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aula 5 planejamento tributario

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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Daiane Lolatto 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Nesta aula, será estudado o planejamento tributário no regime de lucro 
presumido, o que dever ser analisado antes de optar pelo lucro presumido, a 
distribuição de lucros no regime de tributação do lucro presumido, planejamento 
tributário usando o lucro arbitrado e planejamento tributário por meio do Simples 
Nacional. 
O regime tributário adotado pelas empresas pode decorrer de uma 
escolha ou de uma imposição do fisco. A empresa pode optar pelo simples 
nacional, lucro real, presumido ou arbitrado. Quando a pessoa jurídica deixa de 
cumprir as obrigações acessórias relativas à apuração do lucro real ou 
presumido, estará obrigada a apurar os tributos pelo lucro arbitrado. 
O planejamento tributário é realizado de forma individual, não pode ser 
replicado em várias empresas, pois o estudo envolve particularidades como a 
análise da atividade econômica, do porte da empresa, do estudo de mercado 
etc. Por exemplo, se a empresa possuir um lucro superior a 32% do faturamento, 
o recomendado é apurar os tributos pelo lucro presumido, mas não é regra. 
Saiba mais 
Conheça os três regimes tributários. Disponível em: 
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/conheca-os-tres-
regimes-tributarios,1ddf8178de8c5610VgnVCM1000004c00210aRCRD>. 
Acesso em: 16 fev. 2020. 
Ao escolher um regime, deve-se analisar o todo, isto é, tanto as 
obrigações principais quanto as obrigações acessórias para evitar sanções 
fiscais. 
1.1 Contextualizando 
A apuração do IRPJ com base no lucro presumido é realizada 
trimestralmente, com períodos encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de 
setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. As pessoas jurídicas que 
no ano-calendário anterior tenham auferido receita igual ou inferior a R$ 
78.000.000,00 podem optar por este regime de tributação. 
Nesse sentido, a empresa Bonfim, prestadora de serviços em geral, 
reconheceu receitas de vendas de R$ 1.500.000,00 no primeiro trimestre de 
 
 
3 
2019. Considerando que a empresa realiza a apuração pelo regime tributário 
pelo lucro presumido, qual será o montante total do IRPJ? 
Saiba mais 
Veja a matéria publicada no link a seguir: Disponível em: < 
http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-
demonstrativos/ecf-escrituracao-contabil-fiscal/erguntas-e-respostas-pessoa-
juridica-2019-arquivos/capitulo-xiii-irpj-lucro-presumido-2019.pdf>. Acesso em: 
16 fev. 2020 
TEMA 1 – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NO REGIME DE LUCRO 
PRESUMIDO 
O lucro presumido é uma forma simplificada de tributação do IRPJ e da 
CSLL e pode ser adotado pelas pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas 
à apuração do lucro real. O regime de tributação com base no lucro presumido 
possui menos obrigações acessórias que a apuração pelo lucro real e que deve 
ser considerado no planejamento tributário. 
A apuração do IRPJ e CSLL é realizada em períodos trimestrais que se 
encerram em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, 
conforme a Lei n. 9.430, de 1996, arts. 1º e 2º. Ainda, o período de apuração 
pode ocorrer em razão de incorporação, fusão ou cisão e extinção da pessoa 
jurídica na data do evento. 
Os percentuais aplicados em cada trimestre para apuração do IRPJ e 
CSLL são fixados pela legislação de acordo com a atividade da empresa, sobre 
a receita bruta obtida no período, acrescida de outras receitas, rendimentos ou 
ganhos de capital que resultará na base de cálculo dos tributos. 
Diferentemente do lucro real em que a empresa deduz da receita, os 
gastos decorrentes para realizá-la no lucro presumido, a lei determina a 
presunção para cada atividade. Por exemplo, para a revenda de combustível, a 
base de cálculo estimada será de 1,6% da receita bruta. A apuração será objeto 
de estudo. A princípio, é necessário compreender as pessoas jurídicas que 
podem optar por esta forma de tributação. 
 
 
 
4 
1.1 Pessoas jurídicas autorizadas a optar 
De acordo com o RIR/2018, art. 587, desde que a pessoa jurídica não 
esteja obrigada à tributação pelo lucro real, cuja receita bruta total no ano-
calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 ou a R$ 
6.500.000,00 auferido por mês, poderá optar pelo lucro presumido. Dessa forma, 
as pessoas jurídicas vetadas a optar pelo lucro presumido são aquelas que: 
 auferir, no ano-calendário anterior, a receita bruta superior a R$ 
78.000.000,00; 
 realizar atividades bancárias comerciais, de investimento, de 
desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito entre outras 
do setor financeiro; 
 usufruir de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do IR, 
autorizadas pela legislação tributária; 
 obtiver lucros, rendimentos ou ganhos de capital no exterior; 
 realizar pagamentos por estimativa, suspendido ou reduzido o pagamento 
do imposto durante o ano-calendário; 
 fizer operações de prestação cumulativa e contínua de serviços de 
assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito entre outras; 
 efetuar operações de securitização de créditos imobiliários, financeiros e 
do agronegócio. 
1.2 Percentuais de presunção da receita bruta 
O RIR/2018, art. 592, determina os percentuais de presunção a ser 
aplicados sobre a receita bruta para definição da base de cálculo do IRPJ, 
conforme descrito no Quadro 1 a seguir: 
Quadro 1 – Percentuais de presunção do IRPJ 
Atividades 
Percentuais 
(%) 
Atividades em geral 8,0 
Revenda para consumo de combustível derivado de petróleo, álcool etílico 
carburante e gás natural 
1,6 
Prestação de serviço de transporte, exceto o de carga, para o qual se 
aplicará o percentual previsto no caput do art. 591 
16% 
Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de 
auxílio diagnóstico e terapia, patologia clínica, imagenologia, anatomia 
patológica e citopatologia, medicina nuclear e análises e patologias clínicas, 
desde que a prestadora desses serviços seja organizada sob a forma de 
sociedade empresária e atenda às normas estabelecidas pela Anvisa 
32% 
5 
Intermediação de negócios 32% 
Administração, locação ou cessão de bens, imóveis, móveis e direitos de 
qualquer natureza 
32% 
Prestação de serviços de construção, recuperação, reforma, ampliação ou 
melhoramento de infraestrutura vinculados a contrato de concessão de 
serviço público 
32% 
Fonte: adaptado de Receita Federal (2018). 
A Instrução Normativa RFB n. 1.700 de 2017 estabelece algumas 
especificidades quanto à aplicação dos percentuais de presunção, como a 
redução do percentual de 32% para 16% para as pessoas jurídicas, cuja receita 
bruta anual seja de até R$ 120.000,00. 
Os percentuais de presunção para apuração da base de cálculo da CSLL 
serão de 12% para as atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e 
de transporte e de 32% para serviços em geral, intermediação de negócios e 
administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer 
natureza, conforme Instrução Normativa RFB n. 1.700/2017. 
1.3 Exemplos de cálculo do lucro presumido 
O lucro presumido é utilizado para apuração do IRPJ e da CSLL, pagos 
trimestralmente. As alíquotas que incidem sobre a base de cálculo independem 
do regime tributário, ou seja, a alíquota do IRPJ é de 15% mais adicional de 10% 
sobre o lucro presumido trimestral que exceder R$ 60.000,00 e a alíquota da 
CSLL é de 9%. 
A base de cálculo depende do percentual de presunção. Se a empresa 
obtém lucro superior à base presumida, esse regime tende a ser o mais 
vantajoso. No entanto, é importante analisar todos os tributos incidentes no 
negócio, como o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o 
Financiamento da Seguridade Social (Cofins). 
A alíquota do PIS e da Cofins para a maioria das receitas no regime 
cumulativo é de 0,65% e 3% respectivamente,conforme Lei n. 9.718, art. 4º, 
inciso IV. No regime não cumulativo, a alíquota do PIS é de 1,65% e da Cofins é 
de 7,6%, regido pelas Leis n. 10.637/2002, art. 11, parágrafo 7º e n. 10.833/2003, 
art. 12, parágrafo 9º. 
Considerando as informações supracitadas, apura-se os tributos de uma 
empresa que aufere receita trimestral de R$ 180.000,00 com percentual de 
 
 
6 
presunção de 32%. Sendo assim, a base de cálculo para o IRPJ e CSLL será de 
57.600,00. 
Quadro 2 – Tributos lucro presumido – exemplo 1 
Tributo Valor (R$) % sobre faturamento 
PIS = R$ 180.000,00 x 0,65% 1.170,00 0,65% 
COFINS = R$ 180.000,00 x 3% 5.400,00 3% 
IRPJ = R$ 57.600,00 x 15% 8.640,00 4,8% 
CSLL = R$ 57.600,00 x 9% 5.184,00 2,88% 
Total 20.394,00 11,33% 
Suponha-se que a empresa no trimestre seguinte tenha auferido R$ 
400.000,00 de receita. Logo, a base de cálculo presumida é de R$ 128.000,00 
(R$ 400.000,00 x 32%). 
Quadro 3 – Tributos lucro presumido – exemplo 2 
Tributo Valor (R$) % sobre faturamento 
PIS = R$ 400.000,00 x 0,65% 2.600,00 0,65% 
COFINS = R$ 400.000,00 x 3% 12.000,00 3% 
IRPJ = R$ 128.000,00 x 15% 19.200,00 4,8% 
IRPJ = (R$ 128.000,00 – R$ 60.000,00) x 10 6.800,00 1,7% 
CSLL = R$ 128.000,00 x 9% 11.520,00 2,88% 
Total 52.120,00 13,03% 
Desta forma, a carga tributária efetiva precisa ser análise para fins de 
planejamento tributário. 
TEMA 2 – O QUE ANALISAR ANTES DE OPTAR PELO LUCRO PRESUMIDO 
O primeiro passo para decidir entre o lucro presumido e o lucro real é 
verificar a lucratividade em relação à receita bruta. Em geral, tem-se um IRPJ de 
25% sobre 8% da receita bruta, ou seja, alíquota normal de 15% mais o adicional 
de 10% sobre a base de cálculo presumida. 
Nesse caso, se a empresa gera lucros superiores a 8%, será mais viável 
optar pelo lucro presumido. Se os ganhos efetivos forem menores que 8%, a 
empresa deve estudar a apuração pelo lucro real. A lógica de análise para a 
CSLL será a mesma. As empresas que explorem mais de uma atividade devem 
analisar cada uma delas, visto que o percentual de presunção pode variar. 
Exemplo 1: 
Suponha-se que uma empresa realize serviços advocatícios com alta 
lucratividade e serviços de cobrança com lucros pequenos, mas com 
faturamento significativo. A representatividade do lucro sobre a receita nos 
 
 
7 
serviços advocatícios é de 35%, enquanto nos serviços de cobrança é de 5%. O 
faturamento da empresa é de R$ 500.000,00 por ano. A análise baseada na 
atividade de serviços de cobranças será: 
Quadro 4 – Custo no lucro presumido versus real 
Apuração no Lucro Presumido R$ 
Base de cálculo presumida para o IRPJ = R$ 500.000,00 x 32% 160.000,00 
IRPJ (15%) 24.000,00 
Base de cálculo presumida para a CSLL= R$ 500.000,00 x 32% 160.000,00 
CSLL (9%) 14.400,00 
Total IRPJ e CSLL 38.400,00 
Apuração no Lucro Real R$ 
Lucro de 5% sobre o faturamento = R$ 500.000,00 x 5% 25.000,00 
IRPJ (15%) 3.750,00 
CSLL (9%) 2.250,00 
Total IRPJ e CSLL 6.000,00 
Diferença de Tributação 32.400,00 
Ao analisar uma única atividade, o lucro real seria o mais vantajoso, visto 
que o lucro real é menor que o lucro presumido. 
Antes de optar pelo lucro presumido, também deve-se considerar as 
adições e exclusões da base de cálculo. Os ganhos na venda de bens do ativo 
imobilizado são adicionados à base de cálculo do IRPJ. 
O estudo da obrigação tributária é indispensável, mas as obrigações 
acessórias também precisam fazer parte da análise. As pessoas jurídicas que 
não possuem um rigor na contabilidade, uma administração consistente e as 
alíquotas no simples nacional sejam elevadas, recomenda-se a apuração pelo 
lucro presumido. 
2.1 Obrigações acessórias do lucro presumido 
As obrigações tributárias acessórias na esfera federal referem-se a: Nota 
Fiscal Eletrônica (NFE); Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais 
(DCTF); EFD-Contribuições; ECD – Escrituração Contábil Digital; ECF- 
Escrituração Contábil Fiscal; EFD-Reinf – Escrituração Fiscal Digital de 
Retenções e Outras Informações Fiscais; e-Social – Sistema de Escrituração 
Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas. 
Na esfera estadual, as obrigações acessórias consistem na entrega da 
Escrituração Fiscal Digital – EFD ICMS/IPI; Guia de Informação e Apuração do 
ICMS – GIA; GIA-ST – Guia Nacional de Informação e Apuração do ICMS 
 
 
8 
Substituição. E, por fim, na esfera municipal Nota Fiscal de Serviço Eletrônica 
(NFS-e); DES – Declaração Eletrônica de Serviço. 
A maior parte das obrigações mencionadas faz parte do projeto do 
Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). 
2.2 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) 
Este projeto foi instituído mediante Decreto n. 6.022, de 22 de janeiro de 
2007. Os benefícios do SPED são inúmeros, como a diminuição dos custos em 
razão da dispensa de impressões, agilidade no acesso das informações, 
redução da sonegação fiscal, dentre outras. 
De acordo com o sítio do SPED, a escrituração digital proporciona a 
integração dos fiscos, racionalização e uniformização das obrigações acessórias 
para os contribuintes e acelera a identificação de ilícitos tributários. A 
escrituração contábil e fiscal de forma digital já é utilizada pela maioria dos 
contribuintes. 
Desta forma, constata-se a importância de incluir no planejamento 
tributário as obrigações acessórias, pois estas terão impacto no resultado das 
empresas. 
TEMA 3 – DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS NO REGIME DE TRIBUTAÇÃO DO 
LUCRO PRESUMIDO 
De acordo com o RIR/2018, art. 725, os lucros e dividendos apurados com 
base no lucro real, presumido ou arbitrado não estão sujeitos à incidência do 
Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e não integrarão a base de cálculo do 
imposto sobre a renda do beneficiário. 
No entanto, a legislação determina que a parcela do lucro que exceder o 
montante do lucro presumido ou arbitrado, deduzido do imposto sobre a renda, 
da CSLL, da Cofins e do PIS incidirá imposto de renda. Nesse caso, somente 
será isento se a empresa demonstrar, por meio de escrituração contábil, que o 
lucro efetivo é maior que o definido nas normas de apuração da base de cálculo 
do lucro presumido ou arbitrado. 
Considerando essas informações, a apuração do valor passível de 
distribuição sem incidência do imposto de renda de uma empresa que tenha 
como faturamento R$ 100.000,00 trimestral será o seguinte: 
 
 
9 
Quadro 5 – Distribuição sem incidência do Imposto de Renda 
Descrição R$ 
Faturamento trimestral 100.000,00 
Valor da base de cálculo do IRPJ e CSLL (32% base presumida) 32.000,00 
(-) IRPJ devido no trimestre – 15% 4.800,00 
(-) CSLL devida no trimestre – 9% 2.880,00 
(-) PIS devido no trimestre – 0,65% 650,00 
(-) COFINS devida no trimestre – 3% 3.000,00 
(=) valor que pode ser distribuído sem tributação do imposto de renda 20.670,00 
A distribuição dos lucros tende a ter carga tributária menor que a 
remuneração por meio de pró-labore, em virtude de a distribuição de lucros não 
sofrer incidência do INSS de 20%. Entretanto, o Decreto n. 4.729/2003, inciso II, 
parágrafo 5º do art. 201, estabelece que quando não houver distinção entre a 
remuneração resultante do trabalho e o decorrente do capital social ou referir-se 
ao adiantamento do lucro não evidenciado na demonstração do resultado do 
exercício, os valores pagos ou creditados aos proprietários serão tributáveis. 
3.1 Distribuição de lucros versus pró-labore 
Considerando um rendimento mensal de R$ 6.000,00, a tributação por 
pró-labore e distribuição de lucros será: 
Quadro 6 – Tributação por pró-labore e distribuição de lucros 
Descrição Pró-labore (R$) Distribuição de lucros (R$) 
INSS – 20% 1.200,00 0,00 
IRRF (tabela 2019) * 604,00 0,00 ** 
Total 1.804,00 0,00 
* cálculo sem considerar dependentes e outras deduções permissíveis. 
** Lei n. 9.249/95, art. 10, desde que apurados a partir do mês de janeiro/1996 
Então, a economia tributária potencial podechegar a R$ 1.804,00 x 12 
meses = R$ 21.648,00 no ano de 2019. 
TEMA 4 – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO USANDO O LUCRO ARBITRADO 
O lucro arbitrado pode ser adotado pelo contribuinte ou pode ser exigido 
pela autoridade tributária. O arbitramento do lucro pela Receita Federal ocorre 
quando a empresa não cumpre as obrigações necessárias. A utilização do lucro 
arbitrado normalmente ocorre pela imposição do fisco, pois tende a resultar em 
uma carga tributária maior. 
 
 
10 
A apuração corresponderá a todos os trimestres do ano, sendo submetida 
à tributação com base no lucro real ou presumido nos meses em que não houver 
arbitramento. 
A base de cálculo no lucro arbitrado será determinada por meio da 
aplicação dos percentuais de presunção, acrescidos de 20% sobre a receita 
bruta conhecida e, quando a receita não for conhecida, sobre valores fixados 
pela legislação fiscal. 
4.1 Receita conhecida 
Quando a receita bruta for conhecida, será aplicada sobre a receita os 
percentuais de presunção acrescidos de 20%, conforme disposto no art. 605 do 
RIR/2018. Assim, pode-se comparar os percentuais de presunção do imposto de 
renda descritos no Quadro 1 e a apuração dos percentuais de arbitramento: 
Quadro 7 – Percentuais de presunção e arbitramento 
Percentuais de Presunção Percentuais de Arbitramento 
1,6% 1,92% (20% de 1,6% + 1,6%) 
8% 9,6% (20% de 8% + 8%) 
16% 19,2% (20% de 16% + 16%) 
32% 38,4% (20% de 32% + 32%) 
O percentual do lucro arbitrado para as instituições financeiras é de 45% 
(art. 606 do RIR/2018). 
Sendo assim, uma empresa de prestação de serviços de informática teve 
seu lucro arbitrado no 1º trimestre de 2019 pela autoridade tributária, devido à 
impossibilidade de apuração do lucro efetivamente apurado na contabilidade, 
uma vez que somente as receitas da empresa eram conhecidas: 
 receita com serviços prestados: R$ 200.000,00; 
 receita com venda de mercadorias: R$ 50.000,00; 
 ganho de capital: R$ 2.000,00. 
A apuração do IRPJ e da CSLL com base no lucro arbitrado será: 
Quadro 8 – Lucro arbitrado receita conhecida: apuração do IRPJ e da CSLL 
Descrição 
Receita 
(R$) 
IRPJ CSLL 
% 
Base de 
Cálculo (R$) 
% 
Base de 
Cálculo (R$) 
Receita com serviços 
prestados 
200.000,00 38,4 76.800,00 32 64.000,00 
 
 
11 
Receita com venda 
de mercadorias 
50.000,00 9,6 4.800,00 12 6.000,00 
Ganho de capital 2.000,00 100 2.000,00 100 2.000,00 
Base de cálculo do lucro arbitrado 83.600,00 
Base CSLL 72.000,00 IRPJ devido – 15% 12.540,00 
IRPJ adicional – 10% 2.360,00 
IRPJ a recolher 14.900,00 
CSLL a 
recolher – 9% 
6.480,00 
Observa-se que a presunção no lucro arbitrado é maior que a presunção 
do lucro presumido. 
4.2 Receita desconhecida 
Quando a receita é desconhecida, são aplicados os valores fixados no art. 
608 do RIR/2018, sendo: 
Art. 608 I – um inteiro e cinco décimos do lucro real referente ao último 
período em que a pessoa jurídica manteve escrituração de acordo com 
as leis comerciais e fiscais; 
II – quatro centésimos da soma dos valores do ativo circulante, 
realizável a longo prazo, investimento, imobilizado e intangível, 
existentes no último balanço patrimonial conhecido; 
III – sete centésimos do valor do capital, inclusive a sua correção 
monetária contabilizada como reserva de capital, constante do último 
balanço patrimonial conhecido ou registrado nos atos de constituição 
ou alteração da sociedade; 
IV – cinco centésimos do valor do patrimônio líquido constante do 
último balanço patrimonial conhecido; 
V – quatro décimos do valor das compras de mercadorias efetuadas 
no mês; 
VI – quatro décimos da soma, em cada mês, dos valores da folha de 
pagamento dos empregados e das compras de matérias-primas, 
produtos intermediários e materiais de embalagem; 
VII – oito décimos da soma dos valores devidos no mês a empregados; 
ou 
VIII – nove décimos do valor mensal do aluguel devido. 
Considerando que a empresa comercial Delta apurou no ano-calendário 
de 2018 um lucro real de R$ 500.000,00 e que manteve escrituração de acordo 
com as leis comerciais e fiscais, mas a receita bruta é desconhecida, a apuração 
será realizada da seguinte forma: 
Quadro 9 – Lucro arbitrado receita desconhecida: apuração do IRPJ e da CSLL 
Lucro real R$ 500.000,00 
1,5 do lucro real do ano-calendário anterior de R$ 500.000,00 R$ 750.000,00 
(+) Ganhos de capital R$ 20.000,00 
Lucro arbitrado R$ 770.000,00 
IRPJ devido – 15% R$ 115.500,00 
IRPJ adicional – 10% sobre o que excede R$ 240.000,00 ano R$ 53.000,00 
CSLL – 9% R$ 69.300,00 
 
 
12 
Então, a carga tributária para as receitas desconhecidas no lucro 
presumido é extremamente alta. O interesse do fisco é inibir ações fraudulentas 
elevando as alíquotas. 
TEMA 5 – PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO POR MEIO DO SIMPLES NACIONAL 
O Simples Nacional consiste em um regime diferenciado e simplificado de 
tributação. Este regime tributário entrou em vigor em 01/07/2007, por meio da 
Lei Complementar n. 123, de 13 de dezembro de 2006. Todos os entes 
federados estão envolvidos, União, Estados, Distrito Federal e Municípios. 
Para optar pelo Simples Nacional, é preciso ser microempresa ou 
empresa de pequeno porte, atender aos requisitos previstos na legislação e 
formalizar a escolha pelo Simples Nacional. 
As principais características do Simples Nacional são: 
 a opção é facultativa; 
 a escolha é irrevogável para todo o ano-calendário; 
 o recolhimento é realizado em documento único de arrecadação – DAS e 
compreende os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, COFINS, IPI, 
ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social destinada à 
Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP); 
 o sistema eletrônico é disponibilizado para as microempresas e empresas 
de pequeno porte para geração do DAS, e desde janeiro de 2012 para 
constituição do crédito tributário; 
 a entrega de declaração é única e simplificada de informações 
socioeconômicas e fiscais; 
 o prazo para pagamento do DAS é até o dia 20 do mês seguinte àquele 
em que tiver sido obtida a receita bruta; 
 a possibilidade de os Estados admitirem sublimites para as empresas de 
pequeno porte em função da participação no Produto Interno Bruto (PIB). 
Caso exista essa possibilidade, as empresas deverão recolher o ICMS e 
o ISS diretamente ao Estado e ao Município. 
5.1 Enquadramento no Simples Nacional 
De acordo com a Lei Complementar n. 123/2006, art. 3º, as 
microempresas são aquelas que, em cada ano-calendário, aufira receita bruta 
 
 
13 
de até R$ 360.000,00. A empresa de pequeno porte é aquela que, em cada ano-
calendário, aufira receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 
4.800.000,00. 
Conforme a referida lei, art. 3º, parágrafo 1º, a receita bruta corresponde 
à “venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos 
serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia, não incluídas 
as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos”. 
A legislação descreve as empresas que não poderão beneficiar-se deste 
regime tributário, como é o caso das pessoas jurídicas cujo capital participe de 
outra sociedade. 
As alíquotas utilizadas para apuração do DAS constam nos Anexos I a V 
e dependerá da atividade. O Anexo I é utilizado para as empresas comerciais, o 
Anexo II para as empresas industriais, o Anexo III para as receitas de locação 
de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados no parágrafo 5º-C 
do art. 18 da Lei Complementar n. 123/2006, o Anexo IV sobre as receitas 
decorrentes da prestação de serviços relacionados no parágrafo 5º-C do art. 18 
e o Anexo V para as receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados 
no parágrafo 5º-I do art. 18. 
5.2 Microempreendedor Individual 
A análise tributária deve ser realizada especificadamente em cada 
empresa, pois existem inúmeras particularidades a ser observadas. O 
Microempreendedor Individual (MEI) optantepelo Simples Nacional é outra 
opção para as pessoas jurídicas que obtêm receita bruta no ano-calendário de 
até R$ 81.000,00. 
Apenas as empresas que exerçam as atividades constantes do Anexo XIII 
da Lei Complementar n. 123/2006 podem ser MEI, que tenha um único 
estabelecimento, que não faça parte de outra empresa como titular, sócio ou 
administrador, e que não contrate mais de um empregado. O valor máximo a ser 
pago pelo MEI será de R$ 58,25, conforme observa-se no Quadro 10 a seguir: 
Quadro 10 – Contribuição do MEI - Microempreendedor Individual 2020 
MEIs – Atividade INSS – R$ ICMS/ISS – R$ Total – R$ 
Comércio e Indústria - ICMS 52,25 1,00 53,25 
Serviços – ISS 52,25 5,00 57,25 
Comércio e Serviços - ICMS e ISS 52,25 6,00 58,25 
 
 
14 
O valor do Salário Mínimo é de R$ 1.045,00 (um mil e quarenta e cinco reais), por mês, 
conforme Medida Provisória n. 919, de 30 de janeiro de 2020. 
Fonte: Portal do Empreendedor, 2020. 
TROCANDO IDEIAS 
O fisco estabelece alguns critérios para optar pelos regimes tributários, 
dentre eles, o faturamento anual e a atividade da empresa. No entanto, havendo 
possibilidade de escolher entre o Simples Nacional, Lucro Presumido, Lucro 
Real e Lucro Arbitrário, qual seria o mais recomendado? Qual é a vantagem de 
cada um dos regimes? 
Resposta esperada: 
O Simples Nacional é o regime mais simples de tributação e com menos 
obrigações acessórias, mas dependendo da faixa de faturamento, pode ser mais 
oneroso que o Lucro Presumido. O Lucro Presumido é uma opção para as 
empresas que faturam até R$ 78.000.000,00 e que o lucro real supera os 
percentuais de presunção. O lucro real é uma ótima escolha para as empresas 
que possuem lucros baixos e que mantenham a contabilidade organizada. E, por 
fim, o lucro arbitrário, apesar de estar entre as escolhas da empresa, é 
extremamente oneroso e serve de penalidade para as empresas frente às 
fiscalizações. 
NA PRÁTICA 
A empresa Excelência Ltda. apura o IRPJ sobre o lucro presumido 
trimestral. No último trimestre de 2019, a empresa faturou R$ 200.000,00. O 
percentual de presunção do lucro da sua atividade é de 8% para fins de 
tributação do IRPJ. A alíquota do IRPJ é de 15% mais o adicional de 10% sobre 
a receita mensal que ultrapassar a R$ 20.000,00, qual é o valor da base de 
cálculo do lucro presumido e do IRPJ a recolher? 
Resposta esperada: 
Quadro 11 – Apuração IRPJ no lucro presumido 
Receitas de vendas R$ 200.000,00 
Base de cálculo – 8% R$ 16.000,00 
IRPJ devido – 15% R$ 2.400,00 
IRPJ adicional – 10% R$ 0,00 
Total do IRPJ R$ 2.400,00 
 
 
 
15 
FINALIZANDO 
O lucro presumido é uma forma de apuração simplificada do lucro, em que 
o fisco presume o lucro da empresa com base nos percentuais de presunção. 
Este regime de tributação deve fazer parte do estudo tributário, visto que é 
possível obter redução da carga tributária por esse regime tributário. 
Ao apurar a obrigação principal de uma empresa prestadora de serviços 
em geral, que reconheceu receitas de vendas de R$ 1.500.000,00 no primeiro 
trimestre de 2019, terá um montante de R$ 114.000,00 de IRPJ a recolher, 
conforme pode ser verificado no Quadro a seguir: 
Quadro 12 – Apuração IRPJ no lucro presumido 
Receitas de vendas R$ 1.5000.000,00 
Base de cálculo – 32% R$ 480.000,00 
IRPJ devido – 15% R$ 72.000,00 
IRPJ adicional – 10% - R$ 480.000,00 – R$ 60.000,00 = R$ 420.000,00 R$ 42.000,00 
Total do IRPJ R$ 114.000,00 
Supondo que a empresa em questão gere um lucro real de R$ 600.000,00, 
o lucro presumido será mais vantajoso, pois com a presunção de 32%, a base 
de cálculo seria de R$ 480.000,00. Entretanto, é necessário verificar as 
obrigações acessórias referentes a esta forma de tributação. De antemão, as 
obrigações acessórias do lucro presumido tendem a ser menores que as do lucro 
real. Em contrapartida, há o Simples Nacional que consiste na simplificação 
tributária, em que o contribuinte fará o reconhecimento dos tributos em uma 
única guia. Nesse sentido, após análise de todos os regimes tributários, é 
possível constatar a economia tributária. 
 
 
 
16 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Decreto n. 4.729, de 9 de junho de 2003. Altera dispositivos do 
Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto no 3.048, de 6 de 
maio de 1999, e dá outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4729.htm>. Acesso em: 16 
fev. 2020. 
______. Decreto n. 9.580, de 22 de novembro de 2018. Regulamenta a 
tributação, a fiscalização, a arrecadação e a administração do Imposto sobre a 
Renda e Proventos de Qualquer Natureza. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htm>. 
Acesso em: 16 fev. 2020. 
______. Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o 
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Disponível 
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp123.htm>. Acesso em: 
16 fev. 2020. 
______. Lei n. 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a não-
cumulatividade na cobrança da contribuição para os Programas de Integração 
Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10637.htm>. 
Acesso em: 16 fev. 2020. 
______. Lei n. 10.833, de 29 de dezembro de 2003. Altera a Legislação 
Tributária Federal e dá outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.833.htm>. Acesso em: 16 
fev. 2020. 
______. Lei n. 9.430, de 27 de dezembro de 1996. Dispõe sobre a legislação 
tributária federal, as contribuições para a seguridade social, o processo 
administrativo de consulta e dá outras providências. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9430.htm>. Acesso em: 16 fev. 
2020. 
______. Lei n. 9.718, de 27 de novembro de 1998. Altera a Legislação 
Tributária Federal. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/D9580.htm
 
 
17 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9718compilada.htm>. Acesso em: 
16 fev. 2020. 
______. MINISTÉRIO DA ECONOMIA. RECEITA FEDERAL. Capítulo XIII - IRPJ 
- Lucro Presumido 2019. Disponível em: < 
http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-
demonstrativos/ecf-escrituracao-contabil-fiscal/erguntas-e-respostas-pessoa-
juridica-2019-arquivos/capitulo-xiii-irpj-lucro-presumido-2019.pdf>. Acesso em: 
25 de out. 2019. 
______. SISTEMA NORMAS GESTÃO DA INFORMAÇÃO. Instrução Normativa 
RFB n. 1.700, de 14 de março de 2017. Diário Oficial da União, 16 mar. 2017. 
Disponível em: 
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=81268>. 
Acesso em: 26 out. 2019. 
______. Sistema Público de Escrituração Digital. Disponível em: 
<http://sped.rfb.gov.br/pagina/show/964>. Acesso em: 16 fev. 2020. 
SEBRAE. Conheça os três regimes tributários. Disponível em: 
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/conheca-os-tres-
regimes-tributarios,1ddf8178de8c5610VgnVCM1000004c00210aRCRD>. 
Acesso em: 16 fev. 2020.

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