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EXAMES LABORATORIAIS
I N T E R P R E T A Ç Ã O D E
O GUIA PRÁTICO PARA
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
Licenciado para - Juliane R
odrigues - 06095691559 - P
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Perfil Lipídico
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70
Licenciado para - Juliane R
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Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL-c
(LDL-c ≥ 160 mg/dL).
Hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicérides 
(TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum).
 
Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos
TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem
jejum). Se TG ≥ 400 mg/dL, considerar a hiperlipidemia mista
quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dL.
As dislipidemias são caracterizadas por
anormalidades no metabolismo de lipídios, e podem
incluir aumento das concentrações de triglicerídeos,
colesterol, lipoproteína de baixa densidade (LDL-c)
plasmáticos ou redução nas concentrações de
lipoproteína de alta densidade (HDL-c) plasmático.
DislipidemiasDislipidemias
Metas no tratamento nutricionalConceito:
ATENÇÃO: A conduta nutricional 
deve ser INDIVIDUALIZADA
Suplementos com 
benefícios nas dislipidemias
Ômega 3: 
Coenzima Q10;
 Probióticos
Classificação:
HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e
mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento
de LDL-c ou de TG.
Redução dos níveis de LDL-colesterol e
triglicerídeos;
E/ou aumento do HDL-colesterol.
Terapia nutricional está sempre
indicada nas dislipidemias.
Fitoesterois;
Fibras Solúveis;
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de
Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0
Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de
Risco
<130 <130 Baixo
<100 <100 Intermediário
<70 <70 Alto
<50 <50 Muito Alto
As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são um
tipo de lipoproteínas composta principalmente de
colesterol e uma única apo, a ApoB100. 
Tratamento
Em geral, a quantidade de colesterol LDL é calculada
usando os resultados do perfil lipídico, que consiste em
colesterol total, HDL colesterol, e triglicerídeos:
Colesterol LDLColesterol LDL
O que significa o resultado do exame?
Conceito:
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online].
ahead print, PP.0-0
Classificação:
Como níveis elevados de colesterol LDL podem indicar
risco de doença cardíaca, os resultados são avaliados
em termos de limites superiores desejáveis
Fórmula de Friedewald, [LDL] = (CT - HDL) - (TG/5),
Na maioria dos casos, essa é uma boa avaliação do colesterol
LDL, mas é menos precisa quando o nível de triacilglicerois
está alto, como, por exemplo, quando a amostra é colhida
sem a pessoa estar em jejum
Nesses casos, o único modo de determinar com
precisão o nível do colesterol LDL é por medida
direta.
O primeiro passo para diminuir os níveis de colesterol LDL é
mudar o estilo de vida, incluindo diminuição da quantidade de
gorduras saturadas na dieta, manutenção de um peso corporal
desejável e exercícios regulares. Podem ser prescritos
medicamentos se essas mudanças não forem suficientes.
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https://labtestsonline.org.br/glossary/lipoprotein
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de Risco
>40 >40 Desejável
As partículas de HDL são formadas no fígado, no intestino e na
circulação. Seu principal conteúdo proteico é representado pelas
apos AI e AII;
O colesterol livre da HDL, recebido das membranas celulares, é
esterificado por ação da LecitinaColesterol Aciltransferase (LCAT);
O processo de esterificação do colesterol, que ocorre
principalmente nas HDL, é fundamental para sua estabilização 
e seu transporte no plasma, no centro desta partícula. 
O que significa o resultado do exame?
Fumo;
Idade (homens com 45 anos de idade ou mais e mulheres
com 55 anos de idade ou mais);
Hipertensão arterial (pressão arterial acima de 140/90 ou
mais, ou pessoa em uso de medicamentos anti-
hipertensivos);
História familiar de doença cardíaca prematura (doença
cardíaca em parentes próximos – homens com menos de
55 anos de idade e mulheres com menos de 65 anos de
idade);
Doença cardíaca preexistente ou infarto do miocárdio no
passado;
Diabetes melito.
 
O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser
pedido com maior frequência em pessoas com fatores de
risco de doença cardíaca.:
O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser
pedido com maior frequência em pessoas com fatores
de risco de doença cardíaca. 
Como acompanhamento após um resultado alto de colesterol.
Em geral isso é feito com outros exames relacionados, incluindo
colesterol, colesterol LDL, e triglicerídeos, como parte de um
perfil lipídico durante uma revisão de saúde de rotina. 
Quando solicitar?
Realiza o transporte reverso do colesterol dos tecidos 
e o transportam para ser metabolizado no fígado. 
Por que é conhecido com colesterol "bom"?
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade
Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0
Colesterol HLDLColesterol HLDL
Conceito:
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https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de Risco
<190 <190 Desejável
Importante!
Quando solicitar?
A avaliação do colesterol total é recomendada nos programas de
rastreamento populacional para mensurar o risco cardiovascular.
Porém, para a avaliação adequada do risco cardiovascular é
imperativa a análise das frações não HDL-c, HDL-c e LDL-c
O exame de colesterol total é a soma do HDL, LDL e do VLDL
Este exame de sangue ajuda a determinar o risco de
obstrução das artérias por formação de placas de gordura
(aterosclerose). 
O desejável é que esteja com valor abaixo de 190 mg/dL,
já que quando está alto também aumenta o risco de
doenças como infarto, AVC e angina. 
Ter o colesterol total alto nem sempre significa que a
pessoa está doente, pois pode ocorrer por um aumento
colesterol bom (HDL), o que também faz subir os valores
do colesterol total
Mudanças na dieta: deve-se evitar alimentos ricos em
gordura, como frituras ou carnes gordas, e excesso de
carboidratos;
Hábitos de vida saudáveis: como por exemplo, prática de
atividade física;
Medicação: o principais incluem as estatinas, como
Sinvastatina
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Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online].
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Adultos devem ser examinados a cada cinco anos ou com
maior frequência se estiverem em tratamento por causa de
colesterol alto ou apresentarem outros fatores de risco de
doença cardíaca. Também deve ser examinado o colesterol de
crianças e adolescentes com fatores de risco.
Tratamento
O perfil lipídico completo pode ser coletado sem
jejum, mantendo-se o estado metabólico estável e
dieta habitual. Os valores de colesterol total, HDL-c,
não HDL-c e LDL-c não sofrem influência do estado
alimentar
Colesterol TotalColesterol Total
O que significa o resultado do exame?
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https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/349-duoflam-suspensao-injetavel
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de Risco
<30 <30 Desejável
O VLDL geralmente não é solicitado como teste específico.
Seu valor pode ser relatado junto com o perfil lipídico,
solicitado quando se deseja determinar o risco de doença
cardiocascular de um paciente.
Quando solicitar?
As VLDLs (sigla em inglês) são as lipoproteínas de densidade
muito baixa. Elas transportam colesterol, mas são
constituídas principalmente por triglicerídeos,
transportando-os para células em tecidos periféricos e
adiposos, sendo então convertidas em LDL.
Níveis aumentados de colesterol VLDL , são
considerados fatores de risco para doenças
cardíovasculares uma vez que podem contribuir
para a aterosclerose.
 O aumento na VLDL, além do aumento da LDL, pode
influenciar na escolha do tratamento para reduzir o
colesterol.
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção
Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0
Níveis aumentados de VLDL podem refletir a presença de
partículas denominadas remanescentes de lipoproteínas
que são intermediárias na via de conversão de VLDL a LDL.
Quando há níveis elevados de LDL presentes, a conversão 
de VLDL a LDL é retardada e o acúmulo de partículas
intermediárias parece contribuir para o desenvolvimento 
de aterosclerose e de doença arterial coronariana.
Como o exame é usado? Como o VLDL é basicamente formado por triglicerídeos, a
medida do colesterol VLDL é feita indiretamente através
dos níveis de triglicérides encontrados no sangue. 
Normalmente, o VLDL é cerca de um quinto do nível de
triglicerídeos. Porém, pacientes que apresentam níveis
extremamente altos de triglicerídeos no sangue não têm
uma estimativa precisa dos níveis de VLDL.
VLDL ColesterolVLDL ColesterolVLDL Colesterol
Conceito: O que significa o resultado do exame?
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https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://link.springer.com/article/10.1007/s11883-017-0667-9
https://labtestsonline.org.br/glossary/atherosclerosis
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol#
Com jejum
(mg/dL)
Sem jejum
(mg/dL)
Categoria de
Risco
<150 <175 Desejável
Triacilglicerois, também denominados triglicerídeos ou
triacilglicerídeos, são transportados pelo sangue do intestino
para serem armazenados no tecido adiposo. 
 A maior parte dos triglicerídeos é transportada no sangue
por lipoproteínas chamadas lipoproteínas de densidade
muito baixa (VLDL).
O que significa o resultado do exame?
O aumento dos triglicerídeos, corresponde a
hipertrigliceridemia, que, comumente, está
associada a outras condições metabólicas, como,
por exemplo, obesidade, diabetes mellitus,
sedentarismo e aumento o risco de doenças
cardiovasculares.
Vale lembrar...
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. 
Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0
Níveis elevados de triacilglicerois se associam
frequentemente a baixos níveis de HDL-c e a altos níveis de
partículas de LDL pequenas e densas;
Os triacilglicerois aumentam muito após as refeições,
chegando a valores 5 a 10 vezes maiores que os de jejum
algumas horas após a pessoa se alimentar; 
Mesmo os níveis em jejum variam bastante de um dia para
o outro. Assim, variações modestas entre exames feitos em
dias diferentes não são consideradas anormais;
Há um interesse crescente na medida dos triglicerídeos em
pessoas que não estão em jejum. A razão para isso é que a
amostra sem jejum pode ser mais representativa dos níveis
circulantes “usuais” de triglicerídeos porque, na maior parte
do dia, os níveis de lipídios são pós-prandiais, e não em jejum.
TriglicerídeosTriglicerídeos
Conceito:
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São as proteínas constituintes das partículas lipoprotéicas
responsáveis pela estabilização de sua estrutura e que têm
diferentes funções no metabolismo lipídico.
Foram identificadas as apos B, A, C, D, E, J, (a). O percentual e o
tipo de apo divergem nas classes das lipoproteínas
ApolipoproteínasApolipoproteínas
Valores de Referência:
Classificação:
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online].
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APO B- Apresenta-se sob duas formas: B-48 e B-100, A apo B-
100 é essencial para ligação das partículas de LDL aos
receptores celulares, permitindo a entrada de LDL nas células;
logo um excesso de apo B representa um fator desencadeante
para o processo aterogênico.
- APO A - Apresenta duas formas: A-I e A-II e está envolvida no
transporte reverso do colesterol;
- Relação APO B / APO A - Esta relação reflete, de modo simples,
o balanço do transporte do colesterol. Algumas investigações
clinico-epidemiológicas a apontam como determinante de
risco de aterosclerose;
- Demais APOS - As outras apos não são determinadas na rotina
clínica e laboratorial. 
Os resultados de estudos clinico-epidemiológicos
e de intervenção terapêutica nas dislipidemias
apontam para a importância da determinação de
apos B e da relação apo B/apo A-I para o
prognóstico de risco. 
 
No entanto, a dosagem de rotina da ApoB e ApoA
não são recomendadas na avaliação ou
estratificação do risco cardiovascular.
Estes valores devem ser usados como uma
orientação, podendo variar ligeiramente
entre laboratórios.
APO A1:
Mulher: 90 a 170mg/dL
Homem: 107 a 214mg/dL
APO B:
Mulher: 56 a 162mg/dL
Homem: 51 a 171mg/dL
Conceito:
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Perfil Glicídico
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
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Reflete a eficiência com que o
organismo metaboliza a glicose 
após uma carga oral desse substrato
Coleta:
Glicemia jejum e 2h após a ingestão de 75g de
glicose anidra dissolvida em água (250-300ml)
ingerido em aproximadamente 5 min.
Quando solicitar o TTOG?
TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSETESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE
O que avalia?
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R,Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. 
Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Indivíduos com glicemia de jejum entre 100
e 125 mg/dL.
Indivíduos com glicemia normal mas com
pelo menos dois fatores de risco.
Diabetes gestacional prévio, com glicemia 
de jejum normal.
Alimentação com pelo menos 150g de HC nos 3
dias que antecedem o exame;
Atividade física habitual;
No dia do teste jejum de 8-12h (permite-se
ingerir água);
Não fumar ou caminhar durante o teste;
Medicações e intercorrências que podem alterar
o teste devem ser controladas.
Padronização para o teste
Preparo e coleta 
Interpretação
Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl confirma
o pré-diabetes, também chamado de
intolerância à glicose. Isso significa que o
indívíduo está mais propenso a desenvolver o
diabetes tipo 2.
Glicemia igual ou superior a 200mg/dl,
confirmada por repetição do teste em outro
dia, é diagnóstico de diabetes.
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Por que utilizar?
Quando fazer este exame?
Se o peptídeo C é muito baixo, é possível inferir
que a produção da insulina pelo pâncreas
também é reduzida e será necessária a
administração da insulina subcutânea para
controle da glicemia;
Se a dosagem do peptídeo C é alta, o pâncreas
ainda produz insulina, mas não suficiente para
controlar a glicemia e precisa de medicação
adicional.
PEPTÍDEO CPEPTÍDEO C
Por que fazer este exame?
Avaliação da reserva de insulina endógena,
auxiliando na orientação terapêutica.
Após a clivagem da pró-insulina, o
peptídeo C é secretado em proporção
equimolar, junto com a insulina
Sua dosagem não se altera na presença
de anticorpos anti-insulina, refletindo,
nestes casos, melhor que a insulina, a
capacidade secretória das células beta.
Valores de referência
1,1 até 4,4 ng/ml.
Interpretando:
Para determinar a produção da insulina em um
paciente com diabetes.
 Para verificar a hora de suplementar a
medicação oral com injeções de insulina ou com
uma bomba de insulina. 
Quando existe suspeita de resistência à insulina. 
Quando o paciente tem hipoglicemia.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. 
Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
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https://labtestsonline.org.br/conditions/diabetes
https://labtestsonline.org.br/conditions/resistencia-insulina
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
https://doi.org/10.29327/557753.2022-2
Quando os valores do Índice Homa são
superiores aos de referência, pode ser
indicativo de:
 
 Resistência à insulina;
 
 Mau funcionamento das células do pâncreas;
 Risco aumentado de diabetes do tipo 2;
 Risco aumentado de síndrome metabólica;
 Diabetes descompensada;
 Cetoacidose diabética.
 
Homeostasis Model Assessment - HOMA-IRHomeostasis Model Assessment - HOMA-IR
O que é?
Uma medida que serve para avaliar a
resistência à insulina (HOMA-IR) , assim,
auxiliar no diagnóstico da diabetes.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. 
Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Como calcular?
Pontos de corte:
Como entender o resultado:
De acordo com o resultado do exame, pode
verificar se o pâncreas está funcionando
corretamente, se há risco de diabetes
descompensada ou do desenvolvimento da
diabetes:
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Diagnóstico de Diabetes Tipo 2Diagnóstico de Diabetes Tipo 2
 O diagnóstico de diabetes mellitus (DM) deve ser estabelecido pela identificação de
hiperglicemia. Para isto, podem ser usados a glicemia plasmática de jejum, o teste de
tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (A1c).
Rastreamento de diabetes mellitus:
Glicemia plasmática de jejum;
 Teste de tolerância oral à glicose
(TOTG);
Hemoglobina glicada (HbA1c).
É RECOMENDADO o rastreamento para
todos os indivíduos com 45 anos ou mais,
mesmo sem fatores de risco;
E para indivíduos com sobrepeso/obesidade
que tenham pelo menos um fator de risco
adicional para DM2.
Exames para diagnóstico:
Critérios laboratoriais para diagnóstico de DM2 e pré-
diabetes.
No indivíduo assintomático, É RECOMENDADO
utilizar como critério de diagnóstico : 
Glicemia plasmática de jejum maior ou igual a
126 mg/dl;
A glicemia duas horas após uma sobrecarga de
75 g de glicose igual ou superior a 200 mg/dl; 
Ou a HbA1c maior ou igual a 6,5%. 
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G,
Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
Licenciado para - Juliane R
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 Normal Pré DM DM2
Glicemia em
jejum (mg/dL <100 100 - 125 >125
Glicemia em JejumGlicemia em Jejum
O que é Glicemia?
A glicemia é a quantidade de açúcar no sangue. 
Essa concentração varia durante o dia, por depender
da alimentação, atividade física, tempo de jejum,
medicamentos, etc.
Possíveis riscos da glicemia 
em jejum aumentada:
Sempre que houver suspeita de diagnóstico de
diabetes e para controle metabólico ao menos
uma vez por ano
Infecções frequentes e com maior
gravidade;
Cicatrização mais lenta;
Maior risco cardiovascular;
Problemas renais;
Alterações no sistema nervoso;
Redução e perda da visão.
Quando fazer o exame de
glicemia em jejum? 
Interpretação dos valores de
Glicemia em jejum:
O que pode alterar o exame?
Consumo de alimentos ou bebidas
açucaradas antes da realização do exame;
Jejum prolongado;
Medicamentos;
Atividade física e estresse.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G,
Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de
Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6.
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Hematologia
MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
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PlaquetogramaPlaquetograma
Definição
As plaquetas são produzidas na medula óssea, sendo
fundamentais na promoção e agregação à células
endoteliais próximas às lesões. Durante essas atividades
hemostáticas, as plaquetas funcionam como tampões e
promovem o desencadeamento da coagulação sanguínea.
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo.
Interpretação dos valores ;
Trombocitopenia: redução do
número de plaquetasno sangue.
Trombocitose: aumento do
número de plaquetas no sangue.
Quando esses valores se encontram abaixo das
10.000 plaquetas/uL há risco de morte, uma vez
que pode haver sangramentos espontâneos.
Importância:
A dosagem de plaquetas é importante antes de
cirurgias, para saber se o paciente não encontra-se
sob elevado risco de sangramento, e na investigação
dos pacientes com quadros de hemorragia ou com
frequentes equimoses (manchas roxas na pele).
O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a
450.000 por microlitro (uL). 
Porém, até valores próximos de 50.000, o
organismo não apresenta dificuldades em iniciar a
coagulação.
Alterações Laboratorias:
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 Normal Pré DM DM2
HbA1c(%) <5,7 5,7 a 6,4 >6,4
Os pacientes portadores de
diabetes mellitus apresentam
uma taxa de glicação da
hemoglobina bem mais alta que o
normal. Portanto, não é esperado
que a hemoglobina A1c dos
pacientes diabéticos esteja
dentro dos valores normais. 
Hemoglobina Glicada (HbA1c)Hemoglobina Glicada (HbA1c)
Utilização
Diagnóstico de Diabetes Melitus (DM2) e acompanhamento 
dos pacientes diabéticos, por ser uma forma eficaz de avaliar 
os níveis médios da glicose sanguínea nos últimos 2 ou 3 meses.
Interpretação dos valores de HbA1c:
 O valor desejável de HbA1c é até 7%
O teste da HbA1c conta o número de células vermelhas 
do sangue que estão ligadas a uma molécula de glicose. 
 
Se um paciente tem uma hemoglobina glicada de 7%, por
exemplo, isso significa que 7 de cada 100 células 
vermelhas do seu sangue estão glicadas.
Situações que podem interferir no resultado:
Interpretando:
Alcoolismo.
Insuficiência renal.
Anemia por deficiência de ferro.
Anemia por carência de vitamina 
 B12 ou ácido fólico.
Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e
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Anemia;
Infecções;
Inflamações;
Leucemias;
Distúrbios de coagulação
Análise dos Eritrócitos: são avaliados os eritrócitos, a
hemoglobina e hematócrito e calculados os índices
hematimétricos;
Análise dos Leucócitos: ão realizadas as contagens global e
diferencial de leucócitos. As céulas são classificadas em
diferentes linhagens: neutrófilos, basófilos, eosinófilos,
linfócitos e monócitos;
Análise das plaquetas: feita a contagem total de plaquetas, a
determinação da massa de plaquetas (plaquetócrito) e são
calculados os índices volume plaquetário médio (VPM) e
anisocitose plaquetária (PDW).
Valores de Referência - Série Vermelha
É o exame que avalia as principais linhagens de células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas
Hemograma completo: aquele que
contém resultados das três
linhagens de células. 
O estudo do hemograma pode ser
dividido em: análise dos eritrócitos
(série vermelha), dos leucócitos
(série branca) e das plaquetas.
Avalia:
Hematócrito (%) – 35 a 47
Eritrócitos (milhões/mm3) – 4,0 a 5,6
Hemoglobina (g/100ml) – 12 a 16,5
Volume corpuscular médio / VGM (µ3) – 81 a 101
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a
34
Hematócrito (%) – 40 a 54
Eritrócitos (milhões/mm3) – 4,5 a 6,5
Hemoglobina (g/100ml) – 13,5 a 18
Volume corpuscular médio / VGM (µ3) – 82 a 101
Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a
34
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo.
HemogramaHemograma
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Valores de Referência
Leucograma
1 a 3 anos 
%/x 1000/mm3
4 a 14 anos
 %/x 1000/mm3
acima de 14 anos
%/x 1000/mm3
Leucócitos totais --- / 5.0 a 15.0 --- / 4.5 a 13.5 --- / 4.0 a 11.0
Bastonetes 0 a 4 / 0.1 a 0.4 0 a 4 / 0.1 a 0.4
Segmentados 20 a 40 / 2.0 a 6.0 35 a 55 / 2.0 a 6.0 36 a 66 / 2.0 a 7.5
Eosinófilos 4 a 10 / 0.2 a 1.5 4 a 8 /  0.3 a 1.0 2 a 4 / 0.1 a 0.4
Basófilos 0 a 1 / 0.0 a 0.1 0 a 1 / 0 a 0.1 0 a 1 /  0.0 a 0.1
Linfócitos 40 a 60 / 2.0 a 8.0 30 a 55 /  1.5 a 6.5 25 a 45 / 1.5 a 4.0
Monócitos 4 a 10 / 0.2 a 1.5 4 a 10 / 0.2 a 1.0 2 a 10 / 0.2 a 0.
 É uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos, também chamados 
de glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela defesa do organismo.
Pra que serve?
LeucogramaLeucograma
Este exame indica o número de neutrófilos
bastões ou neutrófilos segmentados,
linfócitos, monócitos, eosinófilos e
basófilos presentes no sangue.
Para avaliar o sistema de defesa do
organismo e, assim, verificar se há
alguma inflamação ou infecção
acontecendo. Esse exame faz parte
do hemograma e é feito a partir da
coleta de sangue em laboratório.
Neutrófilos: combate a infecções, podendo ser indicativo de infecção
por bactérias quando os valores encontram-se aumentados;
Linfócitos: combate a vírus e tumores e produção anticorpos
Monócitos: fagocitar microrganismos invasores;
Eosinófilos: ativadas em caso de alergia ou em infecções por parasitas;
Basófilos: ativadas em caso de inflamação crônica ou alergia
prolongada e, em condições normais, só é encontrado até 1%.
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O que indica?
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Podem ser pedidos um ou mais exames
do ferro quando os resultados de um
hemograma e rotina estão anormais, com
hematócrito e hemoglobina baixos, ou
quando o médico suspeita de deficiência
de ferro por causa de presença de sinais e
sintomas como:.
O que está sendo pesquisado?
O ferro é um elemento essencial, necessário para a
produção de hemácias normais. Faz parte da
hemoglobina, a proteína das hemácias que transporta
oxigênio dos pulmões para o resto do corpo.
Níveis baixos de ferro causam anemia e a
produção de hemácias microcíticas e
hipocrômicas. 
Quantidades excessivas de ferro são tóxicas, e a
absorção em excesso provoca acúmulo nos
órgãos e tecidos, podendo causar lesão do
fígado, do coração e do pâncreas.
Fadiga crônica
Tontura
Fraqueza
Cefaleias
Quando pode ser solicitado?
O estado do ferro pode ser avaliado por um ou mais exames que
determinam a quantidade desse metal no sangue, a capacidade
que o sangue tem de transportá-lo e a quantidade de ferro de
reserva. Os exames podem incluir:
Ferro sérico
Capacidade total de ligação de ferro 
Saturação da transferrina
Ferritina
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Valores de Referência
FerroFerro
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https://labtestsonline.org.br/tests/hemograma
https://labtestsonline.org.br/glossary/signhttps://labtestsonline.org.br/glossary/symptom
https://labtestsonline.org.br/glossary/protein
https://labtestsonline.org.br/conditions/anemia
https://labtestsonline.org.br/glossary/microcytic
https://labtestsonline.org.br/glossary/hypochromic
Tireóide
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É feito através de exames de sangue, com a
dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que
ficam aumentados) e do hormônio que regula a
tireoide, o TSH (teste mais confiável para
diagnosticar as formas primárias de
hipotireoidismo e hipertireodismo)
Principais causas:
HipertireoidismoHipertireoidismo
Problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o
cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3
(triiodotironina) e T4 (tiroxina).
Pode ocorrer devido ao
excesso de iodo presente em
alguns medicamentos, ao
surgimento de nódulos na
glândula, ao funcionamento
mais acelerado da tireoide ou
à ingestão dos hormônios da
tireoide.
Diagnóstico:
A causa mais comum de hipertireoidismo é a Doença de Graves,
que ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir
anticorpos que atacam a própria glândula tireoide.
Valores de Referência:
O TSH e o T4L são utilizados de rotina na avaliação da
função tireoidiana e no seguimento do tratamento do
hiper e do hipotireoidismoLarissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição
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HipotireoidismoHipotireoidismo
É feito através da dosagem sérica de TSH e
T4 livre (T4L). O TSH é padrão-ouro para
avaliação da função tireoidiana.
Principais causas:
O hipotireoidismo é um problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos
importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela queda na
produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina).
Em adultos, na maioria das vezes,
o hipotireoidismo é causado por
uma inflamação denominada
Tireoidite de Hashimoto,
podendo, também, ser provocada
pela falta ou pelo excesso de iodo
na dieta.
Anticorpos Antiperoxidase (Anti TPO), Anticorpos
Antitireoglobulina (Anti-Tg), Anticorpos Anti-receptores de
TSH (TRAb): Detectam doenças tireoidianas auto-imunes
(DTA) como Doença de Graves e Tireoide de Hashimoto. 
O T3 tem baixa acurácia para o diagnóstico de
hipotireoidismo, já que a conversão aumentada
de T4 para T3 mantém concentração sérica de T3
nos limites normais até o hipotireoidismo se
tornar grave.
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Camilo.
Diagnóstico:
Valores de Referência:
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Função TireoidianaFunção Tireoidiana
T4 total (adultos): de 4,5 a 12 g/dl ou de 58 a 154 nmol/l
T4 total (crianças de 5 a 12 anos): de 6,4 a 13,3 g/dl ou de 82 a 171
nmol/l
T4 livre (adultos): de 0,7 a 1,5 ng/dl
A mensuração do TSH tem sido utilizada
como triagem no diagnóstico de
disfunção tireoidiana, especialmente na
insuficiência tireoidiana mínima
Existem diferentes doenças que acometem a glândula tireoide, que podem atrapalhar a
produção de hormônios, seja hipo ou hipertireoidismo e doenças que afetam a anatomia 
da tireoide, como por exemplo, os nódulos tireoideanos. 
Quais exames devem ser solicitados em
pacientes assintomáticos? 
 A dosagem de TSH está recomendada a cada
cinco anos em indivíduos com idade igual ou
superior a 35 anos.
Quais exames essenciais devem
ser solicitados para diagnóstico 
de tireoidopatias?
A dosagem o TSH é o melhor método para triagem
de disfunções tireoidianas e para monitoramento
dos pacientes em tratamento do hipotireoidismo;
O T4L é utilizado de rotina na avaliação da função
tireoidiana e no seguimento do tratamento do
hiper e do hipotireoidismo;
Não existe indicação de uso rotineiro da medida
do T3 sérico no diagnóstico e seguimento do
paciente com hipotireoidismo.
T3 - Crianças (5 a 12 anos): de 94 a 241 ng/dl ou de 1,44 a 3,71
nmol/l
T3 - 20 a 50 anos: de 70 a 200 ng/dl ou de 1,13 a 3,14 nmol/l
T3- Acima de 50 anos: de 40 a 180 ng/dl ou de 0,63 a 2,83
nmol/l.
TSH - Superior ou Igual a 12 anos: de 0,38 a 5,33 microUI/mL
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Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
Valores de Referência:
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Exames
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pH: 5,5 e 7,5;
Densidade: de 1,005 a 1,030
Características: Ausência de
glicose, proteínas, cetonas,
bilirrubina, urobilinogênio, sangue e
nitrito, alguns (poucos) leucócitos e
raras células epiteliais.
Quando devemos solicitar o exame?
Sumário de UrinaSumário de Urina
Urina Tipo 1, embora também seja chamado
de EAS (Elementos Anormais e Sedimentos)
Avaliar o sistema urinário e renal, sendo útil para
identificar infecções urinárias e problemas nos rins,
como pedras nos rins e insuficiência renal, por
exemplo. 
Valores de Referência:
Se o exame de urina revelar nitrito positivo,
presença de sangue e numerosos leucócitos,
por exemplo, pode ser indicativo de infecção
urinária, mas só o exame de urocultura é que
confirma a presença ou não de infecção.
Nomenclatura oficial
Quais critérios são avaliados?
Aspectos físicos: cor, densidade e aspecto;
Aspectos químicos: pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas,
bilirrubinas e urobilinogênio;
Elementos anormais: sangue, bactérias, fungos, protozoários,
espermatozoides, filamentos de muco, cilindros e cristais.
Pesença e quantidade de leucócitos e células epiteliais na urina.
 O exame de urina tipo 1 não deve de ser
utilizado sozinho para o diagnóstico de
algum problema urinário.
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Indicador de risco cardiovascular
Abaixo de 0,1 mg/dL: risco baixo
De 0,1 e 0,3 mg/dL: risco intermediário
Acima de 0,3 mg/dL: risco aumentado.
 
 A proteína C reativa (PCR) faz parte das proteínas
sintetizadas pelo fígado.
De fase aguda, ela aumenta em momentos de estresse do
organismo, como quando há uma infecção relevante em
curso ou lesões em órgãos e/ou tecidos.
Proteína C Reativa - PCR
A dosagem de PCR permite diagnosticar,
precocemente, a presença de uma infecção ou de
alguma doença em curso. 
Acompanhar os respectivos tratamentos, ajudando a
avaliar a resposta das medidas adotadas. Conforme a
infecção é vencida, os valores da PCR começam a
diminuir; 
O valor da PCR ainda serve para estimar o risco de o
paciente ter problemas cardiovasculares (como infarto,
AVC, entre outros).
Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de
Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online].
ahead print, PP.0-0
A concentração sanguínea de proteína C reativa pode ser
dosada por meio de um exame de sangue simples,que
não exige jejum.
Se o resultado da PCR estiver alto, existem grandes
chances de um processo infeccioso ou inflamatório estar
em curso.
 No entanto, o exame não é específico, pois não revela a
origem do problema — ou seja, o local e o agente causador. 
Como o exame é usado?
Quando solicitar?
Valores de Referência
Indicador de processos infecciosos e/ou inflamatórios:
De 1,0 e 5,0 mg/dL: encontrado em infecções virais e
processos inflamatórios leves
De 5,1 e 20,0 mg/dL: encontrado em infecções 
bacterianas e processos inflamatórios sistêmicos
Acima de 20,0 mg/dL: encontrado em infecções graves,
grandes queimaduras e em politraumatismo
Conceito:
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https://magscan.com.br/blog/check-up-cardiaco-quando-comecar-a-fazer/
https://magscan.com.br/blog/o-jejum-e-a-unica-forma-de-preparo-para-exames-laboratoriais/
Alguns valores na prova de função hepática podem
estar acima do normal sem ter, necessariamente,
relação com distúrbios no fígado ou nas vesículas
biliares.
5’-nucleotidase (5’NTD);
Transaminases ou aminotransferases (alanina
aminotransferase (ALT) e aspartato
aminitransferase (AST), antigamente chamadas de
TGO e TGP, respectivamente);
Alfafetoproteína (AFP);
Bilirrubinas (direta, indireta ou total);
Desidrogenase láctica ou lactato desidrogenase
(LDH);
Fosfatase alcalina (FAL);
Gama-glutamil transpeptidase (gama GT ou GGT);
Proteína total e albumina;
Tempo de protombina ativada (TAP) ou tempo de
protombina (TP).
Pra que serve?
Provas de Função HepáticaProvas de Função Hepática
Exames de sangue que representam uma maneira não
invasiva de detectar a presença de doença hepática 
(por exemplo, hepatite em sangue doado) e medir a
gravidade e progressão da mesma, bem como sua
resposta ao tratamento.
Detectar inflamação, lesão ou disfunção do fígado;
Avaliar a gravidade da lesão do fígado;
Monitorar a evolução de uma doença do fígado e a
resposta da pessoa ao tratamento;
Especificar o diagnóstico;
Definição
Quais substâncias são avaliadas?
Nos exames de rotina realizados em pacientes
assintomáticos, costuma-se checar apenas a ALT
(ou TGO), AST (ou TGP), FAL e GGT. Esses exames
são solicitados para a identificação de alguma
doença oculta no fígado ou nas vias biliares. 
Já nos pacientes com doenças hepáticas
conhecidas, é necessária a dosagem completa.
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https://magscan.com.br/exame/bilirrubinas-direta-indireta-e-total/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/hepatite/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-hepatite
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/les%C3%B5es-abdominais/les%C3%A3o-hep%C3%A1tica
Vitamina DVitamina D
Metabólito avaliado:
A vitamina D é considerada um pré-hormônio e
apresenta papel crucial na homeostase do cálcio e,
consequentemente, na saúde óssea. A maior fonte de
vitamina D é a pele, em resposta à luz solar
A determinação laboratorial do metabólito 25
hidroxivitamina D [25(OH)D] deve ser utilizada na
avaliação do status de vitamina D de um indivíduo.
Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e da Sociedade Brasileira
de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) – Intervalos de Referência da Vitamina D - 25(OH)D
Definição
Não existem evidências para solicitação do nível sérico
de 25(OH)D para a população adulta sem comorbidades,
portanto, a triagem populacional indiscriminada não
está indicada
Indicações para solicitação de 25(OH)D 
Idosos – acima de 60 anos;
Indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes;
Gestantes e lactantes;
Osteoporose (primária e secundária);
Doenças osteometabólicas;
Doença Renal Crônica;
Síndromes de má-absorção;;
Medicações que possam interferir com a
formação e degradação da vitamina D;
 Neoplasias Malignas;
 Sarcopenia;
 Diabetes;
 Indivíduos que não se expõem ao sol ou que
tenham contraindicação à
exposição solar;
 Obesidade;
Indivíduos com pele escura
Grupos de Risco
Intervalo de Referência
Acima de 20 ng/mL é o valor desejável para
população saudável (até 60 anos);
Entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para
grupos de risco; 
Acima de 100 ng/mL: risco de toxicidade e
hipercalcemia.
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O intervalo de referência no soro varia entre 6,4 a
8,3 g/dl;
Albumina: 3,9 a 5,1 g/dℓ (53,1 a 69,4%)
α-1-globulinas: 0,2 a 0,4 g/dℓ (2,7 a 5,4%)
α-2-globulinas: 0,4 a 0,8 g/dℓ (5,4 a 10,9%)
β-globulinas: 0,5 a 1 g/dℓ (6,8 a 13,6%)
γ-globulinas: 0,6 a 1,3 g/dℓ (8,2 a 17,6%)
Relação albumina/globulina: 0,9 a 2.
Estes valores devem ser usados como uma orientação,
podendo variar ligeiramente entre laboratórios.
Interpretação
Proteínas TotaisProteínas Totais
A medida das proteínas totais no sangue reflete o estado
nutricional da pessoa, e pode ser usada no diagnóstico
de doenças renais, hepáticas e de outros distúrbio;
A albumina é a principal fração proteica, que, somada às
globulinas, perfaz o total. 
A variação da quantidade de proteínas totais pode significar a
presença de proteína anormal (paraproteína) quando o valor
está aumentado;
O valor diminuído (hipoproteinemia) pode ser decorrente da
diminuição da síntese de proteína por desnutrição ou
hepatopatia, por perda de proteína devido à síndrome nefrótica e
estados catabólicos ou, ainda, por hipoalbuminemia.
Importância
Pode fazer parte de um exame de rotina, ou
pode ser realizado em casos de perda de
peso recente, quando há sinais e sintomas de
doenças renais ou hepáticas, ou para
investigar acúmulo de líquidos nos tecidos.
Valores de referência
Quando fazer?
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição
Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos
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Exame de urina
Nível de creatinina
Os passos iniciais na avaliação a procura de
doenças renais são:
A quantidade de creatinina produzida em um
indivíduo é proporcional à sua massa muscular
esquelética. 
A produção diária de creatinina mantém-se
relativamente constante;
A creatinina é eficientemente excretada pelos rins;
sofre filtração glomerular e não sofre reabsorçãoAvaliação
Doença Renal CrônicaDoença Renal Crônica
Em pacientes com doenças renais, os sinais e
sintomas podem ser inespecíficos ou ausentes até
que a doença torne-se grave, ou ambos. 
Importância Creatinina
Referência:
Exame de Urina
Inspeção visual quanto à cor, à aparência e ao odor;
Medida de pH, densidade, teor de proteínas, glicose, eritrócitos,
nitritos e esterase de leucócitos por meio de reagentes
químicos em tiras;
Exame microscópico quanto à presença de cilindros, cristais e
células (sedimento urinário).
Clearence de creatinina:
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. 
Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. SMinistério da Saúde, 2014. p.: 37 p.: il. 
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Teste
Ig
pesquisada
Sensibilidade(%)
Especificidade
(%)
Antigliadina IgA/IgG
>IgG – 65-85
IgA – 75-90
Ambas – 95
IgG – 73-90
IgA – 82-95
Ambas – 80
Antiendomísio IgA 85-98 97-100
Antitransglutaminase IgA 95-98>99 95>99
Creatinina
O diagnóstico se baseia na correta interpretação dos achados de
biópsia do intestino delgado, em conjunto com os marcadores
sorológicos para a doença celíaca.
Diagnóstico
Doença CelíacaDoença Celíaca
É uma doença autoimune causada pela intolerância
ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia,
cevada, centeio e seus derivados, provocando
dificuldade do organismo de absorver os nutrientes
dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
Clinical Advice Guides – European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN) – New Guidelines for the Diagnosis of Paediatric Coeliac Disease.
Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
Conceito
Marcadores Sorológicos
Indicações
Indicações dos autoanticorpos anti-Gliadina:
 .
Diagnóstico e monitoramento do tratamento da
Doença Celíaca;
Diagnóstico de Doença Celíaca em indivíduos com 
 deficiência seletiva de IgA (testes de anti-tTG de
classe IgG);
Mais sensível que os testes anti-Endomísio.
Diagnóstico e monitoramento do tratamento da
Doença Celíaca.
Indicações dos autoanticorpos anti-Endomísio:
Diagnóstico e monitoramento do tratamento da 
Doença Celíaca;
Mais específico e mais sensível que os testes anti-
Gliadina. .
Indicações dos autoanticorpos anti-tTG:
Embora o exame de sangue não confirme o
diagnóstico da doença, ele reduziu
significativamente o número de biópsias
desnecessárias, um procedimento mais
invasivo para o paciente.
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A dosagem de lactase na mucosa duodenal, em fragmento
colhido por endoscopia, tem sensibilidade de 95% e
especificidade de 100%, porém é um exame invasivo.
 No teste oral, o paciente ingere uma quantidade fixa desse
dissacarídeo e a glicemia é dosada antes e depois da ingesta.
O indivíduo capaz de digerir a lactose apresenta um
incremento de 20 mg/dL na glicemia.
É possível medir o H2 no ar expirado após a sobrecarga oral,
pois, pela fermentação da lactose pelas bactérias colônicas,
quando essa não é digerida, há produção de H2, que é
absorvido no intestino e parcialmente eliminado pelos
pulmões.
Testes:
Teste de Tolerância à LactoseTeste de Tolerância à Lactose
O diagnóstico de intolerância à lactose pode ser feito
clinicamente, pela presença dos sintomas da doença
após ingestão e pela melhora clínica após exclusão
de produtos contendo lactose por 3 semanas. 
O teste pode auxiliar e corroborar o diagnóstico.
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aboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012.
Sociedade Brasileira de Gastroenterologia, 2017.
Diagnóstico
O objetivo do tratamento é a melhora dos
sintomas com uma ingesta adequada de
cálcio para evitar doença óssea por baixo
consumo de leite.
Esquema Diagnóstico:
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Data
Carimbo e assinatura do profissional solicitante
(com número de inscrição no Conselho Regional
de Nutricionistas – CRN e respectiva jurisdição)
Nome do paciente
O Nutricionista podeO Nutricionista pode 
solicitar exames?solicitar exames?
 SIM!
Pode solicitar exames laboratoriais necessários ao
diagnóstico nutricional, à prescrição dietética e ao
acompanhamento da evolução nutricional do
cliente/paciente
Exames complementares que possibilitam
averiguar a individualidade bioquímica de
cada indivíduo, em conjunto com os sinais
clínicos e avaliação dietética
Relação de Procedimentos Laboratoriais: Pág. 53 a 74, do Anexo I – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde – RN/ANS nº 428/2017 
Resolução CFN nº 306/2003, dispõe sobre critérios para solicitação de exames laboratoriais, sem ainda listá-los
Atendimento com nutricionista (Item 7): Item 103, do Anexo II – Diretrizes de utilização, da RN/ANS nº 428/2017: 
procedimentos e eventos de cobertura mínima e Relação de Procedimentos Laboratoriais: Pág. 54 a 76, do Anexo I – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
Lei Federal 8.234/91, artigo 4º, inciso VIII; 
Resolução CFN nº 306/03;
Resolução CFN nº 600/18;
Resolução CFN nº 417/08. 
Legislação
Exames solicitados
Como solicitar exames?Como solicitar exames?
Solicitação de Exames LaboratoriaisSolicitação de Exames Laboratoriais
Conceito:
Data
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http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=MzUwMg==#indice
https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_306_2003.htm
http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MzUwMg==

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