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Tema 3 - Conceitos Gerais do Lucro Presumido

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AULA 3 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
Profª Ivanes da Glória Mattos 
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
Tributação sobre a renda: lucro presumido 
Caro(a) aluno(a), nesta aula faremos uma imersão no regime tributário do 
lucro presumido. Como o nome diz, para a tributação nesse regime se presume o 
lucro; ou seja, o resultado da empresa não é apurado de acordo com o lucro 
efetivamente apurado (receitas − despesas) por meio da demonstração do 
resultado do exercício (DRE). Ao contrário, a base de cálculo para o imposto de 
renda e contribuição social resulta da aplicação de um percentual predeterminado 
pelo Fisco (percentual de presunção) sobre as receitas totais e, sobre esse valor, 
calculam-se os valores dos dois tributos, mediante a aplicação do percentual 
estabelecido para cada um. 
Antes de optar por qualquer regime de tributação, a empresa deve 
conhecer e analisar cada um e optar pelo que mais lhe trouxer benefícios, dentro 
do que a legislação possibilita para apuração do resultado e dos tributos incidentes 
sobre ele. 
O lucro presumido é um regime muito utilizado pelas empresas brasileiras, 
pois oferece ao contribuinte a dispensa de algumas obrigações acessórias, como 
a dispensa da escrituração contábil e, por consequência, algumas demonstrações 
financeiras. Porém, a sua escolha nem sempre é a mais vantajosa, por isso a 
opção por esse regime de tributação deve ser precedida de uma análise mais 
detalhada e comparativa com os demais regimes, principalmente em relação ao 
desembolso com os tributos. 
Para conhecermos mais sobre o regime tributário do lucro presumido, nesta 
aula serão abordados os seguintes temas: 
1. Conceitos gerais do lucro presumido; 
2. Empresas que podem optar pelo lucro presumido; 
3. Exemplos de cálculo para o IRPJ e CSLL; 
4. Principais obrigações acessórias do lucro presumido; 
5. Vantagens da opção pelo lucro presumido. 
 
 
 
3 
Figura 1 – Representação da interação com tributo 
 
Créditos: Funtap/Shutterstock. 
TEMA 1 – CONCEITOS GERAIS DO LUCRO PRESUMIDO 
1.1 O que é lucro presumido 
Lucro presumido é um regime tributário menos complexo que o lucro real 
para a apuração da base de cálculo do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica 
(IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) das pessoas 
jurídicas que não estiverem obrigadas, no ano-calendário, à apuração do lucro 
real. Atualmente ele está previsto nos arts. 587-601 do Decreto n. 9.580/2018 – 
RIR/2018 (Regulamento do Imposto de Renda). 
No regime de tributação do lucro presumido, o resultado da empresa não é 
apurado de acordo com o lucro (real) efetivamente apurado (receitas − despesas), 
demonstrado na DRE. Ao contrário, a base de cálculo para o imposto de renda e 
contribuição social resulta da aplicação de um percentual predeterminado pelo 
Fisco (percentual de presunção) sobre as receitas totais e, sobre esse valor, 
calculam-se os valores dos dois tributos, mediante a aplicação do percentual 
estabelecido para cada um. Esses percentuais de presunção variam de 1,6% até 
32%, de acordo com a atividade da empresa. O cálculo do IRPJ e da CSLL é feito 
em períodos trimestrais, que se encerram em 31 de março, 30 de junho, 30 de 
setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. 
A opção pelo lucro presumido é feita com o pagamento da primeira quota 
(ou quota única) do imposto devido correspondente ao primeiro período de 
 
 
4 
apuração de cada ano-calendário, sendo considerada definitiva para todo ano-
calendário. 
Os percentuais de presunção, considerados como lucro da atividade, para 
cálculo do IRPJ e da CSLL, variam de acordo com as atividades desenvolvidas 
pelas empresas, sendo aplicados sobre a receita bruta: 
Tabela 1 – Lucro presumido: percentuais de presunção para cálculo do IRPJ 
Revenda de combustíveis e gás natural 1,6% 
Transporte de carga 8% 
Atividades imobiliárias 8% 
Industrialização para terceiros com recebimento do material 8% 
Demais atividades não especificadas que não sejam 
prestação de serviço 
8% 
Transporte que não seja de carga e serviços em geral 16% 
Serviços profissionais que exijam formação técnica ou 
acadêmica – como advocacia e engenharia 
32% 
Intermediação de negócios 32% 
Administração de bens móveis ou imóveis, locação ou 
cessão desses mesmos bens 
32% 
Construção civil e serviços em geral 32% 
Fonte: Mattos, 2021. 
No caso de a pessoa jurídica explorar atividades diversificadas, deverá ser 
aplicado especificamente, para cada uma delas, o respectivo percentual previsto 
na legislação, devendo as receitas ser apuradas separadamente. 
Os percentuais de presunção para o cálculo da CSLL são os seguintes: 
Tabela 2 – Lucro presumido: percentuais de presunção para cálculo da CSLL 
Indústria e comércio em geral, transporte de carga, 
atividades imobiliárias, atividade rural, entre outros. 
12% 
Prestação de serviços em geral 32% 
Fonte: Mattos, 2021. 
1.2 Previsão legal do lucro presumido 
 
 
5 
A opção pelo lucro presumido pelas empresas está prevista nos arts. 587-
601 do RIR/2018 (Decreto n. 9.580/2018), conforme exposto: 
Art. 587. A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário 
anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito 
milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil 
reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário 
anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de 
tributação com base no lucro presumido. 
Observa-se que, ao contrário da tributação pelo lucro real, a opção pelo 
lucro presumido não é obrigatória, mas sim uma possibilidade de escolha desse 
regime tributário pelas empresas. 
No mesmo artigo citado, estão previstas algumas características para a 
tributação pelo lucro presumido: 
• Somente a pessoa jurídica que não esteja obrigada à tributação pelo lucro 
real poderá optar pela tributação com base no lucro presumido; 
• A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em 
relação a todo o ano-calendário; 
• A receita bruta auferida no ano anterior será considerada de acordo com o 
regime de competência ou caixa, observado o critério adotado pela pessoa 
jurídica, caso tenha, naquele ano, optado pela tributação com base no lucro 
presumido; 
• A opção pelo lucro presumido será manifestada com o pagamento da 
primeira ou da quota única do imposto sobre a renda devida 
correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário. 
TEMA 2 – EMPRESAS QUE PODEM OPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO 
De acordo com o RIR/2018, estão autorizadas a optar pelo lucro presumido 
as empresas não obrigadas à apuração dos tributos pelo lucro real e que tenham 
lucro anual de até R$ 78.000.000,00 ou R$ 6.500.000,00 multiplicados pelo 
número de meses de atividade no exercício. 
Além disso, para as empresas optarem pelo lucro presumido, devem 
desenvolver as atividades previstas em lei, descritas no Decreto n. 9.580/2018 
(RIR/2018), a seguir arroladas: 
• Transporte de carga; 
• Serviços hospitalares; 
 
 
6 
• Comércio de mercadorias ou produtos; 
• Transportadores; 
• Atividade rural; 
• Profissionais liberais, como advogados, dentistas, administradores, 
médicos, contadores, engenheiros, economistas, consultores, entre outros; 
• Construção civil. 
Por outro lado, a legislação prevê alguns ramos de atividade proibidos de 
optar pelo lucro presumido; ou seja, devem obrigatoriamente optar pelo lucro 
real. Estão elencados a seguir: 
• Aquele cuja receita total, no ano-calendário anterior, tenha excedido o 
limite de R$ 78.000.000,00 ou R$ 6.500.000,00 multiplicados pelo número 
de meses do período, quando inferior a 12 meses; 
• Bancos comerciais, de investimentos ou de desenvolvimento; 
• Caixas econômicas; 
• Empresas ou cooperativas de crédito; 
• Empresas de crédito imobiliário, de financiamento e investimento; 
• Corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e câmbio;• Empresas de arrendamento mercantil; 
• Empresas de seguro e previdência privada aberta; 
• Que explorem atividades do agronegócio. 
Além das atividades, o RIR/2018 elenca outras situações que proíbem as 
pessoas jurídicas de optar pelo lucro presumido: 
• Quem tiver lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 
• Quem, autorizado pela legislação tributária, queira usufruir de benefícios 
fiscais relativos à isenção ou redução do imposto de renda; 
• Quem, no decorrer do ano-calendário, tenha efetuado o recolhimento 
mensal pelo regime de estimativa. 
 
 
 
7 
TEMA 3 – EXEMPLOS DE CÁLCULO PARA O IRPJ E CSLL 
Figura 2 – Representação de cálculo de impostos 
 
Créditos: Irina Strelnikova/Shutterstock. 
3.1 Percentuais de presunção 
A primeira parte do cálculo do IRPJ e da CSLL é adotar o percentual de 
presunção e aplicá-lo sobre a receita bruta dessa forma: 
Tabela 3 – Como calcular o IRPJ e a CSLL 
Atividade desenvolvida Construção civil e serviços em geral 
Receita bruta do trimestre R$ 500.000,00 
Percentual de presunção 32% 
Base de cálculo do IRPJ e da CSLL R$ 160.000,00 
Fonte: Mattos, 2021. 
No exemplo, o percentual de presunção para IRPJ e CSLL é o mesmo, por 
se tratar de serviços em geral. 
 
 
 
8 
3.2 Alíquotas do IRPJ e da CSLL 
Além dos percentuais de presunção de lucro a serem aplicados sobre a 
receita bruta do trimestre, em que apuramos o lucro presumido, temos que aplicar 
as alíquotas dos impostos, conforme a Tabela 4: 
Tabela 4 – Aplicação das alíquotas dos impostos 
IRPJ 15% a ser aplicado sobre o lucro presumido 
+ 10% a ser aplicado sobre o lucro presumido do valor que ultrapassar 
R$ 60.000,00 no trimestre 
CSLL 9% a ser aplicado sobre o lucro presumido 
Fonte: Mattos, 2021. 
3.3 Cálculo do IRPJ e da CSLL 
Partindo do exemplo anterior, vamos calcular o IRPJ e a CSLL de uma 
empresa cuja atividade seja a prestação de serviços em geral, com receita bruta 
de R$ 500.000,00 e base de cálculo do lucro presumido de R$ 160.000,00: 
3.3.1 Cálculo do IRPJ 
Receita trimestral apurada: 
R$ 500.000,00 
Presunção do lucro: 
500.000,00 × 32% = 160.000,00 (base de cálculo das alíquotas do IRPJ) 
Cálculo do IRPJ: 
160.000,00 × 15% = R$ 24.000,00 
Adicional IRPJ: 
Lucro presumido R$ (160.000,00 − 60.000,00) × 10% = R$ 10.000,00 
Total de IRPJ a ser recolhido = R$ 34.000,00 (R$ 24.000,00 + 10.000,00) 
 
 
 
9 
3.3.2 Cálculo da CSLL 
Receita trimestral apurada: 
R$ 500.000,00 
Presunção de lucro: 
500.000,00 × 32% = R$ 160.000,00 (base de cálculo da alíquota da CSLL) 
Apuração da CSLL: 
Lucro presumido: R$ 160.000,00 × 9% = R$ 14.400,00 
CSLL a ser recolhida: 
R$ 14.400,00 
Outro exemplo na Tabela 5: 
Tabela 5 – Lucro presumido: cálculo do IRPJ e da CSLL 
Receita bruta de primeiro trimestre de 2020 = R$ 3.000.000,00 
Demais resultados (ganhos de capital, rendimentos líquidos de 
aplicações financeiras e juros sobre o capital próprio, entre outros) 
R$ 200.000,00 
Percentual de presunção (IRPJ) = base de cálculo do lucro presumido 8% 
Base de cálculo (IRPJ) = (8% × R$ 3.000.000,00 + R$ 200.000,00) (×) 
15% 
R$ 440.000,00 
Percentual de presunção (CSLL) = base de cálculo do lucro presumido 12% 
Base de cálculo (CSLL) = (12% × R$ 3.000.000,00 + R$ 200.000,00) R$ 560.000,00 
Número de meses do período = janeiro/2020 a março/2020 3 
IRPJ = 15% × base de cálculo do lucro presumido = 15% × R$ 
440.000,00 
R$ 66.000,00 
IRPJ (adicional) = 10% × (base de cálculo do lucro presumido − 3 
meses × R$ 20.000,00) 
R$ 60.000,00 
IRPJ (adicional) = 10% × (440.000 − 60.000) = 10% × R$ 380.000,00 R$ 38.000,00 
CSLL = 9% × base de cálculo do lucro presumido = 9% × R$ 
560.000,00 
R$ 50.400,00 
 
 
10 
Total do IRPJ + adicional IRPJ + CSLL R$ 154.400,00 
Fonte: Mattos, 2021. 
TEMA 4 – PRINCIPAIS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO LUCRO PRESUMIDO 
O recolhimento dos tributos, contribuições e taxas por si só é uma 
obrigação, chamada de principal, mas esse regime traz outras obrigações, 
chamadas de obrigações acessórias, ferramentas necessárias que o contribuinte 
deve utilizar para cumprir com seus deveres administrativos e auxiliar o órgão 
competente na apuração, fiscalização e arrecadação de tributos. 
A depender do regime tributário escolhido ou imposto pela legislação fiscal, 
as empresas devem seguir normas tanto na contabilização e apuração dos 
impostos como para cumprir obrigações que são, na verdade, informações 
obrigatórias e determinadas pelas várias áreas do governo, como: a Receita 
Federal, o Ministério do Trabalho e Previdência Social, a Caixa Econômica 
Federal (FGTS) etc. 
Essas declarações podem ter periodicidade mensal, trimestral ou anual e 
devem ser encaminhadas aos órgãos competentes, com as informações exigidas 
legalmente dos contribuintes pessoas jurídicas. 
A regra é que a própria empresa declare as informações, e a ausência de 
entrega dessas declarações, dentro dos prazos definidos pela legislação, pode 
gerar o pagamento de juros e multas para as empresas. São exemplos de 
informações acessórias que a pessoa jurídica deve prestar ao Fisco: a receita 
efetiva, os impostos apurados, informações sobre a movimentação dos 
empregados na folha de pagamento e os encargos gerados sobre os salários 
pagos, as informações sobre o FGTS, entre outros. 
Além das obrigações acessórias gerais e aplicáveis a todas as pessoas 
jurídicas, há também algumas dessas obrigações exigidas de acordo com a 
atividade econômica da empresa, como médicos e corretores imobiliários, entre 
outros. 
Vamos conhecer, então, essas obrigações acessórias das empresas 
tributadas pelo lucro presumido, admitindo que são, praticamente, as mesmas das 
tributadas pelo lucro real, com exceção do Livro de Apuração do Lucro Real 
(Lalur). 
 
 
 
11 
4.1 Sefip/GFIP 
O Sistema Empresa de Reconhecimento do FGTS e Informações à 
Previdência Social (Sefip/GFIP) é uma obrigação acessória mensal em que são 
declaradas as informações trabalhistas relativas ao FGTS e à previdência. É uma 
obrigação para todas as empresas, inclusive as que não tiverem funcionários 
registrados. 
4.2 Caged 
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) informa a 
movimentação no quadro de colaboradores, com as demissões e admissões dos 
funcionários registrados pelo regime CLT. Foi criado pela Lei n. 4.923/1965 e é 
utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego para conferir os dados referentes 
aos vínculos trabalhistas, além de outros programas sociais. 
4.3 ECD 
A Escrituração Contábil Digital (ECD) é uma obrigação federal do Sistema 
Público de Escrituração Digital (Sped) criada pelo Decreto n. 6.022/2007 e 
substituiu as escriturações que antes constavam nos seguintes livros: 
• Livro Diário e seus auxiliares; 
• Livro de Balancetes Diários, balanços e fichas de lançamento 
comprobatórias dos assentamentos transcritos; 
• Livro Razão e seus auxiliares. 
4.4 ECF 
A Escrituração Contábil Fiscal (ECF) foi criada pelo Decreto n. 6.200/2007 
e informa as operações que influenciam a composição da base de cálculo e do 
valor devido do IRPJ e da CSLL. Ela veio para substituir a Declaração de 
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ). 
4.5 EFD 
A legislação em vigor sobre o EFD ICMS/IPI é o Sistema Nacional de 
Informações Econômico-Fiscais (Sinief) n. 2/2009 e é de uso obrigatório para os 
 
 
12 
contribuintes do ICMS ou do IPI. Esse documento veio para substituir a 
escrituração de alguns livros de papel: 
• Registro de Entradas; 
• Registro de Saídas; 
• Registro de Inventário; 
• Registro de Apuração do IPI; 
• Registro de Apuração do ICMS; 
• Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente (Ciap) e Controle de 
Produção e Estoque. 
Com o envio dessa declaração, o contribuinte poderá dispensar a entrega 
do Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com 
Mercadorias e Serviços (Sintegra), excetuando-se os casos deregime especial. 
Destaca-se, ainda, que cada estado legisla sobre esse assunto. 
4.6 Sintegra 
O Sintegra foi criado pelo Convênio n. 76/03 do Conselho Nacional de 
Política Fazendária (Confaz) e é uma obrigação exclusiva aos contribuintes 
sujeitos ao recolhimento de ICMS que utilizam o Processamento Eletrônico de 
Dados (PED) para emitir documentos fiscais. 
Anteriormente, todos os contribuintes do ICMS estavam obrigados a enviar 
esses documentos, mas com o Decreto n. 6.022/2007 foi instituído o Sistema 
Público de Escrituração Digital (Sped), prevendo que os livros e documentos 
contábeis e fiscais serão emitidos em forma eletrônica, o que tornou facultativa a 
entrega da declaração do Sintegra. 
4.7 Dirf 
A Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf) está 
regulamentada, atualmente, pela Instrução Normativa RFB n. 1990/2020 e é 
responsável por informar as retenções de impostos ocorridas nos pagamentos e 
recebimentos da empresa. 
 
 
 
13 
4.8 Rais 
A Relação Anual de Informações Sociais (Rais) mostra as atividades 
trabalhistas das empresas para que o governo possa identificar os beneficiários 
do abono salarial PIS/Pasep. Foi criada pelo Decreto n. 76.900/1975 e tem, ainda, 
a função de fornecer ao Estado os dados para a elaboração de estatísticas do 
trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades 
governamentais. 
4.9 E-Social 
Trata-se do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, 
Previdenciárias e Trabalhistas (e-Social), criado pelo Decreto n. 8.373/2014, e tem 
como objetivos: 
• viabilizar a garantia de direitos previdenciários e trabalhistas; 
• simplificar o cumprimento de obrigações; 
• aprimorar a qualidade de informações das relações de trabalho, 
previdenciárias e fiscais. 
4.10 DES 
A Declaração Eletrônica de Serviços (DES) foi criada pela Lei 
Complementar n. 116/2003 e é um software que substituiu o Livro Registro de 
Serviços Prestados e o Livro Registro de Serviços Tomados, que tinham como 
objetivo facilitar a interação entre o fisco municipal e os declarantes. Assim, cabe 
ao contribuinte escriturar e transmitir mensalmente às prefeituras o faturamento 
do mês anterior. 
4.11 DCTF 
As Leis n. 10.833/2003 e n. 12.402/2011 tratam da Declaração de Débitos 
Tributários Federais (DCTF), que obriga o contribuinte a declarar os débitos e 
créditos tributários federais, ou seja, declarar os dados a respeito de vários tributos 
e contribuições devidas ao governo federal. Ali serão declarados o IRRF, IRPJ, 
CSLL, PIS, Cofins, entre outros. 
 
 
 
14 
4.12 Outras características do lucro presumido 
Vamos conhecer agora outras características aplicáveis às pessoas 
jurídicas tributadas pelo lucro presumido. 
4.12.1 Do período de apuração e pagamento dos impostos 
A apuração do lucro presumido ocorre trimestralmente nos períodos 
encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro 
de cada ano-calendário (Lei n. 9.430/1996, arts. 1° e 25). O imposto de renda 
devido, apurado trimestralmente, será pago em quota única até o último dia útil do 
mês subsequente ao do encerramento do período de apuração. 
À opção da pessoa jurídica, o imposto devido poderá ser pago em até três 
quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses 
subsequentes ao de encerramento do período de apuração correspondente. 
4.12.2 Tratamento do ICMS 
O ICMS não poderá ser deduzido para obtenção da receita bruta 
operacional, visto que ele integra o preço de venda, e o percentual para obtenção 
do lucro presumido se aplica sobre o valor total da venda de bens (receita bruta). 
4.12.3 Alienação de bens do ativo não circulante 
Nas alienações de bens classificáveis no ativo não circulante, em 
investimentos imobilizados, intangíveis e de ouro não considerado ativo 
financeiro, o ganho de capital corresponderá à diferença positiva verificada entre 
o valor da alienação e o respectivo custo contábil. 
4.12.4 Escrituração contábil digital 
A pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido fica obrigada a 
adotar a ECD (Decreto n. 6.022/2007) em relação aos fatos contábeis ocorridos a 
partir de 1º de janeiro de 2014 se distribuírem, a título de lucro, sem incidência do 
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), parcelas do lucro ou dividendos 
superiores ao valor da base de cálculo do imposto, diminuída de todos os impostos 
e contribuições a que estiver sujeita. 
 
 
15 
Além disso, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de 
janeiro de 2016, passou a ser também obrigatório o envio da ECD caso a pessoa 
jurídica optante pelo lucro presumido não se utilize da prerrogativa prevista no 
parágrafo único do art. 45 da Lei n. 8.981/1995. 
4.12.5 Distribuição de lucros 
Poderá ser distribuído a título de lucros, sem incidência de imposto de 
renda (dispensada, portanto, a retenção na fonte), ao titular, sócio ou acionista da 
pessoa jurídica, o valor correspondente ao lucro presumido, diminuído de todos 
os impostos e contribuições (inclusive adicional do IR, CSLL, Cofins, PIS/Pasep) 
a que estiver sujeita a pessoa jurídica. 
A isenção somente abrange os lucros distribuídos, não alcançando valores 
pagos a outros títulos, como pró-labore, aluguéis e serviços prestados, que se 
submeterão à tributação conforme a legislação que rege a matéria. 
4.12.6 Incentivos fiscais 
Do imposto de renda da pessoa jurídica apurado com base no lucro 
presumido não é permitida qualquer dedução a título de incentivo fiscal. 
4.12.7 Outros tributos a serem recolhidos 
As pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido ficam obrigadas a 
recolher, além do IRPJ e da CSLL, todos os demais tributos previstos nas 
legislações específicas, como o PIS, o Cofins, o Imposto sobre Serviços de 
Qualquer Natureza (ISSQN), o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação 
de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e 
Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) etc. 
TEMA 5 – VANTAGENS DA OPÇÃO PELO LUCRO PRESUMIDO 
• Cálculos dos tributos são feitos de maneira simplificada; 
• Economia financeira quando o lucro auferido, efetivamente, for superior ao 
calculado pela aplicação dos percentuais de presunção; 
• As alíquotas de PIS e Cofins são menores do que as devidas pelo lucro 
real; 
 
 
16 
• A escrituração contábil é dispensada caso a empresa mantenha o Livro 
Caixa com toda a movimentação financeira. 
5.1 Desvantagens da opção pelo lucro presumido 
• O valor do recolhimento de mais IRPJ e CSLL quando a presunção do lucro 
for superior ao lucro real auferido; 
• Impossibilidade da dedução de despesas operacionais da base de cálculo 
do IRPJ e da CSLL; 
• Impossibilidade de utilizar créditos fiscais da base do PIS e Cofins; 
• Se houver menor lucratividade durante o ano, não poderão ser feitos 
ajustes dentro do exercício; 
• É necessário apurar o balanço para a distribuição de lucros para os sócios, 
acima da presunção adotada para o IRPJ. 
5.2 Características do lucro arbitrado 
Os dispositivos legais aplicáveis ao lucro arbitrado estão previstos nos arts. 
602-612 do RIR/2018 (Decreto n. 9.580/2018) e são aplicados quando as pessoas 
jurídicas não fornecerem meios seguros para determinar o imposto calculado com 
base no lucro real ou presumido. Assim, o Fisco Federal tem o direito de arbitrar 
o valor da receita da empresa para fins de cálculo do IRPJ e da CSLL. 
Ocorrida qualquer das hipóteses previstas na legislação fiscal e que 
ensejam o arbitramento de lucro, o cálculo do lucro arbitrado e do consequente 
imposto devido poderá ser realizado: 
• pela autoridade fiscal; 
• pelo próprio contribuinte, quando conhecida sua receita bruta. 
5.3 Hipóteses de arbitramento do lucro 
As hipóteses de arbitramento do lucro estão previstas no art. 603 do 
RIR/2018, quais sejam: 
• Se o contribuinte, obrigado à tributação com base no lucro real, nãomantiver escrituração na forma das leis comerciais e fiscais ou deixar de 
elaborar as demonstrações financeiras exigidas pela legislação fiscal; 
 
 
17 
• Se a escrituração que obrigar o contribuinte a revelar evidentes indícios de 
fraudes contiver vícios, erros ou deficiências que a tornem imprestável para 
identificar a efetiva movimentação financeira (inclusive bancária) ou para 
determinar o lucro real; 
• Se o contribuinte, não obrigado à tributação com base no lucro real, deixar 
de apresentar à autoridade tributária os livros e documentos da 
escrituração comercial e fiscal, ou o Livro Caixa, nos quais deverá estar 
escriturada toda a movimentação financeira, inclusive bancária; 
• Se o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro 
presumido; 
• Se o comissário ou representante da pessoa jurídica estrangeira deixarem 
de cumprir o disposto no parágrafo 1º do art. 76 da Lei n. 3.470/1958; 
• Se o contribuinte não mantiver, em boa ordem e segundo as normas 
contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas utilizadas para resumir e 
totalizar, por conta ou subconta, os lançamentos efetuados no Diário; 
• Se o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade 
tributária as informações necessárias para gerar o Fcont por meio do 
Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Fcont, de que 
trata a Instrução Normativa RFB n. 967/2009 no caso de pessoas jurídicas 
sujeitas ao RTT; 
• Se o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade 
tributária a ECF. 
5.4 Critérios para apuração do lucro arbitrado 
De acordo com os arts. 605 e 606 do RIR/2018, os percentuais a serem 
aplicados sobre a receita bruta, quando conhecida, são os aplicáveis para o 
cálculo da estimativa mensal e do lucro presumido, pelo regime de competência, 
acrescidos de 20%. Para as instituições financeiras, o percentual será de 45%, 
conforme a Tabela 6: 
 
 
 
18 
Tabela 6 – Percentual para instituições financeiras 
Atividade % 
Atividades em geral 9,6% 
Revenda de combustíveis 1,92% 
Serviços de transporte (exceto transporte de carga) 19,2% 
Serviços de transporte de carga; 
Atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação 
imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como venda de 
imóveis construídos ou adquiridos para revenda; 
Atividade de construção por empreitada, com emprego de todo o material 
indispensável à sua execução, sendo incorporado à obra. 
9,6% 
Prestação de qualquer outra espécie de serviço não mencionada no parágrafo 
4º do art. 227 da IN-RFB 1.700/2017. 
38,4% 
Prestação de serviços hospitalares e de auxílio diagnóstico e terapia, patologia 
clínica, imagenologia, anatomia patológica e citopatologia, medicina nuclear e 
análises e patologias clínicas, exames por métodos gráficos, procedimentos 
endoscópicos, radioterapia, quimioterapia, diálise e oxigenoterapia 
hiperbárica, desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a 
forma de sociedade empresária e atenda às normas da Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa). 
9,6% 
Intermediação de negócios; 
Prestação de serviços relativos ao exercício de profissão legalmente 
regulamentados. 
38,4% 
Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer natureza; 
Construção por administração ou por empreitada unicamente de mão de obra 
ou com emprego parcial de material; 
Construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento de 
infraestrutura no caso de contratos de concessão de serviços públicos, 
independentemente do emprego parcial ou total de material. 
38,4% 
Prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, 
mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de contas 
a pagar e a receber, compra de direitos 
38,4% 
 
 
19 
creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de 
serviços (factoring); coleta e transporte de resíduos até aterros sanitários ou 
lugar de descarte; 
Nas atividades desenvolvidas por bancos comerciais, de investimento, de 
desenvolvimento, agências de fomento, caixas econômicas, sociedades de 
crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, 
sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras 
de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, 
cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e 
entidades de previdência privada aberta. 
45% 
Fonte: Mattos, 2021. 
O lucro arbitrado das pessoas jurídicas que não conhecerem a receita 
bruta será determinado por procedimento de ofício, com a seleção de uma base 
e da sua multiplicação pelo respectivo coeficiente, ambos previstos em lei – 
RIR/2018, art. 608, parágrafo 1º; e IN-RFB n. 1.700/2017, art. 232, conforme a 
Tabela 7: 
Tabela 7 – Lucro arbitrado de pessoas jurídicas que não conhecerem a receita 
bruta 
Bases alternativas Coeficiente 
Lucro real referente ao último período em que a pessoa jurídica manteve 
escrituração de acordo com as leis comerciais e fiscais. 
1,5 
Soma dos valores do ativo circulante e do ativo não circulante realizável a 
longo prazo; 
Investimentos, imobilizado e intangível, existentes no último balanço 
patrimonial conhecido. 
0,12 
Valor do capital, inclusive correção monetária contabilizada como reserva de 
capital, constante do último balanço patrimonial conhecido ou registrado nos 
atos de constituição ou alteração da sociedade. 
0,21 
Valor do patrimônio líquido constante do último balanço patrimonial conhecido. 0,15 
Valor das compras de mercadorias efetuadas no trimestre. 0,4 
 
 
20 
Soma, em cada trimestre, dos valores da folha de pagamento dos empregados 
e das compras de matérias-primas, produtos intermediários e material de 
embalagem. 
0,4 
Soma dos valores devidos no trimestre a empregados. 0,8 
Valor do aluguel devido no trimestre. 0,9 
Fonte: Mattos, 2021. 
5.5 Alíquotas de IRPJ e CSLL 
As pessoas jurídicas, independentemente da forma de constituição e da 
natureza da atividade exercida, devem pagar o imposto de renda à alíquota de 
15%, incidente sobre a base de cálculo apurada na forma do lucro arbitrado. O 
adicional do imposto de renda devido pelas pessoas jurídicas tributadas com base 
no lucro arbitrado será calculado mediante a aplicação do percentual de 10% 
sobre a parcela do lucro que exceder o valor de R$ 60.000,00 em cada trimestre. 
Já o critério para a apuração da CSLL no lucro arbitrado é o mesmo, 
inclusive com a alíquota de 9%, estabelecida para o lucro presumido, observando 
os coeficientes e percentuais estabelecidos nas tabelas. 
 
 
 
21 
REFERÊNCIAS 
CREPALDI, S. Planejamento tributário: teoria e prática. 3. ed. São Paulo: 
Saraiva, 2019. 
BRASIL. Lei n. 4.923, de 23 de dezembro de 1965. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 29 dez. 1965. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4923.htm>. Acesso em: 21 out. 2021. 
_____. Lei n. 8.981, de 20 de janeiro de 1995. Diário Oficial da União, Brasília, 
DF, 23 jan. 1995. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8981.htm>. Acesso em: 21 out. 2021. 
_____. Lei n. 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 28 dez. 1996. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9430.htm>. Acesso em: 21 out. 2021. 
_____. Decreto n. 9.580, de 22 de novembro de 2018. Diário Oficial da União, 
Brasília, DF, 23 nov. 2018. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htm>. 
Acesso em: 21 out. 2021. 
FABRETTI, L. C. Direito tributário para os cursos de administração e ciências 
contábeis. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2014.

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