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Fisiologia do Sistema Endócrino São produzidos por órgãos específicos endócrinos que podem estar associados ao sistema nervoso (órgão neuroendócrino - neurohipófise que produz neurormônio) Transportados pelo sistema vascular Podem atuar em órgãos- alvo distantes do sítio de produção em baixa concentração Prostaglandinas e soma- tomedinas: hormônios pro- duzidos por órgãos não endócrinos - atua em sítios distantes mas não é um hormônio endócrino. Hormônios São substâncias químicas capazes de excitar ou estimular que agem em um sítio distante Sistemas de controle mediados por diferentes moléculas • Efetores parácrinos: o mensageiro se difunde no meio intersticial, para in- fluenciar células adjacentes, por difusão pelo líquido extracelular – ex: histamina no estômago • Efetor autócrino: age em células de sua origem • Efetores exócrinos: hormô- nios do pâncreas exócrino, que são liberados no TGI (produzidos no pâncreas, jogado no duodeno agindo no quimo para que ocorra digestão de CHO, lipídeos e proteínas. Hormônio hipotalâmico estimula hipófise -> hipófise estimula tireoide -> tireoide produz T3 e T4 T3 e T4 faz feedback negativo para a produção do hormônio hipotalâmico hipofisário Há neurotransmissores que comunicam o sistema nervoso com células endócrinas para que haja a secreção Um neurônio libera um neurotransmissor que medeia a comunicação entre um neurônio neurosecretor irá secretar o neurormônio que irá cair na circulação (neurohipófise) Sistema hipotálamo- hipófise-adrenal Sistema hipotálamo- hipófise-tireoide São eixos Hipotálamo libera um neurormônio através de um estímulo central para que o hipotálamo/neurônio neurossecretor libere este hormônio. As células das ilhotas pancreáticas produzem hormônio, entretanto alguns hormônios são produzidos em sistema nervoso por neurônios neurossecretores. Ferormônios - substâncias produzidas e eliminadas por glândulas para sensibilização do órgão vômero-nasal induzindo uma mudança comportamental (sexual) através do fleming/ficar de boca aberta para captação dos ferômonios detectando o cio/animal apto à reprodução. Insulina, glucagon, cortisol, adrenalina, hormônio tireóideo,do crescimento Paratiroideo, calcitonina, paratormônio (regulação de cálcio), angiotensina, renina Hormônio do crescimento, tireóideo, insulina, estrógenos e andrógenos (ambos reprodutivos) e fatores de crescimento Estrogênio Androgênio Progesterona Hormônio luteinizante (LH) Hormônio folículo- estimulante (FSH) Prolactina (PRL) Ocitocina Controle de funções fisiológicas Metabolismo Energia: Mineral: Crescimento: Reprodução Tireoide Órgão metabólico e do crescimento Deficiências nesse órgão podem levar a distúrbios de desenvolvimento Filhotes possuem metabo- lismo mais acelerado Hormônios lipofílicos (esteroides) - se ligam ao citoplasma da célula Hormônios hidrofílicos - não atravessam a membrana plasmática e se ligam a receptores de membrana Ligação à receptores de membrana, entra na célula atraves de segundos mensageiros, realiza transcrição e replicação/formação de proteínas (RNAm) Aldosterona: regula natriurese (Na+) - relacionada à diabetes insipidus Os hormônios possuem diferentes constituições Hormônio associado ao crescimento: ligação estimula a via associada ao DNA Hormônio associado ao metabolismo: associado a atividade proteica Hormônio tireoidiano faz via dupla • Molécula esteroide (hormônios, glicocorticoides endógenos - cortisol/corticos- terona) ativando um gene – formação de mRNA – influencia atividades enzimáticas (segundos mensageiros, receptores endógenos que aceleram reações intracelulares) • É a base para a sensibilidade do sistema endócrino – permite que pequenas quantidades de hormônio no plasma produzam efeitos biológicos significati- vos. • Ação hormonal – influencia nas reações enzimáticas (alguns receptores no citosol é uma enzima inativa, e dentro do citosol ocorre ativação da enzima que irá alterar uma função intracelular • Ação hormonal – relativamente lenta e prolongada – minutos a dias Alterações endócrinas possuem medicações com efeitos a longo prazo, sempre observando ao longo de semanas a meses para a estabilização pois há envolvimento com produção de proteínas e mesmo ao suprimir os hormônios, as proteínas já estão formadas e ativas • Diferença com o SNC – apresenta resposta rápida e curta Há uma ligação forte do sistema endócrino ao sistema nervoso central, sendo um sistema de auto- regulação EX: reflexo de sucção da mama e liberação do leite O estímulo do filhote tendo contato físico e visualização com a mama leva um estímulo aferente ao hipotálamo que libera hormônios hipofisários que agem na gândula mamária Proteínas – hormônio do crescimento, insulina (moléculas grandes) Peptídeos – ocitocina e vasopressina (moléculas pequenas) Aminas – dopamina, melatonina Ejeção do leite ocorre pela ocitocina, que é liberada e leva a contração mioepitelial da gl. mamária. Em situações de estresse, não há produção de ocitocina e há retenção de leite e aumenta chances de mastite Reflexo de sucção • Impulso gl mamária ao hipotálamo via trato espinhal • Neurônios neurossecretores no SNC – estímulo à síntese de ocitocina – transportada pelos axônios dos neurônios neurossecretores – liberadana hipófise – vasos – glândula mamária – alvéolo mamário – leite para as cisternas - tetos Classes dos hormônios Esteroides (lipídicos)– cortisol, progesterona Ocitocina: contração mioepitelial de gl. mamária, contração uterina Vasopressina: hormônio com ação antidiurético, fazendo com que altere as arteríolas glomerulares para que haja a retenção de sódio com a vasoconstrição Melatonina é o hormônio responsável pelo reconhecimento do dia e da noite (aves e ovinos que dependem de mudanças sazonais para a reprodução é um hormônio importante) Proteínas e peptídeos: Sintetizados nos ribossomos como pré e pró-hormônios e são hidrofílicos que se ligam a receptores de membrana *Em algumas espécies há relação com o sistema reprodutor (répteis - ovoposição). Os hormônios proteicos possuem formação de RNAm no núcleo, transcrição, formação através do DNA, tradução no RER formando o hormônio), que é transportado em uma vesícula para o complexo de golgi onde há adição de outras moléculas, agrupamento, há formação de vesículas com o hormônio empacotado, este é liberado pelo neurormônio neurossecretor que sofre exocitose por mobilização de cálcio fundindo uma membrana com a membrana da célula jogando o hormônio para fora Porção pré- se liga ao RER– atrai ribossomos (sintetiza proteínas) Síntese: pré- e pró- são secretados no RER Enzimas quebram a porção pré Pró- hormônios são liberados em vesículas do RER ao Golgi – grânulos secretórios Testosterona Estrógeno Progesterona Glicocorticoides (produzidos na adrenal) Mineralocorticoides (produzidos na adrenal) Clivagem – hormônio entra no Golgi quase pronto Neurossecreção de neuror- mônio: ocorre a despolariza- ção com influxo de cálcio, que leva à fusão da vesícula contendo o hormônio para fora e este é secretado para fora (na circulação). A exocitose do hormônio depende de ATP e da entrada de Ca++ **** Os hormônios proteicos são armazenados em grânulos dentro da glândula até sua liberação, que pode ser ou não de forma contínua Hormônios esteroides: Adrenocorticais: produzidos no córtex da adrenal - glicocorticoides e mineralocorticoides Sexuais: estrógenos, pro- gesterona, andrógenos Mineralocorticoides - regulam os íons Ca+, Na Glicocorticoides - regulação metabólica/ associados ao estresse ACTH: h. adrenocorticotrófico (produzido na hipófise - induz produção dos hormônios no córtex da adrenal e estimula produção de mineralo- corticoides e glicocorticoides) Derivados do colesterol – sintetizado no fígado • LDLs – penetram nas células produtoras de esteroides por interação com um receptor de membrana – colesterol é liberado com a degradação da LDL nos lisossomos Liberação de ACTH liberacortisol -> LDL: lipoproteina de baixa densidade - entra nas células que produzem os esteroides através de um receptor de membrana -> O colesterol é liberado por meio da degradação do LDL na célula e o colesterol é aproveitado para a formação dos hormônios, portanto o hormônio lipídico possui base lipídica LDL circulante é transportado para dentro da célula e é degradado no lisossomo No lisossomo há a apolipoproteína associada, retira-se o lipídeo, colesterol e esse colesterol é utilizado para a síntese dos hormônios esteroidais (clivagem do colesterol) Após a clivagem do colesterol há formação da pregnenolona que é um precurssor para a formação dos hormônios esteroidais Há células específicas produtoras de hormônios esteroides. Esteroides sexuais: modificação da pregne- lonona em uma sequência que envolve – progesterona, androgênios e estrogênios. Células de Leydig (testículos) – possuem as enzimas para formação de pregnelonona em progesterona e para modificação de progeste- rona em androgênio – mas não possuem enzimas para modificar andrógenos em estrógenos. Medula da adrenal: produção de adrenalina e noradrenalina (hormônios que agem em sítio distante) Testosterona pode ter produção em adrenal, assim como outros hormônios sexuais, por este motivos, alguns animais podem apresentar comportamento sexual mesmo sendo castrados, e também pelo fator de estímulo de feromônios no SNC. Livre Ligado • Córtex da adrenal: sistemas enzimáticos para produzir tanto hormônios adrenocorticais quanto sexuais – normalmente produz pequenas quanti- dades destes hormônios – condições patológicas; retirada de gônadas sexuais. Transporte de hormônios no sangue Hormônios ligados à proteínas não possuem atividade biológica Hormônios livres podem se difundir e se ligar a receptores (a concentração livre é muito baixa em relação à ligada) Proteínas que podem se ligar a: albumina e transcortina (alta afinidade por cortisol e retém hormônio ligado, sendo liberado gradualmente) Receptor da célula/ membrana Receptor de citosol (lipofílico) Caminhos do hormônio livre: Quanto maior a afinidade de um hormônio ao seu receptor, maior a resposta biológica desse hormônio. Ao acabar o efeito do hormônio no sítio de ligação, deve ocorrer dissociação, e caso mantenha o estímulo, há manutenção da produção hormonal (ex: hipertireoidismo). -> Anticorpo se liga ao receptor para a produção do hormônio tireoidiano simulan- do o hormônio hipotalâmico mantendo a ligação ao receptor mantendo a produção de T3 e T4 aumentando de forma exacerbada apresentando o hipertireoidismo. Causas de hipertireoidismo: Neoplasias, doença autoimu- ne, tireoidite linfocítica (Hashimoto). Atravessa a membrana plasmática Se liga a um receptor no citosol ou núcleo Não ultrapassa a membrana plasmática Se ligam à receptores de membrana Ativam segundos mensa- geiros Hormônio lipofílico Hormônio hidrofílico Fração livre: penetra na célula, executa a ação, se ligar a um receptor de membrana Fração ligada à proteínas plasmáticas (albumina, globulinas específicas ligadoras de hormônios tireoideanos - TBG) Os hormônios tireoideanos T3 e T4 exercem função e estão na circulação sanguínea se ligando a proteínas plasmáticas T3 e T4 Total/Livre Total: fração ligada + livre Livre: sem ligação à prot. plasmáticas Gatos não possuem TBG - dosa-se somente T3 e T4 total - se ligam a transcortina Cães: é realizado a dosagem de T3 e T4 livre e total Hipoalbuminemia (alteração hepática) interfere no sistema endócrino, pois fígado produz a maior parte das proteínas séricas. *Hepatopatas podem desenvolver endocrinopatias Albumina: faz transporte hormonal, equilibra pressão oncótica, transporte de fármacos Quanto maior a afinidade de um hormônio/fármaco, maior é a atividade biológica Ao dissociar o hormônio do receptor, há uma perda do efeito -> Conforme o hormônio se difunde e se liga aos receptores, há uma diminuição da fração livre, ocorrendo uma dissociação do que está ligado para equilibrar com a fração livre que estiver menor Agem dentro da célula pois atravessam a membrana lipídica Há uma interação hormônio-receptor que formam um complexo que pode se deslocar para o núcleo (translocação) Hormônio adentra citosol ligando hormônio com fator fazendo uma translocação para o núcleo Desencadeia a síntese de RNAm havendo efeito no metabolismo celular RNAm realiza a síntese de proteínas que possuem efeito biológico Alterações endócrinas que levem a aumento da produção de proteínas podem interferir nos hormônios. Ex: hormônios estrógenos podem aumentar síntese proteica. Esteroides: Testosterona: hormônio lipídico - associado a aumento de massa muscular Estrógenos na fase estrogênica modifica o corpo São hormônios (lipídicos) associados ao metabolismo Hormônios proteicos não entram na célula, apenas se ligam a receptores de membranas e desencadeia a ativação de segundos mensageiros (prot. G) . Terapias oncológicas diminuem atividade metabólica e divisão das células e todas as células do corpo inteiro param de se dividir para que as células tumorais morram e parem de se divididr. Antibióticos bacteriostáticos alguns interferem na síntese proteica, impedindo a atividade metabólica e consequente morte bacteria- na. Medicações para tratamento de endocrinopatias demoram para obter um efeito, pois para ter um efeito biológico há todo um processo para a produção de proteínas. EX: hipotireoidismo - letargia, ganho de peso, raciocínio mais lento, cansaço - na suplementação dos hormônios há estabilização Hormônios esteroides sofrem redução (ganham um elétron) Humanos: hipotireoidismo gestacional - deficiência no feto refletindo em PIG (pequeno para a idade gestacional) não havendo desenvolvimento e crescimento. Bócio em animais jovens (deficiência de iodo) - não produz hormônios tireoideanos e também não se desenvolvem Mecanismos de inativação hormonal: Há uma conjugação das estruturas reduzidas com sulfato e glicorunideos (substâncias conjugadas com o ácido glicurônico no fígado) e o que era lipofílico, torna-se mais hidrofílico. Assim, pode ser excretado via urina com o aumento da hidrossolubilidade. Os hormônios tireoideanos (T3 e T4) possuem molécula de iodo, sendo que o T4 perde uma molécula de iodo (deziodado), formando T3. T3 possui efeito imediato (atividade biológica). Quem deve ser suplementado é o T4 parte fica ligado à globulina, e em algumas espécies o T4 possui mais afinidade pela ligação do que o T3, pois para realizar a sua ação ele é deziodado por atividade enzimática (fígado, músculo, rim). Ao retirar mais um iodo do T3, torna-se inativo e esse iodo que foi retirado é reciclado/reaproveitado. Quando o T4 é livre, se difundindo, pode ser deziodado no tecido sofrendo um efeito. Os hormônios são específicos no seu efeito e seu efeito depende da sua concentração de quanto há de concentração. Hormônios genéricos que agem em diversos receptores como p.e o hormônio tireoidiano, quando há muito hormônio deste tipo, há maior efetividade, e vice-versa. O quanto é liberado do hormônio, influi no efeito direto sobre a atividade celular. Mecanismos reguladores da liberação dos hormônios Feedback Negativo: h. tireoidianos, cortisol, corticosterona - quando atinge uma determinada concentração do hormônio circulante ativa-se o mecanismo de feedback e induz redução da produção dos hormônios Aumento de T3 e T4 leva à redução da liberação de TSH Aumento de cortisol, diminui- se a liberação de ACTH Feedback Positivo: sistema reprodutor - há maior estímulo para a produção de hormônios até que haja ovulação ou contração uterina para ocorrer o parto. A aldosterona regula a natriurese. O feedback negativo (inibitório) pode ocorrer somente no hipotálamo, somente na hipófise ou em ambos dependendo do sistema. *O hormônio efetor regula de forma negativa os hormônios estimuladores dos hormônios tróficos. TIREOIDE TRH (hormônioliberador de tireotrofina) TSH (hormônio estimulante tireotrofico) Estimula produção de T3 e T4 *O T3 e T4 na circulação realizam o feedback negativo O hipotálamo produz hormônios tróficos, atua sobre as glândulas endócrinas para a liberação de hormônios. Hipotálamo CRH Hipófise anterior ACTH estímulo do córtex da adrenal para trofia Adrenal Cortisol/Corticosterona (possuem efeito sobre as células) Um aumento de cortisol na circulação leva a um feedback negativo para que não haja mais hormônio liberador de corticotrofina (CRH) e ACTH. Há também o estímulo para liberação de mineralo- corticoides (aldosterona). Hiperadrenocorticismo: aumento da liberação de cortisol (Síndrome de Cushing) Hipoadrenocorticismo: doença de Adisson Hipertireoidismo Hipotireoidismo DISTÚRBIOS Os distúrbios endócrinos podem ocorrer por intoxicações por flavanoides em ração que levam a distúrbios de síntese de proteína no fígado evoluindo para distúrbio na disponibilidade de hormônio tireoideano. FEEDBACK POSITIVO Ocorre estímulo no sistema nervoso central à produção hipofisária de LH (h. luteinizante) e FSH (h. folículo estimulante). Os hormônios hipofisários estimulam a maturação folicular, e quando isso ocorre, deve haver produção dos h. estrogênicos para a produção de hormônios da maturação folicular e assim sucessivamente até que ocorra a ovulação. É particular de cada hormônio Insulina mantém concentração Gh baixa pela manhã Cortisol e melatonina aumentam pela manhã Melatonina: reconhecimen- to do dia e da noite e das estações do ano - regula ciclo ultradiano e circadiano Estímulo de luz durante a noite estimula a retina que estimula o SNC e o excita o informando que está de dia mostrando que deve-se estar em atividade. Faz regulação do sistema imune Regulação pineal: fotos- sensibiliza diretamente o SNC regulando os ciclos. Padrões secretórios endócrinos Infradianos: abaixo do dia - muitos pulsos curtos em menos de um dia que duram entre 30 minutos a poucas horas -> pode oscilar durante o dia. Circadianos: ocorrem em períodos de ~ 24h Produção de prolactina no sistema nervoso central e este hormônio induz à produção de leite na glândula Produz os hormônios gonadotróficos (estrógeno, testosterona) Produz H. tireotrofico Produz o hormônio. adrenocorticotrófico Produz o hormônio somatotrófico - h. do crescimento (GnRH, GH) Tumores hipofisários que secretam hormônios (ACTH) podem levar a hiperadrenocorticismo com estímulo tumoral. Hipófise Adeno- Neuro- hipófise hipófise Adeno-hipófise: pars distalis ou lobo anterior) -Crecimento dos ossos -Aumento do volume muscular -Desenvolvimento do indivíduo É uma estrutura do sistema nervoso central Há produção de peptídeos e aminas que estimulam a hipófise. Liberação dos hormônios estimuladores de outros órgãos (adrenais, tireoide). Pode ser acometida de tumores A glândula pineal regula reconhecimento de dia e de noite, estação do do ano, comportamentos, equilíbrio do animal. Ultradianos: ultra - além de; pulsos são repetidos em períodos maiores que 24h e inferiores a um ano (pico de LH pré-ovulatório associado à ovulação uma vez a cada 6 meses. Hipotálamo Hipófise (pituitária) Alguns hormônios produzidos no SNC podem ter atuação direta sobre os órgãos (prolactina, ocitocina). Produção de ocitocina - contração de musculatura lisa uterina e tecido mioepitelial da glândula mamária, fazendo com que o leite saia do ácino e caia na cisterna Liberação de hormônio ADH/vasopressina - retenção de líquido e sódio (em répteis induz contração uterina). Neuro-hipófise: pars nervosa ou lobo posterior) Pars intermedia Pars tuberalis Função metabólica Tireoide É o órgão que possui a maior porção e produção de T3 e T4 e se encontra na região cervical A glândula paratireoide associada produz paratormônio Possui vários folículos que armazenam substância coloide onde ficam o T3 e T4 que podem passar pela membrana plasmática e se difundir. O T3 e T4 ficam presos no coloide por uma proteína e sua liberação ocorre de forma gradativa pelo coloide e se difunde na circulação onde há ligação de parte deles à proteína plasmática (Proteína ligadora de tiroxina - TBG) - gatos não produzem, portanto a maior ligação ocorre na albumina. O hormônio que irá atuar sobre a célula é o que está livre. Eixo hipotálamo-hipófise- tireoide No hipotálamo há estímulo à produção, liberação ou diminuição dos hormônios liberadores. O estresse é um fator que reduz a produção de hormônio tireoideano Frio: estimula a tireoide na produção de seus hormônios, isso acontece pois no frio, como há perda de calor, o hormônio tireoidiano acelera o metabolismo e consequentemente é calorigênico (gera calor). -> O FRIO ELEVA A ATIVIDADE TIREOIDEANA ACELERANDO O METABOLISMO O hipotálamo produz o hormônio liberador de tireotrofina (TRH) que é tireotrófico O TRH estimula a hipófise anterior à resposta adenohipofisária à produção de TSH (hormônio estimulante da tireoide) T3: possui atividade sobre a célula T4: utilizado para a suplementação no hipotireoidismo e possui maior afinidade com a proteína plasmática O TSH age sobre a tireoide aumentando a produção e liberando o T3 e T4 O aumento de T3 e T4 na circulação levam a um feedback negativo restrito à hipófise Quando se fala em feedback de corticosteroides, pode ocorrer tanto no hipotálamo como na hipófise HIPERTIREOIDISMO (comum em gatos) Causas: Alteração na hipófise, ausência do feedback negativo com aumento da produção, Adenoma hipofisário (benigno): neoplasias diferenciadas que produzem hormônios pois se dispõe na base do cérebro Há possibilidade de remoção cirúrgica mas alguns animais podem apresentar cegueira/encefalite por ficar próximo ao nervo óptico. Sintomas: esquecimento, perda de visão, sonolência, sinais clínicos não aparentes (diagnóstico por tomografia) Pode secretar muito TSH e não responder ao feedback, estimula a produção de T3 e T4 e como não está havendo o feedback negativo por ser uma célula tumoral autônoma, havendo o hipertireoidismo. Tumores tireoidianos podem aumentar a produção de T3 e T4, na mensuração de TSH, não há evidência dele, mas há muito T3 e T4, levando a suspeitar de uma alteração tumoral em tireoide Reações autoimunes como anticorpos que se ligam a receptores que estimulam a produção de T3 e T4 e o anticorpo faria o papel do TSH, não estando relacionado diretamente com o TSH Nesse caso, há feedback negativo, não há produção de T3 e T4 mas há um defeito do receptor havendo uma produção continua de T3 e T4 simulando a presença exacerbada de TSH. T3 age sobre os receptores no citosol e aumenta atividade metabólica sendo ativo T4 pode ser funcional porém quando está deziodado (perde um iodo tornando-se T3) T3 age sobre o receptor T3 e T4 são lipofílicos, ultrapassando a membrana plasmática, se translocando para a região nuclear e se ligam a um receptor que é um ativador transcricional que está inativo, mas é ativado quando se junta ao T3 ocorrendo o processo de transcrição (formação de RNAm) - que é traduzido em uma proteína no R. endoplasmático rugoso A produção de proteína aumenta a atividade e a função celular A maioria das células do corpo sofrem influência dos hormônios tireoidianos e a ausência do h.t gera uma alteração em crescimento e desenvolvimento. HIPOTIREOIDISMO: Causas: Bócio, neoplasias, genética (mães com bócio durante a gestação geram retardo no desenvolvimento do neonato). Tireoide: As células parafoliculares produzem a calcitonina (regulação da calcemia) - reduz calcemia levando a excreção do cálcio da circulação e faz deposição (mineralização) de cálcio nos ossos. As células foliculares produzem T3 (triiodotironina) e T4 (tetraiodotironina). Paratireoide: produz paratormônio Se a molécula de T3 é deziodada ela é inativada e destruída, entretanto,o iodo não é descartado, sendo que o hormônio tireoideano é excretado, vai para o sistema digestório ocorrendo uma deziodação, retirando um iodo, é convertido em iodeto que é reabsorvido na região enterohepática O iddo quando retirado do T3, é reabsorvido no sitema enterohepático e volta à tireoide sendo convertido em hormônios tireoidianos MIT: Monoiodotironina DIT: Diiodotironina T3: Monoiodotirosina + Diiodotironina T4: Diiodotirosina + diiodotironina (Tiroxina) A proteina ligadora de tiroxina (TBG) - globulina ligadora de tiroxina que pode estar presente na circulação de algumas espécies e na região de folículo tireoideano Células foliculares compoem a delimitação do coloide O hormonio tireoideano precisa de iodo para ser formado, sendo absorvido o iodeto pelo intestino, que se junta ao MIT e ao DIT, formando o T3 e T4 dentro do coloide. Coloide Células foliculares O T3 e T4 possuem afinidade com a proteína ligadora de tiroxina, portanto a proteína ligadora é retornada para dentro do cisosol No citosol, o MIT e DIT ligado é reciclado e reaproveitado, pois não vão para a circulação, o que vai para a circulação é o T3 e T4 através de enzimas que clivam a proteína e liberam T3 e T4 No citosol o T3 e T4 livre são lipofílicos e difundem pela membrana plasmática e vão para a circulação Na circulação, se ligam a proteína ligadora de tiroxina ou a albumina A fração ligada é transportada e a fração livre se difunde e exerce seu efeito na célula Na célula, vai para o citosol, se liga a um receptor e ativa a atividade transcricional O grau de dissociação entre a proteína ligadora e os hormônios depende do PH, da quantidade de proteína, estrógenos interferem aumentando síntese das globulinas, quadros de hepatopatias podem reduzir a produção das proteínas associadas com os h. tireoideanos e gerar alterações metabólicas. Congênito Adquirido Ocorre por deficiência de iodo Quando não há iodo, não é possível tirar as moléculas de iodo do T3 e T4 Hipotireoidismo gestacional: produção de hormônios que modulam produção de algumas proteínas que levam a menor disponibilidade de hormônio tireoidiano livre, tendo que estimular a produção de hormônio tireoideano para ter quantidade suficiente para o desenvolvimento fetal O hormônio ligado à albumina é ativo mas não está pronto para se ligar a um receptor, sendo que a chave é transportada. Estrógenos, anticoncepcionais podem interferir na síntese proteica BÓCIO Hiperplásico Coloidal 2 TIPOS Nos dois casos, há aumento de volume em região cervical da tireoide, e embora haja esse aumento, por conta da dificiência de iodo, há hipotireoidismo Coloidal: há coloide mas não há formação de T3 e T4, mesmo havendo estímulo hipofisário à produção desses hormônios, forma TBG, as estruturas básicas, mas não forma os hormônios e nem consegue exportar Hiperplásico: há muitas células, ocorrendo hiperplasia, com divisão aumentada mas não produzem coloide Alterações genéticas Alteração nos estímulos (não produção de TSH) Problemas na exportação dos hormônios Deficiência de iodo Neoplasias Gatos, coelhos, galinhas não produzem essa proteína, portanto, a proteína circulante responsável pela ligação ao T3 e T4 será a albumina Causas do hipotireoidismo: Pode haver formação de T3 e T4 com a não exportação , portanto os hormônios ficam retidos no coloide Pode ser tireoideano ou hipofisário (dosagem de TSH e T3 e T4) Muitas vezes, para fechar diagnóstico é necessário realizar biopsia da tireoide TBG - principal proteina sérica que se liga ao hormônio tireoideano O T4 apresenta maior força de ligação/afinidade à TBG T3 possui menor ligação, com maior tendência a se difundir A maior parte da formação do T3 ocorre fora da tireoide (fígado, rins, músculos) por desiodação do T4. Liberação As tireoglobulinas estão ligadas à T3 e T4 MIT e DIT são encontrados dentro das células foliculares São transportados para a região da célula Na tireoide, há formação de T3 e T4 ligado à globulina, há clivagem por lisossomo e libera o T3 e T4 Caso os hormonios sejam liberados na célula folicular, eles atravessam a membrana Após passar pela membrana, ocorre a ligação à proteína ligadora T4 é deziodado no tecido formando T3, que irá se ligar ao receptor Quando desligado, vai para as fezes, onde o iodo é retirado formando o iodeto que é reabsorvido Animais que não possuem TBG, possuem maior fração livre de T3 e T4 TT3 LT4 (fração livre) Avaliação da função tireoideana em gatos: dosagem de TT4 (concentração total de T4) A maior parte do T3 e do T4 permanece ligada. ▪ Pequena parte permanece livre, interagindo com as células dos tecidos alvo. Gatos: fração maior livre de até 10% em relação à fração livre em outros animais por ausencia da TBG Aumento na produção de globulinas pode reduzir a concentração de hormônios livres, podendo resultar hipotireoidismo tendo uma concentração de hormônio total normal, pois o que deveria estar ligado na célula, está ligado à proteina plasmática, e não haverá hormônio suficiente livre para chegar na célula, não havendo função, e quando é dosado total e livre, há redução da fração livre, por isso que em uma dosagem de T3 e T4 total pode haver uma quantidade próximo a normalidade. Equilíbrio entre hormônios livres e ligados Fármacos podem interferir na disponibilidade de T3 e T4 Hormônios estrogênicos aumentam a produção de TBG pelo fígado T3 e T4 realizam feedback negativo para regular a sua concentração por meio de regulação hipofisária do TSH Metabolismo Após o hormônio agir e realizar sua função, há a remoção da molécula de iodo por atividade enzimática, há inativação do T3, ele é eliminado no sistema entero-hepático e reabsorvido e reciclado Desiodação: Tecidos renal, hepático e musculatura lisa – importantes no catabolismo dos h tireoidianos Hormônios tireoidianos penetram na membrana celular – lipofílicos • Atuam no mRNA e nas mitocôndrias • Efeito calorigênico – aumentam o consumo de O2 pelas células e a produção de calor Hipertireoidismo: Sintomas: Animal quente, catabolismo proteico com massa muscular reduzida, polifagia, caquexia, taquicardia e taquipneia por influencia do hormônio tireoideano na atividade adrenérgica, intensificando a atividade simpática aumentando a afinidade dos receptores do tipo beta. Os hormônios tireoideanos intensifica a absorção de carboidratos pelo intestino (glicose) pois precisa de energia para aumento da atividade metabólica Aumento da absorção de glicose pelas células mediado pela atividade da insulina que possui efeito hipoglicemiante que é responsável pela entrada de glicose na célula Hormônios da tireoide + GH são essenciais ao crescimento e desenvolvimento normais com aumento da síntese proteica e aumento na absorção de aminoácidos e pode levar a catabolismo proteico. Esse catabolismo proteico pode levar a diminuição da massa muscular por ter demanda energética alta e consumo de reservas de glicogênio e acidos graxos, tendo que retirar das proteinas Caso não haja hormonio tireoideano ou GH há retardo no crescimento e desenvolvimento Hipertireoidismo: Desenvolvimento de hipercolesterolemia que leva a aterosclerose (placas de ateroma) caso não cuidado, paciente pode se tornar cardiopata pois a tireoide faz com que haja metabolismo do colesterol com aumento do colesterol circulante pois interfere na síntese das lipoproteinas de baixa densidade (LDL) Efeito catabólico de proteínas, lipideos e carboidratos. No sistema nervoso autonomo há estimulo da atividade adrenérgica por receptores b- adrenérgicos Cardiovascular: devido ao aumento da atividade catecolaminérgica, há aumento de força contrátil, FC e taquipneia por regulação de nodo sinusal e sinoatrial ***O hipertireoidismo cursa com cardiomiopatia dilatada (hipertrofia excêntrica). No SNC o hormônio tireoideano é imprescindível para o desenvolvimento encefálico e neuronal O TSH é o principal hormônio relacionado à atividade tireoidiana, estimulando tireoide à produçãode T3 e T4 e TSH é estimulado pelo TRH pelo hipotálamo O TSH pode inibir a atividade do TRH Bócio: Aumento cervical devido ao aumento de volume da tireoide Ausência de ingestão de iodo Não há secreção do hormônio tireoideano levando a hipotireoidismo transitório, geralmente regride com a suplementação alimentar. Em casos de alterações endócrinas, neoplásicas remove-se a tireoide. Quando a tireoide é removida entra-se com um tratamento para reposição do cálcio e suplementar h. tireoideano (T3 e T4 -> fornecer T4 via oral. Aves: possui tratamento mas não sabe efetividade do mesmo. Veterinária: comum problemas de bócio congênito por falhas na exportação dos hormonios tireoideanos e já nasce com bócio (bezerros) Tartarugas marinhas: pode apresentar devido a intoxicação, presença de compostos na água, genética Composto antitireoidiano – progoitrina (repolho, nabo, canola) fatores que levam a deficiência na absorção de iodo – convertido em goitrina no TGI – interfere na ligação orgânica do iodo. • Sulfonamidas, fenilbutazona, clorpromazina. Deficiência pode não ser somente na alimentação, mas pode ser por falta de absorção adequada do iodo ou cálcio inclusive relacionada a Produz paratormônio É um órgão que responde a quadros hipocalcêmicos Aumenta reabsorção óssea de cálcio (Ca) - aumenta atividade osteoclástica Aumenta absorção intestinal de Cálcio Diminui excreção de cálcio Aumenta calcemia substâncias que levam a não absorção. Alguns fármacos são quelantes, se aderindo ao metal e não permitindo que a medicação seja absorvida. Paratireoide -> Quando o indivíduo tem aumento na ingestão de fósforo, baixa ingestão de fósforo, baixa absorção, aumento da excreção levam a este quadro de hipocalcemia e quem irá aumentar essa calcemia será o paratormônio Paratormônio: Intestino Ossos Rins Aumenta absorção de cálcio Aumento da excreção do fósforo Baixa ingestão de Ca+ Alta ingestão de P Insuficiência Renal Crônica (IRC) - renal secundário Ações do paratormônio: Regulação de cálcio: Está interligada à regulação do fósforo (P) Quando animal ingere muito fósforo, inibe absorção de cálcio, havendo hiperparatireoidismo secundário à absorção excessiva de fósforo com relação Ca:P desequilibrada levando ao aumento da paratireoide. Causas do hiperparatireoidismo: - Aumento da excreção de Ca faltando o Ca+ na circulação e para aumentar este mineral circulante, é necessário produzir paratormônio e com o aumento da produção de paratormônio aumenta a atividade osteoclástica Em indivíduos adultos, ocorre osteopenia (diminuição da deposição de Ca+ nos ossos) por conta do aumento da atividade osteoclástica com aumento do risco de fraturas patológicas, lesões ósseas em casos iniciais, progressão para alteração neurológica Em indivíduos jovens em crescimento, há crescimento irregular dos ossos longos que podem apresentar curvatura, distorções do crescimento metafisário, desvio de vértebra (escoliose, lordose, cifose), deslocamento vertebral, dores neuropáticas por compressão medular Quadros hipocalcêmicos mais graves pode ocorrer alteração neurológica e incoordenação por distúrbios musculares já que o cálcio é necessário à contração muscular -Não há Ca+ circulante dentro do normal, a paratireoide aumenta a produção de paratormonio para compensar Nutricional secundário Na IRC há hiperparatireoidismo Em animais jovens as consequências são para o resto da vida do indivíduo, interferindo no desenvolvimento do sistema músculo-esquelético. Adultos podem desenvolver fratura em galho-verde que ocorre a dobra, quebra mas não há separação do osso por quadro osteopênico e deposição de tecido conjuntivo fibroso no local. Hiperparatireoidismo com causa secundária renal: Pode ocorrer por aumento da excreção de Ca+ Deficiência na ativação da vit. D que depende do rim para a ativação e formação do calcitriol Redução na absorção de Ca+ Desencadeamento de hipocalcemia por lesão renal - comum em gatos Hiperparatireoidismo nutricional é mais frequente em ruminantes com desequilíbrio de Ca:P nas pastagens, pastagens que quelam o Ca+ impedindo sua absorção Hiperparatireoidismo nutricional associado a animais não convencionais (iguanas, jabutis) - alface leva a hipocalcemia Fármacos que quelam o Ca+ -> deficiência de cálcio A paratireoide é associada à ativação da vit. D. A vit. D é ingerida na forma inativa ou ativa (fármacos dependendo) Algumas espécies necessitam da ativação da vit. D na pele por exposição à radiação UVB (sol) - aves e répteis são dependentes para a formação da vit em calcitriol Algumas espécies possuem metabolismo renal e hepático para a ativação da vit. D Suplementação de vit. D muitas vezes deve ocorrer com a forma ativa A vit. D é importante para a absorção entérica de Ca+, sendo absorvida na forma inativa e a radiação auxilia em seu processo de síntese da vit. D ativa Fosfatos - inibem a forma ativa da vit D (excesso de fósforo leva a quadro hipocalcêmico levando a hiperparatireoidismo por não formação da vit. D, redução da absorção de Ca+ e se não há calcio suficiente circulante é retirado do osso via produção de PTH) Pth - estimulo da ativação no rim para a forma ativa que irá aumentar a absorção de Ca+ intestinal A vit. D é influenciada pelo PTH e das concentrações de P e Ca+ que é responsável por sua metabolização e ativação. Pode ser absorvida pela dieta ou ser sintetizada pela radiação UVB. A maioria das vezes, os animais são suplementados via UVB pois a dieta não é suficiente para o fornecimento da vit. D. Vit. D é 1,25 hidroxicalciferol (molécula produzida a partir da vit. D inativa) Conversão da vit. D 1. 2. Originada da pele – biologicamente inativa Ativada no fígado e nos rins – biologicamente ativa Controle da síntese: PTH e fósforo Aumenta atividade transcricional no enterócito formando RNAm que traduz formação de proteína (calbindina) - leva a aumento na síntese dos transportadores de Ca+ Transportadores de Ca+ -> aumentam absorção entérica de Ca+ A vit. D na forma ativa faz feedback negativo quando há excesso de Vit D e caso não ocorra esse feedback para a regulação há indução de um quadro de hipercalcemia Hipervitaminose D -> quadro hipercalcêmico que leva a calcificação metastática (mineralização do tecido sadio (pulmão, grandes artérias). Hidroxila OH adicionada à vit.D- > forma ativa - age no enterócito, passa pela membrana plasmática, se liga a um receptor de membrana Havendo mais cálcio dentro do citoplasma, ocorre a sua absorção Quando há aumento do PTH, há aumento da atividade da vit. D pois há mais formação desta vit. D ativa, aumenta absorção intestinal de cálcio e calcemia Quando há aumento da calcemia, deve haver algo para equilibrar, havendo um contrabalanço pela calcitonina QUEM REGULA A CALCEMIA É A CALCITONINA E O PTH Quando há muito Ca+ circulante, há inibição da liberação de PTH e a calcitonina leva à deposição de Ca+ nos ossos e aumento da excreção de Ca+ O Ca+ aumentado aumenta a atividade da célula parafolicular à liberação de calcitonina Aumento do Ca+ : < PTH > Calciton. Diminuição do Ca+: > PTH < Calciton. Ca+ baixo deve-se aumentar atividade osteoclástica (maior absorção de Ca+) Ca+ alto aumenta atividade osteoblástica (aumenta ossificação) Adrenal Córtex Medula Cortisol * Catecolaminas Corticosterona Adrenalina Mineralocorticoides Noradrenalina (aldosterona) *Córtex: Produção de hormônios reprodutivos que ocorre mesmo em animais sem gônadas Hipotálamo CRH Hipófise ACTH Adrenal (córtex) Cortisol, mineralocorticóides e estrogênios. Quando há diminuição dos níveis fisiológicos de cortisol há hipoadrenocorticismo Excesso de cortisol: Hiperadrenocorticismo (Síndrome de Cushing) ▪O hormônio liberador de corticotrofina (CRH), produzidono hipotálamo, estimula a liberação de corticotrofina (ACTH) pela hipófise anterior, que, por sua vez, estimula o córtex da adrenal a produzir cortisol, mineralocor- ticóides (aldosterona) e estrogênios. *A adrenal é um órgão relacionado ao estresse Estresse agudo: liberação de catecolaminas Estresse crônico: Cortisol/ corticosterona ▪ O cortisol exerce um feedback negativo sobre o eixo HHA, inibindo a secreção de CRH e ACTH, e subsequentemente diminu- indo a sua produção. ES TR ES S E C R Ô N IC O A adrenal tem origem embrionário na neuroecto- derma (folheto comum ao SN) Córtex - mesoderma > formação das células que produzem os esteroides que formarão os mineralocorticoides que estão associados à regulação do estresse crônico, função do Na+ e hormônios sexuais. Encontrada em par em diferentes localizações de acordo com a espécie (cães - aderidas ao rim, aves - acima do rim e abaixo do testículo ou ovário). A produção de hormônios sexuais pode ocorrer mesmo em animais castrados pela adrenal Alguns animais quando castrados podem ter aumento do estímulo de adrenal, aumentando os riscos de ocorrência de tumores na adrenal Sistema adrenérgico é antigo e é um dos maiores indicadores evolutivos. Zona glomerulosa - mineralocorticoides (aldosterona - retenção de Na+ regulando natriurese e realizando aumento da pressão arterial) Zona fasciculada - glicocorticoides (endógeno) Zona reticulada gênios.gênios. O córtex da adrenal possui: Células vacuolizadas pois hormônios esteroides são derivados do colesterol (lipídico - convertido em pregnenolona e a partir dela se formam os hormônios esteroidais como testosterona, estrógeno). O eixo hipotálamo-hipófise adrenal estimula todo o córtex da adrenal, portanto, em pacientes que possuem hiperadrenocorticismo também possuem regulação sobre pressão, retenção de Na+ e função renal impactada. Para que haja formação de cortisol/corticosterona é necessário uma lipoproteína de baixa densidade (LDL), ACTH ativando segundos mensageiros com estímulo positivo à produção hormonal LDL é jogado para dentro do lisossomo, onde há a retirada do colesterol do LDL (triglicéride, apolipoproteína e colesterol) O colesterol vai para a mitocôndria onde é convertido em pregnenolona e a partir desta há formação de cortisol/corticosterona que são lipofílicos e atravessam a membrana plasmática e exercem sua função O ACTH ativa segundos mensageiros fazendo com que haja aumento da formação de pregnenolona, aumento da absorção de colesterol dentro da mitocôndria com maior formação de colesterol, maior absorção de LDL, estimulando a síntese dos hormônios adrenocorticais. Mineralocorticóides Produzido devido a ativação do sistema renina- angiotensina-aldosterona sendo associado a quadros hipotensivos Renina converte angiotensino- gênio em angiotensina I que é convertida em angiotensina II via ECA (Enzima conversora de angiotensina) - pulmão - que possui efeito vasoconstritor tanto em rim quanto em vasos periféricos, havendo estímulo da Angiotensina II à produção da aldosterona que regula o rim. A angiotensina II já é um hormônio ativo e leva à liberação de aldosterona O ACTH também induz atividade para a produção de aldosterona mas é necessário angiotensina II para estímulo de aldosterona pois a ang. II é formada pela queda da pressão arterial Fatores controladores de produção: rim Células do aparelho justa- glomerular – produzem renina em resposta à redução da PA Os mineralocorticoides regulam íons Na+ e K+, hidrogênio para eq. ácido- básico. Hipercalemia: Aumento da concentração sérica de K+ Hipercalcemia: Aumento sérico de Ca+ Hipernatremia: Aumento sérico de Na+ O sist. renina-angiotensina- aldosterona é ativado quando há queda da PA Renina produzida no Rim Angiotensinogênio produzido no fígado Há liberação da angiotensina no rim, que age sobre o angiotensinogênio formando angiotensina I convertida em angiotensina II pela ECA no pulmão Estímulo de angiotensina II no córtex da adrenal à produção de aldosterona Estímulo do ACTH no córtex da adrenal para a produção de aldosterona Aumento plasmático de K+ sendo estímulo para a produção de aldosterona (hipercalemia é perigoso pois leva a quadro bradicárdico e pode cursar com óbito. Aldosterona possui efeito sobre aumento retenção de Na+ e excreção de K+ (diminui K+ aumentado), há retenção de água para aumento da volemia com aumento da PA e o sistema é contrabalanceado pelo rim (PA alta ativa mecanismo para aumento da diurese). -> Angiotensina regula PA Aldosterona no Túbulo Renal A aldosterona (formada colesterol quem a forma) atravessa a membrana plasmática, se liga a um receptor que aumenta a atividade transcricional formando proteínas relacionadas ao bombeamento de Na+ e como a aldosterona retém Na+, há indução da formação proteica associadas ao bombeamento de Na+ Puxa Na+ do ultrafiltrado para dentro da célula, portanto não há regulação da bomba diretamente, mas regula processo de transcrição e tradução aumentando a formação de mecanismos para a absorção não sendo efeito imediato. O efeito mais rápido é o da angiotensina II para aumento da PA, que mantém um efeito mais sustentado Há um aumento de PA inicial pela angiotensina II pelo sistema simpático que perdura pela produção de aldosterona. Cortisol O cortisol é produzido no córtex da adrenal devido ao estímulo do ACTH Regula sistema imunológico Regula metabolismo basal Regula funcionamento hepático O fornecimento de corticosteroides exógenos é perigoso causando imunossupressão e pode levar a necrose hepática/fibrose em casos extremos. Os corticoides são hormônios que devem ser utilizados com parcimônia pois o cortisol age sobre a atividade adrenérgica sobre seus receptores podendo facilitar resposta simpática, interfere em permeabilidade vascular, integridade endotelial, contratilidade cardíaca, sendo uma sequência do estresse. Hpotálamo -> hipófise -> adrenal O hipotálamo pode ter estímulo de estresse (+) que libera hormônio de medula e de córtex Ritmo diurno cai o estímulo à produção de cortisol (pico de cortisol ao acordar) Durante a noite, o cortisol auxilia no processo metabólico Hipotálamo estimulado produz CRH, que estimula a hipófise à produção de ACTH que estimula o córtex da adrenal à produção de cortisol/corticosterona que realizam feedback negativo no hipotálamo e hipófise. O cortisol e a corticosterona também dependem da proteína plasmática para transporte (transcortina se liga ao cortisol -> maior fração ligada e menor fração livre) O que age sobre a célula é a fração livre São hormônios lipofílicos Interfere na síntese proteica aumentando ou diminuindo a atividade Redução da resposta imunológica ocorre por bloqueio dos mecanismos transcricionais de citocinas, que são proteínas produzidas que coordenam todo o sistema imunológico. Por este motivo, corticoides podem levar a doenças infecciosas por conta do bloqueio imunológico. Gliconeogênese hepática – conversão de aa em carboidratos - aumento do glicogênio hepático e tendência ao aumento da glicemia Síntese de proteínas é inibida pelos glicocorticoides Catabolismo proteico acentuado e liberação de aas – favorecimento da gliconeogênese hepática (aumenta conversão de aa. em carboidratos, formando mais glicogênio hepático e aumenta a glicemia (hiperglicemiante). Queda de pêlo Abdômen abaulado (ascite) Hipoproteinemia Poliúria Polidipsia Polifagia Musculatura reduzida (catabolismo proteico) Atelangiectasia Hiperadrenocorticismo: Síntese de proteínas é reduzida pelos glicocorticoides Administração crônica de glicocorticoides: consumo muscular e enfraquecimento ósseo. • Diurese da água – aumento da excreção da água. (poliúria e polidipsia) Hidrotórax Hidropericárdio por não formação de proteínas plasmáticas havendo distúrbios na regulação dos líquidos corporais com estímulo constante do metabolismo hepático podendo levar a necrose hepática, insuficiência hepática, fibrose hepática e cursa com óbito. Desenvolvimentode diabetes pois glicocorticoides são hiperglicemiantes. A gliconeogênese é uma via associada a metabolismo hepático, menor quantidade no rim. Há a síntese de glicose a partir de substâncias que não sejam carboidratos, utilizando glicerol, aminoácidos, lactato. Retarda cicatrização Inibição da resposta inflamatória • Prevenção da dilatação capilar • Edema • Migração leucocitária • Deposição de fibrina • Síntese de tecido conjuntivo • Inibem a síntese de mediadores inflamatórios Em animais com desidratação grave, o uso de glicocorticoides pode ser prejudicial pois aumento da diurese pelo hormônio aumenta a desidratação Pacientes com trauma encefálico: redução de edema com redução da pressão intracraniana. Adrenalina Noradrenalina Catecolaminas Sistema autonômico simpático que produz e libera noradrenalina, portanto a medula da adrenal sintetiza e libera catecolaminas Estresse agudo: liberação de catecolaminas pela medula da adrenal Estresse crônico: liberação de cortisol pelo córtex - também possui interação com mediadores associados ao estresse agudo, intensificando a resposta adrenérgica Na medula ocorre a produção de catecolaminas a partir dos aa. fenilalanina ou tirosina A síntese de adrenalina e noradrenalina ocorre dentro do neurônio (neurônio adrenérgico ou medula da adrenal) -> Tirosina é convertida em Dopa -> Dopa é convertida em dopamina -> São envolvidos por uma vesícula vacuolar -> Dentro da vesícula, a dopamina é convertida em noradrenalina (citoplasma da cél.) Se ocorre um estímulo de potencial de ação, a entrada de cálcio na terminação axonal fazendo com que haja exocitose de noradrenalina na fenda Neurônio adrenérgico: libera noradrenalina que se liga aos receptores do tipo Alfa ou Beta Adrenalina e noradrenalina liberada na medula da adrenal possuem o mesmo papel (interação com os receptores adrenérgicos). Na medula, a noradrenalina é convertida também em adrenalina O cortisol pode aumentar o estímulo à produção de adrenalina, portanto o cortisol e a corticosterona mesmo em fase crônica intensificam a resposta adrenérgica podendo gerar maior produção de adrenalina A resposta crônica aumenta a capacidade da resposta adrenérgica simpática *ex: estresse crônico pode gerar respostas mais intensas. Estresse agudo: ocorre excitação A principal produção de adrenalina é noturna, o pico é pela manhã ao acordar e ao decorrer do dia vai diminuindo A adrenalina fica armazenada nas vesículas e caso haja estresse com resposta simpática há descarga da adrenalina pela medula da adrenal intensificando a resposta do estresse agudo (SNC + percepção do estímulo) A tireoide regula o metabolismo basal Glicose mediada por insulina regula o metabololismo basal A resposta é desencadeada por meio da percepção de um estressor que leva à síndrome adaptativa chamada de estresse O estressor leva a descarga simpática que faz com que haja liberação de noradrenalina nas terminações adrenérgicas e adrenalina pela medula da adrenal, se o estimulo persistir, há liberação de ACTH que libera cortisol e corticosterona pelo cortex da adrenal As catecolaminas regulam o metabolismo intermediário e possuem relação direta com estresse agudo que pode evoluir para um estresse crônico Os receptores adrenérgicos recebem a adrenalina/noradrenalina são do tipo Alfa ou Beta dependendo do tipo de receptor em cada célula Via fosforilativa Via do AMPc No coração e musculatura lisa há muitos receptores do tipo beta, por esse motivo, é utilizado muitas vezes os beta bloqueadores para regulação da pressão arterial Receptores do tipo alfa regulam a liberação de catecolaminas na adrenal, função de musculatura lisa (SN simpático). A ativação celular por meio das catecolaminas ocorre com receptores de membrana (α- 1, α-2 e β) A adrenalina e noradrenalina se ligam a esses receptores, e uma vez que liga um hormônio a um receptor há ativação de segundos mensageiros, portanto o que muda de um receptor para outro é o tipo de segundo mensageiro Estas vias desencadeiam diversas funções que irão regular a síntese ou atividade proteica para que ocorra transcrição/tradução Prazozina, propanolol, carvedilol Um sistema pode modificar o outro por um receptor expresso na membrana, o que regula o aumento ou diminuição da formação de novos receptores, modulando o efeito sobre a célula. Medicação: Antagonistas da epinefrina - bloqueio do efeito da adrenalina/noradrenalina por bloqueadores adrenérgicos genéricos que irão bloquear receptores α- 1, α-2 e β. Beta-bloqueadores: bloqueio de subtipos (β-2) - ação importante sobre coração Bloqueio de receptores do tipo α pode regular perfusão renal e regula-se pressão do paciente muitas vezes pela função renal Os receptores do tipo β-2 possuem afinidade muito grande com a adrenalina em relação à noradrenalina, sendo que este receptor é muito encontrado em coração Na descarga de adrenalina ocorre resposta taquicárdica intensa por conta da ligação aos receptores β-2 Metabolismo da glicose - estresse/catecolaminas/ respostas metabólicas intermediárias dependem do fornecimento de energia para o aumento de atividade Luta e fuga: ex> exercício físico - é uma forma de estresse que é uma reação adaptativa O estresse não causa imunossupressão, mas sim imunomodulação com desbalanço do sistema imunológico predispondo a algumas doenças. A adrenalina causa quadro hiperglicemiante promovendo glicogenose e glicogênese, consumindo estruturas armazenadas utilizando reservas (glicogênio e lipídeo) Atividade catecolaminérgica promove lipólise e glicogenólise por estímulo da atividade simpática da movimentação Relaxamento do músculo liso do sistema gastrointestinal Priapismo (ereção por excitação com atividade para a cópula) Catecolaminas jogam glicose para o sistema circulatório para que haja consumo pelas células No músculo liso, a resposta da adrenalina é de relaxamento Asma intensa e hipersensibilidade alimentar graves com edema de glote pode ser administrado adrenalina para causar este relaxamento com broncodilatação Alguns medicamentos agem em receptores de região bronquial (bombinhas - bloqueio da atividade constritora) Hipotermia: sistema hipotálamo-hipófise-tireoide é ativado Hipoglicemia Em quadros hipoglicemiantes aumenta liberação de catacolaminas , assim como na hipotermia e hipertermia A tireoide produz hormônios que irão aumentar produção de calor com aumento de temperatura consequentemen- te. O sistema catecolaminérgico também é modulado para responder à hipotermia. No estresse pode ocorrer amplificação dos sinais simpáticos aumentando res- posta adrenérgica. Pâncreas O pâncreas exócrino é importante para processo digestivo. Há fatores endócrinos que interferem no metabolismo exócrino, portanto, alguns hormônios que são inibidores podem interferir na síntese pancreática. A produção de enzimas no pâncreas exócrino é influenciado por fatores do sist. digestório. Enzimas associadas ao pâncreas endócrino estão associadas a fatores circulantes e de absorção. Células alfa: secreta glucagon - causa aumento da glicose na circulação Beta: insulina - estimula transportadores a jogar glicose para dentro da célula Pâncreas endócrino Exócrino: estruturas acinares (glandulares) - ilhotas de Langerhans -> hormônios distintos que operam na homeostase da glicose. Ao ingerir alimento, há absorção de carboidratos com efeito hiperglicemiante Ao diminuir a glicemia deve haver mobilização de glicose para dentro da célula -> efeito do glucagon sendo hiperglicemiante Delta F As duas levam a poliúria e polidipsia mesmo tendo efeitos efeitos diferentes Tipo de alimento Exercícios físicos Distúrbios endócrinos Pode ter necessidade de suplementar insulina ou não (As vezes ajustando a alimentação responde). Em dado momento será necessário a insulina sendo predominante ou então podem trabalhar em conjunto Diabetes Melitus Insipidus Melitus: relação com insulinaTIPO I: Insulino-dependente -> Necessita de suplementação de insulina TIPO II: Indivíduo pode desenvolver por hábitos - resistência insulínica Na diabetes mellitus há glicosúria pois há muita glicose circulante levando ao aumento de volume urinário Na diabetes insipidus, não há retenção de água, com a alteração no hormônio antidiurético, há aumento consequente da diurese Furosemida é diurético utilizado para estímulo da diurese (hipertensão, edema encefálico). Diabetes Insipidus Relacionada ao hormônio antidiurético (ADH/vasopressi- na) que é associado à retenção de água e sódio aumentando o volume plasmático. -> Pode ser desencadeado por alteração central ou renal que faça com que não haja retenção de água Hipófise produz ADH -> age no rim para diminuição do volume urinário Células do tipo Delta produzem somatostatina - bloqueio do efeito da gastrina e diminuição da produção e liberação de hormônios pancreáticos. Hormônio polipeptídeo pancreático estimula a produção de alguns hormônios. Glucagon: está na periferia sendo produzido pelas células alfa. Insulina: está mais central sendo produzida pelas células beta. Insulina Glucagon Somatostatina Célula F: distribuída pela ilhota sendo associada à função e liberação do h. polipeptídeo pancreático Insulina Essencial para a movimentação da glicose para o interior da célula. Proteica Insulina exógena: Há insulina de ação rápida e lenta A insulina no pâncreas é produzida pelas células beta nas ilhotas pancreáticas, havendo somente um tipo endógeno. Na diabetes mellitus, o indivíduo não consegue trazer a glicose para dentro da célula, havendo quadro hiperglicemiante, há resposta cicatricial, imunológica prejudicada, atividade neuronal reduzida, alteração renal, hepática, alteração sistêmica, lesões oftálmicas (catarata). A insulina reduz a glicose sérica a consumindo e tudo que houver resultante da alimentação e armazenar, estimulando o ácido graxo a ser convertido em triglicérides, aminoacidos em proteinas, portanto a insulina aumenta no período pós-prandial. Diminuição da lipólise Aumenta lipogênese Aumenta síntese proteica Absorção de glicose (exose), absorção de aa., lipoproteínas e a insulina coloca glicose dentro da célula para ser utilizada, joga parte para o fígado para ser metabolizado e convertido em ac. graxo que são utilizados para síntese e armazenamento. Há 2 picos para a liberação de insulina: fase aguda e crônica. Hiperglicemia sustentada por ingestão contínua de alimento com consequente saturação dos receptores insulínicos -> Diabetes (tipo II) - realiza-se controle do alimento. Estresse, melatonina e cortisol interferem nos níveis glicêmicos na circulação, tireoide. Glucagon: função de consumo retirando o material armazenado para a circulação. Diabetes gestacional pode vir com hipotireoidismo associado. Estresse piora absorção de nutrientes. Glucagon Glucagon realiza contrabalanço da insulina, podendo estimular liberação da insulina e não se anulam. Niveis elevados em jejum. Após o pico de glucagon deve haver pico de insulina pois o glucagon é hiperglicemiante, glicogenólise aumenta glicemia e a insulina vem para diminuir a glicemia para dentro da célula -> fígado, rins, músculo e tecido adiposo para mobilização e quebra. Aumenta a glicogenólise (quebra do glicogênio) Reduzir a síntese de glicogênio (consumo do glicogênio) Aumenta a gliconeogênese (transformar outros compostos como aminoácidos em glicose). A síntese de glucagon é estimulada por concentrações séricas de glicose diminuídas – hipoglicemia EFEITO HIPERGLICEMIANTE Age em receptores de membrana Interfere na atividade de segundos mensageiros -> ligação do glucagon ativa enzima intracelular que irá induzir glicogenólise, gliconeogênese e lipólise (mobilização da reserva de gordura no adipócito). Lesão autoimune, lesão pancreática, pancreatite, o indivíduo mesmo após alimentar- se pode apresentar quadro hiperglicêmico, mas caso forneça insulina o paciente pode apresentar quadro hipoglicêmico sustentado, o que pode estar relacionado a alterações com glucagon, portanto dependendo do que causou a diabetes, somente a insulina não será suficiente para compensar, devendo trabalhar na alimentação. Soro glicosado 5% é o ideal Acima de 5% é solução hipersaturada -> Mais comumente utilizado para correção de desidratação para acelerar processo de hidratação do paciente, sendo que a glicose é jogada para dentro da célula que puxa água e sódio, havendo uma retenção e aumenta a taxa de hidratação do paciente. *Soro glicosado não é utilizado em pacientes com trauma encefálico, hemorragia, diabetes, pode piorar o quadro. Suplementação de glicose é realizada com solução de exose concentrada supersaturada. Tratamento do paciente hipoglicêmico é realizado por bolus de glicose. Estresse leva a atividade do sistema nervoso simpático, que interfere na função das células alfa e beta Sistema nervoso parassimpático (ativado no repouso e na digestão) irá estimular duplamente a insulina jogando a glicose para dentro da célula e armazenando lipídeos, aa. e proteínas, e efeito do glucagon para manter níveis normoglicêmicos pois se houver efeito somente de insulina, pode haver quadro hipoglicêmico. Estresse leva a atividade do sistema nervoso simpático, que interfere na função das células alfa e beta, pois o sistema catecolaminérgico interfere no metabolismo intermediário (não atua na célula propriamente dita, mas sim no meio em que será jogado o substrato. Células alfa estimulada pela ativdade catecolaminérgica a produzirem glucagon - Sistema nervoso simpático possui efeito hiperglicemiante com estresse agudo, liberando adrenalina e noradrenalina que irão consumir gordura, glicogênio e inibição da insulina. Produzido pelas células Delta Inibe hormônios produzi- dos pelo pâncreas. Inibe: insulina, glucagon, polipeptídeo pancreático Bloqueia atividade pancreática reduzindo atividade hormonal e interfere na secreção do GH na hipófise. Produzido pelas células F Efeitos: associados ao TGI Estímulo de secreção de lipase e amilase Estimula motilidade intestinal e esvaziamento gástrico. Quadros hipoglicêmicos agudos são mais perigosos pois o sistema nervoso depende da glicose para se manter, podendo ocorrer síncopes e sendo mais difícil de controlar. Somatostatina Polipeptídeo pancreático Glucagon, insulina e somatos- tatina -> O glucagon tem efeito positivo sobre a insulina pois aumenta a glicemia e estimula a insulina para diminuição do nível glicêmico -> A insulina fecha o ciclo inibindo o glucagon para manter nível normoglicêmico -> O glucagon estimula a produção de somatostatina, que por sua vez, bloqueia triplamente, com efeito autócrino, parácrino (age nas células alfa e beta) e endócrino. -> A somatostatina possui efeito sobre ela mesmo inibindo sua liberação para autorregulação -> Bloqueia liberação do glucagon -> Bloqueia liberação de insulina. Ambas causam poliúria e polidipsia Insipidus: nefrogênica (rim) ou central (hipófise) Nefrogênica: origem no rim - resposta reduzida à vasopressina, produz ADH mas este não age no rim, diminui reabsorção de água e aumenta a diurese de solutos, aumentando volume urinário Central: diminuição da liberação de ADH por algum distúrbio (genética ou neoplasia hipofisária) - caso haja diminuição da vasopressina, há bloqueio do efeito antidiurético, aumentando a diurese (polidipsia) Gestacional: desenvolvimento placentário levando a alteração em ADH Diabetes Insipidus X Diabetes Mellitus - Resistência renal à vasopressina sérica - Mutação genética associada à ligação Relação com glicose e insulina Tipo I: genética e fatores ambientais Destruição de células beta diminui insulina causando diabetes por absorção de glicose mas não armazena. Efeito sobre sistema nervoso: Diabetes insipidus central: bloqueio de atividade em núcleos superiores (pré-óptico e supraóptico). DiabetesMellitus: Tipo I e Tipo II - Insulino-resistente com desequilíbrio na produção do transporte de glicose - Ativação de células do sistema imune (pancreatite autoimune) - a célula do sistema imune reconhece a célula da ilhota como não própria e a destrói Não tem relação com fator imunomediado que não seja autoimune, ou seja, quando não há objetivo de destruir a célula em si, mas há inflamação e destruição de células em volta de forma inespecífica Autoimune adquirido Processo congênito Tipo II: predisposição genética e fatores constitucionais Redução da absorção intestinal para induzir lipólise, consumo de glicogênio para jogar glicose para dentro da célula. - Alteração na produção de insulina - Resistência a insulina: insulina encontra-se aumentada, há produção mas esta não age na célula para armazenamento da glicose dentro da célula - Há desequilíbrio nas células do tipo beta- pancreáticas Resistência periférica e tolerância ao quadro hiperglicêmico e caso seja sustentado há queda da insulina pois esgota os receptores de insulina e há suspensão da insulina, necessitando da suplemen- tação de insulina. 4. O que são efetores exócrinos? 5. Qual um exemplo de integração entre o sistema nervoso e o endócrino? 6. Em quais funções fisiológicas o sistema endócrino está envolvido? 7. O que é amplificação do sinal? 8. Quais são as classes de hormônios? Cite um exemplo de cada uma. 9. O que são os hormônios esteroides? Quais são as suas categorias? 10. O que determina o tipo de hormônio esteroide que é sintetizado? Principais classes de hormônios • Proteínas – hormônio do crescimento, insulina, glucagon • Peptídeos – ocitocina e vasopressina • Aminas – dopamina, melatonina • Esteroides – cortisol, progesterona 1. Qual é a definição de hormônios? Hormônios são substâncias que agem em sítios distantes para a produção de um efeito, podendo agir através de receptores de membrana para a produção de segundos mensageiros (proteínas, aminas e peptídeos) ou atravessando a membrana plasmática (esteroides). 2. O que são efetores parácrinos? Os efetores parácrinos são substâncias que agem longe do seu sítio de produção 3. O que são neurotransmissores e qual a sua função?
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