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EXAMES LABORATORIAIS I N T E R P R E T A Ç Ã O D E O GUIA PRÁTICO PARA MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Perfil Lipídico MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Hipercolesterolemia isolada: aumento isolado do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL). Hipertrigliceridemia isolada: aumento isolado dos triglicérides (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum). Hiperlipidemia mista: aumento do LDL-c (LDL-c ≥ 160 mg/dL) e dos TG (TG ≥ 150 mg/dL ou ≥ 175 mg/dL, se a amostra for obtida sem jejum). Se TG ≥ 400 mg/dL, considerar a hiperlipidemia mista quando o não HDL-c ≥ 190 mg/dL. As dislipidemias são caracterizadas por anormalidades no metabolismo de lipídios, e podem incluir aumento das concentrações de triglicerídeos, colesterol, lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) plasmáticos ou redução nas concentrações de lipoproteína de alta densidade (HDL-c) plasmático. DislipidemiasDislipidemias Metas no tratamento nutricionalConceito: ATENÇÃO: A conduta nutricional deve ser INDIVIDUALIZADA Suplementos com benefícios nas dislipidemias Ômega 3: Coenzima Q10; Probióticos Classificação: HDL-c baixo: redução do HDL-c (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL) isolada ou em associação ao aumento de LDL-c ou de TG. Redução dos níveis de LDL-colesterol e triglicerídeos; E/ou aumento do HDL-colesterol. Terapia nutricional está sempre indicada nas dislipidemias. Fitoesterois; Fibras Solúveis; Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0 Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Com jejum (mg/dL) Sem jejum (mg/dL) Categoria de Risco <130 <130 Baixo <100 <100 Intermediário <70 <70 Alto <50 <50 Muito Alto As lipoproteínas de baixa densidade (LDL) são um tipo de lipoproteínas composta principalmente de colesterol e uma única apo, a ApoB100. Tratamento Em geral, a quantidade de colesterol LDL é calculada usando os resultados do perfil lipídico, que consiste em colesterol total, HDL colesterol, e triglicerídeos: Colesterol LDLColesterol LDL O que significa o resultado do exame? Conceito: Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0 Classificação: Como níveis elevados de colesterol LDL podem indicar risco de doença cardíaca, os resultados são avaliados em termos de limites superiores desejáveis Fórmula de Friedewald, [LDL] = (CT - HDL) - (TG/5), Na maioria dos casos, essa é uma boa avaliação do colesterol LDL, mas é menos precisa quando o nível de triacilglicerois está alto, como, por exemplo, quando a amostra é colhida sem a pessoa estar em jejum Nesses casos, o único modo de determinar com precisão o nível do colesterol LDL é por medida direta. O primeiro passo para diminuir os níveis de colesterol LDL é mudar o estilo de vida, incluindo diminuição da quantidade de gorduras saturadas na dieta, manutenção de um peso corporal desejável e exercícios regulares. Podem ser prescritos medicamentos se essas mudanças não forem suficientes. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://labtestsonline.org.br/glossary/lipoprotein https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol# https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart Com jejum (mg/dL) Sem jejum (mg/dL) Categoria de Risco >40 >40 Desejável As partículas de HDL são formadas no fígado, no intestino e na circulação. Seu principal conteúdo proteico é representado pelas apos AI e AII; O colesterol livre da HDL, recebido das membranas celulares, é esterificado por ação da LecitinaColesterol Aciltransferase (LCAT); O processo de esterificação do colesterol, que ocorre principalmente nas HDL, é fundamental para sua estabilização e seu transporte no plasma, no centro desta partícula. O que significa o resultado do exame? Fumo; Idade (homens com 45 anos de idade ou mais e mulheres com 55 anos de idade ou mais); Hipertensão arterial (pressão arterial acima de 140/90 ou mais, ou pessoa em uso de medicamentos anti- hipertensivos); História familiar de doença cardíaca prematura (doença cardíaca em parentes próximos – homens com menos de 55 anos de idade e mulheres com menos de 65 anos de idade); Doença cardíaca preexistente ou infarto do miocárdio no passado; Diabetes melito. O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser pedido com maior frequência em pessoas com fatores de risco de doença cardíaca.: O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser pedido com maior frequência em pessoas com fatores de risco de doença cardíaca. Como acompanhamento após um resultado alto de colesterol. Em geral isso é feito com outros exames relacionados, incluindo colesterol, colesterol LDL, e triglicerídeos, como parte de um perfil lipídico durante uma revisão de saúde de rotina. Quando solicitar? Realiza o transporte reverso do colesterol dos tecidos e o transportam para ser metabolizado no fígado. Por que é conhecido com colesterol "bom"? Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0 Colesterol HLDLColesterol HLDL Conceito: Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol# https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid Com jejum (mg/dL) Sem jejum (mg/dL) Categoria de Risco <190 <190 Desejável Importante! Quando solicitar? A avaliação do colesterol total é recomendada nos programas de rastreamento populacional para mensurar o risco cardiovascular. Porém, para a avaliação adequada do risco cardiovascular é imperativa a análise das frações não HDL-c, HDL-c e LDL-c O exame de colesterol total é a soma do HDL, LDL e do VLDL Este exame de sangue ajuda a determinar o risco de obstrução das artérias por formação de placas de gordura (aterosclerose). O desejável é que esteja com valor abaixo de 190 mg/dL, já que quando está alto também aumenta o risco de doenças como infarto, AVC e angina. Ter o colesterol total alto nem sempre significa que a pessoa está doente, pois pode ocorrer por um aumento colesterol bom (HDL), o que também faz subir os valores do colesterol total Mudanças na dieta: deve-se evitar alimentos ricos em gordura, como frituras ou carnes gordas, e excesso de carboidratos; Hábitos de vida saudáveis: como por exemplo, prática de atividade física; Medicação: o principais incluem as estatinas, como Sinvastatina Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, CoelhoOR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0 Adultos devem ser examinados a cada cinco anos ou com maior frequência se estiverem em tratamento por causa de colesterol alto ou apresentarem outros fatores de risco de doença cardíaca. Também deve ser examinado o colesterol de crianças e adolescentes com fatores de risco. Tratamento O perfil lipídico completo pode ser coletado sem jejum, mantendo-se o estado metabólico estável e dieta habitual. Os valores de colesterol total, HDL-c, não HDL-c e LDL-c não sofrem influência do estado alimentar Colesterol TotalColesterol Total O que significa o resultado do exame? Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/349-duoflam-suspensao-injetavel https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol# Com jejum (mg/dL) Sem jejum (mg/dL) Categoria de Risco <30 <30 Desejável O VLDL geralmente não é solicitado como teste específico. Seu valor pode ser relatado junto com o perfil lipídico, solicitado quando se deseja determinar o risco de doença cardiocascular de um paciente. Quando solicitar? As VLDLs (sigla em inglês) são as lipoproteínas de densidade muito baixa. Elas transportam colesterol, mas são constituídas principalmente por triglicerídeos, transportando-os para células em tecidos periféricos e adiposos, sendo então convertidas em LDL. Níveis aumentados de colesterol VLDL , são considerados fatores de risco para doenças cardíovasculares uma vez que podem contribuir para a aterosclerose. O aumento na VLDL, além do aumento da LDL, pode influenciar na escolha do tratamento para reduzir o colesterol. Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0 Níveis aumentados de VLDL podem refletir a presença de partículas denominadas remanescentes de lipoproteínas que são intermediárias na via de conversão de VLDL a LDL. Quando há níveis elevados de LDL presentes, a conversão de VLDL a LDL é retardada e o acúmulo de partículas intermediárias parece contribuir para o desenvolvimento de aterosclerose e de doença arterial coronariana. Como o exame é usado? Como o VLDL é basicamente formado por triglicerídeos, a medida do colesterol VLDL é feita indiretamente através dos níveis de triglicérides encontrados no sangue. Normalmente, o VLDL é cerca de um quinto do nível de triglicerídeos. Porém, pacientes que apresentam níveis extremamente altos de triglicerídeos no sangue não têm uma estimativa precisa dos níveis de VLDL. VLDL ColesterolVLDL ColesterolVLDL Colesterol Conceito: O que significa o resultado do exame? Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart https://link.springer.com/article/10.1007/s11883-017-0667-9 https://labtestsonline.org.br/glossary/atherosclerosis https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol# Com jejum (mg/dL) Sem jejum (mg/dL) Categoria de Risco <150 <175 Desejável Triacilglicerois, também denominados triglicerídeos ou triacilglicerídeos, são transportados pelo sangue do intestino para serem armazenados no tecido adiposo. A maior parte dos triglicerídeos é transportada no sangue por lipoproteínas chamadas lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL). O que significa o resultado do exame? O aumento dos triglicerídeos, corresponde a hipertrigliceridemia, que, comumente, está associada a outras condições metabólicas, como, por exemplo, obesidade, diabetes mellitus, sedentarismo e aumento o risco de doenças cardiovasculares. Vale lembrar... Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0 Níveis elevados de triacilglicerois se associam frequentemente a baixos níveis de HDL-c e a altos níveis de partículas de LDL pequenas e densas; Os triacilglicerois aumentam muito após as refeições, chegando a valores 5 a 10 vezes maiores que os de jejum algumas horas após a pessoa se alimentar; Mesmo os níveis em jejum variam bastante de um dia para o outro. Assim, variações modestas entre exames feitos em dias diferentes não são consideradas anormais; Há um interesse crescente na medida dos triglicerídeos em pessoas que não estão em jejum. A razão para isso é que a amostra sem jejum pode ser mais representativa dos níveis circulantes “usuais” de triglicerídeos porque, na maior parte do dia, os níveis de lipídios são pós-prandiais, e não em jejum. TriglicerídeosTriglicerídeos Conceito: Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol# São as proteínas constituintes das partículas lipoprotéicas responsáveis pela estabilização de sua estrutura e que têm diferentes funções no metabolismo lipídico. Foram identificadas as apos B, A, C, D, E, J, (a). O percentual e o tipo de apo divergem nas classes das lipoproteínas ApolipoproteínasApolipoproteínas Valores de Referência: Classificação: Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0 APO B- Apresenta-se sob duas formas: B-48 e B-100, A apo B- 100 é essencial para ligação das partículas de LDL aos receptores celulares, permitindo a entrada de LDL nas células; logo um excesso de apo B representa um fator desencadeante para o processo aterogênico. - APO A - Apresenta duas formas: A-I e A-II e está envolvida no transporte reverso do colesterol; - Relação APO B / APO A - Esta relação reflete, de modo simples, o balanço do transporte do colesterol. Algumas investigações clinico-epidemiológicas a apontam como determinante de risco de aterosclerose; - Demais APOS - As outras apos não são determinadas na rotina clínica e laboratorial. Os resultados de estudos clinico-epidemiológicos e de intervenção terapêutica nas dislipidemias apontam para a importância da determinação de apos B e da relação apo B/apo A-I para o prognóstico de risco. No entanto, a dosagem de rotina da ApoB e ApoA não são recomendadas na avaliação ou estratificação do risco cardiovascular. Estes valores devem ser usados como uma orientação, podendo variar ligeiramente entre laboratórios. APO A1: Mulher: 90 a 170mg/dL Homem: 107 a 214mg/dL APO B: Mulher: 56 a 162mg/dL Homem: 51 a 171mg/dL Conceito: Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Perfil Glicídico MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Reflete a eficiência com que o organismo metaboliza a glicose após uma carga oral desse substrato Coleta: Glicemia jejum e 2h após a ingestão de 75g de glicose anidra dissolvida em água (250-300ml) ingerido em aproximadamente 5 min. Quando solicitar o TTOG? TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSETESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE O que avalia? Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R,Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. Indivíduos com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL. Indivíduos com glicemia normal mas com pelo menos dois fatores de risco. Diabetes gestacional prévio, com glicemia de jejum normal. Alimentação com pelo menos 150g de HC nos 3 dias que antecedem o exame; Atividade física habitual; No dia do teste jejum de 8-12h (permite-se ingerir água); Não fumar ou caminhar durante o teste; Medicações e intercorrências que podem alterar o teste devem ser controladas. Padronização para o teste Preparo e coleta Interpretação Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl confirma o pré-diabetes, também chamado de intolerância à glicose. Isso significa que o indívíduo está mais propenso a desenvolver o diabetes tipo 2. Glicemia igual ou superior a 200mg/dl, confirmada por repetição do teste em outro dia, é diagnóstico de diabetes. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://doi.org/10.29327/557753.2022-2 Por que utilizar? Quando fazer este exame? Se o peptídeo C é muito baixo, é possível inferir que a produção da insulina pelo pâncreas também é reduzida e será necessária a administração da insulina subcutânea para controle da glicemia; Se a dosagem do peptídeo C é alta, o pâncreas ainda produz insulina, mas não suficiente para controlar a glicemia e precisa de medicação adicional. PEPTÍDEO CPEPTÍDEO C Por que fazer este exame? Avaliação da reserva de insulina endógena, auxiliando na orientação terapêutica. Após a clivagem da pró-insulina, o peptídeo C é secretado em proporção equimolar, junto com a insulina Sua dosagem não se altera na presença de anticorpos anti-insulina, refletindo, nestes casos, melhor que a insulina, a capacidade secretória das células beta. Valores de referência 1,1 até 4,4 ng/ml. Interpretando: Para determinar a produção da insulina em um paciente com diabetes. Para verificar a hora de suplementar a medicação oral com injeções de insulina ou com uma bomba de insulina. Quando existe suspeita de resistência à insulina. Quando o paciente tem hipoglicemia. Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://labtestsonline.org.br/conditions/diabetes https://labtestsonline.org.br/conditions/resistencia-insulina https://doi.org/10.29327/557753.2022-2 https://doi.org/10.29327/557753.2022-2 https://doi.org/10.29327/557753.2022-2 Quando os valores do Índice Homa são superiores aos de referência, pode ser indicativo de: Resistência à insulina; Mau funcionamento das células do pâncreas; Risco aumentado de diabetes do tipo 2; Risco aumentado de síndrome metabólica; Diabetes descompensada; Cetoacidose diabética. Homeostasis Model Assessment - HOMA-IRHomeostasis Model Assessment - HOMA-IR O que é? Uma medida que serve para avaliar a resistência à insulina (HOMA-IR) , assim, auxiliar no diagnóstico da diabetes. Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. Como calcular? Pontos de corte: Como entender o resultado: De acordo com o resultado do exame, pode verificar se o pâncreas está funcionando corretamente, se há risco de diabetes descompensada ou do desenvolvimento da diabetes: Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://doi.org/10.29327/557753.2022-2 Diagnóstico de Diabetes Tipo 2Diagnóstico de Diabetes Tipo 2 O diagnóstico de diabetes mellitus (DM) deve ser estabelecido pela identificação de hiperglicemia. Para isto, podem ser usados a glicemia plasmática de jejum, o teste de tolerância oral à glicose (TOTG) e a hemoglobina glicada (A1c). Rastreamento de diabetes mellitus: Glicemia plasmática de jejum; Teste de tolerância oral à glicose (TOTG); Hemoglobina glicada (HbA1c). É RECOMENDADO o rastreamento para todos os indivíduos com 45 anos ou mais, mesmo sem fatores de risco; E para indivíduos com sobrepeso/obesidade que tenham pelo menos um fator de risco adicional para DM2. Exames para diagnóstico: Critérios laboratoriais para diagnóstico de DM2 e pré- diabetes. No indivíduo assintomático, É RECOMENDADO utilizar como critério de diagnóstico : Glicemia plasmática de jejum maior ou igual a 126 mg/dl; A glicemia duas horas após uma sobrecarga de 75 g de glicose igual ou superior a 200 mg/dl; Ou a HbA1c maior ou igual a 6,5%. Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://doi.org/10.29327/557753.2022-2 Normal Pré DM DM2 Glicemia em jejum (mg/dL <100 100 - 125 >125 Glicemia em JejumGlicemia em Jejum O que é Glicemia? A glicemia é a quantidade de açúcar no sangue. Essa concentração varia durante o dia, por depender da alimentação, atividade física, tempo de jejum, medicamentos, etc. Possíveis riscos da glicemia em jejum aumentada: Sempre que houver suspeita de diagnóstico de diabetes e para controle metabólico ao menos uma vez por ano Infecções frequentes e com maior gravidade; Cicatrização mais lenta; Maior risco cardiovascular; Problemas renais; Alterações no sistema nervoso; Redução e perda da visão. Quando fazer o exame de glicemia em jejum? Interpretação dos valores de Glicemia em jejum: O que pode alterar o exame? Consumo de alimentos ou bebidas açucaradas antes da realização do exame; Jejum prolongado; Medicamentos; Atividade física e estresse. Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://doi.org/10.29327/557753.2022-2 Hematologia MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com PlaquetogramaPlaquetograma Definição As plaquetas são produzidas na medula óssea, sendo fundamentais na promoção e agregação à células endoteliais próximas às lesões. Durante essas atividades hemostáticas, as plaquetas funcionam como tampões e promovem o desencadeamento da coagulação sanguínea. Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo. Interpretação dos valores ; Trombocitopenia: redução do número de plaquetasno sangue. Trombocitose: aumento do número de plaquetas no sangue. Quando esses valores se encontram abaixo das 10.000 plaquetas/uL há risco de morte, uma vez que pode haver sangramentos espontâneos. Importância: A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias, para saber se o paciente não encontra-se sob elevado risco de sangramento, e na investigação dos pacientes com quadros de hemorragia ou com frequentes equimoses (manchas roxas na pele). O valor normal das plaquetas varia entre 150.000 a 450.000 por microlitro (uL). Porém, até valores próximos de 50.000, o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação. Alterações Laboratorias: Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Normal Pré DM DM2 HbA1c(%) <5,7 5,7 a 6,4 >6,4 Os pacientes portadores de diabetes mellitus apresentam uma taxa de glicação da hemoglobina bem mais alta que o normal. Portanto, não é esperado que a hemoglobina A1c dos pacientes diabéticos esteja dentro dos valores normais. Hemoglobina Glicada (HbA1c)Hemoglobina Glicada (HbA1c) Utilização Diagnóstico de Diabetes Melitus (DM2) e acompanhamento dos pacientes diabéticos, por ser uma forma eficaz de avaliar os níveis médios da glicose sanguínea nos últimos 2 ou 3 meses. Interpretação dos valores de HbA1c: O valor desejável de HbA1c é até 7% O teste da HbA1c conta o número de células vermelhas do sangue que estão ligadas a uma molécula de glicose. Se um paciente tem uma hemoglobina glicada de 7%, por exemplo, isso significa que 7 de cada 100 células vermelhas do seu sangue estão glicadas. Situações que podem interferir no resultado: Interpretando: Alcoolismo. Insuficiência renal. Anemia por deficiência de ferro. Anemia por carência de vitamina B12 ou ácido fólico. Cobas R, Rodacki M, Giacaglia L, Calliari L, Noronha R, Valerio C, Custódio J, Santos R, Zajdenverg L, Gabbay G, Bercoluci M. Diagnóstico do diabetes e rastreamento do diabetes tipo 2. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2022). DOI: 10.29327/557753.2022-2, ISBN: 978-65-5941-622-6. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://doi.org/10.29327/557753.2022-2 Anemia; Infecções; Inflamações; Leucemias; Distúrbios de coagulação Análise dos Eritrócitos: são avaliados os eritrócitos, a hemoglobina e hematócrito e calculados os índices hematimétricos; Análise dos Leucócitos: ão realizadas as contagens global e diferencial de leucócitos. As céulas são classificadas em diferentes linhagens: neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos e monócitos; Análise das plaquetas: feita a contagem total de plaquetas, a determinação da massa de plaquetas (plaquetócrito) e são calculados os índices volume plaquetário médio (VPM) e anisocitose plaquetária (PDW). Valores de Referência - Série Vermelha É o exame que avalia as principais linhagens de células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas Hemograma completo: aquele que contém resultados das três linhagens de células. O estudo do hemograma pode ser dividido em: análise dos eritrócitos (série vermelha), dos leucócitos (série branca) e das plaquetas. Avalia: Hematócrito (%) – 35 a 47 Eritrócitos (milhões/mm3) – 4,0 a 5,6 Hemoglobina (g/100ml) – 12 a 16,5 Volume corpuscular médio / VGM (µ3) – 81 a 101 Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a 34 Hematócrito (%) – 40 a 54 Eritrócitos (milhões/mm3) – 4,5 a 6,5 Hemoglobina (g/100ml) – 13,5 a 18 Volume corpuscular médio / VGM (µ3) – 82 a 101 Hemoglobina corpuscular média / HbCM (pg) – 27 a 34 Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo. HemogramaHemograma Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Valores de Referência Leucograma 1 a 3 anos %/x 1000/mm3 4 a 14 anos %/x 1000/mm3 acima de 14 anos %/x 1000/mm3 Leucócitos totais --- / 5.0 a 15.0 --- / 4.5 a 13.5 --- / 4.0 a 11.0 Bastonetes 0 a 4 / 0.1 a 0.4 0 a 4 / 0.1 a 0.4 Segmentados 20 a 40 / 2.0 a 6.0 35 a 55 / 2.0 a 6.0 36 a 66 / 2.0 a 7.5 Eosinófilos 4 a 10 / 0.2 a 1.5 4 a 8 / 0.3 a 1.0 2 a 4 / 0.1 a 0.4 Basófilos 0 a 1 / 0.0 a 0.1 0 a 1 / 0 a 0.1 0 a 1 / 0.0 a 0.1 Linfócitos 40 a 60 / 2.0 a 8.0 30 a 55 / 1.5 a 6.5 25 a 45 / 1.5 a 4.0 Monócitos 4 a 10 / 0.2 a 1.5 4 a 10 / 0.2 a 1.0 2 a 10 / 0.2 a 0. É uma parte do exame de sangue que consiste em avaliar os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, que são as células responsáveis pela defesa do organismo. Pra que serve? LeucogramaLeucograma Este exame indica o número de neutrófilos bastões ou neutrófilos segmentados, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos presentes no sangue. Para avaliar o sistema de defesa do organismo e, assim, verificar se há alguma inflamação ou infecção acontecendo. Esse exame faz parte do hemograma e é feito a partir da coleta de sangue em laboratório. Neutrófilos: combate a infecções, podendo ser indicativo de infecção por bactérias quando os valores encontram-se aumentados; Linfócitos: combate a vírus e tumores e produção anticorpos Monócitos: fagocitar microrganismos invasores; Eosinófilos: ativadas em caso de alergia ou em infecções por parasitas; Basófilos: ativadas em caso de inflamação crônica ou alergia prolongada e, em condições normais, só é encontrado até 1%. Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo. O que indica? Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://www.tuasaude.com/linfocitos/ Podem ser pedidos um ou mais exames do ferro quando os resultados de um hemograma e rotina estão anormais, com hematócrito e hemoglobina baixos, ou quando o médico suspeita de deficiência de ferro por causa de presença de sinais e sintomas como:. O que está sendo pesquisado? O ferro é um elemento essencial, necessário para a produção de hemácias normais. Faz parte da hemoglobina, a proteína das hemácias que transporta oxigênio dos pulmões para o resto do corpo. Níveis baixos de ferro causam anemia e a produção de hemácias microcíticas e hipocrômicas. Quantidades excessivas de ferro são tóxicas, e a absorção em excesso provoca acúmulo nos órgãos e tecidos, podendo causar lesão do fígado, do coração e do pâncreas. Fadiga crônica Tontura Fraqueza Cefaleias Quando pode ser solicitado? O estado do ferro pode ser avaliado por um ou mais exames que determinam a quantidade desse metal no sangue, a capacidade que o sangue tem de transportá-lo e a quantidade de ferro de reserva. Os exames podem incluir: Ferro sérico Capacidade total de ligação de ferro Saturação da transferrina Ferritina Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo. Valores de Referência FerroFerro Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://labtestsonline.org.br/tests/hemograma https://labtestsonline.org.br/glossary/signhttps://labtestsonline.org.br/glossary/symptom https://labtestsonline.org.br/glossary/protein https://labtestsonline.org.br/conditions/anemia https://labtestsonline.org.br/glossary/microcytic https://labtestsonline.org.br/glossary/hypochromic Tireóide MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com É feito através de exames de sangue, com a dosagem dos hormônios tireoidianos (T3 e T4, que ficam aumentados) e do hormônio que regula a tireoide, o TSH (teste mais confiável para diagnosticar as formas primárias de hipotireoidismo e hipertireodismo) Principais causas: HipertireoidismoHipertireoidismo Problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela produção excessiva dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Pode ocorrer devido ao excesso de iodo presente em alguns medicamentos, ao surgimento de nódulos na glândula, ao funcionamento mais acelerado da tireoide ou à ingestão dos hormônios da tireoide. Diagnóstico: A causa mais comum de hipertireoidismo é a Doença de Graves, que ocorre quando o sistema imunológico começa a produzir anticorpos que atacam a própria glândula tireoide. Valores de Referência: O TSH e o T4L são utilizados de rotina na avaliação da função tireoidiana e no seguimento do tratamento do hiper e do hipotireoidismoLarissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com HipotireoidismoHipotireoidismo É feito através da dosagem sérica de TSH e T4 livre (T4L). O TSH é padrão-ouro para avaliação da função tireoidiana. Principais causas: O hipotireoidismo é um problema na tireoide (glândula que regula a função de órgãos importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins), que se caracteriza pela queda na produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina). Em adultos, na maioria das vezes, o hipotireoidismo é causado por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, podendo, também, ser provocada pela falta ou pelo excesso de iodo na dieta. Anticorpos Antiperoxidase (Anti TPO), Anticorpos Antitireoglobulina (Anti-Tg), Anticorpos Anti-receptores de TSH (TRAb): Detectam doenças tireoidianas auto-imunes (DTA) como Doença de Graves e Tireoide de Hashimoto. O T3 tem baixa acurácia para o diagnóstico de hipotireoidismo, já que a conversão aumentada de T4 para T3 mantém concentração sérica de T3 nos limites normais até o hipotireoidismo se tornar grave. Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. ROSSI; CARUSO; GALANTE, (2015) Avaliação nutricional: novas perspectivas. São Paulo: Roca: Centro Universitário São Camilo. Diagnóstico: Valores de Referência: Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Função TireoidianaFunção Tireoidiana T4 total (adultos): de 4,5 a 12 g/dl ou de 58 a 154 nmol/l T4 total (crianças de 5 a 12 anos): de 6,4 a 13,3 g/dl ou de 82 a 171 nmol/l T4 livre (adultos): de 0,7 a 1,5 ng/dl A mensuração do TSH tem sido utilizada como triagem no diagnóstico de disfunção tireoidiana, especialmente na insuficiência tireoidiana mínima Existem diferentes doenças que acometem a glândula tireoide, que podem atrapalhar a produção de hormônios, seja hipo ou hipertireoidismo e doenças que afetam a anatomia da tireoide, como por exemplo, os nódulos tireoideanos. Quais exames devem ser solicitados em pacientes assintomáticos? A dosagem de TSH está recomendada a cada cinco anos em indivíduos com idade igual ou superior a 35 anos. Quais exames essenciais devem ser solicitados para diagnóstico de tireoidopatias? A dosagem o TSH é o melhor método para triagem de disfunções tireoidianas e para monitoramento dos pacientes em tratamento do hipotireoidismo; O T4L é utilizado de rotina na avaliação da função tireoidiana e no seguimento do tratamento do hiper e do hipotireoidismo; Não existe indicação de uso rotineiro da medida do T3 sérico no diagnóstico e seguimento do paciente com hipotireoidismo. T3 - Crianças (5 a 12 anos): de 94 a 241 ng/dl ou de 1,44 a 3,71 nmol/l T3 - 20 a 50 anos: de 70 a 200 ng/dl ou de 1,13 a 3,14 nmol/l T3- Acima de 50 anos: de 40 a 180 ng/dl ou de 0,63 a 2,83 nmol/l. TSH - Superior ou Igual a 12 anos: de 0,38 a 5,33 microUI/mL Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Valores de Referência: Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Exames MANUAL PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com pH: 5,5 e 7,5; Densidade: de 1,005 a 1,030 Características: Ausência de glicose, proteínas, cetonas, bilirrubina, urobilinogênio, sangue e nitrito, alguns (poucos) leucócitos e raras células epiteliais. Quando devemos solicitar o exame? Sumário de UrinaSumário de Urina Urina Tipo 1, embora também seja chamado de EAS (Elementos Anormais e Sedimentos) Avaliar o sistema urinário e renal, sendo útil para identificar infecções urinárias e problemas nos rins, como pedras nos rins e insuficiência renal, por exemplo. Valores de Referência: Se o exame de urina revelar nitrito positivo, presença de sangue e numerosos leucócitos, por exemplo, pode ser indicativo de infecção urinária, mas só o exame de urocultura é que confirma a presença ou não de infecção. Nomenclatura oficial Quais critérios são avaliados? Aspectos físicos: cor, densidade e aspecto; Aspectos químicos: pH, nitritos, glicose, proteínas, cetonas, bilirrubinas e urobilinogênio; Elementos anormais: sangue, bactérias, fungos, protozoários, espermatozoides, filamentos de muco, cilindros e cristais. Pesença e quantidade de leucócitos e células epiteliais na urina. O exame de urina tipo 1 não deve de ser utilizado sozinho para o diagnóstico de algum problema urinário. Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Indicador de risco cardiovascular Abaixo de 0,1 mg/dL: risco baixo De 0,1 e 0,3 mg/dL: risco intermediário Acima de 0,3 mg/dL: risco aumentado. A proteína C reativa (PCR) faz parte das proteínas sintetizadas pelo fígado. De fase aguda, ela aumenta em momentos de estresse do organismo, como quando há uma infecção relevante em curso ou lesões em órgãos e/ou tecidos. Proteína C Reativa - PCR A dosagem de PCR permite diagnosticar, precocemente, a presença de uma infecção ou de alguma doença em curso. Acompanhar os respectivos tratamentos, ajudando a avaliar a resposta das medidas adotadas. Conforme a infecção é vencida, os valores da PCR começam a diminuir; O valor da PCR ainda serve para estimar o risco de o paciente ter problemas cardiovasculares (como infarto, AVC, entre outros). Précoma DB, Oliveira GMM, Simão AF, Dutra OP, Coelho OR, Izar MCO, et al. Atualização da Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Arq Bras Cardiol. 2019; [online]. ahead print, PP.0-0 A concentração sanguínea de proteína C reativa pode ser dosada por meio de um exame de sangue simples,que não exige jejum. Se o resultado da PCR estiver alto, existem grandes chances de um processo infeccioso ou inflamatório estar em curso. No entanto, o exame não é específico, pois não revela a origem do problema — ou seja, o local e o agente causador. Como o exame é usado? Quando solicitar? Valores de Referência Indicador de processos infecciosos e/ou inflamatórios: De 1,0 e 5,0 mg/dL: encontrado em infecções virais e processos inflamatórios leves De 5,1 e 20,0 mg/dL: encontrado em infecções bacterianas e processos inflamatórios sistêmicos Acima de 20,0 mg/dL: encontrado em infecções graves, grandes queimaduras e em politraumatismo Conceito: Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://magscan.com.br/blog/check-up-cardiaco-quando-comecar-a-fazer/ https://magscan.com.br/blog/o-jejum-e-a-unica-forma-de-preparo-para-exames-laboratoriais/ Alguns valores na prova de função hepática podem estar acima do normal sem ter, necessariamente, relação com distúrbios no fígado ou nas vesículas biliares. 5’-nucleotidase (5’NTD); Transaminases ou aminotransferases (alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminitransferase (AST), antigamente chamadas de TGO e TGP, respectivamente); Alfafetoproteína (AFP); Bilirrubinas (direta, indireta ou total); Desidrogenase láctica ou lactato desidrogenase (LDH); Fosfatase alcalina (FAL); Gama-glutamil transpeptidase (gama GT ou GGT); Proteína total e albumina; Tempo de protombina ativada (TAP) ou tempo de protombina (TP). Pra que serve? Provas de Função HepáticaProvas de Função Hepática Exames de sangue que representam uma maneira não invasiva de detectar a presença de doença hepática (por exemplo, hepatite em sangue doado) e medir a gravidade e progressão da mesma, bem como sua resposta ao tratamento. Detectar inflamação, lesão ou disfunção do fígado; Avaliar a gravidade da lesão do fígado; Monitorar a evolução de uma doença do fígado e a resposta da pessoa ao tratamento; Especificar o diagnóstico; Definição Quais substâncias são avaliadas? Nos exames de rotina realizados em pacientes assintomáticos, costuma-se checar apenas a ALT (ou TGO), AST (ou TGP), FAL e GGT. Esses exames são solicitados para a identificação de alguma doença oculta no fígado ou nas vias biliares. Já nos pacientes com doenças hepáticas conhecidas, é necessária a dosagem completa. Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com https://magscan.com.br/exame/bilirrubinas-direta-indireta-e-total/ https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-hep%C3%A1ticas-e-da-ves%C3%ADcula-biliar/hepatite/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-a-hepatite https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/les%C3%B5es-e-envenenamentos/les%C3%B5es-abdominais/les%C3%A3o-hep%C3%A1tica Vitamina DVitamina D Metabólito avaliado: A vitamina D é considerada um pré-hormônio e apresenta papel crucial na homeostase do cálcio e, consequentemente, na saúde óssea. A maior fonte de vitamina D é a pele, em resposta à luz solar A determinação laboratorial do metabólito 25 hidroxivitamina D [25(OH)D] deve ser utilizada na avaliação do status de vitamina D de um indivíduo. Posicionamento Oficial da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) e da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) – Intervalos de Referência da Vitamina D - 25(OH)D Definição Não existem evidências para solicitação do nível sérico de 25(OH)D para a população adulta sem comorbidades, portanto, a triagem populacional indiscriminada não está indicada Indicações para solicitação de 25(OH)D Idosos – acima de 60 anos; Indivíduos com fraturas ou quedas recorrentes; Gestantes e lactantes; Osteoporose (primária e secundária); Doenças osteometabólicas; Doença Renal Crônica; Síndromes de má-absorção;; Medicações que possam interferir com a formação e degradação da vitamina D; Neoplasias Malignas; Sarcopenia; Diabetes; Indivíduos que não se expõem ao sol ou que tenham contraindicação à exposição solar; Obesidade; Indivíduos com pele escura Grupos de Risco Intervalo de Referência Acima de 20 ng/mL é o valor desejável para população saudável (até 60 anos); Entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para grupos de risco; Acima de 100 ng/mL: risco de toxicidade e hipercalcemia. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com O intervalo de referência no soro varia entre 6,4 a 8,3 g/dl; Albumina: 3,9 a 5,1 g/dℓ (53,1 a 69,4%) α-1-globulinas: 0,2 a 0,4 g/dℓ (2,7 a 5,4%) α-2-globulinas: 0,4 a 0,8 g/dℓ (5,4 a 10,9%) β-globulinas: 0,5 a 1 g/dℓ (6,8 a 13,6%) γ-globulinas: 0,6 a 1,3 g/dℓ (8,2 a 17,6%) Relação albumina/globulina: 0,9 a 2. Estes valores devem ser usados como uma orientação, podendo variar ligeiramente entre laboratórios. Interpretação Proteínas TotaisProteínas Totais A medida das proteínas totais no sangue reflete o estado nutricional da pessoa, e pode ser usada no diagnóstico de doenças renais, hepáticas e de outros distúrbio; A albumina é a principal fração proteica, que, somada às globulinas, perfaz o total. A variação da quantidade de proteínas totais pode significar a presença de proteína anormal (paraproteína) quando o valor está aumentado; O valor diminuído (hipoproteinemia) pode ser decorrente da diminuição da síntese de proteína por desnutrição ou hepatopatia, por perda de proteína devido à síndrome nefrótica e estados catabólicos ou, ainda, por hipoalbuminemia. Importância Pode fazer parte de um exame de rotina, ou pode ser realizado em casos de perda de peso recente, quando há sinais e sintomas de doenças renais ou hepáticas, ou para investigar acúmulo de líquidos nos tecidos. Valores de referência Quando fazer? Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Exame de urina Nível de creatinina Os passos iniciais na avaliação a procura de doenças renais são: A quantidade de creatinina produzida em um indivíduo é proporcional à sua massa muscular esquelética. A produção diária de creatinina mantém-se relativamente constante; A creatinina é eficientemente excretada pelos rins; sofre filtração glomerular e não sofre reabsorçãoAvaliação Doença Renal CrônicaDoença Renal Crônica Em pacientes com doenças renais, os sinais e sintomas podem ser inespecíficos ou ausentes até que a doença torne-se grave, ou ambos. Importância Creatinina Referência: Exame de Urina Inspeção visual quanto à cor, à aparência e ao odor; Medida de pH, densidade, teor de proteínas, glicose, eritrócitos, nitritos e esterase de leucócitos por meio de reagentes químicos em tiras; Exame microscópico quanto à presença de cilindros, cristais e células (sedimento urinário). Clearence de creatinina: Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada e Temática. Diretrizes Clínicas para o Cuidado ao paciente com Doença Renal Crônica – DRC no Sistema Único de Saúde/ Ministério da Saúde. SMinistério da Saúde, 2014. p.: 37 p.: il. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Teste Ig pesquisada Sensibilidade(%) Especificidade (%) Antigliadina IgA/IgG >IgG – 65-85 IgA – 75-90 Ambas – 95 IgG – 73-90 IgA – 82-95 Ambas – 80 Antiendomísio IgA 85-98 97-100 Antitransglutaminase IgA 95-98>99 95>99 Creatinina O diagnóstico se baseia na correta interpretação dos achados de biópsia do intestino delgado, em conjunto com os marcadores sorológicos para a doença celíaca. Diagnóstico Doença CelíacaDoença Celíaca É uma doença autoimune causada pela intolerância ao glúten, uma proteína encontrada no trigo, aveia, cevada, centeio e seus derivados, provocando dificuldade do organismo de absorver os nutrientes dos alimentos, vitaminas, sais minerais e água. Clinical Advice Guides – European Society for Paediatric Gastroenterology, Hepatology and Nutrition (ESPGHAN) – New Guidelines for the Diagnosis of Paediatric Coeliac Disease. Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames Laboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Conceito Marcadores Sorológicos Indicações Indicações dos autoanticorpos anti-Gliadina: . Diagnóstico e monitoramento do tratamento da Doença Celíaca; Diagnóstico de Doença Celíaca em indivíduos com deficiência seletiva de IgA (testes de anti-tTG de classe IgG); Mais sensível que os testes anti-Endomísio. Diagnóstico e monitoramento do tratamento da Doença Celíaca. Indicações dos autoanticorpos anti-Endomísio: Diagnóstico e monitoramento do tratamento da Doença Celíaca; Mais específico e mais sensível que os testes anti- Gliadina. . Indicações dos autoanticorpos anti-tTG: Embora o exame de sangue não confirme o diagnóstico da doença, ele reduziu significativamente o número de biópsias desnecessárias, um procedimento mais invasivo para o paciente. Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com A dosagem de lactase na mucosa duodenal, em fragmento colhido por endoscopia, tem sensibilidade de 95% e especificidade de 100%, porém é um exame invasivo. No teste oral, o paciente ingere uma quantidade fixa desse dissacarídeo e a glicemia é dosada antes e depois da ingesta. O indivíduo capaz de digerir a lactose apresenta um incremento de 20 mg/dL na glicemia. É possível medir o H2 no ar expirado após a sobrecarga oral, pois, pela fermentação da lactose pelas bactérias colônicas, quando essa não é digerida, há produção de H2, que é absorvido no intestino e parcialmente eliminado pelos pulmões. Testes: Teste de Tolerância à LactoseTeste de Tolerância à Lactose O diagnóstico de intolerância à lactose pode ser feito clinicamente, pela presença dos sintomas da doença após ingestão e pela melhora clínica após exclusão de produtos contendo lactose por 3 semanas. O teste pode auxiliar e corroborar o diagnóstico. Larissa Calixto-Lima, Nelzir Trindade Reis. Interpretação de Exames L aboratoriais Aplicados à Nutrição Clínica. Rio de janeiro: Editora Rubio, 2012. Sociedade Brasileira de Gastroenterologia, 2017. Diagnóstico O objetivo do tratamento é a melhora dos sintomas com uma ingesta adequada de cálcio para evitar doença óssea por baixo consumo de leite. Esquema Diagnóstico: Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com Data Carimbo e assinatura do profissional solicitante (com número de inscrição no Conselho Regional de Nutricionistas – CRN e respectiva jurisdição) Nome do paciente O Nutricionista podeO Nutricionista pode solicitar exames?solicitar exames? SIM! Pode solicitar exames laboratoriais necessários ao diagnóstico nutricional, à prescrição dietética e ao acompanhamento da evolução nutricional do cliente/paciente Exames complementares que possibilitam averiguar a individualidade bioquímica de cada indivíduo, em conjunto com os sinais clínicos e avaliação dietética Relação de Procedimentos Laboratoriais: Pág. 53 a 74, do Anexo I – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde – RN/ANS nº 428/2017 Resolução CFN nº 306/2003, dispõe sobre critérios para solicitação de exames laboratoriais, sem ainda listá-los Atendimento com nutricionista (Item 7): Item 103, do Anexo II – Diretrizes de utilização, da RN/ANS nº 428/2017: procedimentos e eventos de cobertura mínima e Relação de Procedimentos Laboratoriais: Pág. 54 a 76, do Anexo I – Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Lei Federal 8.234/91, artigo 4º, inciso VIII; Resolução CFN nº 306/03; Resolução CFN nº 600/18; Resolução CFN nº 417/08. Legislação Exames solicitados Como solicitar exames?Como solicitar exames? Solicitação de Exames LaboratoriaisSolicitação de Exames Laboratoriais Conceito: Data Instituto Cafeína © Todos os direitos reservardos IGOR SABINO BARROS EDUCACIONAL CNPJ: 42.649.873/0001-70 Licenciado para - Juliane R odrigues - 06095691559 - P rotegido por E duzz.com http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=TextoLei&format=raw&id=MzUwMg==#indice https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_306_2003.htm http://www.ans.gov.br/component/legislacao/?view=legislacao&task=PDFAtualizado&format=raw&id=MzUwMg==