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EXAMES CONTRASTADOS 2017 1

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24/03/2017 
1 
PROF: Msc. CIRO UCHÔA DE MELO 
MÉDICO VETERINÁRIO 
Tec. Radiologia e Tecnólogo Radiologia 
 
EXAMES CONTRASTADOS 
EXAMES DIVERSOS IMAGENS 
ESOFAGOGRAMA – DIVERTICULO 
FARINGO-ESOFÁGICO 
D E G L U T O G R A M A 
24/03/2017 
2 
I M A G E N S D I V E R S A S IMAGENS DIVERSAS 
M A M O G R A F I A D I G I T A L 
Conceitos 
Básicos 
 
• Posição anatômica 
• Planos anatômicos 
• Incidências radiológicas 
• PA 
• AP 
• Lateral 
• Oblíqua 
• Posicionamento do corpo 
• Ortostático 
• Decúbito 
• Trendelemburg 
• Fowler 
• Oblíquo 
24/03/2017 
3 
PLANOS ANATOMICOS 
BÁSICOS 
 
Incidências 
radiológicas 
 
• PA 
• AP 
• Lateral 
• Oblíqua 
POSICIONAMENTOS DO CORPO 
• Posicionamento do corpo 
• Ortostático 
• Decúbito 
• Trendelemburg 
• Fowler 
• Oblíquo 
• Litotomia 
POSICIONAMENTOS DO CORPO 
24/03/2017 
4 
Divisão da cavidade abdomino-pélvica 
Quadrantes 
Revisão Anatômica 
24/03/2017 
5 
Anatomia radiológica 
1. Fundo gástrico 
2. Óstio cárdico 
3. Parte cárdica (cárdia) 
4. Curva gástrica menor 
5. Duodeno 
6. Ampola do duodeno 
(“bulbo” do duodeno) 
7. Pregas gástricas 
(parede 
posterior) 
8. Piloro 
9. Corpo gástrico 
10.Incisura angular 
11.Curvatura gástrica 
maior 
12.Canal pilórico 
13.Antro pilórico 
DUODENO 
Exame: o equipamento 
• Tratando-se de um exame dinâmico, onde 
o diagnóstico pode ser definido através da 
observação do fluxo do contraste na luz do 
órgão, os equipamentos utilizados devem 
possuir sistema de fluoroscopia com 
intensificador de imagem ou 
cinefluoroscopia. 
Cinefluoroscopia 
• Para a realização de procedimentos radiológicos 
intervencionistas, a equipe médica se utiliza de 
equipamentos de cinefluoroscopia que 
geram imagens dinâmicas. 
• O suporte visual permite a realização do 
diagnóstico e da intervenção corretiva através 
de posicionamento de catéteres e/ou 
verificação do fluxo sangüíneo, por exemplo, 
possibilitando assim a identificação de lesões 
coronarianas. 
24/03/2017 
6 
• Fluoroscopia é uma técnica de imagem 
comumente utilizada por médicos para 
obter imagens em tempo real em 
movimento das estruturas internas de um 
paciente através do uso de um 
fluoroscópio. 
• Na sua forma mais simples, um 
fluoroscópio consiste de uma fonte de 
raios-x e de uma tela fluorescente entre a 
qual o paciente é posicionado. 
O EXAME? 
• O exame de fluoroscopia consiste em um 
método de imageamento que permite ver o 
paciente através de raios-X com alta 
resolução temporal. São feitas imagens a 30 
frames por segundo, o que permite gravação 
das imagens com alta qualidade, caso seja 
necessário. O procedimento de fluoroscopia 
também é utilizado em exames de 
cateterismo durante angiografia, permitindo 
a visualização do contraste sendo injetado e 
circulando nos vasos sangüíneos. 
• A diferença deste procedimento e da radiografia 
convencional é o modo de aquisição das 
imagens. Enquanto a radiografia convencional 
utiliza filmes de raios-X e necessita de processo 
de revelação, a fluoroscopia possui um sistema 
dinâmico de aquisição de imagens, e estas são 
vistas em tempo real durante o exame. 
 
DIFERENÇAS IMPORTANTES 
• O principal componente que diferencia os dois 
métodos é o intensificador de imagem (ou I.I.). 
Como o exame de fluoroscopia necessita de 
muitas imagens, é necessário que estas sejam 
feitas com uma baixa dose de radiação ao 
paciente, ou seja, boas imagens precisam ser 
produzidas com um baixo número de fótons de 
raios-X, então é preciso um detector muito 
sensível. O intensificador de imagem converte 
raios-X em luz visível, que pode ser captada por 
uma TV, câmara fotográfica ou filmadora. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios-x
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios-x
http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios-x
24/03/2017 
7 
FLUOROSCÓPIO 
 MODERNO 
E Q U I P A M E N T O 
 
Equipamento de Proteção Individual 
 
 
• Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs são 
quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser 
utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos 
ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o 
exercício de uma determinada atividade. 
• Um equipamento de proteção individual pode ser 
constituído por vários meios ou dispositivos associados 
de forma a proteger o seu utilizador contra um ou 
vários riscos simultâneos. 
• O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser 
contemplado quando não for possível tomar medidas 
que permitam eliminar os riscos do ambiente em que 
se desenvolve a atividade. 
 
 
Tipos de EPIs 
Os EPIs podem dividir-se em termos da 
zona corporal a proteger: 
 
 
 
• Proteção da cabeça 
– capacete 
• Protecção auditiva 
– Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e 
tampões 
• Proteção respiratória 
– Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo 
de contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo. 
• Proteção ocular e facial 
– Óculos, viseiras e máscaras 
//upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/53/Fluoroscope.jpg
24/03/2017 
8 
• Proteção de mãos e braços 
– Luvas, feitas em diversos materiais e 
tamanhos conforme os riscos contra os quais 
se quer proteger: mecânicos, químicos, 
biológicos, térmicos ou elétricos. 
• Proteção de pés e pernas 
– Sapatos, botinas, botas, apropriados para os 
riscos contra os quais se quer proteger: 
mecânicos, químicos, elétricos e de queda. 
• Proteção contra quedas 
–Cintos de segurança, sistemas de pára-
quedas. 
 
 
Proteção Radiológica 
 
• Procedimentos de proteção radiológica ou de 
radioproteção têm como objetivo proteger o 
ser humano dos efeitos nocivos da radiação 
ionizante para que ele possa usufruir dos 
benefícios dessa radiação com segurança 
 
 
Proteção Radiológica em Radiologia 
Diagnóstica 
 
 
• O técnico que opera o equipamento de raios-X 
deve usar, no mínimo, um monitor individual de 
radiação, ocupar sempre posições de onde possa 
ver e falar com o paciente, e estar devidamente 
protegido das radiações, seja através de uma 
barreira fixa, seja pelo uso de Equipamentos de 
Proteção Individual (EPI). 
 
Equipamentos de Proteção 
Radiológica 
 
• Proteção de trabalhadores, pacientes e 
indivíduos do público, em todas as ocasiões em 
que estes estiverem expostos às radiações 
ionizantes, desde que seu uso não influencie os 
resultados do procedimento. 
• Esses equipamentos podem ser classificados em 
Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e 
equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). 
 
24/03/2017 
9 
• Os EPIs são de vários tipos e modelos, dependendo 
da finalidade a que se destinam, tais como: aventais, 
saias, coletes, protetores de tireóide, óculos, luvas, 
protetores de gônadas, etc. 
 
 
DOSIMETRO 
 
• O objetivo da dosimetria pessoal é 
determinar a exposição de radiação recebida 
pelo usuário em um determinado período de 
tempo. A sua utilização é exigida para 
operadores de equipamentos emissores de 
radiação em Clínicas Radiológicas tanto 
Odontológicas como Médicas, Indústrias, 
Laboratórios, etc... 
• A radiação ionizante absorvida fora dos 
limites admissíveis, poderá acarretar danos 
biológicos e portanto deve ser precisamente 
monitorada. 
 
O dosimetro individual é a maneira mais utilizada 
para detectar exposições em operadores, pois são 
compostas de pastilhas sensíveis a radiação 
ionizante e permite avaliar se a dose de radiação 
está ou não abaixo dos níveis de restrição 
 
De acordo com a legislação vigente, "Todo 
indivíduo que trabalha com radiação ionizante 
deve usar, durante a sua jornada de trabalho e 
enquanto permanecer em área controlada, 
dosímetro individual de leitura indireta, trocado 
mensalmente”. 
 
 
24/03/2017 
10 
E P I 
Exame contrastado do trato 
gastrointestinal alto 
 
Preparo do paciente 
 
• Objetivo 
• Encaminhar o paciente ao centro de imagem 
diagnóstica com o estômago o mais livre de 
resíduo possível. 
• Agendamento 
• Sempre deve ser agendado para o período da 
manhã, devendoo paciente realizar um jejum 
prévio de 12h, sendo orientado a ingestão de ½ 
litro de água após a ultima refeição. 
• É vedado ao paciente fumar ou 
mascar chiclete no período de jejum. 
24/03/2017 
11 
Posicionamento do paciente 
• São utilizados as incidências básicas de: 
• Decúbito ventral 
• Decúbito dorsal 
• Decúbito lateral 
• Oblíqua posterior D e E (OPD e OPE) 
• Oblíqua anterior D e E (OAD e OAE) 
A critério poderão ser realizadas em ortostática ou com 
inclinação da mesa, de acordo com o fluxo de contraste 
no sistema do indivíduo em questão. 
 
Ingestão do contraste 
radiográfico 
 
• A administração do contraste de sulfato de bário 
deve ser acompanhada por ½ comprimido de 
cristais de CO2 (sonrisal), produzindo o duplo 
contraste desejado, em volume de 
aproximadamente 100 a 150ml. 
• O contraste deve ser administrado com o 
sistema fluoroscópico em funcionamento, já 
sendo realizado o exame de esôfago. 
Posicionamento para TGA 
(Esofografia) 
Esôfago – OAD 35º a 40º 
Posicionamento para TGA 
(Esofografia) 
Esôfago – Lateral 
24/03/2017 
12 
Posicionamento para TGA 
(Esofografia) 
Esôfago – Lateral 
Posicionamento para TGA 
(Esofografia) 
Esôfago – AP ou PA 
Posicionamento para TGA 
Estômago e Duodeno - OAD 
Posicionamento para TGA 
Estômago e Duodeno - PA 
24/03/2017 
13 
Posicionamento para TGA 
Estômago e Duodeno - Lateral 
Posicionamento para TGA 
Estômago e Duodeno - OPE 
Posicionamento para TGA 
Estômago e Duodeno – AP 
(Trendelemburg) 
24/03/2017 
14 
Patologias do 
Esôfago 
• A disfagia(*) é a indicação mais frequente para exame 
radiográfico do esôfago. Entre as causas orgânicas 
demonstradas por meio da radiologia temos: 
• Bolsa faríngea 
• Corpo estranho 
• Acalásia da cárdia(*) 
• Megaesôfago chagásico 
• Carcinoma do esôfago 
• Varises esofágicas 
• Hérnia de hiato 
HÉRNIA DE HIATO 
Bolsa faríngea 
• É uma patologia vista, com frequência, em 
pacientes idosos, do sexo masculino e que 
podem apresentar disfagia ou regurgitação 
alimentar. 
• Os achados radiológicos são característicos: a 
bolsa se projeta para trás e para baixo, a partir 
do aspecto posterior da junção faringoesofágica. 
Bolsa faríngea. Os planos laterais e 
ântero-posteriores mostram o 
deslocamento do esôfago para 
frente causado pela expansão do 
divertículo. 
//de.wikibooks.org/wiki/Topographische_Anatomie:_Thorax:_Mediastinum_posterius
//de.wikibooks.org/wiki/Topographische_Anatomie:_Thorax:_Mediastinum_posterius
24/03/2017 
15 
CORPO ESTRANHO ESÔFAGO Acalásia da cárdia: 
• É uma alteração neuromuscular que afeta o 
peristaltismo do esôfago e o esfincter 
esofágico inferior. 
• Na imagem característica o esôfago 
encontra-se dilatado e pode conter fluido e 
resíduos alimentares ou até mesmo um 
nível líquido no paciente em jejum. 
Acalásia da cárdia. Mostra um 
esôfago significativamente 
dilatado com acúmulo de 
bário na extremidade inferior. 
ACALÁSIA CÁRDIA 
24/03/2017 
16 
MEGA ESÔFAGO 
• Megaesôfago chagásico: 
• A doença Chagas(*) em nosso meio representa a 
causa mais comum de distúrbio motor por 
desenervação esofagiana. 
• O megaesôfago chagásico afeta aproximadamente 
8 milhões de pessoas acarretando um sério 
problema endêmico de saúde. 
VARIZES ESOFÁGICAS 
• Normalmente como uma complicação da 
cirrose do fígado e hipertensão portal 
• Em alguns casos, o diagnóstico é óbvio e as 
impressões em forma de “minhocas”, 
provocadas pela administração do bário, 
contrastando as grandes varizes submucosas, 
são logo identificadas. 
Varizes esofágicas 
produzindo 
impressões na mucosa. 
24/03/2017 
17 
Esôfago Hérnia de Hiato 
• Hérnia de hiato: 
• O estômago penetra na 
cavidade torácica pelo 
hiato esofágico, em 
função de seu 
alargamento. 
• O diagnóstico de 
pequenas hérnias de 
hiato pode necessitar de 
estudos radiológicos com 
o paciente em posição de 
Trendelemburg. 
HÉRNIA DE HIATO 
Úlcera gástrica: 
Úlcera gástrica benigna 
demonstrada lateralmente, a 
mesma se projeta para fora da 
parede do estômago. 
Úlcera gástrica benigna 
demonstrada por 
endoscopia. 
ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA 
• Endoscopia digestiva alta 
(Esofagogastroduodenoscopia) Permite 
ao médico examinar a região 
gastrintestinal superior do paciente, que 
inclui o esôfago, estômago e duodeno 
(primeira porção do intestino delgado). 
24/03/2017 
18 
ENDOSCÓPIO 
ENDOSCOPIA SUPERIOR Nunca desista de seu ideal 
24/03/2017 
19 
O SUCESSO DEPENDE DE VOCÊ? TRATO GASTRO INTESTINAL BAIXO 
TRATO GASTRO INTESTINAL BAIXO REVISÃO DE ANATOMIA 
• As quatro funções digestivas primárias que são 
executadas amplamente pelos intestinos delgado 
e grosso (cólon) são listadas a seguir: 
• 1.Digestão (química e mecânica)(*) 
• 2.Absorção 
• 3.Reabsorção de água, sais inorgânicos, 
vitamina K e aminoácidos 
• 4.Eliminação (defecação) 
24/03/2017 
20 
REVISÃO DE ANATOMIA 
• A maior parte da digestão e da absorção ocorre 
no intestino delgado. 
• Também a maioria dos sais e aproximadamente 
95% da água são absorvidos no intestino 
delgado. 
• Uma absorção mínima desses componentes 
também ocorre no intestino grosso, juntamente 
com a eliminação de material residual 
desnecessário. 
REVISÃO DE ANATOMIA 
• A função primária do cólon (intestino grosso) é 
a eliminação de fezes (defecação). 
• As fezes consistem em aproximadamente 40% 
de água e 60% de matéria sólida, tais como 
resíduos, secreções digestivas e bactérias. 
• Outras funções específicas do cólon são 
absorção de água, absorção de sais inorgânicos 
e absorção de vitamina K, além de certos 
aminoácidos. 
Exame radiológico do 
trânsito delgado 
• Estudar a forma e a função dos três 
componentes desse intestino, assim como 
detectar quaisquer condições anormais. 
• Como esse estudo também examina a 
função do intestino delgado, o 
procedimento precisa ser cronometrado. 
INGESTÃO DO CONTRASTE 
• Ingerir 2 copos de contraste, com intervalo de 
10 minutos; 
• Será realizada uma sequência radiográfica de 
15 e 30 minutos, após o início da ingestão do 
contraste; 
• A critério do serviço, realiza-se uma sequência 
com intervalos de 30 minutos até que o 
contraste alcance o ceco; 
• Duração média do exame – 2h. 
24/03/2017 
21 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
• Enterite (inflamação no intestino) – causada 
por bactérias, protozoários e outros fatores; 
• Doença de Crohn (enterite regional ou 
segmentar) – doença inflamatória crônica de 
etiologia desconhecida, envolve qualquer 
porção do trato gastrointestinal. 
• Obstrução do intestino (íleo): Íleo adnâmico ou 
paralítico 
• Neoplasias (benígnas ou malígnas) 
Posicionamento para Trânsito 
Delgado PA 
A contagem do tempo começa com a ingestão do bário; 
Para a radiografia dos primeiros 30 minutos, centralizar RC 5cm acima da 
crista ilíaca para incluir o estômago. 
30 minutos 
45 minutos 
60 minutos 
Exame radiológico: 
Enema baritado ou Clister 
opaco 
24/03/2017 
22 
ENEMA DE BARIUM O B J E T I V O 
• Estudar a forma e a função do intestino grosso 
(cólon) para detectar quaisquer alterações 
abdominais. 
• O enema baritado com contraste simples e o 
enema com duplo contraste incluem um estudo 
de todo o intestino grosso. 
PREPARO DO PACIENTE 
SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DO 
TGA 
 
Equipamento e Suporte 
Um recipiente para 
enema do tipo sistema 
fechado é usado para 
administrar o sulfato de 
bário ou a combinação de 
sulfato de bário e ar 
durante o clister opaco. 
24/03/2017 
23 
POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
INTRODUÇÃO DO CATETER 
Posicionamento de Sims 
POSICIONAMENTO DO PACIENTE 
• O posicionamento do paciente deverá se 
modificar, facilitando o fluxo do contraste do 
reto até o ceco: 
• Decúbito ventral em OAE – contraste fluí do reto 
ao ângulo esplênico; 
• Decúbito ventral em OAD – contraste fluí do 
ângulo esplênico ao ângulo hepático; 
• Decúbito lateral D – contraste fluí do ângulo 
hepático ao fundo do ceco. 
PROCEDIMENTO PARA PREPARAÇÃO 
DE DUPLO CONTRASTE 
•1.Introduzir o contraste até o ceco; 
• 2.Solicitar ao paciente para contrair o esfincter anal; 
• 3.Encaminhar o paciente para evacuar, orientando 
para não realizar contração abdominal excessiva; 
• 4.Reencaminhar o paciente para a mesa; 
• 5.Reentroduzir a sonda retal; 
• 6.Insuflar ar em volume controlado, acompanhado 
pela fluoroscopia, produzindo o duplo contraste 
adequado. 
Indicações clínicas para 
enema baritado 
• Colite 
• Divertículo – é uma saliência da parede 
mucosa que resulta de uma herniação da 
parede interna do cólon. 
• Neoplasias 
• Pólipos 
• Volvo 
 
 
24/03/2017 
24 
Posicionamento do Paciente 
• São utilizados as incidências básicas com os 
posicionamentos: 
• Oblíqua anterior D e E (OAD e OAE) 
• Oblíqua posterior D e E (OPD e OPE) 
• Decúbito lateral 
• Decúbito dorsal 
• Decúbito ventral 
• Decúbito ventral (pós-evacuação). 
• A critério poderão ser realizadas em ortostática ou com 
inclinação da mesa, de acordo com o fluxo de contraste no 
sistema do indivíduo em questão. 
POSICIONAMENTO PARA TGB 
CLISTER OPACO – PA ou AP 
RC à nível da crista ilíaca; 
POSICIONAMENTO PARA TGB 
CLISTER OPACO – OAD 
RC perpendicular ao filme, 2,5cm à esquerda do PMS; 
Centralizar RC e filme ao nível da crista ilía; 
Assegurar que a ampola retal esteja incluída nas margens inferiores do filme. 
POSICIONAMENTO PARA TGB 
CLISTER OPACO – AP ou PA 
decúbito lateral direito 
RC horizontalmente, perpendicular ao filme. 
Centralizar RC ao nível da crista ilíaca 
24/03/2017 
25 
decúbito lateral direito 
C o l o n o s c o p i a 
COLONONOSCOPIA COLONOSCOPIA PARASITAS 
24/03/2017 
26 
SISTEMA URINÁRIO 
VAMOS AGITAR OS EXAMES 
24/03/2017 
27 
ANATOMIA SISTEMA URINÁRIO Patologias do sistema urinário 
• Cálculo renal 
• Hipernefroma 
• Pielonefrite 
• Pielonefrite (enfisematosa) 
• Câncer de bexiga 
• Cistite 
• Hidronefrose 
 
Exames radiológicos 
• Urografia excretora 
• Urografia retrógrada 
• Cistografia 
• Uretrocistrografia miccional 
PREPARO DO PACIENTE 
• Anamnese sobre possíveis reações alérgicas ao iodo. 
• Contra-indicações 
• Hipersensibilidade ao contraste; 
• Anúria (ausência de vontade de urinar); 
• Diabetes, tem que ter preparo especial; 
• Doença renal crônica ou hepáticas grave 
• Insuficiência cardíaca; 
• Anemia falciforme (causa má formação de hemácias); 
• Medicamentos para reposição de insulina( falência 
renal). 
• Tumores renais ou adrenais. 
24/03/2017 
28 
PREPARO DO PACIENTE 
• Orientação prévia 
• Alimentação leve no dia anterior ao exame, 
recomenda-se última refeição as 18h; 
• Laxante para limpeza intestinal, recomenda-se 
ingestão as 20h; 
• Jejum mínimo de 8h antes do exame, incluindo 
restrição de líquido; 
• Urinar o volume máximo possível antes de se dirigir 
a sala de exame. 
Preparo da sala de exame 
UROGRAFIA EXCRETORA 
• Também denominada urografia 
intravenosa, urografia excretora. 
• Esse exame é realizado com a 
administração endovenosa (injeção ou 
infusão contínua) de contraste iodado 
hidrossolúvel de excreção renal (iônico ou 
não iônico). 
 
AP de Abdome (simples) 
antecede a injeção de contraste 
Tem por finalidade observar se o volume de resíduo nas alças intestinais não prejudicarão o 
exame. Localizar possíveis cálculos radiopacos, que podem ser mascarados pelo contraste 
iodado. Avaliar as técnicas radiográficas selecionadas 
24/03/2017 
29 
AP 5 a 10 minutos 
AP 15 minutos 
AP 20 minutos 
OPD e OPE - 20 min após o início de 
injeção do contraste iodado intravenoso 
Deve-se observar o paciente, por um período mínimo de 30 minutos, afim de se 
certificar que não há risco de reação alérgica ao contraste de efeito tardio. 
UROGRAFIA EXCRETORA Urografia retrógrada 
• A Urografia Retrógrada é um exame não 
funcional do sistema urinário. 
• Este procedimento é indicado em 
pacientes com obstrução ou disfunção 
renal 
24/03/2017 
30 
1. AP (simples) 
2. AP (pielografia) 
3. AP (uretrografia) 
Cistografia 
Incidências AP, oblíquas e lateral 
(opcional) 
Cistografia 
Incidências AP e oblíquas 
Uretrografia miccional 
• O objetivo de uma Uretrocistografia Retrógrada 
e Miccional é estudar a uretra, avaliar a bexiga e 
a micção do paciente e observar possíveis 
refluxos ureterais. 
• A fase miccional do exame é mais bem realizada 
utilizando controle fluoroscópico. 
• Indicações clínicas: traumatismo, perda 
involuntária de urina, estenose de uretra e 
refluxo ureteral. 
 
24/03/2017 
31 
Histerossalpingografia 
REVISÃO ANATOMICA 
HISTEROSSALPINGOGRAFIA HISTEROSALPINGOGRAFIA 
24/03/2017 
32 
• A histerossalpingografia (HSG) é a 
demonstração radiográfica do trato 
reprodutivo feminino com contraste. 
• A forma e o contorno da cavidade uterina 
são avaliados para detectar qualquer 
processo patológico uterino. 
 
Preparo da paciente 
• O preparo pode incluir um laxativo suave, 
supositórios e/ou um enema de lavagem 
antes do procedimento. 
• Além disso, a paciente pode ser orientada 
a tomar. Um analgésico suave antes do 
exame, para aliviar um pouco do 
desconforto associado com as cólicas. 
• Para evitar o deslocamento do útero e das 
tubas uterinas, a paciente deve ser orientada 
a esvaziar a bexiga imediatamente antes do 
exame. 
• O procedimento e possíveis complicações 
devem ser explicados para a paciente e deve 
ser obtido consentimento informado. 
• Em algumas circunstâncias, o médico pode 
realizar também um exame pélvico antes do 
procedimento radiográfico. 
 
LITOTOMIA / TRENDELEMBURG 
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Flebografia 
Definição: 
Estudo radiográfico contrastado das 
veias dos membros superiores ou 
inferiores. 
Objetivos: Estudar obstruções 
venosas, dilatações venosas, TVP 
(Trombose Venosa Profunda). 
Dacriocistografia 
• Definição: Estudo radiográfico contrastado dos 
ductos lacrimal direito ou esquerdo. 
• Objetivo: Estudar dilatação ou estenoses dos 
ductos lacrimais, ou seja, se os ductos estão 
pérveos a passagem de contraste. 
• Incidências: AP do crânio, estudando sempre as 
duas órbitas comparativamente no momento da 
injeção de contraste. 
• Contraste: Lipídico ou à base de óleo 0,5 ml. 
DACRIOCISTOGRAFIA 
DACRIOCISTOGRAFIA 
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Procedimentos de Artrografia joelho 
• A artrografia é o estudo contrastado das 
articulações sinoviais e estruturas de 
tecidos moles relacionadas. As 
articulações que podem ser examinadas 
por este procedimento incluem as do 
quadril, joelho, tornozelo, ombro, 
cotovelo, punho e temporo mandibular. 
Meio de contraste utilizado na 
Artrografia Joelho 
• A artrografia do joelho é realizada utilizando-
se um meio de contraste radiopaco (positivo) e 
um meio de contraste radiotransparente 
(negativo), onde é usado uma pequena 
quantidade de contraste positivo 
(aproximadamente de 7 a 5 ml), juntamente 
com 20 cc de contraste negativo tal como 
dióxido de carbono, oxigênio ou ar ambiente. 
 
Incidências convencionais na mesa 
para Artrografia 
 
• Incidências convencionais na mesa: 
• Além das seriografias, geralmente são 
incluídas imagens AP e Perfil de rotina de 
todo o joelho. 
• As radiografias AP e Perfil devem 
demonstrar toda a cápsula articular 
delineada pela combinação dos meios de 
contraste positivos e negativos. 
ARTROGRAFIA ESCAPULO-UMERAL 
ARTROGRAFIA DO JOELHO 
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ARTROGRAFIA JOELHO ARTROSCOPIA JOELHO 
JOELHO DERRAME ARTROGRAFIA COXO-FEMURAL 
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LINFOGRAFIA 
• Exame radiológico contrastado do Sistema 
linfático. Radiografia dos canais Linfáticos 
e linfonodos após injeção de material 
radiopaco. 
Idealizado por Kinmonth, em 1955, na 
Inglaterra. 
 
INDICAÇÕES CLINÍCAS 
• Avaliação do sistema linfático no 
estagia mento das doenças malignas 
• Avaliação do Linfoma de 
Hodgkin(câncer do sistema linfático) 
• Edema periférico 
LINFOMA DE 
HODGKIN S E E D 
• O procedimento utilizado para se estudar a 
porção distal do esôfago, estômago e duodenoem um só exame é chamado de serigrafia 
esôfago-estômago-duodeno (SEED). 
• Designações alternativas para a seriografia 
esôfago-estômago-duodeno incluem seriografia 
do TGI alto. Uma radiografia PA de uma SEED é 
mostrada na Fig. 14.2. 
http://www.enciclopedia.med.br/wiki/Sistema
http://www.enciclopedia.med.br/wiki/Radiografia
http://www.enciclopedia.med.br/wiki/Linf%C3%A1ticos
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S E E D 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
• Indicações clínicas: 
• Algumas indicações clínicas para SEED 
incluem: 
• - Úlceras pépticas - Hérnia de hiato - 
Gastrite crônica 
• - Tumores benignos ou malignos - 
Divertículos 
S E E D 
• Metodologia: 
• É dado ao paciente um gole de bário, 
acompanhado de ½ “Sonrisal”, este é 
administrado para formar gases, 
apresentado o estômago em duplo 
contraste. É realizada então uma 
radiografia panorâmica do estômago, 
com o paciente em D.D. 
• A seguir levanta-se a mesa basculante, deixando o 
paciente em ortostática, segue-se o mesmo 
procedimento para esofagografia , radiografando 
todo o esôfago. Em seguida deve-se encher o 
estômago com bário afim de estudar as curvaturas 
maior, menor, antro esofágico e bulbo gástrico. 
 
• Realiza-se outra radiografia panorâmica do 
estômago cheio de bário, após realiza-se uma série 
de 6 exposições devidamente divididas no 
seriógrafo, do antro-pilórico cheio e vazio e do 
arcoduodenal. 
S E E D 
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PROTOCOLO DE ESOFAGOGRAMA 
 
• Material: 
• Sulfato de bário próprio para o estudo 
(1 ou2 frascos – 500 ou 600ml) 
• Exame: 
• - Radiografia simples do tórax em PA. 
• - Fazer radiografias em oblíquas e em AP 
com o paciente deglutindo o contraste. 
• Incidências básicas: 
• 1. Rx simples tórax 
• 2. Durante a deglutição do contraste : 
• a. Oblíqua direita (dividir o filme em 3) 
• b. Oblíqua esquerda (dividir o filme em 3) 
• c. Radiografia em AP com o paciente deglutindo 
contraste. 
• Obs: O exame deve ser acompanhado por médico 
radiologista que a qualquer momento, a 
• depender da situação e da indicação do exame, pode 
alterar o protocolo básico. 
 
E S O F A G O G R A M A 
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PROTOCOLO DE DEGLUTOGRAMA 
 
• Material: 
• Sulfato de bário próprio para o estudo 
• (1 frasco – 500 ou 600ml) 
• Exame: 
• -Fazer radiografias da região cervical alta 
durante a deglutição em perfil e oblíqua 
posterior direita. 
• Incidências básicas: 
• Dividir o filme em 3 e fazer quantas incidências 
necessárias para demonstrar a deglutição. 
• Obs: O exame deve ser acompanhado por 
médico radiologista que a qualquer momento, a 
depender da situação e da indicação do exame, 
pode alterar o protocolo básico. 
• Se for video deglutograma deve-se pedir para 
montar o aparelho de gravação antes. 
• Fica a critério do radiologista se deve realizar 
radiografias ou não. 
• Gravar o exame com o paciente ingerido iogurte, 
gelatina e bolacha todos misturados com 
contraste. 
 
D E G L U T O G R A M A DEGLUTOGRAMA 
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S I A L O G R A F I A 
• PREPARO DO PACIENTE: 
 
O paciente deve ser instruído a tirar quaisquer 
dentaduras ou outras próteses dentárias 
removíveis. Todos os itens radiopacos, tais como 
jóias, devem ser retirados da região da cabeça e 
pescoço. 
O procedimento e as possíveis complicações 
devem ser explicados ao paciente antes do exame, 
e um consentimento informado deve ser obtido. 
 
 
SIALOGRAFIA SUBMANDIBULAR 
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M I E L O G R A F I A MIELOGRAFIA 
• Con este estudio se pueden detectar 
tumores, traumatismos, causas de dolor, 
hernias de disco y otros problemas en la 
columna, médula y nervios 
• Es un estudio radiológico de la médula 
espinal y del espacio que la rodea, llamado 
subaracnoideo y sirve para identificar 
lesiones medulares causadas por 
enfermedades o traumatismos. 
 
• La radiografía se toma después de 
inyectar un medio de contraste a través 
de una aguja que se inserta en el espacio 
subaracnoideo. 
• Un fluoroscopio guía al radiólogo o 
especialista para colocar la aguja en 
posición correcta y pueda ver que el 
medio de contraste llene 
adecuadamente el espacio alrededor de 
la médula y las raíces nerviosas. 
 
P U N Ç Ã O 
• A introdução do meio de contraste para 
mielografia é realizada através de uma 
punção do espaço subaracnóide. 
Geralmente há duas localizações para o local 
da punção; as áreas lombar (L 3-4) e cervical 
(C 1-2 ). Sendo que a área lombar é 
considerada a mais segura, mais fácil e a 
mais comumente usada para o 
procedimento. 
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M I E L O G R A F I A 
MIELOGRAFIA 
LOMBAR 
EM INCIDÊNCIA 
 ANTERO-
POSTERIOR 
 COM BLOQUEIO 
DO CONTRASTE 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
CEREBRAL 
UROTOMOGRAFIA 
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HISTEROSALPINGOGRAFIA COLANGIOGRAFIA 
TIREOIDE I TIREOIDE II 
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44 
 
FIM

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