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APS Tecnicas Radiograficas


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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
SISTEMA LINFÁTICO: LINFOGRAFIA
FISTOLOGRAFIA 
ALUNO(A): MALÚ DE O. CASTRO 
PROFESSOR(RA): DEISIRÉ 
CURSO: RADIOLOGIA
INTRODUÇÃO 
SISTEMA LINFÁTICO
O sistema linfático tem como principal função a reabsorção de proteínas e líquidos do interstício, mantendo estável a composição extracelular. Além disso, os linfonodos são sítio importante do sistema imune, neles ocorrendo a fagocitose, a apresentação de antígenos pelos macrófagos e a proliferação linfoplasmocitária. A linfopatia, com redução da função linfática e consequente déficit de drenagem do interstício, leva ao quadro de linfedema, caracterizado pelo aumento de volume e peso da região afetada, diminuição da função e alteração estética, podendo cursar com fibrose na evolução. Complicações como celulite e úlceras crônicas podem agravar o quadro inicial.
LINFOGRAFIA
Linfografia é o termo geral usado para descrever o exame radiográfico dos vasos linfáticos e linfonodos após a injeção de um meio de contraste oleoso no interior do vaso linfático (usualmente nos pés ou nas mãos) e do rastreamento de sua trajetória, com radiografias em intervalos cronometrados. Como o ritmo da circulação do sistema linfático é muito lento, as sequências cronometradas necessárias também são muito lentas. 
Os vasos linfáticos são usualmente visualizados dentro da primeira hora após a injeção, e os linfonodos são vistos 24 horas após. Geralmente os procedimentos são realizados em membros inferiores, podendo ser feitos nos membros superiores.
· Avaliação dos linfáticos no estadiamento das doenças malignas, especialmente em cânceres cervicais e prostáticos.
· Avaliação do linfoma de Hodgkin.
· Edema periférico. (BONTRAGER, K. L. 2003, p. 690).
· Linfoma (tumor nas glândulas linfáticas). (LEAL, R. et al. 2006, p.106).
A linfografia é contraindicada para pacientes sensíveis a iodo, com doença pulmonar avançada (o contraste é oleoso e terminará nos pulmões através do ducto torácico), e para pacientes submetidos à radioterapia pulmonar recentemente. Pacientes com tremores marcantes também não são candidatos a esse procedimento, pois os vasos são frágeis e o tempo de injeção é longo.
A linfografia pode ser realizada na sala de raios X geral. Não é necessário o uso da fluoroscopia. Assim como a angiografia, o procedimento é realizado em condições assépticas. Como os vasos linfáticos não são identificados, um corante azul é injetado no subcutâneo interdigital entre o 1º e 2º pododáctilos. Um injetor automático é usado para fornecer aproximadamente 6 ml de contraste para cada pé. Isso é fornecido lentamente, em cerca de 45 minutos, em consequência do tamanho e da
Fragilidade dos vasos.
Paciente em decúbito dorsal (DD) sobre o plano da mesa. Realizar uma radiografia simples (piloto) – Membro(s) Inferior(es) – em AP. Passar um garrote pela região tíbio társica. O médico punciona o vaso linfático, um vaso bem profundo situado na região do pé, e com auxílio de uma bomba de infusão injeta 40 ml de contraste iodado.
Aguardar mais ou menos 30 minutos e radiografar a perna ou coxa para garantir que o contraste esteja progredindo satisfatoriamente nos vasos linfáticos. Após essa radiografia, o tempo é cronometrado e de uma em uma hora efetuar uma radiografia, iniciando na região do tornozelo até chegar na região lombar. Na região lombar, realizar as seguintes radiografias:
· AP de bacia.
· AP da coluna lombar.
· Perfil da coluna lombar.
· O.A.D. (Oblíqua anterior direita) da coluna lombar.
· O.A.E. (Oblíqua anterior esquerda) da coluna lombar. (LEAL, R. et al. 2006, p.105).
Riscos para o paciente que se submete a uma linfografia incluem infecção na incisão, emboliaoleosa e reação ao meio de contraste. R.C.: perpendicular, penetrando no centro de cada região a ser radiografada.
Chassi: 30 x 40 Longitudinais – Visão panorâmica.
FISTOLOGRAFIA: 
FÍSTULA é uma patologia causada pela conexão entre um órgão ou de um vaso sanguíneo com outra estrutura que normalmente não estão conectados. Também pode ocorrer por furos entre paredes do intestino. Geralmente são resultado de lesão, doença ou cirurgia e causa sério transtorno, porém ligar dois órgãos em locais alternativos também pode ser usado para tratar doenças
FISTULOGRAFIA
É um exame realizado sobre o local de uma fistula após seu enchimento com uma substancia contrastante. Utiliza uma forma de raios X em tempo real e material de fluoroscopia bário contraste com base para produzir imagens de uma passagem anormal no organismo, a uma fístula. Testes são usados ​​para avaliar e diagnosticar o tamanho e forma de fístulas e quaisquer abcessos e / ou infecção relacionada.
PROCEDIMENTOS
Realiza-se uma radiografia simples do local onde a fístula está situada. Faz-se a assepsia do local onde irá passar a sonda. Usa-se uma sonda no 6 ou no 8 passando pelo orifício da fístula, injeta-se de 3ml a 10 ml de contraste, dependendo do tamanho do orifício. Realiza-se radiografia em posições perpendiculares (AP e Perfil) da região que se radiografando. A pose dependerá da região, sendo em tudo à usada para a radiografia simples da mesma.
CONTRASTE 
Composto orgânico hidrossolúvel iodado, este exame deve ser realizado na presença do médico responsável 
INDICAÇÃO: 
· Avaliar o tamanho da fístula 
· Avaliar o grau do comprometimento tecidual 
· Avaliar possíveis comunicações com outras áreas 
RISCOS:
· As mulheres devem sempre informar o seu médico se houver possibilidade de gravidez. 
· A inserção do cateter pode sentir alguma dor e nódoas negras e / ou infecções que podem exigir o tratamento com antibióticos. 
· É muito raro, mas poderia ter uma reação alérgica ao contraste material. Isso pode causar erupção cutânea, urticária, comichão, náuseas, desmaios, ou falta de ar. 
CONCLUÇÃO:
Pode-se afirmar, que o estudo de ambos os exames podem trazer importantes informações diagnósticas acerca de anormalidades inesperadas no sistema linfático. Essas imagens realizadas por meio de contraste, revelam- se muitas vezes fundamentais no diagnóstico, representando alteração na abordagem cirúrgica do paciente e contribuindo na excelência do tratamento prestado.
Independente das diferenciadas explicações e abordagem, sem mencionar a existência de efeitos colaterais, o conhecimento que o exame trouxe é primordial para que pudéssemos compreender melhor as doenças linfáticas.
BIBLIOGRAFIA
http://www.medicinageriatrica.com.br/tag/linfocintilografia/
file:///C:/Users/Mal%C3%BA/Downloads/20%20-%20Exames%20contrastados%20do%20sistema%20vascular.pdf