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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - CCT UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA - UAF DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ÓPTICA ELETRICIDADE E MAGNETISMO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA 2º RELATÓRIO DE LABORATÓRIO DE ÓPTICA ELETRICIDADE E MAGNETISMO REFRAÇÃO DA LUZ Professor: Pedro Luiz do Nascimento Turma: 06 Aluno: Luís Antônio Acciolly da Silva Matrícula: 121110206 CAMPINA GRANDE - PARAÍBA OUTUBRO - 2022 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO 5 2- MATERIAIS E MÉTODOS 6 2.1 MATERIAIS 6 2.2 MÉTODOS 6 3- CONCLUSÕES 14 REFERÊNCIAS 15 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Refração da luz……………………………...... .......................................................5 Figura 2 - Montagem experimental primeiro experimento….………………………………...6 Figura 3 - Montagem experimental segundo experimento........................................................8 Figura 4 - Montagem experimental terceiro experimento………………………......…...........9 Figura 5 - Lente convergente….………….……………………………………………..…...10 Figura 6 - Montagem experimental quarto experimento.........................................................10 Figura 7 - Raio em lente divergente………......…...................................................................11 Figura 8 - Montagem experimental quinto experimento…………….………….……………11 Figura 9 - Montagem sexto experimento.................................................................................12 Figura 10 - Procedimento no dioptro………………………………………………………...13 LISTA DE TABELAS Tabela I – A ………………………………..………................................................................7 Tabela II – A ………………………………..………..............................................................8 Tabela III – A ………………………………..………...........................................................12 5 1- INTRODUÇÃO Este relatório procura estudar a óptica geométrica, esta que é a área da física voltada aos fenômenos de propagação da luz, através de experimentos feitos em laboratório. A refração da luz é denominada a mudança de direção num raio de luz transmitido. Esse desvio no raio, que atravessa as superfícies de separação dos meios, é devido ao índice de refração dos meios serem distintos, deste modo a luz possui diferentes velocidades de propagação entre eles. Na figura 1 é possível observar a mudança do raio de luz passando entre os meios A e B. Figura 1 - Refração da luz. Nos dois primeiros experimentos é proposto a determinação do índice de refração de um material. No terceiro e quarto procedimento é observado a refração da luz em uma lente convergente e divergente respectivamente. No quinto experimento é proposto medir a distância focal de uma lente convergente. E no sexto e último experimento é utilizado um dióptro plano. 6 2- MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 MATERIAIS Os materiais necessários para os experimentos, 4 cavaleiros metálicos, base metálica 8 x 70 x 3cm com duas mantas magnéticas e escala lateral de 700mm, 1 disco giratório de 23cm com escala angular e subdivisões de 1°, 1 perfil em acrílico bicôncavo, lente de vidro convergente plano-convexa com Ø60mm, DF 120mm, diafragma com uma fenda e cinco fendas, lente de vidro convergente biconvexa com Ø50mm, DF 50mm, lente de vidro plano côncava Ø50mm, DF 100mm, fonte de luz branca de 12V - 21W,Letra F vazada em moldura plástica com fixação magnética, trena de 2m, anteparo para projeção com fixador magnético, uma superfície refletora conjugada contendo uma parte plana, outra convexa e por último côncava, uma régua milimetrada com 50cm, perfil em acrílico retangular (dióptro plano) e um suporte para disco giratório. 2.2 MÉTODOS Iniciando o primeiro experimento, foi necessário a montagem mostrada na figura 2. Figura 2 - Montagem experimental primeiro experimento. Após montado, no cavaleiro metálico foi colocado o diafragma com uma fenda e 7 do outro lado uma lente convergente de distância focal 12 cm. É necessário ajustar o raio luminoso da fonte de luz para que esta fique bem no centro do transferidor. Coloca-se o semicírculo no disco óptico, ajustando-o de tal modo que o ângulo de incidência e refração seja igual a 0°. Dessa forma, é proposto girar o disco variando o ângulo de incidência de 10° em 10° e anotá-los na tabela 1A. A seguir é visto a Tabela I - A com seus respectivos valores observados e preenchidos. Tabela I - A Ângulo de Incidência(i) Sin(i) Ângulo de Refração(r) Sin(r) Sin(i) / Sin(r) 10° 0,17 6,5° 0,11 1,54 20° 0,34 14° 0,24 1,42 30° 0,5 20° 0,34 1,47 40° 0,64 26° 0,44 1,45 50° 0,77 31,5° 0,52 1,48 Como é visto na tabela I-A, a razão do ângulo de incidência com o ângulo refratado é de aproximadamente 1,47, sendo esta uma constante desconsiderando possíveis erros experimentais. Segundo as leis da Refração de Snell - Descartes o raio refratado está no plano de incidência. Para dois meios dados, o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração estão numa razão constante. ou𝑛 = 𝑠𝑒𝑛(𝑖)𝑠𝑒𝑛(𝑟) 𝑛1 * 𝑠𝑒𝑛(𝑖) = 𝑛2 * 𝑠𝑒𝑛(𝑟) A constante n é o índice de refração do segundo meio (onde está o raio refratado) para o primeiro (onde está o raio incidente). A grandeza que expressa a velocidade que a luz possui num determinado meio de transmissão é definido por: , onde c é a velocidade da luz no vácuo e v é a velocidade da luz no meio𝑛 = 𝑐𝑣 em questão. O índice de refração absoluto do vácuo é unitário: n = 1, pois v = c. Para o ar 8 tem-se também, como boa aproximação: nar = 1. Num meio material, a luz violeta é a componente que mais se desvia em relação à normal, e a luz vermelha é a componente que menos se desvia. Assim a luz vermelha é a de maior velocidade e a de menor velocidade é a luz violeta. Quando um raio de luz muda de um meio que tem índice de refração grande para um meio que tem índice de refração pequeno a direção da onda transmitida afasta-se da normal (perpendicular). À medida que aumentamos o ângulo de incidência i, o ângulo do raio refratado tende a 90°. Quando isso acontece, o ângulo de incidência recebe o nome de ângulo crítico. A equação que permite calcular o valor do ângulo crítico é dada por: θ = 𝑎𝑟𝑐 𝑠𝑒𝑛𝑜( 𝑛2𝑛1 ), 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑛1 > 𝑛2 Uma incidência com ângulo maior do que este sofre o fenômeno da reflexão interna total. Esse princípio de reflexão interna total é utilizado nas fibras ópticas. É observada na figura 3 a montagem necessária para o segundo experimento. Figura 3 - Montagem experimental segundo experimento. Coloca-se o semicírculo no disco óptico, conforme a foto, e girar o disco óptico variando o ângulo de incidência de 5° em 5°. Anotar os valores dos ângulos de refração na Tabela II - A. Tabela II - A Ângulo de Incidência(i) Sin(i) Ângulo de Refração(r) Sin(r) Sin(i) / Sin(r) 5° 0,1 7,5° 0,13 0,77 9 10° 0,17 15° 0,26 0,65 15° 0,26 22,5° 0,38 0,68 20° 0,34 30° 0,5 0,68 25° 0,42 39° 0,63 0,67 30° 0,5 48° 0,74 0,68 35° 0,57 58° 0,85 0,67 40° 0,64 73,5° 0,96 0,67 45° 0,71 reflexão interna total Dessa forma, foi possível observar que com 45º ocorre a reflexão interna total do acrílico observado, sendo este o ângulo limite. Para ângulos acima de 45° não há refração, apenas reflexão. No terceiro experimento é necessário a seguinte montagem visto na figura 4. Figura 4 - Montagem experimental terceiro experimento. Substitui-se o diafragma de uma fenda pelo de 5. Posicionar a lente convergente para correção do feixe, a fim de ficarem paralelos entre si. No disco ótico colocar o perfil de acrílico biconvexo. Ajusta-se o feixe luminoso paralelamente ao eixo principal da lente convergente. Na figura 5 é visto a obtenção dos feixes luminosos da lente convergente. 10 Figura 5 - Lente convergente. Através deste experimento foi possível determinar que o foco dessa lente convergente é de aproximadamente 11 cm. Na lente convergente o foco é real. As propriedades da lente convergente falam que um raio que incide paralelamente ao eixo, refrata-se sobre o foco e um raioque passa pelo foco, refrata-se paralelamente ao eixo. No quarto experimento a montagem experimental é vista a seguir. Figura 6 - Montagem experimental quarto experimento. A partir da montagem experimental anterior, neste experimento coloca-se o perfil de acrílico bicôncavo. Na figura 7 é visto os raios luminosos incidente na lente divergente. 11 Figura 7 - Raio em lente divergente. Através deste experimento foi possível determinar que o foco dessa lente divergente é de aproximadamente 5,5cm. Em lentes divergentes o foco é virtual, pois se trata do prolongamento dos raios luminosos. Um raio luminoso que incide paralelamente ao eixo, refrata-se na direção do foco e um raio que incide na direção do foco, refrata-se paralelamente ao eixo. No quinto experimento a montagem experimental é vista a seguir na figura 8. Figura 8 - Montagem experimental quinto experimento. Na frente da fonte luminosa a 4cm uma lente convergente de distância focal 5cm. Essa lente é utilizada para iluminar o objeto (letra F). A letra F deve ser posicionada na frente da lente de forma a ficar bem iluminada. Utiliza-se uma lente convergente de distância focal 10cm para projetar o objeto no anteparo. A lente de 10cm de foco deve ser posicionada à 16cm da letra F. Ajusta-se a posição do anteparo 12 para que a imagem projetada fique bem nítida. Deve-se medir a distância entre a imagem e a lente, o comprimento de F e o comprimento da imagem. Para calcular a distância focal da lente utiliza-se a equação de Gauss: 1 𝑓 = 1 𝐷𝑜 + 1 𝐷𝑖 Ao longo do experimento, a distância do objeto é levada em direção ao anteparo em 2 cm até atingir 26cm. Deste modo, na Tabela III - A é preenchida. Tabela III - A N Do(cm) Di(cm) F(cm) I(cm) O(cm) Di/Do I/O 1 16 24 9,6 1,6 1 1,5 1,6 2 18 22 9,9 1,5 1 1,22 1,5 3 20 20 10 1,3 1 1 1,3 4 22 18 9,8 1 1 0,8 1 5 24 16 9,6 0,8 1 0,67 0,8 6 26 14 9,1 0,7 1 0,54 0,7 Observando a Tabela III - A o valor médio da distância focal é de aproximadamente 9,6 cm. A razão Di/Do e I/O é aproximadamente igual. A imagem projetada no anteparo é real e invertida. Na figura 9 é visto a montagem do último experimento. Figura 9 - Montagem sexto experimento. Neste último experimento, é proposto colocar em um lado do cavaleiro metálico 13 o diafragma com uma fenda e do outro lado uma lente convergente de distância focal 12 cm. Ajustar a posição do conjunto para que o filamento da lâmpada fique no foco da lente. Também deve ajustar o dioptro plano de tal modo que o ângulo de incidência seja igual a 0°, e o ângulo de refração seja também 0°. Entre o dioptro e o disco coloca-se uma folha de papel em branco, tentando manter o diptro o mais alinhado possível. No papel é necessário desenhar o contorno do diptro e as trajetórias dos feixes incidente e refratado. Retirando o papel, deve-se completar o desenho com a trajetória do feixe no interior do dioptro. Com um transferidor é preciso medir os 4 ângulos, e com uma régua medir a espessura t do dioptro e o desvio lateral x. Para o cálculo do desvio lateral x deve-se utilizar: 𝑥 = 𝑡*𝑠𝑒𝑛(θ1−θ2)𝑐𝑜𝑠θ2 Na figura 10 é visto o procedimento no dioptro. Figura 10 - Procedimento no dioptro. Foi observado que t possuía 2,5cm e e .θ1 = 30° θ2 = 20° x = 2,5*𝑠𝑒𝑛(30°−20°)𝑐𝑜𝑠20° = 0, 46𝑐𝑚 n = = 1,46𝑠𝑒𝑛30°𝑠𝑒𝑛20° 14 3- CONCLUSÕES Portanto, para a realização deste estudo foi necessário a leitura da apostila disponibilizada, a utilização de fórmulas de medição, a fim de tornar os dados obtidos os mais fiéis possíveis e dessa forma podermos determinar com precisão as propriedades da refração da luz por meio de experimentos realizados em laboratório, assim sendo conciliado a teoria com a prática. 15 REFERÊNCIAS Apostila de Física Experimental II, Teoria e Prática, PEDRO L. Nascimento, LAERSON D. Silva,WILSON F. Curi e Marcos J. A. Gama, edição desde 1998 até a presente data, guia de Experimentos para a disciplina Física Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo., edição desde 1998 até a presente data, PEDRO Luiz do Nascimento professor da UAF/UFCG) e Participação de, ANTHONY Josean Cordeiro Caldas (Técnico) e WALBERT W. Negreiros(Monitor). Figura 1 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 2 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 3 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 4 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 5 - Autoria própria. Figura 6 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 7 - Autoria própria. Figura 8 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 9 - Apostila de Laboratório de Óptica Eletricidade e Magnetismo Física Experimental II. Universidade Federal de Campina Grande. Centro de Ciências e Tecnologia. Unidade Acadêmica de Física, 2019.1. Figura 10 - Autoria própria.
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