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Manejo no Atendimento Infantil

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Lara de Aquino Santos 
Manejo no Atendimento Infantil 
 
MEDO E ANSIEDADE: 
→ Estado emocional diante do perigo, 
caracterizado pelo conhecimento 
intelectual do mesmo. 
Medo Objetivo: 
→ A criança vivenciou alguma situação 
negativa. 
Medo Objetivo Indireto: 
→ A experiência negativa não ocorreu 
dentro do consultório odontológico, 
porém, ela associa o atendimento 
odontológico a outra experiência 
traumática, como por exemplo, a 
vacinação. 
Medo Subjetivo: 
→ São produzidos por histórias de 
terceiros e com isso a criança acredita 
se aplicar a ela. 
IMPORTÂNCIA DO MANEJO DA 
CRIANÇA NO CONSULTÓRIO 
ODONTOLÓGICO: 
→ Desenvolver comportamento mais 
apropriado durante o tratamento; 
→ Ajuda a aprender, entender e cooperar 
na cadeira odontológica; 
→ Estabelece comunicação; 
→ Constrói uma relação de confiança; 
→ Previne e alivia o medo e a ansiedade 
durante o atendimento. 
ATRIBUTOS BÁSICOS DO 
PROFISSIONAL: 
→ Aptidão para a especialidade; 
 
→ Gostar e se fazer gostar pelas crianças; 
→ Conhecimento de odontopediatria e 
psicologia infantil; 
→ Paciência e bom senso; 
→ Capacidade persuadir e convencer; 
→ Certa expressão de autoridade. 
QUANDO OS PAIS E 
ACOMPANHANTES DEVEM 
PERMANECER COM A CRIANÇA: 
→ Crianças menores de 4 anos; 
→ Criança tímida e medrosa, 
independentemente da idade; 
→ Quando a presença deles gera uma 
reação favorável da criança; 
→ Pais observadores que seguem o comando 
do profissional. 
ORIENTAÇÕES AOS PAIS E 
ACOMPANHANTES: 
→ Vinda ao consultório: O que falar para a 
criança e o que não falar; 
→ Choro: Explicar que é comum e que todo 
atendimento iremos garantir que a 
criança não sentirá dor; 
→ Possível contenção: Explicar que em 
algumas situações será necessário, bem 
como o controle de voz; 
→ Ansiedade: Perguntar como o mesmo 
classificaria sua ansiedade. Importante 
tranquilizar que as coisas hoje em dia são 
diferentes da época deles e frisar que 
tal comportamento pode contribuir 
negativamente para a criança; 
→ Durante ao atendimento: Identificar 
com o responsável como ele acha que a 
criança reagirá na cadeira odontológica. 
Lara de Aquino Santos 
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA NO 
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO: 
 
1. Colaboradora: 
→ O comportamento cooperativo deve ser 
levado em conta, pois é a chave para a 
execução do tratamento; 
→ Tais crianças são visivelmente curiosas, 
comunicativa, relaxada, entusiasmada e 
responde às instruções; 
→ A cooperação depende do 
condicionamento; 
→ Realizar a modelagem do comportamento. 
 
2. Falta de Capacidade Para Colaborar: 
→ Incluem-se crianças muito jovens ou 
pacientes especiais, em que a 
comunicação não pode ser estabelecida, 
assim sua compreensão não pode ser 
esperada; 
→ Necessita de técnicas especiais de 
controle do comportamento, como a 
estabilização protetora, sedação ou 
anestesia geral. 
 
3. Potencialmente Não Colaboradora: 
→ Possui capacidade para colaborar, porém, 
naquele momento não quer; 
→ Se apresenta incontrolável e desafiante 
ou tímido e tenso, choro contínuo ou 
rebelde. 
COMO AGIR DIANTE DO 
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA: 
→ Independente do perfil da criança é 
necessário estabelecer a comunicação, 
definindo sempre o comunicador; 
→ Ter clareza na mensagem e controle de 
voz (alterar o tom de voz e falar mais 
firme para chamar a atenção da criança – 
importante esclarecer aos pais); 
→ Comunicação multissensorial: Perceber 
os sinais que a criança dá, como por 
exemplo, batimentos cardíacos 
acelerados ou transpiração suave. 
Contato pelo olhar e contato corporal 
transmitem sentimento de afeto e 
amizade; 
→ Escuta ativa; 
→ Respostas apropriadas, sem mentir para 
a criança. 
TÉCNICAS DE MANEJO: 
 
Não Farmacológicas: 
 
1. Modificando Comportamento Pré-
Consulta: 
→ Tudo que é dito ou feito para influenciar 
positivamente o comportamento da 
criança antes mesmo dela entrar no 
consultório; 
→ Exemplo de atividades: Palestras 
educativas, filmes, brincadeiras e etc. 
 
2. Modelagem do Comportamento: 
 
→ Processo que desenvolve o 
comportamento muito lentamente pelo 
reforço de sucessivas aproximações até 
que o comportamento desejado seja 
alcançado; 
→ Como modelar: Necessário estabelecer o 
objetivo geral e explicar a necessidade 
do procedimento. Importante usar 
linguagem apropriada e se necessário o 
controle de voz. Exemplo: ‘‘Hoje iremos 
escovar os seus dentinhos, porque ele 
está sujo e precisa ficar forte e 
limpinho’’. 
Lara de Aquino Santos 
→ Usar sucessivas aproximações: Dizer-
mostrar-fazer, que pode ser realizando 
em alguém da confiança da criança, no 
dedo dela ou em brinquedo ou ainda 
deixando ela realizar; 
→ Reforçar o comportamento apropriado, 
seja de forma verbal ou por meio de 
premiações; 
→ Desprezar o comportamento inadequado. 
 
3. Recondicionamento: 
→ Realizado no paciente com 
comportamento negativo; 
→ Necessário identificar o problema, 
construir novas associações, adaptar e 
modelar. 
 
4. Condicionamento Aversivo: 
→ Paciente incontrolável com capacidade de 
comunicação apropriada; 
→ Importante ganhar a atenção da criança, 
por meio do controle de voz; 
→ Estabelecer comunicação para obter 
cooperação, readaptá-lo e modelar; 
→ De início pode se mostrar não 
cooperativo, mas durante o atendimento 
percebe que o seu comportamento não é 
necessário. 
 
5. Estabilização Protetora 
(contenção física): 
 
→ Tipos de estabilização: Corpo a corpo, 
pacote pediátrico e abridores de boca; 
→ A estabilização é necessária para 
realizar um procedimento de forma 
segura, tanto para a criança como para o 
profissional; 
→ Importante esclarecer aos pais a 
importância desse manejo, pois é 
necessário o consentimento informado 
do mesmo; 
→ Como explicar para a criança: ‘’A mamãe 
vai sentar com você e ficar lhe 
abraçando’’. 
Farmacológicas: 
→ Sedação; 
→ Anestesia geral. 
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O 
SUCESSO DO ATENDIMENTO: 
→ Interação equilibrada entre a criança, 
seus pais e a equipe odontológica; 
→ Conhecimento adequada da criança; 
→ Superar demonstrações iniciais de não 
colaboração; 
→ Estabelecer comunicação; 
→ Reforço positivo; 
→ O processo de aprendizado da criança 
deverá ser trabalhado por meio das 
várias técnicas disponíveis; 
→ A atitude ou expectativa do dentista 
poderá afetar o resultado da consulta.

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