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1 ESCOLTA ARMADA GESTÃO OPERACIONAL 2 Copyright © Wanderley Beraldo. 2015 - Todos os direitos reservados. Beraldo, Wanderley. ESCOLTA ARMADA: /Wanderley Beraldo. 1.ed. – São Paulo: Clube de Autores, 2015. Segurança Privada. Logística. Gestão de Segurança. Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização do autor. (Lei nº 9.610 de 19.2.98) Contato com o autor: E-mail: wanderleyberaldo@hotmail.com Facebook: https://www.facebook.com/adm.beraldo/ Linkedin: https://www.linkedin.com/in/wanderleyberaldo/ 3 AGRADECIMENTOS Aos empresários e profissionais que me permitiram o aprendizado e aperfeiçoamento da atividade de Escolta Armada; Á toda minha família; E principalmente aos vigilantes de escolta, com quem pude compartilhar os problemas quotidianos da atividade e aprender a encontrar soluções na simplicidade dos seus conhecimentos. Um agradecimento especial ao empresário Marcelo Ferlini, da Globalseg Vigilância e Segurança. 4 5 INTRODUÇÃO As atividades ligadas à segurança privada, entre elas a escolta armada, necessitam de uma busca constante de melhoria nos processos e nos níveis dos serviços prestados, tornando imperativo o desenvolvimento contínuo de ferramentas de planejamento e de controles com o objetivo de garantir segurança, pontualidade e excelência na padronização e execução das operações. O investimento em novas tecnologias e no desenvolvimento contínuo das pessoas são elementos essenciais à plena realização dos serviços oferecidos, com foco na satisfação do cliente. O oferecimento de serviços de qualidade diferenciados e personalizados, tratando cada cliente como único, deve ser o principal objetivo de qualquer empresa. Toda a cadeia de processos pressupõe uma gestão operacional de alto desempenho, aliada a uma constante e persistente busca do risco zero, diante dos diversos cenários envolvidos. O nível de exigência dos tomadores de serviços pela excelência da qualidade e assertividade no atendimento e pela garantia transparente de elevados níveis de segurança está cada vez mais forte e é fator preponderante na decisão do estabelecimento de parcerias comerciais. As empresas buscam a plena execução dos seus contratos, visando à manutenção e a melhoria contínua das rentabilidades previstas e da qualidade almejada pelos clientes, sempre ao menor custo. 6 Os concorrentes desenvolvem práticas de mercado cada vez mais competitivas, chegando às vezes próximo ao canibalismo da própria atividade, na maratona diária da sobrevivência mercantil. As tecnologias avançam a passos rápidos, tanto nos processos gerenciais de controle e rastreabilidade das operações, quanto nos sistemas e equipamentos para operacionalização da logística. Na mesma velocidade crescem os índices de violência e os percentuais de insegurança, diante da impotência dos dispositivos de segurança pública na preservação da vida e dos bens dos cidadãos. Nesses cenários incertos e mutantes, o profissional de segurança precisa desenvolver o seu trabalho de “buscar o atingimento de metas com paixão”. Para isso é necessário deter o conhecimento da atividade com precisão cirúrgica e estar em permanente aprendizado, mesmo que “as recompensas devam ser apreciadas com moderação”. Esse nosso humilde trabalho tem a pretensão de ser uma pequena ajuda aos profissionais que se dedicam ao setor de escolta armada. O objetivo principal desse trabalho é estabelecer uma padronização de conhecimentos relacionados aos serviços de Escolta Armada e servir de ferramenta para o estabelecimento de procedimentos a serem adotados na gestão dos contratos de Escolta Armada, visando a sua plena execução, ensejando à manutenção e melhoria contínua da rentabilidade prevista pela empresa e da qualidade almejada pelo cliente. 7 SUMÁRIO Conceitos Implantação Operacional Planejamento Operacional Execução Operacional Padronização Operacional Controles Operacionais Desempenho Operacional Gestão Operacional Gestão de Frota Gestão da Legislação 8 9 CONCEITOS ESCOLTA ARMADA Escolta Armada é a atividade de segurança privada, executada por empresas, legalmente aprovadas pela Polícia Federal, com objetivo de proteger cargas transportadas, através de segurança armada e ostensiva, embarcada em carros leves caracterizados. Está garantido o retorno da guarnição, com armamentos e equipamentos, incluindo pernoites, estritamente necessários. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 1º - § 3º - Inciso III). EMBARCADOR / CLIENTE Embarcador / cliente é o proprietário ou o responsável pela carga a ser transportada e escoltada, ou ainda, quem contrata os serviços de escolta. TRANSPORTADORA Empresa proprietária do veículo transportador da carga escoltada. O veículo pode ser do cliente, pode ser de uma empresa terceirizada ou ainda de um agregado a serviço do cliente. A transportadora não pode ter ingerência na operação da escolta armada, portanto não há subordinação da escolta às orientações da transportadora, principalmente aquelas divergentes do objeto dos serviços descritos em Ordem de Implantação de Serviços. O Transporte pode ser efetuado através de vários modais: terrestre, aéreo, marítimo e ferroviário. Porém, os serviços de escolta são requisitados para 10 apoio ao transporte terrestre realizado por veículos automotores. GERENCIADORA DE RISCO Empresa que faz a gestão securitária e ainda o monitoramento das cargas transportadas, através do compartilhamento de sinais de rastreamento, fornecidos pela empresa de escolta armada. Pode ainda ser o gestor operacional do cliente, sendo- lhe delegadas as funções de solicitações dos serviços de escolta. ESCOLTA URBANA Escolta armada de cargas transportadas, dentro de um município ou de uma região metropolitana. ESCOLTA INTERURBANA OU RODOVIÁRIA Escolta armada de cargas transportadas dentro de regiões metropolitanas ou entre municípios de um mesmo estado ou entre municípios de estados diferentes. ESCOLTA DE PRESERVAÇÃO Escolta armada de cargas estacionadas, principalmente em casos de acidentes ou imprevistos mecânicos durante a operação, ou ainda, em pátios de embarque/desembarque. 11 ESCOLTA Á DISPOSIÇÃO Escolta armada que fica à disposição do cliente durante um tempo determinado, operando ou aguardando uma operação. ESCOLTA PORTA A PORTA Escolta armada de transporte de carga de distribuição fracionada. ESCOLTA AÉREA Escolta aérea é atividade de acompanhamento, fiscalização e monitoramento de cargas transportadas, principalmente comboios com alto valor agregado, através de segurança desarmada, embarcada em helicóptero, não caracterizado. Tem também o objetivo de agilizar procedimentos contingenciais em caso de sinistro. Não tem vinculação com a legislação vigente. ESCOLTA VELADA Escolta velada é a atividade de acompanhamento, fiscalização e monitoramento de cargas transportadas, de forma imperceptível, através de segurança desarmada e não ostensiva, embarcada em carros leves ou motos não caracterizados. Tem ainda o objetivo de agilizar procedimentos contingenciais em caso de sinistro. Também chamada de escolta desarmada. Não tem vinculação com a legislação vigente. 12 CARGA SEGURA É um conceito novo de modalidade de transporte de carga em veículos blindados, que substitui a um tempo a transportadora, a gerenciadora de risco, a seguradora e a escoltadocumentação solicitada; anotar na Ordem de Serviço a unidade policial ou o prefixo da viatura policial, além do nome da autoridade, se for possível; estar sempre atento, tendo em vista a ocorrência de falsas abordagens policiais; Em caso de blitz na estrada: Não entrar na blitz, junto com o veículo ou comboio escoltado; havendo dois veículos de escolta, o primeiro deslocar-se-á a frente, analisando a situação e fazendo a guarda, o segundo seguirá junto ao comboio, o veículo preventivo seguirá após passagem de todo o comboio. Caso o veículo de escolta seja retido, solicitar ao comboio que aguarde até a liberação, acionando a Central de Escolta e o monitoramento. Em caso de suspeita ou dúvida sobre a real situação, deverá ser acionado o botão de pânico; Em caso de acidentes envolvendo a veículo de escolta ou o veículo escoltado, sem vítimas: Comunicar a Central de Escolta, informando a localização e a gravidade da ocorrência; manter-se em estado de alerta, pois pode tratar-se de emboscada, por acidente provocado e acidental; não discutir responsabilidades, com as partes envolvidas; desembarcar um vigilante para conversa com os envolvidos, enquanto o restante da equipe permanece embarcada em posição de proteção; não assinar nenhum documento; não declarar nada mesmo que verbalmente; manter guarda do local e da carga; solicitar reforço, se necessário; no retorno, preencher o Relatório de Acidente de Transito, se houve o envolvimento do veículo da escolta; Em caso de acidentes envolvendo a veículo de escolta ou o veículo escoltado, com vítimas: Tomar todas 57 as providências acima; prestar os primeiros socorros, evitando deslocamento da vítima. Principalmente no veículo de escolta (apenas em casos de extrema urgência; caso haja feridos graves ou vítimas fatais, acionar equipes públicas de socorro – Samu, Bombeiros, Polícia Militar; Em caso de sinistro tentado ou consumado: Acionar o botão de pânico do sistema de rastreamento; comunicar a Central de Escolta, informando a localização e a gravidade da ocorrência; evitar ao máximo o confronto; na impossibilidade, usar o armamento de forma racional ; não reagir caso alguém da equipe seja rendido; utilizar táticas evasivas se for o caso; acionar órgãos de segurança pública; aguardar apoio; acompanhar a tramitação legal; atender orientação da empresa, no caso de ter sido subtraído armamento, munição ou coletes balísticos da equipe; ao retornar, preencher o Relatório de Ocorrência de Sinistro; Lançar na Ordem de Serviço todas as não conformidades ocorridas durante o roteiro, bem como horário e quilometragem (início e final) de todas as paradas, independentemente do motivo e passagem por praças de pedágio e de pesagens. Devem ser anotados, também, todos os intervalos de refeição e de pernoite, que deverão coincidir com a Folha de Ponto; Por último ter sempre em mente: As quadrilhas atacam com informações privilegiadas da carga transportada, do destino, do itinerário, dos hábitos do motorista do veículo escoltado, da composição da equipe de escolta, e do armamento embarcado, conseguidas através pessoas internas ou externas infiltradas na empresa ou no cliente. Os ataques são realizados com veículos potentes e com armamento e número de pessoas superiores aos da escolta, por isso, é necessário o sigilo total antes das operações de escolta. A prevenção é a melhor forma de se evitar um sinistro, mas na iminência de uma ocorrência, o estado de alerta total pode defender e proteger a carga com segurança. 58 Finalização do Roteiro A finalização correta do roteiro, com todas as informações registradas, será a garantia da qualidade da prestação de serviços, bem como, a garantia do faturamento e do recebimento do serviço executado. Lançar na Ordem de Serviço o horário e quilometragem de chegado ao destino; Efetuar a varredura do local, verificando tratar-se do locar correto de entrega, das condições de segurança para receber o veículo escoltado, se a empresa está com evidência de normalidade, caso contrário acione a Central de Escolta e de monitoramento; Ater-se à proteção do veículo escoltado e não de pessoas; O vigilante líder deverá desembarcar com espingarda calibre12, posicionando-se em condições de proteger o estacionamento e desembarque do vigilante motorista; Após o estacionamento do veículo em ponto estratégico, o vigilante motorista deverá desembarcar, posicionando-se em local diametralmente oposto ao do segundo vigilante. O objetivo deste posicionamento é a realização da vigilância da maior área possível e a obtenção do efeito preventivo, fazendo a segurança do veículo escoltado, até o recebimento da carga; Atender as orientações para finalização do acompanhamento, de acordo com a Ordem de Implantação de Serviços do cliente. Para alguns clientes os serviços de escolta terminam com a entrada do veículo escoltado no pátio da empresa onde será efetuado a entrega; para outros, apenas após o descarregamento total da carga; Não é permitido a entrada do veículo de escolta, dentro das empresas recebedoras da carga; Encerrar a missão, após a liberação do cliente e assinatura do motorista do caminhão escoltado, certificando que o serviço foi, efetivamente, prestado, com total segurança; Em caso de tentativa de sinistro, no momento da finalização usar táticas de contenção e adotar todos os procedimentos descritos no processo de execução do roteiro; Lançar no Registro de Escolta o horário e quilometragem do término do acompanhamento e finalização definitiva da missão; Comunicar a 59 finalização a Central de Escolta, recebendo orientações de retorno à base ou deslocamento para nova escolta. Retorno à Base O retorno, mesmo não estando em serviço efetivo de escolta, deverá ser cercado de todos os cuidados e procedimentos, descritos nos tópicos anteriores, pois o veículo caracterizado continua chamando a atenção, persistindo os mesmos riscos e poderá ser alvo de criminosos, com interesse no armamento, em equipamentos e mesmo no veículo, principalmente nas paradas. Receber autorização da Central de Escolta para retorno; A equipe deve retornar ao veículo, após troca de senha mímica de normalidade; primeiro o motorista e depois o segundo vigilante; Lançar na Ordem de Serviço o horário e quilometragem do início de retorno à base; Planejar com a Central de Escolta a previsão de chegada na Base, considerando a velocidade média de 80 km/h, descontando os intervalos de refeição e de possíveis pernoites. Deverá ser cumprido o itinerário mais rápido e curto; Manter contatos periódicos de localização com a Central de Escolta, mesmo que o veículo permaneça monitorado; Manter a velocidade do veículo dentro dos padrões legais da rodovia., pois a maioria dos acidentes ocorre nos retornos devido ao excesso de velocidade; Mesmo se tratando de retorno, alguns cuidados devem ser mantidos: veículo limpo, externa e internamente; aparência pessoal padrão (não será permitido o uso de chinelo, sandália, short, camiseta cavada; cabelos cortados e barba e bigode aparados; sem bijuterias ou joias; camiseta padronizada e crachá); zelo pela limpeza dos locais utilizados; urbanidade com colegas e terceiros; responsabilidade sobre a guarda, conservação e manutenção do armamento, equipamentos, materiais utilizados, embarcados e de seus pertences pessoais; uso responsável das diárias, cobrança de documentos legais (notas fiscais ou cupons fiscais) para cobrir despesas 60 efetuadas. É terminantemente proibido o uso de álcool ou qualquer substância entorpecente; Comunicar a Central de Escolta qualquer alteração de rota, de endereço ou número de telefone dos locais de parada; Caso haja possibilidade, havendo mais de um veículo, retornar em comboio; Nas paradas de pernoites, utilizar, preferencialmente, hotéis conveniados e seguros. Na falta de hotel conveniado, comunicar a Central de Escolta (Nome, endereço e telefone do hotel); nuncadeixar as armas dentro da viatura, desmuniciado-as em local apropriado e seguro, acondicionando-as em caixa ou malote apropriado, verificando a existência de cofre para guarda no hotel, não tendo, guardar da forma mais discreta possível, dentro do quarto. Em caso de necessidade de efetuar refeições, fazer revezamento, permanecendo sempre um vigilante no quarto. Os pernoites deverão atender um intervalo de 11 (onze) horas; Nas paradas para alimentação e necessidades fisiológicas, fazer revezamento, de forma que um dos vigilantes permanecerá sempre na viatura. Os intervalos de refeição deverão atender um intervalo de 1 (uma) horas, para cada vigilante; Lançar na Ordem de Serviço, toda e qualquer anormalidade ocorrida no retorno, bem como todos os horários (início e final) de todas as paradas, independentemente da natureza; Chegando na base, o vigilante motorista deverá posicionar o veículo de ré para o portão de entrada. O segundo vigilante deverá desembarcar, portando a espingarda calibre 12, posição sul, dando cobertura para a entrada do veículo. Após autorização de entrada e abertura do portão, deve entrar junto com o veículo; Lançar na Ordem de Serviço, o horário e quilometragem da chegada na base. Finalização da Operação Vigilante Líder Finalizar sistema de rastreamento; Entregar na Central de Escolta, a Ordem de Serviço, devidamente preenchida, repassando as não conformidades havidas; Entregar o Recibo de Pagamento de Diárias, 61 assinado pela equipe e o Comprovante de Despesa Operacionais e respectivos comprovantes, devendo ser feito o acerto final de recebimento ou devolução de valores; Devolver equipamentos, rádios comunicadores, celulares corporativos e materiais operacionais; Devolver, na sala de armas, os armamentos e munições da equipe, devidamente desmuniciada na caixa de areia; Bater cartão de ponto ou registrar folha de ponto, tirar uniforme, retirar-se da empresa. Vigilante Motorista Devolver o veículo abastecido, em posto conveniado, com revisão básica de óleo, água e calibragem dos pneus, pronto para a próxima utilização; Estacionar o veículo de ré, na vaga destinada, ou de forma, que não dificulte a circulação; Devolver armamento e munição ao vigilante líder; Preencher check list, anotando quaisquer irregularidades, comunicando a Central de Escolta; Bater cartão de ponto ou registrar folha de ponto, tirar uniforme, retirar-se da empresa. Vigilante Cobertura (Quando Houver) Auxiliar vigilante líder ou motorista, conforme necessidade; Devolver armamento e munição ao vigilante líder; Bater cartão de ponto ou registrar folha de ponto, tirar uniforme, retirar-se da empresa. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES O vigilante de escolta armada não é policial. Manter o profissionalismo dentro das suas atribuições. O vigilante de escolta armada é constantemente assediado pelo crime organizado. Não colocar em risco a integridade própria e a da família. 62 O vigilante de escolta armada não pode deslocar-se e entrar em estabelecimentos armado. Lembrar-se que pode ser preso por porte ilegal de armas. O vigilante de escolta armada não deve dormir, não deve ingerir substâncias alcoólicas ou toxicas durante o exercício da atividade. A responsabilidade só termina ao deixar a empresa ao final do seu serviço. O vigilante de escolta armada deve buscar o aperfeiçoamento contínuo. Essa atitude pode significar a manutenção da própria vida e a dos seus companheiros. CENTRAIS DE ESCOLTA DA EMPRESA A Pasta de Segurança Operacional deverá conter as informações de todas as Centrais de Escolta da Empresa, com endereço completo, telefones fixos e celulares e respectivos responsáveis, nome e telefone, para quaisquer necessidades. TELEFONES DE EMERGÊNCIA Da mesma forma a Pasta de Segurança Operacional deverá conter os principais telefones de emergência, Polícia Civil (147), Polícia Militar (190), Pronto Socorro-Ambulância (192), Corpo de Bombeiros (193), Polícia Rodoviária Estadual (198), Defesa Civil (199), Delegacia da Mulher (180), além de outros específicos de cada roteiro. 63 CÓDIGOS DE COMUNICAÇÃO Para facilitar e abreviar as comunicações, deverão ser utilizados códigos reconhecidos. Código Internacional Q QAP - Permanecer na frequência (Na escuta) QRA - Nome do operador ou estação QRB - Qual a sua distância? QRD - Qual a sua localização? QRG - Frequência ou faixa de operação QRH - Variação de frequência na estação QRI - Tonalidade de transmissão (1 a 5) QRN - Interferência estática ou atmosférica QRO - Aumentar a potência da estação QRP - Diminuir potência da estação QRQ - Manipular mais rapidamente QRR - SOS terrestre QRS - Manipular mais lentamente, devagar. QRK - Inteligibilidade dos sinais (1 a 5) QRL - Estou ocupado não interfira QRM - Interferência de outra estação (Chiado) QRT - Parar de transmitir QRU - Você tem algo para mim? (Problema) QRV - Estarei a sua disposição QRW - Outra estação me chama QRX - Aguarde um pouco na frequência QRY - Quando será minha vez de transmitir? QRZ - Quem está chamando? QSA - Intensidade de sinais (1 a 5) QSB - Sinal está variando QSD - Sua transmissão é defeituosa QSJ - Taxa, Dinheiro 64 QSL - Confirmado - tudo entendido QSM - Repita o último câmbio (câmbio) QSN - Você me escutou? QSO - Comunicado direto ou indireto (Manter contato) QSP - Retransmissão de mensagem QST - Comunicado de interesse geral QSU - Transmita ou responda em "X" kHz/s) QSV - Transmita uma série de "V" QSW - Transmitirei nesta ou em outra frequência QSX - Escutarei sua chamada em "X" kHz/s QSY - Vou transmitir em outra frequência QSZ - Devo transmitir cada palavra ou grupo? QTA - Anule a mensagem anterior QTB - Concordo com a sua contagem de palavras QTC - Mensagem, notícia QTH - Local da estação - endereço do operador QTI - Qual o seu destino? QTJ - Qual a sua velocidade? QTR - Horas QTS - Queira transmitir seu indicativo QTU - Horário de funcionamento da estação QTX - Sairei por tempo indeterminado QTY - A caminho do local do acidente QUD - Recebi seu sinal de urgência QUF - Recebi seu sinal de perigo Código de Números / Algarismos 1 - Primo 2 - Segundo 3 - Terceiro 4 - Quarto 5 - Quinto 6 - Sexto 65 7 - Sétimo 8 - Oitavo 9 - Nono 0 - Negativo Código Alfabético Internacional A - Alpha B - Bravo C - Charlie D - Delta E - Ecco F - Foxtrot G - Golf H - Hotel I - Índia J - Juliett K - Kilo L - Lima M - Myke N - November O - Oscar P - Papa Q - Quebec R - Romeo S - Sierra T - Tango U - Uniform V - Victor W - Whiskey X - Ex-ray Y - Yankey Z - Zulu 66 CÓDIGO PRÓPRIO 36 - Almoço / Lanche Alfa - Destravamento de baú Bravo - Travamento de baú Nil - Nada, nenhum MODELO DE REGULAMENTO INTERNO O presente Regulamento integra o contrato individual de trabalho firmado entre a ________ e o(a) EMPREGADO(a) abaixo assinado(a). A ação reguladora nele contida estende-se a todos os empregados, sem distinção hierárquica, e supre os princípios gerais de direitos e deveres contidos na Consolidação das Leis do Trabalho. Nele estão contemplados os princípios de conduta e comportamento esperados pela empresa e serve de base para orientar o dia a dia no trabalho e as relações interpessoais. Leia, entenda, pratique e multiplique esses conceitos. NORMAS ESPECÍFICAS DOS VIGILANTES Normas Gerais Ser sempre pontual; Usar o uniforme apenas em serviço; Usar sempre seu crachá, estando em serviço; Usar o uniforme padrão, sem nenhuma descaracterização, mantendo-o limpo, passado e em bom estado; Apresentar-se barbeado, cabelo e unhas aparados e limpos; Manter calçado sempre limpo e engraxado; Obrigatório portar a CNV atualizada, estando em serviço. (Em caso de renovação entrar em contato com a Empresa 15 dias antes do vencimento); Obrigatório estarcom a Reciclagem em dia. (Validade é de 2 anos. Em caso de renovação entrar em contato com a Empresa 30 dias antes do 67 vencimento. Toda documentação necessária para agendar a reciclagem é de responsabilidade do vigilante. Caso a reciclagem perca a validade, o vigilante ficará impossibilitado de exercer suas atividades e consequentemente não receberá pagamento); Usar sempre EPI, quando necessário; Manter sempre uma postura ereta e atenta, protegendo o patrimônio da empresa e dos clientes; Ser reservado em assuntos sigilosos que possam comprometer a segurança da empresa e do cliente; Respeitar seus colegas de trabalho e os clientes, relacionando-se com todos sem intimidade e sem brincadeiras, evitando o uso de palavras grosseiras, gírias ou conversas paralelas, durante horário de trabalho; Ser sempre cordial e prestativo ao atender as pessoas; Ser desconfiado diante de quaisquer atitudes ou situações suspeitas; Na necessidade de contenção, usar a palavra ou invés da força física; Manter o seu posto/veículo de trabalho limpo e organizado; Registrar as ocorrências/alterações do dia no livro de ocorrência ou informando sua chefia; Seguir as normas internas e as orientações de segurança do posto de serviço; Na falta ou atraso de rendição, ligar para a empresa e aguardar orientações; Caso tenha que faltar ao serviço, por qualquer motivo, avisar a Empresa com antecedência mínima de 24 horas; Somente trabalhar em regime de horas extras a pedido da Empresa; Em caso de troca de turno ou de plantão, pedir antes autorização prévia da Empresa; Tirar suas dúvidas em relação a seu pagamento ou benefícios no telefone (xx) xxxx-xxxx, nunca com o cliente. Proibições Não permanecer sentado ou encostado em seu posto de serviço; Não ler livros, revistas, jornais ou similares; Não escutar aparelhos de som de qualquer natureza nas dependências da empresa ou do cliente; Não utilizar telefone ou rádio da empresa ou do cliente para ligações particulares. (Apenas em casos urgentes); Não comer, mascar chicletes, ingerir bebidas alcoólicas, dormir ou fumar nas dependências da empresa ou do cliente; Não realizar tarefas que não estejam 68 relacionadas à sua função; Não guardar bens ou objetos pessoais ou de terceiros nas dependências da empresa ou do cliente; Não praticar atos ou se omitir de modo a causar prejuízos materiais ou morais a empresa ou ao cliente; Nunca repassar a terceiros o segredo ou a chave dos cofres ou da caixa de armas; Manusear o armamento com o máximo de cuidado, seguindo rigorosamente as normas de segurança; Em caso de qualquer dúvida recorrer sempre a Supervisão imediata. NORMAS GERAIS DE TODAS AS FUNÇÕES Sigilo Manter sob sigilo todas as informações que lhe serão confiadas em função do exercício de suas atividades profissionais, compreendendo a proibição de divulgação de informações de qualquer natureza a terceiros, ainda que por mensagens, correio eletrônico ou telefonemas. Compreende também a proibição de registrar imagens, gravar áudio ou vídeo para qualquer finalidade, em especial para divulgação em redes sociais ou transmissão de dados pela internet. Também é proibido o uso ou posse de qualquer aparelho de distração ou de captura de imagens, de uso PARTICULAR durante sua jornada de trabalho. Entre esses aparelhos incluem-se tablet, smartphone, câmeras de filmagem ou de fotografia, aparelhos de jogos portáteis, ou qualquer tipo de equipamento de som ou vídeo que possa distrair ou entreter o empregado durante as atividades de trabalho, comprometendo as operações realizadas pela empresa. Esses aparelhos devem ser guardados mantidos em locais próprios, como armário ou cofre. Cuidar, ainda, que os papéis e arquivos eletrônicos de seu trabalho, quando houver, fiquem bem guardados e não sejam retirados do local sem a permissão de seu superior imediato. 69 Apresentação Pessoal Quando fornecido, o uso do uniforme será obrigatório, mantendo-o sempre limpo e asseado. A aparência impecável é fundamental: Barba feita, cabelos cortados ou presos. A imagem do funcionário reflete a imagem da empresa e vice-versa. Preservação do Material e Equipamentos Cuidar bem de tudo o que a empresa lhe confiar, como máquinas, ferramentas, computadores, móveis, armários, telefones e materiais. Acionar a área responsável sempre que notar algum defeito nos equipamentos, instrumentos ou instalações. Outras Proibições Fumar em serviço; Vender roupas, doces, joias, cosméticos, ou qualquer outro produto ou serviço e também realizar jogos de azar dentro da empresa ou dentro das locações onde estiver prestando serviço; Usar telefone celular particular durante o horário de trabalho. A empresa poderá adotar o procedimento de impedir a entrada de celulares particulares, no setor de trabalho, como medida de segurança de todos os funcionários, por se tratar de uma empresa de segurança. Se o empregado interromper o seu trabalho para receber ou fazer ligações, usar redes sociais, ou sair do setor para este fim, estará deixando de cumprir sua obrigação junto ao empregador. Nas funções que requerem atenção, o uso desses aparelhos pode até colocar em risco a vida do empregado, o bem da empresa e a vida de outras pessoas. A exceção existe para os profissionais que utilizam desse meio para execução do seu trabalho/empresa, com aparelhos corporativos; Usar fones de ouvido; No uso de e-mail e de internet é proibido: arquivar material particular nos servidores, (permitido apenas material que contribuía para a formação profissional dos funcionários); usar com bom senso para não sobrecarregar os servidores e o link; não enviar e- 70 mails ou baixar arquivos particulares cujo conteúdo seja: jogos, vídeos, músicas, imagens e fotos; não acessar “sites” de bate papo, jogos, cenas obscenas e semelhantes nos equipamentos da empresa e nem do cliente; Sair durante a jornada de trabalho para fora da empresa/cliente por motivos particulares. É permitida somente com autorização do gestor imediato (Exceto em caso de emergência / saúde); Sair com qualquer tipo de equipamento ou material sem autorização prévia; Proibido a acesso à Empresa: Trajando bermudas, chinelos, camisa regata, de time de futebol; portando armas de fogo, armas brancas inflamáveis, animais; colaboradores fora do seu horário habitual de trabalho (finais de semana, feriados, turnos diferenciados e período de férias), salvo com devida autorização; crianças. As exceções serão tratadas pelo Gerente da Base; Descumprir ordem expressa do empregador, deixando de executar suas tarefas para cuidar de interesse particular, durante a jornada de trabalho, caracteriza ato de insubordinação e desídia, conforme Art. 482 da CLT, estando passível de punições. Jornada De Trabalho O horário de trabalho e intervalos para refeição e pernoites (quando houver) estão vinculados a um controle feito por cartão ou folha de ponto, exceto se não tiver controle de jornada, nos termos da Lei. Portanto, conhecer a sua escala de trabalho com atenção. Mudanças podem ocorrer, conforme expressa previsão contratual, sendo que haverá prévia comunicação em caso de alterações. Cartão ou Folha de Ponto É obrigatório o preenchimento diário do seu cartão de ponto eletrônico ou folha de ponto manual, conforme orientação recebida, registrando o horário real de chegada e saída do posto de serviço e também os intervalos de refeição e de descanso ou pernoite. Não utilizar marcação britânica (invariável). Não são permitidas rasuras, sob pena de nulidade e punições cabíveis, ocorrendo, solicitar outro cartão 71 ao Supervisor. Ao final do período do ponto entregue o cartão de ponto ao Supervisor. O cartão de ponto é pessoal e intransferível, portanto você é o responsável por ele e pelo seu correto preenchimento, não sendo permitida sob nenhuma hipótese a marcação por terceiros. Atestados Médicos e Abonos de Falta Os atestadose documentos para abono de faltas deverão ser entregues à Empresa em até 48 horas de sua emissão (Não podendo o colaborador comparecer na empresa por motivo de internação ou imobilização, deverá enviar um portador para entregar o atestado ao RH). Somente serão aceitos atestados originais emitidos por médicos conveniados ao plano de saúde previsto na CCT, ou na ausência deste, por médicos do SUS, entregues pelo próprio funcionário. Não serão aceitos atestados com rasuras ou ilegíveis. Atestados com mais de 15 dias, será feito o documento de encaminhamento para afastamento de INSS. Faltas e Atrasos Faltas não justificadas trazem prejuízos ao salário, são descontadas do período de férias, e, consequentemente, no 13º, obedecidos os limites legais. Precisando faltar, mesmo sendo motivo justificável, avisar seu superior antecipadamente. Não sendo possível, avisar tão logo possa. Os horários de entrada, saída e intervalos na jornada laboral devem ser rigorosamente cumpridos pelos empregados. O funcionário que chegar atrasado (fora do horário marcado para entrada) poderá receber punição (advertência e/ou suspensão) e ainda ter descontado, na folha de pagamento, o tempo resultante da inobservância do horário e, até mesmo, o do descanso semanal remunerado, conforme o art. 6º, “caput”, da Lei 605, de 05/01/1949. O atraso costumeiro, ou seja, exercido todos os dias ou na parte majoritária da semana, sujeitará o empregado às consequências, tais como desídia (atrasos crônicos e costumeiros). A saída durante a jornada de trabalho para 72 fora da empresa por motivos particulares é permitida somente com autorização do gestor imediato (exceto em caso de emergência /saúde). Vale Transporte / Vale Combustível O vale transporte é concedido ao funcionário que utiliza o sistema de transporte coletivo para deslocamento da residência ao trabalho e vice- versa. Os créditos nos cartões utilizados, e, conforme o caso, o depósito para as cidades que não utilizam o cartão, são feitos no 1º dia útil de cada mês. O desconto em folha é de 6% do valor do salário e a sua utilização é exclusiva para uso residência / trabalho e trabalho / residência. (A declaração falsa quanto ao endereço ou a necessidade dos vales configura falta grave passível de demissão por justa causa. Também caracteriza justa causa o uso indevido do Vale Transporte, ou seja, a sua utilização para deslocamento que não sejam residência/trabalho ou vice-versa. Art. 7º, parag.3º Dec. 95247/1987); Excepcionalmente, a empresa poderá disponibilizar Vale Combustível, em substituição ao vale transporte, para algumas funções, com a devida autorização e devidos critérios. Auxílio Alimentação Será fornecido o ticket refeição, por dia efetivamente trabalhado, no valor facial definido pela CCT da região. O pagamento do Ticket deverá ocorrer até o quinto dia útil subsequente ao mês trabalhado. O desconto referente a este benefício é de 10% por ticket; e a sua manutenção é feita geralmente no 1º. dia útil de cada mês. Algumas CCT’ s definem o fornecimento mensal de cesta básica composta de produtos de primeira necessidade aos colaboradores dessa categoria, sem desconto em folha. Para a percepção da cesta o colaborador não poderá ter nenhuma falta injustificada. Em casos de viagens ou serviços externos, as despesas extras de alimentação dos vigilantes, serão na forma de diárias paga em espécie, no valor de um ticket a cada oito horas adicionais ou fração por hora. Para as demais funções, 73 as despesas extras de alimentação, serão no valor de um ticket mediante apresentação de nota ou cupom fiscal. Assistência Medica / Odontológica A Empresa mantém convênio médico e odontológico conforme estipulado nas CCT’ s. Portanto; no momento da admissão é solicitado a inclusão ou não do colaborador e de seus dependentes, conforme seu desejo. Caso o colaborador não queira participar do plano, deverá assinar o formulário próprio, informando não ter interesse em participar. Estando o colaborador afastado pelo INSS, nos meses em que ele não receber salários pela empresa, recendo o benefício pela Previdência, e, caso venha a utilizar o plano para realizar exames e consultas, deve comparecer mensalmente na empresa e pagar o valor correspondente a mensalidade (em caso de plano familiar) e os valores da coparticipação. Se o colaborador estiver no plano individual, sou seja, a empresa paga por ele a mensalidade, neste caso ele só vai quitar com a empresa o que for referente a coparticipação (exames e consultas). Empréstimo Consignado Será concedido, conforme algumas CCT’ s e ocorrerá mediante desconto em folha de pagamento, de acordo com aprovação da empresa, nos termos da Lei 10.820/2003 e após 01 ano da admissão. Estando o colaborador afastado pelo INSS, nos meses em que ele não receber salários pela empresa, a operadora do empréstimo irá emitir um boleto e enviar na sua residência. Registros Ao ser admitido na Empresa, várias informações são registradas no prontuário. Qualquer alteração dessas informações, como mudança de endereço, estado civil, nascimento dos filhos e conclusão de cursos, 74 deverão ser comunicadas por escrito e imediatamente ao Departamento de Pessoal. Considerações Finais Por fim, vale o registro de que o cumprimento total desse Regulamento é condição necessária à prestação dos seus serviços, sendo que condutas incompatíveis com esse propósito estarão sujeitas ao rigor de punições disciplinares de acordo com o art. 482, da Consolidação das Leis Trabalhistas, e criminais de acordo com art. 154, do Código Penal, nesse último caso, ainda que o contrato de trabalho já tenha se encerrado. Empresa: Nome do colaborador, data e assinatura. 75 CONTROLES OPERACIONAIS Existe a necessidade de acompanhamento minucioso e de registros formais em todas as fases do processo de escolta, com objetivo principal de correção de eventuais falhas e de promover a cultura de melhorias contínuas. Torna-se, portanto, necessária a implantação das seguintes medidas básicas: REVISAR PERIODICAMENTE Cadastro de Clientes; Cadastro de Vigilantes; Cadastro de Veículos; Cadastro de Armamento; Cadastro de Equipamentos; Cadastro de Materiais e Insumos Operacionais; Pasta de Segurança Operacional; Validades de documentos legais. REGISTRAR DIARIAMENTE Serviços executados para cada cliente; Novas Implantações; Cancelamentos definitivos; Cancelamentos provisórios; Sugestões de clientes; Reclamações de clientes; Ocorrência de atrasos de atendimento por cliente; Escoltas negadas por cliente; Excedentes de franquias de horas e quilometragens por cliente; Horas Extras Operacionais; Ocorrências de acidentes; Ocorrência de sinistros; Veículos em manutenção; Absenteísmo; Outras não conformidades. 76 CONTROLAR E ARQUIVAR Registros de Escolta; Registro de Despesas Operacionais; Folhas de Ponto; Treinamentos Internos; Reuniões internas; Visitas a Clientes; Check List de Veículos; Registros de Indicadores de Desempenho. Todos os registros poderão ser efetuados através de lançamentos em sistemas informatizados ou planilhas específicas, possibilitando informações precisas para o faturamento dos serviços executados e para tomadas de tomadas de decisões operacionais, comerciais e de segurança. 77 DESEMPENHO OPERACIONAL Para demonstrar uma gestão eficaz e eficiente e coroar com chave de ouro todo o processo de escolta armada, deverão ser adotados indicadores de desempenho operacional, expressos em forma numérica e gráfica e expostos em murais de gestão a vista. Para que atinjam objetivos e metas, devem ser discutidos, mensalmente com todos os integrantes do setor operacional, analisando os resultados obtidos, elaborando estratégias de melhorias através de elaborados planos de ação e validação do comprometimentocoletivo. Os melhores indicadores devem mensurar três variáveis principais: produtividade, qualidade e custos. INDICADOR DE PRODUTIVIDADE Deve mensurar a média diária de serviços executados por veículo e por cliente, por hora trabalhada, por quilometro rodado, por base, por período. Quantidade diária e mensal de serviços urbanos, interurbanos/rodoviários por cliente e total; Quantidade diária e mensal de horas apuradas nos serviços urbanos, interurbanos/rodoviários por cliente e total; Quantidade diária e mensal de quilômetros apurados nos serviços urbanos, interurbanos/rodoviários por cliente e total; Os indicadores deverão ser determinados por índices de horas/serviços e quilômetros/serviços. As informações deverão ser extraídas de sistemas específicos de controle. 78 INDICADOR DE QUALIDADE Deve mensurar o percentual de atendimentos executados em plena conformidade com o previsto nas solicitações. Quantidade diária e mensal de serviços urbanos, interurbanos/rodoviários por cliente e total; Quantidade de não conformidades nos serviços urbanos, interurbanos/rodoviários por cliente e total; Os Indicadores serão determinados por percentual de não conformidades / serviços; As não conformidades poderão ser: não atendimento, atendimento com atraso, ocorrências não desejadas, outros. As informações deverão ser extraídas de sistemas específicos de controle e planilhas da Central de Escolta. INDICADOR DE CUSTO Deve mensurar o percentual de custos realizados em relação aos custos orçados. O indicador será a variação percentual mensal da margem bruta. As informações deverão ser fornecidas, mensalmente, pela Controladoria. INDICADOR DE LUCRATIVIDADE Deve mensurar o percentual do EBTIDA realizado. “Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization,” ou "Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização" (Lajida). O indicador será a variação percentual mensal do Ebtda. As informações deverão ser fornecidas, mensalmente, pela Controladoria. http://pt.wikipedia.org/wiki/Lucro http://pt.wikipedia.org/wiki/Juro http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto http://pt.wikipedia.org/wiki/Deprecia%C3%A7%C3%A3o http://pt.wikipedia.org/wiki/Amortiza%C3%A7%C3%A3o 79 INDICADOR DE RISCO Deve mensurar o percentual de risco das operações. O indicador será a variação percentual mensal do risco. As informações deverão ser obtidas em Relatórios de Visitas e Análise de Risco INDICADOR DE HORAS EXTRAS Deve mensurar a média de horas laboradas e extras por funcionário. Quantidade diárias e mensal de horas laboradas e extras por funcionário; Quantidade de horas apuradas na execução dos serviços urbanos, interurbanos/rodoviários por cliente e total. Os indicadores deverão contemplar os índices de horas extras / funcionário, horas laboradas total / horas apuradas total dos serviços executados no mesmo período. Esse último índice mede as horas improdutivas. As informações deverão ser extraídas de sistemas específicos de controle e da apuração de cartão ou folha de ponto. Devem ser desenvolvidos registros e metodologias de captação de dados para o acompanhamento das variáveis necessárias à produção gráfica dos indicadores. Devem ser ainda ser desenvolvidos de forma a refletir a variação mensal, possibilitando a análise temporal e o desenvolvimento de estratégias de melhorias. 80 MODELO DE INDICADOR DE DESEMPENHO LOGOTIPO INDICADOR PADRÃO META PRAZO FONTES HORA EXTRA 40,0 30,0 MENSAL FOLHA DE PONTO MEDIDA MÉTODO/OBJETIVO Σ dividendo = Total de Horas Extras IND = -------------------------------------------- Σ divisor = Total de Vigilantes Mensurar, mensalmente, a quantidade de horas extras por efetivo de vigilantes disponibilizados para a operação; com objetivo de reduzir ao máximo possível com recursos de escala, sem aumento de custo ACOMPANHAMENTO Resultados Meses JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Dividendo No mês 2000 2500 1880 Acumulado 2000 4500 6380 Divisor No mês 54 54 54 Acumulado 54 108 162 Padrão 37,2 46,3 34,8 Padrão 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 40,0 Mete 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 ANÁLISE DO MÊS E AÇÕES PROPOSTAS RESPONSABILIDADES PRAZOS LEVANTAMENTO Assistente Apuração de Folha de Ponto Até dia 20 de cada mês CONSOLIDAÇÃO Gestor Análise crítica de lançamentos Até dia 30 de cada mês AVALIAÇÃO Gestor Análise de Resultados e Propostas de Melhorias Até dia 30 de cada mês 37,0 46,3 34,8 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,00,0 20,0 40,0 60,0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 81 GESTÃO OPERACIONAL As ações para atingimento de resultados de alto desempenho nas atividades de escolta armada necessitam de envolvimento estratégico da alta direção das empresas, através de dispositivos de gestão operacional corporativa. Cabe à gestão estratégica o desenvolvimento de atividades coordenadas e controladas para obtenção de resultados diferenciados que agreguem valores esperados e desejados pelos clientes tomadores desses serviços. A assertividade da gestão corporativa norteará, então, o diferencial de mercado e a sobrevivência da organização. ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES DE BASES Garantir o fiel cumprimento e o constante aprimoramento dos procedimentos operacionais e de segurança das atividades de escolta armada; Garantir a operacionalização das rotinas operacionais nos termos acordados em contrato com o cliente; Controlar o cumprimento de todos os serviços programados através de registros de atendimento operacional; Controlar todo o quadro efetivo de pessoal orçado através de registros de pessoal. Cabe aos gestores de bases efetuar o dimensionamento do quadro operacional orçado. Após aprovado, o quadro orçado somente pode ser modificado, com justificativa e autorização da gestão operacional corporativa. Devem ainda estabelecer o planejamento racional de escala de forma a eliminar o excesso de horas extras e ociosidades. Para tanto deve exercer rígido controle sobre as folhas de ponto, garantindo marcações corretas; Controlar todos os materiais e equipamentos à disposição para atendimento das atividades através de registros de materiais e equipamentos; Garantir o treinamento, a motivação e a avaliação de desempenho de toda a equipe subordinada, formalizando as atividades em registros de treinamento interno ou registros de reunião interna e estabelecendo registros de plano de ação para a correção de desvios verificados. Cada gestor de base deve promover reuniões quinzenais com seus subordinados, cuja pauta 82 principal deve ser as não conformidades recorrentes, visando a sua correção, formalizando em registros de reunião interna; Efetuar visitas periódicas em clientes para averiguação do nível de qualidade e satisfação e de possíveis reclamações ou sugestões. A atividade deverá ser formalizada em registros de visita a cliente, estabelecendo registros de plano de ação para correção de desvios verificados. Cada gestor de base deve promover visitas periódicas a todos os clientes. As visitas devem contemplar a avaliação do cliente em relação aos serviços prestados, pontuando seu nível de satisfação, bem como todas as reclamações e sugestões apresentados. Devem ser levantadas também as necessidades de implantação de novos serviços ou melhorias na segurança do contrato; Apresentar mensalmente os indicadores de desempenho, os registros de visitas a clientes, os registros de plano de ação, além de outras ações desenvolvidas, para avaliação da alta direção; Entre outras. ATRIBUIÇÕES CORPORATIVAS Administrar os resultados de rentabilidadee de qualidade de todos os contratos; Aprovar o quadro orçado de pessoal e veículos das bases; Garantir o fluxo de recursos materiais para a realização racional das atividades das bases; Garantir programas de treinamentos técnicos e motivacionais para toda a equipe, devendo ainda, reunir-se com os gestores das bases, individual e coletivamente, periodicamente; Efetuar visitas periódicas aos clientes para constatação do nível de serviços prestados e da prospecção de novas oportunidades; Buscar constantemente novas tecnologias de equipamentos e de sistemas para agilidade e assertividade de controles; Efetuar análises e acompanhamento dos concorrentes, buscando alinhamento e aplicação das melhores práticas; Efetuar intercâmbio e contatos com os órgãos fiscalizadores de todas as esferas, setores de segurança pública e organismos sindicais em busca de sinergia e solução de impasse; Garantir a operacionalização tática do planejamento estratégico definido pela alta direção; Entre outras 83 RESUMO SINTÉTICO DA GESTÃO OPERACIONAL Gestão de Pessoas Manter informações e controles atualizados: Efetivo total; Admissões; Demissões; Movimentações; Férias; Absenteísmo; Horas Extras; Causas de Contencioso trabalhista. Manter análises periódicas: Avaliação de demanda x efetivo; Confiabilidade nas informações de ponto; Planejamento de escala de trabalho; Conhecimento de CCT; Cronograma de reuniões e treinamentos; Prazos para fluxo de documentos; Padronização de procedimentos. Gestão de Frota Manter informações e controles atualizados: Quantidade; Em manutenção; Movimentação; Infrações de Trânsito; Acidentes. Manter análises periódicas: Avaliação de demanda x frota; Qualidade da manutenção; Padronização de procedimentos Gestão de Desempenho Operacional Manter informações e controles atualizados: Produtividade; Qualidade de Atendimento; Horas Extras; Gestão a vista. Manter análises periódicas: Conhecimento e treinamento das condições operacionais dos contratos; Estabelecimento de metas de produtividade; Estabelecimento de metas de nível de serviço; Resolução de não conformidades e reclamações; Visita periódica aos clientes; Projeto “Bom dia cliente”; Padronização de procedimentos Gestão de Faturamento Manter análises periódicas: Qualidade das informações; Prazos e fluxo dos documentos; Padronização de procedimentos. 84 Gestão De Segurança Manter análises periódicas: Análise de riscos; Cumprimento de procedimentos de segurança; Padronização de procedimentos Gestão Estratégica Manter análises periódicas: Oportunidades e ameaças; Forças e fraquezas; Desafios e prioridades. 85 GESTÃO DE FROTA OBJETIVO Estabelecer procedimentos operacionais a serem adotados e cumpridos na utilização de veículos da escolta armada e nas ocorrências de acidentes de trânsito, avarias, socorros e infrações de trânsito. CONCEITOS Direção Defensiva Conjunto de técnicas de condução que minimiza situações de perigo e diminui as consequências de um acidente inevitável, para o veículo, ocupantes e terceiros, veículos ou pedestres. Direção Evasiva Conjunto de técnicas de condução e manobras realizadas em situação de emergência como acidentes de trânsito, surpresas nas pistas, emboscadas para roubos ou sequestros. Direção Ofensiva Utilização do veículo como instrumento de ataque, para em caso de emboscada ou risco iminente de sinistro, abalroar o veículo “inimigo”, em pontos específicos provocando sua fuga ou imobilização. 86 ASPECTOS DA LEGISLAÇÃO Velocidade A velocidade tem limites determinados para vias urbanas, rodovias e estradas, conforme sinalização de trânsito. Além do respeito aos limites, devem ser considerados outros fatores de redução, tais como: condições de iluminação, de tempo e de trânsito, comportamento de outros condutores, de ciclistas e de pedestres. - Infração grave (5 pontos). Ultrapassagem As ultrapassagens devem ocorrer de forma segura, respeitando a sinalização, limites de velocidade e potência do motor. Devem ser verificadas ainda as normas de circulação, em relação à mão de direção, distância de segurança, destinação das faixas de rolamento, acesso a imóveis ou áreas de estacionamento, veículos escoltados e prerrogativas dos veículos de emergência. (Capítulo III, artigo 29 do Código de Trânsito Brasileiro). - Infração (4 a 7 pontos). Sinalização Sistema de comunicação, normalmente com placas, que auxilia a direção segura, mostrando o que é permitido e o que é proibido. Manobras A execução de manobras deve ser segura e precedida de indicação através de luzes indicadoras de direção (pisca-piscas), 87 porém não é permitido qualquer tipo de manobra perigosa como competição, corridas, etc. - Infração gravíssima (7 pontos). Avanço de Sinal Vermelho Os sensores de avanço de sinal ficam instalados nas aproximações de interseções, onde haja um semáforo. - Infração gravíssima (7 pontos). Direção sob Influência de Álcool O consumo de bebidas alcoólicas ou quaisquer outras substâncias tóxicas por condutores sujeita os mesmos, desde a suspensão da carteira por 12 mesas até a pena de detenção, dependendo da concentração por litro de sangue. - Infração gravíssima (7 pontos). Parar ou Estacionar em Local Proibido Os locais sem permissão de paradas ou de estacionamento são sinalizados com placas. - Infração. (3 a 7 pontos) Faixa e Pista Exclusiva de Ônibus Faixas de rolamento, exclusivas para circulação de ônibus, somente podem ser adentradas para realização de conversões, onde a faixa for tracejada. - Infração (3 a 5 pontos) Uso de Telefone Não é permitido o uso de telefone celular, nem ao menos fones de ouvido. - Infração (4 pontos) 88 Cinto de Segurança Dispositivo de segurança, com objetivo de salvar vidas e diminuir lesões provocadas por acidentes de trânsito, de uso obrigatório para o condutor e passageiros. - Infração (5 pontos) PROCEDIMENTOS DOS CONDUTORES Estar consciente que os veículos logotipados de propriedade da empresa ou alugados deverão ser destinados ao uso exclusivo dos serviços de escolta e outras atividades inerentes de segurança, sendo proibidas a utilização para fins particulares ou a cessão para outras pessoas que não sejam funcionários devidamente autorizados; a guarda de veículos na rua ou em garagem residencial, salvo com autorização especial; dar carona, seja qual for o motivo, mesmo para funcionários fora de serviço ou familiares, exceto com autorização expressa. O uso indevido deverá ser comunicado, quando conhecido. Quando necessário, solicitar autorização formal para uso eventual, fora das atividades de segurança, citando o objetivo da solicitação, planejamento de roteiro, data e horário de saída, data e horário previsto para o retorno, nome do solicitante e/ou usuário; Saber que são autorizados a dirigir os veículos de escolta da empresa, apenas condutores devidamente cadastrados em serviços de escolta e de fiscalização de serviços, que estejam com sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com validade vigente. Portanto, não deverá entregar a direção do veículo sob sua responsabilidade, exceto para outro condutor da empresa, devidamente autorizado. Poderá haver revezamento de condução, em serviços de escolta, desde que todos os vigilantes possuam habilitação, com validade vigente, e autorização. Preferencialmente, os funcionários deverão ser submetidos ao teste de direção, aplicado por instrutor capacitado, sendo emitida uma Autorização para conduzir veículos; Efetuar um check list minucioso, antes do efetivo uso, averiguando as condições gerais (equipamentos, acessórios 89 obrigatórios, documentação, parte mecânica, parte elétrica, funilaria, limpeza interna e externa) comunicando ao setor responsável, quaisquer irregularidades encontradasou necessidades de intervenção mecânica, quer corretiva, quer preventiva. Todas as distorções são de inteira responsabilidade do condutor, devendo o mesmo arcar com os possíveis prejuízos; Preencher Relatório de Bordo (Livro de Bordo), contendo todas as informações de data, condutor, objetivo do uso, itinerário, horários de saída e chegada em cada destino, além de todas as ocorrências e irregularidades verificadas, que deverão também ser comunicadas a Central de Escolta; Ser responsável pelo ressarcimento das infrações de trânsito, acidentes, avarias e danos por mau uso sem justificativas plausíveis, após análise do comitê competente. Condutores reincidentes deverão ter tratamento disciplinar. Para evitar qualquer problema com a penalização de condutores por danos ou prejuízos financeiros causados pela utilização de veículos, os mesmos deverão assinar o “Termo de Responsabilidade por Utilização de Veículo da Empresa”, com todas as disposições formalizadas; Acatar as normas internas vigentes e as normas e regras de trânsito, mantendo-se atualizado e acompanhando as modificações introduzidas e assumindo a total responsabilidade por eventuais transgressões cometidas, durante a condução e a utilização de veículos da empresa; Ter ciência de que o bom desempenho do veículo dependerá da habilidade e do cuidado em sua condução, resultando em melhores condições de conservação e durabilidade. Obedecer, portanto, as características técnicas do veículo e observar rigorosamente as instruções contidas no manual técnico de manutenção; Manter conduta moral e disciplina; cultivando sempre as boas maneiras, tratando a todos com cortesia e polidez; não assumindo atitude inconveniente ou desrespeitosa, agindo com descompostura em relação a terceiros ou envolver-se em discussões no trânsito que possam causar conflitos; respeitando o companheiro de missão; conversando em tom baixo, para não distrair a atenção; não ingerindo bebida alcoólica ou fazer uso de droga lícita ou ilícita, enquanto estiver em serviço; não fumando no interior do veículo; 90 Cuidar para que o veículo esteja sempre limpo, interna e externamente, usando pontos conveniados; Estacionar o veículo apenas em locais permitidos, parando no acostamento ou próximo à guia da calçada, nunca parando em fila dupla para não atrapalhar o fluxo do tráfego; Utilizar sempre o cinto de segurança (bancos dianteiro e traseiro); Poderá ser prestado socorro aos veículos da empresa, encontrados com pane no trajeto, exceto rebocar ou empurrar, após ser devidamente autorizado; Acatar as autoridades policiais competentes, apresentando a documentação própria e a do veículo, sempre que solicitado; Dirigir utilizando as técnicas de direção defensiva, evasiva e ofensiva; Revistar minuciosamente o interior do veículo ao término do serviço, a fim de verificar a existência de documentos ou objetos esquecidos. COMISSÃO DE ACIDENTES DE TRÂNSITO A criação de uma Comissão de Avaliação de Infrações e Acidentes de Trânsito, dentro das empresas, é interessante na medida em que permite a análise compartilhada das ocorrências de acidentes de trânsito, de avarias, de socorros e de infrações de trânsito, envolvendo veículos da empresa e a proposição de medidas a serem adotadas, tanto no aspecto da prevenção e de treinamento, quanto do ressarcimento dos prejuízos causados e outras medidas disciplinares. Composição da omissão Para maior transparência, a Comissão deverá ser composta de funcionários de áreas distintas, como do centro de monitoramento operacional, da manutenção, da segurança, da segurança do trabalho, dos vigilantes e do jurídico. 91 Procedimentos para Acidentes e Avarias Do Condutor Comunicar a Central de Escolta, qualquer ocorrência de avaria ou acidente de trânsito; Cumprir as orientações recebidas; Se houver vítima, aguardar a autoridade de trânsito, para as providências de praxe; Se não houver vítima, elaborar o Boletim de Ocorrência em até 48 horas; Descer apenas o motorista, caso necessário, permanecendo o restante da equipe embarcada; Pegar todas as informações do veículo e do terceiro; Registrar todos os detalhes do local, tais como endereço, ponto de referência, sinalização, tipo de pavimento, condições meteorológicas, croquis; Ao chegar à Base emitir o Relatório de Acidente de Trânsito; Assinar autorização de desconto se for considerado responsável pela Comissão; Se o motorista não comunicar o acidente de imediato, arcará com o ônus da defesa. Da Central de Escolta Orientar o condutor sobre as providências cabíveis; Acionar gestores de operação, de segurança e de manutenção. Do Setor de Segurança Comparecer ao local para coleta de todos os dados necessários para a análise das causas do acidente. Fotografar o local do acidente, com foco na sinalização, pavimentação, condições do local, bem como os veículos envolvidos. Colher relatório de testemunhas (se houver) e máximo de dados de todos os envolvidos; Se não puder comparecer ao local, orientar o condutor das providências cabíveis. 92 Do Setor de Manutenção Comparecer ao local, se for necessário, em função de prováveis problemas mecânicos, ou em caso de necessidade de remoção; Avaliar a probabilidade de possíveis defeitos mecânicos como causa do acidente. Da Segurança do Trabalho Comparecer ao local (se for necessário), na existência de vítimas; Avaliar tecnicamente as possíveis causas e propor soluções. Do Setor Operacional Comparecer ao local (se for necessário); Reunir toda a documentação pertinente à ocorrência, conforme relação; Recolher relatório de rastreamento (se houver) Do Setor Jurídico Dar a tramitação judicial (se for necessário). Da Comissão Reunir-se sob a presidência de um escolhido por voto de maioria simples; Analisar todas as ocorrências de acidentes e avarias com envolvimento ou não de terceiros; Emitir parecer conclusivo sobre as medidas a serem adotadas, sobre o ressarcimento de prejuízos e sobre as medidas disciplinares. O parecer será por maioria simples de votos; Encaminhar para entrada no seguro (se necessário); Propor procedimentos, normas e controles pertinentes; Comunicar aos envolvidos as decisões tomadas pela Comissão, coletando a Autorização de Desconto, se for o caso; Se a responsabilidade for do terceiro, buscar um acordo. Se não houver, encaminhar o setor 93 jurídico. Nesse caso será necessário orçamentos do nosso veículo; Registrar em ficha individual dos funcionários envolvidos, as decisões tomadas; Encaminhar Processo de Acidentes de Trânsito para anuência superior; Encaminhar para área financeira da Filial, que registrará e encaminhará para pagamento ou recebimento, se for o caso; Emitir parecer conclusivo; Manter arquivo dos Processos. Da Documentação Acidente Envolvendo Terceiros Processo de Acidente de Trânsito; Relatório de Acidente de Trânsito; Boletim de Ocorrência; Check List (último); Cópia de CNH do condutor; Cópia de Ordem de Serviço; Relatório de rastreamento (se houver); Relatório de testemunhas (se houver); Fotos; Orçamentos do Veículo do Terceiro (se for responsabilidade da empresa); Orçamentos do veículo da empresa (se a responsabilidade for do terceiro); Nota Fiscal (se for nossa responsabilidade); Autorização de desconto assinada. (Se for o caso); Recibo de Conserto de Veículo Acidentado (se for o caso); Guia de Entrega de veículo restaurado (se for o caso) Acidente sem envolvimento de Terceiros Processo de Acidente de Trânsito; Relatório de Acidente de Trânsito; Boletim de Ocorrência (se houver); Cópia de CNH do condutor; Check List (último); Cópia da última ordem de manutenção; Cópia de Ordem de Serviço; Relatório de rastreamento (se houver); Relatório de testemunhas (se houver); Cópia de fotos; Orçamentos do Veículo (se houver responsabilidade do motorista); Autorização de desconto assinada. (Se for o caso) 94Procedimento para Infrações de Trânsito Da Central de Escolta Receber a notificação de autuação de infração de trânsito ou notificação de penalidade de multa; Identificar o condutor; Encaminhar para a Comissão. Da Comissão Reunir-se sob a presidência de um escolhido por voto de maioria simples; Avaliar a responsabilidade do condutor; Convocar o condutor para assinatura da Autorização de Desconto (se for o condutor for responsabilizado); Encaminhar uma cópia para o Jarí/DETRAN com recurso. (Se for o caso). Se o recurso for indeferido será dado o mesmo tratamento de condutor responsável. Emitir Registro de Acompanhamento de Infrações de Trânsito para controle; Emitir parecer conclusivo; Manter arquivo dos Processos Da Documentação Notificação de autuação de infração de trânsito ou notificação de penalidade de multa; Cópia da CNH; Ordem de Serviço As chefias imediatas deverão orientar os condutores em relação ao presente procedimento e sobre as responsabilidades sobre as infrações. Toda infração de trânsito que não tenha atendido o presente procedimento ou cujo infrator não seja identificado, será de inteira responsabilidade do gestor imediato. 95 FORMULÁRIOS USADOS NA GESTÃO DE FROTA 1. Termo de Responsabilidade de Utilização de Veículo da Empresa LOGOTIPO TERMO DE RESPONSABILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE VEÍCULO DA EMPRESA Pelo presente Termo de Responsabilidade de Utilização de Veículos da Empresa, de um lado a Empresa ________________, e de outro ____________________, admitido em __/__/__, na função de ________________, Matrícula ____________, tem entre si justo e contratado, o que a seguir especificam: Cláusula 1ª – A Empresa se compromete a entregar ao empregado o veículo destinado ao serviço em perfeitas condições de uso, funcionamento, conservação e segurança. Todas as despesas de abastecimento, manutenção, licenciamento, seguro, pedágios, entre outros, serão da Empresa. Cláusula 2ª - O empregado se compromete a utilizar os veículos da empresa, exclusivamente no exercício das atividades inerentes da sua função. Cláusula 3ª - O empregado compromete-se à observância rigorosa das cautelas adequadas e o respeito às leis e regulamentos de trânsito do país, especialmente ao que se refere ao limite de velocidade, segurança e o porte da habilitação. Cláusula 4ª - O empregado assume pelo presente, plena responsabilidade pelo uso do veículo respondendo pelo ressarcimento por infrações e danos provocados na ocorrência de dolo. Cláusula 5ª - A inobservância de quaisquer das cláusulas acima e no caso de ônus ao empregador, estes serão descontados do salário do empregado nos termos do Art. 462 da C.L.T. E por estarem assim, justos e contratados, lavrou-se o presente Termos Aditivos em 02 (duas) vias de igual teor, que depois de lido o achado conforme, vai assinado pelas partes e duas testemunhas. xxxxx, _____ de _________________________ de xxxx EMPREGADO EMPREGADOR Testemunhas: _______________________ ___________________________ Nome 96 2. Relatório de Acidente de Trânsito LOGOTIPO RELATÓRIO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO Nº TIPO DE ACIDENTE: Abalroamento ( ) Choque ( ) Colisão ( ) Tombamento ( ) Capotamento ( ) Atropelamento ( ) Outros ( ) : DADOS DA EMPRESA: Viatura Nº_________Placa_____________Tipo/Veículo_________________________________ Motorista _______________________________ Matrícula ________RG ___________________ Endereço_______________________________________________________________________ CNH Nº________________________Categoria____Validade Exame Médico ________________ OS:_______2ºVigilante________________________________Matrícula ___________________ DADOS DO TERCEIRO: Motorista__________________________________________RG____________________________ Endereço_________________________________________________Telefone_________________ Veículo_______________Placa____________Modelo/Cor _________________________________ Obs.: CONDIÇÕES DO LOCAL: Pavimento: Concreto ( ) Asfalto ( ) Paralelepípedo ( ) Cascalho ( ) Sem Pavimentação ( ) Estado: Seco ( ) Molhado ( ) Oleoso ( ) Enlameado ( ) Inundado ( ) Sinalização: Boa ( ) Irregular ( ) Inexistente ( ) Semáforo: Funciona ( ) Não funciona ( ) Inexistente ( ) Deficiente ( ) ENVOLVIMENTO DA POLÍCIA: Sim ( ) Polícia Militar ( ) Polícia Civil ( ) Órgãos de Trânsito ( ) Polícia Técnica ( ) Não ( ) DESCRIÇÃO E DESENHO DA OCORRÊNCIA: Assinatura do Motorista________________________Assinatura do 2º Vigilante _______________________ 97 3. Processo de Acidente de Trânsito LOGOTIPO PROCESSO DE ACIDENTE DE TRÂNSITO RAT Nº IDENTIFICAÇÃO Data do acidente: Motorista: Matrícula: Veículo: DOCUMENTAÇÃO RAT: Sim( ) Não ( ) Cópia de OS: Sim ( ) Não ( ) Registro Tacógrafo: Sim ( ) Não ( ) Registro GPS: Sim ( ) Não ( ) Cópia de BO: Sim ( ) Não ( ) Fotos: Sim ( ) Não ( ) Relat.Testemunhas: Sim ( ) Não ( ) Recibo de Conserto: Sim ( ) Não ( ) Processo Civil: Sim ( ) Não ( ) Orçamentos: 1º - R$ 2º - R$ 3º - R$ Notas Fiscais: Nº - Nº - Nº - Vales: Quantidade: ______ Valor: ____________ TRAMITAÇÃO Data abertura: Data documentação: Reunião Comissão: Data arquivo: PARECER DO COMITÊ 4. Autorização de Desconto LOGOTIPO AUTORIZAÇÃO DE DESCONTO Código: RAT Nº: Data: Eu,____________________________________________Matrícula,________CPF, ____________ Autorizo a EMPRESA XXX LTDA. a efetuar desconto em Folha de Pagamento no valor de R$ ( ) referente a: Infração de Trânsito ( ) , Acidente sem terceiros ( ), Acidentes com Terceiros ( ),envolvendo veículo placa____________ e placa__________, no dia______, ocorrido na cidade de ________ , cuja responsabilidade e culpa reconheço, para ressarcir o prejuízo que causei. O desconto do valor deve ser em __ parcelas, de R$__________________________________ por mim acordado, com vencimento a partir de ______________________________________. Local/Data: ______________________________________ Assinatura do Responsável 98 5. Recibo de Conserto de Veículo Acidentado LOGOTIPO RECIBO DE CONSERTO DE VEÍCULO ACIDENTADO (Terceiros) Declaro para os devidos fins, que recebi da Empresa XXX Ltda., a importância de R$_______________(_________________________________________) referente a reparo de sinistro ocorrido com veículo Marca:______Modelo:_____________ Placa: ___________Ano: ____Cor:______, de minha propriedade, ocorrido no dia __________na Cidade de ______________. Através deste dou plena, total e irrevogável quitação não tendo nada mais a reclamar, em juízo ou fora dele, valendo a presente quitação para todos os fins e efeitos previstos no Art. 1025 e seguintes do Código Civil. Local/Data: Assinatura: Testemunha: Nome: Nome: RG.: RG.: 6. Guia de Entrega de Veículo Restaurado LOGOTIPO GUIA DE ENTREGA DE VEÍCULO RESTAURADO (Terceiros) Declaro para os devidos fins, que recebi da Empresa XXX Ltda., através da Oficina_______________o veículo Marca:______Modelo:_____________ Placa: ___________Ano: ____Cor:______, de minha propriedade, devidamente reparado, do acidente ocorrido no dia __________na Cidade de ________ ______. Através deste dou plena, total e irrevogável quitação não tendo nada mais a reclamar,em juízo ou fora dele, valendo a presente quitação para todos os fins e efeitos previstos no Art. 1025 e seguintes do Código Civil. Local/Data: Assinatura: Testemunha: Nome: Nome: RG.: RG.: 99 7. Check List de Veículos LOGOTIPO CHECK LIST DE VEÍCULOS DA ESCOLTA Viatura: Placa: SAÍDA DE BASE Data:_____________ Hora:_____________ Km:______________ CHEGADA NA BASE Data:_______________ Hora:_______________ Km:________________ LISTAR RISCOS LISTA DE VERIFICAÇÃO SAÍDA RETORNO Documento Veículo Alvará da Empresa Acendedor de Cigarro Cinto de Segurança Estepe Chave de Roda Macaco Triangulo Extintor Tapetes Limpeza Externa Limpeza Interna Farol Alto Farol Baixo Lanternas Setas Luz de Ré Pneus Calotas Autotrac Vidros Retrovisores Limpadores Adesivos Bancos Oléo Refrigeração - Água Buzina Lataria Outros: LEGENDAS = OK – Em ordem R – Riscado F – Falta A – Amassado Q - Quebrado Vigilante 1: Vigilante 2: Vistoriador: Gestor: Observações: 100 101 GESTÃO DA LEGISLAÇÃO De nada valem todos os conhecimentos operacionais, de segurança e securitários se não houver uma competente gestão da legislação pertinente às atividades da escolta armada. Afinal de contas, a atividade está sujeita à legislação especifica e subordinada ao Departamento da Polícia Federal do Ministério da Justiça. A infringência de quaisquer dispositivos legais descaracteriza e inviabiliza a existência de empresa prestadora desses serviços. Portanto é vital para os gestores, o conhecimento e a atualização de toda a hierarquia da legislação vigente, disponível no portal da Polícia Federal, no www.dpf.gov.br. LEGISLAÇÃO DE SEGURANÇA PRIVADA Lei Nº 7.102, de 20 de junho de 1.983 Dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, e dá outras providências. Decreto Nº 89.056, de 24 de novembro de 1.983 Regulamenta a Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que "dispõe sobre segurança para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores e dá outras providências". http://www.dpf.gov.br/ http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%207.102-1983?OpenDocument http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%2089.056-1983?OpenDocument 102 Portaria Nº 3.233/2012-Dg/Dpf, de 10 de dezembro de 2.012 A presente portaria disciplina, em todo o território nacional, as atividades de segurança privada, armada ou desarmada, desenvolvidas pelas empresas especializadas, pelas que possuem serviço orgânico de segurança e pelos profissionais que nelas atuam, bem como regula a fiscalização dos planos de segurança dos estabelecimentos financeiros. Outras Portarias Despachos Mensagens Circulares Ofícios Circulares Orientações Pareceres Normas Externastradicional. Porém essa modalidade está restrita às empresas com autorização em transporte de valores. 13 IMPLANTAÇÃO OPERACIONAL O processo de Implantação de Serviços de Escolta Armada tem início na finalização do processo de negociação com os clientes, através da área comercial da empresa. A primeira etapa deverá ser uma Consulta Operacional, por parte da área comercial, junto a área operacional, para verificar a plena condição de atendimento das necessidades levantadas junto ao cliente prospectado. A positividade de atendimento integral ou a necessidade de ajustes deverão ser verificadas nessa ocasião, em resposta formalizada para a continuidade das tratativas comerciais. A Consulta Operacional poderá ser um e-mail padronizado. Logo após o encerramento dessa etapa e para que seja efetuada a implantação efetiva e assertiva do objeto contratual, a área comercial deverá emitir uma Ordem de Implantação de Serviços, contendo todos os elementos inerentes ao atendimento, tais como: Recursos humanos e insumos necessários à execução do contrato; Particularidades que devem ser evidenciadas; Atividades contratadas: Escoltas Urbanas, Interurbanas, Preservação, Ostensivas, Veladas, etc.; Prazos pactuados A Ordem de Implantação de Serviços deverá ser encaminhada pela área comercial a todos os setores envolvidos no provimento dos recursos necessários e para as áreas de controles administrativos e financeiros, podendo ainda os setores serem agrupados, de acordo com suas atividades e responsabilidades: Operacional; Recursos Humanos; Administrativo - Suprimentos; Controladoria - Financeiro; Outras áreas envolvidas 14 Todas as áreas deverão fazer uma apurada leitura do material recebido, evidenciando todas as considerações e dúvidas existentes. Uma reunião preliminar, presencial ou virtual, com todas essas áreas, deverá ser convocada para tratar da descrição, divulgação e eliminação das dúvidas de todos os pontos descritos na Ordem de Implantação de Serviços. A reunião deverá ser formalizada em Registro de Plano de Ação, para a evidenciação das responsabilidades de todos, na efetiva implantação dos serviços. O Registro de Plano de Ação deverá contemplar: Recrutamento e seleção de funcionários com o perfil desejado (Área de Recursos Humanos); Admissão e alocação de benefício (Área de Pessoal); Disponibilização de uniformes e insumos necessários (Área Administrativa/ de Suprimentos); Disponibilização de veículos equipados (Área Operacional/ de Suprimentos); Disponibilização de armas, coletes e demais materiais controlados (Área Operacional / de Segurança); Prazos para a efetiva implantação, para contratação de funcionários, viabilização dos insumos, de outras necessidades inerentes, visita técnica e reunião conclusiva do projeto; Responsável pela coordenação do cumprimento das ações enumeradas. A área operacional deverá efetuar uma visita técnica junto ao cliente, com elaboração de Registro de Visita Técnica, levantando os seguintes dados: Gestor operacional do cliente; Particularidades para execução do contrato; Rotas e frequências; Nível de risco dos percursos; Principais tipos de cargas; Procedimentos operacionais e de segurança do cliente, com ênfase para aqueles que envolvam a ocorrência de sinistro; Adequação dos recursos a serem disponibilizados; Assertividade da Ordem de Implantação de Serviços; Subsídios para elaboração de procedimentos operacionais básicos do cliente. 15 A visita técnica deverá conter e validar ou não todo o escopo da Ordem de Implantação de Serviços sugerindo modificações e acréscimos que se apresentem como necessários. Todas e quaisquer divergências devem ser levantadas e encaminhadas a área comercial para possível renegociação ou ajuste contratual. Com os dados coletados na Visita Técnica, o gestor operacional deverá elaborar os procedimentos básicos para atendimento do cliente, através de Rotina Operacional do Cliente, objeto de treinamento dos operacionais de apoio e vigilantes de escolta e de alerta no início de cada operação, devendo ainda fazer parte da Pasta Operacional de Operação. A Rotina Operacional do Cliente deverá conter ainda normas de mitigação de riscos, Plano de Contingência, contendo Rota Principal, Rotas Alternativas, Rotas de Fuga, Pontos de Risco, Pontos de Apoio, Hospitais, Delegacias, Bombeiros, Postos Policiais, Quartéis das Forças Armadas, etc. e contatos da Gerenciadora de Risco. Antes da data efetiva de implantação dos serviços contratados, deverá ser efetuada uma reunião conclusiva com todos os envolvidos no Registro de Plano de Ação, quando e se houver qualquer não conformidade ainda por ser resolvida. Estando todas as pendências sanadas, a implantação efetiva dos serviços contratados será delegada ao gestor operacional do contrato, através da Ordem de Implantação de Serviços, contendo todos os dados para cadastro no sistema da empresa e programação do serviço: Nome do cliente; Endereço; Telefone; Pessoa de contato; Frequência de Atendimento; Horário dos serviços; Local de origem e destino; Tipo de classificação dos serviços; Data de início da operação. 16 O gestor do contrato tomará então todas as providências para início do atendimento, providenciando: Cadastramento do cliente e dos serviços, conforme codificação definida pela empresa; Visita ao cliente efetuando a implantação no endereço do serviço, tirando as últimas dúvidas. Após todas essas providências, os serviços poderão ser iniciados, com garantias da plena assertividade do objeto contratual. Para os atendimentos de clientes e serviços eventuais, bem como de clientes de pouca demanda, poderá ser adotada apenas a fase de Consulta Operacional. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO Setor Comercial Executar processo de implantação de contrato; Encaminhar Ordem de Implantação para setor operacional; Renegociar não conformidades; Cadastrar o cliente em sistema de gestão Setor Operacional Receber Ordem de Implantação; Realizar visita técnica; Conhecer gestor do cliente; Coletar informações de roteiros; Conhecer particularidades da operação; Preencher Relatório de Visita; Validar a Ordem de Implantação; Envolver setor comercial em possíveis renegociações; Realizar reunião conclusiva; Absorver o contrato; Cadastrar sistema de gestão. 17 FORMULÁRIOS DO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO 1) Ordem de Implantação de Serviços LOGOTIPO ORDEM DE IMPLANTAÇÃO DE SERVIÇOS Código: Responsável: Data: CONTRATANTE Nome/ Razão Social: Nome Fantasia: CPF/CNPJ: Endereço: Cidade/Estado: Contato operacional: Telefones: E-mail: SERVIÇOS CONTRATADOS ESCOLTA POR SOLICITAÇÃO Forma de Contratação Urbano: [] Rodoviário: [] Preservação: [] Outros: [] Forma de Cobrança Franquias: [] Deslocamentos: [] Pedágios: [] Outros: [] Franquia de KM: Franquia de Horas: ESCOLTA DEDICADA Frequências: Local de Apresentação: Início/Final (HS): Franquia Km/Hr.: INFORMAÇÕES ADICIONAIS Equipes Previstas: Gerenciadora de Riscos: Data de Início: Controles do Cliente: Observações importantes ou não previstas: Assinatura Comercial: Assinatura Cliente (De Acordo): 2) Registro de Plano de Ação LOGOTIPO REGISTRO DE PLANO DE AÇÃO Código: Responsável: Data: Melhoria Ação Responsável Prazo: Status O QUÊ COMO QUEM QUANDO EVOLUÇÃO Responsável pelo Acompanhamento: 18 3) Registro de Visita Técnica LOGOTIPO REGISTRO DE VISITA TÉCNICA Código: Responsável: Data: Nome / Razão Social: Endereço: Cidade/Estado Pessoa de contato Operacional E-mail: Rotas e frequências: Principais tipos de carga: Nível de Risco dos percursos – histórico de sinistros: Procedimentos Operacionais e de Segurança do cliente: Particularidades para execução do contrato: Recursos necessários para atendimento do contrato:Subsídios para elaboração de procedimentos específicos do cliente: Em acordo com a Ordem de Implantação de Serviços: Sim [ ] Não [ ] Se não, o que está em desacordo?: Observações importantes: Assinatura do Operacional: Assinatura do Cliente: 19 4) Rotina Operacional do Cliente Nome / Razão Social: Endereço: Cidade/Estado Pessoa de contato Operacional: Telefones: E-mail: Procedimentos de Chegada, Estacionamento e Apresentação no Cliente: Procedimentos para uso de instalações do cliente: Procedimentos operacionais e de segurança do cliente: Procedimentos de apresentação e acompanhamento do transportador: Procedimentos de término de missão: Outros: PLANO DE CONTINGÊNCIA 1. Gerenciadora de Riscos: 2. Hospitais: 3. Delegacias: 4. Postos Policiais: 5. Bombeiros: 6. Quartéis das Forças Armadas: 7. Rotas Principais, Alternativas, de Fuga: 8. Pontos de Risco: 9. Pontos de Apoio: 10. Outros: Assinatura do Operacional: LOGOTIPO ROTINA OPERACIONAL DO CLIENTE Código: Responsável: Data: 20 21 PLANEJAMENTO OPERACIONAL O processo de Planejamento Operacional dos Serviços de Escolta Armada, previsto nas Ordens de Implantação de Serviços, necessita do desenvolvimento de vários subprocessos, para garantir a assertividade e a qualidade dos atendimentos, dentro dos padrões contratados pelos clientes e as melhores práticas de gestão dos insumos, com objetivo de racionalizar os custos, trazendo reflexos positivos e significativos na rentabilidade da empresa. Esses processos deverão ser coordenados por uma Central de Escolta da Base de atendimento ou de uma Central Geral de Escolta. CADASTRO DE CLIENTES O cadastro de clientes deverá ser de responsabilidade da área comercial, devendo estar sempre atualizado e em conformidade com as Ordens de Implantação de Serviços. CADASTRO DE TARIFÁRIO O cadastro do tarifário deverá ser de responsabilidade da área administrativa/controladoria, devendo estar sempre atualizado e em conformidade com o contrato comercial. CADASTRO DE VEÍCULOS O cadastro de veículos será de responsabilidade da área operacional, com todos os veículos disponibilizados para as operações, devendo estar sempre atualizado, contendo as 22 observações de status, se em condições de operação ou em manutenção. Devem ainda conter todas as informações de equipamentos embarcados e vigências de documentos. CADASTRO DE VIGILANTES O cadastro atualizado de vigilantes será de responsabilidade da área operacional, devendo conter todas as informações de status, ativos e inativos (férias, afastamentos, suspensões, licenças, outros), vigência de documentos (Reciclagem, CNV, CNH, Certidões outros). CADASTRO DE ARMAS O cadastro de armas será de responsabilidade da área operacional, devendo ser mantido atualizado, com todas as informações das armas disponíveis por tipo, ativas e inativas, assim com a respectiva munição e validade da documentação. CADASTRO DE INSUMOS OPERACIONAIS A área operacional deverá ainda manter cadastros atualizados de todos os demais insumos necessários ou previstos contratualmente, tais como rádios-comunicadores, câmeras, filmadoras, telefones, etc. Os cadastros deverão ser controlados através de sistemas (softwares) específicos da empresa. 23 RECEPÇÃO DAS SOLICITAÇÕES A Central de Escolta deverá receber e analisar as solicitações de atendimento dos clientes cadastrados. Se houver solicitação de cliente não cadastrado, o pedido deverá ser encaminhado à área comercial, para negociação de atendimento. Deverão ser confirmados todos os dados, podendo negociar o melhor horário, quando houver indisponibilidade no horário pretendido. As solicitações deverão ser formalizadas, preferencialmente, via e-mail, contendo: Cliente; Quantidade de equipes; Nome do solicitante (e-mail, telefone); Data e hora da solicitação; Data da operação; Hora de início; Local de origem; Local de destino. Quaisquer desconformidades das solicitações com o previsto nas Ordens de Implantação de Serviços deverão ser repassadas à área comercial e ensejar negociação para os devidos ajustes. Se não houver nenhuma possibilidade de atendimento, a negativa deverá ser informada a gerência superior. IDENTIFICAÇÃO DA BASE DE ATENDIMENTO A Central de Escolta deverá identificar e informar a base que atenderá à solicitação. O local de origem do atendimento deverá ser obrigatoriamente dentro de um Estado (Unidade da Federação) onde a empresa possua autorização de funcionamento. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art.67). Se houver a necessidade de transitar por outros Estados (Unidades da Federação), a operação deverá ser comunicada, 24 previamente, às unidades do DPF, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e às Secretarias de Segurança Pública, respectivas. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art.68). ANÁLISE DE RECURSOS PARA ATENDIMENTO A Central de Escolta deverá executar todo o planejamento para o efetivo atendimento de acordo com a solicitação do cliente: Escalar e convocar a equipe para o atendimento, conforme cadastro de vigilantes ativos e controle de horas trabalhadas; A equipe somente poderá saber a sua missão, após a chegada na empresa; Somente poderá ser adiantado a duração da missão, caso a jornada extrapole a carga horária normal, afim de informar sua família; Escalar o veículo para o atendimento, conforme cadastro de veículos ativos. Preferencialmente, os veículos deverão ser fixos por equipe; Disponibilizar o kit de armamento – armas longas e curtas, placas balísticas; Disponibilizar o kit operacional – rádios-comunicadores, telefones, outros; Disponibilizar recursos financeiros (se necessário) para diárias e pequenas emergências; Preparar a Pasta de Segurança Operacional contendo: ( Ofício de Apresentação ou Cópia da Solicitação do Cliente; Cópia do e-mail enviado à Delesp (quando for o caso); Cópias de crachás com prazo de validade vigente; Cópias de Carteira Nacional de Vigilante ou Protocolos com prazos de validade vigentes; Cópias de Carteira Nacional de Habilitação com prazo de validade vigente; Cópia da Autorização de Funcionamento (Diário Oficial); Cópia dos Registros das Armas com prazo de validade vigente; Documentos obrigatórios do veículo com prazo de validade vigente; Check List do veículo; Telefones úteis e de emergência; Pontos de apoio no percurso (Hotéis de pernoite, Oficinas, Assistência Médica, Polícias, etc.) 25 FORMALIZAÇÃO DO ATENDIMENTO A Central de Escolta deverá retornar formalmente a informação ao cliente solicitante, através de Formalização de Atendimento, comprovando o planejamento de atendimento e efetuar todos os lançamentos iniciais em sistema ou planilha de controle e emitir todos os formulários de acompanhamento da operação, tais como Ordem de Serviço e Relatório de Pagamento de Diárias e Comprovantes de Despesas operacionais. As alterações ou cancelamentos solicitados, após a formalização deverão ser registradas por e-mail, confirmadas, via rádio ou telefone e, somente poderão ser solicitados por funcionário autorizado pelo cliente e confirmados pela Central de Escolta. SUB-PROCESSOS ADICIONAIS Reconferência de todas as solicitações recebidas para garantir que todas estejam efetivamente programadas, bem como a Registro das solicitações em desconformidade com Ordens de Implantação de Serviços para tratamento pelas áreas responsáveis; Registro de cancelamentos para tratamento pelas áreas responsáveis; Avaliação dos serviços executados no dia anterior para verificação da assertividade do atendimento, com foco em não conformidades causadaspelos clientes ou por falha operacional de planejamento ou de execução, para futura correção; Alocação de todos os recursos para atendimento; Preparação dos veículos e demais insumos em ordem de saída. 26 SUB-PROCESSOS EVENTUAIS Reunião antecipada para preparação das contingências de períodos de pico, analisando as necessidades de recursos adicionais, estratégias a serem adotadas e responsabilidades; Deverá haver um Registro de: (Plano de Ação estratégico para esses períodos); Proposição de melhorias para os procedimentos, controles e sistemas de gestão. ARQUIVOS A Central de Escolta deverá manter arquivos físicos ou informatizados, em pastas bem organizadas, essenciais para a rastreabilidade de informações: Ordens de Implantação de Serviços. Deverão ser arquivadas, logo após o cadastro do cliente, em ordem cronológica, em pastas específicas e por clientes, juntamente com as consultas operacionais e solicitação do cliente; Registros de Cancelamentos de Serviços - Deverão ser arquivadas, logo após a baixa de cadastro, em ordem cronológica, em pastas específicas, por clientes; Escalas - Deverão ser arquivadas, em ordem cronológica; Ordens de Serviço. Deverão ser encaminhadas para a área de faturamento, para tratamento específico, onde serão arquivadas; Relatórios de Pagamento de Diárias e Comprovantes de Despesas Operacionais. Deverão ser encaminhados, anexados a Relatórios de Prestação de Contas de Fundo Fixo, para a área financeira, onde serão arquivados. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO Setor Comercial Encaminhar Ordens de Implantação, de Alterações e de Cancelamentos; Negociar com clientes não cadastrados; Renegociar não conformidades. 27 Setor Operacional Efetuar cadastros de clientes, vigilantes, veículos e insumos; Receber as solicitações de serviços; Informar setor comercial dos clientes não cadastrados; Identificar Base de atendimento; Disponibilizar insumos – veículos, vigilantes, armas, outros; Formalizar atendimento; Gerar os registros de escolta e despesas operacionais; Gerar informações para a execução operacional; Gerar controles e arquivos. FORMULÁRIOS DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO 1) Registro de Formalização LOGOTIPO REGISTRO DE FORMALIZAÇÃO Operação: Rota/Destino Data: Hora de Início: Cliente: Agentes RG/CPF Contato 1º 2º Rastreamento: MCT: Gerenciadora de Risco Veículo: Placa: Frota: Cor: 28 29 EXECUÇÃO OPERACIONAL O processo de Execução Operacional de Serviços de Escolta Armada deverá garantir o atendimento das solicitações previstas nas Ordens de Serviço, elaboradas pelo Planejamento Operacional e necessita do envolvimento da estrutura de apoio operacional para controlar o efetivo cumprimento do programado e para avaliar as melhores alternativas na ocorrência de eventos imprevistos e na gestão dos vigilantes, responsáveis diretos pela execução do serviço.Assim como o Planejamento Operacional é um processo desenvolvido dentro de uma Central de Escolta, a execução operacional é uma extensão dessa mesma Central.A Central de Escolta, dentro do processo de execução operacional, deverá ter todos os recursos necessários ao acompanhamento dos roteiros de escolta, através de meios de comunicação e de rastreamento,afim de possibilitar a comunicação rápida com os vigilantes envolvidos na operação e de interação com o cliente nas suas necessidades de informações sobre os atendimentos, solicitações e mesmo de reclamações. RECEPÇÃO DA EQUIPE Receber a equipe escalada, verificando o cumprimento do horário previsto, devendo ocorrer com tempo suficiente, para uniformizar-se, receber e conferir armamento, viatura, bem como a tomada das demais providências cabíveis; Verificar a postura, aparência e padronização do uniforme dos componentes da equipe; Disponibilizar a Folha ou Cartão de Ponto, atestando a veracidade do preenchimento do horário de entrada; Dispobilizar o veículo, cobrando o efetivo preenchimento do check list ou Livro de Registro; 30 Disponibilizar o kit de armamento,com duas cargas completas para cada tipo de arma, com efetivo registro de entrega; Disponibilizar o kit operacional, com efetivo registro de entrega; Disponibilizar os recuros financeiros, referente a diárias e resersa para emergências, mediante recibo; Disponibilzar a Pasta de Segurança Operacional, após conferência.; Disponibilzar os formulários de Ordem de Serviço (OS) e Registro de Pagamento de Diárias e Comprovante de Despesas Operacionais, verificando se a Ordem de Serviço está com identificação de código padronizado.A mesma identificação deve ser para o Registro de Pagamento de Diárias e Comprovante de Despesas Operacionais . Disponibilizar uma Ordem de Serviço , em branco, para eventualidades; Orientar a equipe sobre o roteiro, riscos, rotinas do cliente,respeito ás normas de trânsito, uso correto dos meios de comunicação e de rastreamento,outros que houver; Despachar a equipe para início de operação. ESPELHAMENTO DO RASTREAMENTO Inserir os dados do veículo no sistema de rastreamento, espelhando os sinais para a visualização da Central de Escolta e da gerenciadora de risco prevista na Ordem de Implantação; Iniciar o acompanhamento do roteiro; Acompanhar o deslocamento do veículo até á origem do atendimento, verificando horário previsto de chegada no local e apresentação ao cliente; Registrar em sistema (software) ou planilha específica todas as informações horárias de deslocamento – saída da base e chegada no cliente. MONITORAMENTO DA OPERAÇÃO Acompanhar, via sistema de rastreamento e contatos periódicos, as mensagens e o desenvolvimento de todas as etapas do acompanhamento do roteiro,atendendo todas as orientações do cliente 31 previstas em Ordem de Implantação de Serviços; Lançar todos os registros horarios de acompanhamento – início de roteiro, paradas, reínicios, desbloqueios de carreta, pernoites sem alteração, entrega no destino, término de acompanhamento em sistema (software) ou em planilha específica; Tomar todas as providências na ocorrência de anormalidades, informando aos setores responsáveis pelas tomadas de decisões e ao cliente; Liberar a equipe para retorno ou designar novo atendimento. DISPENSA DA EQUIPE Retirar os sinais de espelhamento; Lançar o registro horário de chegada na base em sistema (software) ou em planilha específica; Receber e conferir o kit de armas e respectiva munição, com registro de entrega e custodiar em local apropriado; Receber e conferir o kit operacional, com registro de entrega; Receber e conferir a Pasta de Segurança Operacional; Receber e conferir check list ou Livro de Registro do veículo, conferindo a existência de acidentes,avarias,outros; Receber e conferir lançamentos da Ordem de Serviço e Registro de Pagamento de Diárias e Comprovante de Despesas Operacionais e respectivos comprovantes; Questionar sobre a normalidade ou a existência de ocorrências durante a execução do atendimento; Disponibilizar a Folha ou Cartão de Ponto, atestando a veracidade do preenchimento de horário de saída e e eventuais horários de refeição ou de pernoite; Dispensar a equipe; Registrar em relatório específico todas as ocorrências havidas e informar ás gerências superiores. CONFERÊNCIA FINAL DE DOCUMENTOS Conferir minuciosamente a veracidade de todas as informações de deslocamentos, horários, quilometragens da Ordem de Serviço, 32 confrontando com os registros de rastreamento, lançados em sistema (software) ou em planilha específica; Conferir minuciosamente os lançamento do Registro de Pagamento de Diárias e Comprovante de Despesas Operacionais e respectivos comprovantes; Encaminhar os documentos para ás áreas destinadas, principalmente, á de medição e faturamento. CENTRAL DE ESCOLTAPrincipais responsabilidades funcionais: Verificar todo o material disponibilizado pelo planejamento operacional com as solicitações dos clientes, corrigindo possíveis falhas; Escalar funcionários e veículos. As escalas não deverão ser alteradas a não ser por motivo de força maior, plenamente justificado; Interagir com a locadora de veículos ou com o setor de manutenção para a troca de veículos em caso de necessidade. Os veículos, preferencialmente, deverão ter equipes fixas; Controlar a saída dos roteiros, não permitindo atrasos sem motivos graves; Operar os sistemas de comunicação, via rádio e/ou celulares corporativos, com os veículos, para recepção e transmissão de informações pertinentes; Operar os sistemas de rastreamento “full time” de todos os veículos em operação, antecipando atrasos ou outros problemas; Operar eventuais sistemas disponibilizados pelos clientes; Controlar a concessão de horários de refeição, dentro do maior prazo possível, de até duas horas. Os horários de refeição são devidos, inclusive, em finais de semana e feriados; Controlar a concessão de horários e locais de pernoite; Não alterar os horários de atendimento, sem acordo formalizado com os clientes; Lançar todos os registros de horários e ocorrências, em planilhas ou sistema de gestão operacional apropriado (software); Controlar as chegadas de veículos à base, verificando a existência de ocorrências e possíveis não conformidades, junto aos vigilantes, para as providências necessárias; Finalizar todos os sistemas operados durante o dia; Atender as chamadas telefônicas relacionadas às atividades operacionais, buscando as informações 33 pertinentes e retornando-as aos interlocutores; Atender as demandas de informações de clientes, relacionadas ao nível de atendimento dos seus roteiros, informando o real status do evento; Atender e registrar todas as solicitações e cancelamentos, vindas dos clientes; Atender e registrar toda e qualquer sugestão de clientes, repassando-as aos setores de direito; Atender e registrar toda e qualquer reclamação de cliente, encaminhando-as ao setor responsável pela solução e resposta; Contatar com os clientes, antecipando aviso de possíveis atrasos em atendimentos ou de qualquer ocorrência ou não conformidade que possa impactar a prestação do serviço. A informação deverá espelhar a realidade do ocorrido; Acionar o gestor da base, quando houver solicitações emergenciais ou extracontratuais; Atender Protocolo de Emergência, em casos de acidentes internos e externos, assaltos, disparos, quebra de veículo, incêndios, invasões, disparos de Alarmes, seguindo a prioridade de atendimento: 1º. - As condições do pessoal envolvido (estado, atendimento, necessidades), tomando todas as providências para minimizar os riscos de agravamento da situação; 2º. - As condições dos bens ou patrimônio próprio ou de terceiros envolvidos (estado, preservação, providências); 3º. - O acionamento dos responsáveis da empresa e dos terceiros envolvidos; 4º. - A orientação para todos os registros legais; 5º. – A coleta de todas as informações detalhadas para a produção de análises e relatórios. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE EXECUÇÃO Central de Escolta Receber a programação diária; Conferir escala de pessoal e de carros; Verificar uniforme e armamento dos vigilantes; Liberar as equipes para operação; Acompanhar o andamento da operação; Receber e informar ocorrências; Finalizar operação; Atender às informações dos clientes 34 FORMULÁRIOS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO 1) Ordem de Serviço LOGOTIPO FILIAL: ORDEM DE SERVIÇO Nº: CLIENTE: Solicitado para: / / Hora: TRANSPORTADORA: CLIENTE A FATURAR: SOLICITANTE: TEL./ID: Equipe: 1º 2º 3º 4º Frota: Placas: Origem: Destino Final: DADOS DOS VEÍCULOS Placa Cavalo Placas Carreta Transportadora Motorista RG Destino Notas Fiscais Nº: LOCAL SAÍDA CHEGADA Origem Destino Data Hora KM Data Hora KM Data: / / Hora: / Ass. Chegada no local: Pedágios Deslocamento até o cliente: R$: Em Escolta: R$: Retorno á Base: R$: TOTAL de Pedágios: R$: Data: / / Hora: / Ass. Fim de Missão: 35 2) Recibo de Pagamento de Diárias e Comprovantes de Despesas RECIBO DE PAGAMENTO DE DIÁRIAS 1º Vigilante: Matrícula: 1º Vigilante: Matrícula: Período de: ______/______/_________ a ______/______/_________ Valor recebido, por vigilante: R$__________ (_______________________________________) Por ser verdade, firmamos o presente recibo e declaramos que recebemos da _______________ Em moeda corrente, os valores referentes ao pagamento de diária e/ou pernoite e/ou alimentação, feita durante o gozo de intervalo intrajornada, em escolta realizada no período discriminado, conforme consta da Convenção Coletiva de Trabalho vigente. _________________________________ _____________________________________ 1º Vigilante – Assin. – RG 1º Vigilante – Assin. - RG CONTROLE DE DESPESAS OPERACIONAS Adiantamento: R$_________ Diferença a Devolver: R$_________ A Receber: R$ __________ Abastecimentos: – Quant.___________ Valor R$_______________ Pernoites: – Quant.___________ Valor R$_______________ Outros: – Quant.___________ Valor R$_______________ DIÁRIAS Jornada Primeiras 8 horas Horas Excedentes Diárias Valor Total 1º dia Vale Refeição ás 2º dia Vale Refeição ás 3ºdia Vale Refeição ás Xº dia Vale Refeição ás TOTAL GERAL Vigilante que recebeu adiantamento Vigilante que prestou contas Gerente LOGOTIPO RECIBO DE PAGAMENTO DE DIÁRIAS E COMPROVANTE DESPESAS OPERACIONAIS OS Nº:______________________ FILIAL:_____________________ 36 37 PADRONIZAÇÃO OPERACIONAL O processo de Padronização Operacional do Nível de Serviços de Escolta é uma ferramenta de treinamento com objetivo de busca constante de melhoria dos processos e garantir a qualidade, a segurança, a pontualidade e a excelência das operações. O investimento em novas tecnologias e no desenvolvimento contínuo das pessoas são elementos essenciais à realização plena dos serviços oferecidos e à satisfação dos clientes atendidos. Oferecer serviços diferenciados e personalizados de qualidade é pressuposto básico das empresas que percebem cada cliente como único. Para atendimento de elevados níveis de qualidade é necessário treinamento adequado e contínuo dos vigilantes de escolta dentro de uma padronização de alto desempenho. Pode fazer parte dos procedimentos de Padronização Operacional o Regulamento Interno da Empresa. EQUIPE DE ESCOLTA A composição de uma equipe de escolta é de 4 (quatro) vigilantes, podendo ser reduzida até o mínimo de 2 (dois) vigilantes. Salvo, em situações excepcionais de risco e respaldadas por contrato com os clientes, deverá ser utilizada a dotação reduzida. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 66º e § 2º). UNIFORME O uniforme é obrigatório e de uso exclusivo em serviço, devendo possuir as características descritas no memorial 38 descritivo aprovado pela legislação federal, entregue pela empresa e deverá estar sempre em condições de uso. Compõe o uniforme, a capa do colete balístico, o coldre, o coturno, o boné, o crachá com validadevigente. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 149 com seus § e incisos). ARMAMENTO O armamento autorizado pela legislação federal é de uma arma curta (revólver ou pistola) para cada vigilante e, no mínimo, uma arma longa (espingarda) para cada dois integrantes da guarnição de escolta. Os calibres, costumeiramente usados são trinta e oito e trezentos e oitenta para armas curtas e doze para armas longas. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 114, § 8º). Caso os vigilantes tenham curso de extensão específico, pode ser usado ainda armamento não letal: espargidor de agente químico lacrimogêneo, em solução líquida, espuma ou gel; arma de choque elétrico; munição calibre 12 lacrimogênea de jato direto; munição calibre 12 com projéteis de borracha e plástico; granadas fumígenas lacrimogêneas; lançador de munição não letal de calibre 12. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 114, § 11º e incisos). As armas e munições somente poderão ser utilizadas dentro do prazo de validade. As armas deverão estar acompanhadas de cópia autenticada do respectivo registro. (Portaria Nº 3.233/2.012- DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 114, § 12º e § 13º). A quantidade mínima de munição, em perfeito estado, será de duas cargas para cada arma. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 121, § único). 39 EQUIPAMENTOS Cada vigilante deverá usar colete balístico, dentro do prazo de validade, com capa personalizada da empresa. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 114, § 7º). Poderão compor ainda a relação de equipamentos e utilitários, rádio comunicados, celular corporativo, bandoleira para calibre doze, fiel retrátil para calibre trinta e oito. Em caso, ainda, de uso de armamento não letal: máscara de proteção respiratória; filtros de proteção contra gazes aerodispersóides químicos e biológicos. (Portaria Nº 3.233/2.012- DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 114, § 11º, incisos VII e VIII). VEÍCULO O veículo deverá ser de quatro portas, caracterizado e padronizado com plotagem, nome e logotipo da empresa, sistema de rastreamento e em plenas condições de utilização. (Portaria Nº 3.233/2.012-DG/DPF, de 10 de dezembro de 2.012 - Art. 63, incisos III, alínea a, b, c). VIGILANTE O vigilante de escolta deverá ter o curso de formação de vigilante, o curso de extensão em escolta armada, reciclagem de escolta armada válida. Para ser vigilante de escolta será preciso comprovar o exercício da atividade de vigilância patrimonial, pelo período de ao menos um ano. Quando em serviço, o vigilante de escolta deverá portar o crachá da 40 empresa, com validade vigente, a carteira nacional do vigilante, com validade vigente, as carteiras de identidade e de habilitação, originais e válidas. FUNÇÕES DA GUARNIÇÃO DE ESCOLTA Vigilante Líder Coordenar e fiscalizar a operação de escolta e as atividades de todos os integrantes da equipe; Manter comunicação com a Central de Escolta, principalmente as anormalidades; Operar dispositivos de rastreamento; Preencher toda a documentação operacional: Ordens de Serviço, Registro de Pagamento de Diárias e Controle de Despesas Operacionais, outros; Emitir relatórios após as jornadas de operações com assuntos relevantes;Poderá haver revezamento da função de líder, durante uma jornada de trabalho. O vigilante líder segue no banco traseiro do veículo. Vigilante Motorista Efetuar inspeção e verificação das condições de manutenção do veículo, através de check list (parte elétrica, mecânica, freios, pneus, combustível, alarme e comunicação); Conduzir o veículo de acordo com as normas de trânsito; Estar com a atenção difusa durante a operação, principalmente em situações suspeitas; Colocar em prática conceitos de direção defensiva e evasiva; Seguir as orientações do vigilante líder. Vigilante Cobertura Cuidar da segurança da equipe; Anotar informações importantes da operação e do trajeto percorrido; Como a maioria das operações de 41 escolta utiliza apenas dois componentes, as responsabilidades do vigilante cobertura devem ser absorvidas pelo vigilante líder. PROCEDIMENTOS PARA OS VIGILANTES Para efetiva padronização operacional dos serviços de escolta é necessária a existência de normas padronizadas a serem seguidas pelos operacionais e vigilantes. Essas normas devem ser revistas e treinadas periodicamente. O treinamento intensivo é que permitirá a assertividade homogênea dos atendimentos com qualidade. Gerais Cumprir rigorosamente todas as normas da empresa, recebendo, tomando ciência e arquivando todas as instruções emanadas de seus superiores, anotando todas as informações relevantes; Apresentar-se ao trabalho, devidamente uniformizado, dentro do horário previsto (quinze minutos antes da efetiva jornada), com apresentação pessoal (barba feito e cabelo aparado) e limpeza impecáveis. O uniforme deverá ser usado apenas em serviço. É expressamente proibido o uso de uniforme diverso do autorizado, bem como uso de broches, botons, brevês, adesivos ou qualquer outro acessório, que não sejam distribuídos pela empresa. É obrigatório o uso do crachá; Usar o colete balístico durante toda a missão, incluindo retorno a Base e paradas, programadas ou não, independentemente das condições climáticas; Cuidar de todo material e equipamentos confiados sob sua responsabilidade, mantendo-os conservados e em condições de uso. É expressamente proibido o porte, posse e uso dentro da base e durante a operação de materiais e equipamentos particulares, tais como: equipamentos eletrônicos de comunicação, equipamentos de informática, equipamentos de filmagem e fotografia, bebidas alcoólicas, drogas lícitas ou ilícitas; Cuidar da conservação do seu 42 armamento e material controlado. Em caso de ocorrência com arma de fogo, munição, colete ou qualquer outro produto controlado, comunicar imediatamente ao superior imediato e registrar o fato em Relatório de Ocorrências. Somente portar arma e equipamentos controlados da empresa e durante a operação. É expressamente proibida a posse e uso de armamento, munições ou outro produto bélico de propriedade particular; Cuidar do veículo disponibilizado, para que esteja sempre em plenas condições de uso. No recebimento, conferir todos os itens do check list; Conduzir veículos observando as regras de trânsito. Não abandonar o veículo durante a execução do roteiro, sob nenhuma hipótese; Redigir relatórios ou anotar no verso da Ordem de Serviço, as anormalidades e não conformidades. As alterações do seu dia de trabalho, mesmo parecendo sem importância podem conter indícios que levem a descoberta de fatos graves; Atender a autoridade policial em caso de abordagem ou solicitação de colaboração; Observar, com atenção, todo movimento de entrada e saída da base antes de início e término da escolta, observando situações suspeitas; Cuidar da segurança da equipe e da carga escoltada, durante toda a missão, mantendo-se sempre atento e evitando distrações; Não divulgar informações, relacionadas à empresa, ao serviço, aos colegas, para terceiros, inclusive amigos e familiares; Cuidar do seu preparo moral, intelectual e físico; Ter resistência para suportar esforços físicos exigidos na atividade de segurança; Comportar-se de maneira segura, demonstrando equilíbrio emocional e confiança em si próprio e demonstrando bravura face ao perigo; Possuir boas capacidades visuais, auditivas e de memorização. MANUSEIO E USO DE ARMAMENTO Todo vigilante deve conhecer as regras de segurança no manuseio e uso de armamento. Os procedimentos nesse quesito devem ser rigorosos, com treinamentos específicos constantes. 43 Armas e munições somente poderão ser manuseadas por vigilantes treinados. Somente poderão ser usadas, armas e munições de propriedadeda empresa, autorizadas e adquiridas em acordo com a legislação vigente, não sendo permitido, de forma alguma, o uso de armamento e munição particulares, sob pena de responsabilidade criminal. As armas e munições são itens obrigatórios, inerentes às funções do vigilante, que deverá mantê-las, permanentemente, sob sua posse e condições de uso; Ao receber, verificar, primeiro, se as armas e munições estão em boas condições e dentro do prazo de validade; Nunca brincar com armas, por ostentação ou por displicência, essa prática enseja falta gravíssima; Nunca apontar arma para ninguém ou colocar o dedo no gatilho sem que haja necessidade de efetuar tiro de defesa; Receber e repassar arma apenas aberta e descarregada; Tratar sempre a arma como se estivesse carregada; No recebimento, verificar se realmente está descarregada, com cópia do registro com prazo de validade vigente, controlando a direção do cano, preferencialmente posição sul. O recebimento deverá ser feito apenas em local com eclusa ou seguro, atendendo todas as recomendações de segurança. Não receber armas ou munições que apresentem defeitos; Conferir previamente as partes fundamentais para o seu perfeito funcionamento; Conferir as munições e se realmente correspondem ao calibre da arma recebida, se são originais, se as espoletas estão íntegras e niveladas com o culote do cartucho, se os estojos não estão deformados, se os projéteis estão íntegros e fixados nos estojos; É expressamente proibido trabalhar com arma engatilhada, salvo quando houver necessidade real de uso, em legítima defesa, na defesa de companheiros, do patrimônio ou da carga que esteja sob sua guarda; Ao colocar no coldre ou sacar uma arma, fazer sempre com o dedo fora do gatilho; Revólver deve estar carregado e no coldre, salvo quando houver necessidade de legitima defesa; Pistola deve estar alimentada (carregadores municiados e na arma) e mantida no coldre, salvo quando houver necessidade de legitima defesa; Espingarda deve estar municiada, com munição de cartuchos múltiplos (munição no 44 carregador tubular); Ao manusear uma arma de fogo, manter o cano sempre apontado para um local seguro, preferencialmente para caixa de areia, na ausência desta, procure um local adequado e afastado de pessoas; Quando em pernoite fora da empresa, acondicionar as armas em caixa ou recipiente apropriado e custodiar de forma adequada dentro do local de pernoite, conforme procedimento específico da empresa; Nunca testar sistematicamente as travas de segurança; Não assumir arma da qual não conheça o funcionamento ou capacidade profissional de manuseio; Para inspeção, manutenção ou limpeza, certificar-se antes se a arma está descarregada e desmuniciada ; As armas devem estar sempre com os profissionais habilitados e nunca poderão ser emprestadas a terceiros, não habilitados sob qualquer pretexto. MANUSEIO DE REVÓLVER CALIBRE. 38 Recepção Receber a arma desmuniciada. Verificar se não está carregada, inspecionando o tambor visualmente; Inspecionar visualmente a conservação da arma e sua numeração, confrontando com o registro recebido; Verificar se a vareta do extrator apresenta folga; Conferir a 45 existência de rachadura ou marcas de quedas; Conferir a existência de obstrução no cano; Conferir as munições, inspecionando a integridade dos cartuchos, certificando-se que não estejam danificados ou deformados, bem como a quantidade recebida; Inspecionar as espoletas dos cartuchos, certificando-se que estejam integras – sem deformações, desalinhamentos ou picotes; Com a mão fraca, levar a arma aberta até a caixa de areia; Manter o cano posicionado para dentro da caixa de areia e o dedo fora do gatilho; Engatilhar e desengatilhar a arma; Com a mão forte, municiar o tambor, mantendo o dedo fora do gatilho; Acondicionar o armamento no coldre e acionar todos os recursos de segurança disponíveis – presilha, fiel, etc. Entrega Com a mão forte, sacar a arma controlando a direção do cano e o dedo fora do gatilho; Apontar a arma para dentro da caixa de areia; Com a mão fraca, abrir e descarregar o tambor; Entregar a arma desmuniciada, munições e registro ao destinatário. MANUSEIO DA PISTOLA CALIBRE. 380 46 Recepção Receber a arma sempre aberta e sem carregador. Verificar se não está carregada, inspecionando a câmara visualmente e através do tato. Inspecionar visualmente a conservação da arma e sua numeração, confrontando com o registro recebido; Inspecionar a integridade dos cartuchos, certificando-se que não estejam danificados ou deformados, bem com a quantidade recebida; Inspecionar as espoletas dos cartuchos, certificando-se que estejam integras – sem deformações, desalinhamentos ou picotes; Manter a arma em coldre, enquanto confere as munições; Encaminhar-se para a caixa de areia; Acionar o ferrolho duas vezes e verificar o posicionamento do cão (arma engatilhada); Acionar o gatilho e verificar o funcionamento do disparo na ação dupla; Acionar o ferrolho e seu retém e verificar seu funcionamento com a manutenção da arma aberta e sua liberação; Acionar a trava de segurança do gatilho e acionar o gatilho para verificar seu funcionamento; Acionar a alavanca para a posição decocking e verificar a liberação do cão. Verificar ainda se o mesmo se mantém distante do percursor da arma; Introduzir e retirar os dois carregadores na arma e verificar o funcionamento retém do carregador; Municiar os dois carregadores com a carga máxima indicada; Alimentar e carregar a arma; Acionar a alavanca decocking; Acondicionar o armamento no coldre e acionar todos os recursos de segurança disponíveis – presilha, fiel, etc. Entrega Sacar a arma e manter apontada para dentro da caixa de areia, com o dedo fora do gatilho; Retirar o carregador e deposita-lo no porta carregadores; Acionar o ferrolho para extração e ejeção do cartucho que está na câmara; Acionar o ferrolho e o retém do ferrolho, mantendo a arma aberta; Inspecionar visualmente e através do tato a câmara, para certificar-se que esteja vazia; Fechar a arma, acionar o decocking e coloca-la no coldre; Recolher os cartuchos, retirados dos 47 carregadores e conferir a quantidade; Entregar a arma desmuniciada, munições e registro ao destinatário. MANUSEIO DA ESPINGARDA CALIBRE. 12 Recepção Receber a arma sempre aberta, desmuniciada e travada; Inspecionar visualmente e através do tato, a câmara, certificando-se que a arma esteja descarregada; Inspecionar visualmente e através do tato o tubo carregador e certificar-se que esteja vazio; Inspecionar os aspectos gerais do armamento certificando-se que não existam pontos de ferrugem ou peças avariadas; Verificar a cópia do registro de armamento e se corresponde à arma que tenha recebido; Inspecionar a integridade dos cartuchos, certificando-se que não estejam danificados ou deformados, bem como a quantidade recebida; Inspecionar as espoletas dos cartuchos, certificando-se que estejam integras – sem deformações, desalinhamentos ou picotes; Encaminhar- se para a caixa de areia, própria para teste de armamento; Manter o dedo fora do gatilho e acionar a telha, abrindo a arma; Fechar a arma e acionar o botão liberador do ferrolho, verificando o movimento suave do conjunto; Liberar o botão liberador do ferrolho, tentar abrir a arma 48 engatilhada e certificar-se que a arma esteja trancada; Acionar a trava de segurança do gatilho e acionar a tecla do gatilho e verificar se a arma está travada; Acionar a trava de segurança do gatilho, destravando a arma e acionar o gatilho para certificar-se que ocorra o disparo a seco; Fechar a arma; Acionar a tecla do gatilho para desengatilhar a arma; Manter a arma fechada; Alimentar o tubo carregador com a carga máxima indicada; Depositar a munição reserva em local que permita a fácil utilização – preferencialmente no porta munições; Alternativamente, poderá ser utilizado o malote com seuposicionamento no encosto do banco dianteiro do veículo; Manter a arma sempre travada e a conduzir sempre na posição sul, salvo quando não for seguro; Acionar todos os recursos de segurança disponíveis – bandoleira, etc. Entrega Conduzir a arma na posição sul até a caixa de areia com o dedo fora do gatilho; Acionar o retém da telha e abrir a arma; Desmuniciar; Mantê-la aberta e verificar visualmente e através do tato a inexistência de munição na câmara; Acionar o localizador esquerdo quantas vezes for necessário para a completa retirada dos cartuchos do tubo carregador; Acondicionar os cartuchos em local adequado; Entregar a arma desmuniciada, as munições e registro ao destinatário. USO DE VEÍCULOS Os veículos de escolta armada nada têm de especial em relação ao Código de Trânsito, não se permitindo excesso de velocidade, paradas em locais proibidos, avanço de sinal, condução sem cinto de segurança, etc. Portanto os vigilantes motoristas, além de promover a segurança da equipe, devem conduzir o veículo respeitando as regras de trânsito. Ao receber o veículo para a cumprimento da operação, o vigilante 49 motorista deverá verificar: Recebimento do veículo escalado. As trocas somente devem ser efetuadas com autorização; Plenas condições de uso, manutenção, segurança e conservação; Quatro portas; Sistema de rádio comunicação, efetuando teste de funcionamento; Sistema de rastreamento ou monitoramento, efetuando teste de funcionamento; Identificação padronizada, contendo nome e logotipo da empresa e a atividade executada: escolta armada; Documentação de porte obrigatório; Funcionamento de luzes de direção, setas e faróis; Funcionamento de luzes de freio, de placa e de ré; Funcionamento da buzina; Funcionamento dos limpadores de para brisas; Freio de estacionamento; Dar o contato e verificar as luzes indicativas de anormalidades, no painel; Painel de instrumentos; Cintos de Segurança; Triangulo de segurança; Cones de balizamento; Pneus em condições de uso, verificando se os sulcos estão com profundidade adequada, a calibragem, inclusive do pneu reserva e inspecionar a fixação dos parafusos de rodas; Pneu reserva e ferramentas para troca de pneus; Triangulo de segurança e extintor de incêndios- posicionamento e validade; Nível da água do radiador; Nível de óleo do motor; Nível da água do limpador de para brisas; Nível do reservatório do fluido de freio; Nível do combustível; Condições de limpeza; Preenchimento de Check list completo, observando possíveis danos externos e internos RECEBIMENTO DE EQUIPAMENTOS DE COMUNICAÇÃO Todos os equipamentos de comunicação (rádio comunicadores, celulares corporativos) deverão ser recebidos pelo vigilante líder, devendo verificar: Quantidade disponibilizada e perfeito funcionamento; Baterias reservas e carregador 50 PREPARAÇÃO PARA A OPERAÇÃO Deve ser designado um vigilante líder, que será o responsável pela execução do roteiro e a veracidade das informações lançadas nas Ordens de Serviço. Todos os vigilantes devem ser motoristas, devendo manter um rodízio durante a operação. Vigilante Líder Atender convocação de escala e apresentar-se à empresa, no horário previsto; colocar uniforme; bater cartão de ponto ou preencher folha. Receber, na sala de armas, armamento e munição da equipe; colocar munição no armamento; inspecionar armamento na caixa de areia; entregar para a equipe; Receber, da Central de Escoltam material operacional (Pasta de Segurança Operacional), rádio ou celular, Ordem de Serviço, Diárias da Equipe, Relatório de Pagamento de Diárias e Controle de Despesas Operacionais; Conhecer a missão do dia e tirar possíveis dúvidas; Dirigir-se ao veículo, verificando sistema de rastreamento; Iniciar roteiro. Vigilante Motorista Atender convocação de escala e apresentar-se à empresa, no horário previsto; colocar uniforme; bater cartão de ponto ou preencher folha; Receber armamento e munição do vigilante líder; Dirigir-se ao veículo programado, efetuando check list completo; Aguardar vigilante líder; Iniciar roteiro. Vigilante Cobertura (Quando Houver) Atender convocação de escala e apresentar-se à empresa, no horário previsto; colocar uniforme; bater cartão de ponto; Receber armamento e munição do vigilante líder; Auxiliar vigilante líder, no que for necessário; Dirigir-se ao veículo programado. 51 EXECUÇÃO DA OPERAÇÃO Saída da Base O vigilante líder/cobertura deve fazer a segurança do veículo, com a espingarda calibre 12, na saída da base, até o fechamento do portão. Cumprir o itinerário mais curto e rápido entre a base e o cliente, sendo terminantemente proibido o desvio de rota. Quando houver mais de um veículo destinado ao mesmo endereço, deslocar-se em formação de comboio; Não é permitida a execução de quaisquer tarefas ou funções estranhas à missão, mesmo que estejam no itinerário; O vigilante motorista deve conduzir o veículo praticando os conceitos de direção defensiva, o cumprimento das normas de trânsito, a preservação do meio ambiente. Conforme a legislação brasileira de trânsito, os crimes e as infrações de trânsito são de responsabilidade dos motoristas; Manter contato com o Central de Escolta, informando toda e qualquer ocorrência; Registrar todas as informações, tais como, o horário e quilometragem de saída da base na Ordem de Serviço. Apresentação ao Cliente Registrar, todas as informações, tais como, o horário e quilometragem de chegada ao cliente na Ordem de Serviço; Fazer contato com a Central de Escolta, solicitando e confirmando o espelhamento do sinal da viatura para a gerenciadora de risco; Estacionar o veículo em local indicado e protegido para a equipe e o veículo; Apresentar-se e identificar-se ao cliente (responsável pela liberação da carga) no horário previsto, com a Pasta de Segurança Operacional, anotando todos os dados referentes ao caminhão a ser escoltado, tais como motorista, placa, marca, cor e detalhes que poderão facilitar sua identificação durante a viagem, além de procedimentos específicos, confrontando com as informações da Central de Escolta; Atender todas as recomendações previstas na Rotina Operacional do cliente; Tomar conhecimento e visualizar o veículo a ser escoltado; Efetuar 52 uma breve reunião (briefing), com motoristas dos veículos que serão escoltados, colhendo os dados do motorista (nome e número do documento de identidade), se necessário cautelar um HT ou celular para comunicação entre Escolta e o veículo escoltado, para minimizar o risco durante o trajeto, bem como acertar, plano de viagem, itinerário, conhecimento da rota, pontos de parada e socorro, pontos de parada de alimentação, de café e de pernoite, paradas para WC, passagem por pedágios e postos de pesagem, paradas imprevistas, agrupamento de comboio, e quaisquer outros detalhes do roteiro; Tirar todas as dúvidas ainda existentes; Manter contato com a Central de Escolta, retransmitindo situação de normalidade ou não conformidades verificadas. Execução do Roteiro Para o bom andamento dos serviços de escolta, durante a execução do roteiro, deverão ser considerados os seguintes aspectos: Itinerário principal, itinerários alternativos, pontos de risco, pontos de apoio, rotas de fuga, rodovias, aeroportos. Ainda deverão ser, igualmente, considerados, locais que tenham importância como pontos de apoio para a resolução de um eventual problema, ou como meio de contato, hospitais, delegacias, bombeiros, postos policiais, quartéis das forças armadas, entre outros, previstos na Rotina Operacional do Cliente ou no briefing de planejamento; Iniciar o roteiro, registrando horário e quilometragem no Registro de Escolta; Lembrar-se de que são terminantemente proibidos, tanto a permissão para caronas quanto o transporte de cargas ou materiais estranhos dentro do veículo de escolta; Conforme mencionado anteriormente, todas as normas de trânsito e segurançadeverão ser cumpridas pela equipe de escolta, principalmente os limites de velocidade, as regras de estacionamento, a obediência a semáforos e a utilização do cinto de segurança. A única exceção será em caso de atual ou iminente abordagem criminosa. Caso o motorista do veículo escoltado descumpra as regras de trânsito, o vigilante motorista deve informar 53 imediatamente a Central de Escolta; Manter distância em um raio de 50 a 100 metros do veículo escoltado, mantendo sempre o contato visual. Caso a escolta fique muito próxima, o ângulo de visão é pequeno, podendo facilitar abordagens por infratores ou envolvimento em acidentes. Caso fique muito longe, pode haver flutuação do trânsito, fazendo com que o veículo escoltado se distancie e a escolta o perca de vista, podendo ser abordado por infratores. Para operações com dois veículos de escolta, um veículo deve se deslocar a frente do comboio escoltado e o outro, no fim do comboio. Para a operação com três ou mais veículos de escolta, utilizar o terceiro veículo como batedor e/ou flutuador, podendo seguir na frente e/ou na retaguarda, com função de observador e orientador dos demais veículos de escolta. O veículo de escolta deverá posicionar-se sempre na retaguarda do veículo escoltado, derivando para a esquerda ou para a direita, dentro da própria faixa de rolamento, conforme necessidade de facilitar a visão do vigilante motorista ou do vigilante líder. O posicionamento do veículo deverá ser definido em conformidade com as condições do terreno e tráfego, sempre considerando: Boa visão da possível aproximação de pessoas ou de veículos, junto ao veículo de escolta ou ao veículo escoltado; capacidade de reação a eventuais abordagens criminosas contra o veículo de escolta ou veículo escoltado (boleia e baú); observação privilegiada das operações de carga e descarga; Os serviços de escolta se destinam à proteção do veículo de transporte de cargas em deslocamento, portanto o foco deverá ser apenas no mesmo. Portanto é proibido o uso de celulares particulares, jogos eletrônicos, rádios portáteis; leitura de revistas, jornais; ou qualquer outro item que possa distrair a atenção; A função principal do vigilante motorista deverá ser a condução do veículo, além de verificar a presença de suspeitos e a iminência de abordagens criminosas, avisando imediatamente o vigilante líder; O vigilante líder deverá posicionar-se sempre no banco traseiro, do lado direito, com a função principal de proteger a equipe, observando sempre a aproximação de suspeitos, além de auxiliar o vigilante motorista na prevenção de acidentes, informando-o em caso de constatação de riscos iminentes de acidentes; 54 Manter permanente contato com o motorista do veículo escoltado e com a Central de Escolta, passando todas as informações e mensagens de normalidade ou não conformidades. A comunicação é fundamental para a execução do roteiro com segurança, podendo qualquer falha implicar na perda de vidas ou de patrimônio; Qualquer modificação no itinerário pré-estabelecido deverá ter um aviso prévio do cliente ou do monitoramento, com nome de quem autorizou. Sem essa providência, ou se o motorista do veículo escoltado modificar o roteiro, por conta própria, o vigilante líder deverá acionar o botão de pânico, entrar em contato com a Central de Escolta, permanecendo no local até definição da situação; Lembrar-se de que a principal prevenção é estar sempre atento e alerta. Perceber indícios de situações suspeitas e de risco: canteiros de obras na pista, com sinalização precária; veículos parados próximos a estreitamento de pista ou de pontes; veículos que seguem em frente, não permitindo ultrapassagens; veículos possantes ou motos, em condições de ultrapassagem, mas que não o fazem; blitz em locais impróprios ou com movimentações estranhas, entre outros. Caso seja detectada qualquer suspeita, informar as placas dos veículos para a Central de Escolta e acionar o botão de pânico. Nos deslocamentos, por regiões urbanas ou de adensamento, redobrar a atenção, devido a concentração de veículos e pessoas; Estar ciente e consciente de todos os locais de risco do roteiro; da possibilidade de bloqueios; das técnicas de observação; da geração sinais de alerta ao veículo escoltado e ao monitoramento, mesmo antes da confirmação de suspeitas; das condições de reação com uso do veículo; da demonstração aos suspeitos de que estão aptos a reação, na dúvida utilizando-se de todos os meios necessários para intimidá-los; de que o criminoso não está preparado para enfrentar situações adversas (ao menor sinal de que não será fácil executar o plano de roubo, os criminosos abortam a operação). Portanto, deverá ser verificado qualquer circunstância ou ação suspeita, anotando placas de veículos suspeitos e locais onde foram vistos, informando a Central de Escolta, para providências; Não serão permitidas paradas, em locais não programados, sem autorização prévia do Gerenciamento; Em caso de 55 transbordo ou de pane do veículo escoltado: Acionar a Central de Escolta com a informação precisa da situação e desembarcar e posicionar-se com segurança para manter a preservação da carga, até solução do problema; Em caso de pane, troca de pneus do veículo de escolta: Acionar a Central de escolta; solicitar a para do comboio, preferencialmente, em local seguro. Na impossibilidade de continuar o deslocamento, serão avaliadas as possibilidades de troca do veículo, pela base mais próxima ou, ainda, da locação de outro veículo para término da missão; Em caso de mal-estar de vigilante da guarnição: o vigilante, em condições, dirige o veículo; Em caso de parada para abastecimento do veículo de escolta: O vigilante líder fará a guarda, em local estratégico e o vigilante motorista cuidará da conferência e do pagamento do abastecimento. Sempre que possível, deverá programar o roteiro, de forma a evitar paradas exclusivas de abastecimento; Em caso de paradas para alimentação, necessidades fisiológicas ou abastecimento do veículo escoltado: Certificar-se da segurança do local, buscando áreas de menor risco; solicitar aos motoristas dos veículos escoltados, para estacionarem próximos uns dos outros; manter visão privilegiada do veículo escoltado; estacionar de ré para parede ou local seguro, mantendo a frente voltada para a rua ou rodovia, para facilitar saída evasiva em caso de emergência; desembarcar alternadamente, ficando sempre um vigilante embarcado e com veículo ligado em condições de pronta resposta; o veículo deve permanecer, preferencialmente, sob a visão do vigilante desembarcado; o vigilante desembarcado não poderá manter a posse ou porte da arma, que deverá permanecer sob custódia do vigilante embarcado; permanecer o mínimo de tempo possível. É terminantemente proibido a equipe desembarcar junta, abandonando o veículo de escolta. É proibida a ingestão de bebida alcoólica em quaisquer paradas; Nas praças de pedágio, se os veículos não possuírem sistemas de livre passagem, passar na frente do veículo escoltado e aguardar a sua passagem em local seguro no acostamento, mantendo contato visual privilegiado; Nas praças de pesagem, passar junto com o veículo escoltado, quando for possível, ou aguardar em área de recuo ou 56 lateral da balança, mantendo contato visual privilegiado; Em caso de pernoite escoltando: Certificar-se da segurança do local, buscando áreas de menor risco; solicitar aos motoristas dos veículos escoltados, para estacionarem próximos uns dos outros; manter visão privilegiada do veículo escoltado; estacionar de ré para parede ou local seguro, mantendo a frente voltada para a rua ou rodovia, para facilitar saída evasiva em caso de emergência; deverá ser adotado o sistema de ¼ de horas, para o descanso alternado da guarnição; Em caso de abordagem por autoridades policiais: Comunicar a Central de Escolta, informando o motivo; atender de maneira educada e cordial; apresentar