funcionários da equipe americana já estarem saturados de tanto trabalho, tendo que trabalharem aos sábados e domingos, para conseguirem bater a meta, e com isso não tinha tempo para ficarem com a sua família, com todo esse cansaço eles questionaram o líder da sua equipe, o Hunt, dizendo não trabalhariam mais, que marcariam uma reunião no sindicato, e com isso a equipe americana para de trabalhar. 
No meio do ocorrido o chefe da empresa o Sr. Sakamoto, chega à fábrica para ver o andamento do trabalho, e ao saber do andamento da montadora, resolve fechar a fábrica permanentemente. Ao receber essa notícia o líder da equipe americana se sente culpado, e diz que tudo isso aconteceu por conta da sua liderança, com isso ele resolve se unir com o colaborador da equipe japonesa o Cosohiro e decidem montar os dois mil carros que faltam para bater a meta, e assim leva a união das duas equipes que juntas conseguem bater a meta e a reabrir da fábrica.
Procedimento 
O procedimento do trabalho se iniciou com a escolha do filme Fábrica de loucuras como fonte de pesquisa, após todas as integrantes do grupo assistir e se inteirar do que se trata o longa-metragem, foi utilizado como forma de contato entre as participantes do grupo para divisão e elaboração do presente trabalho, um aplicativo de chamada de vídeo, que foi a única forma possível de mantermos contato, por conta do isolamento social que esta sendo vivenciado.
Resultados e Discussão 
De acordo com os conteúdos estudados na disciplina: Comportamento Humano nas Organizações, obtemos um embasamento teórico para a execução desse trabalho, sendo assim, apresentaremos uma relação entre a prática e a teoria através dos resultados obtidos e discutiremos algumas questões centrais da análise realizada.
Para a realização desse trabalho nos foi disponibilizado um filme para analisarmos a dinâmica de uma organização, por conta das circunstâncias da pandemia que estamos vivenciando é preciso o isolamento social, sendo assim, não foi possível realizarmos o trabalho presencialmente em uma instituição, por isso, nossa análise foi por meio de um filme. 
Com bases nos dados adquiridos através da análise do filme: Fábrica de loucuras, a instituição organizacional apresentada no filme se trata de uma fábrica de carros, a Asson Motors. Sendo implementada por japoneses na cidade de Hadley Ville, após um dos moradores da cidade, chamado Hunt Stevenson, procurar o grupo de japoneses para lhe fazerem uma proposta de levar para a cidade a empresa de automóveis. 
A cidade de Hadley Ville estava em decadência, por conta da antiga fábrica de automóveis da cidade ter fechado, sendo a única fonte que movimentava a economia do local, com o fechamento da montadora muitos pessoas da cidade perderam seus empregos, o que fez com que o comércio, e a população dependessem agora de uma nova fábrica para sobreviverem. 
Dessa forma, com a chegada dos japoneses com a instalação da empresa, e seu sistema de trabalho, houve de uma certa maneira um choque de culturas entre os norte-americanos e os japoneses. 
Através da análise do filme, a instituição contava com aproximadamente uns 200 funcionários, do sexo masculino, com média entre 30 a 40 anos. A empresa contava com um grande galpão onde era realizada a fabricação dos carros, logo, a grande maioria dos funcionários trabalhava neste local. 
Se percebe, na dinâmica da organização proposta pelo japoneses uma organização formal, que se trata de uma estruturação que o autor Elton Mayo caracterizou como uma estrutura organizacional compostas de órgãos, cargos, relações funcionais, níveis hierárquicos, etc. Nesse sentido, se observa claramente este tipo de organização na empresa liderada pelo japoneses, como por exemplo, é usado o método de divisão entre os setores, baseada na autoridade, onde os operários fabricavam os carros, e os outros funcionários ficavam no escritório, dessa maneira, a função era definida pelo chefe, que supervisionava o trabalho constantemente.
Este tipo de organização imposta pelos japoneses se tratava de uma estrutura baseada na maximização de tempo, sendo assim, os operários entravam cedo, e saiam mais tarde, para obterem uma alta produtividade. Outra característica dessa organização formal presente na dinâmica da empresa, era pelo fato dos líderes japoneses tratarem apenas de assuntos relacionados à produção, ignorando queixas triviais e fatores emocionais do comportamento humano. 
A gestão da empresa ficava sob comando dos líderes japoneses, logo, era uma gestão bastante autoritária, por conta de suas missões e valores empresariais. Uma das diretrizes estabelecidas por eles era a política de 0% de defeito, ou seja, eles não aceitavam nenhum defeito no processo de produção. Sendo assim, os japoneses tinham crenças bastante diferentes dos americanos, como por exemplo, eles priorizavam a empresa acima de suas vidas pessoais, enquanto os americanos priorizavam o seu bem-estar e o do outro, antes das necessidades da empresa, como foi demonstrado na cena em que um operário se machuca e todos automaticamente param o que estavam fazendo para ajudá-lo, causando indignação para os japoneses, pois são acostumados a continuarem trabalhando independente do que aconteça. 
Diante disso, a dinâmica da organização estabelecida pelos japoneses baseadas em suas crenças, valores, regras, se parece bastante com a teoria proposta por Frederick W. Taylor, o taylorismo que foi uma teoria desenvolvida para elevar a produção industrial, e ficou conhecida como administração científica. 
Esta teoria se baseia na maximização da produção, e para que isso aconteça é preciso uma organização hierárquica e sistematizada entre os trabalhadores, dessa forma, cada trabalhador desenvolveria uma atividade específica no processo de produção, sendo monitorado para que cumpra sua tarefa no menor tempo possível. Dessa forma, isso é visto nos objetivos de produção dos japoneses que queriam fabricar 15 mil carros em um mês, ou seja, queriam elevar a produção em menor tempo possível. 
Um dos princípios do taylorismo, se trata da necessidade em dividir os processos produtivos, segundo as habilidades dos trabalhadores e também ter uma figura capaz de controlar todo esse processo, para se ter uma padronização do trabalho e um maior controle da linha de produção. Pode se ver este aspecto da teoria em diversas cenas do filme, mas em uma específica é quando um dos trabalhadores está realizando sua função do seu modo, no qual já estava acostumado, quando o seu chefe o interrompe para lhe instruir a forma correta de se fazer, ou seja, exercendo um controle sobre o processo de produção.
Após inúmeras divergências entre os grupos, japoneses e americanos, ambos precisaram deixar suas crenças e valoresde lado para que assim pudessem chegar ao objetivo esperado, por isso, ao final do filme, todos começaram a trabalhar juntos, no mesmo departamento, apesar de chegarem à meta estipulada, os carros não estavam perfeitos, como era imposto pelos japoneses no começo do filme, sendo demonstrado que superaram seus conflitos através da cooperação entre ambos. 
Portanto, depois de uma análise do filme por meio dos roteiros de perguntas, observamos que as questões centrais da dinâmica da organização eram as divergências entre as crenças sobre produtividade, desse modo, ocorreram diversos conflitos que afetaram na organização da empresa e no resultado do trabalho, mas que no fim foram superados pela cooperação entre todos.
Conclusão
O desenvolvimento deste trabalho se deu de uma forma diferente, por conta de toda a situação que estamos passando devido a pandemia do Corona vírus, foi necessário realizarmos via online. Dessa forma, primeiramente a fonte de pesquisa não pôde ser feita presencialmente, sendo realizada através de uma análise de um filme que nos foi disponibilizado, e a produção do trabalho foi feita por meio de chamada de vídeo onde todos os integrantes do grupo se reuniram para a elaboração.
Apesar das dificuldades para a realização dessa pesquisa, conseguimos aprender bastante com a experiência e compreendemos melhor a teoria relacionada com a prática. Através desta experiência, percebemos a importância das relações sociais de trabalho, e suas influências na dinâmica da organização. 
Para a realização desse trabalho, foi preciso um embasamento teórico e por meio dos aspectos estudados na disciplina CHO, foi possível articular algumas cenas com a teoria, logo, as mais presentes neste trabalho, foi sobre o tipo de organização estabelecida na empresa, que se caracterizava por uma organização formal, e uma administração parecida com o taylorismo. 
Dessa forma, por meio das cenas do filme observamos o ambiente de trabalho da empresa Asson Motors, e analisamos uma possibilidade de estratégia a partir da demanda apresentada no filme.
Identificamos que o grande problema da organização da empresa, era pelo fato dos japoneses desejarem uma alta produtividade, desconsiderando o bem-estar dos trabalhadores, para conseguirem atingir suas metas. No entanto, os funcionários trabalhavam muitas horas por dia, faziam hora extra, suas queixas eram ignoradas, decisões eram impostas sem uma comunicação com os demais trabalhadores, e o que realmente importava para os chefes eram os lucros e o cumprimento de prazos. Logo, a motivação desses trabalhadores para trabalharem e cumprir metas não era satisfeita.
Sendo assim, a partir da demanda apresentada, observou-se que a motivação é o combustível que faz o sujeito trabalhar de forma mais comprometida, disposta, e envolvida nos processos internos, etc. Como apresentado no filme, a motivação dos trabalhadores se deu quando propuseram a eles uma recompensa salarial caso atingissem uma meta, no entanto, isso não foi feito. 
Desse modo, a estratégia que consideramos que funcionaria para essa empresa, seria por meio de fatores motivacionais relacionados a recompensas, incentivos financeiros. Pois sabemos que uma das motivações do trabalhador é o salário, e quando estão insatisfeitos com seus salários isso reflete na realização do seu trabalho. 
Nesse sentido, os chefes estabeleceriam metas atingíveis, não iguais as que os lideres japoneses queriam, para que não gere uma saturação psicológica desse trabalhador, mais metas facilmente atingíveis que sejam desafiadoras, proporcionar um clima de incentivo, sem pressioná-los, respeitar o bem-estar dos trabalhadores para que não exijam exageradamente um esforço físico e mental, e ao conseguirem atingir a meta estipulada o beneficiariam com bônus salarial. 
Depois dessa estratégia a empresa realizaria uma reunião, ou pesquisa de satisfação, conjuntamente de um psicólogo organizacional, para analisar se os funcionários gostaram desse tipo de intervenção, e quais são outras formas que os motivam, além dos incentivos financeiros. 
Este tipo de motivação é o que o autor Frederick Herzberg chamou de fatores higiênicos, ele deu esse nome devido a serem fatores que estão fora do controle dos trabalhadores, são condições decididas pela empresa. Assim sendo, os principais fatores higiênicos que são razões motivacionais segundo Herzberg são: salário, benefícios sociais, o tipo de gerencia a que as pessoas estão submetidas, as condições físicas do ambiente de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa, etc. 
Além disso, para que a motivação funcione é preciso que a empresa esteja disposta a motivar, proporcionando condições e incentivos, para que assim o funcionário fique disposto a cumprir as metas nas quais a empresa almeja. 
Portanto, propomos um plano básico de motivação para o trabalho a partir da análise que fizemos da demanda, sendo assim, muitas pessoas são impulsionadas pelo dinheiro, ou por outros interesses, mas um fator que se evidencia é que a produtividade está diretamente ligada á motivação.

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