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INSTITUTO DE TECNOLOGIA E SAÚDE DISCIPLNA: ENFERMAGEM EM UTI PROFESSOR(A): DANIEL DE JESUS MOREIRA ANDREA DE LOURDES DANIELE ALVES DANIELE SILVA FRANCIELE JESSIANE ROSAL RENATA SANCHES MARIA ÁMERICO SARA AGUIAR VANESSA FERNANDA TURMA: TE 21 TIPOS DE CHOQUE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP 2022 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO3 2 DESENVOLVIMENTO 4 2.1 FISIOPATOLOGIA 4 2.1.1 CLASSIFICAÇÃO DO ESTÁGIO 4 FISIOLÓGICO 2.1.2 CLASSIFICAÇÃO DÉBITO CARDÍACO 5 3 TIPOS DE CHOQUE5 3.1 CHOQUE HIPOVOLÊMICO 5 3.1.1 HIPOVOLEMIA POR PERDA DE 5 VOLUME PLASMÁTICO 3.1.2 HIPOVOLEMIA POR DESIDRATAÇÃO 6 3.1.3 HIPOVOLEMIA POR TRAUMA6 3.1.4 HIPOVOLEMIA POR HEMORRAGIA 6 3.2 CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE6 HEMORRÁGICO 3.2.1 CAUSAS 7 3.2.2 SINTOMAS 7 3.2.3 TRATAMENTO 7 3.2.4 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 7 3.3 CHOQUE OBSTRUTIVO 8 3.3.1 TAMPONAMENTO CARDÍACO 8 3.3.2 EMBOLIA PULMONAR 8 3.3.3 PNEUMOTÓRAX HIPERTENSIVO 8 3.3.4 SINAIS E SINTOMAS 9 3.3.5 TRATAMENTO 9 3.3.6 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 9 3.4 CHOQUE CARDIOGÊNICO 10 3.4.1 CAUSAS 10 3.4.2 SINAIS E SINTOMAS 10 3.4.3 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 10 3.4.4 TRATAMENTO 10 3.5 CHOQUE DISTRIBUTIVO 11 3.6 CHOQUE SÉPTICO 11 113.6.1 SINAIS E SINTOMAS 3.6.2 DIAGNÓSTICO 3.6.3 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 3.7 CHOQUE ANAFILÁTICO 3.7.1 CAUSAS 12 12 12 13 3.7.2 SINTOMAS 13 3.7.3 TRATAMENTO 13 133.7.4 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 3.8 CHOQUE NEUROGÊNICO 14 3.8.1 CAUSAS 14 3.8.2 SINAIS E SINTOMAS 14 3.8.3 TRATAMENTO 14 3.8.4 CUIDADOS DE ENFERMAGEM 15 CONCLUSÃO 16 REFERÊNCIAS 17 1 INTRODUÇÃO O choque ainda é um dos quadros clínicos mais complexos em emergências médicas e medicina intensiva, resultando em altos índices de letalidade devido à combinação entre diagnóstico tardio. Por se manifestar através de sinais e sintomas inespecíficos, é necessário um alto grau de suspeição e uma avaliação cuidadosa para o seu reconhecimento precoce, a fim de corrigir as suas disfunções, sendo que quanto mais precoce for o tratamento, melhor será o prognóstico para o paciente. É um estado generalizado de falência circulatória que resulta em deficit da perfusão tecidual periférica. É uma condição na qual o suprimento de oxigênio é insulficiente para atender as necessidades metabólicas do paciente. A hipóxia prolongada pode levar a morte celular, lesão de órgãos-alvo,(coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos), falência múltipla de órgãos e morte. A hipotensão é um componente importante do choque, porém não necessariamente deve estar presente, sendo que a hipóxia celular pode ocorrer mesmo com normotensão ou hipertensão, e o manejo agressivo para reverter o choque e restaurar a perfusão não deve aguardar pela sua presença. Anteriormente o choque era definido apenas como hipotensão arterial, hoje em dia sua definição é mais abrangente, passou a ser classificado como uma síndrome clínica devido a um desarranjo sistêmico na perfusão tecidual levando a hipóxia celular, alterações metabólicas e consequentemente a disfunção dos órgãos, esta síndrome pode ser desencadeada por diferentes eventos, por mais que seu curso termine sempre de forma semelhante. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Fisiopatologia Oxigenação tecidual é resultado do equilíbrio entre a oferta (DO2) e o consumo (VO2) de oxigênio, sendo assim três fatores determinam a função cardíaca: Inotropismo: É a contração em si, ou seja, a força de contração – ou contratilidade do ventrículo esquerdo (VE). Pré-Carga: Refere-se ao que ocorre imediatamente antes da contração. A pré-carga é a tensão na parede do VE no momento imediatamente anterior à contração. Ela depende do volume sanguíneo circulante (volemia) e da complacência ventricular (capacidade do VE de acomodar volume). Pós-Carga: Refere-se ao que ocorre imediatamente após a contração. A pós-carga é a pressão que o VE tem que vencer parar ejetar o sangue no sistema arterial. Ela é determinada, portanto, pela pressão na raiz da artéria aorta, que por sua vez é determinada pela pressão arterial sistêmica. Uma vez compreendidos os alicerces fisiológicos necessários à compreensão da fisiopatologia do choque, passemos a analisar os aspectos funcionais da região que mais nos interessa - a microcirculação -, uma vez que o choque é uma condição patológica caracterizada por alterações que se dá nesse local Microcirculação: O VE ejeta a coluna de sangue conferindo a esta energia potencial (pressão) e energia cinética (velocidade). Na medida em que o sangue flui em direção à rede capilar, tanto sua pressão quanto sua velocidade vão decaindo, em virtude do atrito do sangue com a parede das artérias e do atrito entre as próprias células que o compõem. Assim, o sangue chega à rede capilar sob baixa pressão e baixa velocidade. É importante que isso ocorra, pois caso chegasse sob alta pressão, os capilares se romperiam, já que a parede capilar é extremamente delgada. Paralelamente, caso chegasse a alta velocidade, não haveria tempo suficiente para que as trocas gasosas e de nutrientes ocorressem de forma satisfatória 2.1.1 Classificação do Estágio Fisiológico Compensado - O paciente pode apresentar alguns sintomas passageiros, corpo desvia o sangue para os órgãos vitais para garantir o aporte sanguíneo adequado para eles, neste momento e muito importante identificar rapidamente a causa do choque e corrigir com reposição de drogas vasoativas e volume. Os sinais e sintomas são hipoperfusão tecidual, alteração do nível de consciência, taquicardia, ativação de mecanismo compensatórios e pressão arterial sistólica é normal. Descompensado - O mecanismo que regula a pressão arterial podem não mais compensar, e PAM ( Pressão arterial sistêmica), cai muito fora da normalidade 90 mmHg abaixo, sendo liberados fatores intrínsecos causando danos ao organismo, reduzindo débito cardíaco. Conforme o choque progride, os sistema orgânico descompensam e surge os problemas respiratórios, cardiovascular, neurológicos, renais, hepáticos, gastrintestinais e hematológicos. Sendo assim o tratamento busca restaurar a perfusão tecidual, prevenindo úlceras e sangramentos gastrointestinais. Os sinais e sintomas são choque com hipotensão, alteração dos níveis de consciência, pulso fino e rápido, pele fria e pegajosa, taquicardia, oligúria (diminuição da quantidade de diurese) e acidose metabólica. Irreversível - Estágio em que a lesão é grave e o paciente já não mais responde ao tratamento e não consegue sobreviver, ocorrendo falência múltiplas dos órgãos progredindo para falência orgânica completa e a morte é eminente. 2.1.2 Classificação Débito Cardíaco Choque hemodinâmico ou frio; Débito cardíaco baixo Resistencia vascular alta Pele fria ou pegajosa Enchimento capilar lento; Choque hipovolêmico, cardiogênico, séptico. Choque hiperdinâmico ou quente; Débito cardíaco alto; Resistência vascular baixa; Pele quente; Pele avermelhada; Perfusão periférica rápida; Choque anafilático, séptico. 3 TIPOS DE CHOQUE 3.1 Choque Hipovolêmico Choque hipovolêmico é uma situação de emergência decorrente da perda de grande quantidade de líquidos e sangue. Essa situação faz com que o coração deixe de bombear sangue para o corpo, levando a problemas em vários órgãos e colocando a vida do paciente em risco. 3.1.1 Hipovolemia por perda de volume plasmatico Na obstrução intestinal a distensão intestinal bloqueia o fluxo venoso, aumentando a pressão capilar e levando a extravasamento para as paredes e a luz intestinal. Nas queimaduras além da perda de plasma ocorre aumento da viscosidade sanguínea, dificultando ainda mais a perfusão tecidual 3.1.2 Hipovolemia por desidratação Desidratação pode ocorrer por: Sudorese excessiva ,Diarréia e/ou vômito graves, rins nefróticos, Ingesta inadequada de líquidos e eletrólitos, destruição do córtex adrenal. 3.1.3 Hipovolemia por trauma O trauma tecidual pode levar a hemorragia considerável , também pode ocorrer choque após traumatismo, mesmo na ausência de hemorragia . A contusão tecidual ocasiona lesões capilares graves e perda de plasmapara os tecidos , também pode haver choque neurogênico associado à dor. 3.1.4 Hipovolemia por hemorragia A hemorragia ocasiona diminuição da pressão de enchimento cardíaco e, por tanto, da perfusão tecidual , a hemorragia pode ser: visível, trauma, sangramento trans-cirúrgico, perdas agudas gastrintestinais, urinárias.Ou ocultas: Perdas crônicas pelo trato gastrintestinal ou urinário, ruptura de aneurismas, trauma e/ou ruptura de órgãos internos. 3.2 Classificação do choque hemorrágico Choque hipovolêmico hemorrágico: ocorre devido à trauma, hemorragia digestiva, hemoptise maciça, dissecção de aorta, ruptura de aneurisma, sangramentos espontâneos por coagulopatias ou causas iatrogênicas (hemotórax, hemoperitônio, entre outros). Choque hipovolêmico não hemorrágico: ocorre devido à diarreias, vômitos, diurese excessiva (diabetes insipidus, uso de diuréticos, nefropatias), perdas para o terceiro espaço, queimaduras. Observação: O choque hemorrágico secundário ao trauma apresenta algumas particularidades que influenciam na fisiopatologia: as lesõesteciduaisliberam substâncias tóxicas na circulação, com consequente ativação inflamatória sistêmica; pneumotórax e tamponamento cardíaco acrescentam componentes obstrutivos ao choque hipovolêmico; contusão miocárdica pode acrescentar componente cardiogênico e o trauma torácico com acometimento pulmonar agrava ainda mais a hipoxemia.veia cava superior). 3.2.1 Causas Acidentes de trânsito - Quedas de grande altura. Hemorragia interna Úlceras ativas, feridas ou cortes profundos e menstruação intensa. Quando os órgãos não são propriamente irrigados com oxigênio, ocorre a morte celular, falência de órgãos e, consequentemente, a morte. 3.2.2 Sintomas Náuseas e vômitos. Cansaço excessivo e tontura. Dor de cabeça progressiva e constante. Confusão; dedos e lábios azulados e sensação de desmaio. Pele fria e pegajosa. Coloração da pele pálida ou cianótica. Pressão diminuída. Nível de consciência alterado. 3.2.3 Tratamento O Tratamento busca corrigir a causa da perda hídrica o mais rápido possível, restaurar o volume intravascular e redistribuir o volume hídrico através da reposição volêmica e tratamento da causa de base (se o paciente está com hemorragia, estancar o sangramento. Se for diarreia e/ou vômitos administrar medicamentos para tratar essas causas). 3.2.4 Cuidados de Enfermagem Monitorização hemodinâmica contínua. Monitorar balanço hídrico. Estancar sangramento. Garantir a administração segura de líquidos e medicamentos prescritos. Monitorar sinais; FC, Ritmo Cardíaco, Pulso, PA, Sons Pulmonares e Balanço Hídrico. E observar e monitorar complicações e efeitos colaterais do tratamento Atentar para o protocolo de infusão hemocomponentes, conforme protocolo seguindo tabela; Administrar oxigênoterapia. Assegurar segurança e conforto ao paciente. Administração de medicação e líquidos; Posicionamento adequado (Trendelemburg); 3.3 Choque obstrutivo Choque obstrutivo é ocasionado por uma obstrução ou uma compressão dos grandes vasos ou do próprio coração, pode ser definido como uma redução do débito cardiaco secundário a um enchimento ventricular. As principais causas são o tamponamento pericárdico, a embolia pulmonar maciça e o pneumotórax hipertensivo. 3.3.1 Tamponamento Cardiaco O líquido ou sangue se acumula entre as duas camadas do pericárdio, o qual passa a comprimir fortemente o coração. Esta pressão pode impedir o coração de se encher de sangue. Consequentemente, menos sangue é bombeado para o corpo, algumas vezes causando choque (com a pressão arterial ficando perigosamente baixa). 3.3.2 Embolia pulmonar É causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos) que, na maior parte das vezes, se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea. 3.3.3 Pneumotórax hipertensivo É o aumento de volume de ar no espaço intrapleural, tendo como principais causas o trauma torácico e o barotrauma, o aumento da pressão intrapleural promove redução do volume pulmonar com comprometimento respiratório e desenvolvimento de acidose e hipóxia. E o aumento da pressão intratorácica e o colapso mecânico da veia cava levam a diminuição do retorno venoso com redução do débito cardíaco, hipotensão arterial e choque. 3.3.4 Sinais e sintomas O tempo de preenchimento capilar é prolongado; Pele se apresenta acinzentada e úmida; Lóbulos das orelhas, nariz e extremidades se apresentam cianóticos; Dor torácica e dor na região do peito também podem estar presentes; Hipotensão; Taquicardia ; Taquipneia; Extremidades frias, Oligúria. 3.3.5 Tratamento Manter vias aéreas pérvias e garantir ventilação. Volume e vasopressores e tratar doença subjacentes e o tratamento da causa base, por exemplo: No tamponamento cardíaco, faz-se pericardiocentese No pneumotórax hipertensivo, faz-se a punção de alívio e posterior drenagem torácica Em casos de TEP, avalia-se a possibilidade de usar trombolíticos 3 3.6 Cuidados de enfermagem Tratar de acordo com cada causa; Monitorar os sinais vitais e estado de consciência em intervalos curtos e regulares; Acesso venoso calibroso; Avaliar alterações do eletrocardiograma; Realizar exame físico cardíaco e pulmonar completo; Auxiliar no procedimento de drenagem cardíaca ou pulmonar; Ofertaroxigênio;monitorização de parâmetros;hemodinâmicoscontínuos; Posicionar paciente em semi fowler; Realizar a reposição volêmica; para aumentar a pressão venosa central (se a clínica do paciente permitir); Manter oximetria de pulso e se atentar a dessaturação; Colher e analisar gasometria. 3.4 Choque cardiogênico O choque cardiogênico é uma condição em que o coração não consegue bombear sangue em quantidade suficiente para atender as necessidades de todo o corpo, devido uma redução nas contrações dos músculos cardíacos, causando diminuição acentuada da pressão arterial, falta de oxigênio nos tecidos, acúmulo de líquidos nos pulmões e redução da quantidade de sangue nas artérias coronárias, que são os vasos que levam sangue ao coração. 3.4.1 Causas IAM (Infarto Agudo do Miocárdio) extenso que deprime a contratilidade miocárdica. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) mal controlada. Taquiarritmias cardíacas e bradicardias. Doenças das válvulas cardíacas. Insuficiência ventricular direita. Miocardite aguda. Trauma direto no coração. 3.4.2 Sinais e sintomas Respiração rápida. Aumento exagerado do batimento cardíaco. Desmaio repentino. Pulso fraco. Suor sem causa aparente. Pele pálida. Pés e mãos frios. Diminuição da quantidade de urina 3.4.3 Cuidados de Enfermagem Monitoração hemodinâmica e cardíaca do paciente Administração segura e exata de líquidos e medicamentos intravenosos Proteção da pele Avaliação da função respiratória Imobilização: é usada nos casos em que acontece uma lesão na coluna, de forma a evitar que se agrave com os movimentos; Uso de soro diretamente na veia: permite aumentar a quantidade de líquidos no corpo e regular a pressão arterial; 3.4.4 Tratamento Tratamento para choque cardiogênico geralmente é iniciado logo na urgência do hospital, mas depois é necessário ficar internado em uma unidade de cuidados intensivos, onde podem ser feitos vários tipos de tratamento para tentar aliviar os sintomas, melhorar o funcionamento do coração e facilitar a circulação sanguínea. Remoção da causa mecânica Medicamentoso : opióides, diuréticos agentes cronotrópicos e inotrópicos vasodilatadores agentes beta-bloqueadores. 3.5 Choque Distributivo Choque Distributivo é má perfusão tecidual é resultado de vasodilatação periférica global que leva a redução acentuada da pressão de enchimento capilar, comprometendo o fornecimento de oxigênio pelos capilares. O débito cardíaco encontra-se preservado, já que não há problema com o coração nem como o volume circulante. Observação: ocorre vasodilatação, porque o mecanismo compensatório (vasoconstrição) não consegue atuar, já que a musculatura lisa arteriolar encontra-se lesada, não respondendo ao estímulo simpático.É o choque mais grave e com pior prognóstico devido à falhado mecanismo compensatório. A vasodilatação periférica que leva ao choque distributivo pode ser causada por subtipos de choque. 3.6 Choque Séptico Choque séptico é uma complicação grave da sepse,o choque séptico envolve hipotensão persistente, definida como a necessidade de vasopressores para reestabelecer a pressão arterial, e mesmo com a realização do tratamento adequado com a reposição de fluidos e antibióticos, a pessoa continua com a pressão arterial diminuída. 3.6.1 Sinais e sintomas Alterações de temperatura Taquicardia Hiperventilação Alteração do leucograma Menor produção de urina; Perda da consciência ou confusão mental Complicações Pressão arterial muito baixa, sendo a pressão arterial média (PAM) menor ou igual a 65 mmHg; Depressão miocárdica Coagulação intravascular disseminada Trombocitopenia Hipoxemia SARA Falência de órgãos IRA Hiperbilirrubenia Confusão, estupor e coma. 3.6.2 Diagnostico O diagnóstico do choque séptico é feito com base no exame clínico da pessoa e em exames laboratoriais. Manifestações clínicas Monitoramento de pressão arterial, frequência cardíaca e oxigênio Hematócrito completo com diferencial, painel de eletrólitos e creatinina, lactato Leituras invasivas de pressão venosa central (PVC), PaO2 e saturação venosa central de oxigênio (ScvO2) Culturas de sangue, urina e outros potenciais locais de infecção, incluindo feridas em pacientes cirúrgicos Tratamento Nas 6 primeiras horas deve-se estabelecer pressão venosa central (PVC) entre 8 – 12 mmHg, PAM maior que 65mmHg, debito urinário maior que 0,5 ml/kl/h. Antibioticoterápia deve ser inciado na primeira 1 hora o tratamento é feito com o uso de antimicrobianos (antibióticos) de acordo com o microrganismo identificado; Observar os seguintes parâmetros: nível de consciência, respiração, pulso, cor da pele, enchimento capilar, hidratação, PA, PVC, temperatura, diurese; Reposição volêmica com soluções cristalóides; Uso de vasoconstrictores, inotrópicos e vasodilatadores; 3.6.3 Cuidados de Enfermagem Monitorar sítios de punção arterial e venosa, incisões cirúrgicas, sondas urinárias e feridastraumáticas ou Úlceras de pressão para os sinais de infecção; Realizar todos os procedimentos invasivos com técnica asséptica, após cuidadosa higienização das mãos ; Comunicar alterações da temperatura corporal; Administrar medicamentos com segurança; 3.7 Choque Anafilático Choque anafilático chamado de anafilaxia ou reação anafilática, é uma reação alérgica, acontece redução de oxigênio no sangue circulante e fechamento da glote, localizada na faringe, parte do sistema respiratório superior, e impede que a comida entre nos pulmões. Quando a glote aumento de volume e fecha-se, há dificuldade de respiração e entra-se em choque. 3.7.1 Causas Venenos: abelhas, marimbondos, vespas, entre outros; Medicamentos: alguns antibióticos, como a penicilina, alguns antiinflamatórios, anestésicos, contrastes contendo iodo, insulina, entre outros; Alimentos: camarão, mariscos, frutos do mar, amendoim, dentre outros; Latex: derivados da borracha, como luvas. 3.7.2 Sintomas Sensação de desmaio; Pulso rápido; Dificuldade de respiração, incluindo chiados no peito, tosse; Náusea e vômito; Dor no estômago; Inchaço nos lábios, língua ou garganta; Placas altas e com coceira na pele (urticária) Pele pálida, fria e úmida; - Tontura, confusão mental, perda da consciência; Parada cardíaca. 3.7.3 Tratamento VAS permeáveis Suplementar Oxigênio Acesso venoso Monitorização hemodinâmica Administrar soluções cristalóides Uso de drogas vasoativas; adrenalina intravenosa. 3.7.4 Cuidados de enfermagem Avaliar e comunicar a existência de alergias ou reações prévias aos antígenos ; Orientar os pacientes quanto a “carteirinha de identificação de alergias”; Avaliar risco para reação alérgica a contrastes administrados durante a realização de exames diagnóstico . 3.8 Choque Neurogênico O choque neurogênico é uma condição na qual existe uma falha de comunicação entre o cérebro e o corpo, fazendo com que os vasos sanguíneos percam o seu tônus e dilatem, dificultando a circulação do sangue e diminuindo a pressão arterial. Quando isso acontece, os órgãos deixam de receber o oxigênio necessário e, por isso, deixam de conseguir funcionar, criando uma situação que coloca a vida em risco. 3.8.1 Causas Trauma raquimedular, Compressão da medula espinal, Anestesia geral, anestesia raquidiana, Anestesia peridural Lesão no sistema nervoso Hipoglicemia 3.8.2 Sinais e sintomas Diminuição da temperatura corporal, abaixo de 35,5ºC; Respiração rápida e superficial; Pele fria e azulada; Tonturas e sensação de desmaio; Excesso de suor; Ausência de resposta a estímulos; Alteração do estado mental; Redução ou ausência da produção de urina; Inconsciência; Dor no peito. 3.8.3 Tratamento Imobilização: é usada nos casos em que acontece uma lesão na coluna, de forma a evitar que se agrave com os movimentos; Uso de soro diretamente na veia: permite aumentar a quantidade de líquidos no corpo e regular a pressão arterial; Administração de atropina: um remédio que aumenta os batimentos cardíacos, caso o coração tenha sido afetado; Uso de epinefrina ou efedrina: juntamente com o soro, ajudam a regular a pressão arterial; Uso de corticoides, como metilprednisolona: ajudam a diminuir as complicações de lesões neurológicas. Além disso, se tiver acontecido um acidente, também pode ser necessária uma cirurgia para corrigir as lesões provocadas. 3.8.4 Cuidados de Enfernagem Avaliar e comunicar a existência de alergias ou reações prévias aos antígenos; Orientar os pacientes quanto a “carteirinha de identificação de alergias”; Avaliar risco para reação alérgica a contrastes administrados durante a realização de exames diagnóstico . CONCLUSÃO O reconhecimento precoce e o tratamento agressivo inicial dos diversos tipos de choque em tempo oportuno, são essenciais na prevenção da parada cardiorrespiratória. Ajudando assim a equipe multidisciplinar a diagnosticar precocemente o tipo de choque, para a intervenção segura e adequada para o paciente, aumentando assim a sobrevida. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Genilda Murta e Maria Aparecida Salci Saberes e Práticas/Guia para ensino de aprendizagem Emfermagem. 5. ed. Santo André SP: Difusão Editora, 2021. Mourao Junior, Carlos Alberto; Souza, Luisa. Fisiopatologia do choque. HU rev; 40(1/2): 75-80, jan.-jun. 2014. Acesso em 09 Setembro 2022 Tambarotti MartinsG.; Monara ParizottoT.; Barros PiccininiA. TIPOS DE CHOQUE: MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E TRATAMENTO. Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, v. 4, n. 1, 22 jun. 2018. Acesso em 08 Setembro 2022. Fraga e Auler Jr. CHOQUE HEMORRÁGICO: FISIOPATOLOGIA E REPOSIÇÃO VOLÊMICA. Revista Brasileira de Anestesiologia. Vol. 49, N°3, Maio - Junho, 1999. 3 3 3
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