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Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
b) templos de qualquer culto;
podecobra Contribuição de melhoria essa imunidade apenas impostos e se alugou a terceiros resposta se aluga e se aplica Nas finalidades da igreja Fica imune
E os imóveis pertencentes às entidades religiosas, que
estão alugados a terceiros? Também estão imunes ao IPTU?
Segundo o STF, estes imóveis somente permanecerão
imunes ao IPTU se os recursos gerados com os alugueis
forem vertidos para as finalidades essenciais de tais
entidades.
AREsp 444193-RS
É imune ao ITBI a compra de um terreno (ainda que baldio)
pela igreja, em que será realizada a construção de seu
templo.
Imunidade Religiosa
Direito Tributário 
Prof. Fernando Mauricio
RE 578.562/BA
Também contam com a Imunidade Religiosa os cemitérios
que funcionem como extensões das entidades religiosas,
que não tenham fins lucrativos e se dediquem
exclusivamente à realização de serviços religiosos e
funerários.
RE 562.351
A Maçonaria não é alcançada pela imunidade religiosa, já
que nas lojas maçônicas não se professa qualquer religião.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e
aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas
fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das
instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da lei;
▪ Imunidade dirigida aos:
✓ Partidos Políticos, inclusive suas fundações;
✓ Entidades Sindicais dos trabalhadores (não inclui os
Sindicatos patronais);
✓ Instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei.
Imunidade dos Partidos Políticos,
Sindicatos e Entidades Educacionais
Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é
subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas
entidades nele referidas:
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de
suas rendas, a qualquer título;
CTN: Art. 14. § 1º Na falta de cumprimento do disposto
neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade
competente pode suspender a aplicação do benefício.
A decisão Administrativa que reconhece o cumprimento
dos requisitos por parte das instituições de educação e
assistência é do tipo declaratória, ou seja, produz efeitos
retroativos (ex tunc). Imunidade dos Partidos Políticos,
pode desde fevereiro Us ufruirdesde momento de Cumprimento do requisito
Entendimento importante do STJ sobre o Assunto:
Súmula 612 - STJ
“O certificado de entidade beneficente de assistência social
(CEBAS), no prazo de sua validade, possui natureza declaratória
para fins tributários, retroagindo seus efeitos à data em que
demonstrado o cumprimento dos requisitos estabelecidos por
lei complementar para a fruição da imunidade.”
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
Re 470.520/SP
“Presume-se Vinculado às suas finalidades essenciais, o
patrimônio, renda e serviços relacionados às Entidades
Beneficentes de assistência social ”
Assim, cabe à autoridade tributante afastar a presunção de
vinculação, demonstrando o desvio de finalidade.
E os imóveis pertencentes às entidades referidas no Art. 150,
VI “c” da CF/88, que estão alugados a terceiros? Também
permanecem imunes ao IPTU?
Segundo o STF, estes imóveis somente permanecerão imunes
ao IPTU se os recursos gerados com os aluguéis forem
aplicados nas atividades para as quais tais entidades foram
constituídas
Súmula Vinculante 52
“Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao
IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades
referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal,
desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades
para as quais tais entidades foram constituídas.”
Direito Tributário 
Prof. Fernando Mauricio os imóveis pertencentes às entidades referidas no Art. 150,
VI “c” da CF/88, que estão vazios? Permanecem imunes?
Segundo o STF, estes imóveis permanecem imunes ao IPTU
RE 345.830/MG
Permanece imune ao IPTU imóvel de propriedade de uma
entidade beneficente, em cujas instalações seja mantida
uma livraria.
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
RE 235.737/SP
A Imunidade do Art. 150, VI, “c” da CF/88 alcança, inclusive
as escolas de ensino profissionalizante mantidas pelos
serviços sociais autônomos (SENAC, SENAI)
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
RE 155.822 – AgR/SP
É também imune “a renda obtida pelo SESC na prestação
de serviços de diversão pública, mediante a venda de
ingressos de cinema ao público em geral”.
RE 186.175 – ED-Edv/SP
“As entidades de assistência social são imunes em relação
ao ICMS incidente sobre a comercialização de bens por elas
produzidos, nos termos do art. 150, VI, "c" da
Constituição”
RE 611510/SP
“A imunidade assegurada pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição
da República aos partidos políticos, inclusive suas fundações, às
entidades sindicais dos trabalhadores e às instituições de
educação e de assistência social, sem fins lucrativos, que
atendam aos requisitos da lei, alcança o IOF, inclusive o incidente
sobre aplicações financeiras, desde que vinculadas às finalidades
essenciais dessas instituições.”
E os Planos de Previdência Social, são imunes?
Os Planos de Previdência privada aberta (aquele que qualquer
um pode contratar), visam lucro, e assim, não podem se
beneficiar da Imunidade.
E os Planos fechados de Previdência? (Aqueles que só fazem
parte um grupo determinado de pessoas - “fundo de pensão”)
Os Planos fechados de Previdência só serão imunes se não
houver contribuição por parte do Beneficiário, pois aí entende-se
que estes Planos possuem caráter assistencial.
Súmula 730 - STF
“A imunidade tributária conferida a instituições de
assistência social sem fins lucrativos pelo art. 150, VI, c, da
Constituição, somente alcança as entidades fechadas de
previdência social privada se não houver contribuição dos
beneficiários<
parte 7
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao
contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito
Federal e aos Municípios:
VI - instituir impostos sobre:
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua
impressão.
RE 206.774
“Imunidade que contempla, exclusivamente, veículos de
comunicação e informação escrita, e o papel destinado a
sua impressão, sendo, portanto, de natureza objetiva, razão
pela qual não se estende às editoras, autores, empresas
jornalísticas ou de publicidade, que permanecem sujeitas à
tributação pelas receitas e pelos lucros auferidos”
imunidade Não se estende aos lucros
RE 202.149
A Imunidade Cultural não alcança as máquinas empregadas
na fabricação de Livros, Jornais e periódicos”
pouco importa O Contendo
A Imunidade Cultural independe do conteúdo “valor artístico ou
didático/pedagógico” da publicação.
✓ Assim, os álbuns de figurinhas (e os seus cromos) estão
abrangidos na Imunidade Cultural, assim como as Listas
Telefônicas.
✓ As apostilas também são alcançadas pela Imunidade Cultural.
RE 213.094/ES
Os encartes comerciais, ainda que inseridos dentro de
jornais e revistas, não estão protegidos pela imunidade.
Obs.: A propaganda na própria publicação do jornal /
revista, é alcançada pela imunidade cultural, por ser dela
inseparável
Súmula 657
A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da Constituição
Federal abrange os filmes e papéis fotográficos necessários
à publicação de jornais e periódicos.
RE 330.817/RJ
Os livros eletrônicos (e-books) e os suportes próprios para
sua leitura (e-readers) são alcançados pela imunidade
cultural.
Os áudio-books também estão abrangidos nas Imunidade
Cultural.
RE 595.676/RJ
Os componentes integrantes dos fascículos também são
alcançados pela imunidade cultural.
Assim, tanto a revista, como as “pecinhas”, são alcançadas
pela imunidade.
Art. 155. § 3º À exceção ICMS, II e IE, nenhumoutro imposto
poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica,
serviços de telecomunicações, derivados de petróleo,
combustíveis e minerais do País.
Entendimento importante do STF sobre o Assunto:
Súmula STF 659
É legítima a cobrança da COFINS, do PIS e do FINSOCIAL
sobre as operações relativas a energia elétrica, serviços de
telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e
minerais do País.
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