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TIPOS DE PJ, DESCONSIDERAÇÃO DA PJ

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ASSOCIAÇÕES
É a pessoa jurídica constituída pela união de idéias e esforços de pessoas que se
organizam para fins não econômicos (não buscam o lucro). Associação é a forma jurídica
adotada por grande parte das entidades sem fins lucrativos, onde há possibilidade de maior
flexibilização nas regras de funcionamento, facilitando sua administração e a adoção de
formas democráticas de decisão. Além disso, pode ser criada independentemente da
existência de patrimônio próprio e não depende da aprovação e fiscalização do Ministério
Público.
NÃO aplicação do princípio do ut des: Parágrafo único. Não há, entre os associados,
direitos e obrigações recíprocos.
Art. 55. Os associados devem ter direitos, mas o estatuto poderá instituir categorias com
vantagens especiais.
Dentro de cada categoria não pode haver discriminação entre elas. Não impede que
alguma das categorias possua algum privilégio ou vantagens, não podendo assim, ter entre
os associados uma discrimação por isso.
Art. 56. A qualidade de associado é intransmissível, se o estatuto não dispuser o contrário.
Parágrafo único. Se o associado for titular de quota ou fração ideal do patrimônio da
associação, a transferência daquela não importará, de per si , na atribuição da qualidade de
associado ao adquirente ou ao herdeiro, salvo disposição diversa do estatuto.
O fato da pessoa transferir a sua qualidade de associado, não importa
necessariamente na transferência da sua condição de proprietário de uma determinada cota
de participação do patrimônio. E se o estatuto possibilitar, a pessoa poderá transferir sua
qualidade de associado - seja por morte ou em vida -, mas ao fazer isso não impilca na
transferência de suas quotas ou fração ideal do patrimônio, a não ser que esteja prevista no
Estatuto (constituição da associação).
Art. 57. A exclusão do associado só é admissível havendo justa causa, assim reconhecida
em procedimento que assegure direito de defesa e de recurso, nos termos previstos no
estatuto. (Redação dada pela Lei nº 11.127, de 2005)
Deve estar presente no estatuto quais as possibilidades que causem a exclusão do
associado, sendo uma garantia onde a pessoa saiba de antemão quais são as condutas
não admitidas que podem levar a sua exclusão, garantindo o princípio da ampla defesa
que inclui não só a defesa, mas também o recurso em uma decisão desfavorável.
Art. 58. Nenhum associado poderá ser impedido de exercer direito ou função que lhe tenha
sido legitimamente conferido, a não ser nos casos e pela forma previstos na lei ou no
estatuto.
Exceções: previsão de condenação penal, fraude eleitoral, etc..
Art. 59. Compete privativamente à assembléia geral:
I – destituir os administradores;
II – alterar o estatuto.
Com isso, dentro da estrutura de gestão das associações a mais importante é a assembleia
geral.
Parágrafo único. Para as deliberações a que se referem os incisos I e II deste artigo é
exigido deliberação da assembleia especialmente convocada para esse fim, cujo quorum
será o estabelecido no estatuto, bem como os critérios de eleição dos administradores.
Ou seja, para deliberar sobre questões de destituir os administradores e alterar o
estatuto, faz-se necessário que a assembleia seja comunicada que aquela convocação é
especialmente para esse fim e não em uma assembleia ordinária, por exemplo, e também o
quorum seja estabelecido no Estatuto - maioria qualificada, como ex. ⅔ ⅗
Art. 60. A convocação dos órgãos deliberativos far-se-á na forma do estatuto, garantido a
1/5 (um quinto) dos associados o direito de promovê-la.
Art. 61. Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de
deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art.
56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso
este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins
idênticos ou semelhantes.
Ou seja, com a dissolução da associação, o remanescente do patrimônio líquido,
tendo quitado todas as pendências financeiras, serão destinados à entidade de fins não
econômicos estabelecidos no estatuto, ou se não estiver no estatuto, os associados podem
designar a instituição municipal, estadual ou federal de fins idênticos.
§ 1 - Por cláusula do estatuto ou, no seu silêncio, por deliberação dos associados, podem
estes, antes da destinação do remanescente referida neste artigo, receber em restituição,
atualizado o respectivo valor, as contribuições que tiverem prestado ao patrimônio da
associação.
Antes de beneficiar outra associação, os associados podem receber de volta aquilo
que eles contribuíram como prestação ao patrimônio da associação.
§ 2 - Não existindo no Município, no Estado, no Distrito Federal ou no Território, em que a
associação tiver sede, instituição nas condições indicadas neste artigo, o que remanescer
do seu patrimônio se devolverá à Fazenda do Estado, do Distrito Federal ou da União.
Se não existir outra instituição com fins idênticos ou semelhantes, o remanescente
se destinará à Fazenda do Estado, do DF ou da União.
Enunciado 407: A obrigatoriedade de destinação do patrimônio líquido remanescente da
associação à instituição municipal, estadual ou federal de fins idênticos ou semelhantes, em
face da omissão do estatuto, possui caráter subsidiário, devendo prevalecer a vontade dos
associados, desde que seja contemplada entidade que persiga fins não econômicos.
FUNDAÇÕES
Pode ser definida como uma organização dotada de patrimônio destinado a servir,
sem intuito de lucro, a uma causa duradoura de interesse público (fins religiosos,
humanitários e culturais). Assim, a fundação será criada por seu instituidor, por escritura
pública ou testamento, com a dotação de bens para um dos fins acima mencionados. O
montante dos bens deverá ser suficiente para o fim a qual a fundação se destina e o
estatuto da fundação deverá ser aprovado pelo Ministério Público. Além da constituição, o
Ministério Público deverá aprovar todas as alterações futuras do estatuto.
Conceito: universalidade de bens que recebem personalidade para realização de fins
determinados pelo instituidor;
Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento,
dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se
quiser, a maneira de administrá-la.
Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para:
I – assistência social;
II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;
III – educação;
IV – saúde;
V – segurança alimentar e nutricional;
VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento
sustentável;
VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de
sistemas
de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos;
VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos;
IX – atividades religiosas;
Para criar uma fundação, há determinadas fases que necessitam serem obedecidas:
● Ser feita através de Escritura pública ou testamento. Ou seja, uma pessoa natural
ou jurídica poderá criar uma fundação em vida ou após a morte, no caso de pessoas
naturais. Para isso, ele precisa fazer uma dotação especial de bens livres. Para
criar uma fundação o seu fundador precisa primeiro separar um patrimônio que será
destinado a criação dessa fundação, com o requisito de que esses bens sejam
livres, não podendo haver nenhum ônus ou restrição quanto a eles.
● Feita em escritura pública uma dotação especial de bens livres especificando o fim
a que se destina, o instituidor define qual a finalidade da fundação.
● A maneira de administração é opcional, podendo ser delegada a terceiro.
Não podendo ser destinados à criação da fundação, legítimas e fraudes contra
credores.
Art. 63. Quando insuficientes para constituir a fundação, os bens a ela destinados serão, se
de outro modo não dispuser o instituidor, incorporados em outra fundaçãoque se proponha
a fim igual ou semelhante.
( como ex, em um testamento)
Art. 64. Constituída a fundação por negócio jurídico entre vivos, o instituidor é obrigado a
transferir-lhe a propriedade, ou outro direito real, sobre os bens dotados, e, se não o fizer,
serão registrados, em nome dela, por mandado judicial.
Após a criação da fundação, por negócio feito em vida, a propriedade ou patrimônio
será obrigatoriamente transferido à fundação, e se não, será registrado em nome da
fundação por mandato judicial, ou seja, há uma irreversibilidade da escritura,mas, há
reversibilidade do testamento.
Art. 65. Aqueles a quem o instituidor cometer a aplicação do patrimônio, em tendo ciência
do encargo, formularão logo, de acordo com as suas bases (art. 62), o estatuto da fundação
projetada, submetendo-o, em seguida, à aprovação da autoridade competente (podendo ser
o MP), com recurso ao juiz.
A doutrina explica que a pessoa natural ou jurídica ao criar uma fundação poderá
fazer de forma direta ou indireta (fiduciária = confiar a alguém aquela tarefa)
Parágrafo único. Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou,
não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público.
1º o instituidor tem que destinar bens com aquela finalidade;
2º elaboração do estatuto;
3º aprovação do estatuto;
4º registrado em cartório.
Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.
§ 1 º Se funcionarem no Distrito Federal ou em Território, caberá o encargo ao Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios.
§ 2º Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um
deles, ao respectivo Ministério Público.
Enunciado 147 - A expressão “por mais de um Estado” não exclui o Distrito Federal e os
Territórios. A atribuição de velar pelas fundações, prevista ao MP local – isto é, dos Estados,
DF e Territórios onde situadas – não exclui a necessidade de fiscalização de tais pessoas
jurídicas pelo MPF, quando se tratar de fundações instituídas ou mantidas pela União,
autarquia ou empresa pública federal, ou que destas recebam verbas, nos termos da CF, da
LC n. 75/93 e da Lei de Improbidade.
Art. 67. Para que se possa alterar o estatuto da fundação é mister que a reforma:
I - seja deliberada por dois terços dos competentes para gerir e representar a fundação;
II - não contrarie ou desvirtue o fim desta; (A FINALIDADE DA FUNDAÇÃO NÃO PODERÁ
SER ALTERADA.)
III – seja aprovada pelo órgão do Ministério Público no prazo máximo de 45 (quarenta e
cinco) dias, findo o qual ou no caso de o Ministério Público a denegar, poderá o juiz supri-la,
a requerimento do interessado.
Art. 68. Quando a alteração não houver sido aprovada por votação unânime, os
administradores da fundação, ao submeterem o estatuto ao órgão do Ministério Público,
requererão que se dê ciência à minoria vencida para impugná-la, se quiser, em dez dias
Art. 69. Tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou
vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público, ou qualquer
interessado, lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição
em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que
se proponha a fim igual ou semelhante..
DESCONSIDERAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA
Art. 49-A. A pessoa jurídica não se confunde com os seus sócios, associados, instituidores
ou administradores (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019).
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de
finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do
Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os
efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens
particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou
indiretamente pelo abuso.
Em 2019 a lei da liberdade econômica trouxe um artigo novo ao CC, o 49-A trazendo a
regra de separação de patrimônio, relações jurídicas, obrigações e responsabilidades entre
a pessoa natural e a pessoa jurídica, e ainda alterou a redação do Art. 50 do mesmo código
sendo uma exceção à regra.
Portanto, quando há a confusão e um desvio de finalidade para o qual aquela
pessoa jurídica foi criada, constitui-se assim um ato ilícito. Sendo assim, o art 50 foi criado
como uma inovação do código civil de 2002 para coibir esse tipo de práticas, devido ao fato
de que antes da criação do código 50 as pessoas se aproveitavam dessa lacuna para
exercer tais práticas ilícitas, como exemplo de desvio de patrimônio da PJ para PN
ocorrendo muitas vezes falência fraudulentas, e como a justiça não podia intervir no
património pessoal, havia uma impunidade e uma ineficácia em termos de coibição e
ressarcimento em decorrência a lesividade de outras pessoas.
Porém, houve não só pontos positivos como também negativos na modificação da
redação do art.50, onde diante do cenário das crises econômicas no desemprego,
acarretou-se uma insegurança das pessoas de empreender e logo após terem seu
patrimônio pessoal atingido em casos de quebra.
Portanto, a lei da liberdade econômica teve o propósito de deixar mais claro as
regras a fim de diminuir essa sensação de insegurança das pessoas em terem seu
patrimônio pessoal atingido, e que isso só vai acontecer em casos onde práticas ilícitas
sejam realizadas, sendo comprovado que houveram beneficiados direta ou indiretamente
pelo abuso.
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa
jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer
natureza.
LEMBRANDO QUE, AS FUNDAÇÕES NÃO PODEM SOFRER MUDANÇA DE
FINALIDADE, MAS AS OUTRAS PJ PODEM, PORÉM, SOMENTE APÓS SEREM
APROVADAS.
§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os
patrimônios, caracterizada por: (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do administrador ou
vice-versa; (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
II - transferência de ativos ou de passivos sem efetivas contraprestações, exceto os de valor
proporcionalmente insignificante; e (Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. (Incluído pela Lei nº 13.874,
de 2019)
§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão das
obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 13.874,
de 2019)
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que trata o
caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa jurídica.
(Incluído pela Lei nº 13.874, de 2019)
§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade
original da atividade econômica específica da pessoa jurídica
Aplicação dos Princípios da moralidade e boa-fé;
Exceção ao princípio societas distat singulis;
A doutrina chama atenção que pela jurisprudência foram criadas duas teorias:
● A teoria maior: sendo utilizado pelo antecedentes: art. 2º, §2º da CLT e 28,
§5º do CDC;
● A teoria menor: teria ficado com o Direito civil, sendo considerada maior por
ser mais criteriosa, havendo mais exigências para que esse instituto seja
aplicado, sendo mais rigoroso com relação às provas.
Desconsideração transitória: não se trata de despersonificação e há possibilidade de
gradação (avaliando a participação de cada um, e o quando cada um se beneficiou e tirou
proveito), não sendo extinta, mas sim, desconsiderada transitoriamente.
Enunciado 7 – Só se aplica a desconsideração da personalidade jurídica quando houver a
prática de ato irregular e, limitadamente, aos administradores ou sócios que nela hajam
incorrido; ( ENUNCIADO ANTES DA MODIFICAÇÃO)
Enunciado 46 – Nas relações civis, interpretam-se restritivamente os parâmetros de
desconsideração da personalidadejurídica (desvio de finalidade social ou confusão
patrimonial);
Enunciado 281 – A aplicação da teoria da desconsideração prescinde da demonstração de
insolvência da P.J.
Se comprovado a fraude,, mesmo assim, essa empresa ainda está solvente, onde o
seus créditos e seu patrimônio, ainda é maior que seus débitos, não estando em uma
situação de falência.
Enunciado 282 – O encerramento irregular das atividades da pessoa jurídica, por si só, não
basta para caracterizar abuso de personalidade jurídica.
Só considera abuso o desvio de finalidade social ou confusão patrimonial;
Enunciado 283 – É cabível a desconsideração da personalidade jurídica denominada
“inversa” para alcançar bens de sócio que se valeu da PJ para ocultar ou desviar bens
pessoais, com prejuízo a terceiros.
Tanto faz se foi desvio de patrimônio da pessoa natural para pessoa jurídica, como
da pessoa jurídica para pessoa natural, ou de uma PJ para outra PJ.
Enunciado 284 – As P.J. de direito privado sem fins lucrativos ou não-econômicos estão
abrangidas no conceito de abuso da personalidade jurídica;
Enunciado 285 – A desconsideração pode ser invocada pela P.J. em seu favor;
Na hipótese em que em um grupo de societários só uma parte dos sócios estão
envolvidos na prática ilícita.
Enunciado 406 – A desconsideração da personalidade jurídica alcança os grupos de
sociedade havendo prejuízo para os credores até o limite transferido entre as sociedades.
As pessoas jurídicas possuem direitos personalíssimos e não de personalidade.

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