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Resumo Av1 parte 1

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Alice Fartura 
Fisiologia e fisiopatologia – AV1 parte 1 – 23/09 
Ciclo estral 
Constituintes do aparelho reprodutor feminino: 
1) Ovários: é onde vai ocorrer a ovulogênese, foliculogênese e a produção de hormônios. Ele é 
divido em 2 partes, a região do córtex (parte mais externa, possível de sentir na palpação) e 
medula (interna). Existe uma exceção nas éguas, onde o córtex é interno e a medula é 
externa. Também tem produção de hormônios, como estrógeno e a progesterona. 
Estrógeno: relacionado com o cio, é produzido pelo folículo, ele induz a liberação de LH que estimula 
ao óvulo a forma de CL. 
Progesterona: relacionada com a gestação, é produzida pelo CL. 
Onda folicular: todas as fêmeas já nascem com estoque de óvulos que estão dentro dos folículos, 
que vão crescer por influência do hormônio, os que crescem são os com mais receptores de FSH 
(hormônio folículo estimulante). 10 folículos crescem e chegam até 10 mm, mas apenas um deles irá 
sobreviver, os que morrem sofrem atresia folicular (recrutamento -> seleção -> dominância, onde 
esse único que vai sobreviver vai se tornar dominante e vai ovular). 
Vaca – folículo pré ovulatório: 15-20 mm 
Égua – folículo pré ovulatório: 35 mm (a partir desse valor já pode ovular) 
2) Tubas: os óvulos são captados pelo infundíbulo (epitélio ciliado, região terminal da tuba que 
tem os cílios que são chamadas de fimbrias), que se movem de acordo com o estrógeno e a 
progesterona. Na ampola da tuba uterina ocorre a fecundação. 
Fêmea unípara: gera um óvulo por ciclo. Vaca, égua, cabra e ovelha. 
Multípara: Vários óvulos por ciclo. Carnívoros e onívoros. 
Plurípara: Já fez vários partos. 
Primípora: Só teve 1 parto. 
Nulípara: Nunca fez parto. 
 
Fases do cliclo estral 
Cadela: proestro – estro – diestro – anestro 
Cabra/ovelha/porca/vaca: proestro – estro – metaestro – diestro 
Égua: estro – diestro 
Gata: proestro – estro – interestro – diestro (se ovular) 
 PROESTRO ESTRO METAESTRO DIESTRO 
Ovário Folículo com 
cerca de 1.5 cm 
Folículo com 2,0 
cm, tenso, 
parede fina e 
fácil ruptura 
Corpo 
hemorrágico 
Corpo lúteo 
Principal 
hormônio 
Estrogenio Estrogenio Progesterona 
subindo 
Progesterona 
Útero Túrgido e com 
aumento de 
volume 
Maior, mais 
turgio e erétil 
Inicia a flacidez Flacido 
Cérvix Começa a relaxar 
e tem 
aparecimento de 
muco 
Relaxamento 
completo, maior 
vulome e muco 
Inicia o 
fechamento 
Fechada 
Vagina e vulva Inicia a hiperemia 
e edema 
Edematosa, 
congesta 
Pálidas e secas, 
com pouco muco 
Pálida e seca 
Comportamento Inquietação, 
anorexia, + 
vocalização, não 
aceita a monta 
Todos os sinais 
do proestro + 
evidentes e 
aceita a monta 
Tranquilidade tranquilidade 
 
• A prostaglandina vem quando não ocorre concepção, e aí um novo ciclo vai se inciar, ela vai 
destruir o Cl fazendo vasocontrição da pele que liga o CL, causando a luteólise. 
 
Andrologia 
➔ Avaliação da capacidade reprodutiva do macho. Avaliação externa e interna do aparelho 
reprodutor masculino. 
➔ Indicações: seleção/avaliação de reprodutores, potencial reprodutivo 
➔ Azoospermia: ausência de espermatozóide / Oligospermia: pouco espermatozóide 
 
1) Animal subfértil ou infertil: fibrose por uso prolongado de corticoide, criptorquida ou animal 
muito jovem. 
2) Puberdade: animais que conseguem reproduzir, mas que não estão no ápice da reprodução. 
3) Conservação de sêmen in vitro: animais que ao realizar a monta usamos a vagina artificial ou 
eletroejaculação. 
Fases: 
1) Identificação do animal/proprietário (nome, espécie, raça, tatuagem, registro e idade) 
2) Exame clínico: avaliação externa 
3) Espermograma: avaliação interna 
4) Conclusão: bom ou ruim reprodutor 
Exame clínico 
Anamnese e história clínica do animal, tem que conter informações relacionadas ao seu regime de 
atividade sexual, frequência de ejaculação, se está separado das fêmeas, número de fêmeas 
cobertas, se está muito tempo parado, se veio da central de sêmen, manejo e alimentação, se houve 
alguma alteração patológica e a evolução, se sofreu tratamentos e o estado sanitário/reprodutivo 
(sadio ou não). 
Exames do sistema genital 
▪ Escroto 
Precisa-se ver se tem alguma lesão por arame, capim, berne ou miíase, pois pode levar a uma 
degeneração testicular, comprometendo a linhagem que será gerada. Qualquer alteração no escroto 
deve ser registrada como verrugas, ferimentos, cicatrizes e abscessos. 
▪ Testículos 
- Presença de bolsa escrotal 
- Posição: de acordo com a espécie 
- Forma: alongada/oval 
- Simetria 
- Consistência: tenso significa que tem mais túbulo seminífero e flácio tem mais tecido conjuntivo. 
- Mobilidade 
- Sensibilidade a dor 
- Tamanho 
- Temperatura: tem que estar 2 graus abaixo da temperatura do corpo do animal 
- Mensurações influenciadas (idade, época do ano, raça, espécie, sistema de criação) 
- Formato ovóide 
- Localização: bolsa escrotal 
- Posição: vertical (ruminantes), horizontal (equinos), oblíquos (suínos) 
▪ Epididimo 
Avaliação da cabeça, corpo e cauda. É um orgão com a função de maturação espermática e 
armazenamento de espermatozóides. Além disso, vai avaliar o formato, simetria, consistência, 
mobilidade e sensibilidade. 
▪ Cordão espermático 
Vai ver principalmente o canal deferente, ver se tem aumento de volume do cordão, presença de 
cistos, varicocele ou processos inflamatórios. Tem que ter a cor amarelo claro e é onde passa toda a 
parte da circulação. 
▪ Prepúcio 
Vai avaliar a integridade da mucosa. O óstio não pode ter nenhuma lesão ou obstrução, tem que ter a 
livre passagem do pênis. Avaliação de tamanho e forma de acordo com a espécie. 
▪ Genitalia externa 
- Ampolas dos canais deferentes: palpação retal, fazendo uma estimulação das ampolas. 
- Glândulas anexas: vesículas seminais, próstata e glândulas bulbouretrais. 
 Espermograma 
➔ Avaliação da parte interna, coleta de semen 
➔ Métodos de coleta 
1) Vagina artificial: pequenos ruminantes, garanhão, touro 
 
 
2) Eletro-ejaculador: touro e cães mais agressivos 
 
3) Massagem de ampola: touros jovens 
 
4) Mão enluvada: suíno 
 
▪ Macroscopicamente: 
- Volume 
- Cor: marfim/carneiro; amarelado/bode; branco/demais espécies 
- Aspecto: denso, semi denso e leitoso; quanto mais denso e menos volume ejaculado, maior a 
quantidade de espermatozoides. 
▪ Microscopicamente 
- Turbilhão: movimento em forma de onda observado em uma gota de sêmen, que vai variar de 0 a 5. 
O exame é feito com uma lâmina vista na objetiva de 10x. A média é 3. 
- Vigor: qualidade (força) do movimento, % em movimento; % normais. Varia de 0 a 5, a média é 3. 
▪ Aspecto do sêmen 
- Cor: esbranquiçada (branco, marfim ou amarelado) / avermelhado (sangue vivo) / marrom 
(hemolisado) / cinza (sujeira) 
▪ Turbilhão ou movimento massal 
É o movimento em forma de ondas observado em uma gota de sêmen 
- Intensidade de movimento massal: MOT + VIGOR 
- Turbilhonamento: somente em ruminantes, pois são os que menos ejaculam 
- Afetado: método de coelta, condições de preservação e temperatura de conservação 
Ciclo estral Porca 
Dura em média 21 dias, podendo variar de 18-24 dias, e ocorre durante o ano todo, por isso a espécie 
é considerada poliéstrica não estacional. Há 2 fases que caracterizam o ciclo estral de suínos: a fase 
folicular e a fase luteal. A primeira, com duração de 4-5 dias compreende o período desde a 
regressão do CL até a ovulação, sendo dividida em proestro e estro. A segunda fase dura de 15-17 
dias, onde há preoduminancia de progesterona devido a presença de CL, essa fase é dividida em 
metaestro e diestro. 
As porcas ovulam em média de 40-50 horas após o início do cio. Elas liberam um grande número de 
ovócitos e apresentam taxa de fecundação de 95 a 100%. Elas ficam em posição de cavalete, estática 
e não deixa ninguem chegar perto dela, apenas o macho. 
Ciclo estral da égua 
21 dias de ciclo, ciclam em período de maiorluminosidade (primavera e verão), sendo fotoperíodo 
positivas. A retina capta essa luminosidade, menos melatonina é produzida e o número de horas luz 
é maior, por isso ela cicla. No outono e no inverno, da pra induzir artificialmente colocando luz 
artifical na baia. Ela é chamada de poliéstrica estacional pois sofre influência do ano. Ela possui uma 
característica no estro que é o reflexo clitoriano (acontece quando o macho chega perto), calda 
erguida e posterior afastado. 
Ciclo estral de cabras e ovelhas 
Elas são opostas as éguas, são fotoperíodo negativas, elas precisam de mais melatonina sendo 
produzida para ativar o ciclo reprodutivo. Elas também são poliéstricas estacionais, influenciadas 
pelo outono/inverno. Cabras berram frequentemente, balança a cauda constantemente e 
inquietação. 
Ciclo estral de gatas 
Proestro (atrai o macho, mas não está receptiva), estro (está receptiva, vocaliza e levanta a 
posterior). Ovulação induzida somente através dos espéculos peninanos, que fazem fricção com a 
vagina e fazem liberação de LH. Essa fêmea pode ter um intervalo de apenas 15 dias entre um cio e 
outro. Interestro (período entre um estro e outro, quando não ocorre ovulação). 
Ciclo estral de vacas 
Período medio de 21 dias, podendo variar de 17-24 dias, novilhas tendem a ter um ciclo mais curto 
enquanto vacas mais velhas tem o ciclo mais longo, além de fatores ambientais, nutricionais, 
sanitários. 
PROESTRO 
Compreende 2-3 dias do ciclo. Declíneo da progesterona, e o GnRH já está em atividade estimulando 
a adenohipófise a produzir LH e FSH. O FSH vai promover o recrutamento folicular, começando a 
expressar receptores para LH. A partir desse momento, o crescimento do folículo depende do LH. O 
macho já começa a se sentir atraido, as femeas já começam a querer subir em outras fêmeas. 
Quando o folículo chega na sua dominância, temos uma produção de estrógeno maior, fazendo com 
que a femea manifeste cada vez mais os sinais clínicos. 
ESTRO 
O FSH cai e o folículo começa a produzir inibina que faz um feedback negativo avisando que não 
precisa mais de estrógeno, diminuindo os níveis da circulação. A vaca apresenta inquietação, 
vocalização, vulva edemaciada, muco com aspecto de clara de ovo cada vez mais evidente, diminui o 
apetite, procurando pelo macho e aceitação da monta natural. Ocorre ejaculação e os sptz começam 
a ser transportados para o útero, aonde a cérvix ta dilatada por causa do estrógeno. 
METAESTRO 
A ovulação ocorre nessa fase. A fêmea bovina só vai ovular de 12-16 horas após o final do cio, o sptz 
tem vida util de 24 horas no trato genital, o óvulo tem vida util de 10 horas. A prostaglandina 
promove a ovulaçao e causa a ruptura da parede folucar, liberando o oócito e encaminhado para 
tuba uterina, enquanto isso, onde teve essa ruptura, as células da granulosa tendem a passar por 
uma diferenciação celular, estimulada pelo LH, onde começam a se luteinizar. Temos a formação do 
corpo hemorrágico, que começa a se diferenciar até virar o CL, em até 5 dias após a ovulação ele não 
é responsível a prostaglandina. 
DIESTRO 
Pico de progesterona, mas em torno de 17 dias após a ovulação o CL vai estar ali, mas se houver 
fecundação, o embrião vai começar a sinalizar estimulando e mantendo o CL e essa fêmea vai entrar 
no anestro gestacional. 
Se não houve fecundação vai acontecer que o útero vai começar a desencadear uma cascata 
hormonal onde vai haver a produção de prostaglandina que chega no CL e começa a fazer a luteólise, 
destruindo e, naquele local, vai se formar o corpo albicans, uma cicatriz que a femea vai carregar pro 
resto da vida. 
Ciclo estral da cadela 
O primeiro ciclo estral ocorre por volta do 6º - 24º mês de vida, porém ela só está amadurecida 
quando atinge a 70-75% do seu peso adulto (geralmente ocorre no 2º cio). Elas são monoéstricas não 
estacionais, ou seja, tem apenas 1 cio independente da estação. 
Possuem útero bicornado, cornos são longos e o corpo é de tamanho relativamente pequeno. 
 
PROESTRO 
Estrógeno aumenta sua concentração, tem a vasodilatação dos capilares e isso faz com que a dela 
tenha o sangramento. O LH encontra-se em ondas para que os folículos se maturem e se luteinizem, 
atingindo seu pico aproximadamente 48 horas antes da ovulação. Quando se tem o pico, a produção 
de estrógeno começa a declinar e a progesterona começa a subir. 
Fêmeas podem se mostrar inquietas e desobedientes, com poliuria e polidipsia compensatórias. A 
fêmea atrai o macho, mas não permite a cópula. Vulva edemaciada e hipertrofiada, cérvix dilatada, 
endometrio encontra-se espessado e há aumento na atividade glandular, aumento de tubos e da 
glândula mamária. 
ESTRO 
Ocorre nivelamento (feedback positivo) de estrogenio e progesterona. A progesterona começa a 
aumentar, a cadela aceita a monta, a vulva ainda edemaciada, corrimento incolor ou amarelado, 
endometrio menos edemaciado e reflexo perineal (começa a levantar e lateralizar a cauda). 
As cadelas ovulam oócitos imaturos, a maturidade ocorre cerca de 48 horas após a ovulação, nessa 
hora vai ocorrer o 3º feedback negativo. As cadelas não sofrem com a ação da prostaglandina. 
DIESTRO 
Presença de CL, produção máxima de progesterona, alta atividade uterina e vascularização uterina. 
Duração de 2 a 3 meses para cadelas não gestantes e 60-65 dias para prenhas. A partir da 3 semana, a 
progesterona atinge seu nível máximo na corrente sanguínea e depois começa a diminuir até atingir 
seu nível basal. 
ANESTRO 
Inatividade sexual, dura em torno de 6 meses. Evolução uterina de 120 dias para cadelas que não 
ficaram prenhas, e de 140 dias para as que ficaram. No final do anestro os níveos de estrogenio 
começam a aumentar até chegar no proestro e o ciclo reiniciar. 
▪ Particularidades do ciclo estral das cadelas 
- 3 feedbacks: o primeiro é negativo pois a concentração de estrógeno está muito alta, bloqueando o 
ciclo, acontecendo na fase do proestro, tendo o rompimento capilar da vagina causando 
sangramento. O segundo é positivo, nivelando E2 = P4, pico do LH, ela deixa o macho montar (entra 
em estro), ela ovula 48 horas depois. O próximo feedback é negativo, aumento da P4 devido ao CL, 
entra em diestro. 
- Luteinização precoce: na metade do proestro começa a produzir progesterona junto com o 
estrogenio. 
- Ovula um oócito imaturo, não está pronto para receber espermatozóide. Para estar maturado 
precisa de mais 48 horas. 
- Não é produtora de prostaglandina (só produz no parto), corpo lúteo senescente, ou seja, vai 
perdendo atividade aos poucos, por isso ela cicla a cada 6/7 meses. 
- Sempre entra em anestro. 
Endocrinologia do Ciclo Estral 
Hipotálamo – hipófise – ovário 
Quando é iniciado o ciclo, o hipotálamo é responsável pela síntese de GnRH (hormônio liberador de 
gonadotrofina, que são LH e FSH), que vai atuar em um campo específico da adenohipófise, fazendo 
com que tenha liberação de FSH. O FSH é um hormônio folículo estimulante, que vai agir nas células 
da granulosa do folículo até eles ficarem madutor e antingir a maturação, que é o F.O (folículo pré 
ovulatório), aonde o nível de estrógeno está bem alto, que através de um feedback positivo vai para 
o hipotálamo estimulando-o a produzir GnRH, que estimula de novo as células gonadotróficas, 
produzindo LH (hormônio luteinizante). Ao mesmo tempo que o folículo produz estrógeno, também 
produz inibina, que bloqueia o FSH. 
O LH vai romper o folículo maturado, promovendo a ovulação e, consequentemente, formação de 
corpo lúteo (formado pelo esqueleto do folículo), começa a projetar progesterona, que faz um 
feedback negativo, pois se ovulou possivelmente pode ter um filhote, então bloqueia tudo para não 
ovular de novo. Esse bloqueio dura 14/15 dias. Não ocorrendo a concepção a prostaglandina, que é 
produzida pelos cálices endometriais, vai causar a lise do corpo lúteo e não tendo mais estimulação 
de progesterona não tem maiso bloqueio do eixo (feedback negativo). O corpo lúteo passa a ser 
corpo albicans.

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