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24/03/2017 1 PROF: Msc. CIRO UCHÔA DE MELO MÉDICO VETERINÁRIO Tec. Radiologia e Tecnólogo Radiologia EXAMES CONTRASTADOS EXAMES DIVERSOS IMAGENS ESOFAGOGRAMA – DIVERTICULO FARINGO-ESOFÁGICO D E G L U T O G R A M A 24/03/2017 2 I M A G E N S D I V E R S A S IMAGENS DIVERSAS M A M O G R A F I A D I G I T A L Conceitos Básicos • Posição anatômica • Planos anatômicos • Incidências radiológicas • PA • AP • Lateral • Oblíqua • Posicionamento do corpo • Ortostático • Decúbito • Trendelemburg • Fowler • Oblíquo 24/03/2017 3 PLANOS ANATOMICOS BÁSICOS Incidências radiológicas • PA • AP • Lateral • Oblíqua POSICIONAMENTOS DO CORPO • Posicionamento do corpo • Ortostático • Decúbito • Trendelemburg • Fowler • Oblíquo • Litotomia POSICIONAMENTOS DO CORPO 24/03/2017 4 Divisão da cavidade abdomino-pélvica Quadrantes Revisão Anatômica 24/03/2017 5 Anatomia radiológica 1. Fundo gástrico 2. Óstio cárdico 3. Parte cárdica (cárdia) 4. Curva gástrica menor 5. Duodeno 6. Ampola do duodeno (“bulbo” do duodeno) 7. Pregas gástricas (parede posterior) 8. Piloro 9. Corpo gástrico 10.Incisura angular 11.Curvatura gástrica maior 12.Canal pilórico 13.Antro pilórico DUODENO Exame: o equipamento • Tratando-se de um exame dinâmico, onde o diagnóstico pode ser definido através da observação do fluxo do contraste na luz do órgão, os equipamentos utilizados devem possuir sistema de fluoroscopia com intensificador de imagem ou cinefluoroscopia. Cinefluoroscopia • Para a realização de procedimentos radiológicos intervencionistas, a equipe médica se utiliza de equipamentos de cinefluoroscopia que geram imagens dinâmicas. • O suporte visual permite a realização do diagnóstico e da intervenção corretiva através de posicionamento de catéteres e/ou verificação do fluxo sangüíneo, por exemplo, possibilitando assim a identificação de lesões coronarianas. 24/03/2017 6 • Fluoroscopia é uma técnica de imagem comumente utilizada por médicos para obter imagens em tempo real em movimento das estruturas internas de um paciente através do uso de um fluoroscópio. • Na sua forma mais simples, um fluoroscópio consiste de uma fonte de raios-x e de uma tela fluorescente entre a qual o paciente é posicionado. O EXAME? • O exame de fluoroscopia consiste em um método de imageamento que permite ver o paciente através de raios-X com alta resolução temporal. São feitas imagens a 30 frames por segundo, o que permite gravação das imagens com alta qualidade, caso seja necessário. O procedimento de fluoroscopia também é utilizado em exames de cateterismo durante angiografia, permitindo a visualização do contraste sendo injetado e circulando nos vasos sangüíneos. • A diferença deste procedimento e da radiografia convencional é o modo de aquisição das imagens. Enquanto a radiografia convencional utiliza filmes de raios-X e necessita de processo de revelação, a fluoroscopia possui um sistema dinâmico de aquisição de imagens, e estas são vistas em tempo real durante o exame. DIFERENÇAS IMPORTANTES • O principal componente que diferencia os dois métodos é o intensificador de imagem (ou I.I.). Como o exame de fluoroscopia necessita de muitas imagens, é necessário que estas sejam feitas com uma baixa dose de radiação ao paciente, ou seja, boas imagens precisam ser produzidas com um baixo número de fótons de raios-X, então é preciso um detector muito sensível. O intensificador de imagem converte raios-X em luz visível, que pode ser captada por uma TV, câmara fotográfica ou filmadora. http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9dico http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios-x http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios-x http://pt.wikipedia.org/wiki/Raios-x 24/03/2017 7 FLUOROSCÓPIO MODERNO E Q U I P A M E N T O Equipamento de Proteção Individual • Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade. • Um equipamento de proteção individual pode ser constituído por vários meios ou dispositivos associados de forma a proteger o seu utilizador contra um ou vários riscos simultâneos. • O uso deste tipo de equipamentos só deverá ser contemplado quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade. Tipos de EPIs Os EPIs podem dividir-se em termos da zona corporal a proteger: • Proteção da cabeça – capacete • Protecção auditiva – Abafadores de ruído (ou protetores auriculares) e tampões • Proteção respiratória – Máscaras; aparelhos filtrantes próprios contra cada tipo de contaminante do ar: gases, aerossóis por exemplo. • Proteção ocular e facial – Óculos, viseiras e máscaras //upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/53/Fluoroscope.jpg 24/03/2017 8 • Proteção de mãos e braços – Luvas, feitas em diversos materiais e tamanhos conforme os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, biológicos, térmicos ou elétricos. • Proteção de pés e pernas – Sapatos, botinas, botas, apropriados para os riscos contra os quais se quer proteger: mecânicos, químicos, elétricos e de queda. • Proteção contra quedas –Cintos de segurança, sistemas de pára- quedas. Proteção Radiológica • Procedimentos de proteção radiológica ou de radioproteção têm como objetivo proteger o ser humano dos efeitos nocivos da radiação ionizante para que ele possa usufruir dos benefícios dessa radiação com segurança Proteção Radiológica em Radiologia Diagnóstica • O técnico que opera o equipamento de raios-X deve usar, no mínimo, um monitor individual de radiação, ocupar sempre posições de onde possa ver e falar com o paciente, e estar devidamente protegido das radiações, seja através de uma barreira fixa, seja pelo uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Equipamentos de Proteção Radiológica • Proteção de trabalhadores, pacientes e indivíduos do público, em todas as ocasiões em que estes estiverem expostos às radiações ionizantes, desde que seu uso não influencie os resultados do procedimento. • Esses equipamentos podem ser classificados em Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs). 24/03/2017 9 • Os EPIs são de vários tipos e modelos, dependendo da finalidade a que se destinam, tais como: aventais, saias, coletes, protetores de tireóide, óculos, luvas, protetores de gônadas, etc. DOSIMETRO • O objetivo da dosimetria pessoal é determinar a exposição de radiação recebida pelo usuário em um determinado período de tempo. A sua utilização é exigida para operadores de equipamentos emissores de radiação em Clínicas Radiológicas tanto Odontológicas como Médicas, Indústrias, Laboratórios, etc... • A radiação ionizante absorvida fora dos limites admissíveis, poderá acarretar danos biológicos e portanto deve ser precisamente monitorada. O dosimetro individual é a maneira mais utilizada para detectar exposições em operadores, pois são compostas de pastilhas sensíveis a radiação ionizante e permite avaliar se a dose de radiação está ou não abaixo dos níveis de restrição De acordo com a legislação vigente, "Todo indivíduo que trabalha com radiação ionizante deve usar, durante a sua jornada de trabalho e enquanto permanecer em área controlada, dosímetro individual de leitura indireta, trocado mensalmente”. 24/03/2017 10 E P I Exame contrastado do trato gastrointestinal alto Preparo do paciente • Objetivo • Encaminhar o paciente ao centro de imagem diagnóstica com o estômago o mais livre de resíduo possível. • Agendamento • Sempre deve ser agendado para o período da manhã, devendoo paciente realizar um jejum prévio de 12h, sendo orientado a ingestão de ½ litro de água após a ultima refeição. • É vedado ao paciente fumar ou mascar chiclete no período de jejum. 24/03/2017 11 Posicionamento do paciente • São utilizados as incidências básicas de: • Decúbito ventral • Decúbito dorsal • Decúbito lateral • Oblíqua posterior D e E (OPD e OPE) • Oblíqua anterior D e E (OAD e OAE) A critério poderão ser realizadas em ortostática ou com inclinação da mesa, de acordo com o fluxo de contraste no sistema do indivíduo em questão. Ingestão do contraste radiográfico • A administração do contraste de sulfato de bário deve ser acompanhada por ½ comprimido de cristais de CO2 (sonrisal), produzindo o duplo contraste desejado, em volume de aproximadamente 100 a 150ml. • O contraste deve ser administrado com o sistema fluoroscópico em funcionamento, já sendo realizado o exame de esôfago. Posicionamento para TGA (Esofografia) Esôfago – OAD 35º a 40º Posicionamento para TGA (Esofografia) Esôfago – Lateral 24/03/2017 12 Posicionamento para TGA (Esofografia) Esôfago – Lateral Posicionamento para TGA (Esofografia) Esôfago – AP ou PA Posicionamento para TGA Estômago e Duodeno - OAD Posicionamento para TGA Estômago e Duodeno - PA 24/03/2017 13 Posicionamento para TGA Estômago e Duodeno - Lateral Posicionamento para TGA Estômago e Duodeno - OPE Posicionamento para TGA Estômago e Duodeno – AP (Trendelemburg) 24/03/2017 14 Patologias do Esôfago • A disfagia(*) é a indicação mais frequente para exame radiográfico do esôfago. Entre as causas orgânicas demonstradas por meio da radiologia temos: • Bolsa faríngea • Corpo estranho • Acalásia da cárdia(*) • Megaesôfago chagásico • Carcinoma do esôfago • Varises esofágicas • Hérnia de hiato HÉRNIA DE HIATO Bolsa faríngea • É uma patologia vista, com frequência, em pacientes idosos, do sexo masculino e que podem apresentar disfagia ou regurgitação alimentar. • Os achados radiológicos são característicos: a bolsa se projeta para trás e para baixo, a partir do aspecto posterior da junção faringoesofágica. Bolsa faríngea. Os planos laterais e ântero-posteriores mostram o deslocamento do esôfago para frente causado pela expansão do divertículo. //de.wikibooks.org/wiki/Topographische_Anatomie:_Thorax:_Mediastinum_posterius //de.wikibooks.org/wiki/Topographische_Anatomie:_Thorax:_Mediastinum_posterius 24/03/2017 15 CORPO ESTRANHO ESÔFAGO Acalásia da cárdia: • É uma alteração neuromuscular que afeta o peristaltismo do esôfago e o esfincter esofágico inferior. • Na imagem característica o esôfago encontra-se dilatado e pode conter fluido e resíduos alimentares ou até mesmo um nível líquido no paciente em jejum. Acalásia da cárdia. Mostra um esôfago significativamente dilatado com acúmulo de bário na extremidade inferior. ACALÁSIA CÁRDIA 24/03/2017 16 MEGA ESÔFAGO • Megaesôfago chagásico: • A doença Chagas(*) em nosso meio representa a causa mais comum de distúrbio motor por desenervação esofagiana. • O megaesôfago chagásico afeta aproximadamente 8 milhões de pessoas acarretando um sério problema endêmico de saúde. VARIZES ESOFÁGICAS • Normalmente como uma complicação da cirrose do fígado e hipertensão portal • Em alguns casos, o diagnóstico é óbvio e as impressões em forma de “minhocas”, provocadas pela administração do bário, contrastando as grandes varizes submucosas, são logo identificadas. Varizes esofágicas produzindo impressões na mucosa. 24/03/2017 17 Esôfago Hérnia de Hiato • Hérnia de hiato: • O estômago penetra na cavidade torácica pelo hiato esofágico, em função de seu alargamento. • O diagnóstico de pequenas hérnias de hiato pode necessitar de estudos radiológicos com o paciente em posição de Trendelemburg. HÉRNIA DE HIATO Úlcera gástrica: Úlcera gástrica benigna demonstrada lateralmente, a mesma se projeta para fora da parede do estômago. Úlcera gástrica benigna demonstrada por endoscopia. ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA • Endoscopia digestiva alta (Esofagogastroduodenoscopia) Permite ao médico examinar a região gastrintestinal superior do paciente, que inclui o esôfago, estômago e duodeno (primeira porção do intestino delgado). 24/03/2017 18 ENDOSCÓPIO ENDOSCOPIA SUPERIOR Nunca desista de seu ideal 24/03/2017 19 O SUCESSO DEPENDE DE VOCÊ? TRATO GASTRO INTESTINAL BAIXO TRATO GASTRO INTESTINAL BAIXO REVISÃO DE ANATOMIA • As quatro funções digestivas primárias que são executadas amplamente pelos intestinos delgado e grosso (cólon) são listadas a seguir: • 1.Digestão (química e mecânica)(*) • 2.Absorção • 3.Reabsorção de água, sais inorgânicos, vitamina K e aminoácidos • 4.Eliminação (defecação) 24/03/2017 20 REVISÃO DE ANATOMIA • A maior parte da digestão e da absorção ocorre no intestino delgado. • Também a maioria dos sais e aproximadamente 95% da água são absorvidos no intestino delgado. • Uma absorção mínima desses componentes também ocorre no intestino grosso, juntamente com a eliminação de material residual desnecessário. REVISÃO DE ANATOMIA • A função primária do cólon (intestino grosso) é a eliminação de fezes (defecação). • As fezes consistem em aproximadamente 40% de água e 60% de matéria sólida, tais como resíduos, secreções digestivas e bactérias. • Outras funções específicas do cólon são absorção de água, absorção de sais inorgânicos e absorção de vitamina K, além de certos aminoácidos. Exame radiológico do trânsito delgado • Estudar a forma e a função dos três componentes desse intestino, assim como detectar quaisquer condições anormais. • Como esse estudo também examina a função do intestino delgado, o procedimento precisa ser cronometrado. INGESTÃO DO CONTRASTE • Ingerir 2 copos de contraste, com intervalo de 10 minutos; • Será realizada uma sequência radiográfica de 15 e 30 minutos, após o início da ingestão do contraste; • A critério do serviço, realiza-se uma sequência com intervalos de 30 minutos até que o contraste alcance o ceco; • Duração média do exame – 2h. 24/03/2017 21 INDICAÇÕES CLÍNICAS • Enterite (inflamação no intestino) – causada por bactérias, protozoários e outros fatores; • Doença de Crohn (enterite regional ou segmentar) – doença inflamatória crônica de etiologia desconhecida, envolve qualquer porção do trato gastrointestinal. • Obstrução do intestino (íleo): Íleo adnâmico ou paralítico • Neoplasias (benígnas ou malígnas) Posicionamento para Trânsito Delgado PA A contagem do tempo começa com a ingestão do bário; Para a radiografia dos primeiros 30 minutos, centralizar RC 5cm acima da crista ilíaca para incluir o estômago. 30 minutos 45 minutos 60 minutos Exame radiológico: Enema baritado ou Clister opaco 24/03/2017 22 ENEMA DE BARIUM O B J E T I V O • Estudar a forma e a função do intestino grosso (cólon) para detectar quaisquer alterações abdominais. • O enema baritado com contraste simples e o enema com duplo contraste incluem um estudo de todo o intestino grosso. PREPARO DO PACIENTE SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DO TGA Equipamento e Suporte Um recipiente para enema do tipo sistema fechado é usado para administrar o sulfato de bário ou a combinação de sulfato de bário e ar durante o clister opaco. 24/03/2017 23 POSICIONAMENTO DO PACIENTE INTRODUÇÃO DO CATETER Posicionamento de Sims POSICIONAMENTO DO PACIENTE • O posicionamento do paciente deverá se modificar, facilitando o fluxo do contraste do reto até o ceco: • Decúbito ventral em OAE – contraste fluí do reto ao ângulo esplênico; • Decúbito ventral em OAD – contraste fluí do ângulo esplênico ao ângulo hepático; • Decúbito lateral D – contraste fluí do ângulo hepático ao fundo do ceco. PROCEDIMENTO PARA PREPARAÇÃO DE DUPLO CONTRASTE •1.Introduzir o contraste até o ceco; • 2.Solicitar ao paciente para contrair o esfincter anal; • 3.Encaminhar o paciente para evacuar, orientando para não realizar contração abdominal excessiva; • 4.Reencaminhar o paciente para a mesa; • 5.Reentroduzir a sonda retal; • 6.Insuflar ar em volume controlado, acompanhado pela fluoroscopia, produzindo o duplo contraste adequado. Indicações clínicas para enema baritado • Colite • Divertículo – é uma saliência da parede mucosa que resulta de uma herniação da parede interna do cólon. • Neoplasias • Pólipos • Volvo 24/03/2017 24 Posicionamento do Paciente • São utilizados as incidências básicas com os posicionamentos: • Oblíqua anterior D e E (OAD e OAE) • Oblíqua posterior D e E (OPD e OPE) • Decúbito lateral • Decúbito dorsal • Decúbito ventral • Decúbito ventral (pós-evacuação). • A critério poderão ser realizadas em ortostática ou com inclinação da mesa, de acordo com o fluxo de contraste no sistema do indivíduo em questão. POSICIONAMENTO PARA TGB CLISTER OPACO – PA ou AP RC à nível da crista ilíaca; POSICIONAMENTO PARA TGB CLISTER OPACO – OAD RC perpendicular ao filme, 2,5cm à esquerda do PMS; Centralizar RC e filme ao nível da crista ilía; Assegurar que a ampola retal esteja incluída nas margens inferiores do filme. POSICIONAMENTO PARA TGB CLISTER OPACO – AP ou PA decúbito lateral direito RC horizontalmente, perpendicular ao filme. Centralizar RC ao nível da crista ilíaca 24/03/2017 25 decúbito lateral direito C o l o n o s c o p i a COLONONOSCOPIA COLONOSCOPIA PARASITAS 24/03/2017 26 SISTEMA URINÁRIO VAMOS AGITAR OS EXAMES 24/03/2017 27 ANATOMIA SISTEMA URINÁRIO Patologias do sistema urinário • Cálculo renal • Hipernefroma • Pielonefrite • Pielonefrite (enfisematosa) • Câncer de bexiga • Cistite • Hidronefrose Exames radiológicos • Urografia excretora • Urografia retrógrada • Cistografia • Uretrocistrografia miccional PREPARO DO PACIENTE • Anamnese sobre possíveis reações alérgicas ao iodo. • Contra-indicações • Hipersensibilidade ao contraste; • Anúria (ausência de vontade de urinar); • Diabetes, tem que ter preparo especial; • Doença renal crônica ou hepáticas grave • Insuficiência cardíaca; • Anemia falciforme (causa má formação de hemácias); • Medicamentos para reposição de insulina( falência renal). • Tumores renais ou adrenais. 24/03/2017 28 PREPARO DO PACIENTE • Orientação prévia • Alimentação leve no dia anterior ao exame, recomenda-se última refeição as 18h; • Laxante para limpeza intestinal, recomenda-se ingestão as 20h; • Jejum mínimo de 8h antes do exame, incluindo restrição de líquido; • Urinar o volume máximo possível antes de se dirigir a sala de exame. Preparo da sala de exame UROGRAFIA EXCRETORA • Também denominada urografia intravenosa, urografia excretora. • Esse exame é realizado com a administração endovenosa (injeção ou infusão contínua) de contraste iodado hidrossolúvel de excreção renal (iônico ou não iônico). AP de Abdome (simples) antecede a injeção de contraste Tem por finalidade observar se o volume de resíduo nas alças intestinais não prejudicarão o exame. Localizar possíveis cálculos radiopacos, que podem ser mascarados pelo contraste iodado. Avaliar as técnicas radiográficas selecionadas 24/03/2017 29 AP 5 a 10 minutos AP 15 minutos AP 20 minutos OPD e OPE - 20 min após o início de injeção do contraste iodado intravenoso Deve-se observar o paciente, por um período mínimo de 30 minutos, afim de se certificar que não há risco de reação alérgica ao contraste de efeito tardio. UROGRAFIA EXCRETORA Urografia retrógrada • A Urografia Retrógrada é um exame não funcional do sistema urinário. • Este procedimento é indicado em pacientes com obstrução ou disfunção renal 24/03/2017 30 1. AP (simples) 2. AP (pielografia) 3. AP (uretrografia) Cistografia Incidências AP, oblíquas e lateral (opcional) Cistografia Incidências AP e oblíquas Uretrografia miccional • O objetivo de uma Uretrocistografia Retrógrada e Miccional é estudar a uretra, avaliar a bexiga e a micção do paciente e observar possíveis refluxos ureterais. • A fase miccional do exame é mais bem realizada utilizando controle fluoroscópico. • Indicações clínicas: traumatismo, perda involuntária de urina, estenose de uretra e refluxo ureteral. 24/03/2017 31 Histerossalpingografia REVISÃO ANATOMICA HISTEROSSALPINGOGRAFIA HISTEROSALPINGOGRAFIA 24/03/2017 32 • A histerossalpingografia (HSG) é a demonstração radiográfica do trato reprodutivo feminino com contraste. • A forma e o contorno da cavidade uterina são avaliados para detectar qualquer processo patológico uterino. Preparo da paciente • O preparo pode incluir um laxativo suave, supositórios e/ou um enema de lavagem antes do procedimento. • Além disso, a paciente pode ser orientada a tomar. Um analgésico suave antes do exame, para aliviar um pouco do desconforto associado com as cólicas. • Para evitar o deslocamento do útero e das tubas uterinas, a paciente deve ser orientada a esvaziar a bexiga imediatamente antes do exame. • O procedimento e possíveis complicações devem ser explicados para a paciente e deve ser obtido consentimento informado. • Em algumas circunstâncias, o médico pode realizar também um exame pélvico antes do procedimento radiográfico. LITOTOMIA / TRENDELEMBURG 24/03/2017 33 Flebografia Definição: Estudo radiográfico contrastado das veias dos membros superiores ou inferiores. Objetivos: Estudar obstruções venosas, dilatações venosas, TVP (Trombose Venosa Profunda). Dacriocistografia • Definição: Estudo radiográfico contrastado dos ductos lacrimal direito ou esquerdo. • Objetivo: Estudar dilatação ou estenoses dos ductos lacrimais, ou seja, se os ductos estão pérveos a passagem de contraste. • Incidências: AP do crânio, estudando sempre as duas órbitas comparativamente no momento da injeção de contraste. • Contraste: Lipídico ou à base de óleo 0,5 ml. DACRIOCISTOGRAFIA DACRIOCISTOGRAFIA 24/03/2017 34 Procedimentos de Artrografia joelho • A artrografia é o estudo contrastado das articulações sinoviais e estruturas de tecidos moles relacionadas. As articulações que podem ser examinadas por este procedimento incluem as do quadril, joelho, tornozelo, ombro, cotovelo, punho e temporo mandibular. Meio de contraste utilizado na Artrografia Joelho • A artrografia do joelho é realizada utilizando- se um meio de contraste radiopaco (positivo) e um meio de contraste radiotransparente (negativo), onde é usado uma pequena quantidade de contraste positivo (aproximadamente de 7 a 5 ml), juntamente com 20 cc de contraste negativo tal como dióxido de carbono, oxigênio ou ar ambiente. Incidências convencionais na mesa para Artrografia • Incidências convencionais na mesa: • Além das seriografias, geralmente são incluídas imagens AP e Perfil de rotina de todo o joelho. • As radiografias AP e Perfil devem demonstrar toda a cápsula articular delineada pela combinação dos meios de contraste positivos e negativos. ARTROGRAFIA ESCAPULO-UMERAL ARTROGRAFIA DO JOELHO 24/03/2017 35 ARTROGRAFIA JOELHO ARTROSCOPIA JOELHO JOELHO DERRAME ARTROGRAFIA COXO-FEMURAL 24/03/2017 36 LINFOGRAFIA • Exame radiológico contrastado do Sistema linfático. Radiografia dos canais Linfáticos e linfonodos após injeção de material radiopaco. Idealizado por Kinmonth, em 1955, na Inglaterra. INDICAÇÕES CLINÍCAS • Avaliação do sistema linfático no estagia mento das doenças malignas • Avaliação do Linfoma de Hodgkin(câncer do sistema linfático) • Edema periférico LINFOMA DE HODGKIN S E E D • O procedimento utilizado para se estudar a porção distal do esôfago, estômago e duodenoem um só exame é chamado de serigrafia esôfago-estômago-duodeno (SEED). • Designações alternativas para a seriografia esôfago-estômago-duodeno incluem seriografia do TGI alto. Uma radiografia PA de uma SEED é mostrada na Fig. 14.2. http://www.enciclopedia.med.br/wiki/Sistema http://www.enciclopedia.med.br/wiki/Radiografia http://www.enciclopedia.med.br/wiki/Linf%C3%A1ticos 24/03/2017 37 S E E D INDICAÇÕES CLÍNICAS • Indicações clínicas: • Algumas indicações clínicas para SEED incluem: • - Úlceras pépticas - Hérnia de hiato - Gastrite crônica • - Tumores benignos ou malignos - Divertículos S E E D • Metodologia: • É dado ao paciente um gole de bário, acompanhado de ½ “Sonrisal”, este é administrado para formar gases, apresentado o estômago em duplo contraste. É realizada então uma radiografia panorâmica do estômago, com o paciente em D.D. • A seguir levanta-se a mesa basculante, deixando o paciente em ortostática, segue-se o mesmo procedimento para esofagografia , radiografando todo o esôfago. Em seguida deve-se encher o estômago com bário afim de estudar as curvaturas maior, menor, antro esofágico e bulbo gástrico. • Realiza-se outra radiografia panorâmica do estômago cheio de bário, após realiza-se uma série de 6 exposições devidamente divididas no seriógrafo, do antro-pilórico cheio e vazio e do arcoduodenal. S E E D 24/03/2017 38 PROTOCOLO DE ESOFAGOGRAMA • Material: • Sulfato de bário próprio para o estudo (1 ou2 frascos – 500 ou 600ml) • Exame: • - Radiografia simples do tórax em PA. • - Fazer radiografias em oblíquas e em AP com o paciente deglutindo o contraste. • Incidências básicas: • 1. Rx simples tórax • 2. Durante a deglutição do contraste : • a. Oblíqua direita (dividir o filme em 3) • b. Oblíqua esquerda (dividir o filme em 3) • c. Radiografia em AP com o paciente deglutindo contraste. • Obs: O exame deve ser acompanhado por médico radiologista que a qualquer momento, a • depender da situação e da indicação do exame, pode alterar o protocolo básico. E S O F A G O G R A M A 24/03/2017 39 PROTOCOLO DE DEGLUTOGRAMA • Material: • Sulfato de bário próprio para o estudo • (1 frasco – 500 ou 600ml) • Exame: • -Fazer radiografias da região cervical alta durante a deglutição em perfil e oblíqua posterior direita. • Incidências básicas: • Dividir o filme em 3 e fazer quantas incidências necessárias para demonstrar a deglutição. • Obs: O exame deve ser acompanhado por médico radiologista que a qualquer momento, a depender da situação e da indicação do exame, pode alterar o protocolo básico. • Se for video deglutograma deve-se pedir para montar o aparelho de gravação antes. • Fica a critério do radiologista se deve realizar radiografias ou não. • Gravar o exame com o paciente ingerido iogurte, gelatina e bolacha todos misturados com contraste. D E G L U T O G R A M A DEGLUTOGRAMA 24/03/2017 40 S I A L O G R A F I A • PREPARO DO PACIENTE: O paciente deve ser instruído a tirar quaisquer dentaduras ou outras próteses dentárias removíveis. Todos os itens radiopacos, tais como jóias, devem ser retirados da região da cabeça e pescoço. O procedimento e as possíveis complicações devem ser explicados ao paciente antes do exame, e um consentimento informado deve ser obtido. SIALOGRAFIA SUBMANDIBULAR 24/03/2017 41 M I E L O G R A F I A MIELOGRAFIA • Con este estudio se pueden detectar tumores, traumatismos, causas de dolor, hernias de disco y otros problemas en la columna, médula y nervios • Es un estudio radiológico de la médula espinal y del espacio que la rodea, llamado subaracnoideo y sirve para identificar lesiones medulares causadas por enfermedades o traumatismos. • La radiografía se toma después de inyectar un medio de contraste a través de una aguja que se inserta en el espacio subaracnoideo. • Un fluoroscopio guía al radiólogo o especialista para colocar la aguja en posición correcta y pueda ver que el medio de contraste llene adecuadamente el espacio alrededor de la médula y las raíces nerviosas. P U N Ç Ã O • A introdução do meio de contraste para mielografia é realizada através de uma punção do espaço subaracnóide. Geralmente há duas localizações para o local da punção; as áreas lombar (L 3-4) e cervical (C 1-2 ). Sendo que a área lombar é considerada a mais segura, mais fácil e a mais comumente usada para o procedimento. 24/03/2017 42 M I E L O G R A F I A MIELOGRAFIA LOMBAR EM INCIDÊNCIA ANTERO- POSTERIOR COM BLOQUEIO DO CONTRASTE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA CEREBRAL UROTOMOGRAFIA 24/03/2017 43 HISTEROSALPINGOGRAFIA COLANGIOGRAFIA TIREOIDE I TIREOIDE II 24/03/2017 44 FIM
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