115_PROVA_COMENTADA_1_SÉRIE_2022_2_HIS

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Comentários Pedagógicos - História
Caro(a) professor(a),
A Avaliação Diagnóstica é um instrumento de avaliação formativa que permite sondar as fragilidades dos
alunos em determinados saberes para que possamos investir em formas de como melhorar a
aprendizagem.
Neste documento você encontrará comentários pedagógicos acerca dos 26 itens da Avaliação Diagnóstica
de História 2022.2. Ele está estruturado em ordem crescente por saberes e habilidades que foram ofertados
no teste, apresentando mais informações e detalhamentos sobre a temática de cada um deles.
Sumário
Saber Habilidade Item do Teste Dificuldade Gabarito Página
HS01_2022 HS01H01_22 15 MÉDIO D 3
HS01_2022 HS01H01_22 19 MÉDIO D 4
HS02_2022 HS02H01_22 24 DIFÍCIL B 6
HS02_2022 HS02H01_22 10 DIFÍCIL E 7
HS02_2022 HS02H03_22 5 FÁCIL A 8
HS02_2022 HS02H07_22 11 MÉDIO A 9
HS02_2022 HS02H08_22 18 FÁCIL C 11
HS03_2022 HS03H02_22 16 MÉDIO C 12
HS03_2022 HS03H04_22 23 FÁCIL D 13
HS04_2022 HS04H02_22 20 FÁCIL C 14
HS04_2022 HS04H03_22 22 FÁCIL A 16
HS05_2022 HS05H01_22 26 FÁCIL C 17
HS05_2022 HS05H03_22 3 MÉDIO C 18
HS06_2022 HS06H06_22 12 FÁCIL D 20
HS06_2022 HS06H08_22 13 MÉDIO E 21
HS07_2022 HS07H02_22 25 DIFÍCIL E 22
HS07_2022 HS07H04_22 9 DIFÍCIL A 24
HS08_2022 HS08H06_22 6 MÉDIO B 25
HS09_2022 HS09H04_22 8 FÁCIL E 26
HS09_2022 HS09H07_22 7 DIFÍCIL E 27
HS10_2022 HS10H01_22 14 DIFÍCIL B 28
HS10_2022 HS10H07_22 21 MÉDIO B 29
HS11_2022 HS11H01_22 1 MÉDIO B 31
2
HS11_2022 HS11H05_22 2 MÉDIO A 32
HS12_2022 HS12H04_22 17 MÉDIO B 33
HS12_2022 HS12H04_22 4 MÉDIO D 35
Saber HS01_2022 - Conhecer diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de
periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).
Habilidade HS01H01_22 - Identificar diferentes formas de marcação do tempo entre os povos.
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 15
Leia os textos a seguir
Texto I: Como e onde foi feito o primeiro calendário?
As pesquisas indicam que o primeiro calendário surgiu na Mesopotâmia, por volta de 2700 a.C.,
provavelmente entre os sumérios, e foi aprimorado pelos caldeus. O calendário possuía 12 meses lunares (sistema
Sol-Terra-Lua), de 29 ou 30 dias, e serviu de base para o adotado pelos judeus. Como cada mês começava na lua
nova, o ano tinha 354 dias, ficando defasado em relação ao calendário solar. Para resolver o problema, os caldeus
acrescentavam um mês a cada três anos. O primeiro calendário solar foi criado pelos egípcios, em meados do
terceiro milênio antes de Cristo. Muito mais preciso, já tinha 365 dias. Hoje, utilizamos o calendário gregoriano, que
não sofre influência do movimento dos astros. Ele foi instituído em 1582 pelo papa Gregório XIII (1502-1585), que
reformou o calendário juliano - uma herança do Império Romano.
Disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/167/. Acesso em: fev. de 2021.
Texto II: Como aumentar a produtividade durante a quarentena
Nas últimas semanas, com a chegada do novo coronavírus e com a submissão das medidas de isolamento,
mudanças drásticas aconteceram na vida de toda população. As aulas passaram a ser online, algumas pessoas
passaram a trabalhar em home office, restaurantes e comércios fecharam suas portas, passeios, festas e grandes
eventos foram cancelados. Sendo assim, com o cenário atual, fica evidente que muitos encontram-se desmotivados
ou até mesmo vêm enfrentando desafios para se adaptar às novas rotinas.
Esse é o momento para se apostar em ferramentas de gestão de tempo como os planners. Os mesmos têm
como função planejar a vida pessoal ou profissional de maneira mais eficiente, assim, é possível fazer um
planejamento diário mais detalhado, além de planejamentos semanais, mensais e anuais. Dessa maneira, fica muito
mais fácil registrar informações e organizar tarefas, além de ser uma ferramenta útil para traçar metas e objetivos.
Disponível em https://www.atomjr.com.br/post/como-aumentar-a-produtividade-durante-a-quarentena. Acesso em: fev de 2021.
Por meio da leitura dos textos, é possível concluir que:
A) Os seres humanos possuíam uma necessidade maior de organizar o tempo na antiguidade.
B) Atualmente na contemporaneidade, há uma necessidade maior de organizar o tempo, ao contrário da
antiguidade.
C) Os povos da antiguidade, como os caldeus, não necessitavam diretamente do controle do tempo.
D) Os seres humanos demonstram ao longo da história uma necessidade de organizar o tempo.
E) A organização do tempo não sofreu alterações ao longo da história, sendo a tecnologia indiferente ao
processo.
Operações Mentais - Item 15
A) Escolhendo essa opção o estudante considerou que por meio da leitura dos textos os grupamentos humanos da
antiguidade possuíam maior necessidade de organização do tempo, quando na realidade, tal necessidade é
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http://novaescola.org.br/ciencias/pratica-pedagogica/era-vez-sol-terra-lua-426157.shtml
http://novaescola.org.br/ciencias/pratica-pedagogica/era-vez-sol-terra-lua-426157.shtml
https://novaescola.org.br/conteudo/167/
https://www.atomjr.com.br/post/como-aumentar-a-produtividade-durante-a-quarentena
inerente à condição humana.
B) Escolhendo essa opção o estudante considerou que o tempo presente, implica ao ser humano uma maior
necessidade de controle ou planejamento do tempo. Os textos não se excluem, apresentam visões
diferenciadas de necessidade de organização do tempo em épocas distintas.
C) O estudante pode ter considerado que os caldeus não necessitavam de imediato de um controle do tempo,
tratando apenas de aprimorar a invenção do calendário.
D) GABARITO
E) O estudante pode não ter compreendido a associação com novas tecnologias de controle do tempo como o
citado no segundo texto, no caso o planner.
Comentário - Item 15
Caro(a) Professor(a)
Os textos expõem de maneiras diferentes a necessidade de controle do tempo cronológico na antiguidade e na
atualidade. Povos da antiguidade, como os imperialistas Caldeus, necessitavam de instrumentos para medir o tempo.
Por serem povos situados na antiga Mesopotâmia eram extremamente dependentes das colheitas e o domínio do
tempo era indispensável. Já na atualidade a grande quantidade de tarefas cotidianas obriga os seres humanos a ter
controle do tempo, seja ele destinado ao trabalho, estudo, lazer, etc.
O saber 01, em sua habilidade 01 (S01.H01), nos convida a provocar a reflexão no estudante sobre as diferentes
formas de compreensão acerca do tempo. Em sala de aula é possível utilizar elementos do tempo presente como
forma de gerar questões sobre a construção histórica da noção de tempo cronológico, ou seja, experimentos simples
relativos ao relacionamento com o “relógio” que temos na atualidade e como nossos avós tinham há cerca de 80 ou
100 anos. Portanto, para a resolução desse item é necessário que a/o estudante, tenha consolidado os conceitos
relacionados às diferentes formas de compreensão de tempo assim como as permanências e rupturas envolvidas,
presentes no 6º ano do EF, tanto no DCRC/BNCC (EF06HI01), quanto no currículo clássico.
Atualmente uma variada quantidade de aplicativos de celular tentam nos ajudar a “controlar o tempo”. Partindo da
realidade dos estudantes, é possível na aula questionar quais deles possuem esse tipo de aplicativo. Em geral estão
ligados ao controle de tarefas, como acordar (substituindo outras formas de dispositivos como os antigos
despertadores, rádio-relógios ou até os galos, animais que, independente dos seres humanos, continuam a “cantar” ao
raiar do dia. Outras aplicações nos lembram de caminhar ou tomar água algumas vezes por dia. Dessa forma a
percepção sobre o que o tempo cronológico significa (no ocidente) é evocada. O debate sobre a organização e
controle do tempo em outros contextos históricos se tornará possível. Demais concepções de tempo ainda podem ser
exploradas de acordo com o andamento das aulas.
Saber HS01_2022 - Conhecer diferentes formas de compreensão da noção de tempo e de
periodização dos processos históricos (continuidades e rupturas).
Habilidade HS01H01_22 - Identificar diferentes formas de marcaçãodo tempo entre os povos.
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 19
Leia os textos a seguir
Texto 1 - Calendário Maia Texto 2 - Calendário Judaico
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Disponível em
<http://blogdojv.espumoso.net/2012/12/o-mundo-nao-vai-acaba
r-amanha.html> Acesso em 14 Mar. 2022.
Disponível em:
<https://br.pinterest.com/pin/683913893402255941/> Acesso
em 14 Mar.2022.
Observando os calendários acima, é possível identificar que
A) as marcações da passagem do tempo para esses povos são iguais, com uma pequena diferença está
organização dos meses.
B) os dois povos possuem calendários que foram desenvolvidos através da observação da natureza.
C) os calendários são utilizados para marcar festas importantes para esses povos, como o natal.
D) as formas de observar e marcar a passagem do tempo são diferentes para cada povo.
E) as marcações feitas nesses calendários não servem para contar o tempo.
Operações Mentais - Item 19
A) As civilizações em destaque, têm formas totalmente diversas de observar a passagem do tempo e fazer essa
marcação.
B) O calendário Maia foi desenvolvido a partir da observação do tempo, no entanto o judaico se baseia nos
acontecimentos que marcaram a relação de Deus com o povo judeu.
C) O natal não é uma festa comemorada pelos povos em destaque.
D) GABARITO
E) Esses calendários marcam sim a passagem do tempo, mas o fazem segundo a cultura de cada povo.
Comentário - Item 19
Caro(a) Professor(a)
O item em questão busca identificar se a/o estudante está apta/o a identificar diferentes formas de marcação
do tempo entre povos distintos como os Maias e os Judeus a partir da leitura imagética. A identificação dessas
diferenças colabora para compreensão das diversas formas de ler o mundo, sua realidade, além de desenvolver a
tolerância e o respeito pelas diferentes culturas.
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http://blogdojv.espumoso.net/2012/12/o-mundo-nao-vai-acabar-amanha.html
http://blogdojv.espumoso.net/2012/12/o-mundo-nao-vai-acabar-amanha.html
https://br.pinterest.com/pin/683913893402255941/
Para reforçar o assunto, propomos que você trabalhe a criação de linhas do tempo de vários eventos com
seus alunos, bem como outras formas de observação da passagem do tempo para diversas civilizações. Isso ampliará
bastante o entendimento do aluno sobre esta habilidade.
Saber HS02_2022 - Compreender a gênese da produção do saber histórico e analisar o
significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e
épocas distintas.
Habilidade HS02H01_22 - Identificar as formas de registro utilizadas na produção do saber histórico.
Nível de dificuldade Difícil
Item do Teste 24
Observe a imagem e leia os textos a seguir.
A partir da observação da imagem e leitura dos textos é possível identificar que
A) os antigos egípcios têm sua história e cultura conhecida por meio da escrita cunhada no interior das
pirâmides.
B) as representações artísticas egípcias eram variadas, geralmente vinculadas à religião e registram parte da
história do Egito.
C) as fontes históricas do Egito remontam a uma sociedade que tinha como foco os registros relacionados à
agricultura.
D) a arte tumular no Egito apesar de existente, não apresentava informações acerca da sociedade egípcia.
E) a expressão artística egípcia, apesar de limitada à pintura, possuía grande qualidade e focava na
representação da vida e da morte.
Operações Mentais - Item 24
A) O estudante considerou que a escrita egípcia representa a principal forma de entendimento sobre a história do
Egito. Apesar da escrita egípcia ser detalhada e bastante evoluída, não é somente por meio dela que o saber
histórico acerca dessa civilização se faz possível. A arte é uma fonte histórica valiosa e abundante.
B) GABARITO
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C) O estudante considerou que os egípcios, que eram grandes agricultores, tinham suas representações artísticas
contemplando suas atividades nesse ofício, porém, o foco da arte egípcia, no tocante a quantidade de
produções, geralmente é associada à religião. Há momentos em que se registram escravos e lavouras,
entretanto, segundo o texto II, a arte era vinculada geralmente à religiosidade.
D) O estudante desconhece, não aprendeu ou não fez a associação entre arte e representação do cotidiano no
tocante às representações artísticas relacionadas à morte no Egito. A arte tumular é uma das principais formas
de compreensão acerca da civilização egípcia. A mumificação, os túmulos dos faraós e ornamentos remontam a
uma sociedade de classes, na qual um monarca possuía grande importância até mesmo na morte.
E) O estudante desconhece ou não aprendeu sobre as várias formas de arte dessa civilização. A arte egípcia era
bastante variada. No texto II há menção sobre pintura, escultura e monumentos. A existência de um monumento
à morte (pirâmides) é uma evidência da criatividade dos egípcios.
Comentário - Item 24
Caro(a) professor(a),
A imagem e o Texto I buscam trazer uma primeira informação ao estudante, ou seja, a arte egípcia remonta a questão
religiosa (deusa gata) e de convivência entre gatos e seres humanos (em uma sociedade agricultora). O Texto II
aprofunda a noção de que os registros históricos do Egito, no caso, a arte egípcia era variada, contendo pinturas,
esculturas, monumentos, etc. Era muito ligada à religião e na concepção de vida após a morte, entretanto também
relatava o cotidiano da vida e seu entorno. A arte registra parte do saber histórico sobre o Egito.
O entendimento sobre a historiografia em geral é focado nas fontes relativas a registros escritos, talvez pelo fato de
que nossos estudantes ao lidar cotidianamente com o livro didático, compreendem a História com área do
conhecimento por meio da linguagem escrita. Daí a importância de trazer outras linguagens que são tão relevantes
quanto à escrita para o debate em sala de aula, e avaliar se os estudantes compreendem as possibilidades de
interpretação e leitura da realidade que pinturas, esculturas e demais fontes podem trazer.
Portanto, para a resolução desse item é necessário que a/o estudante, tenha consolidado os conceitos relacionados à
forma de produção do saber histórico, domínio do conceito de fontes históricas e sua utilização na historiografia,
presentes no 6º ano do EF, tanto no DCRC/BNCC (EF06HI02), quanto no currículo clássico.
Existe uma grande quantidade de vídeos documentários de acesso gratuito na internet que retratam o mundo antigo.
No caso o item 03 trouxe como provocação a temática egípcia, mas outros tempos e espaços podem ser utilizados
para trabalhar o saber/habilidade em questão. Caso sinta a necessidade de conceituação de forma lúdica sobre
registros históricos é possível utilizar a realidade do estudante como ponto de partida para o debate.
Uma possibilidade lúdica é utilizar um mural construído em sala de aula durante uma aula, quando presencial,
realizada com fixação em parede contendo fotografias de pais ou avós dos estudantes. A análise das roupas,
posicionamentos, localidades e tempos vividos são formas ricas de compreender a construção do saber histórico. No
caso de aulas virtuais, os estudantes podem enviar as fotos de forma digital, e o professor pode construir um mural
virtual, que será exibido de forma conjunta, e analisado de maneira individual, sem identificar os pais ou avós,
causando ainda mais curiosidade nos estudantes.
Saber HS02_2022 - Compreender a gênese da produção do saber histórico e analisar o
significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e
épocas distintas.
Habilidade HS02H01_22 - Identificar as formas de registro utilizadas na produção do saber histórico.
Nível de dificuldade Difícil
Item do Teste 10
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Leia o texto.
Precisamos romper os silêncios
“Enquanto ser mulher negra não for considerado humano nessa sociedade, enquanto a gente for vista como meros
objetos sexuais ou pessoas para determinadas posições, a gente precisa reconfigurar essa humanidade. A gente só
reconfigura esse mundo, quando essas vozes passam a falar (…) Romper com o silêncio é romper com a violência.”Disponível em: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/10-discursos-famosos-para-refletir-sobre-o-racismo/ Acesso em 02
maio 2022.
O trecho é um fragmento transcrito da palestra de Djamila Ribeiro no TED. A palestra é um registro histórico do tipo
A) escrito. B) imagético. C) pictórico. D) arqueológico. E) oral.
Operações Mentais - Item 10
A) O estudante que escolheu esta opção demonstra que está desatento ao comando do item que pergunta sobre a
palestra.
B) O aluno que marcou essa alternativa demonstra desconhecer quais os tipos de fonte existentes, já que o texto
base não apresenta imagens ou descrição de imagens.
C) O aluno que marcou essa alternativa demonstra não saber o significado da palavra “pictórica”, bem como
demonstra desatenção com o enunciado do item.
D) O aluno que marcou essa alternativa demonstra desconhecer o que significa a palavra “arqueológico”. Embora
o fragmento de texto esteja aqui escrito, é uma transcrição do discurso proferido em palestra.
E) GABARITO
Comentário - Item 10
Caro(a) professor(a),
O item deseja avaliar se a/o estudante está apta/o a identificar as formas de registro utilizadas na produção do
saber histórico, solicitando ao estudante que identifique o trecho transcrito como um registro oral, já que foi extraído de
um discurso proferido pela filósofa Djamila. O aluno que acertou este item, está atento, reconhece e identifica as
formas de registro utilizadas pela história em sua produção.
Sugerimos que utilize várias formas de registro no trabalho em sala de aula para que o aluno identifique cada
uma e esteja seguro quanto às variedades existentes.
Saber HS02_2022 - Compreender a gênese da produção do saber histórico e analisar o
significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e
épocas distintas.
Habilidade HS02H03_22 - Identificar diferentes fontes históricas
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 5
Observe a imagem a seguir.
Vestígios humanos encontradas num dos sítios arqueológicos do Parque Serra da Capivara
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https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/10-discursos-famosos-para-refletir-sobre-o-racismo/Acesso
Fonte: Disponível em: https://piauihoje.com/noticias/especiais/a-serra-da-capivara-mudou-a-historia-da-humanidade-21729.html
Acesso em: 27 Mar. 2022.
O artefato apresentado pode ser considerado uma fonte Histórica do tipo
A) material. B) escrita. C) oral. D) imaterial. E) imagética.
Operações Mentais - Item 5
A) GABARITO
B) O estudante deve compreender que os estudos de documentos, principalmente no caso apontado no texto,
desfazem preconceitos, favorecendo motivos para uma nova conduta social.
C) O estudante deve perceber que os estudos realizados são importantes para todos e não apenas para as
pessoas que os produziram.
D) O estudante deve compreender que o centro de documentação proporciona pesquisa, que poderá propor novos
meios de desenvolvimento econômico, político ou social, entretanto não os promove de forma direta.
E) O estudante deve perceber que a guarda da documentação em si favorece grupos no sentido de apontarem
meios de conhecer a trajetória daquela comunidade, legitimando várias das ações destes.
Comentário - Item 5
Caro(a) professor(a),
O item avalia se a/o estudante está apta/o a comparar diferenças culturais, sociais e saberes entre os povos
nativos do Novo Mundo e os colonizadores europeus. Através do texto de Galeano, são feitas afirmações, onde é
esperado que os estudantes estabeleçam a comparação entre as civilizações apontadas. A resolução deste item
conduz o estudante a compreender melhor as diferenças entre colonizador e colonizado, levando a uma melhor
compreensão do assunto.
Busque estudar com seus alunos as marcas da colonização americana, através de análise de músicas,
notícias de jornal ou imagens, para que fazendo esta análise, possam desenvolver o senso crítico e estabelecer
melhores comparações.
Saber HS02_2022 - Compreender a gênese da produção do saber histórico e analisar o
significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e
épocas distintas.
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https://piauihoje.com/noticias/especiais/a-serra-da-capivara-mudou-a-historia-da-humanidade-21729.html
Habilidade HS02H07_22 - Apontar a importância das instituições que guardam registros de memória.
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 11
Leia o texto.
Documentação e memória
O Centro de Documentação e Memória, da Unesp, e o Fundo Clóvis Moura, doado ao CEDEM, foram objetos da
pesquisadora Fernanda dos Anjos Casagrande para a elaboração de sua dissertação. [...] Além do Fundo Clóvis
Moura, Fernanda também pesquisou a coleção Jornais Negros Brasileiros (1904-1969), no Instituto de Estudos
Brasileiros (IEB/USP); e a coleção Imprensa Negra, no Arquivo Público do Estado de São Paulo. [...] A guarda da
documentação produzida por Clóvis Moura no âmbito da militância na luta negra, segundo o trabalho (de
Fernanda), tem caráter político, tanto quanto o próprio movimento pela compreensão da desumanização sofrida
pelo negro. [...]
Disponível em: https://www.cedem.unesp.br/#!/noticia/395/centros-de-memoria-salvaguardam-patrimonio-documental-do-pais/
[Fragmento adaptado] Acesso em: 26 Mar. 2022.
Pela leitura do texto, é possível apontar que as instituições que preservam os registros de memória são importantes
porque
A) trabalham para preservar a memória de pessoas e eventos considerados importantes para uma melhor
compreensão da história.
B) confirmam as ideias sobre os eventos e pessoas estudadas levando a sociedade a manter uma conduta
favorável a determinados grupos em detrimento de outros.
C) realizam estudos sociais, econômicos e políticos, que servem aos intelectuais e universidades que os
produziram.
D) promovem o desenvolvimento econômico e a defesa dos direitos coletivos das minorias sem representação
política.
E) favorecem pouca representatividade política para os grupos sobre os quais guardam a documentação.
Operações Mentais - Item 11
A) GABARITO
B) O estudante deve compreender que os estudos de documentos, principalmente no caso apontado no texto,
desfazem preconceitos, favorecendo motivos para uma nova conduta social.
C) O estudante deve perceber que os estudos realizados são importantes para todos e não apenas para as
pessoas que os produziram.
D) O estudante deve compreender que o centro de documentação proporciona pesquisa, que poderá propor novos
meios de desenvolvimento econômico, político ou social, entretanto não os promove de forma direta.
E) O estudante deve perceber que a guarda da documentação em si favorece grupos no sentido de apontarem
meios de conhecer a trajetória daquela comunidade, legitimando várias das ações destes.
Comentário - Item 11
Caro(a) professor(a),
O item em questão busca identificar se a/o estudante está apta/o a apontar a importância das instituições que
guardam registros de memória através da leitura do texto base. A correta compreensão e resposta a este item
demonstra que o aluno compreende a construção do conhecimento histórico, e a importância das fontes documentais
para a guarda da memória de diferentes grupos humanos.
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https://www.cedem.unesp.br/#!/noticia/395/centros-de-memoria-salvaguardam-patrimonio-documental-do-pais/
Para reforçar o assunto, propomos que você leve seus alunos a um centro de documentação próximo à
escola, ou a um Arquivo Público, para que compreendam de forma prática que a produção documental está em todos
os lugares e serve a muitas pesquisas pessoais e/ou públicas.
Saber HS02_2022 - Compreender a gênese da produção do saber histórico e analisar o
significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e
épocas distintas.
Habilidade HS02H08_22 - Definir o objeto de estudo da História.
Nível de dificuldade Fácil
Item do Teste 18
Leia o texto.
“Há muito tempo, com efeito, nossos grandes precursores, Michelet, Fustel de Coulanges, nos ensinarama
reconhecer: o objeto da história é, por natureza, o homem. Digamos melhor: os homens [...] são os homens que a
história quer capturar. [...] ‘Ciência dos homens’, dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: ‘dos
homens, no tempo’. O historiador não apenas pensa ‘humano’. A atmosfera em que seu pensamento respira
naturalmente é a categoria da duração”.
Fonte: BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001. p. 54-55.
Com base no texto, podemos apontar como objeto de estudo da História
A) os homens, mas não todos, focando nos grandes personagens da História.
B) as transformações biológicas durante seu processo de evolução humana.
C) as transformações nos modos de viver dos seres humanos no decorrer do tempo.
D) as formas de organização das sociedades humanas a partir das fontes escritas.
E) o passado humano sem relações com problemáticas do presente.
Operações Mentais - Item 18
A) O estudante pode interpretar o estudo da História como exclusivo dos grandes personagens, como foi
predominante durante muito tempo.
B) O estudante pode interpretar que o estudo histórico se norteia no processo de evolução biológica do ser
humano.
C) GABARITO
D) A história resgatada a partir de fontes escritas predominou durante muito tempo entre as formas de análise. Isso
pode levar o estudante a assinalar tal opção.
E) O estudante pode inferir que a História estude o passado por si só, sem relações com temáticas do presente.
Comentário - Item 18
Caro(a) professor(a),
Em tempos em que as narrativas sem rastro de historicidade figuram como verdades, em que extremos se
impõem com força, é preciso que os estudantes saibam qual o objeto de estudo da história e, para além disso, o
método de escrita da História.
Para tanto, faz-se necessário abordar sobre o trabalho investigativo do historiador. Das fontes que embasam
as narrativas históricas e que tais narrativas são norteadas a partir de questões do presente e que podem revelar
11
memórias diversas, estando relacionadas a jogos de poder.
Como afirma Régis Lopes (2012, p. 13) “O passado não é simplesmente aquilo que passou, e sim uma
complexa composição subordinada aos interesses de quem aciona os jogos da memória”.
Que jogos de memória são acionados ou desativados no ensino de História? Quais os propósitos de quem os
acionam? Que impactos causam? Quem tem o poder de acionar tais jogos? Estas são indagações que devem nortear
nosso trabalho cotidiano em sala de aula.
A ditadura civil militar do Brasil de 1964 é um lugar de conflito de memórias. Atualmente, a data é celebrada
por parte do Estado brasileiro que a considera um ‘marco de libertação do país’.
Essa narrativa histórica, entretanto, é deveras questionada por um grande grupo de historiadores que,
analisando as fontes do passado, compreende a ditadura como um dos períodos mais cruéis e obscuros da história do
Brasil.
Professor, promova um trabalho de pesquisa histórica sobre o período com os estudantes, busquem fontes
diversas e até contrárias em termos de percepção do período. Daí a temática será debatida em sala de aula e
conceitos como fontes e memória podem ser retomados.
Saber HS03_2022 - Conhecer as diversas teorias sobre origem e/ou povoamento da América,
modos de vida, a relação com a natureza, práticas culturais.
Habilidade HS03H02_22 - Apontar características da cultura material e imaterial dos povos indígenas
originários.
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 16
Leia o texto.
Arte Kusiwa – Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi
A Arte Kusiwa é um sistema de representação gráfico próprio dos povos indígenas Wajãpi, do Amapá, que sintetiza
seu modo particular de conhecer, conceber e agir sobre o universo. Como patrimônio imaterial, a Arte Kusiwa –
Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi foi inscrita no Livro de Registro das Formas de Expressão, em 2002. No ano
seguinte, recebeu da Unesco o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. A Terra Indígena Wajãpi -
demarcada e homologada em 1996 - é uma área muito preservada, onde vivem cerca de 1,1 mil indígenas, em 48
aldeias. Essa arte está vinculada à organização social, com uso adequado da terra indígena e o conhecimento
tradicional. Os indígenas usam composições de padrões Kusiwa nas costas, na face e nos braços. A pintura é para
todos os dias e quando os adultos se pintam, os jovens aprendem a fazer composições de kusiwarã no corpo.
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/54. Acesso em 09 de abril de 2022.
Podemos apontar como características da cultura imaterial dos povos originários do Brasil
A) a utilização de técnicas sofisticadas de pintura que derivam de estudos do campo do design e revelam o traço
contemporâneo da arte indígena.
B) os diversos artefatos característicos do artesanato em geral, como cestos de palha, além das construções das
moradias nas aldeias indígenas.
C) momento de grandes conflitos ideológicos causados pelas nações contrárias à França.
D) o caráter comercial atribuído às formas de expressões e de representações dos povos originários que lucram
a partir de sua herança cultural.
E) a fragilidade devido à ausência de visibilidade e de proteção por parte do Estado, que não constrói políticas
protetivas.
Operações Mentais - Item 16
A) A escolha desse item pode revelar a percepção do estudante da utilização da arte indígena como uma das
manifestações da arte comercial nos dias atuais.
B) O estudante pode interpretar como imaterial representações culturais materiais dos povos originários do Brasil.
C) GABARITO
12
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/54
D) O estudante pode interpretar o modo de vida indígena a partir dos valores e códigos morais da sociedade
capitalista.
E) A fragilidade dos povos indígenas que vem sendo evidenciada nos veículos de comunicação pode induzir o
estudante a analisar que o Estado não protege de nenhuma forma as comunidades indígenas no Brasil.
Comentário - Item 16
Caro(a) professor(a),
Os povos originários do nosso país são, junto com os afro-brasileiros, os grupos étnicos que mais duramente
foram explorados, dizimados e desamparados. Além disso, os estudos históricos relegavam sua memória e os
apontavam como povos selvagens e exóticos que haviam sido incorporados à ‘civilização’ trazida pelos europeus.
Tal perspectiva de estudo da história tem sido questionada e desconstruída a partir do resgate da memória e
do protagonismo histórico dos povos submetidos.
Um dos elementos que possibilita o resgate da memória é a Educação Patrimonial, considerada aqui
enquanto uma perspectiva inclusiva e baseada no princípio da alteridade que questiona a hierarquia cultural proposta
pela história oficial e inclui o patrimônio material e imaterial indígena como elementos fundantes da história do Brasil
Diante dos imensos desafios vividos pela humanidade nos dias atuais, os grupos indígenas são um
contraponto real ao modelo de vida capitalista que alicerça-se na desigualdade e na injustiça.
No material estruturado para a o componente curricular História, há um módulo sobre os povos indígenas e
um outro módulo sobre patrimônio cultural. Tais textos podem ser visitados e trabalhados com os estudantes em sala
de aula para fortalecer uma abordagem plural dos estudos históricos.
Além disso, tal material traz uma perspectiva focada na História do Ceará, com textos e sugestões de
trabalho que discorrem e contemplam o nosso patrimônio cultural e a presença e lutas indígenas no estado do Ceará.
Dá uma olhada lá!
Saber HS03_2022 - Conhecer as diversas teorias sobre origem e/ou povoamento da América,
modos de vida, a relação com a natureza, práticas culturais.
Habilidade HS03H04_22 - Definir as relações dos povos indígenas originários com a natureza.
Nível de dificuldade Fácil
Item do Teste 23
Veja a tirinha.
Fonte: https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/113901867744/que-os-povos-ind%C3%ADgenas-e-as-comunidades
A tirinha acima nos permite compreender que a relação dos povos originários doBrasil com a natureza
A) se baseia na propriedade privada das terras, devidamente documentada.
B) impedia qualquer usufruto da natureza, conservando-a integralmente.
C) se norteia a partir da ideia de desenvolvimento sustentável.
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https://tirasarmandinho.tumblr.com/post/113901867744/que-os-povos-ind%C3%ADgenas-e-as-comunidades
D) repousa no equilíbrio entre o uso dos recursos naturais e as necessidades humanas.
E) se caracteriza pela exploração intensiva das riquezas disponíveis no território.
Operações Mentais - Item 23
A) O estudante pode ter interpretado o primeiro trecho do diálogo exposto na tirinha como uma forma de posse das
terras pelos povos indígenas aos moldes capitalistas.
B) O estudante pode ter imaginado que a relação dos povos originários com a terra se baseia na não interferência
humana nos recursos naturais.
C) O estudante pode ter pensado em um conceito que surge no universo capitalista contemporâneo, como uma
prática já comum entre os povos indígenas.
D) GABARITO
E) O estudante que assinalar essa alternativa pode pensar que os povos originários exploram os recursos naturais
disponíveis em seus territórios dentro de uma perspectiva de produção de riquezas.
Comentário - Item 23
Caro(a) professor(a),
Caro colega, a atual conjuntura política brasileira reforça as ameaças aos povos originários do nosso território.
Intensifica-se a dinâmica predatória da natureza que é característica da história do Brasil. Desde o pau-brasil à atual
ameaça da exploração dos recursos minerais em terras indígenas que vem sendo debatida a partir da tramitação do
PL 191/2020, as comunidades indígenas são alvo da sanha devastadora da exploração agrícola, dos criadores de
animais, das madeireiras e da mineração que não possuem limites éticos e morais para sua sede de lucros. Os limites
são legais e estão em risco.
Tal realidade nos permite contrapor a perspectiva exploratória acima mencionada com o modo de vida das
populações indígenas originárias do nosso país que, por mais que se transformem na medida do contato com grupos
étnicos distintos, guardam em seu imo uma relação de respeito e de equilíbrio com a natureza. Tais povos e modo de
vida estão sob constante risco de extermínio.
Há, portanto, uma necessidade global de preservação dos recursos naturais do planeta terra que torna cada vez
mais necessária a reflexão acerca das formas de interação dos seres humanos com a natureza tendo como parâmetro
a proteção de povos e de recursos.
Assim, podemos tratar de diversos conceitos e assuntos relativos à educação histórica e às ciências humanas,
tais como capitalismo, propriedade privada, desenvolvimento econômico sustentável (ou não), sociedade de classes
(ou não), poder, etnocentrismo, relativismo cultural, alteridade, entre muitos outros. Uma questão, então, que pode ser
uma provocação a um debate sobre nós mesmos.
Aqui vão duas dicas para se tratar esse tema em sala de aula:
1. Simulação da votação do PL 191/2020. A sala de aula se tornará uma das casas do Congresso Nacional
e os estudantes irão se dividir entre defensores e opositores do projeto. Eles podem criar nomes fictícios
de partidos, simular movimentos sociais de resistência a pressionar contra o projeto... Enfim, criarão
estratégias para defender suas teses e aprovar ou não o projeto.
2. Os estudantes podem realizar uma exposição de charges e tirinhas sobre a relação dos povos originários
com a natureza. Tal produção pode ser feita a partir de buscas na internet, mas o ideal é que sejam feitas
pelos próprios estudantes. Elas podem ser expostas fisicamente ou nos espaços virtuais da escola,
provocando uma reflexão mais abrangente sobre o tema.
Saber HS04_2022 - Analisar o surgimento das primeiras civilizações, relacionar com as mudanças
na natureza e identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África
(egípcios) e no Oriente Médio (mesopotâmicos) distinguindo alguns significados presentes
na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.
Habilidade HS04H02_22 - Identificar a importância dos recursos hídricos para a manutenção das
civilizações do Egito e da Mesopotâmia.
Nível de dificuldade Fácil
14
Item do Teste 20
Observe e responda.
O sonho do Faraó
Então disse Faraó a José: Eis que em meu sonho estava em pé na praia do rio.
E eis que subiam do rio sete vacas gordas de carne e formosas à vista, e pastavam no prado.
E eis que outras sete vacas subiam após estas, muito feias à vista, e magras de carne; não tenho visto outras tais,
quanto à fealdade, em toda a terra do Egito.
Depois vi em meu sonho, e eis que dum mesmo pé subiam sete espigas cheias e boas.
E eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental brotavam após elas.
FONTE: https://www.biblestudytools.com/aa/genesis/passage/?q=genesis%2041%3A17-24. (Gênesis 41:17-19; 22 - 23) Acesso
em 11/05/22.
O sonho de Faraó e a história de José do Egito demonstram a importância dos recursos naturais para aquele reino.
Como o sonho anunciava uma grande escassez, a tarefa prioritária da qual dependiam todas as outras era a
A) utilização do vento.
B) criação de animais.
C) contenção da água.
D) plantação de grãos.
E) construção de silos.
Operações Mentais - Item 20
A) O aluno que marcou esta alternativa não observou que embora utilizar o vento seja uma ideia eficiente, não era
uma tarefa prioritária no contexto daquele período.
B) O aluno que marcou esta alternativa deixou de observar que apesar de a criação de animais ser muito
importante, sem água isto não seria possível, portanto não era prioritário.
C) GABARITO
D) O aluno que marcou esta alternativa deixou de observar que apesar de a plantação de grãos ser essencial, sem
água isto não seria possível, portanto não era prioritário.
E) O aluno que marcou esta alternativa demonstrou que não compreendeu a importância da água para as demais
atividades humanas.
Comentário - Item 20
Caro(a) professor(a),
Este item busca avaliar a capacidade do estudante de identificar a importância dos recursos hídricos para as
civilizações antigas. Por meio de uma narração bíblica, que descreve um futuro de escassez, é solicitado ao aluno
observar e apontar qual medida é prioritária frente às outras. Esta habilidade desenvolve no estudante a comparação
entre presente e passado sobre a situação da escassez hídrica.
Sugira ao aluno pesquisar sobre qual a condição hídrica atual no Egito, e compará-la com o passado,
provocando sobre a situação hídrica no mundo todo, em especial no estado do Ceará que é rotineiramente afetado por
secas. Essa é uma ótima oportunidade para um trabalho interdisciplinar com os colegas da área de Ciências da
Natureza.
15
https://www.biblestudytools.com/aa/genesis/passage/?q=genesis%2041%3A17-24
https://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/41/17-19+
Saber HS04_2022 - Analisar o surgimento das primeiras civilizações, relacionar com as mudanças
na natureza e identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África
(egípcios) e no Oriente Médio (mesopotâmicos) distinguindo alguns significados presentes
na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.
Habilidade HS04H03_22 - Comparar características das sociedades antigas na África (Egito) e no
Oriente Médio (Mesopotâmia).
Nível de dificuldade Fácil
Item do Teste 22
Leia o texto.
Apesar da existência de um rei considerado como divindade encarnada, o faraó, com autoridade por todo reino, em
realidade a civilização egípcia se formou ao longo dos anos, a partir de diferentes cidades, sendo as principais
Tebas e Mênfis, surgidas nas áreas marginais do rio Nilo[...]
Apesar da existência de uma centralização política no período babilônico, o traço marcante da organização política
da Mesopotâmia é a existência de poderes locais bastante fortes, com competências legislativas, administrativas e
judiciais próprias, comuns e concorrentes com as dos reis.
Fonte: MENDONÇA, Paulo Roberto Soares. Da cidade como núcleo político das civilizações da antiguidade: Egito e
Mesopotâmia. Revista deDireito da Cidade, vol. 5, nº 01.
Podemos afirmar que, politicamente, as chamadas civilizações hidráulicas se caracterizaram
A) pela centralização do poder nas mãos do Faraó no Egito Antigo e pela divisão em cidades-Estado autônomas
na Mesopotâmia.
B) pelo caráter democrático das organizações políticas que surgiram no Egito e na Mesopotâmia, com notável
participação popular.
C) pelo Absolutismo Monárquico no Antigo Egito e pela democracia implementada em várias cidades-Estado da
Mesopotâmia.
D) pelo modo de vida coletivo, em que as decisões políticas visavam suprir as necessidades imediatas dos
grupos que ocuparam Egito e Mesopotâmia.
E) por organizarem-se em grupos familiares que tomavam as decisões políticas liderados pelos nomarcas no
Egito e pelos patesi na Mesopotâmia.
Operações Mentais - Item 22
A) GABARITO
B) O estudante pode recair no erro histórico de avaliar as características do passado com base em fundamentos de análise do
presente.
C) Como a organização em cidades-Estado na antiguidade marcou a história da Mesopotâmia e da Grécia, o
estudante pode interpretar que houve experiência democrática na Mesopotâmia assim como houve em Atenas,
na Grécia.
D) O estudante pode partir do fato que as primeiras civilizações complexas da história substituíram o modo de vida
coletivo característico da Pré-História e considerar que tal forma de organização marcou as civilizações
hidráulicas.
E) O poder dos grupos familiares marcou o início da história das civilizações hidráulicas. Entretanto, tal modo foi
substituído por formas mais complexas de organização do Estado.
Comentário - Item 22
Caro(a) professor(a),
16
O estudo sobre diversos temas da História tem sido limitado em virtude da abordagem temática e reduzida
dada ao saber histórico no Novo Ensino Médio. Cabe então, a nós professores a busca por subsídios que ampliem o
processo de construção do saber histórico. As civilizações da antiguidade entram nessa perspectiva e, para serem
melhor discutidas, necessitam de materiais que complementem a nova forma de organização do ensino médio.
Tratar das origens das primeiras civilizações e de seu legado para a humanidade é, portanto, fundamental
para que se percebem transformações históricas fundantes para as sociedades humanas.
As civilizações hidráulicas marcam a intensificação do processo de urbanização da humanidade; a criação de
elementos institucionais de poder a partir do surgimento do Estado; a estruturação de uma sociedade de classes e de
poder mais definidos; a criação de sistemas jurídicos; o surgimento de sistemas de escrita; a estruturação de traços
culturais e o desenvolvimento de diversas ciências a partir da experiência histórica de mais de três milênios do Egito e
das sociedades mesopotâmicas.
Trabalhar com a construção de paralelos e comparações históricas pode estimular os estudantes a
perceberem legados e processos de rupturas e permanências históricas, dando sentido à aprendizagem da História.
A dica, então, é sugerir aos estudantes que em equipes e com temáticas próprias, tracem um comparativo
entre a civilização do Egito ou da Mesopotâmia com o Brasil atual. Os temas da pesquisa podem ser: organização do
Estado, estrutura social, religião e organização econômica.
Saber HS05_2022 - Conhecer, identificar e analisar os espaços territoriais e os aportes culturais,
científicos, sociais e econômicos de diferentes sociedades africanas antes da chegada dos
europeus.
Habilidade HS05H01_22 - Identificar os aportes culturais, científicos e sociais de diferentes sociedades
africanas antes da chegada dos europeus.
Nível de dificuldade Fácil
Item do Teste 26
Leia o texto a seguir.
No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu foi centro de um comércio internacional onde tudo era
negociado – sal, escravos, marfim, etc. Havia também um grande comércio de livros de história, medicina,
astronomia e matemática, além de grande concentração de estudantes. A importância cultural de Tombuctu pode
ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem do Norte, o ouro vem do Sul, mas as palavras de Deus e
os tesouros da sabedoria vêm de Tombuctu.
ASSUMPÇÃO. J.E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da África. Porto
Alegre: UFRGS, 2008 ( adaptado).
A partir do texto, podemos afirmar que
A) o império africano de Mali obteve seu auge ao entrar em contato com os europeus.
B) o império africano de Mali era dependente das rotas comerciais com a Europa.
C) o império africano de Mali era muito desenvolvido, econômica e culturalmente.
D) Mali era um centro comercial que desconhecia a prática da escravidão.
E) Mali era um centro cultural que se fortaleceu graças ao contato com os europeus.
Operações Mentais - Item 26
A) O estudante apesar de compreender que o contato entre continentes Africano e Europeu foi possível por volta
dos séculos XV e XVI, não aprendeu sobre a independência da região africana e de seu dinamismo anterior ao
contato.
B) O estudante não aprendeu que Mali possuía rotas próprias e muito bem desenvolvidas, onde se comercializava
com bastante eficiência vários artigos.
C) GABARITO
17
D) O estudante não aprendeu que a prática da escravidão era comum no continente africano, porém com uma
diferença quanto à objetificação do escravo, aplicada pelo elemento europeu.
E) O estudante não aprendeu que as sociedades africanas, nesse caso Mali, eram centros culturais desenvolvidos,
ou compreendeu apenas que a noção de cultura desenvolvida é a europeia.
Comentário - Item 26
Caro(a) professor(a),
O império de Mali foi um dos maiores estados situados na África. Era extremamente poderoso economicamente
graças às suas rotas comerciais subsaarianas. É considerada a maior potência econômica da África entre os séculos
XIII e XVII. É comum a história escolar do ocidente (da qual somos herdeiros no Brasil) relegar a história dos impérios
africanos a um segundo ou até terceiro plano, formatando uma concepção de que as várias etnias africanas, bastante
diversificadas entre si, eram um grupo homogêneo que organizava-se no máximo em tribos.
A noção de comunidades tribais caçadoras e coletoras (incivilizada) na África era uma forma de subjugar toda a
população de um continente que seria dilacerado por séculos. Dessa forma é importante estabelecer que as
populações africanas possuíam diferentes formas de organização e desenvolvimento pré-chegada européia. Portanto,
para a resolução desse item é necessário que a/o estudante, tenha consolidado os conceitos relacionados aos
aspectos e características de sociedades americanas e africanas, anteriores ao contato com europeus, destacando
sua organização social e domínio de técnicas, presentes no 7º ano do EF, tanto no DCRC/BNCC (EF07HI03), quanto
no currículo clássico.
Há uma grande necessidade de trabalhar em sala de aula a temática da história africana para além dos
impérios mais conhecidos como Egito. No caso específico dos egípcios, por vezes filmes e séries tratam de tornar
brancos toda a sua população, levando a ideia de que por motivos insustentáveis o Egito possuía o fenótipo
caucasiano. Filmes como “Cleópatra” de 1963 trazem uma mulher egípcia de padrões eurocêntricos que conquista os
romanos por sua beleza.
É preciso compreender que por ser uma civilização de valor inestimável e com capacidades técnicas
desenvolvidas para o mundo antigo, há uma tentativa de “branquear” aquela civilização para que o ocidente branco,
possa compreendê-la como capaz de alcançar tamanho desenvolvimento. Dessa forma, conhecer o império de Mali
torna-se importante como forma de desconstrução da ideia de África atrasada, refém dos europeus por se situar em
posição inferior no tocante ao desenvolvimento.
Saber HS05_2022 - Conhecer, identificar e analisar os espaços territoriais e os aportes culturais,
científicos, sociais e econômicos de diferentes sociedades africanas antes da chegada dos
europeus.
Habilidade HS05H03_22 - Analisar as relações sociais e econômicas relativas à utilização dotrabalho
em sociedades africanas antes do contato com o elemento europeu.
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 3
Leia o texto a seguir.
Na escravidão de parentesco, o escravo era adotado como filho do senhor, mas ficava menor para sempre, nunca
se emancipando do controle de seus proprietários. Os escravos, no sistema doméstico, podiam desempenhar
muitas funções econômicas, mas sua presença estava relacionada com o desejo do senhor de aumentar o seu
poder político. A sociedade, nesse caso, não estava organizada de modo que a escravidão fosse uma instituição
essencial.
Fonte: SOUZA, Talita T. B. A. Escravidão interna na África antes do tráfico negreiro. Revista Vértices, ano 5, nº 2. Campos
dos Goytacazes, 2003.
18
Nas sociedades africanas anteriores ao contato com o europeu existiam processos de escravização de pessoas em
moldes distintos ao que se estabeleceu pós-contato. Baseado no texto acima, percebemos que uma dessas formas
A) se baseava no lucro estabelecido com a venda das pessoas escravizadas.
B) estabelecia vínculos temporários de posse entre o escravizado e seu senhor.
C) se firmava um sistema domiciliar de escravização que culminava em prestígio político.
D) se baseava na exploração dos escravizados em serviços nas lavouras e minas.
E) se consolidava como atividade essencial à economia das sociedades africanas.
Operações Mentais - Item 3
A) O estudante que optar por essa alternativa pode levar em consideração a perspectiva comercial do escravismo
colonial implantado após o domínio dos europeus.
B) O estudante pode interpretar que a escravização doméstica teria um caráter mais leve que a comercial
estabelecendo vínculos passageiros entre senhor e escravizado.
C) GABARITO
D) O estudante pode compreender a escravização mencionada no texto como semelhante ao processo escravista
que ocorreu no Brasil colonial.
E) O estudante pode interpretar o suporte de modo a compreender o escravismo doméstico como atividade
essencial às sociedades que a implementavam.
Comentário - Item 3
Caro(a) professor(a),
O debate acerca dos processos históricos que culminaram no escravismo africano é importantíssimo nos dias
atuais, tendo em vista que a formação de opiniões e percepções superficiais dos fatos históricos tem sido um desafio
para todos nós.
Um desses pontos de atrito, que estão de forma deturpada sendo chamadas de disputa de narrativas, é a
relativização do escravismo colonial brasileiro a partir do fato de as sociedades africanas já escravizaram seus povos
antes da chegada dos europeus. Assim, os dominadores brancos apenas teriam dado continuidade a um processo
que já existia.
Aliado a isso, apenas há pouco tempo que as sociedades africanas subsaarianas passaram a ter espaço na
escrita didática da História. Assim, passou-se gradativamente a serem abertos espaços de debates e diálogos sobre
os múltiplos e diversos reinos e sociedades existentes na África antes da diáspora negra. Ao mesmo tempo, o
conceito de civilização como um télos a guiar a história das sociedades humanas também passa a ser problematizado
e não se concebe mais perceber a história como um continuum linear em direção ao progresso.
Desta forma, cumprindo o que incube à escola a lei 10.639 e, para além disso, possibilitando espaços de
debates e estudos sobre o protagonismo negro, há se se firmar um ensino pautado na perspectiva da alteridade como
valor essencial à sociedade contemporânea.
Para trabalhar em sala de aula sobre os reinos e povos africanos antes do contato com os europeus, pode ser
proposta a metodologia da sala de aula invertida. Os estudantes realizam pesquisas e se aprofundam sobre o assunto
e produzem um material a ser compartilhado e discutido em sala de aula. Assim, eles poderão perceber a
complexidade das relações sociais no continente africano que, historicamente, pouco têm espaço no cotidiano escolar
do ensino de História no Brasil.
Para subsidiar o conhecimento sobre África, seguem duas sugestões de sites que disponibilizam leituras e
materiais que podem enriquecer nosso repertório sobre o assunto.
https://historiaecultura.ciar.ufg.br/ https://www.portalafro.com.br/
Saber HS06_2022 - Compreender e Analisar os acontecimentos do período entre guerras: a crise
capitalista de 1929 e seus desdobramentos em relação à economia global; a emergência do
fascismo e do nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio
19
https://historiaecultura.ciar.ufg.br/
https://www.portalafro.com.br/
(como o holocausto).Conhecer a Antiguidade Clássica e compreender as características da
Grécia e da Roma Antiga quanto a formação, surgimento da pólis, configurações sociais,
políticas, culturais e os elementos geradores da destruição dos impérios do Mundo Antigo
(Grécia e Roma).
Habilidade HS06H06_22 - Reconhecer o conceito de cidadania a dinâmicas de inclusão e exclusão na
Grécia e Roma antigas.
Nível de dificuldade Fácil
Item do Teste 12
Leia e observe.
DEMOCRACIA CLÁSSICA
Disponível em: https://www.canalkids.com.br/cidadania/democracia/grego/index.htm Acesso em 26 abr.2022
A democracia clássica era uma das maneiras de governar na antiguidade, e tinham o sistema de votação como meio
para tomar as decisões. De acordo com a figura, as duas pessoas foram “impedidas” de votar porque o sistema grego
A) rejeitava a população analfabeta e pobre na votação.
B) considerava cidadãos apenas os que tinham participação militar.
C) exigia renda mínima da população para ter direito ao voto.
D) excluía da cidadania os estrangeiros, escravos e mulheres.
E) fechava para a população os assuntos que iam para a votação.
Operações Mentais - Item 12
A) Em outras democracias ao longo da história, ser analfabeto e não ter renda era impeditivo para a participação
política, mas não na democracia clássica grega.
B) Em outros países gregos como Esparta, as decisões políticas ficavam à cargo apenas dos guerreiros.
C) O voto censitário fez parte de algumas democracias ao longo do tempo, mas não era o caso da democracia
clássica.
D) GABARITO
E) O sistema democrático grego debatia e votava os assuntos em locais públicos, entretanto o debate e o poder de
voto ficava restrito aos cidadãos.
Comentário - Item 12
20
https://www.canalkids.com.br/cidadania/democracia/grego/index.htm
Caro(a) professor(a),
O item em questão busca identificar se a/o estudante está apta/o a reconhecer o conceito de cidadania e as
dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia Antiga, sendo convidado a observar através de uma charge a prática da
cidadania na Grécia Clássica. Esse reconhecimento colabora para a compreensão do funcionamento das práticas
cidadãs no passado e no presente, levando ainda ao entendimento das mudanças e permanências desse conceito.
Proponha leituras, filmes ou documentários onde os alunos possam aprofundar esse conceito.
Saber HS06_2022 - Compreender e Analisar os acontecimentos do período entre guerras: a
crise capitalista de 1929 e seus desdobramentos em relação à economia global; a
emergência do fascismo e do nazismo, a consolidação dos estados totalitários e as
práticas de extermínio (como o holocausto).Conhecer a Antiguidade Clássica e
compreender as características da Grécia e da Roma Antiga quanto a formação,
surgimento da pólis, configurações sociais, políticas, culturais e os elementos
geradores da destruição dos impérios do Mundo Antigo (Grécia e Roma).
Habilidade HS06H08_22 - Analisar os fatores sociais, políticos e econômicos que contribuíram para o
declínio das sociedades clássicas.
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 13
Leia e responda.
Declínio grego
O período clássico foi o de maior desenvolvimento intelectual e econômico da Grécia, mas também foi o que
marcou o início da decadência dos gregos. Dois grandes conflitos caracterizaram essa parte da história grega no
final do seu período clássico. Por fim, os gregos foram derrotados pelos macedônios e dominados por eles.
Os dois conflitos mencionados foram as Guerras Médicas, duas batalhas travadas entre gregos e persas,e a
Guerra do Peloponeso, batalha travada entre atenienses e espartanos que arrastou toda a Grécia para uma guerra
civil.
Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/grega. Acesso em 04 de abril de 2022
A Grécia antiga é um dos maiores ícones do período clássico da História Antiga com contribuições no campo do
pensamento, das artes, da política, entre outras. Sua decadência, como aponta o texto acima,
A) foi decorrente das invasões dos povos bárbaros, que arrasaram as principais cidades-Estado da Grécia
antiga.
B) ocorreu após a tentativa grega de invasão ao império Persa. Apesar da união entre as cidades-Estado, os
gregos foram derrotados.
C) foi decorrente da intensificação das revoltas sociais contrárias ao caráter excludente da democracia grega que
restringia o conceito de cidadão.
D) pôs fim ao legado cultural e intelectual grego que, considerado fraqueza pelos dominadores, foi destruído e
excluído da história.
E) ocorreu após a intensificação das rivalidades entre as cidades-Estado que haviam se unido para combater os
persas, mas acabaram entrando em conflitos internos.
Operações Mentais - Item 13
A) O estudante que assinalar essa alternativa pode levar em consideração o declínio do mundo clássico a partir da
queda do Império Romano.
21
https://www.historiadomundo.com.br/persa
https://www.historiadomundo.com.br/grega
B) O estudante pode considerar que a Grécia teria sido a causadora das Guerras Médicas ao tentar invadir o
Império Persa.
C) O estudante, ao assinalar esse item, pode atribuir o caráter democrático da cidade de Atenas a todo o território
grego.
D) O fato de muitos impérios destruírem as culturas dos povos dominados pode levar o aluno a assinalar essa
alternativa.
E) GABARITO
Comentário - Item 13
Caro(a) professor(a),
A Antiguidade Clássica se faz presente em muito do que somos enquanto civilização ocidental. São notórias
as contribuições em diversas áreas do conhecimento humano. Do pensamento às artes, os gregos e romanos
condensaram um legado enorme para a humanidade.
Refletir acerca desse legado e de suas assimilações, transformações, incorporações nos faz perceber o papel
do tempo nas ações humanas e as formas pelas quais ele se compacta em camadas que alicerçam o que somos hoje.
Compreender esse processo é se perceber enquanto sujeito histórico.
Grécia e Roma podem ensejar atividades interdisciplinares com diversas disciplinas que compõem o currículo
da escola:
Com Arte, pode-se refletir sobre a estética grega;
Com Filosofia, pode-se analisar a mitologia grega ou a esfera política grega e romana;
Com a Matemática, pode-se dialogar sobre os estudos matemáticos na Grécia antiga;
Com a Língua Portuguesa, pode-se dialogar sobre a influência grega e latina na composição das palavras do
vocabulário português;
Com a Educação Física, é possível refletir sobre a saúde do corpo, sobre os Jogos Olímpicos;
Com a Geografia, sobre os estudos gregos no campo da cartografia ou sobre a influência das características
geográficas para a expansão do Império Romano;
Com a Sociologia pode-se discutir sobre políticas de controle social e de domínio ideológico com base no Pão
e circo.
Enfim, as possibilidades de exploração do mundo clássico são diversas. Tais reflexões criam sentidos e
contribuem para despertar o interesse pelos estudos históricos.
Seguem algumas sugestões:
- https://www.geekie.com.br/blog/atividade-interdisciplinar-matematica-e-historia
- http://aarteemhistoria.blogspot.com/2011/10/projeto-interdisciplinar.html
- http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentr
o_hist_pdp_elenita_dambrovski.pdf
Saber HS07_2022 - Conhecer os povos "bárbaros," analisar sua organização econômica, política,
social e cultural relacionando suas características com as dos povos romanos.
Habilidade HS07H02_22 - Conceituar o termo "povos bárbaros".
Nível de dificuldade Difícil
Item do Teste 25
Leia a tirinha.
Hagar, o horrível
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https://www.geekie.com.br/blog/atividade-interdisciplinar-matematica-e-historia
http://aarteemhistoria.blogspot.com/2011/10/projeto-interdisciplinar.html
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_hist_pdp_elenita_dambrovski.pdf
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_unicentro_hist_pdp_elenita_dambrovski.pdf
Fonte: <https://br.pinterest.com/pin/689895236652185824/> Acesso em 27 abr. 2022
Na tirinha percebemos a preocupação do pai com os hábitos do filho. Uma das características dos povos bárbaros ao
qual a tirinha faz referência é o/a
A) politeísmo C) propriedade privada. E) direito consuetudinário.
B) apreço pela guerra. D) economia agropastoril.
Operações Mentais - Item 25
A) O estudante que optou por essa alternativa demonstra que não atenta para o mote da tirinha que deixa
subentendido o direito do costume/consuetudinário, e não o politeísmo que também era uma característica
desses povos.
B) O estudante que optou por essa alternativa demonstra que não compreendeu a tirinha, que não faz nenhuma
referência à guerra, e sim à pauta de costumes, hábitos, tradição, e portanto hereditariedade..
C) O estudante que optou por essa alternativa demonstra que não conhece as características da sociedade em
questão.
D) O estudante que optou por essa alternativa demonstra que identifica que essa é uma das características dos
povos bárbaros, entretanto não é a que a tirinha faz a referência.
E) GABARITO
Comentário - Item 25
Caro(a) professor(a),
O item deseja avaliar se a/o estudante está apta/o a identificar características gerais dos "povos bárbaros", de
acordo com a tirinha exposta. O estudante que analisou este item compreendeu bem a habilidade referida, e ainda
demonstrou sagacidade na compreensão da situação ilustrada no item.
Sugerimos que utilize outros materiais como gibis e filmes para melhor aprofundar este período da História.
Obras como Asterix e Obelix de Uderzo e Goscinny podem ajudá-lo no seu trabalho.
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https://br.pinterest.com/pin/689895236652185824/
Saber HS07_2022 - Conhecer os povos "bárbaros," analisar sua organização econômica, política,
social e cultural relacionando suas características com as dos povos romanos.
Habilidade HS07H04_22 - Analisar o processo de declínio do Império Romano frente ao contato com
os povos indo-europeus.
Nível de dificuldade Difícil
Item do Teste 9
Leia o texto.
A chegada dos povos germânicos acabou intensificando a crise do Império Romano, pois os centros
produtores de grãos, por exemplo, foram atacados, o que levou ao abandono desses locais ou ao seu saque. Além
disso, a violência trazida pelos ataques germânicos afetou as rotas comerciais existentes no império. A junção
desses dois fatores – redução na produção agrícola e fim das rotas comerciais – acarretou o desabastecimento das
cidades.
Com as cidades desabastecidas, a fome por esses locais propagou-se, e tornou-se comum a disseminação
de doenças graves como a peste. Além disso, as cidades romanas tornaram-se alvos, uma vez que acumulavam
grandes riquezas que atraíam os ataques dos germânicos interessados nos saques. Portanto, a chegada desses
povos causou uma redução populacional e uma ruralização na Europa Ocidental.
Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/romana/crise-do-imperio-romano.htm. Acesso em 21 de março de 2022
O contato entre o Império Romano e os povos indo-europeus, que eram chamados pelos próprios romanos de povos
bárbaros,
A) provocou um processo migratório dos romanos e dos povos sob o seu controle para o campo que estimulou o
surgimento do feudalismo.
B) estabeleceu um período de convivência pacífica entre tais povos que fez com que as fronteiras do Império se
expandissem ainda mais.
C) estimulou a realização de revoltas sociais contra o militarismo do Império e da busca pela paz que ficou
conhecido como pax romana.
D) provocou a adesão em massa dos povos sob o domínio romanoàs religiões consideradas pagãs, impostas
pelos invasores.
E) intensificou as relações econômicas entre “os bárbaros” e os romanos, contribuindo para o fim da crise
econômica no Império dos Césares.
Operações Mentais - Item 9
A) GABARITO
B) O estudante pode compreender o processo invasivo como um fator propulsor do expansionismo romano.
C) O estudante pode relacionar a pax romana ao período de crise do império, quando na verdade, tal período
ocorre no início do período imperial.
D) A imposição por parte de quem conquista é uma das marcas da História. Isso pode levar o estudante a
assinalar tal alternativa. Entretanto, por diversos fatores, os povos indo-europeus que invadiram o Império
Romano aderiram, em grande parte, ao cristianismo.
E) A interpretação sobre as fusões entre invasores e invadidos pode levar o estudante a compreender como um
fator que contribuiu economicamente para Roma.
Comentário - Item 9
Caro(a) professor(a),
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https://www.historiadomundo.com.br/romana/crise-do-imperio-romano.htm
O Império Romano permeia o nosso imaginário. Existe toda uma narrativa que o torna referência como pilar no
desenvolvimento das sociedades ocidentais. Para tanto, contribui uma vasta produção iconográfica, cinematográfica e
historiográfica. Isso faz com que os olhares para tal Império sejam quase sempre curiosos.
Aproveitar essa curiosidade histórica para ressignificar problemáticas contemporâneas pode ser uma boa
estratégia nas nossas aulas de História. Dentre as questões que podem ser revisitadas, com as devidas ressalvas aos
seus processos históricos para que não se cometa o anacronismo, estão a transição de modelos políticos que
caracterizou a história romana devido aos complexos jogos de poder que caracterizam tal sociedade. Outro tema
interessante é a política do Pão e circo, que pode gerar interessantes reflexões sobre as formas de dominação e
controle social.
Aproveitando-se da vasta produção cinematográfica sobre o tema, uma ótima dica é o filme Gladiador. A
película trata da saga de Maximus, um poderoso general romano, na transição dos governos dos imperadores Marco
Aurélio e Cômodo.
Saber HS08_2022 - Compreender as características da organização econômica, política, cultural e
social na Idade Média e os fatores que contribuíram para a desintegração do sistema feudal.
Habilidade HS08H06_22 - Analisar o papel da religião cristã na cultura e nos modos de organização
social no período medieval.
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 6
Leia o texto.
Chamado à Guerra
[...] A todos que partirem e morrerem no caminho, em terra ou em mar, ou que perderem a vida combatendo os
pagãos, será concedida a remissão dos pecados. [...] Que sejam doravante cavaleiros de Cristo os que não eram
senão bandoleiros [...].
Fonte: URBANO II apud FRANCO JR. Hilário. As Cruzadas. 7. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1991. P. 27.
O fragmento do texto é parte do discurso do Papa Urbano II que conclamava a organização de expedições militares
para retomar a “Terra Santa”, mais conhecidas por Cruzadas. Do fragmento, podemos inferir que
A) na expedição para a tomada de Jerusalém, visava - se a salvação da alma dos pagãos, já que a religião
muçulmana não acredita na vida após a morte.
B) no medievo a conduta das pessoas era influenciada pela preocupação com a salvação da alma, tendo em vista que
iam à guerra para remir os pecados.
C) no período medieval o cristianismo teve uma grande ascensão na Europa, mas ao logo perdeu espaço para outras
religiões.
D) na Idade Média a maioria da população europeia era pagã, fato que justificava o pedido do papa, para que fossem
combatidos.
E) no pedido do papa, percebe-se a grande preocupação que tinha com a salvação das almas dos pagãos do Oriente.
Operações Mentais - Item 6
A) O fragmento do texto deixa claro que o objetivo da expedição era retomar Jerusalém e não a salvação dos
pagãos.
B) GABARITO.
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C) A ascensão do cristianismo ocorria desde o fim do Império Romano, e pela leitura do texto percebe-se que não
perdeu sua importância ao longo da Idade Média.
D) Na Idade Média o cristianismo era uma religião consolidada, e a população europeia era em sua maioria cristã.
No fragmento o papa se refere aos muçulmanos que ocupavam Jerusalém.
E) O papa não estava preocupado com a salvação dos pagãos do Oriente, e sim com a expulsão deles da cidade
de Jerusalém.
Comentário - Item 6
Caro(a) professor(a),
O item busca avaliar se a/o estudante está apta/o a analisar o papel da religião cristã na cultura e nos
modos de organização social no período medieval, através da leitura de um fragmento do discurso do papa. O
sucesso dessa análise leva o aluno a compreender o interesse por trás dos discursos, contribuindo para a melhoria da
criticidade, e pondo-o como sujeito capaz de se posicionar sobre ideias, fatos ou situações de seu cotidiano.
Propomos a exibição do filme Cruzada, que aborda a história do ferreiro Balian, que ainda em luto pelo
suicídio de sua esposa, junta-se ao seu pai, Baron Godfrey, nas cruzadas a caminho de Jerusalém, com o objetivo de
salvar a alma da esposa.
Saber HS09_2022 - Compreender o significado de “modernidade”, identificando suas
características e os processos de formação e consolidação das monarquias com vistas à
compreensão do mercantilismo e das razões da centralização política.
Habilidade HS09H04_22 - Conceituar capitalismo
Nível de dificuldade Fácil
Item do Teste 8
Leia.
Um modo de produção que interfere diretamente nos aspectos políticos e econômicos, e que influencia na
organização dos aspectos sociais, que é baseado na legitimidade dos bens privados e na irrestrita liberdade de
comércio e indústria.
Disponível em:
https://www.politize.com.br/sistema-origem/?https://www.politize.com.br/&gclid=CjwKCAjwsJ6TBhAIEiwAfl4TWKXflpbMrFhxgZHJLn7_yR1GEcmu
TzIR6dIPR7JJ9GMNqN5Fl9sclxoCCIkQAvD_BwE Acesso em 26 abr. 2022 com adaptações.
Vários foram os modos de produção ao longo da História. No texto, o conceito abordado refere-se ao modo de
produção
A) asiático. B) primitivo. C) socialista. D) escravista. E) capitalista.
Operações Mentais - Item 8
A) O estudante que escolheu esta opção demonstra não conhecer o MDP asiático, que era baseado na agricultura,
sem propriedade privada, que caracterizou as sociedades antigas.
B) O estudante que optou por essa alternativa desconhece as características do MDP primitivo, que caracterizou a
organização social quando do aparecimento humano. Com características coletivas e ausência do Estado.
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https://www.politize.com.br/trilhas/quanto-ganham-politicos-brasileiros/
https://www.politize.com.br/sistema-capitalista-origem/?https://www.politize.com.br/&gclid=CjwKCAjwsJ6TBhAIEiwAfl4TWKXflpbMrFhxgZHJLn7_yR1GEcmuTzIR6dIPR7JJ9GMNqN5Fl9sclxoCCIkQAvD_BwE
https://www.politize.com.br/sistema-capitalista-origem/?https://www.politize.com.br/&gclid=CjwKCAjwsJ6TBhAIEiwAfl4TWKXflpbMrFhxgZHJLn7_yR1GEcmuTzIR6dIPR7JJ9GMNqN5Fl9sclxoCCIkQAvD_BwE
C) O estudante que escolheu esta opção não observa que no socialismo, uma das características mais notórias é a
inexistência de bens privados.
D) O estudante que escolheu esta opção demonstra que desconhece o MDP escravista, que foi adotado por várias
sociedades ao longo do tempo, inclusive no Brasil.
E) GABARITO
Comentário - Item 8
Caro(a) professor(a),
O item busca avaliar se a/o estudante está apta/o a conceituar Capitalismo a partir do texto base. O estudante que
apontou a alternativa correta, demonstra que conhece as bases conceituais do capitalismo, não confundindo esse
MDP com outros que já existiram ou ainda existem no período atual.
Professor (a), sugerimos que divida a turma em grupos e peça a produção de um infográfico sobre cada um desses
MDP para que os alunos tenham oportunidade de se aprofundar no assunto. Busque expor esse trabalho para outros
alunos através da impressão de banners ou com a publicação desses infográficos no blog ou nas redes sociais da
escola.
Saber HS09_2022 - Compreender o significado de “modernidade”,identificando suas
características e os processos de formação e consolidação das monarquias com vistas à
compreensão do mercantilismo e das razões da centralização política.
Habilidade HS09H07_22 - Apontar os elementos que caracterizavam o Antigo Regime europeu.
Nível de dificuldade Difícil
Item do Teste 7
Leia os textos.
Em um sistema característico do Antigo Regime, honras e distinções eram oferecidas pelo monarca como graças
em troca de serviços prestados, o que acabava por aumentar o poder e o prestígio não apenas daqueles que os
realizavam, como também o poder do próprio rei, que acumulava uma legião de cidadãos dispostos a fazer suas
vontades.
Fonte: NAVARRO, Luize Stoeterau. Notas sobre a organização institucional do império português: O Antigo Regime europeu e os
conselhos camarários. Revista Passagens, vol. 11, núm. 2, Maio-Agosto, 2019.
Com base no trecho acima, podemos inferir que o Antigo Regime, sistema que vigorou na Europa durante a Idade
Moderna, pode ser caracterizado do ponto de vista político pela
A) implementação de um modelo de Estado pautado no conceito de liberdade, em que o rei era figura simbólica de
poder.
B) burocratização dos serviços do Estado, que facilitava o acesso da população aos serviços essenciais de acesso à
saúde e à educação.
C) igualdade no acesso à prestação de serviços ao rei, o que aumentava a possibilidade de poder e prestígio para os
que o assistiam.
D) isonomia, ou seja, a igualdade de todos e todas perante a lei garante um equilíbrio político e a justiça social.
E) concentração de poderes nas mãos do rei, que estabelecia uma rede de trabalhos e de serviços que fortalecia o
seu poder político.
Operações Mentais - Item 7
A) Ao escolher essa alternativa o estudante pode ter levado em consideração características políticas de regimes
monárquicos atuais.
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B) Ao escolher essa alternativa o estudante pode ter relacionado a burocracia ao Antigo Regime, mas pode ter
despercebido sobre o acesso às políticas públicas.
C) Ao escolher essa alternativa o estudante pode ter interpretado de modo equivocado o suporte e analisar como
equilibrado o acesso ao rei por parte da população.
D) O estudante pode não ter percebido a historicidade de termos como equilíbrio político e justiça social.
E) GABARITO
Comentário - Item 7
Caro(a) professor(a),
O Antigo Regime pode ser um tema aglutinador de debates importantes sobre questões atuais relacionadas
ao Estado. O entendimento sobre tal regime político pode fazer com que o estudante perceba processos de
permanências/rupturas históricas e que boa parte dos fundamentos políticos que nos cercam, tais como as ideias de
liberdade e democracia nasceram das teorias e das lutas contrárias ao regime político absolutista que concentrava
poderes nas mãos dos reis.
Tratar sobre tal assunto, portanto, pode ser uma estratégia de contraponto teórico ao regime político
característico da chamada civilização ocidental – a democracia liberal – assim como pode estimular um debate sobre
formas de organização do Estado sua efetividade prática.
Filmes são uma excelente estratégia para o estudo de contextos históricos. O filme Elisabeth pode provocar
uma reflexão acerca dos fundamentos do regime absolutista. Com 6 indicações ao Oscar, o filme trata sobre os
primeiros anos do reinado da rainha da Inglaterra Elisabeth I e os desafios da monarquia.
Saber HS10 - Compreender a escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo
antigo e à servidão medieval e analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de
escravizados em suas diferentes fases, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico e
as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.
Habilidade HS10H01_22 - Identificar conceitos de escravidão moderna.
Nível de dificuldade Difícil
Item do Teste 14
Leia e responda.
Uma das características principais do comércio executado no oceano Atlântico, durante a época moderna, incidiu
sobre a troca de trabalhadores escravos africanos com as colônias europeias nas Américas. A escravidão moderna
se baseava na troca desses trabalhadores por mercadorias produzidas nas colônias e representou uma importante
fonte de lucro e de acumulação de capital para os capitalistas europeus, além de criar as condições de
desenvolvimento do mercado mundial capitalista.
Fonte: https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/a-escravidao-e-o-mercado-mundial.htm Acesso em 19de abril de 2022
Pode-se entender, então, a escravidão moderna
A) como a exploração da mão-de-obra escravizada dos africanos nas colônias europeias na América que possibilitou
um contato pacífico e benéfico aos povos envolvidos.
B) como a utilização do trabalho escravizado nas Américas que adensou as rivalidades entre os povos africanos e que
se firmou enquanto um recurso lucrativo para as nações europeias.
C) a partir da utilização da mão-de-obra escravizada africana nas nascentes indústrias da Europa como forma de
substituição da mão-de-obra assalariada dos operários.
D) não influenciou no desenvolvimento do sistema capitalista de produção, tendo em vista que a mão-de-obra
escravizada não tem acesso ao consumo o que inibe a produção capitalista.
E) se assemelhou à escravidão antiga das civilizações Grega e Romana, sendo a guerra de conquista o principal meio
de aquisição da mão-de-obra cativa.
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https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/a-escravidao-e-o-mercado-mundial.htm
Operações Mentais - Item 14
A) O mito da cordialidade no contato entre os povos durante a colonização pode induzir o estudante a assinalar tal
opção.
B) GABARITO
C) O fato de o lucro do burguês ser maior na medida em que explora o operário pode fazer com que o estudante
acredite que a utilização de mão-de-obra escravizada nas fábricas pode ser interessante aos donos das
fábricas.
D) O estudante pode relacionar que o desenvolvimento do capitalismo se deu apenas com a adoção do trabalho
assalariado e com a ampliação do consumo.
E) As disputas entre os povos africanos foi um elemento importante na escravidão moderna. Tal fato pode fazer
com que o estudante trace um paralelo com a escravidão antiga no que tange a conquista de escravos por meio
da guerra.
Comentário - Item 14
Caro(a) professor(a),
Nosso cotidiano é assolado pelos resquícios históricos da escravidão moderna: desigualdade social,
intolerância religiosa, violações dos direitos humanos, racismos e violência marcam o dia-a-dia do povo negro no
Brasil.
Cerca de 40% da população africana escravizada foi trazida ao Brasil. Isso equivale a aproximadamente 5
milhões de pessoas. Somos a maior país negro fora do continente africano.
Entender, portanto, tal processo histórico em todas as suas nuances é imprescindível para a construção de
princípios de convivência social pautados na alteridade e de elementos que promovam justiça e reparação histórica.
O movimento negro é um dos movimentos sociais mais bem articulados e com uma consistência histórica que
já promoveu conquistas e transformações na sociedade brasileira.
Colega, convide algum representante ou militante do movimento negro de sua localidade para uma roda de
conversa com os estudantes. Será um momento em que os discentes poderão perceber os frutos do protagonismo na
luta pela conquista de direitos e por uma sociedade mais justa.
Saber HS10 - Compreender a escravidão moderna e suas distinções em relação ao escravismo
antigo e à servidão medieval e analisar os mecanismos e as dinâmicas de comércio de
escravizados em suas diferentes fases, identificando os agentes responsáveis pelo tráfico e
as regiões e zonas africanas de procedência dos escravizados.
Habilidade HS10H07_22 Analisar as consequências do escravismo no Brasil em diferentes momentos
históricos.
Nível de dificuldade Médio
Item do Teste 21
Observe as imagens
Imagem I
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Um jantar brasileiro”, Jean-Baptiste Debret, aquarela sobre papel, 16 x 22 cm, Rio de Janeiro, 1827
Fonte: https://ensinarhistoria.com.br/debret-e-os-habitos-alimentares-na-corte-brasileira/ - Blog: Ensinar História