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LÍNGUA PORTUGUESA 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
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 O inteiro teor desta apostila está sujeito à proteção de direitos autorais. 
Copyright © 2019 Loja do Concurseiro. Todos os direitos reservados. O conteúdo 
desta apostila não pode ser copiado de forma diferente da referência individual 
comercial com todos os direitos autorais ou outras notas de propriedade retidas, e 
depois, não pode ser reproduzido ou de outra forma distribuído. Exceto quando 
expressamente autorizado, você não deve de outra forma copiar, mostrar, baixar, 
distribuir, modificar, reproduzir, republicar ou retransmitir qualquer informação, 
texto e/ou documentos contidos nesta apostila ou qualquer parte desta em 
qualquer meio eletrônico ou em disco rígido, ou criar qualquer trabalho derivado 
com base nessas imagens, texto ou documentos, sem o consentimento expresso 
por escrito da Loja do Concurseiro. 
 Nenhum conteúdo aqui mencionado deve ser interpretado como a concessão 
de licença ou direito de qualquer patente, direito autoral ou marca comercial da 
Loja do Concurseiro. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
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PROGRAMA – ÍNDICE 
1. Compreensão e interpretação e inferências de 
texto.....................................................................p.3 
2. Tipologia e gêneros textuais................................p.7 
3. Variação Linguística.............................................p.24 
4. O processo de comunicação e as funções da 
linguagem...........................................................p.26 
5. Relações semântico-lexicais, como metáfora, 
metonímia, antonímia, sinonímia, hiperonímia, 
hiponímia, reiteração, comparação, redundância e 
outras.................................................................p.28 
6. Norma ortográfica..........................................p.36 
7. Morfossintaxe das classes de palavras: 
substantivo, adjetivo, artigo, pronome, advérbio, 
preposição, conjunção, interjeição, numerais e os 
seus respectivos empregos. Verbo.....................p.52 
8. Concordância verbal e nominal......................p.72 
9. Regência nominal e verbal.............................p.84 
10. Coesão e Coerência textuais.........................p.90 
11. Sintaxe: relações sintático-semânticas 
estabelecidas entre orações, períodos ou 
parágrafos (período simples e período composto 
por coordenação e subordinação)......................p.92 
12. Pontuação...................................................p.109 
13. Funções do “que” e do “se”.......................p.114 
14. Fonética e Fonologia: som e fonema, encontros 
vocálicos e consonantais e dígrafos.................p.116 
15. Formação de palavras.................................p.119 
16. Uso da Crase...................................................p.122 
17. QUESTÕES DA AOCP.......................................P.127 
 
 
 
 
1. COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
 
É muito comum, entre os candidatos a um cargo público 
a preocupação com a interpretação de textos. Isso 
acontece porque lhes faltam informações específicas a 
respeito desta tarefa constante em provas relacionadas 
a concursos públicos. 
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão ajudar 
no momento de responder às questões relacionadas a 
textos. 
TEXTO – é um conjunto de ideias organizadas e 
relacionadas entre si, formando um todo significativo 
capaz de produzir INTERAÇÃO COMUNICATIVA 
(capacidade de CODIFICAR E DECODIFICAR). 
CONTEXTO – um texto é constituído por diversas frases. 
Em cada uma delas, há uma certa informação que a faz 
ligar-se com a anterior e/ou com a posterior, criando 
condições para a estruturação do conteúdo a ser 
transmitido. A essa interligação dá-se o nome de 
CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento entre as 
frases é tão grande, que, se uma frase for retirada de 
seu contexto original e analisada separadamente, 
poderá ter um significado diferente daquele inicial. 
INTERTEXTO - comumente, os textos apresentam 
referências diretas ou indiretas a outros autores através 
de citações. Esse tipo de recurso denomina-se 
INTERTEXTO. 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro objetivo de 
uma interpretação de um texto é a identificação de sua 
ideia principal. A partir daí, localizam-se as ideias 
secundárias, ou fundamentações, as argumentações, ou 
explicações, que levem ao esclarecimento das questões 
apresentadas na prova. 
Nesse processo, buscam-se: 
a) a ideia principal (ou básica); 
b) as ideias secundárias; 
c) o reconhecimento de palavras ou expressões que 
possam dar validade ao entendimento das ideias 
expressas no texto. 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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ORIENTAÇÃO: 
Com a finalidade de auxiliar o raciocínio de quem deve 
responder a questões de compreensão de textos, 
observe o seguinte: 
1) Atenha-se exclusivamente ao texto. 
2) Proceda através de eliminação de hipóteses. 
3) Compare o sentido das palavras; às vezes, uma 
palavra decide a melhor alternativa. 
4) Tente encontrar o tópico frasal, ou seja, a frase que 
melhor sintetiza o texto. 
Normalmente, numa prova, o candidato é convidado a: 
1. IDENTIFICAR – reconhecer os elementos 
fundamentais de uma argumentação, de um processo, 
de uma época (neste caso, procuram-se termos, como 
os verbos e os advérbios, os quais definem o tempo). 
2. COMPARAR – descobrir as relações de semelhança 
ou de diferenças entre as situações do texto. 
3. COMENTAR - relacionar o conteúdo apresentado 
com uma realidade, opinando a respeito. 
4. RESUMIR – concentrar as ideias centrais e/ou 
secundárias em um só parágrafo. 
5. PARAFRASEAR – reescrever o texto com outras 
palavras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ERROS DE INTERPRETAÇÃO 
 
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência 
de erros de interpretação. Os mais frequentes são: 
a) Extrapolação (viagem) 
Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado ideias 
que não estão no texto, quer por conhecimento prévio 
do tema quer pela imaginação. 
 
b) Redução 
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um 
aspecto, esquecendo que um texto é um conjunto de 
ideias, o que pode ser insuficiente para o total do 
entendimento do tema desenvolvido. 
 
c) Contradição 
Não raro, o texto apresenta ideias contrárias às do 
candidato, fazendo-o tirar conclusões equivocadas e, 
consequentemente, errando a questão. 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
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É preciso estar atento para a ideia principal de 
cada parágrafo, só assim se assegura um caminho que 
levará à compreensão do texto. Pode-se, 
tranquilamente, ser bem-sucedido numa interpretação 
de texto. Para isso, deve-se observar o seguinte: 
 Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto; 
 Se encontrar palavras desconhecidas, não 
interrompa a leitura, vá até o fim, 
ininterruptamente; 
 Ler com perspicácia, sutileza, malícia nas 
entrelinhas; 
 Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 
 Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as 
do autor; 
 Partir o texto em pedaços (parágrafos, partes) para 
melhor compreensão; 
 Centralizar cada questão ao pedaço (parágrafo, 
parte) do texto correspondente; 
 Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de 
cada questão; 
 Cuidado com os vocábulos: destoa (=diferente de 
...), não, correta, incorreta, certa, errada, falsa, 
verdadeira, exceto, e outras; palavras que aparecem 
nas perguntas e que, às vezes, dificultam a entender 
o que se perguntou e o que se pediu; 
 Quando duas alternativas lhe parecem corretas, 
procurar a mais exata ou a mais completa, às vezes 
a etimologia ou a semelhança das palavras denuncia 
a resposta; Quando o autor apenas sugerir ideia, procurar um 
fundamento de lógica objetiva; 
 Não se deve procurar a verdade exata dentro 
daquela resposta, mas a opção que melhor se 
enquadre no sentido do texto; 
 Procure estabelecer quais foram as opiniões 
expostas pelo autor, definindo o tema e a 
mensagem; 
 O autor defende ideias e você deve percebê-las; 
 As orações coordenadas não têm oração principal, 
apenas as ideias estão coordenadas entre si; 
 Os adjetivos ligados a um substantivo vão dar a ele 
maior clareza de expressão, aumentando-lhe ou 
determinando-lhe o significado. 
A interpretação não depende de cada um, mas, sim, do 
que está escrito. "O que está escrito, escrito está." 
DICA DE INTERPRETAÇÃO: comece pelas questões mais 
curtas; diante das opções, elimine as improváveis; 
muitas vezes há alternativas tão absurdas que 
dispensam a leitura integral do texto. Às vezes, citam 
dados, informações que sequer são mencionados no 
texto. 
 
Dicas importantes para a análise de textos: 
 
1. Não extrapole ao que está escrito no texto. Muitas 
vezes, por se tratar de fatos reais, o candidato 
interpreta o que não está escrito. Deve-se ater somente 
às informações que estão relatadas. 
 
2. Não valorize apenas uma parte do contexto. O texto 
deve ser considerado como um todo, não se atenha à 
parte dele. 
 
3. Sublinhe as palavras-chave do enunciado, para evitar 
entender justamente o contrário do que está escrito. 
Leia duas vezes o comando da questão, para saber 
realmente o que se pede. Tome cuidado com algumas 
palavras, como: pode, deve, não, sempre, é necessário, 
é obrigatório, correta, incorreta, exceto, erro etc. 
 
4. Se o comando pede a ideia principal ou tema, 
normalmente deve situar-se no primeiro ou no último 
parágrafo - introdução e conclusão. 
 
5. Se o comando busca argumentação, deve localizar-se 
nos parágrafos intermediários - desenvolvimento. 
 
6. Não levar em consideração o que o autor quis dizer, 
mas sim o que ele disse; escreveu. 
 
7. Tomar cuidado com os vocábulos relatores, os que 
remetem a outros vocábulos do texto: pronomes 
relativos, pronomes pessoais, pronomes 
demonstrativos, etc. 
 
 
 
 
 
 
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2. TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
A Tipologia Textual define, em linhas gerais, os 
seguintes tipos (básicos) de texto em prosa: 
1. Descritivo 
2. Narrativo 
3. Dissertativo 
 
1. Descritivo: é o texto do objeto - da impressão física, 
da imagem, da cor, do aroma, da beleza, da feiura, do 
relevo, da paisagem, da precisão quanto aos aspectos 
físicos. 
 
 Predomina o tempo pretérito imperfeito ou 
mesmo o presente ( indicativo e subjuntivo). 
 
Exemplos: os aspectos físicos e tipos humanos de uma 
favela carioca, a obra de um sociólogo que descreve o 
biótipo de um determinado povo, o texto de um “folder” 
turístico etc. 
 
2. Narrativo: texto utilizado para contar um caso, narrar 
fato(s), historiar acontecimentos, não importando se 
fictícios ou verídicos. 
 
 Predominam neste texto os tempos pretéritos: 
perfeito ou imperfeito. 
 A ação é um dos principais ingredientes da 
narração. 
 O tempo é outro dos ingredientes. 
 O autor, muitas vezes, utiliza personagens que 
dialogam. 
 
Exemplos: uma crônica, um caso, um conto, uma notícia 
de jornal, uma partida de futebol, um romance, uma 
parábola, uma historinha infantil etc. 
 
3. Dissertativo: é o texto da ideia - da opinião, do ponto 
de vista. 
 
 Privilegia o discurso indireto ( 3ª pessoa ), 
embora possa redigido na 1ª pessoa. 
 Aborda, quase sempre, um tema palpitante do 
comportamento humano: justiça social, ética 
(práticas aéticas), ecologia (crimes ambientais), 
paz (violência urbana), democracia, liberdade, 
futuro do homem ( seus medos e anseios) etc. 
 
Exemplos: um editorial de jornal, um artigo do Diogo 
Mainardi (Veja), um texto de pensamentos filosóficos 
etc. 
Há ainda outros tipos de textos: 
 
 
 Texto Injuntivo: qualquer texto que tenha a 
finalidade de instruir o leitor (interlocutor). Por 
esse motivo, sua estrutura se caracteriza por 
verbos no imperativo: ordenando ou sugerindo. 
 
a) Injuntivo-instrucional: quando a orientação não é 
coercitiva, não estabelece claramente uma ordem, mas 
uma sugestão, um conselho. Exemplos: 
a) o texto que predomina num livro de autoajuda; 
b) o manual de instruções de um eletroeletrônico; 
c) o manual de instruções ( programação ) sobre metas, 
funções etc.; 
d) uma ingênua receita de bolo escrita pela avó... 
 
b) Injuntivo-prescritivo: a orientação é uma imposição, 
uma ordem baseada em condições sine qua non. 
Exemplos: 
a) a receita de um médico (a um paciente) transmitida à 
enfermeira responsável; 
b) os artigos da Constituição ou do Código de Processo 
Penal; 
c) a norma culta da Língua Portuguesa; 
d) as cláusulas de um contrato; 
e) o edital de um concurso público... 
 
 Texto expositivo: apresenta informações sobre 
um objeto ou fato específico, sua descrição, a 
enumeração de suas características. Esse deve 
permitir que o leitor identifique, claramente, o 
tema central do texto. 
 
Um fato importante é a apresentação de bastante 
informação, caso se trate de algo novo esse se faz 
imprescindível. 
 
Quando se trata de temas polêmicos a apresentação de 
argumentos se faz necessário para que o autor informe 
aos leitores sobre as possibilidades de análise do 
assunto. 
 
O texto expositivo deve ser abrangente, deve permitir 
que seja compreendido por diferentes tipos de pessoas. 
 
 A fábula é uma narrativa figurada, na qual as 
personagens são geralmente animais que 
possuem características humanas. Pode ser 
escrita em prosa ou em verso e é sustentada 
sempre por uma lição de moral, constatada na 
conclusão da história. 
 
 
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A fábula está presente em nosso meio há muito 
tempo e, desde então, é utilizada com fins educacionais. 
Muitos provérbios populares vieram da moral contida 
nesta narrativa alegórica, como por exemplo: “A pressa 
é inimiga da perfeição” em “A lebre e a tartaruga” e 
“Um amigo na hora da necessidade é um amigo de 
verdade” em “A cigarra e as formigas”. 
Portanto, sempre que redigir uma fábula 
lembre-se de ter um ensinamento em mente. Além 
disso, o diálogo deve estar presente, uma vez que trata-
se de uma narrativa. 
Por ser exposta também oralmente, a fábula 
apresenta diversas versões de uma mesma história e, 
por este motivo, dá-se ênfase em um princípio ou outro, 
dependendo da intenção do escritor ou interlocutor. 
É um gênero textual muito versátil, pois permite 
diversas situações e maneiras de se explorar um 
assunto. É interessante, principalmente para as 
crianças, pois permite que elas sejam instruídas dentro 
de preceitos morais sem que percebam. 
E outra motivação que o escritor pode ter ao 
escolher a fábula na aula, no vestibular ou em um 
concurso que tenha essa modalidade de escrita como 
opção é que é divertida de se escrever. Pode-se utilizar 
da ironia, da sátira, da emoção, etc. Lembrando-se 
sempre de escolher personagens inanimados e/ou 
animais e uma moral que norteará todo o enredo. 
 
 A Crônica é uma reflexão sobre o acontecido. 
 
A crônica é um gênero que tem relação com a 
ideia de tempo e consiste no registro de fatos do 
cotidiano em linguagem literária, conotativa. 
A origem da palavra crônica é grega, vem de 
chronos (tempo), é por isso que uma das características 
desse tipo de texto é o caráter contemporâneo. 
A crônica difere da notícia, e da reportagem 
porque, embora utilizando o jornal ou a revista como 
meio de comunicação, não tem por finalidade principal 
informar o destinatário, mas refletir sobre o acontecido. 
Desta finalidade resultaque, neste tipo de texto, 
podemos ler a visão subjetiva do cronista sobre o 
universo narrado. Assim, o foco narrativo situa-se 
invariavelmente na 1ª pessoa. 
Poeta do quotidiano, como alguém chamou ao 
cronista dos nossos dias, apresenta um discurso que se 
move entre a reportagem e a literatura, entre o oral e o 
literário, entre a narração impessoal dos 
acontecimentos e a força da imaginação. Diálogo e 
monólogo; diálogo com o leitor, monólogo com o 
sujeito da enunciação. A subjetividade percorre todo o 
discurso. 
A crônica não morre depressa, como acontece 
com a notícia, mas morre, e aqui se afasta 
irremediavelmente do texto literário, embora se vista, 
por vezes, das suas roupagens, como a metáfora, a 
ambiguidade, a antítese, a conotação, etc. 
A sua estrutura assemelha-se à de um conto, 
apresentando uma introdução, um desenvolvimento e 
uma conclusão. 
 
 
 
 
 
Discurso 
Os personagens que participam da história 
evidentemente falam. É o que se conhece como 
discurso, que pode ser: 
 
1) Direto: O narrador apresenta a fala do personagem, 
integra, palavra por palavra. Geralmente se usam dois 
pontos e travessão. 
Ex.: o funcionário disse ao patrão: 
- Espero voltar no final do expediente. 
 
Rui perguntou ao amigo: 
- Posso chegar mais tarde? 
 
2) Indireto: O narrador incorpora à sua fala a fala do 
personagem. O sentido é o mesmo do discurso direto, 
porém é utilizada uma conjunção integrante (que ou 
se) para fazer a ligação. 
Ex.: O funcionário disse ao patrão que esperava voltar 
no final do expediente. 
 Rui perguntou ao amigo se poderia chegar mais 
tarde. 
 
Obs.: O conhecimento desse assunto é muito 
importante para as questões que envolvem as 
paráfrases. Cuidado, pois, com o sentido. Procure ver 
se está sendo respeitada a correlação entre os tempos 
verbais e entre determinados pronomes. Abaixo, outro 
exemplo, bem elucidativo. 
Minha colega me afirmou: 
- Estarei aqui, se você precisar de mim. 
 
Minha colega me afirmou que estaria lá se eu 
precisasse dela. 
 
O sentido é, rigorosamente, o mesmo. Foi necessário 
fazer inúmeras adaptações. 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
9 
3) Indireto livre 
É praticamente uma fusão dos dois anteriores. 
Percebe-se a fala do personagem, porém sem os 
recursos do discurso direto (dois pontos e travessão) 
nem do discurso indireto (conjunções que ou se). 
Ex.: Ele caminhava preocupado pela avenida deserta. 
Será que vai chover, logo hoje, com todos esses 
compromissos!? 
 
Exemplo prático de tipos textuais (fragmentos de Cora 
Coralina): 
 
“Fui criada ( e até hoje moro ) numa casa simples, mas 
de cômodos bem amplos e confortáveis. Um jardim 
colorido e aromático. Beija-flores por aqui não faltam. 
Tenho duas filhas. Ana, uma menina alta, meio 
desengonçada, mas de um brilho especial nos olhos 
muito pretos. Virgínia, uma menina muito magra, 
gestos e rosto delicados, tem uma cabeleira tão ruiva 
que poderia ser confundida com uma dessas atrizes do 
cinema americano....” 
Texto descritivo. 
 
“Certo dia, minhas duas filhas e eu fomos passear pelo 
sítio. Na margem do rio havia uma pequena canoa. O 
espírito de aventura falou mais alto. Entramos na canoa 
e, no meio do leito, notamos a água infiltrando-se. 
Percebi o desespero das meninas, mas 
tive de aparentar toda a calma e...” 
Texto narrativo. 
 
“A vida de uma mulher não é fácil em parte alguma 
deste mundo. A sociedade machista impõe-lhe regras e 
destinos que ela jamais pode escolher. A mulher será 
sempre uma escrava totalmente submissa ao marido, às 
tradições, aos costumes e à hipocrisia chauvinista dos...” 
Texto dissertativo. 
 
“Minhas receitas preferidas. Bolo de Banana. 
Caramelize uma forma com açúcar, corte 10 bananas no 
sentido do comprimento, coloque-as na forma, bata 4 
ovos com uma xícara de leite, duas de farinha de trigo e 
uma colher de fermento. Despeje a massa na forma, 
polvilhe (a gosto) com canela e açúcar e leve ao forno 
pré-aquecido em 180ºC. Deixe...” 
Texto injuntivo (instrucional). 
 
 
 
 
 
 
“Como fazer um parto de emergência ( recado para 
minhas filhas e netas). Mantenha a calma. Prepare uma 
superfície limpa para ela se deitar. Pegue uma tesoura e 
três pedaços de linha de 25cm. Ferva tudo por 10 
minutos. Dobre um cobertor e coloque-o sobre a futura 
mamãe. Lave bem as mãos e as unhas com água e 
sabão. Quando as contrações aumentarem...” 
Texto injuntivo-prescritivo. 
 
Paráfrase: é a reescritura de um texto sem alteração de 
sentido. Questões de interpretação com frequência se 
baseiam nessa técnica. Vários recursos podem ser 
utilizados para parafrasear um texto. 
 
1) Emprego de sinônimos 
Ex.: Embora voltasse cedo, deixava os pais 
preocupados. 
Conquanto retomasse cedo, deixava os genitores 
preocupados. 
 
2) Emprego de antônimos, com palavra negativa. 
Ex.: Ele era fraco. = Ele não era forte. 
 
3) Utilização de termos anafóricos, isto é, que 
remetem a outros já citados no texto. 
Ex.: Paulo e Antônio já saíram. Paulo foi ao colégio; 
Antônio, ao cinema. 
 Paulo e Antônio já saíram. Aquele foi ao colégio; 
este, ao cinema. Aquele = Paulo este = 
Antônio 
 
4) Troca de termo verbal por nominal, e vice-versa. 
Ex.: É necessário que todos colaborem. 
 É necessária a colaboração de todos. 
 
5) Omissão de termos facilmente subentendidos. 
Ex.: Nós desejávamos uma missão 'mais delicada, mais 
importante. 
 Desejávamos missão mais delicada e importante. 
 
6) Mudança de ordem dos termos no período. 
Ex.: Lendo o jornal, cheguei à conclusão de que tudo 
aquilo seria esquecido após três ou quatro meses de 
investigação. 
 Cheguei à conclusão, lendo o jornal, de que tudo 
aquilo, após três ou quatro meses de pesquisa, seria 
esquecido. 
 
7) Mudança de voz verbal 
Ex.: A mulher plantou uma roseira em seu jardim. (voz 
ativa) 
Uma roseira foi plantada pela mulher em seu jardim. 
(voz passiva) 
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Obs.: Se o sujeito for indeterminado (verbo na 3a 
pessoa do plural), haverá duas mudanças possíveis. 
Ex.: Plantaram uma roseira. (voz ativa) 
 Uma roseira foi plantada. (voz passiva analítica) 
 Plantou-se uma roseira. (voz passiva sintética) 
 
8) Troca de discurso 
Ex.: Pedro disse: - Cortarei a grama sozinho. (discurso 
direto) 
 Pedro disse que cortaria a grama sozinho. (discurso 
indireto) 
 
9) Troca de palavras por expressões perifrásticas (vide 
perífrase, no capítulo seguinte) e vice-versa 
Ex.: Castro Alves visitou Paris naquele ano. 
 O poeta dos escravos visitou a cidade luz naquele 
ano. 
 
10) Troca de locuções por palavras e vice-versa: 
Ex.: O homem da cidade não conhece a linguagem do 
céu. 
 O homem urbano não conhece a linguagem celeste. 
 
Vamos então fazer um exercício. Leia o trecho abaixo e 
anote a alternativa em que não ocorre uma paráfrase. 
O homem caminha pela vida muitas vezes 
desnorteado, por não reconhecer no seu íntimo a 
importância de todos os instantes, de todas as coisas, 
simples ou grandiosas. 
a) Frequentemente sem rumo, segue o homem pela 
vida, por não reconhecer no seu íntimo o valor de 
todos os instantes, de todas as coisas, sejam simples 
ou grandiosas. 
b) Não reconhecendo em seu âmago a importância de 
todos os momentos, de todas as coisas, simples ou 
grandiosas, o homem caminha pela vida muitas 
vezes desnorteado. 
c) Como não reconhece no seu íntimo o valor de todos 
os momentos, de todas as coisas, sejam elas simples 
ou não, o homem vai pela vida frequentemente 
desnorteado. 
d) O ser humano segue, com frequência, vida afora, 
sem rumo, porquanto não reconhece, em seu 
interior, a importância de todos os instantes, de 
todas as coisas, simples ou grandiosas. 
e) O homem caminha pela vida sempre desnorteado, 
por não reconhecer, em seu mundo íntimo, o valor 
de cada momento, de cada coisa, seja ela simples 
ou grandiosa. 
 
Gabarito: Alternativa e) 
O advérbio “sempre” não significa“muitas vezes”. 
 
EXERCÍCIO DE TIPOLOGIA TEXTUAL 
 
1. identifique o tipo de redação apresentando: 
(1) descrição 
(2) narração 
(3) dissertação 
 
( ) Acreditamos firmemente que só o esforço conjunto 
de toda a nação brasileira conseguirá vencer os 
gravíssimos problemas econômicos, por todos há 
muitos conhecidos. Quaisquer medidas econômicas, 
por si sós, não são capazes de alterar a realidade, se as 
autoridades que elaboram não contarem com o apoio 
da opinião pública, em meio a uma comunidade de 
cidadãos conscientes. 
( ) Nas proximidades deste pequeno vilarejo, existe 
uma chácara de beleza incalculável. Ao centro avista-se 
um lago de águas cristalinas. Através delas, vemos a 
dança rodopiante dos pequenos peixes. Em volta deste 
lago pairam, imponentes, árvores seculares que 
parecem testemunhas vivas de tantas histórias que se 
sucedem pelas gerações. A relva, brilhando ao sol, 
estende-se por todo aquele local, imprimindo à 
paisagem um clima de tranquilidade e aconchego. 
 
( ) As crianças sabiam que a presença daquele 
cachorro vira-lata em seu apartamento seria alvo da 
mais rigorosa censura de sua mãe. Não tinha qualquer 
cabimento; um apartamento tão pequeno que mal 
acolhia Álvaro, Alberto e Anita, além de seus pais, ainda 
tinha de dar abrigo a um cãozinho! Os meninos 
esconderam o animal em um armário próximo ao 
corredor e ficaram sentados na sala à espera dos 
acontecimentos. No fim da tarde a mãe chegou do 
trabalho. Não tardou em descobrir o intruso e a 
expulsá-lo, sob os olhares aflitos de seus filhos. 
 
( ) Joaquim trabalhava em um escritório que ficava no 
12º andar de um edifício da Avenida Paulista. De lá 
avistava todos os dias a movimentação incessante dos 
transeuntes, os frequentes congestionamentos dos 
automóveis e a beleza das arrojadas construções que 
sucedem do outro lado da avenida. Estes prédios 
moderníssimos alternavam-se com majestosas mansões 
antigas. O presente e o passado ali se combinavam e, 
contemplando aquelas mansões, podia-se, por alto, 
imaginar o que fora, nos tempos de outrora, a paisagem 
desta mesma avenida, hoje tão modificada pela ação do 
progresso. 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
11 
( ) Dizem as pessoas ligadas ao estudo da Ecologia 
que são incalculáveis os danos que o homem vem 
causando ao meio ambiente. O desmatamento de 
grandes extensões de terra, transformando-as em 
verdadeiras regiões desérticas, os efeitos nocivos da 
poluição e a matança indiscriminada de muitas espécies 
são apenas alguns aspectos a serem mencionados. Os 
que se preocupam com a sobrevivência e o bem-estar 
das futuras gerações temem que a ambição desmedida 
do homem acabe por tornar esta terra inabitável. 
 
 
( ) O candidato à vaga de administrador entrou 
no escritório onde iria ser entrevistado. Ele se sentia 
inseguro, apesar de ter um bom currículo, mas sempre 
se sentia assim quando estava por ser testado. O dono 
da firma sentou-se com ar de extrema seriedade e 
começou a lhe fazer as perguntas mais variadas. Aquele 
interrogatório parecia interminável. Porém, toda aquela 
sensação desagradável dissipou-se quando ele foi 
informado de que o lugar era seu. 
 
 
Gabarito: (3), (1), (2), (1), (3), (2) 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
Texto I 
Detector de mentira por e-mail. 
 
Cientistas norte-americanos garantem que 
criaram método para identificar uma mentira contada 
em mensagens eletrônicas (Revista Língua, nº 18, 2007 
– Texto adaptado) 
 
Cientistas da Universidade de Cornell, nos 
Estados Unidos, anunciaram no fim de fevereiro, início 
de março, ser capazes de identificar uma mentira 
contada por e-mail. Analisando cinco características de 
textos falaciosos, identificaram “pistas” que mentirosos 
deixam em textos escritos. 
Segundo os cientistas, a margem de acerto nos 
testes é de 70%. Os conhecimentos podem ser 
condensados em um programa de computador 
disponível já a partir do próximo ano. 
Textos falsos têm, por exemplo, 28% mais 
palavras que textos verdadeiros, descobriram os 
cientistas. Mas a ocorrência de frases casuais, que 
possam despertar ambiguidade, é bem menor nos 
verdadeiros que nos mentirosos. Mais detalhadas que 
as verdades, mentiras são contadas por meio daquilo 
que os pesquisadores chamam de “expressão de 
sentido”, como “sentir”, “ver”, e “tocar” – usadas para 
criar um cenário que nunca existiu. 
Mentirosos desconfortáveis com a própria 
lorota tenderiam ainda a usar palavras com sentido 
negativo, como “triste”, “estressado”, “irritado”. [...] 
O professor Jeff Hancock, coordenador do 
estudo, disse que, mais que ajudar as pessoas a 
identificar mentirinhas privadas contadas por seus 
parceiros amorosos, a pesquisa pode ter diversos usos 
públicos. 
 
01. A leitura global do texto nos permite inferir que o 
autor quer: 
A) chamar a atenção para uma descoberta 
revolucionária: a mentira por e-mail pode estar com 
os seus dias contados. 
B) mostrar que a mentira é comum nos e-mails: todos 
mentem porque não serão descobertos. 
C) enfatizar que há recursos modernos para o homem 
se esconder atrás de uma cortina, a da mentira 
eletrônica. 
D) lembrar de que a mentira faz parte da vida dos 
homens: tanto faz mentir como dizer a verdade, não 
há problemas. 
 
 
02. No texto: “Detector de mentira por e-mail” 
predominam as marcas de um texto: 
A) narrativo. C) descritivo. 
B) dissertativo. D) narrativo-argumentativo. 
 
TEXTO II 
Não existe essa coisa de um ano sem Senna, 
dois anos sem Senna ... Não há calendário para a 
saudade. 
(Adriane Galisteu, no Jornal do Brasil) 
 
03. Segundo o texto, a saudade: 
a) aumenta a cada ano. 
b) é maior no primeiro ano. 
c) é maior na data do falecimento. 
d) é constante. 
e) incomoda muito. 
 
04. A segunda oração do texto tem um claro valor: 
a) concessivo c) causal 
b) temporal d) condicional e) proporcional 
 
05. A repetição da palavra não exprime: 
a) dúvida c) tristeza 
b) convicção d) confiança 
e) esperança 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
12 
TEXTO III 
 
Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os 
leitores. (José Sarney, na Veja) 
 
06.Deduz-se pelo texto uma mudança na vida: 
a)esportiva d) sentimental 
b)intelectual e) religiosa 
c) profissional 
 
07.O autor do texto sugere estar passando de: 
a)escritor a político d) senador a escritor 
b)político a jornalista e) político a escritor 
c)político a romancista 
 
08.Infere-se do texto que a atividade inicial do autor 
foi: 
a)agradável d) honesta 
b)duradoura e) coerente 
c) simples 
 
09.O trecho que justifica a resposta ao item anterior é: 
a)e agora d) atrás de eleitores 
b)os leitores e) busco 
c) passei a vida 
 
10.A expressão que não pode substituir o termo agora 
é: 
a)no momento d) neste instante 
b)ora e) recentemente 
c) presentemente 
 
TEXTO IV 
Os animais que eu treino não são obrigados a fazer o 
que vai contra a natureza deles. 
(Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo, 23/2/96) 
 
11.O sentimento que melhor define a posição do autor 
perante os animais é: 
a)fé c) solidariedade 
b)respeito d) amor e) tolerância 
 
12.O autor do texto é: 
a)um treinador atento d) um adestrador consciente 
b)um adestrador frio e) um adestrador filantropo 
c)um treinador qualificado 
 
13.Segundo o texto, os animais: 
a)são obrigados a todo tipo de treinamento. 
b)fazem o que não lhes permite a natureza. 
c)não fazem o que lhes permite a natureza. 
d)não são objeto de qualquer preocupação para o 
autor. 
e)são treinados dentro de determinados limites. 
Texto V 
 
14. O humor provocado pela tirinha se estabelece pela 
leitura: 
(A) do primeiro quadrinho, somente. 
(B) do segundo quadrinho, somente. 
(C) do terceiro quadrinho, somente. 
(D) do primeiro e do terceiro quadrinhos. 
(E) do segundo e do terceiro quadrinhos. 
 
TEXTOVI 
Segunda maior produtora mundial de embalagem longa 
vida, a SIG Combibloc, principal divisão do grupo suíço 
SIG, prepara a abertura de uma fábrica no Brasil. A 
empresa, responsável por 1 bilhão do 1,5 bilhão de 
dólares de faturamento do grupo, chegou ao país há 
dois anos disposta a brigar com a líder global, Tetrapak, 
que detém cerca de 80% dos negócios nesse mercado. 
Os estudos para a implantação da fábrica foram 
recentemente concluídos e apontam para o Sul do país, 
pela facilidade logística junto ao Mercosul. Entre os oito 
atuais clientes da Combibloc na região estão a Unilever, 
com a marca de atomatado Malloa, no Chile, e a 
italiana Cirio, no Brasil. 
(Denise Brito, na Exame, dez./99) 
15) Segundo o texto, a SIG Combibloc: 
a) produz menos embalagem que a Tetrapak. 
b) vai transferir suas fábricas brasileiras para o Sul. 
c) possui oito clientes no Brasil. 
d) vai abrir mais uma fábrica no Brasil. 
e) possui cliente no Brasil há dois anos, embora não 
esteja instalada no país. 
 
16) Segundo o texto: 
a) O Mercosul não influiu na decisão de instalar uma 
fábrica no Sul. 
b) a SIG Combibloc está entrando no ramo de 
atomatado. 
c) a empresa suíça SIG ocupa o 2º lugar mundial na 
produção de embalagem longa vida. 
d) a Unilever é empresa chilena. 
e) a SIG Combibloc detém 2/3 do faturamento do 
grupo. 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
13 
17) Os estudos apontam para o Sul porque: 
a) o clima favorece a produção de embalagens longa 
vida. 
b) está próximo aos demais países que compõem o 
Mercosul. 
c) A Cirio já se encontra estabelecida ali. 
d) nos países do Mercosul já há clientes da Combibloc. 
e) o Sul é uma região desenvolvida e promissora. 
 
18) " ... que detém cerca de 80% dos negócios 
nesse mercado." Das alterações feitas nessa 
passagem do texto, a que não mantém o sentido 
original é: 
a) a qual detém cerca de 80% dos negócios em tal 
mercado. 
b) quepossui perto de 80% dos negócios nesse 
mercado. 
c) que detém aproximadamente 80% dos negócios em 
tais mercados. 
d) a qual possui aproximadamente 80% dos negócios 
nesse mercado. 
e) a qual detém perto de 80% dos negócios nesse 
mercado. 
 
19) " ... e apontam para o Sul do país ... " O trecho 
destacado só não pode ser entendido, no texto, 
como: 
a) e indicam o Sul do pai 
b) e recomendam o Sul do país 
c) e incluem o Sul do país 
d) e aconselham o Sul do país 
e) e sugerem o Sul do país 
 
Gabarito: 1. A, 2. A, 3. D, 4. C, 5. B, 6. C, 7. E, 8. B, 9. C, 10. E, 
11. B, 12. D, 13. E, 14. E, 15. E, 16.E, 17.B, 18.C, 19.C. 
 
Téc. Lab./CASAN/AOCP/2016 
 
“Estamos Enlouquecendo Nossas 
Crianças! Estímulos Demais... 
Concentração de Menos” 
31 Maio 2015 em Bem-Estar, filhos 
 
 Vivemos tempos frenéticos. A cada década que 
passa o modo de vida de 10 anos atrás parece ficar mais 
distante: 10 anos viraram 30, e logo teremos a sensação 
de ter se passado 50 anos a cada 5. E o mundo infantil 
foi atingido em cheio por essas mudanças: já não se 
educa (ou brinca, alimenta, veste, entretêm, cuida, 
consola, protege, ampara e satisfaz) crianças como 
antigamente! 
 O iPad, por exemplo, já é companheiro 
imprescindível nas refeições de milhares de crianças. 
Em muitas casas a(s) TV(s) fica(m) ligada(s) o tempo 
todo na programação infantil – naqueles canais cujo 
volume aumenta consideravelmente durante os 
comerciais – mesmo quando elas estão comendo com o 
iPad à mesa. 
 Muitas e muitas crianças têm atividades 
extracurriculares pelo menos três vezes por semana, 
algumas somam mais de 50 horas semanais de 
atividades, entre escola, cursos, esportes e reforços 
escolares. 
 Existe em quase todas as casas uma profusão de 
brinquedos, aparelhos, recursos e pessoas disponíveis o 
tempo todo para garantir que a criança “aprenda 
coisas” e não “morra de tédio”. As pré- escolas têm o 
mesmo método de ensino dos cursos pré-vestibulares. 
 Tudo está sendo feito para que, no final, 
possamos ocupar, aproveitar, espremer, sugar, 
potencializar, otimizar e, finalmente, capitalizar todo o 
tempo disponível para impor às nossas crianças uma 
preparação praticamente militar, visando seu 
“sucesso”. O ar nas casas onde essa preocupação é 
latente chega a ser denso, tamanha a pressão que as 
crianças sofrem por desenvolver uma boa 
competitividade. Porém, o excesso de estímulos 
sonoros, visuais, físicos e informativos impedem que a 
criança organize seus pensamentos e atitudes, de 
verdade: fica tudo muito confuso e nebuloso, e as 
próprias informações se misturam fazendo com que a 
criança mal saiba descrever o que acabou de ouvir, ver 
ou fazer. 
 Além disso, aptidões que devem ser 
estimuladas estão sendo deixadas de lado: Crianças não 
sabem conversar. Não olham nos olhos de seus 
interlocutores. Não conseguem focar em uma 
brincadeira ou atividade de cada vez (na verdade a 
maioria sequer sabe brincar sem a orientação de um 
adulto!). Não conseguem ler um livro, por menor que 
seja. Não aceitam regras. Não sabem o que é 
autoridade. Pior e principalmente: não sabem esperar. 
 Todas essas qualidades são fundamentais na 
construção de um ser humano íntegro, independente e 
pleno, e devem ser aprendidas em casa, em suas 
rotinas. 
 Precisamos pausar. Parar e olhar em volta. 
Colocar a mão na consciência, tirá-la um pouco da 
carteira, do telefone e do volante: estamos 
enlouquecendo nossas crianças, e as estamos 
impedindo de entender e saber lidar com seus tempos, 
seus desejos, suas qualidades e talentos. Estamos 
roubando o tempo precioso que nossos filhos tanto 
precisam para processar a quantidade enorme de 
informações e estímulos que nós e o mundo estamos 
lhes dando. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
14 
 Calma, gente. Muita calma. Não corramos para 
cima da criança com um iPad na mão a cada vez que ela 
reclama ou achamos que ela está sofrendo de “tédio”. 
Não obriguemos a babá a ter um repertório mágico, que 
nem mesmo palhaços profissionais têm, para manter a 
criança entretida o tempo todo. O “tédio” nada mais é 
que a oportunidade de estarmos em contato conosco, 
de estimular o pensamento, a fantasia e a 
concentração. 
 Sugiro que leiamos todos, pais ou não, “O Ócio 
Criativo” de Domenico di Masi, para que entendamos a 
importância do uso consciente do nosso tempo. 
 E já que resvalamos o assunto para a leitura: 
nossas crianças não lêem mais. Muitos livros infantis 
estão disponíveis para tablets e iPads, cuja resposta é 
imediata ao menor estímulo e descaracteriza a principal 
função do livro: parar para ler, para fazer a mente 
respirar, aprender a juntar uma palavra com outra, 
paulatinamente formando frases e sentenças, e, 
finalmente, concluir um raciocínio ou uma estória. 
 Cerquem suas crianças de livros e leiam com 
elas, por amor. Deixem que se esparramem em 
almofadas e façam sua imaginação voar! 
 (Fonte: http://www.saudecuriosa.com.br/estamos-
enlouquecendo-nossas-criancas-estimulos-demais-
concentracao-de-menos/) 
 
 
QUESTÃO 01 
Qual é a ideia central defendida pelo texto “Estamos 
Enlouquecendo Nossas Crianças! Estímulos Demais... 
Concentração de Menos”? 
(A) O texto defende a ideia de que o iPad e a 
programação infantil incessante são ótimos estímulos 
sensoriais para educar as crianças na atualidade. 
(B) O texto defende a ideia de que as crianças da 
atualidade precisam ocupar todo o seu tempo livre com 
atividades extracurriculares, visando o sucesso no 
futuro. 
(C) O texto defende a ideia de que as crianças da 
atualidade recebem muitos estímulos sensoriais, mas 
pouca atenção e tempo suficiente para aprender a lidar 
com tanto estímulo. 
(D) O texto defende a ideia de que as crianças da 
atualidade precisam de mais atividades 
extracurriculares e brinquedos porque se sentem muito 
entediadas. 
(E) O texto defende a ideia de que os pais da atualidade 
estimulam cada vez mais a imaginação de suas crianças. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 02 
De acordo com o texto, o que o excesso de estímulos 
sensoriais ocasionanas crianças? 
(A) Esse excesso de estímulos faz que a criança seja 
mais obediente e respeite mais as regras impostas pelos 
adultos. 
(B) Esse excesso de estímulos faz que a criança se 
prepare para o futuro de forma mais eficiente. 
(C) Esse excesso de estímulos faz que a criança tenha 
mais facilidade em organizar seu pensamento e suas 
atitudes. 
(D) Esse excesso de estímulos faz que a criança tenha 
dificuldades em organizar seu pensamento e sua 
conduta. 
(E) Esse excesso de estímulos faz que a criança tenha 
mais imaginação e saiba aproveitar melhor o seu 
tempo. 
 
QUESTÃO 03 
Qual é o gênero textual que mais se adequa ao texto 
“Estamos Enlouquecendo Nossas Crianças! Estímulos 
Demais... Concentração de Menos”? 
 (A) Relatório Científico. 
(B) Artigo de opinião. 
(C) Debate. 
(D) Charge. 
(E) Carta. 
 
QUESTÃO 04 
O texto se apresenta, quase integralmente, na 
primeira pessoa do plural. Quem seria o “nós” ao qual 
o texto se refere? 
(A) Seria todas as crianças da atualidade. 
(B) Seria os pais e/ou cuidadores das crianças. 
(C) Seria somente os professores e/ou educadores das 
crianças. 
(D) Seria as pessoas que comercializam produtos 
infantis. 
(E) Seria apenas crianças que usam iPads. 
 
QUESTÃO 05 
Nas frases: “Vivemos tempos frenéticos”, “Precisamos 
pausar”, entre outras, podemos observar qual figura 
de linguagem? 
(A) Silepse de pessoa. 
(B) Perífrase. 
(C) Elipse. 
(D) Pleonasmo. 
(E) Eufemismo. 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
15 
QUESTÃO 06 
Observe o pronome “essa” destacado no quinto 
parágrafo do texto e assinale a alternativa que melhor 
descreve o emprego desse pronome no contexto 
mencionado. 
(A) O pronome “essa” retoma algo antes mencionado 
no texto. 
(B) O pronome “essa” alude a uma situação distante no 
espaço. 
(C) O pronome “essa” designa o tempo passado em que 
se coloca a pessoa que fala. 
(D) O pronome “essa” designa o tempo futuro em que 
se coloca a pessoa que fala. 
(E) O pronome “essa” denota algo que ainda será 
mencionado no texto. 
 
QUESTÃO 07 
Assinale a alternativa correta em relação à sintaxe da 
oração: “Muitas e muitas crianças têm atividades 
extra-curriculares pelo menos três vezes por semana”. 
(A) O sintagma “três vezes por semana” é o predicativo 
do sujeito da oração. 
(B) O sujeito da oração é o sintagma “atividades 
extracurriculares”. 
(C) O sintagma “Muitas e muitas crianças” é o predicado 
da oração. 
(D) O sintagma “têm atividades extra-curriculares pelo 
menos três vezes por semana” é o predicado da oração. 
(E) O predicado da oração é nominal. 
 
QUESTÃO 08 
Observe o excerto: “Não obriguemos a babá a ter um 
repertório mágico, que nem mesmo palhaços 
profissionais têm, para manter a criança entretida o 
tempo todo.” A oração destacada é classificada como 
(A) uma oração subordinada substantiva subjetiva. 
(B) uma oração subordinada substantiva objetiva direta. 
(C) uma oração subordinada substantiva objetiva 
indireta. 
(D) uma oração subordinada adjetiva restritiva. 
(E) uma oração subordinada adjetiva explicativa. 
 
QUESTÃO 09 
Observe a oração “Não corramos para cima da criança 
com um iPad na mão (...)”. O verbo “correr”, nesse 
contexto, é 
(A) um verbo intransitivo. 
(B) um verbo transitivo direto. 
(C) um verbo transitivo indireto. 
(D) um verbo de ligação. 
(E) um verbo bitransitivo. 
 
 
QUESTÃO 10 
No sintagma “uma boa competitividade”, a 
concordância nominal se dá porque 
(A) temos uma preposição seguida de dois substantivos 
femininos singulares. 
(B) temos uma preposição, um advérbio e um 
substantivo masculino singular. 
(C) temos um artigo definido feminino singular, um 
adjetivo feminino singular e um substantivo masculino 
singular. 
 (D) temos um artigo definido feminino singular, um 
adjetivo feminino singular e um substantivo feminino 
singular. 
(E) temos um artigo indefinido feminino singular, um 
adjetivo feminino singular e um substantivo feminino 
singular. 
 
 
 
Gabarito: 1. C , 2. D, 3.B, 4.B, 5.C, 6.A, 7.D, 8.E, 9.A, 10.E 
 
 
 
Analista Administrativo/EBSERH/AOCP/2015 
 
A doçura como virtude 
Rosely Sayao 
 
Muita gente já observou e comentou a respeito 
do clima tenso e até violento dos comentários na 
internet. Um xinga de cá, outro devolve num tom acima 
de lá. Um texto opinativo suscita desafetos e serve de 
motivo para ataques a quem o escreveu. Uma posição 
política não partidária dificilmente passa ilesa, e assim 
por diante. 
Acontece que esse clima duro, agressivo e hostil 
que encontramos na rede tem se manifestado também 
nos relacionamentos interpessoais na realidade. Em 
muitas empresas, funcionários reclamam da maneira 
áspera com que são tratados por colegas e chefes, e 
também dos gritos que ouvem quando cometem 
alguma falha ou deslize. Nunca se soube de tantos 
gritos, palavrões e choros em ambientes 
organizacionais. 
Nos relacionamentos impessoais, que ocorrem 
nos espaços públicos entre pessoas que não se 
conhecem, acontece a mesma coisa. O trânsito, talvez, 
seja o exemplo mais didático sobre tal clima. Até parece 
que motoristas e pedestres são inimigos entre si e uns 
dos outros e, em estado de guerra, andam sempre 
armados e prontos para rebater o que consideram 
desaforo. Uma única barbeiragem ou indecisão é 
suficiente para provocar uma saraivada de impropérios. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
16 
Os relacionamentos pessoais e afetivos também 
têm sofrido dessa dureza na convivência: amigos se 
destratam por motivos banais e demoram para perdoar 
uns aos outros; casais, quando enfrentam conflitos e 
desavenças, perdem o controle de seus impulsos e 
usam tom e palavras que provocam intenso sofrimentos 
a ambos. 
E nas famílias ,claro, isso se repete. Muitas mães 
e pais, que vivem declarando amor incondicional aos 
filhos, quando precisam usar a firmeza para dar uma 
bronca, chamar a atenção ou mesmo cobrar algo deles, 
perdem a delicadeza e se tornam demasiadamente 
ásperos. Entre as crianças percebemos com clareza o 
resultado dessas lições que elas têm aprendido com os 
adultos: à medida que crescem, cresce também a 
hostilidade que manifestam a seus pares na 
convivência. Tem faltado doçura nos relacionamentos 
interpessoais e no trato com as crianças. 
A doçura é uma virtude. Ela, portanto, pode – e 
deve – ser ensinada. Não é grande, porém, o número de 
pais que se ocupam com os ensinamentos de virtudes a 
seus filhos. Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza 
e, por esse motivo, muitos pais hesitam em ensiná-las 
aos filhos. A própria doçura é uma delas! Já ouvi um pai 
reclamar com o filho de pouco mais de nove anos por 
ele não ter respondido em tom agressivo a uma 
provocação de um colega, dizendo: “Você tem sangue 
de barata!”. 
É possível ensinar o que for preciso aos filhos 
com doçura. Mesmo em situações estressantes – 
quando os filhos desobedecem, transgridem, agridem, 
desrespeitam, fazem manha, birra e tudo o mais que 
eles sabem muito bem fazer – é possível ter e manter a 
calma, o que possibilita que o que for preciso ser dito 
seja feito com suavidade e doçura. Mesmo os pais que 
se identificam como “muito chatos” com os filhos ou 
bem rigorosos na educação que praticam podem 
manifestar ternura em seus atos. 
As reclamações sobre os estilos dos 
relacionamentos nesse mundo são tantas, que muitos 
pais tentam proteger seus filhos, colocandoos em 
verdadeiras “redomas” que, no entanto, se arrebentam 
quando os filhos chegam à adolescência. Talvez seja 
mais efetivo se esforçarem, com o uso e o ensinamento 
das virtudes – hoje, da doçura em especial – para que 
essa realidade mude. 
Adaptado de 
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/20
15/02/1590810- 
 
 
 
 
QUESTÃO 01 
De acordo com o texto, é correto afirmar que 
(A) os ambientes organizacionais não são afetados pela 
agressividade comum na internet. 
(B) o clima hostil e agressivo encontrado no mundo 
virtual está se estendendo para os relacionamentos 
interpessoais domundo real. 
(C) em situações estressantes com os filhos é impossível 
os pais manterem a calma e agirem com suavidade. 
(D) o clima hostil e agressivo dos relacionamentos 
interpessoais limita-se ao mundo virtual, à rede. 
(E) os relacionamentos familiares são os únicos que não 
foram atingidos pela aspereza e agressividade comuns 
na rede. 
 
QUESTÃO 02 
No excerto “Um texto opinativo suscita desafetos e 
serve de motivo para ataques a quem o escreveu.”, o 
termo destacado significa 
(A) apresentar. 
(B) resgatar. 
(C) selecionar. 
(D) provocar. 
(E) enfatizar. 
 
QUESTÃO 03 
Em “Ela, portanto, pode – e deve – ser ensinada.”, o 
termo destacado expressa 
(A) adversidade. 
(B) explicação. 
(C) alternância. 
(D) conclusão. 
(E) finalidade. 
 
QUESTÃO 04 
Em “Já ouvi um pai reclamar com o filho de pouco 
mais de nove anos por ele não ter respondido em tom 
agressivo a uma provocação de um colega, dizendo: 
“Você tem sangue de barata!”.”, as aspas, no trecho 
destacado, foram utilizadas para realçar 
(A) uma citação direta. 
(B) um estrangeirismo. 
(C) ironicamente a expressão. 
(D) um neologismo. 
(E) o título de uma obra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
17 
QUESTÃO 05 
Em “Muitas mães e pais, que vivem declarando amor 
incondicional aos filhos,...”, o termo destacado pode 
ser substituído, sem que haja prejuízo semântico ou 
sintático, por 
(A) dos quais. (B) quem. 
(C) eles. (D) nos quais. 
(E) os quais. 
 
QUESTÃO 06 
Em “Muitas, hoje, são confundidas com fraqueza...”, as 
vírgulas foram utilizadas para 
(A) separar termos de mesmo valor sintático. 
(B) separar uma oração temporal antecipada. 
(C) separar um termo que denota tempo e que está 
antecipado e intercalado. 
(D) separar um termo que se refere a lugar e que está 
antecipado e intercalado. 
(E) isolar vocativo. 
 
QUESTÃO 07 
Em “O trânsito, talvez, seja o exemplo mais didático 
sobre tal clima.”, o termo destacado expressa 
(A) afirmação. (B) dúvida. 
(C) intensidade. (D) localização espacial. 
(E) negação. 
 
QUESTÃO 08 
Em “Não é grande, porém, o número de pais que se 
ocupam com os ensinamentos de virtudes a seus 
filhos.”, o termo destacado pode ser substituído, sem 
que haja prejuízo semântico ou sintático, por 
(A) logo. (B) pois. 
(C) assim. (D) entretanto. 
(E) portanto. 
 
QUESTÃO 09 
Em “A doçura é uma virtude.”, o termo destacado é 
(A) predicativo do sujeito. (B) sujeito da oração. 
(C) objeto direto. (D) objeto indireto. 
(E) complemento nominal. 
 
QUESTÃO 10 
Assinale a alternativa correta quanto à acentuação dos 
pares. 
(A) Política – politicágem. (B) Partidário – partído. 
(C) Própria – propriedáde. (D) Família – familiár. 
(E) Único – unívoco. 
 
 
 
 
Gabarito: 1.B, 2.D, 3.D, 4.A, 5.E, 6.C, 7.B, 8.D, 9.A, 10.E 
Assistente Administrativo – AOCP - EBSERH/HUJB – 
UFCG - 2016 
 
EXIGÊNCIAS DA VIDA MODERNA 
Dizem que todos os dias você deve comer uma 
maçã por causa do ferro. E uma banana pelo potássio. E 
também uma laranja pela vitamina C. 
Uma xícara de chá verde sem açúcar para 
prevenir a diabetes. 
Todos os dias, deve-se tomar ao menos dois 
litros de água. E uriná-los, o que consome o dobro do 
tempo. 
Todos os dias, deve-se tomar um Yakult pelos 
lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que 
aos bilhões, ajudam a digestão). 
Cada dia uma Aspirina, previne infarto. 
Uma taça de vinho tinto também. Uma de vinho 
branco estabiliza o sistema nervoso. 
Um copo de cerveja, para… não lembro bem 
para o que, mas faz bem. 
O benefício adicional é que se você tomar tudo 
isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai 
perceber. 
Todos os dias, deve-se comer fibra. Muita, 
muitíssima fibra. Fibra suficiente para fazer um pulôver. 
Você deve fazer entre quatro e seis refeições 
leves diariamente. 
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos 
cem vezes cada garfada. Só para comer, serão cerca de 
cinco horas do dia… E não se esqueça de escovar os 
dentes depois de comer. 
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois 
da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e 
enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a 
gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax. 
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e 
aproveitar para colocar um equipamento de som, 
porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar 
ali várias horas por dia. 
Há que se dormir oito horas por noite e 
trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo 
são vinte e uma. Sobram três, desde que você não 
pegue trânsito. 
As estatísticas comprovam que assistimos três 
horas de TV por dia. Menos você, porque todos os dias 
você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência 
própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a 
voltar, ou a meia hora vira uma). 
E você deve cuidar das amizades, porque são 
como uma planta: devem ser regadas diariamente, o 
que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu 
estiver viajando. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
18 
Deve-se estar bem informado também, lendo 
dois ou três jornais por dia para comparar as 
informações. 
[...] 
Também precisa sobrar tempo para varrer, 
passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha 
um bichinho de estimação. 
Na minha conta são 29 horas por dia. A única 
solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao 
mesmo tempo! 
Por exemplo, tomar banho frio com a boca 
aberta, assim você toma água e escova os dentes. 
Chame os amigos junto com os seus pais. 
Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto 
com a sua mulher… na sua cama. 
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda 
teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma 
colherada de leite de magnésio. 
[...]. 
Adaptado de: <http:www.refletirpararefletir.com.br/4-
cronicas-de-luis-fernando-verissimo>. Acesso em: 17 out. 2016. 
 
1. Em relação ao texto, assinale a alternativa correta. 
(A) O texto permite ao leitor refletir sobre a forma como 
as pessoas se comportam diante dos afazeres do dia a 
dia e o que elas priorizam. Assim, o objetivo do autor é 
transmitir ensinamentos para que possamos selecionar 
táticas e cronometrar o tempo, a fim de cumprir todas 
as nossas atividades. 
(B) Na construção do texto, o autor não dialoga com o 
interlocutor. Desse modo, esse autor expõe suas 
experiências diárias como se elas fossem comuns a 
todas as pessoas. 
(C) O texto expressa uma crítica velada à mídia, a qual 
nos impõe necessidades como se elas fossem 
imprescindíveis para o desenvolvimento da nossa 
rotina. Nesse sentido, o autor expõe que devemos 
seguir a nossa rotina sem nos preocupar com as 
atividades diárias que nos são impostas. 
(D) O autor, de forma irônica, evidencia a intensa rotina 
de atividades com as quais as pessoas têm que lidar 
diariamente. Isso se denota, por exemplo, nas seguintes 
recomendações: comer determinadas frutas todos os 
dias; ingerir uma xícara de chá verde sem açúcar; beber 
ao menos dois litros de água, etc. 
(E) O principal objetivo do texto é mostrar como, na 
vida moderna, as pessoas estão criando atividades para 
completar o tempo livre. Assim, os indivíduos 
preocupam-se mais com a alimentação, por exemplo, 
organizando uma rotina diária, a fim de praticar todas 
as atividades necessárias a uma vida saudável. 
2. Considerando o texto, assinale a alternativa que 
apresenta uma figura de estilo presente em “Menos 
você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos 
meia hora [...]”. 
(A) Eufemismo. (D) Prosopopeia. 
(B) Ironia. (E) Silepse. 
(C) Sinestesia. 
 
3. A respeito da pontuação empregada nos excertos do 
texto, assinale a alternativa correta. 
(A) Em “Um copo de cerveja, para… não lembro bem 
para o que [...]”, as reticências foram empregadas para 
realçar o que foi exposto anteriormente. 
(B) Em “Menos você, porque todos os dias você vai 
caminhar ao menos meia hora [...]”, a vírgula foi 
utilizada para isolar uma oração subordinada adverbial 
final. 
(C) Em“[...] você tem que escovar os dentes depois da 
maçã, da banana, da laranja, das seis refeições [...]”, a 
vírgula foi empregada para separar elementos de 
mesma função sintática. 
(D) Em “[...] porque são como uma planta: devem ser 
regadas diariamente [...]”, os dois-pontos foram 
utilizados para anunciar uma enumeração. 
(E) Em “Por exemplo, tomar banho frio com a boca 
aberta [...]”, a vírgula foi utilizada para isolar o adjunto 
adverbial. 
 
4. Referente ao excerto “Todos os dias, deve-se comer 
fibra. Muita, muitíssima fibra.”, assinale a alternativa 
correta. 
(A) A palavra “muitíssima” é um adjetivo empregado no 
grau superlativo absoluto. Esse emprego justifica-se 
pelo fato de o autor enfatizar a necessidade que as 
pessoas têm de ingerir fibras. 
(B) A expressão “todos os dias” funciona como oração 
subordinada adverbial temporal. 
(C) Caso fosse feita a seguinte substituição “Todos os 
dias, é necessário comer fibra. Muita, muitíssima 
fibra.”, ocorreria prejuízo semântico no excerto. 
(D) A expressão “todos os dias” funciona como adjunto 
adnominal e tem o sentido de algo que ocorre 
rotineiramente. 
(E) A palavra “muitíssima” é um advérbio de 
intensidade utilizado pelo autor para enfatizar o 
consumo de fibra. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
19 
5. Assinale a alternativa correta em relação à 
classificação das orações. 
(A) Em “Uma de vinho branco estabiliza o sistema 
nervoso.”, há uma oração subordinada substantiva 
objetiva indireta. 
(B) Em “Ainda bem que somos crescidinhos, senão 
ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, 
uma colherada de leite de magnésio.”, há uma oração 
subordinada adverbial final. 
(C) Em “Deve-se estar bem informado também, lendo 
dois ou três jornais por dia para comparar as 
informações.”, o termo em destaque introduz uma 
oração subordinada adverbial causal. 
(D) Em “As estatísticas comprovam que assistimos três 
horas de TV por dia.”, o termo em destaque foi utilizado 
para introduzir uma oração subordinada substantiva 
subjetiva. 
(E) Em “[...] enquanto tiver dentes, passar fio dental, 
massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com 
Plax.”, o excerto em destaque evidencia uma oração 
subordinada adverbial temporal. 
 
 
6. Assinale a alternativa em que o termo em destaque 
NÃO pertence à mesma classe gramatical que o termo 
destacado em “Dizem que todos os dias você deve 
comer uma maçã [...]”. 
(A) “E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.”. 
(B) “[...] e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de 
leite de magnésio.”. 
(C) “[...] todos os dias você vai caminhar ao menos meia 
hora [...]”. 
(D) “E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem 
vezes cada garfada”. 
(E) “O benefício adicional é que se você tomar tudo isso 
ao mesmo tempo [...]”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Assinale a alternativa correta. 
(A) Em “Dizem que todos os dias você deve comer uma 
maçã [...]” há duas orações, sendo que, na primeira, o 
sujeito está elíptico e, na segunda, é o termo “você”. 
(B) Em “Ainda bem que somos crescidinhos”, o termo 
em destaque funciona como objeto direto do verbo 
“ser”. 
(C) No excerto “[...] assim você toma água e escova os 
dentes.”, há duas orações sindéticas ligadas pela 
conjunção “e”, todavia os dois verbos possuem funções 
sintáticas distintas. 
(D) Em “Chame os amigos junto com os seus pais.”, a 
expressão em destaque funciona como objeto direto e 
o sujeito, que está elíptico, é “você”. 
(E) No excerto “E você deve cuidar das amizades, 
porque são como uma planta [...]”, há um período 
composto por subordinação e o sujeito das orações é o 
mesmo. 
 
8. Em relação à classificação dos verbos destacados no 
excerto “Ainda bem que somos crescidinhos, senão 
ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, 
uma colherada de leite de magnésio.”, assinale a 
alternativa correta. 
(A) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural, 
no presente do modo indicativo e é um verbo anômalo. 
O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa do plural, 
no futuro do presente do modo subjuntivo e pertence à 
primeira conjugação. 
(B) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural, 
no presente do modo subjuntivo e é um verbo 
anômalo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa 
do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e 
pertence à primeira conjugação. 
(C) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural, 
no presente do modo indicativo e é um verbo anômalo. 
O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa do plural, 
no futuro do presente do modo subjuntivo e pertence à 
segunda conjugação. 
(D) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural, 
no presente do modo indicativo e é um verbo defectivo. 
O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa do plural, 
no futuro do presente do modo subjuntivo e pertence à 
primeira conjugação. 
(E) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural, 
no presente do modo indicativo e é um verbo defectivo. 
O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa do plural, 
no futuro do presente do modo subjuntivo e pertence à 
terceira conjugação. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
20 
9. Assinale a alternativa correta. 
(A) Em “E nunca se esqueça de mastigar pelo menos 
cem vezes cada garfada.”, o excerto poderia ser 
reescrito, sem comprometer as regras gramaticais, da 
seguinte forma: “E nunca esqueça-se de mastigar [...]”. 
(B) Em “E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.”, 
o pronome “los” retoma “ao menos dois litros de água”, 
mas seu uso está inadequado no excerto, pois a 
colocação correta seria “E os urinar, o que consome o 
dobro do tempo”. 
(C) Em “E não se esqueça de escovar os dentes depois 
de comer.”, a colocação do pronome está inadequada, 
pois, da forma como o excerto está, a pronúncia soa 
estranha. 
(D) Em “[...] o que me faz pensar em quem vai cuidar 
delas quando eu estiver viajando”, o excerto poderia ser 
reescrito, sem comprometer as regras gramaticais, da 
seguinte forma: “[...] o que faz-me pensar em quem 
[...]”. 
(E) Em “A única solução que me ocorre é fazer várias 
dessas coisas ao mesmo tempo!”, justifica-se a próclise, 
pois o pronome relativo “que” é atrativo. 
 
 
10. Considerando as regras de regência, assinale a 
alternativa correta. 
(A) Em “Uma xícara de chá verde sem açúcar para 
prevenir a diabetes.”, há uma inadequação, pois faltou 
o acento indicativo de crase em “à diabetes”. 
(B) No excerto “[...] mas que aos bilhões, ajudam a 
digestão [...]”, há uma inadequação, pois faltou o 
acento indicativo de crase em “à digestão”. 
(C) Em “[...] e enquanto tiver dentes, passar fio dental 
[...]”, há uma inadequação, pois faltou a preposição 
exigida pela regência do verbo passar. 
(D) No trecho “As estatísticas comprovam que 
assistimos três horas de TV por dia”, há uma 
inadequação, pois o verbo assistir, nesse caso, exige a 
preposição “a”. 
(E) Em “[...] dê meia volta e comece a voltar, ou a meia 
hora vira uma”, há uma inadequação, pois faltou o 
acento indicativo de crase em “à meia hora”. 
 
 
 
 
1.D, 2.B, 3.C, 4.A, 5.E, 6.B, 7.D, 8.A, 9.E, 10.D 
 
ANALISTA ADMINISTRATIVO – CONTABILIDADE - 
EBSERH/HUJB – UFCG – AOCP - 2017 
SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA 
POSSIBILIDADE DE PENSAR 
Contardo Calligaris 
Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de 
meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no 
nome da cachorra pointer que foi minha grande 
companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém 
sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto 
nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas 
para selecionar um “feed” de notícias, que são minha 
primeira leitura rápida de cada dia. 
Meu plano era acordar e verificar 
imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, 
sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de 
meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. 
Alguns links eu abriria, mas sem usurpar 
excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, 
que acontece depois, enquanto tomo meu café. 
Tudo ótimo,no melhor dos mundos. Até o dia 
em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse 
minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que 
pensa como eu – ou quase. Meu dia começava 
excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia 
(até que enfim) na paz de um consenso universal. 
Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha 
conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. 
Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, 
identificava-me com o editorial. Não havia 
propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal 
inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. 
Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – 
o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o 
“Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em 
Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos 
(não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) 
e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e 
independentes, sem posições partidárias ou religiosas 
definidas. 
Em sua grande maioria, eles não escreviam para 
convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive 
neles mesmos. E era isso que eu apreciava. 
Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, 
embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa 
tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, 
porque é preciso criar e alimentar os consensos do 
“feed” do Face. 
O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser 
uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para 
cada um, numa voz única, um jornal que apresenta 
apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de 
pluralidade (produzida pelo número de links). 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
21 
A gente se queixa que a mídia estaria 
difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, 
mas a realidade é pior: não são os conglomerados, 
somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas 
notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e 
vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos 
piores censores, os maiores inimigos de nossa 
possibilidade de pensar. 
De um lado, o leitor do “feed” não se informa 
para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele 
se informa para fazer grupo, para fazer parte de um 
consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo 
para ser integrado nesses consensos e para se tornar 
seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em 
que os escritores competem por leitores tanto mais 
polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” 
as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não 
concordar: leitores à procura de quem pensa como eles. 
Claro, que não é um caso de ignorância 
completa, mas a internet potencializa a vontade de se 
perder na opinião do grupo e de não pensar por conta 
própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu 
tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na 
verdade, é uma paixão pelo consenso. 
Entre consensos opostos, obviamente, não há 
diálogo nem argumentos, só ódio. 
Em suma, provavelmente, o resultado último da 
informação à la carte (que a internet e o “feed” 
facilitam) será a polarização e o tribalismo. 
Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho 
chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com 
medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que 
valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me 
deixa, digamos, pensativo. 
Texto adaptado de: 
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/
2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-
possibilidade-de-pensar.shtml 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. A partir da leitura do texto, é correto afirmar que 
(A) o autor relata como ter criado um perfil no 
Facebook para a sua cachorra da juventude possibilitou 
que ele tivesse acesso às mais variadas informações, 
cuja qualidade se compara a dos textos que ele lia na 
década de 1970 em jornais como o L’Unità”, o “Corriere 
della Sera” de Milão, o “Journal de Genève” de Genebra 
e o “Le Monde” de Paris. 
(B) o autor argumenta sobre como a seleção de 
informações no feed de notícias do Facebook pode ser 
direcionada, a partir dos gostos do dono do perfil, para 
apresentar apenas textos que corroborem com a 
opinião previamente estabelecida nesse leitor, assim, 
essa forma de acesso à informação prejudicaria a 
diversidade informativa recebida, uma vez que reduz a 
apresentação dos dados a apenas um ponto de vista, 
sem imparcialidade. 
(C) o autor explica como a seleção diária de 
informações apresentadas pelo feed de notícias do 
Facebook é eficiente para que o leitor se mantenha 
informado acerca dos mais variados fatos e como essa 
seleção proporciona, ao leitor, começar o dia 
excessivamente feliz antes de proceder com a leitura 
dos jornais impressos que não apresentam, na 
atualidade, a riqueza de possibilidade dos links 
apresentados pelo Facebook. 
(D) o autor coloca em discussão uma comparação entre 
o acesso à informação na década de 1970 e o acesso à 
informação na contemporaneidade. Ele defende como 
o Facebook se tornou uma ferramenta aliada para as 
pessoas que têm como hábito antigo a leitura matinal 
dos jornais impressos. Para o autor, apesar da seleção 
parcial de informações, o feed de notícias é importante, 
pois proporciona acesso rápido e sempre atualizado dos 
fatos. 
(E) o autor explica como, há um ano, seguindo o 
conselho de seu filho, fez um perfil no Facebook e 
passou a ter acesso a informações do mundo todo pelo 
feed de notícias da rede social. Ele relata como acorda e 
verifica, imediatamente, os editoriais, as chamadas dos 
jornais e de seus colunistas preferidos e como, desde 
então, passou a viver no melhor dos mundos, pois 
identificou que o posicionamento crítico de toda mídia 
é imparcial. 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
22 
2. Referente à expressão “vivia na paz de um 
consenso universal”, em relação ao contexto em 
que ela aparece no texto, é correto afirmar que 
(A) expressa o saudosismo do autor do texto ao se 
referir a sua juventude, quando acompanhava as 
notícias do mundo em diversos jornais, de 
nacionalidades europeias diferentes e posicionamento 
político e religioso indefinidos. 
(B) expressa a sensação de paz sentida pelo autor por 
ter um perfil no Facebook, mas não divulgar seu perfil 
para ninguém, não ter amigos, não postar nada e não 
conversar com ninguém. 
(C) expressa como o autor vivia, na Europa da década de 
1970, juntamente com sua grande companheira, uma 
cachorra pointer a quem ele homenageou 
recentemente criando um perfil no Facebook. 
(D) expressa como o dia do autor do texto começa 
excessivamente feliz e ele se sente no melhor dos 
mundos quando se dedica à leitura do jornal enquanto 
toma café. 
(E) expressa como a leitura de informações 
direcionadas, no Facebook, especificamente para o 
autor do texto fazia com que ele tivesse a ilusão de que 
todas as mídias concordavam com a opinião dele. 
 
3. Em relação às afirmações apresentadas a seguir, 
considerando para tanto a leitura do texto, 
assinale apenas a alternativa completamente 
correta. 
(A) No excerto “Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a 
cada dia, identificava-me com o editorial.”, a expressão 
“naquela época” se refere à fase em que o autor do 
texto lia as notícias no feed do Facebook. 
(B) No excerto “Eles estão mais na imprensa tradicional 
[...]”, o pronome “eles” poderia ser substituído, sem 
prejuízos para o sentido expresso no texto, por “Os 
leitores”. 
(C) No excerto “[...] somos nós que, ao confeccionar um 
jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso 
próprio isolamento e vivemos nele.”, o termo “nele” se 
refere a “jornal”. 
 (D) No excerto “Nesses segundos jornais, eu verificava 
os fatos [...]”, a expressão “nesses segundos jornais” se 
refere ao segundo jornal que o autor do texto lia 
diariamente, durante a sua juventude, juntamente com 
a leitura do “L’Unità”. 
(E) No excerto “Essa vontade é a mesma que tínhamos 
no meu tempo de juventude [...]”, a expressão “essa 
vontade” se refere à vontade que o autor tinha, na 
juventude, dese manter imparcialmente bem 
informado. 
 
4. Em relação às palavras “cachorra”, “companheira”, 
“excessivamente” e “apocalipse”, retiradas do 
texto, assinale a alternativa que apresenta a 
correta divisão silábica de todas elas. 
(A) ca.chor.ra; com.pa.nhei.ra; ex.ces.si.va.men.te e 
a.po.ca.lip.se. 
(B) ca.cho.rra; com.pa.nhei.ra; ex.ces.si.va.men.te e 
a.po.ca.li.pse. 
(C) ca.chor.ra; com.pan.hei.ra; e.xce.ssi.va.men.te e 
a.po.ca.lip.se. 
(D) ca.chor.ra; com.pa.nhei.ra; ex.ce.ssi.va.men.te e 
a.po.ca.li.pse. 
(E) ca.cho.rra; com.pa.nhei.ra; ex.ce.ssi.va.men.te e 
a.po.ca.li.pse. 
 
5. A respeito das palavras destacadas nos excertos 
“Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu 
filho e abri uma conta no Facebook.” e “Claro, que 
não é um caso de ignorância completa [...]”, é 
correto afirmar que 
(A) há encontro consonantal em filho e conta, dígrafo 
em claro e seguir e ditongo crescente em meu. 
(B) há dígrafo em filho, claro e seguir, ditongo crescente 
em meu e encontro consonantal em conta. 
(C) há dígrafo em seguir, filho e conta, ditongo 
decrescente em meu e encontro consonantal em claro. 
(D) há dígrafo em filho e claro, ditongo em seguir e meu 
e encontro consonantal em conta. 
(E) há hiato em meu e seguir, dígrafo em filho e 
encontro consonantal em conta e claro. 
 
6. Em relação aos termos que compõem o excerto “A 
conta é no nome da cachorra pointer que foi 
minha grande companheira durante minha 
juventude nos anos 1970 e funciona assim: 
ninguém sabe que é minha conta, não tenho 
amigos, não posto nada e não converso com 
ninguém.”, é correto afirmar que 
(A) o primeiro “que” classifica-se como pronome 
relativo e o segundo “que” é uma conjunção integrante. 
(B) o primeiro e o segundo pronome “minha” são 
possessivos e referem-se à palavra “cachorra”, 
concordando com ela, e o terceiro pronome “minha” 
concorda com o feminino da palavra “conta”. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
23 
(C) a palavra “funciona” concorda com o feminino da 
expressão “a conta” que inicia o excerto em questão. 
(D) a palavra “assim” é invariável, pois trata-se de um 
advérbio de intensidade. 
(E) tanto o primeiro quanto o segundo “que” funcionam 
como conjunção integrante. 
 
7. Em relação ao excerto “Alguns links eu abriria, mas 
sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à 
leitura do jornal, que acontece depois, enquanto 
tomo meu café.”, assinale a alternativa correta. 
(A) O verbo “abriria” é intransitivo e possui sujeito 
simples cujo núcleo se encontra no pronome “eu”. 
(B) O vocábulo “excessivamente” caracteriza-se por 
modificar a intensidade do substantivo “o tempo”. 
(C) A palavra “enquanto” introduz uma oração 
subordinada adverbial proporcional. 
(D) A conjunção adversativa “mas” funciona, nesse caso, 
como conjunção aditiva e poderia, sem prejuízos 
sintáticos e semânticos, ser substituída pela conjunção 
“e”. 
(E) O “que” tem função anafórica e retoma “leitura do 
jornal”, funcionando como sujeito. 
 
8. Referente aos excertos “Uso o Face apenas para 
selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O 
resultado é uma escrita extrema[...]”, assinale a 
alternativa correta. 
(A) Tanto no primeiro quanto no segundo excerto há 
verbo transitivo direto. 
(B) No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção 
de finalidade e, no segundo excerto, identificase sujeito 
simples. 
(C) No primeiro excerto, há verbo transitivo indireto e, 
no segundo excerto, há predicativo do sujeito. 
(D) Tanto no primeiro quanto no segundo excerto há 
indeterminação de sujeito. 
(E) No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção 
de modo e, no segundo excerto, há verbo de ligação. 
 
 
9. Em relação às afirmações a seguir, assinale a 
alternativa correta. 
(A) No excerto “Meu plano era acordar e verificar 
imediatamente os editoriais e as chamadas dos 
jornais[...]”, o termo “meu” introduz uma noção de 
posse e o termo “imediatamente” é um advérbio que se 
formou a partir de um processo de derivação prefixal. 
(B) No excerto “Em sua grande maioria, eles não 
escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar 
dúvidas, inclusive neles mesmos.”, o termo “para” 
introduz uma noção de finalidade e “eles” pertence à 
classe das preposições. 
(C) No excerto “Mesmo na minha juventude, eu nunca 
tinha conhecido um tamanho sentimento de 
unanimidade.”, o termo “mesmo” introduz uma noção 
de condição e tanto a palavra “tamanho” quanto a 
palavra “juventude” têm dígrafo. 
(D) No excerto “Hoje, os colunistas desse tipo ainda 
existem, embora sejam poucos.”, o “embora” introduz 
uma noção de concessão e o verbo “existem” concorda 
com o núcleo do sujeito “colunistas”. 
(E) No excerto “[...] a internet potencializa a vontade de 
se perder na opinião do grupo e de não pensar por 
conta própria.”, a conjunção aditiva “e” coordena dois 
complementos nominais que especificam o substantivo 
“vontade” e o verbo “potencializa” é bitransitivo. 
 
10. Referente ao trecho “Eu mesmo me surpreendo: 
em geral, acho chatérrimos os profetas do 
apocalipse, que estão com medo de que o mundo 
se torne líquido ou coisa que valha.”, é correto 
afirmar que 
(A) a palavra “surpreendo” possui tanto encontro 
consonantal quanto dígrafo e “profetas” está flexionada 
no feminino plural. 
(B) a palavra “mesmo” é invariável e tanto a palavra 
“apocalipse” quanto a palavra “profetas” possuem 
dígrafo. 
(C) a expressão “em geral” pode ser substituída, sem 
prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela 
palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e 
“líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra. 
(D) o verbo “acho” é transitivo direto e o verbo 
“surpreendo” está na forma nominal do particípio 
passado. 
(E) tanto a expressão “me surpreendo” como a 
expressão “se torne” são reflexivas, ou seja, o sujeito 
pratica e, ao mesmo tempo, sofre a ação e o sujeito do 
verbo “estão” é “chatérrimos”. 
 
 
 
1.B, 2.E, 3.D, 4.A, 5.C, 6.A, 7.E, 8.B, 9.D, 10.C 
 
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24 
3. VARIAÇÃO LINGUÍSTICA 
 
 Mensagem é o que uma pessoa transmite à outra 
na forma de linguagem. 
 A comunicação ocorre quando, ao emitirmos uma 
mensagem, nos fazemos compreender por uma 
pessoa e modificamos seu comportamento. 
 Linguagem é a representação do pensamento por 
meio de sinais que permitem a comunicação e a 
interação entre as pessoas. 
 Código é o conjunto de sinais convencionados 
socialmente para a transmissão de mensagens. 
 Língua é um tipo de código formado por palavras e 
leis combinatórias por meio do qual as pessoas se 
comunicam e interagem entre si. 
 Variedades linguísticas são as variações que uma 
língua apresenta, de acordo com as condições 
sociais, culturais, regionais e históricas em que é 
utilizada. 
 Norma Culta é a língua padrão, a variedade 
linguística de maior prestígio social. 
 Norma Popular são todas as variedades linguísticas 
diferentes da língua padrão. 
 Gíria é quase sempre criada por um grupo social, 
como o dos fãs de rap, de heavy metal, o dos que 
praticam certas lutas, como capoeira, jiu-jítsu, etc. 
 Quando ligada a profissões, a gíria é chamada de 
jargão. É o caso do jargão dos jornalistas, dos 
médicos, dos dentistas e de outras profissões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Graus de formalismo 
São muitos os tipos de registro quanto ao 
formalismo. Conheça alguns deles: 
 Formal: linguagem cuidada, na variedade culta e 
padrão. É o caso da escrita dos bons jornais e 
revistas. 
 Coloquial: aparece no diálogo entre duas pessoas. 
Sem planejamento prévio, caracteriza-se por 
construções gramaticais soltas, repetições 
frequentes, frases curtas, conectivos simples, etc. 
 Informal: é o caso de correspondência entre 
membros de uma família ou amigos íntimos e 
caracteriza-se pelo uso de abreviações, ortografia 
simplificada, construções simples. 
 
Existem basicamente duas modalidades de língua: 
1) a línguade modalidade culta, língua culta ou 
língua-padrão, que compreende a língua literária, tem 
por base a norma culta, forma linguística utilizada pelo 
segmento mais culto e influente de uma sociedade. 
Constitui, em suma, a língua utilizada pelos veículos de 
comunicação de massa (emissoras de rádio e televisão, 
jornais, revistas, painéis, anúncios, etc.), cuja função é a 
de serem aliados da escola, prestando serviço à 
sociedade, colaborando na educação, e não o contrário; 
 
2) a língua de modalidade popular; língua popular 
ou língua cotidiana, que apresenta gradações as mais 
diversas, tem o seu limite na gíria e no calão. 
Ex.: Estou preocupado. (norma culta) 
 Tô preocupado. (língua popular) 
 Tô grilado. (gíria, limite da língua popular) 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
25 
EXERCÍCIOS
 
1. Considerando as diferenças entre língua oral e 
língua escrita, assinale a opção que representa uma 
inadequação da linguagem usada ao contexto: 
a) "o carro bateu e capotô, mas num deu pra vê 
direito" - um pedestre que assistiu ao acidente 
comenta com o outro que vai passando. 
b) "E ai, ô meu! Como vai essa força?" - um jovem que 
fala para um amigo. 
c) "Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma 
observação" - alguém comenta em uma reunião de 
trabalho. 
d) "Venho manifestar meu interesse em candidatar-
me ao cargo de Secretária Executiva desta 
conceituada empresa" - alguém que escreve uma 
carta candidatando-se a um emprego. 
e) "Porque se a gente não resolve as coisas como têm 
que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro 
próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros"- 
um professor universitário em um congresso 
internacional. 
 
 
 
 
2. Relacione as colunas, após a leitura dos textos: 
( a ) língua culta 
( b ) língua coloquial 
( c ) regionalismo 
( d ) língua inculta 
( e ) gíria 
( f ) língua técnica 
 
( ) 1. Descobri um mocó para enrustir a grana. 
 
( ) 2. “A âncora cambial, complicada por natureza, 
hospeda uma bomba-relógio: o regime de conversão 
voluntária de preços e salários pela correção diária do 
câmbio, vulgo Unidade de Conta (UC). Que também 
poderia ser Unidade de Câmbio (UC)” . 
(Joelmir Beting. O Estado de S. Paulo 27/11/93) 
 
( ) 3. “- Aquele cabeludo ali, professora, também 
ajuda? 
 - Aquele? É o iaque, um boi da Ásia Central. 
Aquele serve de montaria e de burro de carga. Do pelo 
se fazem perucas bacaninhas. E a carne, dizem que é 
gostosa. 
- Mas se serve de montaria, como é que a 
gente vai comer ele?” (Carlos Drummond de Andrade) 
 
( ) 4. “Os casais vão se juntando, nas arribadas. 
Braçada de pau roliço de dedo-de-deus e palma de 
coqueiro, isso chega demais para o rancho da vereda. 
E toca a nascer mais cabocladinha gazeta neste mundão 
abençoado. 
 E tudo tal e qual: carinha chupada, barbinha 
vasqueira, faquinha na cintura. E pitando, e cuspindo 
de esguicho. E guardando dia santo.” (Mário Palmério) 
 
( ) 5. “Concluamos, pois. O estrangeirismo é um 
fenômeno natural, que revela a existência de uma certa 
mentalidade comum. Os povos que dependem 
economicamente e intelectualmente de outros não 
podem deixar de adotar, com os produtos e idéias 
vindas de fora, certas formas de linguagem que lhes 
não são próprias.” (M. Rodrigues Lapa) 
 
( ) 6. Como vamu pará desse tipo? Os cabra anda 
atrás da gente e num acha nada. As usina derruba as 
casa e a gente tomamu a estrada. 
 
( ) 7. “Várias são as fontes de coerência de um 
texto. Uma das principais é a adequação do texto à sua 
macroestrutura.” (Antônio Suarez Abreu) 
 
( ) 8. “Quando um hôme do sertão, 
passando vê uma frô, 
não apanha a fulô com a mão!... 
Apára e, despois, siguindo, 
Leva a frô no pensamento 
E o arôma no coração!” 
(Catulo da Paixão Cearense) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 1. E, 2. 1(e), 2(f), 3(b), 4(c), 5(a), 6(d), 7(f), 8(c) 
 
 
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26 
4. O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO E AS FUNÇÕES DA 
LINGUAGEM 
 
ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO 
 
1. emissor - emite, codifica a mensagem 
2. receptor - recebe, decodifica a mensagem 
3. referente – (assunto) contexto relacionado a 
emissor e receptor 
4. mensagem - conteúdo transmitido pelo emissor 
5. código - conjunto de signos usado na transmissão e 
recepção da mensagem 
6. canal - meio pelo qual circula a mensagem 
 
Obs.: as atitudes e reações dos comunicantes são 
também referentes e exercem influência sobre a 
comunicação 
 
 
FUNÇÕES DA LINGUAGEM 
 
 
1. Função emotiva (ou expressiva) 
Centralizada no emissor, revelando sua opinião e 
emoção. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, 
interjeições e exclamações. É linguagem de 
biografias, memórias, poesias líricas e cartas de 
amor 
“Eu sei que vou te amar, por toda minha vida vou te 
amar... 
“Ando meio desligado, eu nem sinto os meus pés no 
chão...” 
 
2. Função apelativa (ou conativa) 
Centraliza-se no receptor; o emissor procura 
influenciar o comportamento do receptor. É comum 
o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos 
vocativos e imperativo. Usada nos discursos, 
sermões e propagandas que se dirigem diretamente 
ao consumidor. 
Leia O LIBERAL, o Jornal da Amazônia! 
 Compre Batom, compre Batom, seu filho merece 
Batom! 
 
 
 
 
 
3. Função referencial (ou denotativa) 
Centralizada no referente, quando o emissor 
procura oferecer informações da realidade. 
Objetiva, direta, denotativa, prevalecendo a 3ª 
pessoa do singular. Linguagem usada nas notícias de 
jornal e livros científicos. 
“A imprudência e a má conservação das rodovias 
estão matando cada vez mais” 
“É necessário investir em educação para acabar com 
a violência.” 
 
4. Função poética 
Centralizada na mensagem, revelando recursos 
imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, 
sugestiva, conotativa, ela é metafórica. Valorizam-
se as palavras, suas combinações. É a linguagem 
figurada apresentada em obras literárias, letras de 
música, em algumas propagandas etc. 
A solidão e uma canoa. Navega o corpo e a alma 
voa. 
A vida vem em ondas como o mar. 
 
5. Função metalinguística 
Centralizada no código, usando a linguagem para 
falar dela mesma. A poesia que fala da poesia, da 
sua função e do poeta, um texto que comenta outro 
texto. Principalmente os dicionários são repositórios 
de metalinguagem. 
“A língua portuguesa é um código” 
“MUVUCA é uma reunião de pessoas alegres para 
uma comemoração.” 
 
6. Função fática 
Centralizada no canal, tendo como objetivo 
prolongar ou não o contato com o receptor, ou 
testar a eficiência do canal. Linguagem das falas 
telefônicas, saudações e similares. 
Percebe? Estou falando. Como é? Fala mais alto! 
 
Obs.: Em um mesmo texto podem aparecer várias 
funções da linguagem. O importante é saber 
qual a função predominante no texto, para 
então defini-lo. 
 
 
 
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27 
EXERCÍCIOS 
 
1. Reconheça a função de linguagem predominante nos 
atos ou nas situações de comunicação a seguir: 
a) "o hábito de caminhar é saudável e não apresenta 
contraindicação. É considerado pelos médicos como um 
dos melhores exercícios aeróbicos que se pode fazer. 
Além disso, não exige equipamento sofisticado ou 
matrícula em academias de ginástica." 
Folha de São Paulo 
 
 b) Alô, alô marciano, 
Aqui quem fala é da terra... (Rita Lee) 
 
c) "Deus, ó Deus, onde estás que não respondes? 
Em que mundo, em que estrela tu te escondes 
 Embuçado nos céus? 
 Castro Alves 
d) O petróleo está em tudo. 
 Escovas de dentes, maquiagens, roupas, 
calçados, artigos esportivos, discos, fitas de áudio, 
brinquedos, eletrodomésticos, remédios, fertilizantes, 
tintas, pneus, adesivos, impermeabilizantes, 
equipamentos cirúrgicos,tecidos sintéticos, óleo 
combustível, gasolina, gás de cozinha, lubrificantes. 
 Praticamente tudo o que você utiliza no seu dia 
a dia tem petróleo em sua composição. A lista é quase 
infinita. 
 Mas estamos trabalhando duro para ampliá-la 
ainda mais. Porque descobrir, transportar, refinar e 
comercializar petróleo é a nossa missão para tornar a 
sua vida cada vez mais confortável. 
 
2. Em relação às funções da linguagem, qual é as 
diferença entre os três textos abaixo: 
 
a) "Amor. [do latim amore]. S.m. 1. Sentimento 
que predispõe alguém a desejar o bem de 
outrem, ou de alguma coisa (...)" 
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira 
 
 
 
 
b) "Amor é fogo que arde sem se ver; 
 É ferida que dói e não se sente; 
 É um contentamento descontente; 
 É dor que desatina sem doer." 
Camões 
 
c) "Os gregos viram no Amor sobretudo uma força 
unitiva e organizadora e estenderam-na sobre o 
fundamento do Amor sexual, da concórdia política e da 
amizade.” 
 Nicola Abbaquano 
 
3. Indique a função de linguagem que prevalece nos 
textos abaixo: 
 
a) "É dever da família, da sociedade e do Estado 
assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta 
prioridade, o direito à vida, à alimentação, à educação, 
ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao 
respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma 
de negligência, discriminação, exploração, violência, 
crueldade e opressão." 
 (Constituição da República Federativa do Brasil, 
art. 227) 
 
b) Touro 21/04 a 20/05 
É possível que surja algum tipo de tensão entre você e 
a pessoa com a qual convive. Trata-se de uma tensão 
necessária e oportuna para que ambos consigam, 
juntos, aprimorar o relacionamento e se livrar de mal-
entendidos. Dialogue, expresse suas dúvidas e evitará 
problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 1. a) referencial, b) fática, c) conativa, d) 
conativa. 2. a) metalinguística, b) poética, c) referencial. 
3. a) referencial, b) conativa 
 
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28 
5. RELAÇÕES SEMÂNTICO-LEXICAIS, COMO 
METÁFORA, METONÍMIA, ANTONÍMIA, 
SINONÍMIA, HIPERONÍMIA, HIPONÍMIA, 
REITERAÇÃO, COMPARAÇÃO, REDUNDÂNCIA E 
OUTRAS. 
 
SEMÂNTICA 
DENOTAÇÃO: o sentido literal, real das palavras. 
CONOTAÇÃO: sentido figurado das palavras. 
 
Fenômenos Semânticos 
1. POLISSEMIA 
(Polys, do grego, significa “muito”) é a capacidade que 
uma palavra tem de assumir diferentes significações 
ou sentido. 
a) O sol é uma estrela de quinta grandeza. 
b) Clarissa é a estrela de sua turma. 
c) Fernanda Montenegro é uma estrela nacional. 
d) Não desanime, meu filho, confie em sua estrela. 
 
2. SINÔNIMOS 
São palavras que apresentam, entre si, o mesmo 
significado. triste = melancólico. resgatar = recuperar 
maciço = compacto ratificar = confirmar 
 
3. ANTÔNIMOS 
São palavras que apresentam, entre si, sentidos 
contrários. 
bom x mau bem x mal condenar x absolver 
 
4. HOMÔNIMOS 
São palavras iguais na forma e diferentes na 
significação. Há três tipos de homônimos: 
 
4.1. HOMÔNIMOS HOMÓFONOS 
Têm o mesmo som e grafias diferentes. 
sessão (reunião), seção (repartição) e cessão (ato de 
ceder); concerto (harmonia) e conserto (remendo). 
 
4.2. HOMÔNIMOS HOMÓGRAFOS 
Têm a mesma grafia e sons diferentes. 
almoço (refeição) e almoço (verbo almoçar); 
sede (vontade de beber) e sede (residência). 
 
4.3. HOMÔNIMOS PERFEITOS 
Têm a mesma grafia e o mesmo som. 
cedo (advérbio) e cedo (verbo ceder); 
meio (numeral), meio (adjetivo) e meio (substantivo). 
 
5. PARÔNIMOS 
São palavras de significação diferente, mas de forma 
parecida: retificar e ratificar; emergir e imergir. 
 
6. AMBIGUIDADE 
Ocorre a ambiguidade quando o leitor vacila diante de 
mais de uma possibilidade de entendimento do que foi 
expresso. 
Uma série de causas estruturais pode causar 
ambiguidade. 
 
a) Pedro e Paulo vão desquitar-se. (Mau uso da 
coordenação) 
 
b) O aluno enjoado saiu da sala. (Má colocação de 
palavra) 
 
c) João encontrou Maria e lhe disse que sua prima 
estava doente. (Mau uso de possessivos) 
 
Eis uma lista com alguns homônimos e parônimos: 
acender = atear fogo 
ascender = subir 
amoral = indiferente à moral 
imoral = contra a moral, libertino, devasso 
apreçar = marcar o preço 
apressar = acelerar 
arrear = pôr arreios 
arriar = abaixar 
bucho = estômago de ruminantes 
buxo = arbusto ornamental 
caçar = abater a caça 
cassar = anular 
cela = aposento 
sela = arreio 
censo = recenseamento 
senso = juízo 
cessão = ato de doar 
seção ou secção = corte, divisão 
sessão = reunião 
chá = bebida 
xá = título de soberano no Oriente 
chalé = casa campestre 
xale = cobertura para os ombros 
cheque = ordem de pagamento 
xeque = lance do jogo de xadrez, contratempo 
comprimento = extensão 
cumprimento = saudação 
concertar = harmonizar, combinar 
consertar = remendar, reparar 
conjetura = suposição, hipótese 
conjuntura = situação, circunstância 
coser = costurar 
cozer = cozinhar 
deferir = conceder 
diferir = adiar 
descrição = representação 
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29 
discrição = ato de ser discreto 
descriminar = inocentar 
discriminar = diferençar, distinguir 
despensa = compartimento 
dispensa = desobrigação 
despercebido = sem atenção, desatento 
desapercebido = desprevenido 
discente = relativo a alunos 
docente = relativo a professores 
emergir = vir à tona 
imergir = mergulhar 
eminente = nobre, alto, excelente 
iminente = prestes a acontecer 
esperto = ativo, inteligente, vivo 
experto = perito, entendido 
espiar = olhar sorrateiramente 
expiar = sofrer pena ou castigo 
estada = permanência de pessoa 
estadia = permanência de veículo 
flagrante = evidente 
fragrante = aromático 
fuzil = carabina 
fusível = resistência de fusibilidade calibrada 
incerto = duvidoso 
inserto = inserido, incluso 
incipiente = iniciante 
insipiente = ignorante 
indefesso = incansável 
indefeso = sem defesa 
infligir = aplicar pena ou castigo 
infringir = transgredir, violar, desrespeitar 
intemerato = puro, íntegro, incorrupto 
intimorato = destemido, valente, corajoso 
intercessão = súplica, rogo 
interse(c)ção= ponto de encontro de duas linhas 
laço = laçada 
lasso = cansado, frouxo 
ratificar = confirmar 
retificar = corrigir 
soar = produzir som 
suar = transpirar 
sortir = abastecer 
surtir = originar 
sustar = suspender 
suster = sustentar 
tacha = brocha, pequeno prego 
taxa = tributo 
tachar = censurar, notar defeito em 
taxar = estabelecer o preço 
vultoso = volumoso 
vultuoso = atacado de vultuosidade (congestão na face) 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. Ao seguinte trecho: “Festejar ter que pagar pedágio / 
sem ter estradas para caminhar / Comemorar ter filho e 
mulher / Sem ter pão para dar de comer / Sem poder 
ter de levantar cedo / Para o emprego que não há...”, o 
verbo ter, nas suas várias ocorrências e contextos, 
A) adquire significados diferentes. Trata-se de um caso 
de polissemia. 
B) possui o mesmo significado. Trata-se de um caso de 
homonímia. 
C) sugere significados diversos para uma mesma 
mensagem. Trata-se de um caso de ambiguidade. 
D) estabelece relação de semelhança nos seus 
significados. Trata-se de um caso de sinonímia. 
 
2. Nas seguintes passagens do texto: “... dá as pistas 
que vão envolvendo o leitor.” e “E é um conhecimento 
vão.”, os vocábulos grifados têm, rigorosamente, a 
mesma forma fônica, o que aparenta se tratar de uma 
única palavra. Mas, ao primeiro exame, pode-se 
observar que, dentro dos seus respectivos contextos, 
não têm o mesmo sentido e pertencem a classes 
gramaticais diferentes. 
É um caso de: 
(A) sinonímia. 
(B) homonímia 
(C) antonímia 
(D) polissemia 
 
3. “Vai ser uma expectativa nervosa para quem gosta 
de futebol e, habitualmente, andar de avião.” 
O sentido do verbo andar, na frase acima , depende 
do contexto , isto é , da soma da relação entre as 
palavras, formada dentro desse conjunto. Nessa 
situação, o verboandar apresenta a propriedade 
semântica da: 
A) sinonímia. 
B) polissemia 
C) ambiguidade 
D) paronímia 
 
 
Gabarito: 1.a, 2.b, 3.b 
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30 
EXERCÍCIOS COM PALAVRAS E EXPRESSÕES 
CONCORRENTES E DUVIDOSAS 
 
 ONDE =com verbos que exigem preposição EM; 
 AONDE = com verbos que exigem preposição A; 
 DONDE = com verbos que exigem preposição DE. 
 
 AO ENCONTRO DE = “a favor de, no mesmo 
sentido” 
 DE ENCONTRO A = “oposição, contra, colisão” 
 
 PORQUÊS – quatro são os porquês: 
 porque: conjunção, causa ou explicação. = pois: 
 porquê: substantivo, aceita pluralização. Vem 
acompanhado de artigo, numeral, pronome. 
 por que: preposição + pronome relativo; pode ser 
trocado fielmente por pelo qual (e variações): 
 por que: preposição + pronome interrogativo; 
pode-se pospor a palavra motivo, se vier no final 
por quê. 
 
 SE NÃO=conj. condicional + adv. de negação; = caso 
não: 
 SENÃO = a não ser, = do contrário,= defeito, erro. 
 
 HÁ = tempo decorrido. = (Faz ...que) 
 A = preposição, ideia de futuro, distância (daqui a) 
 
 ACERCA DE = “sobre, em relação a”: 
 A CERCA DE = preposição “a” + “aproximadamente” 
 HÁ CERCA DE = existe aproximadamente ou faz 
aproximadamente (tempo decorrido). 
 
 AFIM = igual, adjetivo que indica afinidade. 
 A FIM DE = para, locução prepositiva, indica 
finalidade. 
 
 EM VEZ DE = “no lugar de” (diferentes e opostos) 
 AO INVÉS DE = “ao contrário de” (oposição, 
antíteses) 
 
01. Complete com as palavras indicadas nos parênteses: 
(acerca de / a cerca de / há cerca de / cerca de) 
 ___________ uma hora chegaste. 
 ___________ duas pessoas na sala 
 Falávamos ___________ política 
 ___________ duas pessoas demos os ingressos. 
 ___________ duas pessoas compareceram à 
reunião. 
 
(afim / a fim de ) 
 Nossas ideias são ___________ 
 Estudamos ___________ passar. 
 Estou ___________ ti. 
 
 
(ao encontro de/ de encontro a) 
 Suas ideias sempre vão ___________ minhas, por 
isso brigamos tanto. 
 Genoveva foi ___________ namorado. 
 O caminhão foi ___________ muro. 
 
 
( a princípio/ em princípio) 
 ____________, o casamento é para sempre. 
 ____________ , no casamento tudo são flores. 
 
 
(em vez de / ao invés de) 
 ____________ almoçar, jantou. 
 ____________ subir, desceu. 
 
 
(há uma hora / a uma hora) 
 ____________ saíste. 
 Daqui ____________ sairás. 
 
 
(onde/ aonde/ donde) 
 ____________está você agora? 
 ____________ você veio? 
 _____________ você vai? 
 ____________ você foi morar? 
 
(por que/ por quê/ porque/ porquê) 
 Não sei ____________ você não veio. 
 Esse é o caminho ____________ sempre passo. 
 Você não veio ____________ estava cansado? 
 Não conheço esse ____________. 
 Ele não veio, não sei ____________. 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
31 
(Se não / Senão) 
 Corra, ____________ perderá condução. 
 Você perderá a condução, ____________ correr. 
 Não fez nada ____________ dormir. 
 Seu único ____________ é o egoísmo. 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. Assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
grafadas corretamente. 
a) palidez - francezes - pretencioso 
b) fuzível - beleza - rigoroso 
c) holandezes - fuzarca - pesquisa 
d) quisesse - rapides - talentoso 
e) catequizar - burguês – análise 
 
2. assinale a alternativa com palavras corretamente 
escritas: 
a) Espero que vocês viajem bem; 
b) A poetiza escreveu belos versos; 
c) A lage daquela casa não é muito resistente; 
d) Não visitei minha tia que está com cachumba; 
e) O ladrão passou só três meses no xadrês. 
 
3. assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
corretamente escritas: 
a) Aonde você estava? 
b) Brigamos porque suas ideias vão ao encontro das 
minhas. 
c) Você não veio por que estava dormindo? 
d) Estudas tanto afim de ter uma vida melhor 
e) Ele me perguntou, não sei por quê, se você viria. 
 
4. assinale a alternativa em que todas as palavras estão 
corretamente escritas: 
a) “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (JC) 
b) Não se sabe porque o Brasil investe pouco em 
educação. 
c) Ao invés de estudar, foi pra farra. 
d) Onde você pensa que vai? 
e) Distribuí informativos acerca de cem pessoas. 
5. Preencha as lacunas com há ou a e, a seguir, assinale 
a sequência obtida: 
Daqui _____ três anos atingirei a maioridade. 
De São Paulo _____ Belo Horizonte _____ uma distância 
de 600 km. 
_____ seis meses que não vejo o Juliano. 
Estou te esperando _____ horas! 
O sino soará daqui _____ cinco minutos. 
a) há – a – há –a – há – a 
b) a – a – há – há – há – a 
c) a – há – há – a – a – há 
d) a – a – há – há – a – a 
e) a – a – a – há – há – a 
 
6. Assinale o item em que a palavra destacada está 
incorretamente aplicada: 
a) Trouxeram-me um ramalhete de flores fragrantes. 
b) A justiça infligiu a pena merecida aos desordeiros. 
c) Promoveram uma festa beneficiente para a creche. 
d) Devemos ser fiéis ao cumprimento do dever. 
e) A cessão de terras compete ao Estado. 
 
7. Complete as lacunas usando mal / mau / mas / 
mais: 
Pedro e João _____ entraram em casa, perceberam que 
as coisas não estavam bem, pois sua irmã caçula 
escolhera uma _____ momento para comunicar aos 
pais que iria viajar de férias; _____ seu irmão deixou os 
pais _____ sossegados afirmando que ela iria com as 
primas. 
a) mau – mal – mais – mas 
b) mal – mal – mais – mais 
c) mal – mau – mas – mais 
d) mal – mau – mas – mas 
e) mau – mau – mas – mais 
 
8. Qual é a incorreta? 
a) Quero saber o porquê desta briga. 
b) Ainda saberás porque saí do país 
c) Estudamos sem saber por quê 
d) Rápida foi a crise por que passou 
 
9. Indique a alternativa correta: 
a) O ladrão foi apanhado em flagrante. 
b) Ponto é a intercessão de duas linhas. 
c) As despesas de mudança serão vultuosas. 
d) Foi uma violenta coalizão de carros. 
e) O artigo incerto no jornal foi aplaudido. 
 
10. Assinale a alternativa em que a frase esteja 
gramaticalmente correta: 
a) Foi graças à interseção do Diretor que consegui 
renovar a matrícula. 
b) Entre os índios, a pior ofensa era ser tachado de 
covarde. 
c) Li, na sessão policial do matutino, que “o criminoso 
cozera o desafeto a faca”. 
d) Apresentadas aquelas provas concludentes, o réu foi 
absorto. 
e) A falsificação de minha rúbrica não convenceu a 
ninguém. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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32 
11. Assinale a frase em que há erro de grafia: 
a) Passou despercebido, para não ser um empecilho a 
mais. 
b) Mais uma vez queimou o fusível. 
c) Todos têm chegado atrasados, ultimamente. 
d) Deu apenas dez reais ao cabelereiro. 
e) É necessário descriminar melhor as despesas. 
 
12. O _________ do deputado foi _________. 
a) mandado – caçado d) mandato – caçado 
b) mandado – cassado e) mandato – cascado 
c) mandato – cassado 
 
13. Das palavras viajens – gorgeta – maisena – chícara: 
a) apenas uma está escrita corretamente; 
b) apenas duas estão escritas corretamente; 
c) três estão escritas corretamente; 
d) todas estão escritas corretamente; 
e) nenhuma está escrita corretamente. 
 
14. ______ uma semana eles ______ que nós 
deveríamos ______ nossa inscrição. 
a) acerca de, propuseram, ratificar; 
b) há cerca de, proporam, ratificar; 
c) a cerca de, proporam, ratificar; 
d) acerca de, propuseram, retificar; 
e) há cerca de, propuseram, ratificar. 
 
15. Qual alternativa substitui as palavras abaixo: 
Passou-me sem atenção que a sua intenção era 
estabelecer uma diferença entre os ignorantes e os 
valentes. 
a) desapercebido - descriminar - incipientes - 
intemeratos. 
b) despercebido - discriminar - insipientes - intimoratos. 
c) despercebido - discriminar - insipientes - intemeratos. 
d) desapercebido - descriminar - insipientes - 
intemeratos. 
e) despercebido - discriminar - incipientes - intimoratos. 
 
16. O apaixonado rapaz ficou extático diante da beleza 
da noiva. A palavra destacada é sinônima de: 
a) imóvel c) firme 
b) admirado d) semrespirar e) indiferente 
 
17. Indique a alternativa errada: 
a) As pessoas mal-educadas, sempre se dão mal com os 
outros. 
b) Os meus ensinamentos foram mal interpretados. 
c) Vivi maus momentos, naquela época. 
d) Temos que esclarecer os mau-entendidos. 
e) Os homens maus sempre prejudicam os bons. 
18. Trate de arrumar o aparelho que você quebrou e 
costurar a roupa que você rasgou, do contrário não 
saíra de casa nesse final de semana. Substitua as 
palavras destacadas por: 
a) concertar, coser e se não. 
b) consertar, coser e senão. 
c) consertar, cozer e senão. 
 d) concertar, cozer e senão. 
e) consertar, coser e se não. 
 
19. Marque a alternativa que preenche corretamente as 
lacunas: 
Da mesma forma que os italianos _____ para o Brasil 
no século passado, hoje os brasileiros _____ para a 
Europa e para o Japão, à busca de uma vida melhor; 
internamente, os nordestinos _____ para o Sul, pelo 
mesmo motivo. 
a) imigraram - emigram - migram 
b) migraram - imigram - emigram 
c) emigraram - migram - imigram. 
d) emigraram - imigram - migram. 
e) imigraram - migram - emigram. 
 
20. Há erro de grafia em: 
a) Cláudia trabalha na seção de roupas. 
b) Hoje haverá uma sessão na Câmara de Vereadores. 
c) O prefeito resolveu fazer a cessão de seus bens à 
creche. 
d) Voto na 48ª sessão, da 191ª zona eleitoral. 
e) Ontem, fui ao cinema na sessão das dez. 
Gabarito 
há cerca de há uma hora 
há cerca de a uma hora 
acerca de 
a cerca de onde 
cerca de donde ou de onde 
 aonde 
afins onde 
a fim de 
a fim de por que 
 por que 
de encontro às porque 
ao encontro do porquê 
de encontro ao por quê 
 
em princípio Senão 
a princípio Se não 
 Senão 
em vez de Senão 
ao invés de ou em vez de 
1.E, 2.A, 3.E, 4.A, 5.B, 6.C, 7.C, 8.B, 9.A, 10.B, 11.D, 12.C, 
13.A (Maisena), 14.E, 15.B, 16.B, 17.D, 18.B, 19.A, 20.D. 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
33 
FIGURAS DE LINGUAGEM 
 
1. Comparação: consiste na comparação entre dois 
elementos por meio de suas características comuns. 
Normalmente se emprega uma conjunção 
comparativa (como, tal qual, assim como, etc.): 
"E na minh'alma o nome iluminou-se/ como um 
vitral ao sol..." (Florbela Espanca) 
 
2. Metáfora: consiste no emprego de uma palavra fora 
de seu sentido próprio, tendo como base uma 
comparação subentendida, já que a conjunção 
comparativa não aparece claramente: 
"Em praias de indiferença/ navega o meu 
coração." (Cecília Meireles) 
 
3. Catacrese: é a utilização de um termo fora de seu 
sentido próprio por não haver uma palavra 
apropriada para expressar o que se pretende: 
A orelha do livro. 
 
4. Metonímia (ou Sinédoque): consiste na substituição 
de um termo por outro com o qual existe uma 
relação de contiguidade: 
Li Machado de Assis. 
 
5. Perífrase (ou Antonomásia): é o emprego de uma 
expressão que identifica coisa ou pessoa, 
salientando suas qualidades ou um fato notável pelo 
qual são conhecidas: 
O país do futebol acredita em seus filhos. (Brasil) 
 
 FIGURAS DE PENSAMENTO 
1. Antítese: consiste no emprego de palavras ou 
expressões de sentidos opostos, para realçar o 
contraste de ideias: 
"Alegre do dia entristecido” G.M.G. 
 
2. Eufemismo: consiste na suavização da linguagem, 
evitando-se o emprego de palavras ou expressões 
desagradáveis: 
"Era uma estrela divina/ Que ao firmamento 
voou!" (morreu) (Álvares de Azevedo) 
 
3. Ironia: consiste em se dizer o contrário do que se 
pensa, normalmente com intenção sarcástica: 
"Moça linda bem tratada,/ Três séculos de família,/ 
Burra como uma porta;/ Um amor." (Mário de 
Andrade) 
 
4. Hipérbole: caracteriza-se pelo exagero da 
linguagem, para intensificar uma ideia: 
"Farei que amor a todos avivente,/ pintando mil 
segredos delicados." (Camões) 
 
5. Prosopopeia (ou Personificação): consiste na 
atribuição de características humanas a seres 
inanimados ou irracionais. É também chamada de 
animização: 
"O mar jaz; gemem em segredo as ventos/ Em Eolo 
cativos." (F.P.) 
 
 FIGURAS DE CONSTRUÇÃO (OU DE SINTAXE) 
1. Hipérbato: trata-se de uma inversão mais complexa 
que a anástrofe, porque a alteração na ordem dos 
termos da oração é mais acentuada: 
"Vendo o triste pastor que com enganos/ lhe fora 
assi negada a sua pastora," (Camões) 
 
Ordem direta: O triste pastor vendo que a sua pastora 
lhe fora negada assi com enganos. 
 
2. Elipse: É a omissão de uma ou mais palavras, sem 
que se comprometa o sentido da frase: 
(Eu) Posso pegar a minha moedinha de volta? 
 
3. Zeugma: é a omissão de uma ou mais palavras já 
expressas anteriormente na frase: 
"Uma parte de mim/ é multidão:/ outra parte, (é) 
estranheza/ e solidão." (Ferreira Gullar) 
4. Pleonasmo: consiste na repetição de um termo, 
para realçar seu sentido: 
"Nas tardes da fazenda há muito azul demais." 
(Vinícius de Moraes) 
 
Há casos em que a repetição desnecessária cria um 
pleonasmo vicioso, caracterizando um vicio de 
linguagem: 
Os alunos entraram para dentro da sala rapidamente. 
 
5. Silepse: consiste na concordância feita com um 
termo que está subentendido, e não com o que 
aparece claro na oração. Há três tipos de silepse: de 
gênero, de número e de pessoa. 
 silepse de gênero: Vossa Reverendíssima parece 
apreensivo com os relatos da pesquisa. (sacerdote). 
 silepse de número: A turma da faculdade organizou 
uma festa e me convidaram para paraninfo. (Os 
alunos) 
 silepse de pessoa: Toda a equipe comemoramos o 
sucesso das vendas. 
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34 
EXERCÍCIOS 
 
Classifique as figuras de linguagem: 
 
1. Sua vida é um mar de lama. 
 
2. Sua vida é suja como lama. 
 
3. Que vida limpa! Parece um lamaçal. 
 
4. Sua vida não é das mais limpas. 
 
5. Na sombra, frio; no sol, arrepio. 
 
6. Abraçou-o com um abraço fraterno. 
 
7. O vento sussurrava fino. 
 
8. Ele é um pé de chumbo. 
 
9. Faz a barba com gilete. 
 
10. Do riso pode nascer o choro. 
 
11. Falara mil palavras ao mesmo tempo. 
 
12. Pelo olho da porta, viu todo o movimento. 
 
13. Vossa Reverendíssima está constipado? (Martins 
Pena) 
 
14. Marcela juntava-as todas dentro de uma caixinha de 
ferro, cuja chave ninguém nunca jamais soube onde 
ficava. (Machado de Assis) 
 
15. Porque afinal este mundo, tal como está, se eu 
gosto dele um bocadinho, é no momento mesmo 
em que penso largá-lo. (Anibal Machado) 
 
16. Um velho como ele, que a qualquer momento pode 
juntar os pés, não tem como mentir. (Adonias Filho) 
 
17. Seus muitos desertos são atravessados pelas 
serpentes dos oleodutos. (Renato Kloss) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18. Nos trechos: 
“... nem um dos autores nacionais ou 
nacionalizados de oitenta pra lá faltava nas estantes do 
major.” 
“... o essencial é achar-se as palavras que o 
violão pede e deseja” 
encontramos, respectivamente, as seguintes figuras de 
linguagem: 
a) prosopopeia e hipérbole 
b) perífrase e hipérbole 
c) metonímia e prosopopeia 
d) hipérbole e metonímia 
e) metonímia e eufemismo 
 
19. (CETAP) “Só em teoria podemos falar no sentido 
“verdadeiro” das palavras. Na prática, um vocábulo 
terá o significado que os falantes de uma 
determinada época atribuírem a ele – é simples e 
trágico assim.” 
Os dois primeiros períodos do texto apresentam 
palavras de sentido antitético, assinale a alternativa em 
que isto ocorre: 
a) Palavras e vocábulos. 
b) Verdadeiro e simples. 
c) Teoria e prática. 
d) Época e teoria. 
e) Significado e vocábulo. 
 
20. (CETAP) Figura de linguagem presente no trecho “O 
exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais 
que qualquer dicionário”: 
a) Metáfora. d) Prosopopeia. 
b) Silepse. e) Ironia. 
c) Metonímia. 
 
21. (CETAP) A figura de linguagem presente em 
“Durante séculos, a Inglaterra dominou os mares...” 
é: 
a) Metáfora. d) Metonímia. 
b) Silepse. e) Ironia. 
c) Antítese. 
 
22. (CETAP) Identifique a alternativa em que há 
identificação CORRETA da figura de linguagem. 
A) “Homens e mulheres criticam o comportamentodos 
cônjuges”. (Silepse) 
B) “Orgulhosa do seu Freud de bolso”. (Metonímia) 
C) “Que dizer, resolveu falar mal do marido”. (Ironia) 
D) “Até ai, tudo bem”. (Prosopopeia) 
E) “Além do mais, cônjuges são escolhas” (Antítese) 
 
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35 
23. (CETAP) A figura de linguagem presente no 
fragmento em: “- Estranho! Não ouço nem um pio 
de pássaro, um latido!”, estabelece uma relação: 
A) metafórica D) Prosopoaica. 
B) metonímica E) antitética. 
C) Siléptica. 
 
 
24. Nas frases: “Vivemos tempos frenéticos”, 
“Precisamos pausar”, entre outras, podemos 
observar qual figura de linguagem? 
(A) Silepse de pessoa. (D) Pleonasmo. 
(B) Perífrase. (E) Eufemismo. 
(C) Elipse. 
 
25. (2016 – AOCP – Pref. Juiz de Fora/MG – Agente de 
Atendimento ao Público) No trecho “Voltei para 
continuar pintando, porque lá em casa não dava 
pé.”, a expressão destacada, no contexto em que 
está inserida, remete à figura de linguagem 
(A) hipérbole. (D) antítese. 
(B) personificação. (E) sinestesia. 
(C) metáfora. 
 
26. (2016 – AOCP – Pref. De Juazeiro/BA – Agente de 
Tributos) Assinale a alternativa que apresenta a 
figura de linguagem chamada metáfora. 
(A) “[...] o cérebro instintivo, sem que você perceba, 
também está a todo o vapor.” 
(B) “Ter medo não é ruim.” 
(C) “É o instinto que nos permite reagir rapidamente a 
ameaças [...]” 
(D) “E vai avisar as outras pessoas.” 
(E) “É uma reação instintiva.” 
 
27. (2016 – AOCP – SERCOMTEL – Analista) No trecho 
“É inevitável que a gente cometa equívocos 
quando a vida vira um tango.”, a expressão em 
destaque evidencia que o autor do texto utilizou 
qual figura de linguagem? 
 (A) Paradoxo. (D) Hipérbole. 
(B) Personificação. (E) Metáfora. 
(C) Figurativa. 
 
28. (2015 – AOCP – EBSERH/MA – TEC. LAB.) Em 
“Descobrimos que esse processo não é gradual, 
mas, repentino.”, ocorre a figura de estilo 
denominada 
(A) hipérbole. (D) elipse. 
(B) metáfora. (E) ironia. 
(C) eufemismo. 
 
29. (2015 – AOCP – PREF. JABOATÃO DOS GUARARAPES 
– ASSIST. SAÚDE) Em “Meu pai tem oitocentas 
cabeças de gado!” há uma figura de linguagem que 
faz com que a compreensão do interlocutor (Chico 
Bento) fique comprometida. Qual é essa figura de 
linguagem? 
(A) Hipérbole. (D) Elipse. 
(B) Metonímia. (E) Eufemismo. 
(C) Pleonasmo. 
 
30. (2015 – AOCP – EBSERH/NACIONAL – TEC. 
CITOPATOLOGIA) Em “Lutava contra um câncer na 
cabeça há dois.”, ocorre a omissão de dois termos 
da oração. Essa omissão, que é uma figura de 
estilo, denomina-se 
(A) metáfora. (D) hipérbole. 
(B) elipse. (E) eufemismo 
(C) comparação. 
 
31. (2015 – AOCP – EBSERH/GO – ADV.) Dentre as 
figuras de estilo listadas a seguir, em “Embora 
simples, a pergunta não é trivial”, ocorre 
(A) metáfora. (D) elipse. 
(B) comparação. (E) onomatopeia. 
(C) hipérbole. 
 
32. (2015 – AOCP – EBSERH/NACIONAL – ANALISTA) Em 
“Estar no interior de uma relação verdadeira é 
como estar na água do mar. Às vezes você nada, 
outras vezes você bóia...”, existem duas figuras de 
linguagem. São elas: 
(A) sinédoque e hipérbole. 
(B) onomatopeia e hipérbole. 
(C) comparação e metáfora. 
(D) anacoluto e silepse. 
(E) hipérbole e comparação. 
 
33. (2014 – AOCP - IBC – ADM. DE EDIFÍCIOS - NÍVEL 
MÉDIO) Em “... morreremos flechados como um 
São Sebastião varado de ferros pontudos.”, ocorre 
(A) a figura de linguagem denominada hipérbole. 
(B) a figura de pensamento denominada antítese. 
(C) a figura de linguagem denominada comparação. 
(D) a figura de pensamento denominada eufemismo. 
(E) a figura de linguagem denominada onomatopeia. 
 
Gabarito: 1. metáfora, 2. comparação, 3. ironia, 4. 
eufemismo, 5. antítese, 6. pleonasmo, 7. prosopopeia, 
8. metonímia, 9. metonímia, 10. antítese, 11. hipérbole, 
12. catacrese, 13. silepse de gênero, 14. pleonasmo, 15. 
antítese, 16. eufemismo, 17. metáfora, 18. c), 19.c), 
20.d), 21.d), 22.b), 23.b), 24.c), 25.c), 26.a), 27.e), 28.d), 
29.b), 30.b), 31.d), 32.c), 33.c). 
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36 
6. NORMA ORTOGRÁFICA 
 
ORTOGRAFIA OFICIAL (NOVA ORTOGRAFIA) 
 
Ortografia é o sistema correto de representar na escrita 
os fonemas e as formas da língua. Ela trata da 
representação escrita dos sons que formam os 
vocábulos, por meio dos símbolos denominados letras. 
 
Uso do S 
 
1. Nas palavras derivadas de uma primitiva em que já 
existe S: 
 pesquisa  pesquisador, pesquisado 
 casa  casinha, casebre, casarão 
 camisa  camisinha, camisola, camisolão 
 análise  analisar, analista, analisando 
 
2. Nos sufixos: 
 -ês, -esa (na indicação de título de nobreza, 
origem, nacionalidade) 
marquês  marquesa; burguês  burguesa; 
camponês  camponesa; milanês  milanesa 
 -ense (indicador de procedência, origem) 
santanense, manuaense, paranaense 
 -isa (indicador feminino de profissão, 
ocupação) 
diaconisa, sacerdotisa, papisa, profetisa 
 -oso, -osa (indicadores de adjetivos, 
formadores de estado pleno, abundância) 
manhoso, carinhoso, horrorosa, suntuosa 
 
3. Após ditongos: 
 Cleusa, causa, náusea, maisena 
 
4. Na conjugação dos verbos pôr (e derivados) e querer: 
 repus, repusera, repusesse, pus, pusera, 
pusesse, quis, quisera, quisesse, quiséssemos 
 
Uso do Z 
 
1. Nas palavras derivadas de uma primitiva em que já 
existe Z : 
 raiz  enraizar 
 baliza  abalizado, balizador, balizado 
 rapaz  rapazola, rapazinho, rapazote 
 
2. Nas terminações –ez, -eza, formadores de 
substantivos abstratos derivados de adjetivos: 
 real  realeza 
 grande  grandeza 
 cru  crueza 
 certo  certeza 
 
3. Nas terminações –izar (formador de verbos) e –
ização (formador de substantivos) 
 canal  canalizar  canalização 
 humano  humanizar  humanização 
 atual  atualizar  atualização 
 global  globalizar  globalização 
 
Uso do X 
 
1. Depois de ditongo: 
 ameixa, baixo, caixa, feixe, paixão 
 
2. Depois da sílaba inicial en-: 
 enxaqueca, enxadrista, enxame, enxuto 
 
Fazem exceção: encher e derivados; enchova; e 
palavras iniciadas com ch que ganharam prefixo em-, 
como enchouriçar (em + chouriço + ar). 
 
3. Depois da sílaba inicial me -: 
 mexerica, mexicano, mexilhão, mexer 
 Exceção: mecha (substantivo) e derivados 
escrevem-se com ch. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
37 
4. Em palavras de origem africana e indígena: 
 abacaxi, capixaba, macaxeira, morubixaba, 
pixaim, xará, xinxim, xique-xique 
 
5. Palavras aportuguesadas do inglês trocam o sh 
original por x: 
 xampu (de shampoo), xerife (de sheriff) 
Escrevem-se com x: 
almoxarife, bexiga, bruxa, capixaba, caxemira, caxumba, 
coaxar, coxo, elixir, enxada, engraxate, enxurrada, 
esdrúxulo, faxina, lagartixa, laxante, lixa, luxo, maxixe, 
mexer, mexerico, morubixaba, muxoxo, orixá, Oxalá, 
praxe, pixaim, puxar, relaxar, rixa, taxa (impostos, 
tributo), vexame, xale, xampu, xarope, xavante, xaxim, 
xereta, xerife, xícara, xingar. 
 
Escrevem-se com ch : 
apetrecho, archote, bochecha, boliche, crochê, cachaça, 
cachimbo, chá, chamariz, chamego, chafariz, 
cartucheira, charco, cheque, chimarrão, chimpanzé, 
chuchu, chucrute, chumaço, chutar, cacho, cochicho, 
cocho, colcha, colchão, comichão, coqueluche, fachada, 
ficha, flecha, galocha, inchar, macho, machado, 
machucar, mancha, nicho, pachorra, pichar, pechincha, 
piche, rachar, recheio, salsicha, sanduíche, tacha 
(prego), tacheiro, tacho, tocha. 
 
Uso do E e do I 
1. Todos os verbos terminados em –uir, -air, -oer 
escrevem-se com a letra i na segunda e terceira pessoas 
do singular do presente do indicativo. 
 contribuir  contribuis, contribui 
 cair  cais, cai 
 doer  dói 
 influir  influis, influi 
 sair  sais, sai 
 roer  róis, rói 
 
2. Todos os verbos terminados em –ir escrevem-se com 
a letra e na segunda e terceira pessoas do presente do 
indicativo. 
 acudir  acodes, acode 
 fugir  foges, foge 
 decidir  decides, decide 
3.Todos os verbos terminados em –uar ou em –oar 
escrevem-se com a letra e na primeira, segunda e 
terceira pessoas do presente do subjuntivo. 
 perdoar  perdoe, perdoes, perdoe 
 atuar  atue, atues, atue 
 caçoar  caçoe, caçoes, caçoe 
 jejuar  jejue, jejues, jejue 
 
4. Prefixos ante- e anti- 
 ante – (prefixo) significa “antes” (indica 
posição anterior) 
antecâmara, antemão, antepasto, 
anteontem, antebraço 
antediluviano, antever 
 
 anti - (prefixo) significa “contra” (indica 
posição contrária) 
antiacadêmico, antialcoólico, 
anticoncepcional, anticlerical 
antídoto, antiaéreo, anticonjugal, 
antifascista 
 
5. Prefixos em /en e im/in: 
 emporcalhar 
 engraxar 
 empossar 
 entorpecer 
 imputar 
 incomodar 
 impugnar 
 infalível 
 
 
6. Prefixos des e dis: 
 desgarrar discernir 
 desinfetar dispensar 
 desmedido dislexia 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
38 
Escrevem-se com e: 
Abaeté, acareação, acreano, aldeola, alheado, 
antecipar, antedatar, anteprojeto, área (medida de uma 
superfície), barbárie, cadeado, candeeiro, caranguejo, 
cardeal, cereal, cumeada, cumeeira, decreto, deferido, 
deferir, descortino, descrição (exposição), descriminar 
(absolver de crime), despensa (lugar para guardar 
mantimentos), destilação, emergir, emigrar, eminência, 
eminente, empecilho, encabular, enteado, engolir, 
enxada, estropear, falsear, geada, grandessíssimo, 
himeneu, inquerição, lêndea, lenimento, meada, 
memoridade, mestiço, mexerica, murmúreo, níveo, 
óleo, parêntese, passeata, peão, petróleo, quase, 
quepe, recheado, reencanar, revalidar, róseo, senão, 
sequer, seringa, subentender, terráqueo, vadear, 
violáceo, vítreo. 
 
Escrevem-se com i: 
aborígine, adiantar, adiante, adivinho, amiúde, 
anticristo, ária (cantiga), azuis, camoniano, casimira, 
corrimão, crânio, crioulo, dentifrício, diante, diferido, 
discente (que aprende), discrição (que é discreto), 
disparate, dispêndio, dispensa (licença), imbuia, 
imigração, iminente, invés (contrário), miúdo, pardieiro, 
pátio, pião, privilegiado, privilegiar, recriação, (ato de 
recriar), réstia, siar, vadiar, vadiação 
 
Uso do O e do U 
 
 Às vezes se confundem usos do u e do o na 
grafia de algumas palavras. Compare as listas abaixo: 
com O com U 
Abolir acudir 
Boteco bueiro 
botequim burburinho 
comprido cumprido (de cumprir) 
comprimento (extensão) cumprimento (saudação) 
Cortiça cúpula 
Cobrir curtume 
Engolir embutir 
explodir entupir 
Focinho escapulir 
Goela jabuti 
lombriga jabuticaba 
mágoa lóbulo 
mochila mucama 
moleque pirulito 
Névoa rebuliço 
Nódoa suar (transpirar) 
Poleiro supetão 
Polenta tábua 
sortir (abastecer) tabuleiro 
Sotaque tabuleta 
Zoeira trégua 
 
 
Uso de C, Ç, S, SS, SC, XC 
1. Nos vocábulos de origem árabe, tupi e africana, 
usam-se c e ç : 
 açaí, araçá, araçoia, caiçara, caçula, cacimba, 
canguçu, criciúma, Ceci. 
 Iguaçu, Juçara, miçanga, Moçoró, muçum, 
muçurana, paçoca, Paraguaçu, Turiaçu 
2. Depois de ditongos, grafam-se c e ç : 
 beiço, caução, coice, feição, foice, louça, 
refeição, traição 
 
3. Nos substantivos e adjetivos derivados de verbos 
terminados em –nder e –ndir usa-se s: 
 pretender  pretensão 
 pender  pensão, pênsil 
 tender  tensão, tenso 
 ascender  ascensão, ascensor 
 expandir  expansão, expansivo 
 fundir  fusão 
 difundir  difusão 
 confundir  confusão, confuso 
 suspender  suspensão, suspensório 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
39 
4. Nos substantivos derivados de verbos terminados em 
–der, -dir, -tir e –mir usa-se s (depois de n ou r) ou ss : 
 aceder  acesso 
 regredir  regressão, regresso 
 repercutir  repercussão 
 descomprimir  descompressão 
 ascender  ascensão 
 interceder  intercessão 
 agredir  agressão 
 admitir  admissão 
 reprimir  repressão 
 compreender  compreensão 
 
5. Por razões etimológicas usa-se entre vogais sc e xc: 
 apascentar, ascender (subir), convalescer, 
crescer, descente (que desce), discernir, efervescente, 
enrubescer, fascínio, florescer, incandescer, intumescer, 
lascivo, miscelânea, nascer, néscio, obsceno, oscilar, 
piscina, prescindir, recrudescer, rescindir, suscitar, 
tumescer, vísceras, excelência, excêntrico, exceto, 
excesso, exceder 
 
OBSERVE AS SEGUINTES GRAFIAS 
Escrevem-se com s : 
aliás, alisar, análise, após, asa, atrás, atraso, através, 
aviso, bisar, brasa, casulo, catalisar, cisão, colisão, cós, 
crase, crise, despesa, detrás, deusa, diálise, empresa, 
fase, fusão, gás, gasolina, gasômetro, groselha, 
hesitante, hidrólise, ileso, inclusive, infusão, invés, jus, 
lapiseira, lisonjeiro, lisura, mariposa, marselhês, mês, 
mosaico, nasal, obséquio, obus, paisagem, pêsames, 
rasura, revés, síntese, sinusite, surpresa, tosar, três, uso, 
usina, visar. 
 
Escrevem-se com z : 
abalizar, aduzir, ajuizar, alcaçuz, alcoolizar, algoz, 
amizade, anarquizar, apaziguar, aprazível, aprendiz, 
arborizar, arroz, assaz, atriz, atroz, audaz, azar, azia, 
baliza, bazar, bizarro, buzina, cafuzo, capaz, capuz, 
capuz, carbonizar, cartaz, chafariz, coriza, cruz, cuscuz, 
delicadeza, deslize, desprezo, eficaz, enfezado, esvaziar, 
falaz, feroz, fertilizar, fugaz, gaze, giz, gentileza, 
horizonte, impureza, jaez, jazigo, lambuzar, lazer, 
lhaneza, luz, magazine, meretriz, morbidez, nariz, 
nudez, obstetriz, ozônio, palidez, perspicaz, petiz, 
pobreza, prazer, prazo, profetizar, rapaz, rezar, rodízio, 
sagaz, sazonal, talvez, tenaz, tez, trapézio, trezentos, 
vazio, veloz, verniz, voraz, xadrez 
 
Uso do G 
1. Nas palavras terminadas em –ágio, -égio, -ígio, -ógio, 
-úgio. 
 adágio, colégio, litígio, relógio, refúgio 
 
2. Nas palavras terminadas em –gem. 
 ferrugem, selvagem, massagem, mixagem 
 
3. Nas palavras derivadas de outras, já grafadas com g. 
 tingir  tingido  tingimento 
 fingir  fingido  fingimento 
 
Escrevem-se com g : 
abordagem, algibeira, algemar, angélico, aterragem, 
auge, cingir, constrangir, doge, estrangeiro, falange, 
ferrugem, gengibre, gengiva, gergelim, geringonça, giba, 
gibi, gíria, herege, impingem, logístico, margear, 
megera, monge, mugido, ogiva, pungente, rabugento, 
regurgitar, tangerina, tigela, vagem, vertigem, viagem 
(subst.) 
 
Uso do J 
1. Nas palavras de origem tupi (indígena) e africana: 
 biju (variante de beiju), canjarana, canjica, 
jabuticaba, jacaré, jenipapo, jerimum, jiboia, jirau, pajé. 
(Exceção: Sergipe.) 
 
2. Nos verbos terminados em –jar ou –jear: 
 arranjar, despejar, sujar, viajar, ultrajar, 
granjear, gorjear, lisonjear 
 
3. Nas palavras derivadas de outras já grafadas com j: 
 granja  granjeiro 
 lisonja  lisonjeiro 
 laje  lajeado 
 majestade  majestoso 
Escrevem-se com j : 
ajeitar, alforje, berinjela, cafajeste, canjerê, canjica, 
cerejeira, desajeitar, enjeitar, gorjear, gorjeta, granjear, 
hoje, intrujice, jeca, jeito, jejum, jenipapo, jérsei, jiboia, 
jiló, jiu-jítsu, laje, laranjeira, lisonjeiro, majestade, 
majestoso, manjedoura, manjericão, ojeriza, pajé, 
pajem, pegajoso, sarjeta, sabujice, traje, trejeito, 
ultraje, varejo, varejista, viaje, viagem (do verbo viajar) 
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RESUMO DOS PRINCIPAIS CASOS ORTOGRÁFICOS 
 
 
Escreve-se com S 
 
01) as palavras derivadas de verbos terminados em -
nder e –ndir: pretender = pretensão, ascender = 
ascensão. 
 
02) as palavras terminadas em -oso e -osa, com exceção 
de gozo: gostosa, glamorosa, raivoso. 
 
03) as palavras terminadas em -ase, -ese, -ise e -ose, 
com exceção de gaze e deslize: fase, crase, tese, 
osmose. 
 
04) palavras femininas terminadas em –isa: poetisa, 
Marisa. 
 
05) As formas dos verbos pôr, querer e usar:• pus, quis, 
usei. 
 
Escreve-se com Ç ou S? 
Após ditongo, escreve-se com -ç-, quando houver som 
de /cê/, e escreve-se com -s-, quando houver som de 
/zê/. 
• eleição • traição 
 • Neusa • coisa 
 
Escreve-se com S ou Z? 
01 a) com -s- aspalavras terminadas em -ês e -esa que 
indicarem nacionalidades, títulos ou feminino. 
• português • norueguesa 
• marquês • duquesa 
 
b) com -z- as palavras terminadas em -ez e -eza, 
substantivos abstratos que provêm de adjetivos. 
• embriaguez • limpeza • lucidez • nobreza 
 
02) a) Escreve-se com -s- os verbos terminados em -isar, 
quando a palavra primitiva já possuir o –IS + 
VOGAL-. 
• análise = analisar 
• pesquisa = pesquisar 
• paralisia = paralisar 
 
b) Escreve-se com -z- os verbos terminados em -izar, 
quando a palavra primitiva não possuir -s- nem –IS + 
VOGAL-. 
• economia = economizar • terror = aterrorizar 
• catequese = catequizar • síntese = sintetizar 
 
03) a) Escreve-se com -s- os diminutivos terminados em 
-sinho e -sito, se a palavra primitiva já possuir -s- no 
final. 
• casinha 
• asinha 
• portuguesinho 
• camponesinha 
 
b) Escreve-se com -z- os diminutivos terminados em -
zinho e -zito, quando a palavra primitiva não possuir -s- 
no final. 
• mulherzinha 
• arvorezinha 
• alemãozinho 
• aviãozinho 
 
Verbos terminados em UIR e OER 
Terão as 2ª e 3ª pessoas do singular do Presente do 
Indicativo escritas com -i-: 
tu possuis, ele possui, tu constróis, ele constrói 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Assinale a alternativa em que todas as palavras 
estão grafadas corretamente. 
a) palidez - francezes - pretencioso 
b) fuzível - beleza - rigoroso 
c) holandezes - fuzarca - pesquisa 
d) quisesse - rapides - talentoso 
e) catequizar - burguês – análise 
 
2. (ES ou EZ – ESA ou EZA) 
acid___, marqu_____, arid___, campon___, cort___, 
estupid___, lucid___, mesquinh___, montanh___, 
milan___, nud___, palid___, pequen___ (pequeno), 
pequin___ (cão). 
 
3. (S ou Z) 
agili___ar, ali___ar, ameni___ar, bati___ar, canali___ar, 
carboni___ar, catali___ar, catequi___ar, capitali___ar, 
coti___ar, desli___ar, fiscali___ar, fri___ar, 
humani___ar, parali___ar. 
 
 
Gabarito 
Ortografia: 1.e, 2. acidEZ, marquÊS, aridEZ, camponÊS, 
cortÊS, estupidEZ,lucidEZ, mesquinhEZ, montanhÊS, 
milanÊS, nudEZ, palidEZ, pequenEZ(pequeno), 
pequinÊS(cão). 
3. agiliZar, aliSar, ameniZar, batiZar, canaliZar, 
carboniZar, cataliSar, catequiZar, capitaliZar, cotiZar, 
desliZar, fiscaliZar, friSar, humaniZar, paraliSar. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
41 
ALGUNS USOS ORTOGRÁFICOS ESPECIAIS 
 
PORQUE /PORQUÊ/POR QUE/POR QUÊ 
 
PORQUE 
 É usado introduzindo: 
 - Explicação. 
 Ex.: Não reclames, porque é pior. 
 - Causa. 
 Ex.: Faltou à aula porque estava doente. 
 
PORQUÊ: É usado como substantivo; é sinônimo 
de motivo, razão. 
 Ex.: Não sei o porquê disso. 
 
POR QUE (separado e sem acento) 
 É usado: 
 
 Como um equivalente a pelo qual / pela qual / 
pelos quais / pelas quais. 
Ignoro o motivo por que ele se demitiu. 
(pelo qual). 
Eis as causas por que não venceremos. 
(pelas quais). 
Estranhei a forma por que o estudante reagiu. 
(pela qual). 
 
 em interrogações diretas, onde o que equivale a 
qual motivo. 
Por que regressamos? 
(Por qual motivo regressamos ?) 
Por que não vieram os computadores ? 
(Por qual motivo não vieram ?) 
 
 em interrogações indiretas, onde o que equivale a 
qual razão ou qual motivo. 
Perguntei-lhe por que faltara à aula. 
(por qual motivo). 
Não sabemos por que ele faleceu. (por qual razão). 
 Como um equivalente a motivo pelo qual ou razão 
pela qual. 
Não há por que chorar. (motivo pelo qual). 
 
Viajamos sem roteiro: eis por que nos atrasamos. 
(a razão pela qual). 
 
 
 
POR QUÊ: É usado ao final da frase interrogativa 
ou quando estiver sozinho. 
 Ex.: Você fez isso, por quê? 
 Por quê? 
 
 
ONDE E AONDE 
 A tendência no português atual é considerar a 
seguinte distinção: aonde indica a ideia de 
movimento ou aproximação (com verbos que 
exigem a preposição “A”), opondo-se a donde que 
exprime afastamento (com verbos eu exigem a 
preposição “DE”). Costuma referir-se a verbos de 
movimento. 
 Aonde você vai? 
 Aonde querem chegar com essas atitudes? 
 Aonde devo dirigir-me para obter esclarecimentos? 
 Não sei aonde ir. 
 Donde você veio? 
 
 Onde indica o lugar em que se está ou em que se 
passa algum fato. Normalmente refere-se a verbos 
que exprimem estado ou permanência, ou seja, 
verbos que exigem a preposição “EM”. 
 Onde você está? 
 Onde você vai ficar nas próximas férias? 
 Não sei onde começar a procurar. 
 
 
 
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42 
 
MAIS e MAS 
 Mas é uma conjunção adversativa, equivalendo a 
porém, contudo, entretanto. 
 Não conseguiu, mas tentou. 
 
 Mais é pronome ou advérbio de intensidade, 
opondo-se normalmente a menos. 
 Ele foi quem mais tentou, ainda assim não 
conseguiu. 
 É um dos países mais miseráveis do planeta. 
 
 
NA MEDIDA EM QUE E À MEDIDA QUE 
 
Na medida em que exprime relação de causa e equivale 
a “porque”, “já que”, “uma vez que”. 
Na medida em que os projetos foram abandonados, 
a população carente ficou entregue à própria sorte. 
 
 
À medida que indica proporção, desenvolvimento 
simultâneo e gradual. Equivale a “à proporção que”. 
 A ansiedade aumentava à medida que o prazo ia 
chegando ao fim. 
 
MAL E MAU 
 
Mal pode ser advérbio ou substantivo. Como advérbio 
significa “irregularmente”, “erradamente”, “de 
forma inconveniente ou desagradável”. Opõe-se a 
bem. 
 Era previsível que ele se comportaria mal. Era 
evidente que ele estava mal-intencionado porque 
suas opiniões haviam repercutido mal na reunião 
anterior. 
 Como substantivo, mal pode significar “doença”, 
“moléstia”, em alguns casos significa “aquilo que é 
prejudicial ou nocivo”. 
 A febre amarela é um mal que atormenta as 
populações pobres. 
 O mal é que não se toma nenhuma atitude 
definitiva. 
 O substantivo mal também pode designar um 
conceito moral, ligado à ideia de maldade, nesse 
sentido a palavra também opõe-se a bem. 
 Há uma frase de que a visão da realidade nos faz 
muitas vezes duvidar: “O mal não compensa” 
 
Mau é adjetivo. Significa “ruim”, “de má índole”, “de 
má qualidade”. Opõe-se a bom e apresenta a forma 
feminina má. 
 Não é mau sujeito. 
 Trata-se de um mau administrador. 
 Tem um coração mau. 
 
 
A PAR e AO PAR 
 A par tem o sentido de “bem-informado”, “ciente”. 
 Mantenha-me a par de tudo o que acontecer. 
 É importante manter-se a par das decisões 
parlamentares. 
 
 Ao par é uma expressão usada para indicar relação 
de equivalência ou igualdade entre valores 
financeiros (geralmente em operações cambiais): 
 As moedas fortes mantém o câmbio praticamente 
ao par. 
 
 
AO ENCONTRO DE E DE ENCONTRO A 
 Ao encontro de indica “ser favorável a”, aproximar-
se de”. 
 Ainda bem que sua posição vai ao encontro da 
minha. 
 Quando a viu foi ao seu encontro e abraçou-a. 
 
De encontro a indica oposição, choque, colisão. 
Veja. 
 Suas opiniões sempre vieram de encontro às 
minhas, pertencemos a mundos diferentes. 
 O caminhão foi de encontro ao muro, derrubando-
o. 
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43 
 
A E HÁ NA EXPRESSÃO DE TEMPO 
 O verbo haver é usado em expressões que indicam 
tempo já transcorrido: 
 Tais fatos aconteceram há dez anos. 
 
 Nesse sentido, equivale ao verbo fazer: 
 Tudo aconteceu faz dez anos. 
 
 A preposição a surge em expressões em que a 
substituição pelo verbo fazer é impossível: 
 O lançamento do satélite ocorrerá daqui a duas 
semanas. 
 Eles partirão daqui a duas horas. 
 
 
ACERCA DE E HÁ CERCA DE 
 Acerca de significa “sobre”, “a respeito de”: 
 Haverá uma palestra acerca das consequências 
das queimadas. 
 
 Há cerca de indica um período aproximado de 
tempo já transcorrido ou equivale ao verbo existir + 
aproximadamente: 
 Os primeiros colonizadores surgiram há cerca 
de quinhentos anos. 
 Há cerca de dez pessoas te procurando 
 
AFIM E A FIM 
 Afim é um adjetivo que significa “igual”, 
“semelhante”. Relaciona-se com a ideia de 
afinidade: 
 Tiveramideias afins durante o trabalho. 
 São espíritos afins. 
 
 A fim surge na locução a fim de, que significa “para” 
e indica ideia de finalidade: 
 Trouxe algumas flores a fim de nos agradar. 
 
 
 
DEMAIS E DE MAIS 
 Demais pode ser advérbio de intensidade, com o 
sentido de “muito”, aparece intensificando verbos, 
adjetivos ou outros advérbios: 
 Aborreceram-nos demais: isso nos deixou 
indignados demais. 
Estou até bem demais. 
 
 Demais também pode ser pronome indefinido, 
equivalendo a “outros”, “restantes”: 
 Não coma todo o pudim. Deixe um pouco para 
os demais. 
 
 De mais opõe-se a de menos. Refere-se sempre a 
um substantivo ou pronome: 
 Não vejo nada de mais em sua atitude. 
 O concurso foi suspenso porque surgiram 
candidatos de mais. 
 
 
 
SENÃO E SE NÃO 
 
Senão equivale a “caso contrário” ou “a não ser”: 
 É bom que colabore, senão não haverá como 
ajuda-lo. 
 
 
Se não surge em orações condicionais. Equivale a “caso 
não”: 
Se não houver aula, iremos ao cinema. 
 
 
 
 
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44 
NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO 
 
Resumão com as principais mudanças: 
 
Alfabeto 
Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras 
 
• Regra Antiga: O 'k', 'w' e 'y' não eram consideradas 
letras do nosso alfabeto. 
 
• Como é: Essas letras serão usadas em siglas, símbolos, 
nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. 
Exemplos: km, watt, Byron, byroniano 
 
Trema 
 
Nova Regra: Não existe mais o trema em língua 
portuguesa. Apenas em casos de nomes próprios e seus 
derivados, por exemplo: Müller, mülleriano 
 
• Regra Antiga: agüentar, conseqüência, cinqüenta, 
qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, 
eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, 
linguiça 
 
• Como é: aguentar, consequência, cinquenta, 
quinquênio, frequência, frequente, eloquência, 
eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, 
linguiça. 
 
Acentuação 
 
Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais 
acentuados em palavras paroxítonas 
 
• Regra Antiga: assembléia, platéia, idéia, colméia, 
boléia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, 
heróico, paranoico 
 
• Como é: assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, 
Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, 
paranoico. 
Observações: 
• nos ditongos abertos de palavras oxítonas e 
monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, 
anéis, papéis. 
 
• o acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, 
véu, céu. 
 
Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado 
 
• Regra Antiga: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, 
abençôo. 
 
• Como é: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, 
abençoo. 
 
Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado 
 
• Regra Antiga: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, 
relêem. 
 
• Como é: creem, deem, leem, veem, descreem, 
releem. 
 
Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em 
palavras homógrafas 
 
• Regra Antiga: pára (verbo), péla (substantivo e verbo), 
pêlo (subst.), pêra (subst.), péra (subst.), pólo (subst.) 
 
• Como é: para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo 
(subst.), pera (subst.), pera (substantivo), polo (subst.) 
 
Observação: 
• o acento diferencial ainda permanece no verbo 
'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 
'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 
'por' 
 
 
 
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45 
• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas 
formas verbais com o “u” pronunciado de forma átona e 
tônica, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 
'i' (gue, que, gui, qui) 
 
• Regra Antiga: argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, 
enxagüemos. 
 
• Como é: argui, apazigue, averigue, enxague, 
ensaguemos. 
 
Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em 
paroxítonas quando precedidos de ditongo 
 
• Regra Antiga: baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, 
feiúme 
• Como é: baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, 
feiume 
 
Hífen 
1. Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em 
palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) 
terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 
's', sendo que essas devem ser dobradas 
 
• Regra Antiga: ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, 
anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidade, 
auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, 
contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-
sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-
real, semi-sintético, supra-renal. 
 
• Como é: antessala, antessacristia, autorretrato, 
antissocial, antirrugas, arquirromântico, 
arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, 
extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, 
inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, 
suprarrenal. 
 
Observação: 
• em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se 
a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiper-
realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-
racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, 
super-realista, super-resistente. 
 
2. Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em 
palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) 
terminados em vogal + palavras iniciadas por outra 
vogal 
 
• Regra Antiga: auto-afirmação, auto-ajuda, auto-
aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-
instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-
ordem, extra-escolar, extra-oficial, infra-estrutura, 
intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neo-
imperialista, semi-aberto, semi-árido, semi-automático, 
semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular. 
 
• Como é: autoafirmação, autoajuda, 
autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, 
autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, 
contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, 
intraocular, intrauterino, neoexpressionista, 
neoimperialista, semiaberto, semiautomático, 
semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, 
supraocular, ultraelevado. 
 
 
Observações: 
• esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já 
existentes antes: antiaéreo, antiamericano, 
socioeconômico etc. 
• esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte 
iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, 
semi-herbáceo etc. 
 
3. Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra 
é formada por um prefixo (ou falso prefixo) 
terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma 
vogal. 
 
• Regra Antiga: antiibérico, antiinflamatório, 
antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, 
arquiirmandade, microondas, microônibus, 
microorgânico 
 
• Como é: anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-
inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-
irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico 
 
Observações: 
• esta regra foi alterada por conta da regra anterior: 
prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
46 
diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + 
palavra inicia com mesma vogal = com hífen 
 
• uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra 
palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO se utiliza hífen. 
 
4. Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos 
que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição 
 
• Regra Antiga: manda-chuva, pára-quedas, pára-
quedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-
vento 
 
• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, 
paralama, parabrisa, parachoque, paravento 
 
Observação: 
• o uso do hífen permanece em palavras compostas que 
não contêm elemento de ligação e constitui unidade 
sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, 
bem como naquelas que designam espécies botânicas e 
zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, 
conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-
coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, 
bem-te-vi etc. 
 
O uso do hífen permanece 
 
• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': 
ex-marido, vice-presidente, soto-mestre 
 
• Em palavras formadas por prefixos 'circum'e 'pan' + 
palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, 
circum-navegação 
 
• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' 
+ palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-
desarmamento, pós-graduação 
• Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 
'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-
oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, 
sem-teto 
 
 
 
Não existe mais hífen 
 
• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, 
pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou 
conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com 
leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de 
vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc. 
 
• Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-
rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à 
queima-roupa. 
 
Consoantes não pronunciadas 
 
5. Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não 
pronunciadas: ação, didático, ótimo, batismo em 
vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo 
 
 
Grafia Dupla 
 
6. De forma a contemplar as diferenças fonéticas 
existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas 
palavras: 
7. • António/Antônio, facto/fato, secção/seção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
47 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
48 
REGRA GERAL 
 
1. Acentuam-se monossílabos tônicos terminados em: 
A(S), E(S), O(S) 
Pá, fé, só, três, trás, nós, vês... 
 
2. Acentuam-se oxítonas terminadas em: 
A(S), E(S), O(S), EM(ENS) 
 Vatapá, café, cipó, alguém, parabéns, cajás, 
marajás, Bené, chulé, mantém, refém... 
 
3. Acentuam-se paroxítonas terminadas em: 
I(S), U(S), 
R, X, N, L, 
 ESSE, UM(UNS), Ã(S), 
 DITONGO 
 
Júri, lápis, ônus, vírus, 
cadáver, tórax, hífen, móvel, 
bíceps, álbum, álbuns, órfã(s), 
história, móveis, órgão... 
 
 NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: ôo perde o acento, 
fica oo 
Antes ---------------------------------agora 
Vôo Voo 
Enjôo Enjoo 
 
Obs.: paroxítonas com a mesma terminação das 
oxítonas (a, e, o, em, ens) não são acentuadas. 
Mala, vara, pente, mestre, item, homem, hifens, 
homens, nuvens, jovens... 
 
 
4. Acentuam-se todas as proparoxítonas 
Mágico, fósforo, paralelepípedo, antítese... 
 
 
 
REGRAS ESPECIAIS 
 
 
5. Acentuam-se I e U na 2ª vogal do hiato, quando 
 sozinhas (ou + S) na sílaba; 
 não seguidas de NH. 
Graúdo, saída, açaí, Itaú, saúde, constituído, 
Janaína, juízes, Luíza... 
 
 NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: I e U perdem o 
acento se paroxítonas, depois de ditongo: 
Antes ---------------------------------agora 
Baiúca baiuca 
Bocaiúva bocaiuva 
boiúna boiuna 
feiúra feiura 
 
6. Acentuam-se ditongos abertos ÉI, ÉU e ÓI se 
vierem no final da palavra (seguido ou não de S): 
Coronéis, chapéu, corrói, dói, anéis, fiéis, troféu, 
herói (o ditongo vem no final, mantêm o acento) 
 
 NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: éi, éu, ói perdem o 
acento se forem paroxítonas: 
Todos os eia(s) e oia(s) perderam o acento 
Antes ---------------------------------agora 
 Idéia ideia 
 Estréia estreia 
 paralisar48 assembleia 
 jibóia jiboia 
 Tróia Troia 
 Jóia Joia 
 
7. Grupos QUE, QUI, GUE, GUI, O U recebia: 
Trema se fosse pronunciado de forma átona: 
tranqüilo48. 
 
Acento agudo se pronunciado de forma tônica: 
apazigúe. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
49 
 NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: Hoje o U 
pronunciado desses grupos perdeu o trema e o 
acento agudo, mas a pronúncia continua a mesma: 
Antes ---------------------------------agora 
freqüentes frequentes 
cinqüenta cinquenta 
tranqüilo tranquilo 
averigúe averigue 
apazigúe apazigue 
 
8. Acento diferencial: era usado para diferenciar a 
classe das palavras: 
PÁRA (v.) ≠ PARA (prep.) 
PÔR (v.) ≠ POR (prep.) 
 
 NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: hoje caíram os 
acentos diferenciais, só permaneceram os acentos 
de pôr(verbo) e de pôde (passado). 
Antes ---------------------------------agora 
Pára (verbo) para (verbo) 
Pêra (subst.) pera (subst.) 
Pelo (subst.) pelo (subst.) 
Pólo (subst.) polo (subst.) 
 
9. Os verbos crer, dar, ler, ver (e verbos derivados) 
dobram o “E” no plural: 
 
Na 3ª pessoa do sing. Na 3ª pessoa do plural 
 Ê EE 
Ele lê/vê – eles leem/veem 
 
 NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: êem perde o 
acento, fica eem: 
Antes ---------------------------------agora 
lêem leem 
vêem veem 
dêem deem 
crêem creem 
10. Acentuam-se os verbos ter e vir ( e todos os verbos 
derivados) na 3ª pessoa do plural. 
 
Na 3ª pessoa do sing. Na 3ª pessoa do plural 
 
 E Ê 
 Ele vem/tem – eles vêm/têm 
 Ele retém – eles retêm 
 
 
Muitos verbos produzem formas oxítonas ou 
monossilábicas que devem ser acentuadas. Observe: 
 
Cortar + a = cortá-la Pôs + os = pô-los 
 
Fazer + o = fazê-lo Fez + o = fê-lo 
 
 
 
Sinais diacríticos: sinais gráficos com os quais se 
distingue a modulação das vogais ou a pronúncia de 
certas palavras, para evitar confusões com outras. 
 
transito – trânsito 
ate – até 
veiculo – veículo 
secretaria – secretária 
sabia – sábia – sabiá... 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
50 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. (TRE-ES) "Aí" é acentuada pelo mesmo motivo de: 
a) aquí 
b) dá 
c) é 
d) baú 
e) porém 
 
2. (CETAP) Com o novo acordo da língua portuguesa, 
houve a eliminação do sinal de diérese intitulado trema. 
Indique a alternativa em que há palavra afetada por 
esta regra: 
A) Aguento. 
B) Intelectual. 
C) Incubação. 
D) Veludo. 
E) Colóquio. 
 
3. (ESAF) Em todas as alternativas as palavras foram 
acentuadas corretamente, exceto em: 
a) Eles têm muita coisa a dizer. 
b) Estude os dois primeiros ítens do programa. 
c) Afinal, o que contém este embrulho? 
d) Foi agradável ouvir aquele orador. 
e) Por favor, deem-lhe uma nova chance. 
 
4. (ADM. POSTAL CORREIOS) Assinale a opção em que 
os vocábulos não obedecem à mesma regra de 
acentuação gráfica: 
a) anéis - herói - escarcéu 
b) concluído - saúde - atribuí-lo 
c) amá-lo - fazê-lo - repô-lo 
d) consequência - mágoa - homogêneo 
e) cáqui - ninguém - amável 
 
5. (UEG) Indique o par em que o acento gráfico não 
tem a mesma função: 
a) círculo - líquido 
b) notícia - proprietário 
c) têm–intervêm 
d) água – pôde 
e) difíceis - amáveis 
 
6. (ESPCEX) Assinale a alternativa cujas palavras estão 
corretas quanto à acentuação (segundo o novo acordo 
ortográfico): 
a) Luis, apôio, nódoa, próton, chapéuzinho 
b) gratuíto, eu apoio, ítem, pêras, álbuns 
c) sanduíche, averigúe, refém, puni-lo, amável 
d) âmago, ônus, amá-lo-íeis, itens, biquíni 
e) biquini, juíz, áureo, joquei, eles mantém 
7. (FUVEST) Assinale a alternativa em que todas as 
palavras estejam corretamente acentuadas (segundo o 
novo acordo ortográfico): 
a) Tietê, órgão, chapéuzinho, estrêla, advérbio 
b) fluido, geleia, Tatuí, armazém, caráter 
c) saúde, melância, gratuíto, amendoím, fluído 
d) inglês, cipó, cafèzinho, útil, réu 
e) canôa, heroismo, creem, Sergípe, bambú 
 
8. (TRE-MT) A alternativa em que as duas palavras 
acentuadas não seguem a mesma regra de acentuação 
é: 
a) ninguém - também 
b) dólar - pôr 
c) eficiência - próprio 
d) escrúpulos – síntese 
e) heróis – papéis 
 
9. (TRE-MT) Segue a mesma regra de acentuação de 
país a palavra: 
a) saúde 
b) aliás 
c) táxi 
d) grêmios 
e) heróis 
 
10. (LICEU) Acentue as palavras abaixo e encontre a 
alternativaque corresponda, respectivamente, a róseo, 
tímida e encontrará: 
a) Nobel, interim, papeis 
b) condor, avaro, alguém 
c) ruim, filantropo, condor 
d) pudico, palida, mister 
e) levedo, libido, ruim 
 
11. Assinale o único vocábulo cujo critério de 
acentuação gráfica é o mesmo que determinou o 
emprego do acento em "idéia", e que segundo o novo 
acordo ortográfico, assim como ideia, perdeu o acento: 
a) história 
b) difíceis 
c) jóia 
d) família 
e) fidéli 
 
12. (MACK) Assinale a única alternativa em que 
nenhuma palavra é acentuada graficamente: 
a) bonus, tenis, aquele, virus 
b) repolho, cavalo, onix, grau 
c) juiz, saudade, assim, flores 
d) levedo, caracter, condor, ontem 
e) caju, virus, niquel, ecloga 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
51 
13. (TRE-RJ) A alternativa que apresenta erro quanto à 
acentuação em um dos vocábulos é: 
a) lápis - júri 
b) bônus - hífen 
c) ânsia - série 
d) raízes – amável 
e) Anhangabaú - bambú 
 
14. (BB) Leva acento: 
a) pêso 
b) pôde 
c) êste 
d) tôda 
e) cêdo 
 
15. (OSEC) O plural (segundo o novo acordo 
ortográfico) de tem, dê, vê; é, respectivamente: 
a) têm, dêem, vêm 
b) tem, dêem, vêem 
c) têm, deem, veem 
d) têem, dêem, vêm 
e) têem, dêem, vêem 
 
16. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que os 
vocábulos obedecem à mesma regra de acentuação 
gráfica: 
a) pés, hóspedes 
b) sulfúrea, distância 
c) fosforescência, provém 
d) últimos, terrível 
e) satânico, porém 
 
17. (PUC) Na palavra consequência o acento gráfico se 
justifica em função de ser: 
a) proparoxítona terminada em ditongo decrescente 
b) paroxítona terminada em ditongo crescente 
c) paroxítona terminada em ditongo decrescente 
d) proparoxítona terminada em ditongo 
e) paroxítona terminada em ditongo nasal 
 
18. (OBJETIVO) Segundo o novo acordo ortográfico, os 
grupos gue, gui, que, qui em que o U é pronunciado 
perderam o trema, ou seja, não são mais acentuados, 
mas, como se pode usar esse acento até 2012, em que 
par só uma das palavras poderia receber o trema? 
a) cinqüenta, agüentar 
b) qüinqüênio, eloqüente 
c) tranqüilo, lingüística 
d) ungüento, freqüente 
e) lingüiça, güerra 
 
 
19. (VIÇOSA) Todas as palavras abaixo obedecem à 
mesma regra de acentuação, exceto: 
a) já 
b) nós 
c) pés 
d) dói 
e) há 
 
20. Há erro de acentuação em: 
a) O repórter havia afirmado que a canoa da 
República andava órfã. 
b) Ontem você não pode vir por água no fogo e 
souberam disso através dos colegas. 
c) Rui vem de ônibus, lê o jornal e sempre procura 
saber o nome dos partidos que retêm o uso do poder. 
d) Ainda não soube do porquê de sua desistência do 
voo de ontem. 
e) “Deus te abençoe” era o grito de para que 
acalmava a meninada na hora de dormir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 1.D, 2.A, 3.B, 4.E, 5.D, 6.D, 7.B, 8.B, 9.A, 
10.D, 11.C, 12.C, 13.E, 14.B, 15.C, 16.B, 17.B, 18.E, 
19.D, 20.B. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
52 
7. MORFOSSINTAXE DAS CLASSES DE PALAVRAS: 
SUBSTANTIVO, ADJETIVO, ARTIGO, PRONOME, 
ADVÉRBIO, PREPOSIÇÃO, CONJUNÇÃO, 
INTERJEIÇÃO, NUMERAIS E OS SEUS RESPECTIVOS 
EMPREGOS. VERBO. 
 
MORFOLOGIA 
 
SUBSTANTIVO 
 
é a palavra variável em gênero, número e grau que dá 
nome aos seres em geral. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS SUBSTANTIVOS 
Quanto ao elemento que designa, o substantivo 
classifica-se em: 
1. comum - designa genericamente qualquer elemento 
da espécie: rio, país, menino, aluno. 
 
2. próprio - designa especificamente um determinado 
elemento (é sempre grafado com inicial maiúscula): 
Tocantins, Brasil, Gustavo, Gabriela. 
 
3. concreto - designa os seres (de existência real ou 
não) propriamente ditos: coisas, pessoas, animais, 
lugares, casa, cadeira, caneta, fada, bruxa, saci. 
 
4. abstrato - designa ações, estados ou qualidades, 
tomados como seres: trabalho, corrida, estudo, 
altura, largura, beleza. Via de regra, são derivados de 
verbos ou adjetivos: 
 
 trabalhar > trabalho correr > corrida 
 alto > altura belo > beleza 
 
Substantivo coletivo 
Coletivo é o substantivo comum que, mesmo no 
singular, designa um grupo de seres da mesma espécie, 
como, por exemplo: 
acervo: conjunto de obras artísticas 
código - conjunto de leis 
constelação: conjunto de estrelas 
conciliábulo - conjunto de feiticeiros (em assembleia 
secreta) 
enxame – conjunto de abelhas 
enxoval – conjunto de roupas 
fauna - conjunto de animais de uma região 
flora: conjunto de vegetais de uma região 
réstia – conjunto de alho, de cebola 
rol - conjunto de nomes 
panapaná - conjunto de borboletas 
pinacoteca - conjunto de quadros em exposição 
vocabulário: conjunto de palavras de uma língua 
Flexão de gênero 
1. Substantivos biformes 
 São aqueles que apresentam uma forma para o 
masculino e outra para o feminino: 
 
 masculino feminino 
 aluno aluna 
 cavaleiro amazona 
 
2. Substantivos uniformes 
 São os que apresentam uma única forma, tanto para 
o masculino como para o feminino. Subdividem-se 
em: 
 
a) epicenos - são os substantivos uniformes que 
designam alguns animais: onça, jacaré, foca. 
 Caso se queira especificar o sexo do animal, devem-
se, acrescentar as palavras macho ou fêmea. 
 a onça macho, a onça fêmea (o substantivo onça 
será sempre feminino) 
b) comuns de dois gêneros - são os substantivos 
uniformes que designam pessoas. Neste caso, a 
diferenciação de gênero é feita pelo artigo ou outro 
determinante qualquer: o artista, a artista; o 
estudante, a estudante; este dentista, aquela 
dentista; jornalista recém-formado, jornalista recém-
formada. 
c) sobrecomuns - são substantivos uniformes que 
designam pessoas. Neste caso, o gênero é fixo 
(sempre masculino ou sempre feminino) e os artigos 
e outros determinantes permanecem invariáveis: a 
criança, o cônjuge, a pessoa, a criatura. 
 
Mudança de sentido com mudança de gênero 
 
Há substantivos idênticos na forma, porém de gêneros 
diferentes e significados diferentes. Veja alguns 
exemplos: 
substantivo masculino Significado 
o cabeça o chefe, o líder 
o capital o dinheiro, os bens 
o rádio aparelho receptor 
o lotação Veículo 
 
substantivo feminino Significado 
a cabeça parte do corpo 
a capital cidade principal 
a rádio estação transmissora 
a lotação Capacidade 
 
 
 
 
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53 
Flexão de número 
 Quanto ao número, o substantivo pode ser singular 
ou plural. 
 
 Há, no entanto, alguns substantivos que só 
aparecem no plural, como: os afazeres, as fezes, os 
parabéns, as núpcias, os pêsames, os óculos, as 
férias, os víveres. 
 
 
1. Plural dos substantivos compostos 
 
 Não é fácil sistematizar o plural dos substantivos 
compostos, uma vez que ocorrem muitas oscilações, 
mesmo no padrão culto da língua. Cumpre, no 
entanto, observar as seguintes regras: 
 
 
a) Os substantivos compostos ligados sem hífen 
formam o plural como se fossem substantivos 
simples. 
 aguardente aguardentes 
 passatempo passatempos 
 vaivém vaivéns 
 
 
b) Nos compostos formados de palavras repetidas (ou 
muito semelhantes), só o segundo elemento varia. 
 teco-teco teco-tecos 
 reco-reco reco-recos 
 tico-tico tico-ticos 
 pingue-pongue pingue-pongues 
 
 
c) Nos compostos formados por dois substantivos, se o 
segundo elemento limita ou determina o primeiro, 
indicando tipo ou finalidade, a variação ocorre 
somente no primeiro elemento. 
 banana-maçã bananas-macã 
 salário-família salários-família 
 peixe-espada peixes-espada 
 caneta-tinteiro canetas-tinteiro 
 manga-rosa mangas-rosa 
 samba-enredo sambas-enredo 
 
 
e) Nos compostos formados de verbo seguido de 
substantivo no plural, ambos os elementos ficam 
invariáveis. 
 o saca-rolhas os saca-rolhas 
 o tira-dúvidas os tira-dúvidas 
 
a) Para os demais substantivos compostos, convém 
observar o seguinte: 
 
 só devem ir para o plural os substantivos, os 
adjetivos e os numerais. 
 quinta-feira quintas-feiras 
 boa-vida boas-vidas 
 primeiro-ministro primeiros-ministros 
 cachorro-quente cachorros-quentesobra-prima obras-primas 
 guarda-civil guardas-civis 
 
 
 Os verbos e os advérbios, assim como os 
prefixos que entram na formação dos 
substantivos compostos (co-, ex-, vice-, etc.) 
não variam. 
 guarda-comida guarda-comidas 
 ex-aluno ex-alunos 
 co-autor co-autores 
 vira-lata vira-latas 
 
 
 É importante ressaltar que alguns substantivos 
originalmente aumentativos ou diminutivos, não 
mais dão ideia de aumento ou diminuição. São, por 
isso mesmo, chamados de aumentativos e 
diminutivos formais. É o que ocorre em palavras 
como: 
 cigarrilha, 
 folhinha (calendário), 
 cartão, 
 portão, 
 caldeirão. 
 
 
 
 Há casos, também, em que os sufixos aumentativos 
e diminutivos são utilizados com valor afetivo 
(paizinho, amorzinho) ou pejorativo (livreco, 
gentinha). 
 
 
 
 
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54 
ADJETIVO 
 
Observe os exemplos 
 
 mulher cruel poema melancólico 
 coração duro pobre moça apaixonada 
 
 Os termos destacados referem-se aos substantivos 
com a função de atribuir-lhes uma característica, ou 
seja, uma qualidade, um estado, um modo de ser. As 
palavras que exercem essa função são chamadas de 
adjetivos. Portanto: 
 
 Adjetivo é a palavra variável em gênero, número e 
grau que caracteriza o substantivo, indicando-lhe 
qualidade, estado, modo de ser ou aspecto. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ADJETIVOS 
 
1. simples – quando apresentam um único radical: 
 dia ensolarado, comida italiana 
 
2. composto – quando apresentam mais de um radical: 
 acordo nipo-lusitano, programa sociocultural 
 
3. primitivos – quando não provêm de outra palavra da 
língua portuguesa: 
 
 gravata amarela, inimigo leal 
 
4. derivados – quando provêm de outra palavra da 
língua portuguesa: 
 
 gravata amarelada, inimigo desleal, homem 
brasileiro 
 
 
LOCUÇÃO ADJETIVA 
 
 Locução adjetiva é a expressão formada de 
preposição + substantivo (ou advérbio), com valor de 
adjetivo. 
 dia de chuva (= dia chuvoso) 
 pneu de trás (= pneu traseiro) 
 atitudes de anjo (= atitudes angelicais) 
 menino do Brasil (= menino brasileiro) 
 
 Em alguns casos, a locução adjetiva não apresenta 
um adjetivo correspondente, mas nem por isso deixa 
de ser uma locução adjetiva. É o que ocorre com: 
 discurso sem pé nem cabeça 
 piano de cauda 
 
São expressões caracterizando um substantivo. 
Adjetivos pátrios 
 Adjetivos pátrios são aqueles que se referem a 
países, continentes, cidades, regiões, etc., 
exprimindo a nacionalidade ou a origem do ser: 
 
 amazonense (relativo ao Estado do Amazonas ou à 
região amazônica) 
 
 buenairense ou portenho (relativo a Buenos Aires, 
capital da Argentina) 
 
 
Flexão do adjetivo 
 O adjetivo apresenta flexão de gênero e número, 
concordando com o substantivo a que estiver se 
referindo. 
 
Os substantivos empregados como adjetivos ficam 
invariáveis. 
 blusa vinho / blusas vinho 
 mulher monstro / mulheres monstro 
 camisa rosa / camisas rosa 
 homem aranha / homens aranha 
 
 
Adjetivos compostos 
1. Como regra geral, nos adjetivos compostos somente 
o último elemento varia, tanto em gênero quanto 
em número. 
 acordos luso-franco-brasileiros 
 
 camisas verde-claras 
 
2. Se o último elemento for substantivo, o adjetivo 
composto fica invariável. 
 camisas verde-abacate 
 
 sapatos marrom-café 
 
3. Os adjetivos compostos azul-marinho e azul-celeste 
ficam invariáveis. 
 blusas azul-marinho 
 camisas azul-celeste 
 
4. No adjetivo composto surdo-mudo, ambos os 
elementos variam 
 menino surdo-mudo 
 meninos surdos-mudos 
 
 menina surda-muda 
 meninas surdas-mudas 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
55 
Esta casa é tão arejada quanto aquela. 
tão + adjetivo + quanto (ou como) 
Esta casa é mais arejada (do) que aquela. 
mais + adjetivo + (do) que 
Esta casa é menos arejada (do) que aquela. 
 menos + adjetivo + (do) que 
Flexão de grau 
 O adjetivo apresenta-se no grau comparativo 
quando a qualidade que ele expressa está em 
comparação com a de outros seres, e no grau 
superlativo quando essa qualidade se apresenta em 
grau elevado. 
 
Grau comparativo 
 O comparativo pode ser: 
1. de igualdade – a qualidade expressa pelo adjetivo 
aparece com a mesma intensidade nos elementos 
que se comparam. O comparativo e igualdade 
apresenta, geralmente, a seguinte forma: 
 
 
 
 
 
2. de superioridade – a qualidade expressa pelo 
adjetivo aparece mais intensificada no primeiro 
elemento da relação de comparação. O comparativo 
de superioridade apresenta, geralmente, a seguinte 
forma: 
 
 
 
 
 
3. de inferioridade – a qualidade expressa pelo 
adjetivo aparece menos intensificada no primeiro 
elemento da relação de comparação. O comparativo 
de inferioridade apresenta, geralmente, a seguinte 
forma: 
 
 
 
 
 
Comparativos sintéticos 
 Normalmente, o grau comparativo é obtido pelo 
processo analítico. Há, no entanto, alguns adjetivos 
que formam o comparativo de superioridade pelo 
processo sintético. 
 
Comparativo de superioridade 
adjetivo analítico sintético 
bom mais bom melhor 
mau mais mau pior 
grande mais grande maior 
pequeno mais pequeno menor 
 
 
Nesses casos, deve-se preferir a forma sintética na 
comparação entre dois seres. Só se deve usar a 
forma analítica quando se comparam duas 
qualidades do mesmo ser. 
 
 Esta sala é mais grande que arejada. (comparação 
de duas qualidades do mesmo ser) 
 
 As formas mais pequeno e menor podem ser usadas 
indiferentemente, mas na linguagem moderna tem-
se dado preferência à forma sintética. 
 
 Esta sala é menor que a outra. ou 
 
 Esta sala é mais pequena que a outra. 
Grau superlativo 
 
 O superlativo pode ser: 
 
1. absoluto – a qualidade atribuída pelo adjetivo não é 
expressa em relação a outros elementos. 
 
 Este exercício é muito fácil. (superlativo absoluto 
analítico) 
 
 Este exercício é facílimo. (superlativo absoluto 
sintético) 
 
 O superlativo absoluto sintético é feito pelo 
acréscimo dos sufixos superlativos: -íssimo, ílimo, ou 
–érrimo. 
 
2. relativo – a qualidade atribuída pelo adjetivo é 
expressa em relação a outros elementos. 
 
 Este exercício é o mais fácil do capítulo. (superlativo 
relativo de superioridade) 
 
 Este exercício é o menos fácil do capítulo. 
(superlativo relativo de inferioridade) 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
56 
NUMERAL 
 
Toda e qualquer palavra que dá ideia de número. 
 
 Tipos de numeral: 
a) Cardinais - indicam quantidade. 
 Ex.: um, dois, três 
 
b) Ordinais - indicam ordem, posição dos seres. 
 Ex.: primeiro, segundo, terceiro 
 
c) Multiplicativos - indicam multiplicação. 
 Ex.: duplo, triplo, quádruplo 
 
d) Fracionários - indicam divisão. 
 Ex.: meio, terço 
 
Podem ser considerados numerais: 
a) as palavras par, novena, dezena, década, dúzia, 
centena, grosa, milheiro, etc. 
Essas palavras são chamadas numerais coletivos. 
 
b) o zero 
 
c) as palavras ambos e ambas 
 
 
Leitura e escrita dos numerais. 
 
a) Deve-se intercalar a conjunção e entre as unidades, 
as dezenas e as centenas. 
 
Ex.: 39 = trinta e nove 
 258 = duzentos e cinquenta e oito 
 
b) Não se deve empregar a conjunção e entre o milhar e 
a centena: 
 
Ex.: 1985 = mil novecentos e oitenta e cinco 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
 Deve intercalar a conjunção e: 
 - se a centena começar por zero. 
 Ex.: 4.089 = quatro mil e oitenta e nove 
 
 - se a centena terminar por dois zeros 
 Ex.: 3500 = três mil e quinhentos 
 
c) Em numerais mais extensos, deve-se empregar a 
conjunção e entre os elementos de uma mesma 
ordem de unidade e deve-se omiti-la quando se 
passar de uma ordem a outra. 
 Ex.: 582.476 = quinhentos e oitenta e dois mil 
quatrocentos e setenta e seis. 
 26.395.576 = vinte e seis milhões, 
trezentos e noventa e cinco mil 
quinhentos e setenta e seis. 
 
 
EMPREGO DOS NUMERAIS 
 
1. Emprega-se o ordinal até décimo e daí em diante o 
cardinal, sempre que o número vier depois de 
substantivo na designação depapas e soberanos, 
séculos e partes em que se divide uma obra: 
 Ex.: Paulo VI (sexto) 
 Século IX (nono) 
 Capítulo XXIII (vinte e três) 
 
2. Emprega-se o cardinal de dez em diante, na 
numeração de artigos, leis, decretos, portarias e 
outros textos legais: 
 Ex.: artigo 9º (nono) 
 decreto 12 (doze) 
 lei 75 (setenta e cinco) 
 
 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
57 
ARTIGO 
 
É a palavra variável que precede o substantivo, 
podendo determiná-lo ou indeterminá-lo, além de 
indicar-lhe o gênero e o número. 
 
 Ex.: Os livros sumiram. 
 
 
 Podemos encontrar dois tipos de artigos: 
 
 
Singular Plural 
Masc
. 
Fem. Masc. Fem. 
Definidos O a os As 
Indefinidos Um uma uns Umas 
 
 
Emprego do Artigo 
 
1. Toda palavra precedida de artigo torna-se um 
substantivo. 
 
 Ex.: Eu não sei o porquê de tanto nervosismo. 
Coloque os pingos em todos os is. 
 Recebi um sim como resposta. 
 
 
2. Antes de nomes próprios de lugares, nem sempre é 
possível colocar o artigo. 
 Ex.:Brasília fica no planalto central do Brasil. 
 
 No entanto, dizemos: 
O Japão é um país de Primeiro Mundo. 
A China construiu a grande muralha. 
"O Rio de Janeiro continua lindo..." 
3. Desacompanhados de substantivo, o, a, os, as 
podem ter valor de pronome demonstrativo. Nesse 
caso, significam aquele (s), aquela (s), aquilo. 
 
Ex.: Li todas as redações, menos a que está sobre a 
mesa da cozinha.  
 aquela 
 
 Pronome demonstrativo 
 
 
Atenção: 
Não confunda um (artigo) com um (numeral). 
 Pode-se dizer que um (a) será numeral quando 
estiver em oposição a outro numeral ou estiver após 
o substantivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERBO 
 É a palavra variável que exprime ação, estado, 
mudança de estado e fenômeno, situando-se no 
tempo. 
 Ex.: O garoto corre muito. 
Sou poeta. O ouro virou terra. Chove muito aqui. 
 
 
FLEXÃO DO VERBO 
1 - NÚMERO E PESSOA 
 1ª pessoa do 
singular 
 2ª pessoa do 
singular 
 3ª pessoa do 
singular 
 1ª pessoa do plural 
 2ª pessoa do plural 
 3ª pessoa do plural 
 
2 - CONJUGAÇÃO 
 Três são as conjugações em português: 
 
 1ª conjugação: ar 
 Ex.: andar, lavar, cortar. 
 
 2ª conjugação: er 
 Ex.: vender, saber, ler. 
 
 3ª conjugação: ir 
 Ex.: dormir, reunir, sair. 
Comprei duas salas e você uma. 
   
 numeral numeral 
 
Moro na casa um. 
  
 numeral 
 
Vi um cachorro no jardim. 
  
 artigo indefinido 
 
Comprei uma moto naquela loja. 
  
 artigo indefinido 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
58 
3 - FORMAS NOMINAIS 
 Existem três formas verbais que não apresentam 
flexão de tempo e modo, perdendo, desta forma, as 
características exclusivas do verbo. Como 
desempenham funções próprias dos nomes 
(substantivo, adjetivo e advérbio), são denominadas 
formas nominais. São elas: infinitivo, particípio e 
gerúndio. 
 
4- LOCUÇÃO VERBAL 
 É formada de um verbo auxiliar seguido de um verbo 
principal. 
 Ex.: Vamos sair hoje cedo. 
 Fiquei a observar tudo, 
 Podemos ter sido aprovados. 
 
5 - VOZ 
 Ativa: sujeito pratica a ação. 
 Ex.: O carroceiro disse um palavrão. 
 
 Passiva: sujeito sofre a ação. 
 Ex.: Um palavrão foi dito pelo carroceiro. 
(analítica) 
 Vende-se uma casa. (sintética) 
 
 Reflexiva: sujeito pratica e sofre a ação. 
 Ex.: O carroceiro machucou-se. 
 Os noivos se olharam. 
 
 
EMPREGO DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS 
 
MODO INDICATIVO (modo da certeza) 
 
1. presente – exprime um fato que ocorre no 
momento em que se fala: 
Vejo um pássaro na janela. 
 
O presente do indicativo também é usado para: 
a) exprimir uma verdade científica, um axioma: 
A Terra é redonda. 
 
b) exprimir uma ação habitual: 
Aos domingos não saio de casa. 
 
c) dar atualidade a fatos ocorridos no passado: 
Cabral chega ao Brasil em 1500. 
 
d) indicar fato futuro bastante próximo, quando se 
tem certeza de que ele ocorrerá: 
Amanhã faço os exercícios. 
 
2. pretérito perfeito – exprime um fato já concluído 
anteriormente ao momento em que se fala. 
 Ontem eu reguei as plantas do jardim. 
 
3. pretérito imperfeito – exprime um fato anterior ao 
momento em que se fala, mas não o toma como 
concluído, acabado. Revela, pois, o fato em seu 
curso, em sua duração. 
 Ele falava muito durante as aulas. 
 
4. pretérito mais-que-perfeito – indica um fato 
passado que já foi concluído, em relação a outro 
fato também passado. 
Quando você resolveu o problema, eu já o 
resolvera. 
 
Na linguagem atual tem-se usado com mais 
frequência o pretérito mais-que-perfeito composto. 
Quando você resolveu o problema, eu já o tinha 
resolvido. 
5. futuro do presente – exprime um fato posterior ao 
momento em que se fala, tido como certo. 
Amanhã chegarão os meus pais. 
 
 
6. futuro do pretérito – exprime um fato futuro 
tomado em relação a um fato passado. 
Ontem você me disse que viria à escola. 
 
O futuro do pretérito também pode ser usado para 
indicar incerteza, dúvida. 
Seriam mais ou menos dez horas quando ele 
chegou. 
 
 
 
MODO SUBJUNTIVO 
O subjuntivo apresenta o fato de modo incerto, 
impreciso, duvidoso. Normalmente é empregado em 
orações que dependem de outras (subordinadas). 
 
Viajaríamos se fizesse calor. 
 
1. Presente – é empregado nas orações subordinadas 
para expressar fatos presentes ou futuros. 
 
É justo que eles fiquem. (presente) 
Desejo que todos compareçam. (futuro) 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
59 
2. pretérito imperfeito – indica uma ação passada, 
presente ou futura em relação ao verbo da oração 
principal. 
 
Se neste momento eu tivesse coragem, contaria a 
verdade. (presente) 
 
Mesmo que saísse antes, não teria chegado a 
tempo. (passado) 
 
Ficaria feliz se ele fosse à minha casa. (futuro) 
 
 
3. futuro – é empregado em orações subordinadas 
para indicar eventualidade no futuro. 
 
Farei o trabalho se tiver tempo. 
 
 
MODO IMPERATIVO 
O imperativo exprime uma atitude de ordem, 
solicitação, convite ou conselho. É empregado em 
orações absolutas, principais ou coordenadas. 
 
Como o imperativo pode exprimir várias atitudes 
do falante, a entoação da frase será fundamental para 
veicular a ideia pretendida. 
 
No imperativo, o falante sempre se dirige a um 
interlocutor; por isso, esse modo verbal só possui as 
formas que admitem um interlocutor (segundas e 
terceiras pessoas; primeira pessoa do plural). 
 
Prestem atenção! (ordem) 
 
Empreste-me o livro, por favor. (solicitação) 
 
Venha à festa do meu aniversário. Será lá em casa. 
(convite) 
 
Não guarde rancor, pode lhe dar uma gastrite. 
(conselho) 
 
 
 
 
PRONOME 
 
 É a palavra que substitui ou determina o nome. 
 De acordo com essas funções, o pronome pode 
ser classificado em pronome substantivo ou pronome 
adjetivo. 
 
 PRONOME SUBSTANTIVO - É aquele que substitui 
o substantivo. 
 Ex.: A casa é tua? 
 Ele foi embora. 
 
 
 PRONOME ADJETIVO - É aquele que acompanha o 
substantivo, determinando-o. 
 Ex.: Meu irmão viajou e levou minha mochila. 
 
 
Os pronomes classificam-se em: 
PESSOAIS, POSSESSIVOS, DEMONSTRATIVOS, 
INDEFINIDOS, INTERROGATIVOS E RELATIVOS. 
 
1. PRONOMES PESSOAIS 
 
 Substituem as três pessoas gramaticais 
 
RETOS OBLÍQUOS 
eu 
tu 
ele, ela 
nós 
vós 
eles, elas 
me, mim, comigo 
te, ti, contigo 
se, lhe, o, a, si, consigo, ele, ela 
nos, conosco 
vos, convosco 
se, lhes, os, as, si, consigo, eles, 
elas 
 
OS PRONOMES OBLÍQUOS PODEM SER: 
ÁTONOS: ME, TE, SE, NOS, VOS, O, A, OS, AS, LHE, LHES 
E 
TÔNICOS: MIM, COMIGO, TI, CONTIGO, SI, CONSIGO, 
ELE(A)(S), NÓS, VÓS (precedidos de preposição) 
 
 
 PRONOME OBLÍQUO REFLEXIVO- É o pronome 
oblíquo da mesma pessoa do pronome reto, 
significando a mim mesmo, a ti mesmo, etc. 
 Ex.: Eu me vesti rapidamente. 
 
 PRONOME OBLÍQUO RECÍPROCO - É 
representado pelos pronomes nos, vos, se, quando 
traduzem a ideia de um ou outro, reciprocamente.Ex.: Nós nos cumprimentamos. 
 Eles se abraçaram. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
60 
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS 
 
1. Os pronomes oblíquos O, A, OS, AS, podem assumir 
as seguintes formas: 
a) LO, LOS, LA, LAS, depois de verbos terminados em 
r, s, z 
 Ex.: Os habitantes da aldeia resolveram matá-lo 
 Fizemo-lo sair. 
 Meu filho brincava. Fi-lo estudar. 
 
b) NO, NOS, NA, NAS, depois de verbos terminados 
em ditongo nasal (am, em, ão, õe) 
 Ex.: Ouçam-na. 
 Peguem-no. 
 Eles não vendem o produto. Dão-no aos 
pobres. 
 Eles não têm certeza dessas resoluções. 
Supõe-nas. 
 
2. As formas tônicas dos pronomes oblíquos sempre 
vêm precedidas de preposição. 
 Ex.: Não houve nada entre mim e ti. 
 
Obs.: Se houver um verbo acompanhando o pronome, 
este será pessoal do caso reto. 
 Ex.: Empreste o livro para eu ler. 
 Disseram que é para tu viajares. 
 
3. As formas conosco e convosco serão substituídas 
por com nós e com vós se vierem seguidas de 
numeral ou de palavra como: todos, outros, 
mesmos, próprios, ambos. 
 Ex.: Deixaram o recado com nós mesmos. 
 Falei também com vós todos. 
 
4. A forma consigo só se utiliza quando o sujeito da 
frase for uma 3ª pessoa e o pronome referir-se a 
esse mesmo sujeito. 
 Ex.: Ela trazia a prova consigo. 
 
5. Se a palavra até tiver o valor de mesmo, também, 
inclusive, usa-se a forma reta do pronome. 
Ex.: Até eu tive problemas com essa empresa. 
6. Os pronomes oblíquos podem ser usados como 
possessivos. 
 Ex.: Não lhe entendo a intenção. 
 
7. Os pronomes O(S), A(S) são usados como OBJETO 
DIRETO e o pronome LHE(S) como OBJETO 
INDIRETO. 
 Ex.: Isto o compromete. 
 Isto lhe convém. 
 
 Os pronomes pessoais do caso reto de 3ª 
pessoa (na função de complemento) podem 
contrair-se com as preposições de ou em. 
 Ex.: Ninguém cuida de melhorar a sorte dele. 
 
 Quando esses pronomes exercem a função de 
sujeitos, essa contração não deve haver. 
 Ex.: É capaz de ele não poder chegar. 
 
 Na linguagem coloquial, o pronome nós é 
frequentemente substituído por a gente. O 
verbo deverá ficar na 3ª pessoa do singular. 
 Ex.: É verdade que a gente está só. 
 
 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
 
Você v. tratamento 
familiar 
Vossa Alteza V.A príncipes , 
duques 
Vossa Eminência V.Em.ª Cardeais 
Vossa Excelência V.Ex.ª altas autoridades 
Vossa Magnificência V.Mag.ª Reitores 
Vossa Majestade V.M. reis, imperadores 
Vossa Meritíssima juízes de direito 
Vossa Onipotência Deus 
Vossa 
Reverendíssima 
V.Rev.ª Sacerdotes 
 Vossa Senhoria V.S.ª altas autoridades 
 Vossa Santidade V.S. papa 
 
Emprega-se vossa quando 2ª pessoa, isto é, em relação 
a com quem falamos. 
 
Emprega-se sua quando 3ª pessoa, isto é, em relação à 
de quem falamos. 
 
2. PRONOMES POSSESSIVOS 
 Indicam aquilo que pertence a cada uma das 
pessoas gramaticais. 
 1ª: meu(s), minha(s), nosso(s), nossa(s) 
 2ª: teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s) 
 3ª: seu(s), sua(s) 
 
8. Esses pronomes nem sempre indicam posse. Podem 
indicar afetividade, cortesia, cálculo aproximado, 
valor indefinido. 
 Ex.: Meu caro amigo. 
 Não se incomode, meu filho. 
 Ana, com seus três anos, não era nenhum 
anjo. 
 Ela tem lá suas manias. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
61 
9. Os pronomes seu(s), sua(s) podem referir-se à 2ª e 
à 3ª pessoas. Por isso, seu emprego pode gerar 
ambiguidade. 
 Ex.: Ele saiu com sua namorada. 
 
 
10. A forma seu não é um possessivo quando resultar 
da alteração fonética da palavra senhor: 
 Ex.: Muito obrigado, seu Eduardo. 
 
 
 
 
3. PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
 
 São pronomes que situam o ser no espaço e no 
tempo, tomando como ponto de referência as três 
pessoas gramaticais. 
 
 
Variáveis Invariáveis 
este(s), esta(s) 
esse(s), essa(s) 
aquele(s), aquela(s) 
 isto 
 isso 
 aquilo 
 
 
11. As palavras o, a , os, as, mesmo, próprio, 
semelhante e tal podem ser pronomes 
demonstrativos. 
 Ex.: Hoje o que vejo é muita violência. 
 Eles viram tal grandeza. 
 Nunca ouvi semelhante besteira. 
12. Este(s), esta(s), isto, indicam o tempo presente em 
relação ao falante. 
 Ex.: Esta noite está bonita. 
 
13. Esse(s), essa(s), isso indicam o tempo passado ou o 
futuro pouco distante. 
 Ex.: Procurei Frederico essa noite. 
 
14. Aquele(s), aquela(s), aquilo indicam tempo muito 
distante em relação ao falante. 
 Ex.: Naquele tempo não havia noite. 
15. Para situar o que já foi anteriormente expresso: 
esse(s), essa(s), isso. 
 Ex.: Encontramos várias soluções. Essas 
soluções são boas. 
 
16. Para situar o que vai ser expresso, utiliza-se 
este(s), esta(s), isto. 
 Ex.: O fato é este: estamos sem dinheiro. 
 
17. O pronome este retoma o elemento anterior mais 
próximo e aquele retoma o mais distante. 
 Ex.: Jogarão hoje Japão e Brasil, este com um 
futebol mais criativo e aquele com um 
mais calculado. 
 
4. PRONOMES INDEFINIDOS 
 
 Referem-se à 3ª pessoa gramatical de modo vago, 
indeterminado. 
 Variáveis Invariáveis 
algum(a), alguns, algumas 
nenhum(a), nenhuns, 
nenhumas 
bastante, bastantes 
todo(s), toda(s) 
outro(s), outra(s) 
muito(s), muita(s) 
pouco(s), pouca(s) 
certo(s), certa(s) 
vário(s), vária(s) 
tanto(s), tanta(s) 
quanto(s), quanta(s) 
qualquer, quaisquer 
alguém 
ninguém 
tudo 
outrem 
nada 
cada 
algo 
quem 
menos 
mais 
 
 
 
 
 
5. PRONOMES INTERROGATIVOS 
 
São aqueles empregados na formulação de perguntas. 
 Ex..: Quem chegou? 
 
Os pronomes interrogativos são que, quem, quanto e 
qual. 
 
 
6. PRONOMES RELATIVOS 
 
Referem-se a termos já expressos e, ao mesmo tempo, 
introduzem uma oração dependente. 
 Ex.: Esta é a pessoa que eu amo. 
 
Variáveis Invariáveis 
o qual, a qual, os quais, as 
quais 
cujo(s), cuja(s) 
quanto(s), quanta(s) 
que 
quem 
onde 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
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62 
ADVÉRBIO 
 É a palavra invariável que modifica o verbo, o 
adjetivo e o próprio advérbio. 
 Ex.: Ela canta bem. 
 Minha amiga é muito bonita. 
 Ela canta muito bem. 
 
LOCUÇÃO ADVERBIAL 
 É o conjunto de duas ou mais palavras com valor 
de advérbio. Ex.: às vezes, a pé, ao vivo etc. 
 
TIPOS DE ADVÉRBIO: 
 
a) AFIRMAÇÃO  sim, deveras, certamente, 
realmente, etc. 
b) DÚVIDA  talvez, decerto, acaso, 
provavelmente, possivelmente, 
etc. 
c) INTENSIDADE  muito, pouco, menos, etc. 
d) LUGAR  aqui, ali, cá, lá, atrás, longe, 
abaixo, dentro, fora, etc. 
e) MODO  bem, mal, assim, depressa, etc. 
f) NEGAÇÃO  não. 
g) TEMPO  hoje, amanhã, ontem, logo, 
depois, agora, sempre, nunca, 
cedo, tarde, etc. 
 
Grau comparativo 
 
a) de igualdade - Forma-se o comparativo de igualdade 
antepondo-se tão ao advérbio e pospondo como ou 
quanto. 
 Ele chegou tão cedo quanto o colega. 
 Falava tão bem como o pai. 
 
b) de superioridade - Forma-se o comparativo de 
superioridade antepondo-se mais ao advérbio e 
pospondo que ou do que. 
 Ele chegou mais cedo que (do que) o colega. 
 
 Os advérbios bem e mal admitem também o grau 
comparativo de superioridade irregular, expresso 
respectivamente pelas formas melhor e pior. 
 Na corrida dos cem metros, Pedro se saiu melhor 
que (do que) eu. 
 Em Matemática, Carla está pior que (do que) eu. 
 
c) de inferioridade -Forma-se o comparativo de 
inferioridade antepondo-se menos ao advérbio e 
pospondo que ou do que. 
 Ele caminhava menos apressadamente que (do que) 
o colega. 
Grau superlativo 
 O superlativo pode ser: 
a) sintético - a alteração de grau é feita pelo acréscimo 
de um sufixo ao advérbio: 
 Cheguei cedíssimo. 
 
b) analítico - a alteração de grau é feita com o auxílio 
de outro advérbio, no caso, um advérbio de 
intensidade: 
 Cheguei muito cedo. 
 
Emprego dos advérbios 
1. Quando se coordenam vários advérbios terminados 
em -mente, pode-se usar esse sufixo apenas no 
último: 
Estava dormindo calma, tranquila e sossegadamente. 
 
2. Antes de particípios não se devem usar as formas 
irregulares do comparativo de superioridade 
(melhor, pior), e simas formas analíticas (mais bem, 
mais mal): 
 Aquelas alunas estavam mais bem preparadas que 
as outras. 
 Esta roupa parece mais mal acabada que aquela. 
 
3. na linguagem popular, é comum o advérbio receber 
sufixo diminutivo. Nesses casos, o sufixo não 
adquire valor propriamente diminutivo, e sim 
superlativo: 
 Ele chegou cedinho. (muito cedo) 
 Moro pertinho de você. (bem perto) 
 
4. Ainda na linguagem popular, é comum a repetição 
do advérbio a fim de intensificá-lo: 
 Devo chegar cedo, cedo. 
 Parto logo, logo. 
 
Palavras denotativas 
 Certas palavras que se assemelham a advérbios não 
pertencem, segundo a Nomenclatura Gramatical 
Brasileira, a nenhuma classe de palavras. São 
simplesmente chamadas palavras denotativas e 
podem indicar, entre outros aspectos: 
a) inclusão (até, inclusive, também): Ele também foi. 
b) exclusão (apenas, salvo, menos, exceto): Todos, 
exceto eu, foram à festa. 
c) explicação (isto é, por exemplo, a saber, ou seja): 
 Ele, por exemplo, não pôde comparecer. 
d) retificação (aliás, ou melhor): Amanhã, aliás, depois 
de amanhã iremos à festa. 
e) realce (cá, lá, é que): Sei lá o que ele quer! 
f) situação (afinal, agora, então): Afinal, quem está aí? 
g) designação (eis): Eis o verdadeiro culpado de tudo. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
63 
PREPOSIÇÃO 
 
 É a palavra invariável que liga duas outras palavras 
entre si, estabelecendo entre elas certas relações. 
 
 Ex.: “Casa de ferreiro, espeto de pau” 
 
 A preposição de, no ditado popular, indica posse. 
 
 A primeira palavra, que reclama a outra, chama-se 
regente; a segunda, reclamada pela antecedente, 
denomina-se palavra regida. No lugar da palavra regida 
podemos ter uma oração. 
 
 Ex.: Saiu para trabalhar 
 
 Tinha poucas esperanças de que o salvassem 
 
 As preposições podem indicar relação de: tempo, 
lugar, modo, meio, companhia, inclusão, exclusão, 
limite, origem, finalidade, etc. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS PREPOSIÇÕES 
 
 As preposições podem ser essenciais e acidentais. 
 As preposições essenciais são aquelas que sempre 
foram preposições: a, ante, após, até, com, contra, de, 
desde, em, entre, para, per, perante, por, sem, sob, 
sobre, trás. Exigem os pronomes pessoais nas formas 
oblíquas (sem mim, de ti, entre mim e ti, etc.) 
 As preposições acidentais são aquelas que 
passaram a ser preposições, depois de exercerem na 
língua outras funções: afora ou fora, como, 
conforme, consoante, durante, exceto, mediante, 
menos, salvante, salvo, segundo, tirante, visto, etc. 
Exigem os pronomes pessoais nas formas retas 
(afora eu, menos tu, salvo eu e tu, etc.) 
 
 
LOCUÇÃO PREPOSITIVA 
 
 O conjunto de duas ou mais palavras com valor de 
preposição recebe o nome de locução prepositiva. 
 
 Ex.: a fim de, além de, antes de, depois de, ao invés 
de, em que pese a, à custa de, em via de, à volta com, 
defronte de, a par de, através de, etc. 
 
 Como se vê, toda locução prepositiva termina por 
preposição. 
 
 
 
CONJUNÇÃO 
 
 Conjunções são palavras invariáveis que unem 
termos de uma oração ou unem orações. As conjunções 
podem relacionar termos de mesmo valor sintático ou 
orações sintaticamente equivalentes - as chamadas 
orações coordenadas - ou podem relacionar uma 
oração com outra que nela desempenha função 
sintática - respectivamente, uma oração principal e 
uma oração subordinada. 
 
 Ex.: Nossa realidade social é precária e nefasta. 
 A situação social do país é precária, mas ainda 
existem aqueles que só buscam privilégios 
pessoais. 
 Não se pode deixar de perceber que a situação 
social do país é precária. 
 
 São chamados locuções conjuntivas os conjuntos de 
palavras que atuam como conjunções. Essas locuções 
geralmente terminam em que: visto que, desde que, 
ainda que, por mais que, à medida que, à proporção 
que, etc. 
 Os mesmos critérios de classificação aplicados às 
conjunções simples são aplicados às locuções 
conjuntivas. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 As conjunções são primeiramente classificadas em 
coordenativas e subordinativas, de acordo com o tipo 
de relação que estabelecem. As conjunções 
coordenativas ligam termos ou orações sintaticamente 
equivalentes. As conjunções subordinativas ligam uma 
oração a outra que nela desempenha função sintática; 
em outras palavras, ligam uma oração principal a uma 
oração que lhe é subordinada. 
 De acordo com o sentido das relações que 
estabelecem, as conjunções coordenativas são 
classificadas em: 
 
a) Aditivas (exprimem adição, soma): e, nem, não só... 
mas também, etc.; 
 
b) Adversativas (exprimem oposição, contraste): mas, 
porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, 
não obstante, etc.; 
c) Alternativas (exprimem alternância ou exclusão): 
ou, ou... ou..., ora..., ora, já... já, etc; 
 
d) Conclusivas (exprimem conclusão): logo, portanto, 
por conseguinte, pois (posposto ao verbo), etc.; 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
64 
e) Explicativas (exprimem explicação): pois (anteposto 
ao verbo), que, porque, porquanto. 
 
 Já as conjunções subordinativas são classificadas 
em: 
 
a) Integrantes (introduzem orações subordinadas 
substantivas): que, se, como; 
 
b) Causais (exprimem causa): porque, como, uma vez 
que, visto que, já que, etc.; 
 
c) Concessivas (exprimem concessão): embora, ainda 
que, mesmo que, conquanto, apesar de quê, etc.; 
 
d) Condicionais (exprimem condição ou hipótese): se, 
caso, desde que, contanto que, etc.; 
 
e) Conformativas (exprimem conformidade): 
conforme, consoante, segundo, como, etc.; 
 
f) Comparativas (estabelecem comparação): como, 
mais... (do) que, menos... (do) que, etc.; 
 
g) Consecutivas (exprimem consequência): que, de 
sorte que, de forma que, etc.; 
 
h) Finais (exprimem finalidade): para que, a fim de que, 
que, porque, etc.; 
 
i) Proporcionais (estabelecem proporção): à medida 
que, à proporção que, ao passo que, quanto mais..., 
menos..., etc.; 
 
j) Temporais (indicam tempo): quando, enquanto, 
antes que, depois que, desde que, logo que, assim 
que, etc. 
 
 
 
 
 
INTERJEIÇÃO 
 
 Interjeições são palavras invariáveis que exprimem 
emoções, sensações, estados de espírito, ou que 
procuram agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar 
determinados comportamentos sem que se faça uso de 
estruturas linguísticas mais elaboradas. 
 
Observe: 
 
 Ah!  pode exprimir prazer, deslumbramento, 
decepção; 
 
 Psiu!  pode indicar que se está querendo atrair a 
atenção do interlocutor ou que se quer que ele faça 
silêncio. 
 
 Em alguns casos, há um conjunto de palavras que 
atua como uma interjeição: são as locuções 
interjectivas, como Valha-me Deus! ou Macacos me 
mordam! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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RESUMÃO DO EMPREGO DE CLASSES DE PALAVRAS 
MORFOSSINTAXE 
 
1. Substantivo: palavra nuclear 
 
2. Adjetivo 
 
3. Artigo 
 PALAVRAS ADJETIVAS 
4. Numeral referem-se a substantivo 
 e concordam com ele 
5. Pronome 
 Refere-se ao sujeito|=| 
6. Verbo 
 Se incompleto, 
 pede complemento |OD, OI, AP| 
 
 verbo 
7. Advérbio refere-se a adjetivo 
 (modificando) advérbio. 
 não concorda 
8. Preposição: liga termos, introduz orações reduzidas. 
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, 
entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
9. Conjunção: liga orações. As coordenativas (e, nem, 
ou...) também ligam termos. 
10. Interjeição: exprime sentimento repentino, indica 
saudação, apelo. Ai! Oh! Oi. Bom dia! Pelo amor da 
vaca preta! 
 
FIXAÇÃO DAS CLASSES DE PALAVRAS 
 
Classifique morfologicamente os termos grifados. 
 
1. Os meus dois primos chatos estão aqui. 
2. Mário joga mal. 
3. Mário joga muito mal. 
4. Maria estava meio cansada. 
5. Maria comprou meio melão. 
6.Vou para casa. 
7. Maria disse que você viria. 
8. Ufa! Acabou. 
9. Eu os mandei cortarem-me o cabelo. 
10. Nada acontece por aqui.. 
11. O que aconteceu aqui foi triste. 
12. Quem você convidou? 
 
 
 
 
MORFOLOGIA 
 
1. Substantivo: designa, nomeia seres em geral 
(casa). 
2. Adjetivo: caracteriza substantivo (homem feliz) 
3. Artigo: especifica ou generaliza substantivo. 
4. Numeral: indica quantidade, ordem. (dois, 
cinquenta) 
5. Pronome: substitui ou modifica substantivo. 
6. Verbo: situa um acontecimento no tempo. 
(cantar) 
7. Advérbio: modifica verbo, adjetivo, outro 
advérbio. 
8. Preposição: Relaciona um termo a outro. (lata de 
óleo) 
9. Conjunção: introduz oração, ligando-a à outra. 
10. Interjeição: exprime sentimento repentino. Ai! 
Oh! 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
66 
Locuções: 
 
a. Locução adjetiva (preposição + substantivo = 
adjetivo): pessoas da cidade (=urbanas) 
b. Locução adverbial (preposição + substantivo = 
advérbio): vens da cidade (lugar) 
c. Locução verbal (dois ou mais verbos = uma só 
ação): Ele havia sido atacado (ação: atacar) 
d. Locução prepositiva (inicia e termina com 
preposição): daqui a, a partir de, a beira de, acerca 
de, apesar de... 
e. Locução conjuntiva (termina com “que”): desde 
que, logo que, à medida que, contanto que, apesar 
de que... 
f. Locução interjetiva (= interjeição) Pelo amor da 
vaca preta! 
 
Função das classes gramaticais (dos nomes) 
 
 Substantivo (e pronome substantivo) – funciona 
como núcleo do sujeito, objeto direto, objeto 
indireto, agente da passiva, complemento nominal, 
aposto, vocativo e, às vezes, do predicativo. 
 
 Adjetivo (e pronome adjetivo) – funciona como 
adjunto adnominal e predicativo 
 
 Advérbio – funciona com adjunto adverbial. 
 
PRONOME 
 Pessoal Reto (sujeito)(eu, tu, ele, nós, vós, eles) 
Oblíquo(complemento)(me, mim, te, ti, o, lhe...) 
 de Tratamento (você, V. S., V. Exª.) 
 Possessivo (meu, teu, seu, nosso, vosso, seu) 
Me = meu, te = teu, lhe = dele = seu... 
 Indefinido (ninguém, nada, tudo, muito...) 
 Demonstrativo (isto, isso, aquilo...) 
 Interrogativo (que, quem, por que, onde...) 
Aparece em perguntas que exigem respostas 
específicas 
 Relativo (cujo, que/quem=o qual, onde = no qual) 
 Introduz orações subordinadas adjetivas 
 Substitui termos antecedentes. 
 Exerce função sintática 
Flexão Nominal - USO DE PRONOME PESSOAL 
DO CASO RETO DO CASO OBLÍQUO 
eu me mim comigo 
tu te ti contigo 
ele(a) o/a 
lhe 
se si consigo 
nós nos conosco 
vós vos convosco 
eles(as) os/as 
lhes 
se si consigo 
 
1. O pronome pessoal do caso reto funciona como 
sujeito. 
 
2. O pronome pessoal oblíquo funciona como 
complemento. 
 
3. O pronome pessoal do caso reto pode funcionar 
como complemento se preposicionado, o de 3ª 
pessoa contrai-se com as preposições de ou em, 
mas nesse caso funciona como oblíquo. 
 
4. Quando esse pronome exerce a função de sujeito, 
essa contração não deve haver. 
 
5. Os pronomes oblíquos o, a, os, as, podem assumir 
as seguintes formas: 
lo(s), la(s) depois de verbos terminados em r, s, z 
no(s), na(s) depois de verbos terminados em 
ditongo nasal (am, em, ão, õe): 
 
6. As formas tônicas dos pronomes oblíquos (mim, ti, 
si, ele) sempre vêm precedidas de preposição. 
 Obs.: Se houver um verbo acompanhando o 
pronome, este será pessoal do caso reto (porque terá 
função de sujeito). 
 
7. As formas conosco e convosco serão substituídas 
por com nós e com vós se vierem seguidas de 
numeral ou de palavra como: todos, outros, 
mesmos, próprios, ambos. 
 
8. A forma consigo só se utiliza quando o sujeito da 
frase for 3ª pessoa e o pronome referir-se a esse 
mesmo sujeito. 
 
9. Os pronomes oblíquos podem ser usados como 
possessivos. 
Não lhe entendo a intenção. Não entendo sua intenção 
 
10. Os pronomes o(s), a(s) são usados como objeto 
direto e o pronome lhe(s) como objeto indireto 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
67 
EXERCÍCIOS 
 
1. Corrija, se for necessário, as frases abaixo: 
a) Eu odeio ela. 
b) Eu gosto dela. 
c) É hora dela partir. 
 
2. Substitua pelo pronome adequado as repetições. 
a) Tenho uma sombrinha, mas vou deixar a sombrinha 
aqui. 
b) Ontem pediste um presente; hoje, trouxemos o 
presente. 
c) Era para entregar o relatório, mas fiz o relatório só 
hoje. 
d) A menina está atrapalhando o assalto, amarrem a 
menina. 
 
3. Complete as lacunas com o pronome adequado. 
a) O livro é para _______________. (eu/mim) 
b) O livro é para _________ ler. (eu/mim) 
c) Entre ______e ______ não existe mais nada 
(eu/mim/tu/ti) 
 
USO DE PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
 
1. As palavras o, a, os, as, mesmo, próprio, 
semelhante e tal podem ser pronomes 
demonstrativos. 
 
2. Este(a) indica o tempo presente em relação ao 
falante. 
 
3. Esse(a) indica o tempo pouco distante. 
 
4. Aquele(a) indica tempo distante em relação ao 
falante. 
 
5. Este(a)(s), isto indicam que um objeto está perto da 
pessoa que fala (1ª pessoa). 
 
6. Esse(a)(s), isso indicam que um objeto está perto da 
pessoa com quem se fala (2ª pessoa). 
 
7. Aquele(a), aquilo indicam que o objeto está perto 
da pessoa de quem se fala (3ª pessoa), ou seja, 
longe da pessoa que fala. 
 
8. Para situar o que já foi expresso: esse(a), isso. 
 
9. Para situar o que vai ser expresso, utiliza-se este(a), 
isto. 
 
10. Em uma enumeração, o pronome este retoma o 
elemento anterior mais próximo e aquele retoma o 
mais distante. 
EXERCÍCIOS 
 
1. Use o pronome demonstrativo adequado nas. 
a) __________noite está bonita.(agora) 
b) __________noite dormi mal. (ontem) 
c) ________ noite foi terrível. (semana passada) 
d) _________caneta em minha mão é de quem? 
e) _________pasta em sua mesa é minha. 
f) _________bolsa da Genoveva é linda. 
g) Ontem houve uma discussão na Assembleia 
Legislativa. ____________ fato atrasou a votação. 
h) ___________ evento marcará o ano: os jogos 
olímpicos. 
i) Jogarão hoje Alemanha e Brasil, _________ com um 
futebol mais criativo e ___________ com um mais 
calculado. 
 
 
2. Preencha as lacunas das frases abaixo: 
a. _______________carro que dirijo não é meu 
 
b. _______________teu fascínio é que me apaixona 
 
c. ______cadeiras que usamos são confortáveis, mas 
__________do Teatro Nacional são bem melhores 
 
d. _____que vês lá em alto-mar é a tempestade, o 
ciclone 
 
e. De todos os livros que li _ ____aqui foi o mais 
complicado 
 
f. Paula, de quem é _ ____ moto que o teu irmão 
dirige? 
 
g. Os tipos de predicado são _ ______: nominal, verbal 
e verbo-nominal 
 
h. Sei que vou alcançar meus objetivos e __está bem 
próximo 
 
i. Ao observar o juiz e o bandeirinha, percebi que _ 
____ confirmou o sinal que ____lhe fizera, e anulou 
o nosso gol 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
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3. Assinale a opção que completa adequadamente as 
lacunas da frase seguinte: 
Os pesquisadores e o Governo frequentemente 
assumem posições distintas ante os problemas 
nacionais: __________ se preocupam com a 
fundamentação científica, enquanto __________ se 
guia mais pelos interesses políticos. 
a) aqueles / este; 
b) esses / aquele; 
c) estes / esse; 
d) estes / aquele; 
e) aqueles / aquele 
 
 
 
4. (IBGE) Assinale o par de frases em que as palavras 
sublinhadas são substantivo e pronome, 
respectivamente: 
a) A imigração tornou-se necessária. / Pratique o bem. 
b) Ela é responsável. / Havia muito movimento na 
praça. 
c) Fale tudo o que precisa. / O consumo de drogas é 
condenável. 
d) Pessoas inconformadas lutaram. / Pesca-se muito em 
Angra. 
e) Os prejudicados não tinham o direito de reclamar. / 
Não entendi o que você disse. 
 
 
 
5. (TTN) Observe as palavras grifadas da seguinte 
frase: "Encaminhamos a V. Senhoria cópia autêntica do 
Edital nº 19/82." Elas são, respectivamente: 
a) verbo, substantivo, substantivo 
b) verbo,substantivo, advérbio 
c) verbo, substantivo, adjetivo 
d) pronome, adjetivo, substantivo 
e) pronome, adjetivo, adjetivo 
 
6. (CESGRANRIO) Assinale a opção em que a locução 
grifada tem valor adjetivo: 
a) "Comprei móveis e objetos que entrei a utilizar com 
receio." 
b) "Azevedo Gondim compôs sobre ela dois artigos." 
c) "Pediu-me com voz baixa cinquenta mil réis." 
d) "Expliquei em resumo a prensa, o dínamo, as 
serras..." 
e) "Abri o olho para que vizinhos sem escrúpulos não 
se apoderassem do que era delas." 
 
 
7. (UF-MG) As expressões sublinhadas correspondem 
a um adjetivo, exceto em: 
a) João Fanhoso anda amanhecendo sem entusiasmo. 
b) Demorava-se de propósito naquele complicado 
banho. 
c) Os bichos da terra fugiam em desabalada carreira. 
d) Noite fechada sobre aqueles ermos perdidos da 
caatinga sem fim. 
e) E ainda me vem com essa conversa de homem da 
roça. 
 
 
8. (UM-SP) Na frase "As negociações estariam meio 
abertas só depois de meio período de trabalho", as 
palavras destacadas são, respectivamente: 
a) adjetivo, adjetivo 
b) advérbio, advérbio 
c) advérbio, adjetivo 
d) numeral, adjetivo 
e) numeral, advérbio 
 
 
9. (UN-UBERLÂNDIA) Das frase seguintes, uma contém 
uma locução adjetiva. Marque-a: 
a) Esta é a torneira de água quente. 
b) Comprei uma lâmpada vermelha. 
c) O piano dela é alemão. 
d) Esta boneca é muito feia. 
e) Ela é uma mulher corajosa. 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
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10. (UNIFOR-CE) Na frase: "Passaram dois homens a 
discutir, um a gesticular e o outro com a cara 
vermelha", o termo a está empregado, sucessivamente, 
como: 
a) artigo, preposição preposição 
b) pronome, preposição, artigo 
c) preposição, preposição, artigo 
d) preposição, pronome, preposição 
e) preposição, artigo, preposição 
 
 
11. Assinale a frase em que "meio" funciona como 
advérbio: 
a) Só quero meio quilo. 
b) Achei-o meio triste. 
c) Descobri o meio de acertar. 
d) Parou no meio da rua. 
e) Comprou um metro e meio. 
 
 
12. (UEPG-PR) Na oração: "Certos amigos não 
chegaram a ser jamais amigos certos", o termo 
destacado é sucessivamente: 
a) adjetivo e pronome 
b) pronome adjetivo e adjetivo 
c) pronome substantivo e pronome adjetivo 
d) pronome adjetivo e pronome indefinido 
e) adjetivo anteposto e adjetivo posposto 
 
 
13. (FESP) Assinale a alternativa correspondente à 
classe gramatical da palavra a, respectivamente: Esta 
gravata é a que recebi; Estou disposto a tudo; Fiquei 
contente com a nota; Comprei-a logo que a vi. 
a) artigo - artigo - preposição - preposição 
b) preposição - artigo - pronome demonstrativo - artigo 
c) pron. demonstrativo - preposição - artigo – pron. 
pessoal 
d) pronome pessoal - preposição - artigo - pronome 
pessoal 
e) nenhuma das alternativas 
 
 
14. (CETRO) Assinale a alternativa que apresenta a 
classificação morfológica correta da palavra que: 
(A) ... e lhes ensinariam que há uma enorme diferença 
entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. 
(conjunção comparativa) 
(B) Cada peixinho que na guerra matasse alguns outros, 
inimigos, (pronome relativo) 
(C) ... mas silenciam em línguas diferentes, e por isso 
não podem se entender que silenciam em outra língua, 
(pronome demonstrativo) 
(D) belos quadros, que representavam os dentes dos 
tubarões em cores soberbas, e suas goelas como jardins 
onde se brinca deliciosamente. (conjunção integrante) 
(E) e a música seria tão bela, que a seus acordes todos 
os peixinhos, (pronome relativo) 
 
Gabarito: 
 
morfologia: 
1. os: artigo, meus:pronome, dois: numeral, primos: 
substantivo, chatos:adjetivo, estão:verbo, 
2. advérbio modificando o verbo joga, 
3. advérbio modificando o advérbio mal, 
4. advérbio modificando o adjetivo cansada, 
5. numeral, 
6. preposição: liga termos, 
7. conjunção: liga orações, 
8. interjeição, 
9. eu: pronome pessoal reto, os: pronome pessoal 
oblíquo, me = meu: pronome possessivo, 
10. nada: pronome indefinido, 
11. o= aquilo: pronome demonstrativo, que = pronome 
relativo, 
12. quem: pronome interrogativo; você: pronome de 
tratamento. 
 
Uso de pronome pessoal: 1. a) Eu A odeio, b) Eu gosto 
DELA, c) É horaDE ELA partir. 2.a) ...vou deixá-LA em 
casa, b) ...trouxemo-LO, c) ...fi-LO somente hoje, d) 
...amarrem-NA. 
3. a) mim, b) eu, c) mim e ti. 
 
Uso de pronome demonstrativo: 1. a) esta, b) essa, c) 
aquela, d) esta, e) essa, f) aquela, g) esse, h) este, i ) 
este, aquela. 2. a) este, b) esse, c) estas/aquelas, d) 
aquilo (=lá), e) este (=aqui), f) aquela (do teu irmão = 
dele), g) estes, h) isso, i) aquele/este. 3.Alternativa a) 
aqueles / este; 4. e, 5. c, 6. e, 7. b, 8. c, 9. a, 10.c, 11. b, 
12. b, 13. C, 14.B 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
 
 
1. Próclise: Colocação do pronome antes do verbo. 
Ela te iludiu. 
 
2. Mesóclise: É a colocação do pronome no meio do 
verbo. Ajudar—te—ia se pudesse. 
3. Ênclise: Colocação do pronome depois do verbo. 
Vendem—se casas. 
 
 
CASOS OBRIGATÓRIOS DE PRÓCLISE 
1. Partícula atrativa na frente do verbo. 
a) Pronome demonstrativo: Isto, isso, aquilo... 
b) Pronome indefinido: Tudo, nada, alguém... 
c) Pronome relativo: O qual, cujo, onde, que... 
d) Palavra negativa: não, nunca, jamais... 
e) Conjunção Subordinativa: que, se, quando... 
f) Advérbio ou locução adverbial: ali, hoje... 
 
2. EM+GERÚNDIO(-NDO): Verbo no gerúndio 
antecedido da preposição em. Em se tratando de 
diversão, prefiro o Vôlei. 
 
3. Nas frases INTERROGATIVAS / EXCLAMATIVAS / 
OPTATIVAS. 
A senhora me chamou? A terra se abalou! Deus 
te ajude. 
 
Frase Optativa: Aquela que expressa desejo espiritual 
ao próximo. Seja de cunho positivo ou negativo. 
 
 
 
CASOS OBRIGATÓRIOS DE MESÓCLISE 
1. Com verbo no FUTURO DO PRESENTE ou DO 
PRETÉRITO, desde que não haja Partícula Atrativa na 
frente do verbo. Dar-te-ei o bolo. Eu te darei o bolo. 
 
CASOS OBRIGATÓRIOS DE ÊNCLISE 
1. Usaremos a ênclise quando não for possível nem o 
uso da Próclise, nem o da mesóclise. 
Compram-se apartamentos. Cale-se, por favor. 
 
2. Não se inicia frase com o pronome oblíquo. 
Me dê o livro. (errado) Dê-me o livro (correto) 
 
 
USO DO PRONOME COM LOCUÇÕES VERBAIS 
 
VERBO AUXILIAR +INFINITIVO: Qualquer colocação 
pode 
Eu te quero paquerar. Eu quero te paquerar. 
Eu quero-te paquerar. Eu quero paquerar—te. 
 
VERBO AUXILIAR+GERÚNDIO: Qualquer colocação 
pode. 
Eu te estou ajudando. Eu estou te ajudando. 
Eu estou-te ajudando. Eu estou ajudando-te. 
 
VERBO AUXILIAR + PARTICÍPIO: Só não pode depois do 
particípio (ADO/IDO) 
Eu te tenho namorado. Eu tenho-te namorado. 
Eu tenho te namorado. 
Eu tenho namorado-te (Forma incorreta). 
 
SE HOUVER PARTÍCULA ATRATIVA, NÃO OCORRERÁ 
ÊNCLISE NO VERBO AUXILIAR. 
Não te tenho namorado ou Não tenho te namorado. 
Nunca: Não tenho-te namorado ou 
 Não tenho namorado-te 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Numa das frases abaixo, a colocação do pronome 
pessoal átono não obedece às normas vigentes. 
Assinale-a: 
a) Ter-lhe-ia falado a meu respeito? 
b) Tenho prevenido-o várias vezes. 
c) Quem nos dará as razões? 
d) Nunca nos diriam a verdade. 
e) Haviam-no procurado por toda a parte. 
 
2. Indique a frase em que o pronome está colocado de 
acordo com o padrão culto. 
a) Nunca soubemos quem roubava-nos nas medidas. 
b) Pouco se sabe sobre esse caso. 
c) Que Deus acompanhe-te por toda parte. 
d) Agora, se ajeite e durma tranquilo. 
e) Contaria-me tudo, se eu quisesse. 
 
3. Entre eles e ________ existe um compromisso que 
só_______ se __________ ao sacrifício. 
a) eu - se cumprirá - dispusermo-nos 
b) mim - cumprir-se-á - nos dispuser-mos 
c) mim - se cumprirá - nos dispusermos 
d) eu - cumprir-se-á - dispursermo-nos 
e) eu - se cumprirá - dispuser-mo-nos 
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4. (CESGRANRIO) Indique a estrutura verbal que 
contraria a norma culta: 
a) Ter-me-ão elogiado.b) Tinha-se lembrado. 
c) Teria-me lembrado. 
d) Temo-nos esquecido. 
e) Tenho-me alegrado. 
 
5. Em todas as alternativas, o pronome átono 
destacado pode, segundo as regras da norma culta, 
ocupar pelo menos mais uma outra posição na 
frase, exceto: 
a) Uma aluna telefonou-me bem cedo. 
b) Quem me indicará o caminho? 
c) Ele disse que pretendia se formar antes de começar 
a trabalhar. 
d) A garota foi-se distanciando das outras crianças, 
pois queria ficar sozinha. 
e) Aparentemente, a criança estava se sentindo um 
pouco melhor. 
 
6. O emprego e a colocação dos pronomes estão 
corretos em: 
a) Lhe envio amanhã os livros e as fitas; trate-lhes com 
carinho. 
b) Ela havia negado-me um favor, e agora quer que eu 
a retribua? 
c) Acompanhe aquele rapaz, siga-lhe todos os passos, 
não o perca de vista. 
d) Entrei na casa, a examinei bem e não notei-lhe 
nenhum defeito. 
e) Deu o carro para pintarem-no, pediu o orçamento e 
lhe achou muito caro. 
 
7. (BB) Colocação incorreta: 
 a) Preciso que venhas ver-me. 
 b) Procure não desapontá-lo. 
 c) O certo é fazê-los sair. 
 d) Sempre negaram-me tudo. 
 e) As espécies se atraem. 
 
8. (TFT-MA) "O individualismo não a alcança." A 
colocação do pronome átono está em desacordo 
com a norma culta da língua, na seguinte alteração 
da passagem acima: 
 a) O individualismo não a consegue alcançar. 
 b) O individualismo não está alcançando-a. 
 c) O individualismo não a teria alcançado. 
 d) O individualismo não tem alcançado-a. 
 e) O individualismo não pode alcançá-la. 
 
 
9. Os pronomes oblíquos átonos podem ocupar três 
posições na oração em relação ao verbo: antes, no 
meio e depois. Das alternativas abaixo, aponte 
aquela que obedece à norma culta da língua. 
A) Ninguém chamar-te-ia para a convenção, uma vez 
que você jamais demonstrou interesse por ela. 
B) Em contando-me todos os fatos acontecidos durante 
a reunião, poderei compreendê-lo melhor. 
C) Todas as situações que foram-me apresentadas, 
merecem um maior estudo. 
D) Ainda que me considerem um amigo, não concordo 
com suas ideias. 
 
10. (AOCP) “Constatou-se que a área perto da antena 
do celular sofreu um aumento de 7% em consumo 
de glicose em relação ao escaneamento anterior, se 
tornando um pouco mais ativa. ”Considere as regras 
gramaticais da língua padrão culta e assinale a 
alternativa correta quanto ao que se afirma a 
respeito da colocação pronominal e do verbo que se 
encontra em destaque. 
(A) O pronome está em posição de mesóclise. 
(B) O pronome está em posição de ênclise. 
(C) Por estar após a vírgula e iniciando a oração, o 
pronome deveria estar após o verbo. 
(D) O verbo, por estar no gerúndio, jamais poderia 
iniciar a oração. 
(E) Esse uso é facultativo na língua escrita. 
 
11. (AOCP) Em “Hoje, me sinto melhor e mais 
saudável.”, na expressão em destaque, 
(A) o pronome “me” tem função de sujeito e, por isso, 
encontra-se antes do verbo. 
(B) o pronome “me” é um pronome do caso reto. 
(C) o verbo tem um sujeito desinencial, está elíptico. 
(D) para se adequar à norma padrão da língua, o 
pronome “me” deveria ser substituído pelo pronome 
“se”. 
(E) de acordo como a norma padrão da língua, a 
colocação do pronome “me” nessa posição de 
mesóclise está adequada. 
 
Gabarito: 1.B, 2.B, 3.C, 4.C, 5.B, 6.C, 7.D, 8.D, 9.D, 10.C, 
11.C. 
 
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8. CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
 
CONCORDÂNCIA VERBAL - verbo deve flexionar-se 
(variar de forma) para se ajustar ao sujeito da oração. 
 
VERBOS IMPESSOAIS: não têm sujeito, ficam sempre na 
3ª p. do singular 
 
São eles: 
1. Verbo HAVER = como sinônimo de "existir" ou 
"acontecer", e indicando tempo decorrido. 
 
Observações 
1ª) O verbo existir (ou acontecer, ou ocorrer), 
diferentemente do verbo haver, tem sujeito e, 
obviamente, concorda com ele. 
Ex: Aconteceram muitos acidentes. 
 
2ª) O verbo haver, quando usado com sentido diferente 
de "existir, acontecer". tem sujeito, com o qual, 
evidentemente, concorda. 
Ex.: Eles hão de pagar o que devem. 
 
2. Verbo FAZER = na indicação de tempo transcorrido 
de outra ação verbal (ou a transcorrer). Nesses 
casos, como ele não tem sujeito, fica na 3ª pessoa 
do singular. 
Ex.: Faz cinco anos que parei de estudar. 
 
Nas locuções verbais, os verbos haver/fazer, 
como todo verbo impessoal, transmitem o singular para 
o auxiliar 
Ex.: Deve haver muitos acidentes nos feriados. 
Deve fazer muitos anos que ele não vê os pais. 
 
SUJEITO SIMPLES 
3. Regra geral: O verbo concorda com o núcleo do 
sujeito em número (singular/plural) e pessoa ( 
1ª,2ª, 3ª). 
 
4. Sujeito Oracional: o verbo que tem sujeito oracional 
fica no singular 
 
 VTD + pronome SE (SUJEITO PASSIVO): se o 
conjunto verbo + se admite a transformação em 
locução verbal (dois verbos), o verbo concorda com 
o sujeito, que está na frase. Veja: 
 
Divulgaram-se os planos. Os planos foram divulgados. 
 sujeito sujeito locução verbal 
 
 
 
Compare essas duas construções e observe que: 
1°) elas são equivalentes quanto ao sentido; 
2º) em ambas o sujeito é o mesmo; 
3°) em ambas o verbo concorda com o sujeito. 
 
Obs.: Nesse caso, o se funciona como pronome 
apassivador. 
 
 V.LIG/V.INT./VTI + SE (SUJEITO INDETERMINADO) 
Se o conjunto verbo + se não admite a 
transformação em locução verbal, o sujeito é 
indeterminado e o verbo fica na 3ª pessoa do 
singular: 
 
Veja: 
Não se confiava nos planos. "Nos planos não eram confiados." 
 3ª pessoa não é o sujeito construção inexistente 
 do singular (é obj. indireto) no idioma 
 
 
Observações: 
1ª) convém lembrar que o núcleo do sujeito nunca é 
regido por preposição. 
2ª) Na maioria dos casos, o que impossibilita a 
transformação é a presença de uma preposição exigida 
pelo verbo (no exemplo: confiar em). 
Obs.: Nesse caso, o se funciona como índice de 
indeterminação do sujeito. 
 
Concordância dos verbos ter e vir EM ÊM 
 Ele tem/vem 
 eles têm/vêm 
 
 verbos derivados: conter/convir ÉM ÊM 
 Ele contém/convém – 
 eles contêm/convêm 
 
 
 
 
 
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 Verifique a concordância, corrigindo as incorreções 
a) Houveram muitos acidentes. 
b) Fazem cinco anos que você foi embora. 
c) O número de inscritos em concursos aumentaram. 
d) Inúmeros problemas econômicos têm havido nos 
EUA. 
e) Havia chegado muitas pessoas à festa. 
f) Fez-se ontem à noite todos os trabalhos pendentes. 
g) Precisam-se de políticos honestos. 
 
 
 
5. A MAIOR PARTE DE, GRANDE NÚMERO DE, UMA 
PORÇÃO DE etc. + determinante 
Com esse tipo de expressão há duas concordâncias 
corretas: com o núcleo do sujeito (indicativo de parte) 
ou com o determinante 
Ex.: A maioria dos alunos está gorda. 
 A maioria dos alunos estão gordos. 
 
6. MAIS DE, MENOS DE, CERCA DE, PERTO DE + 
numeral: o verbo concorda com o numeral. 
Ex.: Mais de uma aluno faltou. 
 Cerca de dez pessoas te procuraram 
 
Observação: se a expressão mais de um for sujeito de 
um verbo que indica reciprocidade, o verbo vai para o 
plural. 
Ex.: Mais de um deputado se agrediram. 
 
7. Pronomes de tratamento: o verbo fica na 3ª 
pessoa. 
Ex: Vossa Senhoria passeava com seu cachorro? 
 
8. Nome próprio que só tem plural 
 Se o nome próprio apresenta artigo o verbo 
assume o número (singular ou plural) do artigo. 
 
 Se o nome próprio não apresenta artigo verbo 
no singular 
 
 
Verifique a concordância, corrigindo as incorreções 
h) A maioria dos alunos faltaram. 
i) Mais de um aluno participaram do simulado. 
j) Menos de duas pessoas chegou à estação 
k) Vossa Excelência saireis com vosso carro? 
l)EUA _____ uma grande potência. 
m) O EUA _____ uma grande potência. 
n) Os EUA _____ uma grande potência. 
 
 
9. Pronomes relativos QUE e QUEM 
 Relativo que o verbo concorda com o 
antecedente desse pronome. 
Ex.: Não confio nas pessoas que chegaram. 
 
 Relativo quem o verbo pode ficar na 3ª pessoa 
do singular (concordância recomendável) ou 
concordar com o antecedente. 
 Ex.: Fui eu quem fez o bolo ou Fui eu quem fiz o bolo. 
Foram eles quem fez o bolo ou Foram eles quem 
fizeram o bolo. 
 
Verifique a concordância, corrigindo as incorreções 
 
o) Maria não gosta dos rapazes que chegou. 
p) Foram eles quem participou daquele nobre projeto. 
 
SUJEITO COMPOSTO 
 
10. Sujeito composto antes do verbo- verbo no plural. 
Ex.: A chuva e o vento impediram a festa 
 
Obs.: Quando o sujeito composto está resumido por um 
aposto (pronome indefinido: tudo, nada, ninguém, 
alguém, todos...) o verbo concorda com esse pronome. 
Ex.: A Genoveva, a Esmeguilina, a Giguifrida, ninguém 
veio. 
 
 
 
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11. Sujeito composto depois do verbo 
o verbo pode concordar apenas com o primeiro 
núcleo ou 
 ir para o plural. 
Ex.: Sumiu a caneta e o papel ou 
Sumiram a caneta e o papel. 
 
Verifique a concordância, corrigindo as incorreções 
q) Maria e Rita cai_______ do cavalo. 
r) Cai_________ do cavalo Maria e Rita. 
s) As carteiras, o armário, a mesa, tudo queim______. 
 
Concordância do verbo SER: o verbo ser pode, às vezes, 
concordar com o sujeito e, às vezes, com o predicativo. 
 
1. Quando o sujeito e o predicativo são nomes de 
coisas(e não pessoas), o verbo ser pode concordar 
com o sujeito ou com o predicativo, 
indiferentemente. 
 
2. Quando o sujeito ou o predicativo designam 
pessoas: a concordância é feita com a palavra que 
designa pessoa. 
 
3. Quando o sujeito ou o predicativo são pronomes 
pessoais do caso reto: a concordância é feita 
obrigatoriamente com o pronome pessoal do caso 
reto. 
 
4. Quando o sujeito ou o predicativo são pronomes 
indefinidos: a concordância é feita com o 
substantivo. 
 
5. Verbo SER indicando horas, distâncias e datas 
 Na indicação de horas e distâncias, o verbo ser 
concorda com a expressão numérica. 
 
 Na indicação de datas, o verbo ser concorda com a 
palavra dia(s), que pode estar expressa ou 
subentendida na frase. 
Ex.: Hoje é 10 de janeiro ou Hoje são 10 de janeiro. 
 
6. Expressões É MUITO, É POUCO, É DEMAIS: Nessas 
expressões, que indicam quantidade (preço, peso, 
medida etc.), o verbo ser fica sempre no singular. 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. (BB) Verbo deve ir para o plural: 
a) Organizou-se em grupos de quatro. 
b) Atendeu-se a todos os clientes. 
c) Faltava um banco e uma cadeira. 
d) Pintou-se as paredes de verde. 
e) Já faz mais de dez anos que o vi. 
 
2. (BB) Verbo certo no singular: 
a) Procurou-se as mesmas pessoas 
b) Registrou-se os processos 
c) Respondeu-se aos questionários 
d) Ouviu-se os últimos comentários 
e) Somou-se as parcelas 
 
3. Assinale a alternativa correta: 
a) Apesar da greve, diretores, professores, funcionários, 
ninguém foram demitidos. 
b) José chegou ileso, embora houvessem muitas ciladas. 
c) Fomos nós que resolvemos aquela questão. 
d) Ele referiu-se aos artigos 37 e 38 que ampara sua 
petição. 
 
4. (MACK) Assinale a incorreta: 
a) Dois reais é pouco para esse fim. 
b) Nem tudo são sempre tristezas. 
c) Quem fez isso foram vocês. 
d) Era muito árdua a tarefa que os mantinham juntos. 
e) Vós ainda tendes paciência? 
 
5. (EPCAR) Não está correta a frase: 
a) Vai fazer cinco anos que ele se diplomou. 
b) Vossa Excelência deveis aceitar o meu convite. 
c) Há muitos anos deveriam existir ali várias árvores. 
d) Na mocidade tudo são flores. 
e) Deve haver muitos jovens nesta casa. 
 
6. (SANTA CASA) Suponho que ....... meios para que se 
....... os cálculos de modo mais simples. 
a) devem haver - realize 
b) devem haver - realizem 
c) deve haverem - realize 
d) deve haver - realizem 
e) deve haver - realize 
 
 
 
 
 
 
 
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7. O verbo está no plural porque o sujeito é composto 
em: 
a. À autora e à maioria das pessoas não interessam as 
vantagens da morte. 
b. Os sentimentos de gratidão e de amor só 
conseguem ser eternos enquanto duram. 
c. Amigos e amigas, não me chamem de inesquecível. 
d. Pedaços de dor e de saudade cobrem a minha alma 
esbagaçada. 
e. Limpos estão os meus olhos e o meu coração. 
 
8. (FRANCISCANAS-SP) Assinale a alternativa correta 
quanto à concordância verbal: 
a) Sou eu que primeiro saio. 
b) É cinco horas da tarde. 
c) Da cidade à praia é dois quilômetros. 
d) Dois metros de tecido são pouco para o terno. 
e) Nenhuma das anteriores está correta. 
 
9. (UF-SC) Assinale o item que apresenta erro de 
concordância: 
a. Prepararam-se as tarefas conforme havia sido 
combinado. 
b. Deve haver pessoas interessadas na discussão do 
problema. 
c. Fazem cem anos que Memórias Póstumas de Brás 
Cubas teve sua primeira edição. 
d. Devem existir razões para ele retirar-se do grupo. 
e. Um e outro descendiam de famílias ilustres. 
 
10. (CESGRANRIO) Assinale o item que não apresenta 
erro de concordância: 
a) Ainda resta cerca de vinte alunos. 
b) Haviam inúmeros assistentes na reunião. 
c) Tu e ele saireis juntos. 
d) Foi eu quem paguei as suas dívidas. 
e) Há de existir professores esforçados. 
 
12. (UM-SP) Assinale a oração em que o verbo não 
concorda em número e pessoa com o sujeito, 
ferindo os princípios da concordância: 
a) Faltam ainda alguns passos seguros para a aquisição 
de uma vida pacífica. 
b) Existem criações sensatas. 
c) As desilusões que a perturbam hoje já passaram 
alguns dias comigo. 
d) De sinceras intenções, as pessoas estão saturadas. 
e) Suas palavras só contém valores supérfluos. 
 
 
 
 
12. Todos os enunciados abaixo admitem outra 
concordância verbal, exceto: 
a) A maior parte dos interessados compareceu à 
reunião. 
b) Perto de cem funcionários aderiram à greve. 
c) A maioria deles eram judeus. 
d) Somos nós quem vamos decidir a questão. 
e) Chegaram ao escritório o advogado e quatro 
estagiários. 
 
1. Apenas a forma singular entre parênteses preenche 
corretamente a lacuna do enunciado em: 
a) Uma porção de fatos novos _______________ após 
a reunião. (aconteceu/aconteceram). 
b) Por volta de vinte alunos ________________ 
presente à solenidade. (esteve/estiveram). 
c) Quais dentre nós _____________ preparados para o 
vestibular? (estão/estamos). 
d) Já _________________ ser uma e quinze quando 
terminou o comentado inquérito. (devia/deviam). 
e) _____________________ duas horas para o início 
da esperada competição. (faltava/faltavam). 
 
2. Marque a alternativa correta quanto à concordância 
verbal. 
a) Por ser domingo, haviam muitos torcedores no 
estádio. 
b) Apesar de ser segunda-feira, havia comparecido 
muitos torcedores. 
c) Foi-se, por analogia, verificando as convenções 
comuns aos dois países. 
d) Segundo o ministro, há de haver em breve sensíveis 
alterações no sistema bancário. 
e) Inúmeros casos têm havido em que se tem 
resolvido os problemas entre os próprios 
envolvidos. 
 
3. A frase cuja concordância verbal está de acordo 
com as normas gramaticais é: 
a) Se houvesse mais homens honestos, não existiriam 
tantas brigas por justiça. 
b) Filmes, novelas, boas conversas, nada o tiravam da 
apatia. 
c) É precaríssima as condições do prédio. 
d) Não veio daí os males sofridos pela sociedade 
brasileira. 
e) Houveram dificuldades para eu assumir o cargo. 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
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4. Qual a frase com erro de concordância? 
a) Para o grego antigo a origem de tudo se deu com o 
caos. 
b) Do caos, massa informe, nasceu a terra, 
ordenadora e mãe de todos os seres. 
c) Com a terra tem-se assim o chão, a firmeza de que 
o homem precisava para seu equilíbrio.d) Ela mesma cria um ser semelhante que a protege: o 
céu. 
e) Do céu estrelado, em amplexo com a terra, é que 
nascerá todos os seres viventes. 
 
17. (CETAP) No texto, consta o seguinte fragmento: 
“Passaram-se mais dezoito dias, depois desse colóquio”. 
Considerando as regras de concordância verbal em 
português, indique a alternativa em que o sujeito se 
apresenta com estrutura similar à do fragmento: 
A) “Os pintinhos acudiam pressurosos...” 
B) “ – Como se houvesse tal coisa.” 
C) “Houve momento de silêncio entre as duas 
galináceas!” 
D) “Há três dias e três noites...” 
E) “Então, havia mesmo vida naquelas cascas brancas.” 
 
18. (CETAP) Justifica a concordância verbal em: "...num 
desses matutinos que se empenham na publicidade do 
crime,..." (6º parágrafo do Texto) a seguinte afirmativa: 
A) O verbo da oração adjetiva concorda com o 
antecedente do pronome relativo. 
B) O verbo concorda com a expressão partitiva da 
oração anterior. 
C) O núcleo do sujeito é um substantivo coletivo. 
D) O sujeito é uma expressão indicativa de quantidade 
aproximada. 
E) O sujeito posposto, publicidade, leva o verbo ao 
plural. 
 
19. (CETAP) Marque a alternativa em que o verbo 
impessoal NÃO vai ao plural: 
A) “O cheirinho passou a estimular cães”. 
B) “O resultado foi satisfatório”. 
C) “Dias depois o bar reabriu com sistema antirruído”. 
D) “Não é civilizado”. 
E) “...houve sugestões radicais”. 
 
20. (CETAP) NÃO obedeceu à norma culta a frase: 
a) Faz anos que a Astrologia rege o destino dos 
homens. 
b) Existem mais de seis planetas no universo. 
c) Deve haver pessoas tristes. 
d) Analisaram-se os dicionários em busca do significado 
correto. 
e) Bastante estudiosos se preocupam em zelar pelo 
idioma. 
21. (CETAP) Assinale a alternativa em que o sujeito é 
formado por um coletivo e tem o verbo concordando 
com ele. 
A) “Uma comissão foi até a outra esquina tentar uma 
convivência pacífica”. 
B) “Alguém argumentou”. 
C) “Os empregados do barzinho se recusaram”. 
D) “...o bar reabriu com sistema antirruído”. 
E) “Os cachorrinhos voltaram alegres aos seus lugares 
preferidos”. 
 
22. (CETAP) Houve pluralização do verbo em: "todos 
nós, homens e mulheres, botamos nos ombros cruzes 
de vários tamanhos...". 
A) por inadequação de concordância nominal. 
B) por falha de concordância verbal. 
C) para concordar com homens e mulheres. 
D) para concordar com o sujeito "todos nós". 
E) para concordar com o objeto "cruzes". 
 
23. (CETAP) NÃO ocorreu o emprego de verbo 
impessoal em: 
A) “Há um ano, seis amigos, sem muita grana, 
alugaram...” 
B) “...já havia três pessoas instaladas...” 
C) “Faz dois anos que os inquilinos estão lá.” 
D) “Todos haviam pago antecipadamente”. 
E) “Havia dois ventiladores, um no quarto, outro na 
sala”. 
 
24. (CETAP) O verbo com o pronome “se” apassivado 
foi empregado corretamente em: 
A) Analisaram-se os contratos de locação. 
B) Alugou-se uns flats em Ipanema. 
C) Contestou-se os carnavalescos. 
D) Precisava-se de pessoas honestas para assinar 
contratos. 
E) Ferraram-se o locatário com aluguel de temporada. 
 
25. É mister que se ................. os reajustes do aluguel e 
se ................. os prazos para o pagamento, a fim de 
que, no futuro, não ................... mal-entendidos. 
a) façam fixem surja 
b) façam fixe surja 
c) façam fixem surjam 
d) faça fixe surja 
e) faça fixe surjam 
 
 
 
 
 
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26. .............................. as compensações espirituais e 
não lhe .............................. os trabalhos; por isso, não 
................... meios de convencê-lo a abandonar aquela 
tarefa áspera. 
a) Bastavam-lhe importavam poderia haver 
b) Bastava-lhe importava poderia haver 
c) Bastava-lhe importava poderiam haver 
d) Bastava-lhe importavam poderiam haver 
e) Bastavam-lhe importavam poderiam haver 
 
27. Na Ilha de Nanja, não .................. histórias em 
quadrinhos: ............... de simples pescadores. 
a) se lêem trata-se 
b) se lê trata-se 
c) se lêem tratam-se 
d) se lêem se tratam 
e) lê-se tratam-se 
 
28. Na Ilha de Nanja não ............... Árvores de Natal; se 
.............., provavelmente ................. também muitos 
brinquedos. 
a) têm houvessem existiria 
b) tem houvessem existiria 
c) há houvesse existiriam 
d) há houvesse existiria 
e) há houvessem existiriam 
 
29. As crianças não sabem que........... pistolas e 
que........ armas nucleares; se soubessem,...... de 
chorar. 
a) existem pode haver haveria 
b) existe podem haver haveriam 
c) existem podem haver haveriam 
d) existe pode haver haveria 
e) existem pode haver haveriam 
 
30. Elas .................. disseram que ................. tu que 
............. . 
a) mesmo seria iria 
b) mesmas serias irias 
c) mesmas seria irias 
d) mesmo serias irias 
e) mesmo serias iria 
 
31. ................ várias semanas que não se realizam 
torneios; ............... motivos suficientes para tal 
procedimento. 
a) Faz deve haver 
b) Fazem deve haver 
c) Fazem devem haver 
d) Faz devem de haver 
e) Faz devem haverem 
 
32. ................... muitas das qualidades que se 
.................. para esta tarefa; portanto, não seremos nós 
quem .................. esta escolha. 
a) Faltam-lhe exigem fará 
b) Falta-lhe exige fará 
c) Falta-lhe exige faremos 
d) Falta-lhe exigem faremos 
e) Faltam-lhe exige fará 
 
33. Talvez não ................... receber-me; entre 
................. e ela .............. abismos intransponíveis. 
a) quizesse mim havia 
b) quisesse mim havia 
c) quizesse eu haviam 
d) quisesse mim haviam 
e) quisesse eu haviam 
 
34. Saiu daqui .................... uma hora, pois ............... diversas 
providências a tomar. Estará de volta daqui .................. meia 
hora. 
a) há havia há 
b) a havia a 
c) há havia a 
d) há haviam há 
e) a haviam a 
 
 
35. Que ................... ou não existido os deuses 
mitológicos, pouco importa; já ................ séculos que a 
arte os ................ vivos. 
a) houvesse faz mantêm 
b) houvesse fazem mantém 
c) houvessem faz mantêm 
d) houvessem fazem mantém 
e) houvessem faz mantém 
 
36. Embora não ................ palavras que ................. 
minha alegria, tentarei dizer o que sinto. 
a) exista traduzam 
b) exista traduza 
c) existam traduzam 
d) existam traduza 
e) exista traduzem 
 
37. Os Estados Unidos ................. grandes universidades de 
.............. fama e mérito. 
a) possuem reputada 
b) possui reputado 
c) possui reputados 
d) possuem reputado 
e) possui reputada 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
79 
38. Tudo isso ............... mentiras; e não ....................... 
pessoas que o conhecem ................. muitos anos e que 
podem dizer a verdade! 
a) é faltam fazem 
b) é falta faz 
c) são faltam faz 
d) são falta faz 
e) é falta fazem 
 
39. Quando ................ seis horas no campanário, 
alguém sempre .............. acender as luzes. 
a) bate veem 
b) bate vêem 
c) bate vém 
d) batem vem 
e) batem vêm 
 
40. Já ................ muitos anos que se ................ da 
cidade o pai e o filho, mas a todos ainda ................... 
sua cordial simpatia 
a) fazia fora lembravam 
b) fazia foram lembravam 
c) fazia foram lembrava 
d) faziam foram lembravam 
e) faziam fora lembrava 
 
41. Quando se ................. de situações como estas, 
onde se .............. rápidas medidas, não .............. tantos 
embaraços. 
a) trata exige devem haver 
b) tratam exigem devem haver 
c) tratam exige deve haver 
d) trata exigem devemhaver 
e) trata exigem deve haver 
 
42. No mundo ................ diariamente 8.000 periódicos e 
........... 250 milhões de revistas a cada quinze dias. 
a) publicam-se distribui-se 
b) publicam-se distribue-se 
c) publica-se distribui-se 
d) publicam-se distribuem-se 
e) publica-se distribue-se 
 
43. ................. , em 1939, as transmissões regulares 
entre Nova Iorque e Chicago, mas quase não .............. 
aparelhos. Atualmente, ............ 400 televisores para 
cada mil habitantes. 
a) Iniciaram-se haviam existem 
b) Iniciou-se havia existem 
c) Iniciou-se haviam existe 
d) Iniciou-se havia existe 
e) Iniciaram-se havia existem 
44. ................... onze horas ou ............. talvez doze, 
quando bateu à minha porta. 
a) Eram deviam ser 
b) Era devia ser 
c) Era deviam ser 
d) Eram devia ser 
e) Eram deviam serem 
 
GABARITO DE CONCORDÂNCIA VERBAL 
 
 A alegria da mãe é/são as conquistas do filho. 
(quando o verbo SER liga coisas (alegria/conquistas) 
pode concordar tanto como sujeito quanto com o 
predicativo) 
 A preocupação da avó são os netos. (quando o 
verbo SER liga coisa (preocupação) à pessoa (netos), 
concorda necessariamente com a pessoa). 
 O responsável pela obra sou eu. (quando o verbo 
SER liga pessoa (responsável) à pronome pessoal do 
caso reto (eu), concorda necessariamente com o 
pronome pessoal) 
 Tudo são flores. (Quando o verbo SER liga pronome 
indefinido(tudo) a substantivo (flores), concorda 
necessariamente com o substantivo) 
 são dez horas. (quando o verbo SER indica tempo 
não tem sujeito, mas ele concorda com a expressão 
numérica 
 Daqui a Mosqueiro são 70 Km. (quando o verbo SER 
indica distância não tem sujeito, mas ele concorda 
com a expressão numérica) 
 Hoje é/são 3 de fevereiro. (quando o verbo SER 
indica DATA, refere-se a apalavra DIA, que está 
implícita no enunciado; então, pode-se pressupor 
que a palavras esteja antes (DIA) 10 ou depois 10 
(DIAS) da expressão numérica, admitindo, assim, 
dupla concordância 
 Cinco quilos de carne é pouco para o churrasco. 
(quando o verbo SER tem sujeito que indica 
quantidade, fica necessariamente no singular, nesse 
caso vem sempre acompanhado de advérbio de 
intensidade (muito, menos, bastante, demais...) 
 
Gabarito das frases de fixação de concordância 
a) Houve muitos acidentes. (verbo haver fica no 
singular quando = ACONTECER) 
b) Faz cinco anos que você foi embora. (o verbo fazer, 
indicando tempo, fica no singular) 
c) O número de inscritos em concursos aumentou. (o 
verbo concorda com o núcleo do sujeito – que não 
vem precedido de preposição) 
d) Inúmeros problemas econômicos tem havido nos 
EUA. (o verbo auxiliar (o 1º) fica no singular quando 
o principal (o último) é verbo haver = EXISTIR) 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
80 
e) Haviam chegado muitas pessoas à festa. (o verbo 
auxiliar (o 1º) concorda sempre com o núcleo do 
sujeito quando o principal (o último) não é verbo 
haver = EXISTIR, nem fazer = TEMPO) 
f) Fizeram-se ontem à noite todos os trabalhos 
pendentes. 
= ontem à noite todos os trabalhos pendentes 
foram feitos. 
(VTD + SE não tem OD (objeto direto), tem SUJEITO 
PASSIVO, com quem o verbo concorda) 
g) Precisa-se de políticos honestos. (VTI + SE + 
COMPLEMENTO, não tem sujeito expresso, tem 
SUJEITO INDETERMINADO, por isso o verbo fica no 
singular) 
h) A maioria dos alunos faltou. (o verbo concorda 
como núcleo do sujeito – que não vem precedido de 
preposição: maioria) 
Ou 
A maioria dos alunos faltaram. (há um caso especial 
em que o verbo concorda com o termo 
preposicionado que acompanha o núcleo do sujeito, 
quando o núcleo indica PARTE, como é o caso de 
maioria, que indica uma PARTE dos alunos, então o 
verbo pode concordar com alunos) 
i) Mais de um aluno participou do simulado. (Quando 
o sujeito contém a expressão MAIS DE + NUMERAL, 
o verbo concorda como numeral) 
j) Menos de duas pessoas chegaram à estação. 
(Quando o sujeito contém a expressão MENOS DE + 
NUMERAL, o verbo concorda como numeral) 
k) Vossa Excelência sairá com seu carro? (Quando o 
sujeito é pronome de tratamento a concordância é 
feita em 3ª pessoa) 
l) EUA é uma grande potência. (com sujeito: nome 
próprio no plural, o verbo concorda com o artigo, na 
ausência de artigo o verbo fica no singular) 
m) O EUA é uma grande potência. 
n) Os EUA são uma grande potência. 
o) Maria não gosta dos rapazes que chegaram. (o 
verbo chegar tem como sujeito o pronome QUE (= 
O QUAL), mas concorda com o substantivo 
antecedente desse pronome: rapazes) 
Atenção: não importa que o antecedente esteja 
com preposição, este é um caso em que o verbo 
não concorda com o sujeito, e quem não pode ter 
preposição é o sujeito. 
p) Foram eles quem participou... (o verbo participar 
tem como sujeito o pronome QUEM – de 3ª pessoa 
do singular – e com ele concorda) 
ou Foram eles quem participaram. (o verbo 
participar tem como sujeito o pronome QUEM (= O 
QUAL), pode concordar como QUEM, mas também 
pode concordar com o antecedente desse 
pronome: eles) 
q) Maria e Rita caíram do cavalo. (com sujeito 
composto, o verbo vai para o plural) 
r) Caíram do cavalo Maria e Rita 
ou 
Caiu do cavalo Maria e Rita. (com sujeito composto 
depois do verbo, o verbo pode ir para o plural ou 
pode concordar com o 1º núcleo do sujeito) 
s) As carteiras, o armário, a mesa, tudo queimou 
(quando o sujeito é composto por uma enumeração 
e seguido de aposto resumitivo (pronome 
indefinido) o verbo concorda com o aposto) 
 
Gabarito dos exercícios do concordância: 1.D, 2.C, 3.C, 
4. D, 5. B, 6. D, 7. E, 8. A, 9. C, 10. C, 11. E, 
 
12. B) Perto de cem funcionários aderiram à greve. 
(com expressões como “mais de”, “menos de”, “perto 
de”, o verbo concorda como numeral.) 
Justificativa das demais: 
a) A maior parte dos interessados compareceu/ 
compareceram (núcleo do sujeito indica parte). 
c) A maioria deles eram judeus/era judia. (núcleo do 
sujeito indica parte), 
d) Somos nós quem vamos decidir/vai decidir.(com 
sujeito pronome relativo quem, pode-se concordar com 
o sujeito quem ou com o antecedente)., 
e) Chegaram/chegou ...o advogado e quatro 
estagiários.(sujeito composto depois do verbo), 
 
13. D) Já devia ser uma e quinze quando..., 
Justificativa das demais: 
a) Uma porção de fatos novos 
aconteceu/aconteceram.(núcleo do sujeito indica 
parte), 
b) Por volta de vinte alunos estiveram. (com expressões 
como “mais de”, “menos de”, “perto de”, o verbo 
concorda como numeral.), 
c) Quais dentre nós estão/estamos preparados, 
e) faltava/faltavam duas horas... 
 
14.D, 15. A, 16. E, 17.A, 18.A, 19.E, 20. E, 21.A, 22.D, 
23.D, 24.A, 25.C, 26.A, 27. A, 28.C, 29.E, 30.B, 31.A, 
32.A, 33.B, 34.C, 35.E, 36.C, 37.A, 38.C, 39.D, 40.C, 41.E, 
42.D, 43.E, 44.A 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
81 
CONCORDÂNCIA NOMINAL 
 
 
CONCORDÂNCIA NOMINAL - toda palavra variável 
referente ao substantivo deve se flexionar (alterar a 
forma) para se adaptar a ele. 
 
1. Regra geral: Toda palavra variável que se refere ao 
substantivo concorda com ele em gênero 
(masculino/feminino) e número (singular/plural). 
As nossas duas amigas italianas nos visitarão em dezembro 
 Artigo pronome numeral substantivo adjetivo 
 
2. MEIO, MUITO, BASTANTE, CARO, BARATO e 
MESMO 
a. Quando se referem a substantivo, concordam com 
ele. 
 
b. Quando se referem a adjetivo, verbo ou advérbio, 
funcionam como advérbio; por isso, são invariáveis. 
 
3. ANEXO, OBRIGADO, QUITE, EXTRA. 
Concordam com o substantivo a que se referem. 
 
Observação: A expressão em anexo é invariável. 
 
4. SÓ: essa palavra estabelece concordância assim: 
 vai para o plural quando equivale a sozinhos ou 
sozinhas. 
 
 Fica no singular quando equivale a 
apenas/somente. 
 
Observação: A expressão a sós é invariável: Eu fiquei a 
sós. 
 
5. V. SER + ADJ. É BOM, É PROIBIDO e É NECESSÁRIO 
a)Se o substantivo é precedido de artigo ou pronome, 
o adjetivo concorda com o substantivo. 
 
b) Se o substantivo não é precedido de artigo ou 
pronome, o adjetivo não varia. 
 
6. Substantivo adjetivado: fica invariável. 
 
7. Adjetivo composto: flexiona apenas o último 
elemento: base jurídico-normativa, reunião luso-
brasileira 
Exceção: surdo-mudo (surda-muda, surdas-mudas, 
surdos-mudos), azul-celeste e azul-marinho 
(invariáveis). 
 
 
8. Nas formações o mais possível, o menos possível: 
 Possível concorda com o artigo. 
 
9. Substantivo + adjetivos 
Artigo e substantivo no plural + adjetivos no 
singular. Ou 
Artigo e substantivo no singular + adjetivos no 
singular (2° adjetivo com artigo). 
As cores vermelha e amarela. 
Ou 
A cor vermelha e a amarela 
 
10. Concordância do adjetivo com vários substantivos 
a. Quando o adjetivo vem após substantivos 
 Se for adj. adn., concorda com mais próximo ou com 
todos. 
Só usa terno e carro novo ou Só usa terno e carro 
novos 
 
 Se for predicativo, concorda com todos. 
O terno e o carro são novos 
 
b. Quando o adjetivo vem antes de vários 
substantivos. 
 Se for adjunto adnominal, só concorda com o 1º 
substantivo. 
Ele tem boas ideias e planos 
 
 Se predicativo, concorda com o 1º ou com todos os 
subst. 
Está vazia a casa e o quintal. 
Ou 
Estão vazios a casa e o quintal. 
 
FRASE PARA FIXAÇÃO DA CONCORDÂNCIA NOMINAL 
1. Você estudou bastant________ leis. 
2. Vocês estavam bastant________ cansadas. 
3. Ela estava mei________ triste. 
4. Compramos mei________ melancia. 
5. Elas ficaram muit________ alegres. 
6. Elas escreveram muit________ cartas. 
7. Ela mesm________ fez o bolo. 
8. Ela fez mesm________ o bolo. 
9. A bolsa estava car_______. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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82 
10. A bolsa custou car_______. 
11. Elas disseram: - Muit_______ obrigad________. 
12. Às cartas vão anex__________ os documentos. 
13. As fotografias vão em anex__________. 
14. Gastamos men____ água. 
15. Os soldados estavam alert_____. 
16. É proibid______ entrada. 
17. É proibid__________ a entrada. 
18. Comprei sapatos laranjas. 
19. Comprei camisas verd____ - clar_____. 
20. Tenho olhos verd____ - esmerald____. 
21. Comprei pães o mais claros possív___. 
22. Comprei carro e moto nov________. 
23. Comprei nov________ moto e carro. 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. (CESGRANRIO) Há erro de concordância em: 
a) atos e coisas más 
b) dificuldades e obstáculo intransponível 
c) cercas e trilhos abandonados 
d) fazendas e engenho prósperas 
e) serraria e estábulo conservados 
 
2. (MACK) Indique a alternativa em que há erro: 
a) Os fatos falam por si sós. 
b) A casa estava meio desleixada. 
c) Os livros estão custando cada vez mais caro. 
d) Seus apartes eram sempre o mais pertinentes 
possíveis. 
e) Era a mim mesma que ele se referia, disse a moça. 
 
3. "Noites pesadas de cheiros e calores amontoados...". 
Aponte a opção em que, substituídos os substantivos 
destacados acima, fica incorreta a concordância de 
"amontoado". 
a) nuvens e brisas amontoadas 
b) odores e brisas amontoadas 
c) nuvens e morros amontoados 
d) morros e nuvens amontoados 
e) brisas e odores amontoadas 
4. Assinale a frase gramaticalmente correta. 
a) A praia estava meia deserta porque chovera muito. 
b) Bastante alunos fizeram suas matrículas ontem. 
c) Sobraram lugares no ônibus, viajaram menas 
pessoas. 
d) Não pude comprar a cal porque estava sem 
dinheiro. 
e) Tomei dois meio copos de vinho. 
 
5. Concordância nominal é a dependência que o artigo, 
o numeral, o adjetivo e o pronome adjetivo mantêm 
com o substantivo referido, em gênero e número. 
Diante do exposto, aponte a única alternativa em que 
há a correta concordância. 
a) Aqui sempre foi proibido a colocação de cartazes 
políticos. 
b) Parece-me que são livros e frutos saborosos. 
c) Sós viajaram pai e filha. 
d) Nunca encontrei meio medidas para suas atitudes. 
 
6. (MED-ITAJUBÁ) Em todas as frases a concordância 
nominal se fez corretamente, exceto em: 
a) Os soldados, agora, estão todos alerta. 
b) Ela possuía bastante recursos para viajar. 
c) As roupas das moças eram as mais belas possíveis. 
d) Rosa recebeu o livro e disse: "Muito obrigada". 
e) Sairei de São Paulo hoje, ao meio-dia e meia. 
 
7. Marque a alternativa correta. 
a) Encaminhamos-lhes anexo as listas solicitadas. 
b) Os soldados continuam alertas. 
c) Ele nos contava casos os mais estranhos possível. 
d) Os convivas chegaram aos quinze para as quatro. 
e) As blusas cinzas eram, sem dúvida, as mais 
disputadas. 
 
8. Indique a alternativa incorreta. 
a) Ele sempre trazia o bolso e as mãos cheios de 
dinheiro. 
b) Aquele aluno não está quite com a mensalidade. 
c) Eles compraram calças marrom-escuras. 
d) Escolheste tempo e hora maus. 
e) O estudante queria saber a respeito dos raios 
ultravioletas. 
 
9. A concordância nominal está incorreta, exceto em: 
a) No cemitério havia bastantes sepulturas. 
b) Tratava-se de excessivos orgulho e vaidade. 
c) O poder da propaganda é discutível, haja visto a 
acentuada queda de consumo nos últimos meses. 
d) É necessário, para melhor aprendermos, a 
paciência. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
83 
 
10. (CETAP) Há perfeito emprego da norma culta em 
relação à concordância nominal na alternativa 
a) A educação no Brasil não custa barata. 
b) Vi bastante professoras compromissadas. 
c) Faça reclamações por escritos contra professores 
omissos. 
d) Os discentes dizem muito obrigados aos mestres. 
e) Não estão incluso dedicação e carinho no salário do 
professor? 
 
11. (UE-MARINGÁ) Assinale a alternativa em que a 
concordância nominal está correta: 
a) Seguem anexas as certidões solicitadas. 
b) As portas estavam meias abertas. 
c) Os tratados lusos-brasileiros foram assinados. 
d) Todos estavam presentes, menas as pessoas que 
deveriam estar. 
e) Vossa Excelência deve estar preocupado, Senhor 
Ministro, pois não conseguiu a aprovação dos tratados 
financeiros-comerciais. 
 
12. Assinale a alternativa com concordância nominal 
CORRETA. 
a) A anulação deste dispositivo do orçamento é 
considerada um dos recursos para a abertura de 
crédito suplementar. 
b) Segundo informações confiáveis, fica proibido, por 
prazo indeterminado, a formação de novos 
consórcios. 
c) Com a Constituição de 1988, a organização política-
administrativa do Brasil não sofreu quaisquer 
alterações. 
d) Chegou-se à conclusão de que, para combater o 
tráfico de drogas, seria necessário a intervenção do 
exército. 
 
13. Que frase não apresenta concordância nominal? 
a) Escolheram má hora e lugar para a manifestação. 
b) A criança vestia uma blusa verde-clara. 
c) Estou quites com meus compromissos. 
d) Seguem anexos os bilhetes aéreos. 
e) A justiça declarou culpados o réu e a ré. 
 
14. Qual a alternativa cuja concordância nominal está 
correta? 
a) Nem uma nem outra maneiras me agradam. 
b) Há uma e outra frutas podres. 
c) Guardou bastante moedas de prata. 
d) Cerveja é boa para a saúde. 
e) Não apareceu no terceiro e no quarto dia. 
 
 
 
Gabarito: 
1. bastantes leis, 2. bastante cansadas, 3. meio tristes, 
4. meia melancia, 5. muito alegres, 6.muitas cartas, 7. 
mesma fez, 8. fezmesmo, 9. estavacara, 10. custoucaro, 
11. Elas disseram: - Muitoobrigadas, 12. anexos os 
documentos, 13. emanexo, 14. menos, 15. 
estavamalerta, 16. É proibido entrada, 17. É proibida a 
entrada, 18. Sapatos laranja, 19. camisasverde-claras, 
20. olhosverde-esmeralda,21. o mais claros possível,22. 
carro e moto nova/novos, 23. Comprei nova moto e 
carro. 
 
Exercícios 
1. D) correção: fazendas e engenhos prósperos, 
2. D) correção: o mais pertinentes possível, 
3. E) brisa e odores amontoados, 
4. D) correção: a) meio, b) bastantes, c) menos, e) 
meios, 
5. B) correção: a) foi proibida a colocação..., c) só, d) 
meias, 
6. B) correção: ...bastantes recursos..., 
7. D) Os convivas chegaram aos quinze (minutos – 
masculino) para as quatro(horas– feminino). Correção: 
a) anexas as listas , b) Os soldados continuam alerta 
(invariável), c) casos os mais estranhos 
possíveis(concorda com o artigo), e) As blusas cinza 
(substantivo adjetivado – invariável), 
8. E) raios ultravioleta. (substantivo adjetivado – 
invariável), 
9. A) bastantes sepulturas. (bastante está se referindo 
ao substantivo sepultura, por isso concorda com ele), 
Correção: b) excessivo orgulho e vaidade. (adjetivo 
antes de dois substantivos concorda só com o primeiro), 
c) haja vista (invariável), d) É necessária... a paciência. 
O adjetivo da expressão “é necessário” concorda com o 
substantivo se ele estiver determinado com artigo. 
10. D) 
11. A) 
Correção: b) meio abertas, c) luso-brasileiros, d) menos, 
e) financeiro-comerciais, 
12. A) 
Correção: b) fica proibida... a formação..., c) político-
administrativa, d) seria necessária a intervenção, 
13. correção: quite (eu), 
14. E) 
Correção: a) outra maneira, b) uma e outra fruta 
podres, c) Cerveja é bom... 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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84 
9. REGÊNCIA 
 
A Regência trata das relações entre o termo 
regente (exigente) e seu subordinado (termo regido – 
exigido). 
Quando o termo regente é um verbo, há regência 
verbal. 
Os amigos necessitavam de apoio 
 Regente regido 
 
Quando o termo regente é um nome, há regência 
nominal 
Eles eram fiéis aos amigos 
 Regente regido 
Para verificar a regência do verbo ou do nome, basta 
repeti-los para saber que preposição eles exigem. 
 
Regência de alguns verbos 
I. Verbos cujo uso popular está em desacordo com a 
norma culta 
 
 Chegar & ir: exigem a preposição A , e não EM. 
 
 Custar = ser difícil – VTI –c/ preposição A. 
 
 Implicar =acarretar – VTD – s/preposição. 
 
 Obedecer – VTI – c/preposição A. 
 
 Preferir - VTDI – um s/outro com preposição A. O 
verbo preferir não admite termo intensivo, nem a 
palavra antes. 
 
1. Chegamos na sala. 
2. Fomos na feira. 
3. Imóvel sito à feira. 
4. Os convidados custaram a chegar. 
5. Seu atraso implicará em sua demissão. 
6. Obedeça a sinalização. 
7. Prefiro muito mais estudar do que trabalhar. 
 
 
 
 
 
II. Verbos que apresentam mais de uma regência. 
 aspirar 
a) =inspirar, sorver – VTD – s/ preposição. 
b) = almejar, pretender – VTI – c/ preposição A. 
 
 assistir: 
6. =dar assistência – VTD – de preferência s/ 84rep.. 
Também se admitem, no entanto, as 
construções assistir ao paciente, assistir ao 
trabalhador. 
7. =ver, presenciar- VTI – c/ preposição A. 
 Esse filme? Assisti-lhe. Deve-se dizer: Assisti a ele. 
8. =caber, pertencer – VTI – c/ preposição A. 
 
 visar 
a) =mirar, dar visto – VTD – s/ preposição 
c) =almejar, ter em vista – VTI – c/ preposição. 
 Esse cargo? Viso-lhe. Deve-se dizer: Viso a ele. 
 
 esquecer – lembrar 
a) não-pronominais– VTD – s/ preposição. 
b) pronominais– VTI – c/ preposição DE. 
 
 informar: - VTDI – s/ preposição e c/ preposição. 
Admite duas construções. 
 
(=avisar, certificar, notificar, prevenir, cientificar). 
 
 pagar – perdoar: - VTDI – com coisa, s/preposição. 
Com pessoa, c/preposição A. 
8. Ela aspirou _____ o aroma das flores. 
9. A funcionária aspirava _____o cargo de chefia. 
10. Uma junta médica assistiu _____o paciente. 
11. Assisti _____um filme. 
12. O caçador visou ______ o alvo. 
13. O professor visou ______ o caderno. 
14. Visamos ____ uma vaga na PRF. 
15. Ele esqueceu______ o caderno. 
16. Ele se esqueceu _______ o caderno. 
17. Paguei _____ o médico. 
18. Perdoei _____ os erros do meu irmão. 
19. Informei _____ o aluno _____ a nota. 
20. Informei _____ o aluno _____ a nota. 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
85 
Observações finais 
 
 VTI (exceto o verbo obedecer) não admite voz 
passiva. 
21. O filme foi assistido pelos alunos. Os alunos 
assistiram Ao filme. 
 
 Não se deve dar um único complemento a verbos 
de regências diferentes. 
22. Entrou e saiu da sala. Entrou na sala e saiu dela. 
 
 o, a, os, as = O.D., enquanto lhe, lhes = O.I. 
Convide o amigo. Convide-o. Obedeça ao amigo. 
Obedeça-lhe. 
23. Eu lhe amo. Eu o amo. 
 
 Com pronome relativo, a preposição desloca-se 
para antes do pronome. 
Esta é a faculdade a que aspiro. 
Este é o autor a cuja obra me refiro. 
 
PRONOME RELATIVO – RESUMO 
 Introduz oração subordinada adjetiva; 
 Substitui na oração subordinada o termo citado na 
oração principal; 
 Tem a função que o termo citado exerceria; 
 Dependendo da função, vem precedido de 
preposição. 
 
Que= coisa/pessoa/lugar. 2X 
O qual = coisa/pessoa/lugar. Os verbos fazem 
Quem = pessoa referência 
Onde = lugar ao mesmo substantivo 
Cujo = coisa/pessoa/lugar 
introduz ideia de posse (=dele(a)) 1x 
Os verbos fazem referência a substantivos diferentes. 
 
O menino que se jogou no rio morreu. 
 
O menino cujo pai se jogou no rio está triste. 
 
O menino de que você gosta sumiu. 
 
A moça com a qual você conversava chegou. 
 
O menino de cujo pai você gosta está aí. 
 
Os rapazes a cujas tias te referiste querem te pegar. 
 
 
REGÊNCIA NOMINAL 
 
 Muitos nomes (substantivos e adjetivos) admitem 
mais de uma regência e, assim como ocorre com certos 
verbos, o sentido de uma frase pode ser modificado 
com a simples troca da preposição que acompanha o 
termo regente. 
 Para orientá-lo, apresentamos a seguir uma breve 
relação de substantivos e adjetivos com suas regências 
mais usuais e alguns exercícios que complementarão 
esta unidade. 
 
01. acostumado (a, com) 39. fecundo (de, em) 
02. afável (a, com, para 
com) 
40. fértil (de, em) 
03. aflito (com, por) 41. fiel (a, em, para com) 
04. alheio (a, de) 42. gosto (a, de, em, para, 
por) 
05. amor (a, para com, 
por) 
43. habituado (a, com) 
06. ansioso (de, para, 
por) 
44. horror (a, de, por) 
07. antipatia (a, com, 
contra, por) 
45. hostil (a, contra, para 
com) 
08. apegado (a) 46. idêntico (a, em) 
09. apto (a, para) 47. imune (a, de) 
10. assíduo (a, em) 48. inclinação (a, por, para) 
11. atenção (a, com, 
para, para com, sobre) 
49. ingrato (a, com, para, 
para com) 
12. atencioso (a, com, 
para com) 
50. insensível (a) 
13. atento (a, em) 51. intransigente (com, 
em) 
14. aversão (a, para, 
por) 
52. inveja (a, de) 
15. avesso (a) 53. medo (a, de) 
16. bom (a, com, de, 
em, para, para com) 
54. nocivo (a) 
17. capacidade (de, 
para) 
55. obediência, obediente 
(a) 
18. capaz (de) 56. ódio (a, contra, entre, 
para com) 
19. cego (a, para, por) 57. ojeriza (a, com, contra, 
por) 
20. compaixão (de, para, 
para com, por) 
58. orgulhoso (com, de, 
em, por) 
21. comum (a, entre) 59. peculiar (a, de) 
22. confiança (com, em) 60. predileção (para com, 
por) 
23. conforme (a, com) 61. preferência (por, 
sobre) 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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86 
24. consideração (a, 
acerca de, a respeito de, 
de, sobre, com, por) 
62. preferível (a) 
25. contente (com, em, 
de, por) 
63. pronto (a, em, para) 
26. contrário (a) 64. próprio (a, de, para) 
27. cruel (com, para, 
para com) 
65. próximo (a, de) 
28. curioso (de, por) 66. relacionado (com) 
29. desejoso (de) 67. respeito (a, de, para 
com, por) 
30. desprezo (a, de, 
para, para com, por) 
68. satisfeito (com, de, em, 
por) 
31. devoto (a, de) 69. simpatia (com, para 
com, por) 
32. digno (de) 70. surdo (a) 
33. empenho (de, em, 
por) 
71. suspeito (a, de) 
34. equivalente (a, de) 72. último (a, de, em) 
35. estima (a, de, por) 73. união (a, com, de, 
entre) 
36. fácil (a, de, em, para) 74. único (a, entre) 
37. fanático (de, por) 75. vazio (de) 
38. farto (de, em) 76. vizinho (a, com, de) 
 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. Uso Cotidiano Diverso da Norma 
a. As testemunhas não assistiram _______(o/ao) 
confronto, pois só chegaram ______(no/ao) localdepois da confusão. 
b. Tal atitude implicará_____(em multa/multa) 
prevista em lei. 
c. Ele é residente e domiciliado___(na/à) Rua das 
Flores, 100. 
d. Aspiramos ______ uma vida melhor (a/ ø) 
e. O indiciado pagou primeiro ______(o/ao) vizinho e 
em seguida ______(o/ao) supermercado. 
f. O enfermeiro assistiu _______(o/ao) doente. 
g. A mulher não perdoou _______(o/ao) marido, disse 
que jamais _______(o/lhe) perdoaria. 
h. Ele se lembrou _____ que precisava de você (de/ ø) 
i. _______(Custei/Custou-me) entender o exercício. 
j. Preferiu a condenação ____(do que/a/à) confessar 
os erros. 
k. Com o rigor na prova, visavam___(a/ø)) uma 
seleção rigorosa. 
l. Eles eram ___________(em cinco/cinco). 
m. Esse trabalho visa ______(o/ao) respeito à lei e ao 
direito. 
n. O embrulho foi entregue ______(em/à/a) domicílio. 
2. Um só Complemento para Verbos de Regência 
Distinta 
Corrija as frases. 
a) Ninguém será levado e mantido na prisão sem 
motivos. 
__________________________________________ 
b) Ouvimos e gostamos da ideia. 
__________________________________________ 
 
3. Verbo com mais de uma regência, mas com o 
mesmo sentido 
a) Afirmou que não se lembrava 
_______________ da briga. (o porquê/do porquê ) 
b) Quanto aos candidatos, já _______________ 
informaram ontem a classificação. (os/lhes) 
c) Ocorreu, paralela à festa, a explosão 
_______________ o avisamos. (que/de que) 
d) Avise _______________ alunos da 
obrigatoriedade da identificação. (aos/os) 
 
4. Pronomes Pessoais Átonos 
a) A cultura indígena não separava homem, natureza e 
deuses, adorando-__________dentro de um mesmo 
valor. (os/lhes) 
b) Quanto ao credor, o réu deve _______________ 
dentro do prazo estipulado. (pagá-lo/pagar-lhe) 
c) A intenção era de ______ ___. (obedecê-
lo/obedecer-lhe) 
 
 
5. Pronomes Relativos(Corrija as frases) 
a) As ideias que discordamos podem revelar outras 
verdades. 
__________________________________________ 
b) Poucas eram suas palavras que podemos acreditar. 
_________________________________________ 
 
6. Limites para a Voz Passiva(Corrija as frases) 
a) O cargo foi visado por muitos. 
_________________________________________ 
 
b) O jogo foi assistido por mil pessoas. 
__________________________________________ 
 
 
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EXERCÍCIOS 
 
1. (IBGE) Assinale a opção que apresenta a regência 
verbal incorreta, de acordo com a norma culta da 
língua: 
a) Os sertanejos aspiram a uma vida mais confortável. 
b) Obedeceu rigorosamente ao horário de trabalho do 
corte de cana. 
c) O rapaz presenciou o trabalho dos canavieiros. 
d) O fazendeiro agrediu-lhe sem necessidade. 
e) Ao assinar o contrato, o usineiro visou, apenas, ao 
lucro pretendido. 
 
2. (IBGE) Assinale a opção que contém os pronomes 
relativos, regidos ou não de preposição, que completam 
corretamente as frase abaixo: Os navios negreiros, ....... 
donos eram traficantes, foram revistados. Ninguém 
conhecia o traficante ....... o fazendeiro negociava. 
a) nos quais / que 
b) cujos / com quem 
c) que / cujo 
d) de cujos / com quem 
e) cujos / de quem 
 
3. (IBGE) Assinale a opção em que as duas frases se 
completam corretamente com o pronome lhe: 
a) Não ..... amo mais. / O filho não ..... obedecia. 
b) Espero-..... há anos. / Eu já ..... conheço bem. 
c) Nós ..... queremos muito bem. / Nunca ..... perdoarei, 
João. 
d) Ainda não ..... encontrei trabalhando, rapaz. / 
Desejou-..... felicidades. 
e) Sempre ..... vejo no mesmo lugar. / Chamou-..... de 
tolo. 
 
4. (IBGE) Assinale a opção em que todos os adjetivos 
devem ser seguidos pela mesma preposição: 
a) ávido / bom / inconsequente 
b) indigno / odioso / perito 
c) leal / limpo / oneroso 
d) orgulhoso / rico / sedento 
e) oposto / pálido / sábio 
 
5. (UF-FLUMINENSE) Assinale a frase em que está usado 
indevidamente um dos pronomes seguintes: o, lhe. 
a) Não lhe agrada semelhante providência? 
b) A resposta do professor não o satisfez. 
c) Ajudá-lo-ei a preparar as aulas. 
d) O poeta assistiu-a nas horas amargas, com extrema 
dedicação. 
e) Vou visitar-lhe na próxima semana. 
 
 
6. (BB) Regência imprópria: 
a) Não o via desde o ano passado. 
b) Fomos à cidade pela manhã. 
c) Informou ao cliente que o aviso chegara. 
d) Respondeu à carta no mesmo dia. 
e) Avisamos-lhe de que o cheque foi pago. 
 
7. (BB) Alternativa correta: 
a) Precisei de que fosses comigo. 
b) Avisei-lhe da mudança de horário. 
c) Imcumbiu-me para realizar o negócio. 
d) Recusei-me em fazer os exames. 
e) Convenceu-se nos erros cometidos. 
 
8. (EPCAR) O que devidamente empregado só não seria 
regido de preposição na opção: 
a) O cargo ....... aspiro depende de concurso. 
b) Eis a razão ....... não compareci. 
c) Rui é o orador ....... mais admiro. 
d) O jovem ....... te referiste foi reprovado. 
e) Ali está o abrigo ....... necessitamos. 
 
9. (UNIFIC) Os encargos ....... nos obrigaram são aqueles 
....... o diretor se referia. 
a) de que – que d) cujos – cujo 
b) a cujos – cujos e) a que – a que 
c) por que – que 
 
9. (FTM-ARACAJU) As mulheres da noite ....... o poeta 
faz alusão ajudam a colorir Aracaju, ....... coração 
bate de noite, no silêncio. 
A alternativa que completa corretamente as lacunas da 
frase acima é: 
a) as quais / de cujo d) às quais / cujo 
b) a que / no qual e) que / em cujo 
c) de que / o qual 
 
11. (SANTA CASA) É tal a simplicidade ....... se reveste a 
redação desse documento, que ele não comporta as 
formalidades ....... demais. 
a) que – os d) em que – nos 
b) de que – aos e) a que – dos 
c) com que – para os 
 
12. (PUC-RS) Diferentes são os tratamentos ....... se 
pode submeter o texto literário. Sempre se deve 
aspirar, no entanto, ....... objetividade científica, fugindo 
....... subjetivismo. 
a) à que, a, do d) a que, a, do 
b) que, a, ao e) a que, à, ao 
c) à que, à, ao 
 
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13. (PUC-RS) Alguns demonstram verdadeira aversão 
..... exames, porque nunca se empenharam o suficiente 
..... utilização do tempo ..... dispunham para o estudo. 
a) com – pela – de que d) com – na – que 
b) por – com – que e) a – na – de que 
c) a – na – que 
 
14. (BB) “Ele não ..... viu”. Não cabe na frase: 
a) nos d) te 
b) lhe e) o 
c) me 
 
15. (BB) Emprego indevido de o: 
a) O irmão o abraçou. D) O irmão o obedeceu. 
b) O irmão o encontrou. E) O irmão o ouviu. 
c) O irmão o atendeu. 
 
16. (UF-RS) Isso ..... autorizava ..... tomar a iniciativa. 
a) o – à d) o – a 
b) lhe – de e) lhe – a 
c) o – de 
 
17. (CESESP-PE) “... trepado numa rede afavelada cujas 
varandas serviam-lhe de divisórias do casebre”. Em qual 
das alternativas o uso de cujo não está conforme a 
norma culta? 
a) Tenho um amigo cujos filhos vivem na Europa. 
b) Rico é o livro cujas páginas há lições de vida. 
c) Naquela sociedade, havia um mito cuja memória não 
se apagava. 
d) Eis o poeta cujo valor exaltamos. 
e) Afirmam-se muitos fatos de cuja veracidade se deve 
desconfiar. 
 
10. (CESGRANRIO) Assinale a opção cuja lacuna não 
pode ser preenchida pela preposição entre 
parênteses: 
a. uma companheira desta, ..... cuja figura os mais 
velhos se comoviam. (com) 
b. uma companheira desta, ..... cuja figura já nos 
referimos anteriormente. (a) 
c. uma companheira desta, ..... cuja figura havia um 
ar de grande dama decadente. (em) 
d. uma companheira desta, ..... cuja figura andara 
todo o regimento apaixonado. (por) 
e. uma companheira desta, ..... cuja figura as crianças 
se assustavam. (de) 
 
19. (UF-PR) Assinale a alternativa que substitui 
corretamente as palavras sublinhadas: 
1. Assistimos à inauguração da piscina. 
2. O governo assiste os flagelados. 
3. Ele aspirava a uma posição de maior destaque. 
4. Ele aspirava o aroma das flores. 
5. O aluno obedece aos mestres. 
a) lhe, os, a ela, a ele, lhes 
b) a ela, os, a ela, o, lhec) a ela, os, a, a ele, os 
d) a ela, a eles, lhe, lhe, lhes 
e) lhe, a eles, a ela, o, lhes 
 
20. (CESGRANRIO) Assinale a opção que completa 
corretamente as lacunas da seguinte frase: Toda 
comunidade, ..... aspirações e necessidades devem 
vincular-se os temas da pesquisa científica, possui uma 
cultura própria, ..... precisa ser preservada. 
a) cujas / de que d) cuja / que 
b) a cujas / que e) a cujas / de que 
c) cujas / pela qual 
 
21. (FUVEST) Assinale a alternativa gramaticalmente 
correta: 
a) Não tenham dúvidas que ele vencerá. 
b) O escravo ama e obedece o seu senhor. 
c) Prefiro estudar do que trabalhar. 
d) O livro que te referes é célebre. 
e) Se lhe disserem que não o respeito, enganam-no. 
 
22. (UF-UBERLÂNDIA) Assinale o período em que foi 
empregado o pronome relativo inadequado: 
a) O livro a que eu me refiro é Tarde da Noite. 
b) Ele é uma pessoa de cuja honestidade ninguém 
duvida. 
c) O livro em cujos dados nos apoiamos é este. 
d) A pessoa perante a qual comparecemos foi muito 
agradável. 
e) O moço de cujo lhe falei ontem é este. 
 
23. (PUC) Assinale a alternativa que preencha 
corretamente as lacunas abaixo: 
1. Veja bem estes olhos ....... se tem ouvido falar. 
2. Veja bem estes olhos ....... se dedicaram muitos 
versos. 
3. Veja bem estes olhos ....... brilho fala o poeta. 
4. Veja bem estes olhos ....... se extraem confissões e 
promessas. 
a) de que – a que – sobre o qual – dos quais 
b) que – que – sobre o qual – que 
c) sobre os quais – que – de que – de onde 
d) dos quais – aos quais – sobre cujo – dos quais 
e) em quais – aos quais – a cujo – que 
 
 
 
 
 
 
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24. (SANTA CASA) São excelentes técnicos, ....... 
colaboração não podemos prescindir. 
a) cuja d) de que a 
b) de cuja e) dos quais a 
c) que a 
 
25. (FUVEST) Indique a alternativa correta: 
a) Preferia brincar do que trabalhar. 
b) Preferia mais brincar a trabalhar. 
c) Preferia brincar a trabalhar. 
d) Preferia brincar à trabalhar. 
 
26. (cesgranrio) Observe a frase. 
Ficou-nos a lembrança _______ a água do açude era 
sadia e doce. 
 
A frase se completa corretamente com 
(A) que. 
(B) a que. 
© com que. 
(D) de que. 
(E) em que. 
 
27. (cesgranrio) Assinale a opção em que há uso 
INADEQUADO da regência verbal, segundo a norma 
culta da língua. 
(A) É interessante a obra de Freyre com a qual a de 
Sérgio Buarque compõe uma dupla magistral. 
(B) É necessário ler estes livros nos quais nos vemos 
caracterizados. 
© Chico Buarque, por quem os brasileiros têm grande 
admiração, é filho de Sérgio Buarque. 
(D) É tão bom escritor que não vejo alguém de quem ele 
possa se comparar. 
(E) Valoriza-se, sobretudo, aquele livro sob cujas leis as 
pessoas traçam suas vidas. 
 
28. (cesgranrio) O drama ________ estavam assistindo 
era incompatível __________ manifestações de alegria 
que ouviam ao longe. 
Assinale a opção que preenche, de forma correta, as 
lacunas acima, completando o significado do trecho. 
(A) de que – com as 
(B) a que – com as 
© à que – as 
(D) que – às 
(E) que – as 
 
 
 
 
 
 
29. Assinale a alternativa em que a frase está 
gramaticalmente CORRETA. 
A) Muitos homens aspiram mulheres que os respeitem. 
B) Falar mal do parceiro desagrada Rosa Avelar. 
C) Um comentário desabonador implica uma reação 
igual e contraria. 
D) Em tempo de falta de discrição, é preferível, milhões 
de vezes, calar do que falar. 
E) Os estranhos assistem às cenas da vida privada dos 
outros mesmo não lhes conhecendo. 
 
 
 
 
 
Gabarito 
 
Exercícios 
1. a) ao – ao, b) multa, c) na, d) a – a – à, e) ao – o, f) 
o/ao, g) ao – lhe, h) custou-me, i) a, j) a, k) cinco, l) 
ao, m) em. 
2. a) Ninguém será levado à prisão e mantido nela 
sem motivo. 
b) Ouvimos a ideia e gostamos dela. 
3. a) do porquê, b) lhes, c) de que, d) os. 
4. a) os, b) pagar-lhe, c) obedecer-lhe 
5. a) As ideias de que discordamos..., b) Poucas eram 
suas palavras em que podemos acreditar. 
6. a) Muitos visavam ao cargo. B) Mil pessoas 
assistiram ao jogo. 
 
Exercícios: 1. D, 2. B, 3. C, 4. D, 5. E, 6. E, 7. A, 8. C, 9. E, 
10. D, 11. C, 12. E, 13. E, 14. B, 15.D, 16.D, 17.B.,18.E, 
19.B, 20.B, 21.E, 22.E, 23.A, 24.B, 25.C, 26.D, 27.D, 28.B, 
29.C. 
 
 
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10. COESÃO E COERÊNCIA. CONECTORES 
 
I) Coesão e coerência 
 
o texto é um conjunto harmônico de elementos, 
associados entre si por processos de coordenação ou 
subordinação. Os fonemas (sons da fala), representados 
graficamente pelas letras, se unem constituindo as 
palavras. Estas, por sua vez, ligam-se para formar as 
orações, que passam a se agrupar constituindo os 
períodos. A reunião de períodos dá origem aos 
parágrafos. Estes também se unem, e temos então o 
conjunto final, que é o texto. 
No meio de tudo isso, há certos elementos que 
permitem que o texto seja inteligível, com suas partes 
devidamente relacionadas. Se a ligação entre as partes 
do texto não for bem feita, o sentido lógico será 
prejudicado. Observe atentamente o trecho seguinte. 
 
Levantamos muito cedo. Fazia frio e a água 
havia congelado nas torneiras. 
Até os animais, acostumados com baixas 
temperaturas, permaneciam, preguiçosamente, em 
suas tocas. Apesar disso, deixamos de fazer nossa 
caminhada matinal com as crianças. 
 
O trecho é composto por vários períodos, 
agrupados em dois segmentos distintos. No primeiro, 
fala-se do frio intenso e suas consequências; no 
segundo, a decisão de não fazer a caminhada matinal. O 
que aparece para fazer a ligação entre esses dois 
segmentos? A locução apesar disso. Ora, esse termo 
tem valor concessivo, liga duas coisas contraditórias, 
opostas; mas o que segue a ele é uma consequência do 
frio que fazia naquela manhã. Dessa forma, no lugar de 
apesar disso, deveríamos usar por isso, por causa disso, 
em virtude disso etc. 
Conclui-se o seguinte: as partes do texto não 
estavam devidamente ligadas. Diz-se então que faltou 
coesão textual. 
Consequentemente, o trecho ficou sem 
coerência, isto é, sem sentido lógico. 
Resumindo, podemos dizer que a coesão é a 
ligação, a união entre partes de um texto; coerência é o 
sentido lógico, o nexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
II) Elementos conectores 
Qualquer vínculo estabelecido entre as palavras, as 
orações, os períodos ou os parágrafos podemos chamar 
de coesão. Toda palavra ou expressão que se refere a 
coisas passadas no texto, ou mesmo às que ainda virão, 
são elementos conectores. Os termos a que eles se 
referem podem ser chamados de referentes. Eis os 
conectores mais importantes: 
 
1) Pronomes pessoais, retos ou oblíquos 
Ex.: Meu filho está na escola. Ele tem uma prova hoje. 
Ele = meu filho (referente) 
 
Carlos trouxe o memorando e o entregou ao chefe. 
o = memorando (referente) 
 
2) Pronomes possessivos 
Ex.: Pedro, chegou a sua maior oportunidade. 
Sua = Pedro (de Pedro) 
 
3) Pronomes demonstrativos 
Os demonstrativos estão entre os mais 
importantes conectores da língua portuguesa. 
Frequentemente se criam questões de interpretação ou 
compreensão com base em seu emprego. Veja os casos 
seguintes. 
 
a) O filho está demorando, e isso preocupa a mãe. 
Isso = O filho está demorando. 
 
b) Isto preocupa a mãe: o filho está demorando. 
Isto = o filho está demorando. 
 
Isso (esse, esses, essa, essas) é usado para fazer 
referência a coisas ou fatos já citados no texto. 
 
Isto (este, estes, esta, estas) refere-se a coisas ou fatos 
que ainda serão citados no texto. 
 
c) O homem e a mulher estavam sorrindo. Aquele 
porque foi promovido; esta por ter recebido um 
presente. 
Aquele = homem esta = mulher 
 
 
 
 
 
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Temos aqui uma situação especial de coesão: 
evitar a repetição de termos por meio do emprego de 
este (estes, esta, estas) e aquele (aqueles, aquela, 
aquelas). Não se usa, aqui, o pronome esse (esses, essa, 
essas). Com relação ao exemplo, a palavraaquele 
refere-se ao termo mais afastado (homem), enquanto 
esta, ao mais próximo (mulher). 
 
 
4) Pronomes indefinidos 
Ex.: Naquela época, os homens, as mulheres, as 
crianças, todos acreditavam na vitória. 
 todos = homens, mulheres, crianças 
 
 
5) Pronomes relativos 
Ex.: Havia ali pessoas que me ajudavam. (que= as quais) 
que = pessoas 
 
No caso do pronome relativo, o seu referente costuma 
ser chamado de antecedente. 
 
 
6) Pronomes interrogativos 
Ex.: Quem será responsabilizado? O rapaz do 
almoxarifado, por não ter conferido os materiais. 
Quem = rapaz do almoxarifado 
 
7) Substantivos 
Ex.: José e Helena chegaram de férias. Crianças ainda, 
não entendem o que aconteceu com o professor. 
Crianças = José e Helena 
 
 
8) Advérbios 
Ex.: A faculdade ensinou-o a viver. Lá se tornou um 
homem. Lá = faculdade 
 
 
9) Preposições: ligam palavras dentro de uma mesma 
oração. Em casos excepcionais, ligam duas orações. Elas 
não possuem referentes no texto, simplesmente 
estabelecem vínculos. 
Ex.: Preciso de ajuda. 
Morreu de frio. 
 
 
 
 
 
 
Nas duas frases, a preposição liga um verbo a um 
substantivo. Na primeira, em que introduz um objeto 
indireto (complemento verbal com preposição exigida 
pelo verbo), ela é destituída de significado. Diz-se que 
tem apenas valor relacional. Na segunda, em que 
introduz adjunto adverbial, ela possui valor semântico 
ou nocional, uma vez que a expressão que ela inicia tem 
um valor de causa. Veja, a seguir, os principais valores 
semânticos das preposições. 
• De causa: Perdemos tudo com a seca. 
• De matéria: Trouxe copos de papel. 
• De assunto: Falavam de politica. 
• De fim ou finalidade: Vivia para o estudo. 
• De meio: Falaram por telefone. 
• De instrumento: Feriu-se com a tesoura. 
• De condição: Ele não vive sem feijão. 
• De posse: Achei o livro de André. 
• De modo: Agiu com tranquilidade. 
• De tempo: Retomaram de manhã. 
• De companhia: Passeou com a irmã. 
• De afirmação: Irei com certeza. 
 
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Termos da oração e suas funções morfossintáticas. 
 
 
MORFOSSINTAXE 
 
1. Substantivo: palavra nuclear 
 
2. Artigo 
 
3. Numeral 
 PALAVRAS ADJETIVAS 
4. Adjetivo referem-se a substantivo 
 e concordam com ele 
5. Pronome 
 Refere-se ao sujeito|=| 
6. Verbo 
 Se incompleto, 
 pede complemento |OD, OI, AP| 
 verbo 
7. Advérbio refere-se a adjetivo 
 (modificando) advérbio. 
 não concorda 
 
8. Preposição: liga termos, introduz orações reduzidas. 
a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, 
entre, para, per, perante, por, sem, sob, sobre, trás. 
 
9. Conjunção: liga orações. As coordenativas (e, nem, 
ou...) também ligam termos 
 
10. Interjeição: exprime sentimento repentino, indica 
saudação, apelo. Ai! Oh! Oi. Bom dia! Pelo amor da 
vaca preta! 
 
11. SINTAXE: RELAÇÕES SINTÁTICO-SEMÂNTICAS 
ESTABELECIDAS ENTRE ORAÇÕES, PERÍODOS OU 
PARÁGRAFOS (PERÍODO SIMPLES E PERÍODO 
COMPOSTO POR COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO). 
 
SINTAXE DA ORAÇÃO 
 
1. SUJEITO(substantivo) termo essencial 
 
2. OBJETO DIRETO  (substantivo) completa 
sentido de VTD sem preposição, não ocorre na 
voz passiva. (O.D. se transforma em sujeito na 
VOZ PASSIVA) 
 
3. OBJETO INDIRETO  (substantivo) completa 
VTI c/ preposição. 
 
4. AGENTE DA PASSIVA  (substantivo) completa 
locução verbal, pratica a ação na voz passiva, é 
introduzido por preposição por ou de. 
 
5. ADJUNTO ADVERBIAL  (advérbio – sem 
preposição - ou locução adverbial – com 
preposição) indica circunstância de tempo, 
modo, lugar, instrumento... 
 
6. ADJUNTO ADNOMINAL  artigo, numeral, 
pronome, adjetivo ou locução adjetiva, juntos 
do nome. Indicam característica própria. (=É) 
 
7. PREDICATIVO  (adjetivo) 
DO SUJEITO é separado do nome por verbo ou 
vírgula, indica uma característica não-própria. 
(=ESTAVA) 
DO OBJETO fica junto do nome, mas fica 
implícita a expressão “como sendo” e indica 
característica atribuída ao objeto pelo sujeito. 
 
8. APOSTO  substantivo  esclarece um termo 
anteriormente citado, geralmente com 
pontuação. 
 
9. COMPLEMENTO NOMINAL  (substantivo) 
completa o sentido de um nome incompleto 
que exige esse complemento preposicionado 
(regência nominal). 
 
10. VOCATIVO  (substantivo) 
chamamento, indica com quem se fala, vem 
separado por vírgula. 
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TERMOS DA ORAÇÃO 
 
 
 SUJEITOÉ o termo ao qual o verbo se refere e com 
que deve concordar. 
 
Tipos de sujeito 
Inexistente: com verbos impessoais. 
 
simples: um único núcleo. 
Núcleo: palavra fundamental (sem preposição) 
Uma grande mesa de mármore sumiu. 
 
composto: mais de um núcleo. 
O pai da noiva e o noivo choravam. 
 
 
Oculto/elíptico/desinencial 
Fomos à feira. (nós) Desce daí. (tu) 
 
indeterminado: 
 Verbo na 3ª pessoa do plural, sem sujeito 
expresso ou subentendido. 
(Tocaram a campainha) 
 
 Verbo na 3ª pessoa do singular (menos o 
VTD/VTDI) com o índice de indeterminação do 
sujeito SE. 
(Vive-se pouco. Aqui se trabalha.) 
 
 
Classifique os sujeitos 
1. Três homens estranhos havia na rua de casa. 
2. Aconteceu ontem à noite um incidente estranho. 
3. Choveu granizo. 
4. Ligaram para ti 
5. Elegeu-se político corrupto. 
6. Votou-se em político corrupto. 
7. Quem fez o exercício? 
8. Bebe logo o remédio. 
9. É necessário fazer o exercício. 
10. Maria não gosta do rapaz que chegou. 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas 
De um povo heroico o brado retumbante...” 
O sujeito da afirmação com que se inicia o Hino 
Nacional é: 
a) indeterminado 
b) um povo heroico 
c) as margens plácidas do Ipiranga 
d) do Ipiranga 
e) o brado retumbante 
 
2. A oração “Não faltam interessados em patrocinar o 
sonho da eternidade.” apresenta um sujeito: 
(A) oculto. 
(B) indeterminado. 
(C) inexistente. 
(D) claro (“interessados”). 
(E) expresso (“o sonho da eternidade”). 
 
3. Assinale a opção em que a oração NÃO tem sujeito. 
(A) “Em três décadas, haverá tantos idosos quantos 
jovens.” 
(B) “Dessa questão tratam agora a ONU, demógrafos e 
economistas [...] social.” 
(C) “Ninguém quer a morte, só saúde e sorte,” 
(D) “Incerto é o momento...” 
(E) “...em que a chamada vida ativa já se transformou 
para a maioria em tempo livre,” 
 
4. Na expressão “faz calor”, o verbo está empregado 
impessoalmente. Assinale a opção em que o verbo 
sublinhado também está empregado impessoalmente: 
a) A chuva caiu a noite inteira, sem parar. 
b) Existe muita polêmica sobre o assunto. 
c) Não entrou porque havia esquecido a chave em casa. 
d) Deve haver muita gente na praia hoje. 
e) Choveram perguntas de todos os lados do auditório. 
 
Gabarito: 1. Oração sem sujeito, 2. Sujeito Simples, 3. 
Sujeito Simples, 4. Suj. Indeterminado, 5. Sujeito 
Passivo/Simples, 6. Suj. Indeterminado, 7. Sujeito 
Simples (Quem), 8. Suj. oculto (tu), 9. Suj. Oracional, 
10. Sujeito simples (QUE). 
Exercícios: 1.C, 2.D, 3.A, 4.D. 
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TERMOS QUE SE REFEREM A VERBO 
 
1. OBJETO DIRETO: complemento verbal sem 
preposição. 
Poucas pessoas já leram esse livro. 
 VTD OD 
O objeto direto caracteriza-se pelo seguinte: 
 Frase com OD pode ser transposta para a voz 
passiva. 
Eu aplaudi o cantor. (voz ativa) 
 VTD OD 
=O cantor foi aplaudido por mim. (v. passiva) 
 SUJEITO 
O OD da voz ativa torna-se o sujeito da voz passiva. 
Objeto direto preposicionado: a preposição, no 
entanto, não é exigida pelo verbo e pode até ser 
eliminada. 
A notícia surpreendeu a todos. 
SUJEITO VTD OD PREP. 
 
2. OBJETO INDIRETO: é o complemento verbal que, 
obrigatoriamente, vem iniciado por uma preposição. 
Muitos já desconfiavam de você. 
V.T.I. OBJ. IND. 
 
3. AGENTE DA PASSIVA: pratica a ação verbal na voz 
passiva, corresponde ao sujeito da ativa e sempre se 
inicia pela preposição POR/PELO e DE. 
 
Muitas árvores foram destruídas pelo vento. 
 suj paciente ag. da passiva 
 
4. ADJUNTO ADVERBIAL: termo que se relaciona ao 
verbo para acrescentar uma circunstância qualquer 
(tempo, modo, negação, causa, lugar, dúvida etc.). 
Talvez ele não vá à cidade hoje. 
 adj. adv. adj. adv. adj. adv. adj. adv. 
 de dúvida de negação de lugar de tempo 
 
 
TERMOS QUE SE REFEREM A NOME 
 
 
1. ADJUNTO ADNOMINAL: se relaciona a um nome 
(substantivo) para detalhar melhor esse nome. Pode 
ser artigo, numeral, pronome ou adjetivo. 
Pequenos flocos de espuma boiavam. 
adj. adn. nome adj, adn. 
 
2. PREDICATIVO: (adjetivo) termo que expressa uma 
característica, um estado, um modo de ser do 
nome. O predicativo relaciona-se ao nome sempre 
através de um verbo de ligação (expresso ou 
subtendido). 
O predicativo pode ser: 
Predicativo do sujeito: quando a característica é 
atribuída ao sujeito da oração. 
Os jogadores estavam nervosos. 
 suj. v. lig. predicat. do suj. 
 
Predicativo do objeto: quando a característica é 
atribuída ao objeto da oração. 
Ninguém considerou certa sua atitude. 
 suj. v.t.d. predicat. do obj. obj. dir. 
 
 Observe que o verbo de ligação está subtendido: 
Ninguém considerou (como sendo) certa sua atitude. 
 
3. COMPLEMENTO NOMINAL: relaciona-se a nomes 
de sentido incompleto a fim de completá-los. 
Assemelha-se ao objeto indireto, mas o objeto 
indireto inicia-se por uma preposição e completa o 
sentido de verbos, enquanto o complemento 
nominal completa o sentido de nomes. 
A população ficou revoltada com as mudanças. 
 nome incomp. (adjetivo) compl. nom. 
 
4. APOSTO: explica melhor um termo anteriormente 
citado, esclarecendo-lhe o sentido. 
Explicativo: 
O veículo, um caminhão velho e torto, desapareceu. 
Denominativo 
A professora Genoveva chegou. 
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 VOCATIVO 
O vocativo é um termo usado para chamar a 
atenção da pessoa com quem se fala. O vocativo não 
pertence nem ao sujeito, nem ao predicado da oração. 
A vida, meu pai, está triste agora. 
 suj. vocativo predicado 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO 
A classificação do predicado depende do tipo de verbo 
que ele contém. 
1. VERBAL: sem predicativo. 
Núcleo: verbo (de ação) 
O homem partiu cedo. 
 
2. NOMINAL: com verbo de ligação. 
Núcleo: predicativo do sujeito. 
O homem estava furioso. 
 
3. VERBO-NOMINAL: com verbo intransitivo ou 
transitivo + predicativo. 
Núcleos: verbo e predicativo. 
O homem partiu furioso. 
Achei minha cidade diferente 
 
DICAS 
 
 
Os pronomes átonos me, te, nos, vos e lhe que 
assumem valor possessivo (=meu, teu, nosso, vosso, 
seu), classificam-se, em tais situações, como adjuntos 
adnominais. 
 
Corte-me o cabelo (=meu) 
 
Analisei-lhe a questão (=sua) 
 
 
 
 
PRONOMES OBLÍQUOS COMO OBJETOS 
O, A, OS, AS  sempre OD. 
 Todos O criticaram. 
 OD VTD 
LHE, LHESsempre OI. 
 Sempre LHE obedeço. 
 OI VTI 
ME, TE, SE, NOS, VOS a classificação depende do 
verbo. 
 Eu TE conheço. Eu TE obedeço. 
 OD VTD OI VTI 
 
 
Termo preposicionado referindo-se a nome 
pode ser: 
ADJUNTO ADNOMINAL ou COMPLEMENTO NOMINAL 
Para distinguir um do outro: 
 
Analise o nome ao qual o termo preposicionado se 
refere: 
 
 Se o nome for substantivo concreto, o termo 
preposicionado é Adjunto Adnominal. 
 Ruas de terra 
 
 Se o nome for adjetivo ou advérbio, o termo 
preposicionado é Complemento Nominal. 
 Ele é rico de coceira 
 Moro perto da igreja 
 
 Se o nome for um substantivo abstrato que indicar 
uma ação, se o termo preposicionado PRATICAR a 
ação expressa pelo nome, é Adjunto Adnominal; se 
RECEBER a ação, é Complemento Nominal 
 A conquista do atleta 
Adjunto adnominal – pratica a ação do nome 
“conquista” 
 A conquista da medalha 
Complemento nominal – recebe a ação do nome 
“conquista” 
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VOZES DO VERBO 
 
VOZ ATIVA: sujeito pratica a ação do verbo. 
Maria pintou o quarto. 
 
VOZ PASSIVA: sujeito sofre a ação do verbo. Só V.T.D. 
 Maria foi agredida pelo noivo. 
 Comeu-se o bolo 
 
VOZ REFLEXIVA: sujeito pratica e sofre a ação do verbo. 
Maria se pintou. 
Os noivos se beijaram. 
 
 A VOZ PASSIVA PODE SER: 
 
1. Analítica (Verbal): com locução verbal 
v. SER + v. principal no particípio (-ADO/-IDO). 
 
 Sujeito sofre a ação; o agente da passiva pratica. 
O texto será corrigido por um professor. 
OU 
2. Sintética (Pronominal): com pronome apassivador 
V.T.D.+ SE (pron. apassivador). 
Perdeu-se a oportunidade. (= A oportunidade foi 
perdida) 
 
TRANSFORMAÇÃO DE VOZ VERBAL 
 
Como passar da voz ativa para a passiva 
Lembre-se: só passa para a voz passiva VTD. 
1º. Transforme o Objeto Direto em sujeito da 
passiva; 
2º. Transforme o verbo da oração em locução 
verbal, acrescentando verbo auxiliar SER antes 
do principal (no particípio: –ADO/-IDO), sempre 
respeitando o mesmo tempo utilizado na ativa; 
3º. Transforme o sujeito em agente da passiva, 
introduzido por preposição (POR/DE). 
Fixação 
Transformação para a passiva das frases abaixo. 
A menina colheu a flor. (voz ativa) 
= 
A flor foi colhida pela menina. (voz passiva) 
 
 
A menina havia colhido a flor. (voz ativa) 
= 
A flor havia sido colhida pela menina. (voz passiva) 
Como passar da voz passiva para a ativa 
1º. Transforme o agente da passiva em sujeito; 
 
2º. Transforme a locução verbal em VTD, retirando 
o verbo auxiliar SER, sempre respeitando o 
mesmo tempo utilizado na passiva. 
 
3º. Transforme o sujeito em OD da ativa. 
 
Obs.: se não houver agente da passiva, o verbo (na 
passagem para a ativa) ficará na 3ª pessoa do plural, 
indicando indeterminação do sujeito. 
Fixação 
Transformação para a ativa das frases abaixo. 
O cão fora atropelado pelo guarda. (voz passiva) 
= 
O guarda atropelara o cão. (voz ativa) 
 
A carta tinha sido entregue. (voz passiva) 
= 
Tinham entregado a carta. (voz ativa) 
 
Exemplos da transformação de vozes verbais 
Colheram as flores. (voz ativa) 
 O.D. 
= 
 
Colheram-se as flores. (voz passiva sintética) 
 SUJEITO 
= 
As flores foram colhidas. (voz passiva analítica) 
SUJEITO 
 
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( )O cão por que fui atacado morreu 
( ) Ladrão é o que ele é 
( ) O beco por que passas fede. 
( )Preencha a vaga aque estás apto 
( ) A moça cujo pai morreu fugiu 
( ) O menino que caiu no rio morreu 
( ) O menino que conheci morreu 
( )O menino de que te falei morreu 
 
PRONOME RELATIVO - RESUMO 
 
 
1. Introduz oração subordinada adjetiva; 
2. Substitui na oração subordinada o termo citado na 
oração principal; 
3. Tem a função que o termo citado exerceria; 
4. Dependendo da função, vem precedido de 
preposição. 
 
Substituem: 
Que= coisa/pessoa/lugar 
O qual = coisa/pessoa/lugar. 
Quem = pessoa 
Onde = lugar 
 
Cujo = coisa/pessoa/lugar 
introduz ideia de posse (=dele(a)) 
Relaciona dois substantivos, indicando posse (=dele) 
em relação ao substantivo antecedente. 
O menino que se jogou no rio morreu. 
O menino cujo pai se jogou no rio está triste. 
 
 
FUNÇÃO SINTÁTICA DO PRONOME RELATIVO 
 
Além de indicar a subordinação, o pronome relativo 
por meio do qual se inicia a oração adjetiva exerce uma 
função sintática na oração a que pertence. 
Os pronomes relativos desempenham as seguintes 
funções: 
1. sujeito: As cartas que estão na gaveta são para você. 
2. objeto direto: Aqui está o livro que você me 
emprestou. 
3. objeto indireto: As musicas de que gosto são 
muitas. 
4. predicativo: “Reduze-me ao pó que fui” (Cecília 
Meireles). 
5. complemento nominal: O projeto com o qual ficou 
entusiasmado não foi aprovado pela diretoria. 
6. adjunto adnominal: O homem cuja moto comprei 
fugiu. 
7. adjunto adverbial: A cidade onde nasci é muito 
tranquila. 
8. agente da passiva: O colega por que fui enganada 
sumiu. 
EXERCÍCIOS 
 
 
1. Relacione as duas colunas, indicando qual a função 
sintática do pronome relativo. 
( 1 ) sujeito 
( 2 ) obj. direto 
( 3 )obj. indireto 
( 4 ) agente da passiva 
( 5 ) adj. adverbial 
( 6 ) adj. adnominal 
( 7 ) predicativo 
( 8 ) comp. Nominal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: 4/7/5/8/6/1/2/3. 
 
 
Classifique os verbos abaixo 
 
1. João estava triste. 
 
2. João estava em casa. 
 
3. João estava dormindo. 
 
4. Moro em Belém. 
 
5. Ele não comeu o bolo. 
 
6. Preciso de ajuda. 
 
 
 
Gabarito: 1. V. de ligação, 2. V. intransitivo, 3. V. 
auxiliar, 4. V. intransitivo, 5. VTD, 6. VTI. 
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EXERCÍCIOS 
 
 
1. Em todos os enunciados abaixo, os termos 
sublinhados foram corretamente analisados, 
EXCETO: 
a) Não existe outro trabalho para mim? (= sujeito) 
b) Faltava-lhe ali um complemento. (= objeto 
direto) 
c) Os alunos, sonolentos, saíram da sala cedo. (= 
predicativo do sujeito) 
d) A situação a que ele se referiu foi triste. (= obj. 
indireto) 
e) Ele não compreende a nós. (= obj. direto prep.) 
 
 
 
2. Somente é objeto indireto o termo sublinhado em: 
a) Sabe-se que Judas traiu a Cristo. 
b) Não ofendemos a ninguém. 
c) Eles nunca me entenderam. 
d) Ele cumpriu com o seu dever. 
e) Tal atitude não me convém. 
 
 
 
3. Sabendo-se que o PREDICATIVO é um termo da 
oração que, por meio de um verbo, exprime 
qualificação ou caracterização do SUJEITO ou 
do OBJETO, identifique a oração que não 
apresenta predicativo do Sujeito ou do Objeto: 
a) Os alunos receberam entusiasmados as notas das 
provas. 
b) O juiz julgou desonesto o procedimento do réu. 
c) Os funcionários sonolentos não conseguiram 
trabalhar. 
d) Eles sempre me consideraram um bom professor. 
e) Os marinheiros, eufóricos, partiram para o mar. 
 
4. Em todas as orações abaixo, as pressões 
sublinhadas desempenham a função de 
complemento nominal, EXCETO: 
a) A obediência ao estatuto deve ser observada. 
b) A invenção da bomba atômica foi bastante 
celebrada. 
c) O interesse do aluno por Física é evidente. 
d) A resposta do aluno foi bastante agressiva. 
e) A conclusão do trabalho exigiu significativo 
esforço 
 
 
5. Em todas as orações abaixo, o LHE é adjunto 
adnominal, EXCETO: 
a) Uma ideia súbita LHE entrou no cérebro. 
b) Todos LHE elogiaram o trabalho. 
c) Era-LHE agradável presentear a esposa. 
d) Quando LHE morreu o marido, deixou-se estar em 
casa. 
e) Os filhos não LHE seguiram os passos. 
 
 
6. Todos os termos abaixo sublinhados 
desempenham a função de complemento 
nominal, EXCETO: 
a) O amor ao próximo é aconselhável aos 
governantes 
b) A crença dos índios em Tupã é belíssima. 
c) Ela sempre foi capaz de tudo. 
d) A predileção do avô pelo neto caçula é evidente. 
e) A colocação do cartaz foi trabalhosa. 
 
 
7. Todos os pronomes átonos destacados abaixo 
desempenham a função de adjunto adnominal, 
EXCETO: 
a) Era-me fácil estudar alemão. 
b) O médico tomou-nos o pulso. 
c) Todos me criticaram a inusitada atitude. 
d) Fazia tudo para saciar-me a curiosidade. 
e) A cobra picou-me o calcanhar. 
 
 
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8. É nominal o predicado de todas as frases abaixo, 
EXCETO: 
a) O tronco virou canoa. 
b) A farmácia era perto da faculdade. 
c) O estudante fez-se doutor. 
d) Os meninos permaneciam imóveis. 
e) Eles saíram prejudicados com a queda do dólar. 
 
9. (FTM-ARACAJU) Das expressões sublinhadas abaixo, 
com as ideias de tempo ou lugar, a única que tem a 
função sintática do adjunto adverbial é: 
a) "Já ouvi os poetas de Aracaju" 
b) "atravessar os subúrbios escuros e sujos" 
c) "passar a noite de inverno debaixo da ponte" 
d) "Queria agora caminhar com os ladrões pela noite" 
e) "sentindo no coração as pancadas dos pés das 
mulheres da noite" 
 
10. (ETF-SP) Na oração "Esperei-o até tarde", o 
pronome o tem a mesma função sintática do termo 
grifado na frase: 
a) "Estamos confiantes em você" 
b) "É amado pelos pais" 
c)"Não me perguntaram nada" 
d) "Acompanharam o menino" 
e) "Emprestei-lhe o carro" 
 
11. A função sintática do Que em "Que existe entre o 
meu desejo" é: 
a) objeto direto 
b) adjunto adverbial 
c) objeto indireto 
d) sujeito 
e) predicativo do sujeito 
 
12. Na frase A loja ficou repleta de clientes, o termo 
destacado é: 
A) objeto direto 
B) objeto indireto 
C) agente da passiva 
D) complemento verbal 
E) complemento nominal 
13. (CETRO) O termo grifado, no trecho abaixo, tem a 
função sintática de: 
O sociólogo José Pastore, especialista em relações do 
trabalho, cita o crescimento econômico sustentado, 
uma educação de boa qualidade e a modernização da 
legislação trabalhista como três fatores fundamentais 
para reverter o quadro de desemprego. "Se tivermos 
essas três coisas, podemos ter perspectivas de dias 
melhores pela frente. Mas é preciso fazer os três", diz. 
(A) Objeto direto 
(B) aposto 
(C) sujeito 
(D) vocativo 
(E) adjunto adnominal 
 
14. (CETRO)Assinale a alternativa incorreta quanto à 
sintaxe do termo grifado no período: 
(A) O presidente da Bolsa de Tóquio, Takuo Tsurushima, 
pediu demissão nesta terça-feira.(objeto direto) 
(B) O erro provocou o caos no mercado de 
Tóquio.(adjunto adverbial) 
(C) A saída de Tsurushima já era esperada. (núcleo do 
sujeito) 
(D) O operador se equivocou em uma operação 
vinculada à entrada na Bolsa de uma pequena empresa. 
(adjunto adverbial) 
(E) Ao invés de vender uma ação da J-Com por 610 mil 
ienes, ele colocou 610 mil ações da J-Com a um iene a 
unidade. (núcleo do objeto direto) 
 
15. (CETRO)Assinale a alternativa que possua, na 
mesma ordem, dois verbos com a mesma transitividade 
dos grifados na oração: 
Um jogador que confunde o entrevistador, pois não 
corresponde à expectativa... 
 
(A) O rapaz agrediu o chefe, porque não tinha 
argumentos de defesa. 
(B) Embora gostasse de praia, preferiu o campo. 
(C) Jorge conversou com a filha e resolveu as mágoas. 
(D) A atriz conquistou a plateia que necessitava daquele 
humor. 
(E) O acidente provocou mortes e atrapalhou o trânsito. 
 
 
 
 
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16. (CETRO)“Seu coração é um barco de velas içadas...” 
O verbo destacado no verso é 
(A) intransitivo. 
(B) transitivo diretoe indireto. 
(C) transitivo indireto. 
(D) transitivo direto. 
(E) de ligação. 
 
17. (CETRO)Assinale a alternativa que justifica 
corretamente a análise do verbo analisado na questão 
anterior (verbo ser, presente do modo indicativo). 
(A) O verbo é intransitivo porque não vem 
acompanhado de objeto. 
(B) O verbo é transitivo direto e indireto porque vem 
acompanhado de dois objetos: barco e velas. 
(C) O verbo é transitivo indireto porque vem 
acompanhado da preposição “um”. 
(D) O verbo é transitivo direto porque vem 
acompanhado do substantivo comum: um barco, que 
por sua vez, faz uma afirmação acerca do sujeito(seu 
coração). 
(E) O verbo é de ligação porque está ligando o sujeito 
“seu coração” a um predicativo “um barco de velas 
içadas”, que qualifica o sujeito. 
 
18. (UM-SP) Apesar de vistosa, a construção acelerada 
daquele edifício deixou-nos insatisfeitos novamente. Os 
termos em destaque no período são, respectivamente: 
a) adjunto adnominal, objeto indireto, adjunto adverbial 
b) complemento nominal, objeto direto, adjunto 
adverbial 
c) adjunto adnominal, objeto direto, predicativo do 
objeto 
d) complemento nominal, objeto direto, predicativo do 
objeto 
e) adjunto adnominal, objeto indireto, adjunto 
adnominal 
 
19. (FMU) Em: Tinha grande amor à humanidade / As 
ruas foram lavadas pela chuva / Ele é rico em virtudes. 
Os termos destacados são, respectivamente: 
a) objeto indireto, agente da passiva, objeto indireto 
b) complemento nominal, objeto indireto, 
complemento nominal 
c) objeto indireto, complemento nominal, agente da 
passiva 
d) complemento nominal, agente da passiva, 
complemento nominal 
 
20. (UF-UBERLÂNDIA) "Ele observou-a e achou aquele 
gesto feio, grosseiro, masculinizado." Os termos 
sublinhados são: 
a) predicativos do objeto 
b) predicativos do sujeito 
c) adjuntos adnominais 
d) objetos diretos 
e) adjuntos adverbiais de modo 
 
21. (UF-MG) Em todas as alternativas, o termo em 
negrito exerce a função de sujeito, exceto em: 
a) Quem sabe de que será capaz essa mulher? 
b) Raramente se entrevê o céu nesse aglomerado de 
edifícios. 
c) Amanheceu um dia lindo, e por isso foram às 
piscinas. 
d) Era somente uma velha, jogada num catre de 
solteiros. 
e) É preciso que haja muita compreensão contigo. 
 
22. (EPCAR) A partícula apassivadora está exemplificada 
em: 
a) Fala-se muito nesta casa. 
b) Grita-se nas ruas.. 
c) Ouviu-se um belo discurso. 
d) Ria-se de seu próprio retrato. 
e) Precisa-se de um dicionário 
 
23. Assinale a opção em que o pronome “lhe” não tem 
o mesmo sentido que em: “O tempo arrebata-lhe a 
garganta” (v.10). 
A) Afagou-lhe os cabelos com amor. 
B) A luz sempre lhe afugenta o sono. 
C) O marido sempre lhe nega a resposta. 
D) Ajeitou-lhe o colar e saiu mansamente. 
Gabarito: 1.b, 2.e, 3.c, 4. d, 5.c, 6.b, 7.a, 8.b, 9.d, 10. d, 
11.d, 12.e, 13.e, 14.d, 15.d, 16.e, 17.e, 18. d, 19.d, 20.a, 
21.d, 22.c, 23.c. 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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102 
PERÍODO COMPOSTO 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
 
SUBORDINAÇÃO 
A oração subordinada exerce uma função sintática da 
principal. 
Lucra | quem investir já. (a 2ª oração é sujeito da 1ª) 
 
SUBORDINADA SUBSTANTIVA 
 
Pode ser substituída pela palavra ISSO. 
Disse que viria . (=Disse isso) 
Introduzida por conjunção integrante 
Pode ser: 
1. OR. SUB. SUBS. SUBJETIVA (ISSO = sujeito) 
2. OR. SUB. SUBS. OBJETIVA DIRETA (ISSO = OD) 
3. OR. SUB. SUBS. OBJET. INDIRETA (ISSO = OI) c/ 
prep. 
4. OR. SUB. SUBS. COMPLETIVA NOMINAL (ISSO = CN) 
c/ prep. 
5. OR. SUB. SUBS. PREDICATIVA (suj + VL(ser) + ISSO = 
PS) 
6. OR. SUB. SUBS. APOSITIVA (ISSO = aposto) c/ 
pontuação 
 
SUBORDINADA ADJETIVA 
 
Iniciada por pronome relativo - o(a) qual, os(as) quais e 
sinônimos: que, quem, onde, cujo, quanto e como. 
1. Restritiva - restringe o substantivo. Sem vírgula. 
(=somente) 
Cria duas leituras QUE É... e QUE NÃO É... 
 
Sofre menos a mãe que só tem um filho. 
 
(Há a mãe que só tem um filho e há a mãe que NÃO 
tem só um filho) 
 
2. Explicativa - não restringe o substantivo. 
Com vírgula. (=TODOS) 
Tem uma única leitura (um único referente). 
 
Minha mãe, que não me esperava, ficou emocionada. 
 
(É uma mãe em particular) 
SUBORDINADA ADVERBIAL 
 
1. CAUSAL: Expressa o que origina o fato da oração 
principal. 
2. CONSECUTIVA: Expressa a consequência, o 
resultado de fato relatado pela oração principal, ou 
o que acontece a seguir. 
3. CONDICIONAL: Expressa a condição para que o fato 
da oração principal aconteça. 
4. CONCESSIVA: Expressa o que poderia impedir ou 
modificar o fato da oração principal, sem que o 
faça. 
5. COMPARATIVA: Há dois elementos em confronto, a 
oração comparativa revela o segundo elemento 
desse conjunto. 
6. CONFORMATIVA: O fato da oração principal realiza-
se de conformidade com o que expressa a oração 
Conformativa. 
7. FINAL: Expressa o objetivo, a finalidade daquilo que 
ocorre na oração principal. 
8. PROPORCIONAL: Expressa a dimensão entre os 
fatos. 
9. TEMPORAL: Expressa o momento em que acontece 
ou começa a acontecer o fato da oração principal. 
 
 
 
REDUZIDA: Oração subordinada com verbo em forma 
nominal. Sem conectivo. 
 
a) De infinitivo - substantiva, adjetiva ou adverbial. 
 
Eu era o único homem a sorrir. (adjetiva restritiva) 
 
 
b) De gerúndio - adjetiva ou adverbial. 
 
Chegando à cidade, receberás a carta. (adverbial 
temporal) 
 
 
c) De particípio – adjetiva e adverbial. 
 
Concedido o aumento, voltaremos. (adverbial 
condicional) 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
103 
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS 
 
São as que iniciam as orações subordinadas. Podem ser: 
 
1) Integrantes: são as únicas desprovidas de valor 
semântico; iniciam orações que completam o sentido da 
outra; tais orações são chamadas de subordinadas 
substantivas (= ISSO). 
São apenas duas: que e se 
 
Ex.: É bom que o problema seja logo resolvido. 
Veja se ele já chegou. 
 
Obs.: As palavras que e se, nos exemplos acima, iniciam 
orações que funcionam, respectivamente, como sujeito 
e objeto direto da oração principal. 
 
2) Causais: iniciam orações que indicam a causa do que 
está expresso na oração principal. 
 
Principais conjunções: porque, pois, que, porquanto, já 
que, uma vez que, como, visto que, visto como. 
 
Ex.: O gato miou porque pisei seu rabo. 
Estava feliz pois encontrou a bola. 
Triste que estava, não quis passear. 
Já que me pediram, vou continuar. 
Visto que vai chover, sairemos agora mesmo. 
Como fazia frio, pegou o agasalho. 
 
3) Condicionais: introduzem orações que estabelecem 
uma condição para que ocorra o que está expresso na 
oração principal. 
Principais conjunções: se, caso, desde que, a menos 
que, salvo se, sem que, contanto que, dado que, uma 
vez que. 
 
Ex.: Explicarei a situação, se isso for importante para 
todos. 
Caso me solicitem, escreverei uma nova carta. 
Você será aprovado, desde. que se esforce mais. 
Sem que digas a verdade, não poderemos prosseguir. 
Contanto que todos participem da reunião, os projetos 
serão apresentados. 
Uma vez que ele tente, poderá alcançar o objetivo. 
 
 
 
4) Concessivas: começam orações com valor de 
concessão, isto é, ideia contrária à da oração principal. 
Principais conjunções: embora, ainda que, mesmo que, 
conquanto, posto que, se bem que, por mais que, 
suposto que, apesar de que, sem que, que, nem que. 
 
Ex: Embora gritasse, não foi atendido. 
Perderia a condução mesmo que acordasse cedo. 
Conquanto estivesse com dores, esperou 
pacientemente. 
Posto que me tenham convidado bastante, não quis 
participar. 
Por mais que tentem explicar, o caso continua confuso. 
Sem que tenha grandes virtudes, é adorado por todos. 
Doente que estivesse, participaria da maratona.5) Comparativas: introduzem orações com valor de 
comparação. 
Principais conjunções: como, (do) que, qual, quanto, 
feito, que nem. 
 
Ex.: Ele sempre foi ágil como o pai. 
Maria estuda mais que a irmã. (ou do que) 
Nada o entristecia tanto quanto o sofrimento de seu 
povo. 
Estava parado feito uma estátua. 
Rastejávamos que nem serpentes. 
Ele agiu tal qual eu lhe pedira. 
 
Observações 
a) Geralmente o verbo da oração comparativa é o 
mesmo da principal e fica subentendido. É o que ocorre 
nos cinco primeiros exemplos. 
b) As conjunções feito e que nem são de emprego 
coloquial. 
 
6) Conformativas: principiam orações com valor de 
acordo em relação à principal. 
Principais conjunções: conforme, segundo, consoante, 
como. 
Ex.: Fiz tudo conforme me solicitaram. 
Segundo nos contaram, o jogo foi anulado. 
Pedro tomou uma decisão consoante determinava a sua 
consciência. 
Carlos é inteligente como os pais sempre afirmaram. 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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104 
7) Consecutivas: iniciam orações com valor de 
consequência. 
Principais conjunções: que (depois de tão, tal, tanto, 
tamanho, claros ou ocultos), de sorte que, de maneira 
que, de modo que, de forma que. 
 
Ex.: Falou tão alto que acordou o vizinho. 
Gritava que era uma barbaridade. (Gritava tanto ... ) 
Eu lhe expliquei tudo, de modo que não há motivos para 
discussão. 
 
 
8) Proporcionais: começam orações que estabelecem 
uma proporção. 
Principais conjunções: à proporção que, à medida que, 
ao passo que, quanto (em correlações do tipo quanto 
mais ... mais, quanto menos ... menos, quanto mais ... 
menos, quanto menos ... mais, quanto maior...maior, 
quanto menor...menor). 
 
Ex.: Seremos todos felizes à proporção que amarmos. 
À medida que o tempo passava, crescia a nossa 
expectativa. 
O ar se tornava rarefeito ao passo que subíamos a 
montanha. 
Quanto mais nos preocuparmos, mais ficaremos 
nervosos. 
Quanto menos estudamos, menos progredimos. 
Quanto maior for o preparo, maior será a oportunidade. 
 
9) Finais: introduzem orações com valor de finalidade. 
Principais conjunções: para que, a fim de que, que, 
porque. 
 
Ex. : Fechou a porta para que os animais não entrassem. 
Trarei minhas anotações a fim de que você me ajude. 
Faço votos que sejas feliz. (= para que) 
Esforcei-me porque tudo desse certo. (= para que) 
 
10) Temporais: introduzem orações com valor de 
tempo. 
Principais conjunções: quando, assim que, logo que, 
antes que, depois que, mal, apenas, que, desde que, 
enquanto. 
 
Ex.: Cheguei quando eles estavam saindo. 
Assim que anoiteceu, fomos para casa. 
Mal a casa foi reformada, a família se mudou. 
Hoje, que não tenho tempo, chegaram as propostas. 
Estávamos lá desde que ele começou a lecionar. 
Enquanto o filho estudava, a mãe fazia comida. 
 
Observações finais 
a) Apesar de e em que pese a são locuções prepositivas 
com valor de concessão. Ligam palavras dentro de uma 
mesma oração ou introduzem orações reduzidas de 
infinitivo. 
Ex.: Apesar do aviso de perigo, ele resolveu escalar a 
montanha. 
Apesar de ventar muito, fomos para a pracinha. 
Em que pese a vários pedidos do gerente, o caixa não 
fez serão. 
Em que pese a ter treinado bem, foi colocado na 
reserva. 
 
b) Algumas conjunções coordenativas às vezes ligam 
palavras dentro de uma mesma oração. 
 
Ex. Carlos e Rodrigo são irmãos. 
Não encontrei Sérgio nem Regina. 
Comprarei uma casa ou um apartamento. 
 
 
 
ORAÇÕES COORDENADAS 
 
São independentes, não exercem função sintática 
umas em relação às outras. Podem ser: 
 
a) ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS: sem 
conjunção 
 
b) ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS: com 
conjunção 
 
1. Aditivas: Estabelecem soma, adição de ideias. 
2. Conclusivas: Estabelecem ideia de conclusão. 
3. Adversativas: Estabelecem ideia oposta, contrária à 
apresentada na oração anterior. 
4. Explicativas: Estabelecem uma justificativa ou 
explicação. 
5. Alternativas: Estabelecem ideia de alternância ou 
escolha. 
 
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105 
LOCUÇÕES E CONJUNÇÕES COORDENATIVAS 
 
Conjunções coordenativas 
São as que iniciam orações coordenadas. Podem 
ser: 
1) Aditivas: estabelecem uma adição, somam coisas ou 
orações de mesmo valor. 
Principais conjunções: e, nem, (não só) mas também, 
(não só) como também, senão também, como, bem 
como, quanto, tampouco. 
Ex. : Fechou a porta e foi tomar café. 
Não trabalha nem estuda. 
Tanto lê como escreve. 
Não só pintava, mas também fazia versos. 
 
2) Adversativas: estabelecem ideias opostas, 
contrastantes. 
Principais conjunções: mas, porém, contudo, todavia, 
entretanto, no entanto, não obstante, senão, que. 
Ex.: Correu muito, mas não se cansou. 
As árvores cresceram, porém não estão bonitas. 
Falou alto, todavia ninguém escutou. 
Peça isso a outra pessoa, que não a mim. 
 
Obs.: Às vezes, a palavra e, normalmente aditiva, 
assume valor adversativo. 
Ex.: Fiz muito esforço e nada consegui, (mas nada 
consegui) 
 
3) Conclusivas: estabelecem conclusões a partir do que 
foi dito inicialmente. 
 
Principais conjunções: logo, portanto, por conseguinte, 
pois (colocada depois do verbo), por isso, então, assim, 
em vista disso. 
 
Ex.: Chegou muito cedo, logo não perdeu o início do 
espetáculo. 
É bastante cuidadoso; consegue, pois, bons resultados. 
Estava desanimado, por conseguinte deixou a empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
4) Alternativas: ligam ideias que se alternam ou mesmo 
se excluem. 
Principais conjunções: ou, ou ... ou, ora ... ora, já .. .já, 
quer...quer, seja... seja. 
 
Ex.: Faça sua parte, ou procure outro emprego. 
Ora narrava, ora comentava. 
"Já atravessa as florestas, já chega aos campos do Ipu. " 
(J.A.) 
 
5) Explicativas: justificam o que se diz na 1ª oração. 
 
Principais conjunções: porque, pois, que, porquanto. 
Ex.: Chorou muito, porque os olhos estão inchados. 
Choveu durante a madrugada, pois o chão está 
alagado. 
Volte logo, que vai chover. 
Era uma criança estudiosa, porquanto tirava boas 
notas. 
 
Obs.: Depois de imperativo, elas só podem ser 
coordenativas explicativas, como no terceiro exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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106 
CONJUNÇÕES COM MAIS DE UM VALOR 
 
Mas pode ser: 
a)Coordenativa adversativa (=porém) 
b)Coordenativa aditiva (seguida de também; equivale a 
como) 
 
E pode ser: 
a)Coordenativa aditiva 
b)Coordenativa adversativa (= mas) 
c) Coordenativa conclusiva. (=portanto) 
 
Pois pode ser: 
a)Coordenativa explicativa/causal (=porque) 
b) Coordenativa conclusiva (=portanto) 
 
Porque pode ser: 
a)Coordenativa explicativa/causal 
b)Subordinativa final(= para que) 
 
Uma Vez Que pode ser: 
a)Subordinativa causal (= porque) 
b)Subordinativa condicional (=se = caso) 
 
Como pode ser: 
a)Coordenativa aditiva (= e) 
b)Subordinativa causal(= Porque) 
c)Subordinativa comparativa (=tal qual) 
d) Subordinativa conformativa (=conforme) 
 
Se pode ser: 
a)Subordinativa condicional (= caso) 
b) Subordinativa integrante (oração = ISSO) 
 
Desde Que pode ser: 
a) Subordinada condicional(=se = caso) 
b)Subordinativa temporal (=momento) 
 
Sem Que pode ser: 
a)Subordinativa condicional(=se = caso) 
b)Subordinativa concessiva (=embora) 
 
Quanto pode ser: 
a)Coordenativa aditiva 
b)Subordinativa comparativa 
c) Subordinativa proporcional 
 
Porquanto é sempre igual a Porque 
Conquanto é sempre igual a Embora 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. Classifique as orações: 
a) Ficou sozinho para que pudesse refletir melhor. 
b) Enquanto a mulher trabalha, o marido lava a roupa. 
c) Tão nervoso estávamos, que não ouvimos a 
absolvição. 
d) Ainda que falte luz, continuaremos o trabalho. 
e) Como era Domingo, ninguém apareceu. 
f) Desde que ele concorde, indicaremos o seu nome. 
g) Segundo decidiu a assembleia, o capital será 
aumentado. 
h) Assim como a flor desabrocha, a mulher chega aos 
trinta. 
i) À medida queestudava, aprendia. 
j) Na medida em que estudei, aprendi. 
 
2. 
(1) coordenativa aditiva 
(2) coordenativa conclusiva 
(3) coordenativa adversativa 
 
( ) Genoveva estava doente e foi trabalhar. 
( ) Mário comeu muito e passou mal. 
( ) Maria saiu ontem à noite e se divertiu muito. 
( ) Ele não só espancou a mulher, mas agrediu os 
filhos. 
( ) Maria gosta muito de Genovevo, mas não quer 
vê-lo hoje. 
 
3. Classifique as conjunções abaixo, usando o código: 
(1) Coordenativa aditiva 
(2) Subordinativa causal 
(3) Subordinativa comparativa 
(4) Subordinativa conformativa 
(5) Subordinativa integrante (pron. interrogativo) 
 
( ) Como Maria estava doente, não foi trabalhar. 
( ) Como combinamos, viajaremos amanhã. 
( ) Como um asno tu agiste. 
( ) Como tu agiste, não sei dizer 
( ) Tanto lê como escreve. 
 
4. Classifique as conjunções abaixo, usando o código: 
(1) Subordinativa condicional 
(2) Subordinativa integrante 
(3) Subordinativa temporal 
(4) Subordinativa concessiva 
 
( ) Se Maria vem, não sei. 
( ) Se Maria não vier, não sei o que vou fazer. 
( ) Desde que casaste, sumiste. 
( ) Desde que corras, pegarás a carona. 
( ) Sem que tivesse estudado, passou. 
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107 
( ) Sem que estudes, não passarás. 
5. "O homem que cala e ouve não dissipa o que sabe e 
aprende o que ignora." (Marquês de Maricá: Máximas) 
Separando por barras (/) as orações desse período, 
teremos: 
a) O homem que cala / e ouve / não dissipa o que sabe 
/ e aprende o que ignora . 
b) O homem / que cala e ouve / não dissipa / o que 
sabe e aprende / o que ignora. 
c) O homem que / cala e ouve / não dissipa o que sabe 
/ e aprende o que ignora. 
d) O homem que cala e ouve / não dissipa o que sabe / 
e aprende o que ignora. 
e) O homem / que cala / e ouve / não dissipa o / que 
sabe / e aprende o / que ignora. 
 
6. "É da história do mundo que (1) as elites nunca 
introduziram mudanças que(2) favorecessem a 
sociedade como um todo. Estaríamos nos enganando se 
achássemos que(3) estas lideranças empresariais teriam 
motivação para fazer a distribuição de rendas que(4) 
uma nação equilibrada precisa ter." 
O vocábulo que se classifica como conjunção integrante 
e como pronome relativo. Assinale a alternativa correta. 
a) 1. pronome relativo, 2. conjunção integrante, 3. 
pronome relativo, 4. conjunção integrante; 
b) 1. conjunção integrante, 2. pronome relativo, 3. 
pronome relativo, 4. conjunção integrante 
c) 1. pronome relativo, 2. pronome relativo, 3. 
conjunção integrante, 4. conjunção integrante 
d) 1. conjunção integrante, 2. pronome relativo, 3. 
conjunção integrante, 4. pronome relativo. 
e) 1. pronome relativo , 2. conjunção integrante, 3. 
conjunção integrante, 4. pronome relativo. 
 
7. Assinale o período que contém oração coordenada 
sindética conclusiva. 
a) Fiquem calmos, pois o perigo já passou. 
b) Meu time venceu; está, portanto, classificado. 
c) Na festa, as pessoas não comiam nem bebiam. 
d) O atleta esforçou-se, mas não venceu a competição. 
 
8. (CETAP) Somente em uma das estruturas o que é 
pronome relativo, identifique-a: 
A) "O que somos mesmo,...". 
B) "Eu digo que é filho de nossa agitação...". 
C) "Que pena". 
D) Lya Luft fala que viramos robôs. 
E) Fala-se que os deuses são culpados. 
 
 
 
 
9. A alternativa que preenche a lacuna do período 
“Haveria protestos ______ que o diretor saísse.” para 
que a segunda oração se classifique em subordinada 
adverbial temporal é: 
a) para c) ainda que 
b) logo d) a menos 
 
10. Observe: 
1. “Todo dia 
 o sol levanta, 
 e a gente canta 
 ao sol de todo dia.” 
2. “Deve haver alegria dentro do peito 
 ou nas ondas do ar.” 
3. “Uma parte de mim 
 pesa, pondera, 
 mas a outra parte 
 delira.” 
Nos textos acima, as orações coordenadas em destaque 
classificam-se, respectivamente, em 
a) aditiva, alternativa, adversativa. 
b) aditiva, adversativa, alternativa. 
c) adversativa, alternativa, adversativa. 
d) adversativa, adversativa, alternativa. 
 
11. Assinale a alternativa em que a oração 
subordinada adverbial destacada está incorretamente 
classificada. 
a) À medida que os convidados chegavam, a festa se 
animava. (proporcional) 
b) Ela escreve tão bem quanto fala. (comparativa) 
c) Só venderei a casa se me ofereceram um bom 
dinheiro. (condicional) 
d) Quando você quiser, iremos ao teatro. (causal) 
 
12. Assinale a alternativa em que as conjunções 
completam, correta e respectivamente, as frases 
seguintes de acordo com o que se pede entre 
parênteses. 
Não quis ir à festa, _______ fiquei sozinha. (conclusão) 
Você irá comigo ________ ficará em casa? (alternância) 
Todos deveriam sair, _____ a maioria não quis. 
(adversidade) 
a) porém, ora, logo c) contudo, pois, portanto 
b) portanto, ou, mas d) logo, ou, porquanto 
 
13. (CETAP) Em: “O homem cuja orelha cresceu”, o 
vocábulo cuja dá ideia de: 
A) adição. D) posse. 
B) conclusão. E) tempo. 
C) lugar. 
 
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108 
14. Em “Se eu quiser falar com Deus / Tenho que ficar 
a sós...”, a conjunção destacada estabelece, entre as 
ideias relacionadas, o sentido de 
a) tempo. 
b) condição. 
c) conformidade. 
d) concessão. 
 
15. Em “Ele assistiu ao jogo; sabe, pois, o resultado 
da partida.”, a oração coordenada sindética destacada 
classifica-se em 
a) aditiva. 
b) conclusiva. 
c) explicativa. 
d) adversativa. 
 
16. Marque a alternativa cuja oração em destaque 
desempenha a mesma função sintática da seguinte 
oração destacada: “O Brasil é o país onde a natureza é 
abundante”. 
a) A natureza no Brasil é tão exuberante que encanta 
pessoas do mundo inteiro. 
b) Queremos que haja as mesmas oportunidades para 
todos. 
c) Muitas pessoas não conhecem onde fica a sede do 
governo. 
d) É desenvolvido o país cujas leis são rigorosamente 
respeitadas. 
 
17. No texto 
“Era uma vez um homem tão covarde 
tão covarde, tão covarde 
que chegava cedo 
porque tinha medo de chegar tarde.”, 
a oração destacada classifica-se como subordinada 
adverbial 
a) temporal. 
b) causal. 
c) consecutiva. 
d) concessiva. 
 
18. (CETAP) Em: "Quanto mais compromissados, mais 
estressados. . .", estabeleceu-se uma relação de: 
A) adição. 
B) proporcionalidade. 
C) causa 
D) tempo. 
E) fim. 
 
 
 
 
19. “Isso tem sua lógica, na medida em que essas 
sociedades se preocupam também com os custos, mas 
se acostumaram a lidar com dados sobre os quais quase 
nada é debatido por parte de nossos mandatários da 
esfera política.” (L.47-50) 
 
Assinale a alternativa que poderia substituir a estrutura 
grifada, sem incorrer em alteração semântica. 
(A) à proporção que (D) conforme 
(B) já que (E) ao ponto em que 
(C) à medida que 
 
20. No enunciado “a população afro-descendente, que 
ainda vive muito pior que os brancos e mesmo outras 
minorias”, os elementos destacados classificam-se, 
respectivamente, como 
(A) pronome relativo e conjunção integrante. 
(B) pronome relativo e conjunção comparativa. 
(C) conjunção integrante e conjunção comparativa. 
(D) conjunção integrante e conjunção consecutiva. 
 
21. (CETAP) Em: "Creio que foi Manuel Bandeira", o 
termo em negrito é: 
A) preposição. 
B) pronome relativo. 
C) pronome interrogativo. 
D) conjunção integrante. 
E) interjeição. 
 
22. (CETAP) Pode-se substituir em: “Sou, portanto, um 
menino excluído”, o termo “portanto” pelo que consta 
na seguinte alternativa: 
A) por conseguinte. 
B) mas. 
C) no entanto. 
D) em vez disso. 
E) aliás. 
 
Gabarito 
1. Classifique as orações: 
a) (oração subordinada adverbial final) 
b) (oração subordinada adverbial temporal) 
c) (oração subordinada adverbial consecutiva) 
d) (oração subordinada adverbial concessiva) 
e) (oração subordinada adverbial causal) 
f) (oração subordinada adverbial condicional) 
g) (oração subordinada adverbial conformativa) 
h) (oração subordinada adverbial comparativa)i) (oração subordinada adverbial proporcional) 
j) (oração subordinada adverbial causal) 
2. 3-2-1-1-3, 3. 2-4-3-5-1, 4. 2-1-3-1-4-1, 5.E, 6.D, 7.B, 
8.A, 9.B, 10.A, 11.D, 12.B, 13.D, 14.B, 15.B, 16.D, 17.C, 
18.B, 19.B, 20.B, 21.D, 22.A. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
109 
12. PONTUAÇÃO 
 
 
Observação: Não se admite, no interior de orações, 
o uso da vírgula para separar o sujeito do predicado 
verbal, o verbo do seu complemento, o núcleo 
substantivo de um adjunto adnominal ou de um 
complemento nominal. 
 
Usa-se a vírgula no interior de orações para: 
 
1. separar termos coordenados, que compõem uma 
enumeração, termos com mesma função sintática. 
Tivera pai, mãe, marido, dois filhos. Todos tinham 
morrido. 
Nota: Não se deve usar vírgula, no entanto, se 
constituintes sintáticos idênticos vêm relacionados 
pelas conjunções "e", "nem" e "ou" (a menos que essas 
conjunções estejam repetidas). 
 
2. isolar o aposto. 
Vitória, capital do Espírito Santo, é uma ilha. 
 
3. isolar o vocativo. 
Saci, Seu Pedrinho, é uma coisa que eu juro que 
existe. 
 
4. indicar adjunto adverbial deslocado. 
No Brasil, os corruptos ficam soltos. 
 
5. indicar que complementos nominais ou verbais 
foram deslocados para o início da oração. 
De sua terra natal, ele sente saudades. 
 
6. Indicar predicativo do sujeito deslocado (antes do 
verbo) Cansado, o homem seguia sua jornada. 
 
7. indicar conjunções intercaladas: 
A ferida foi tratada. É preciso, porém, cuidar dela. 
 
8. isolar nomes de lugares, quando se transcrevem 
datas. Campinas, 18 de dezembro de 1997. 
 
9. intercalar expressões explicativas, como "em 
suma", "isto é", "ou seja", "vale dizer", "a 
propósito". 
Viajarei amanhã, ou seja, domingo. 
 
10. indicar que uma palavra foi suprimida 
(elipse/zeugma). 
A terra é redonda; meu pai, quadrado. (A vírgula 
está indicando a supressão do verbo "é".) 
 
PONTUAÇÃO ENTRE ORAÇÕES 
 
Usa-se a vírgula entre orações para: 
5. separar oração subordinada substantiva (=ISSO) 
apositiva da oração principal. 
Maria só quer uma coisa: que você volte logo. 
 
6. separar a oração subordinada adverbial deslocada 
(antes ou no meio da principal); 
Caso a subordinada adverbial venha depois da 
principal, a virgula será facultativa. 
Logo que o filho nasceu, o pai correu para a 
maternidade. 
O pai correu para a maternidade(,) logo que o filho 
nasceu. 
 
7. separar a oração subordinada adjetiva explicativa 
da oração principal. 
As frutas, que estavam maduras, caíram no chão. 
 
8. separar orações coordenadas assindéticas. 
Cheguei, peguei o livro, voltei correndo para o 
colégio. 
 
9. separar orações coordenadas sindéticas. 
Há os que se esforçam muito, porém nunca são 
premiados. 
 
Observação: Não se usa a vírgula para separar 
orações coordenadas sindéticas ligadas pela conjunção 
e, exceto quando os sujeitos forem diferentes ou 
quando essa conjunção aparecer repetida: 
 Elas sairão de férias, e eu tomarei conta da casa. 
"Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua." Olavo 
Bilac 
10. para separar orações intercaladas. 
E o ladrão, perguntei eu, foi condenado ou não? 
Outros sinais de pontuação 
 
11. ponto-e-vírgula - Emprega-se principalmente para: 
 separar partes de períodos que já apresentam 
divisões assinaladas por vírgulas. 
A terra é redonda; meu pai, quadrado. 
 
 separar os itens de enunciados enumerativos. 
Compramos três filhotes: o primeiro, macho, de 
capa preta; o segundo, também macho, 
predominantemente marrom; o terceiro, uma 
fêmea, brincalhona e de olhinhos carentes. 
 
 separar orações coordenadas extensas. 
Cheguei a supor que fosse uma cilada; mas adverti 
logo que havia outros meios de capturar-me. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
110 
12. Dois-pontos - Usam-se os dois-pontos: 
 antes de uma citação ou fala de alguém. 
Disse-me: "A senhora gosta de uma pessoa...". 
 
 para indicar o início de uma enumeração. 
Há três modos de enriquecer com facilidade: 
herdando uma fortuna, ganhando na loteria, ou 
casando-se com um rico! 
 
 para introduzir um esclarecimento ou explicação a 
respeito de algo previamente mencionado. 
Só quero uma coisa: paz 
 
13. Aspas - As aspas costumam ser utilizadas para: 
 indicar uma citação. 
Celso Luft afirma que "pontuar bem é ter visão clara 
da estrutura do pensamento e da frase.” 
 
 indicar estrangeirismos, neologismos, gírias. 
Tem gente que passa horas e horas "surfando" na 
Internet. 
 
 indicar ironia. 
Hoje o Ricardo, aquele "gênio", interrompeu várias 
vezes a aula com mais um de seus comentários 
absurdos. 
 
14. Reticências - as reticências são empregadas para: 
 indicar hesitação, interrupção, a suspensão de um 
pensamento que fica a cargo de o leitor completar. 
Se forem capazes de adivinhar qual foi minha 
ideia... 
 indicar que determinado trecho de um texto citado 
foi suprimido. Nesse caso, as reticências devem vir 
entre parênteses. Veja o exemplo: 
A língua compreende uma organização de sons 
vocais específicos, ou fonemas (... ), com que se 
constroem as formas linguísticas. J. M. Camara 
Jr. Dicionário de Linguística e Gramática 
 
15. Parênteses- utilizam-se os parênteses para 
intercalar observações, explicações ou comentários 
acessórios. 
 
Era um restaurante francês (tão francês que ficava 
na França) e perto da nossa mesa almoçava, 
sozinho, um homem ruivo. 
 Luís Fernando Veríssimo 
 
 
 
 
 
16. Travessão - o travessão é utilizado: 
 para indicar o discurso direto. 
O Que Dizem 
- Você sabe como funciona um computador? 
- Em tese, sei. 
- Verdade? 
- Não. Na verdade, não sei nem como funciona 
televisão. Luís Fernando Veríssimo 
 
 para isolar palavras ou enunciados intercalados. 
Nesse caso, usa-se o travessão duplo. 
Naquele dia - uma segunda-feira do mês de maio, 
deixei-me estar alguns instantes na Rua da Princesa, 
a ver onde iria brincar a manhã. 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. (IBGE) Assinale a opção que apresenta erro de 
pontuação: 
a) Sem reforma social, as desigualdades entre as 
cidades brasileiras, crescerão sempre... 
b) No Brasil, a diferença social é motivo de constante 
preocupação. 
c) O candidato que chegou atrasado fez um ótimo teste 
no IBGE. 
d) Tenho esperanças, pois a situação econômica não 
demora a mudar. 
e) Ainda não houve tempo, mas, em breve, as 
providências serão tomadas. 
 
 
2. (TTN) Das redações abaixo, assinale a que não está 
pontuada corretamente: 
a) Os candidatos, em fila, aguardavam ansiosos o 
resultado do concurso. 
b) Em fila, os candidatos, aguardavam, ansiosos, o 
resultado do concurso. 
c) Ansiosos, os candidatos aguardavam, em fila, o 
resultado do concurso. 
d) Os candidatos ansiosos aguardavam o resultado 
do concurso, em fila. 
e) Os candidatos aguardavam ansiosos, em fila, o 
resultado do concurso. 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
111 
3. Assinale a alternativa com pontuação correta: 
 a) Hoje, eu daria o mesmo conselho, menos doutrina e, 
mais análise. 
b) Hoje eu daria o mesmo conselho: menos doutrina e 
mais análise. 
c) Hoje, eu, daria o mesmo conselho, menos doutrina e 
mais análise. 
d) Hoje eu daria o mesmo conselho menos doutrina e 
mais análise. 
e) Hoje eu, daria o mesmo conselho: menos doutrina, e, 
mais análise. 
 
 
4. Assinale a alternativa com pontuação correta: 
a) Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. 
b) Cada qual, tem o ar que Deus, lhe deu. 
c) Cada qual, tem o ar, que Deus lhe deu. 
d) Cada qual tem o ar, que Deus, lhe deu. 
e) Cada qual tem, o ar que Deus lhe deu. 
 
 
5. A pontuação está correta em: 
a) É esta creio eu, a fita que por motivos políticos, foi 
censurada. 
b) É esta, creio eu, a fita, que por motivos políticos, foi 
censurada. 
c) É esta creio eu, a fita, que, por motivos políticos, foi 
censurada. 
d) É esta, creio eu, a fita que, por motivos políticos, foi 
censurada. 
e) É esta, creio eu, a fita que, pormotivos políticos foi 
censurada. 
 
 
6. Há erro, por falta ou uso indevido de vírgula, em: 
a) Teus feitos, grande e imortal Ayrton Senna, jamais 
serão esquecidos. 
b) Um cientista moderno chegou à conclusão de que a 
vida, na Terra existe por um triz. 
c) A mulher aceita o homem por amor ao casamento, e 
o homem aceita o casamento por amor à mulher. 
d) Vencemos; não fique, pois, tão triste. 
e) Estou convencido de que a disparada da inflação 
guarda relação com a perda de confiança da 
sociedade nos governantes e nas instituições. 
 
 
7. Considere o texto seguinte e as afirmações 
subsequentes: 
"Noel Rosa, não sei por que razão, evitava o ponto 
do samba — o Café Nice — e preferia a Lapa, onde vivia 
o pessoal da madrugada." 
 
I- Na frase, os travessões poderiam ser substituídos 
por vírgulas ou parênteses, sem prejuízo 
contextual da mesma. 
II- Os travessões desempenham aqui a mesma função 
que exercem num diálogo escrito. 
III- No caso específico desta frase, os travessões 
poderiam ser simplesmente abolidos, sem que isso 
resultasse em erro. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. d) Apenas II o III. 
b) Apenas II. e) I, II o III. 
c) Apenas I e III. 
 
 
8. Assinale a alternativa em que falta um sinal de 
pontuação. 
a) Aquela mãe só se preocupa com uma coisa: o futuro 
dos filhos. 
b) Ela só gostava de autores antigos, tais como: Mozart, 
Chopin e Verdi. 
c) Castro Alves (lamentavelmente, viveu pouco) é o 
criador imortal dos poemas "Navio Negreiro" e 
"Vozes da África". 
d) Da sacada, descortinava-se tudo o rio, a montanha e 
o vale. 
e) Não, amigo meu — eu conheço meus amigos — não 
faria isso. 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
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112 
9. Assinale a alternativa em que o período está 
incorretamente pontuado. 
a) Juliane, no início da tarde de ontem, encontrou, sua 
velha amiga. 
b) Juliane, ontem, encontrou sua velha amiga e 
conversaram bastante. 
c) Juliane encontrou sua velha amiga; não conseguiu, 
porém, conversar com ela. 
d) Juliane, moça simples e educada, encontrou ontem 
sua velha amiga. 
 
10. Observe: 
“Alguns jovens trabalham, estudam; outros, entretanto, 
só vivem à custa dos pais.”. 
A frase acima poderia ser redigida de modo diferente, 
sem desobedecer à regra da pontuação em: 
a) Alguns jovens, trabalham. Estudam. Outros, 
entretanto, só vivem à custa dos pais. 
b) Alguns jovens trabalham, estudam. Outros 
entretanto só vivem à custa dos pais. 
c) Alguns jovens trabalham estudam. Outros, 
entretanto, só vivem à custa dos pais. 
d) Alguns jovens trabalham, estudam. Outros, 
entretanto, só vivem à custa dos pais. 
 
11. Coloque V (verdadeiro) e F (falso) para as 
afirmações feitas quanto às frases abaixo, utilizadas em 
duas propagandas de duas marcas de cervejas 
nacionais. A seguir, assinale a alternativa que apresenta 
a sequência correta. 
I. “Desce redondo.” 
II. “Desce, redondo.” 
( ) Em I, redondo imprime uma circunstância de modo 
ao verbo, e não é necessário o uso da vírgula nesse 
caso. 
( ) Em II, a presença da vírgula permite que se 
classifique redondo como vocativo. 
( ) Em II, redondo é sujeito posposto ao verbo, por 
isso deve vir separado por vírgula. 
a) V - F - F c) V -V - F 
b) F - V - V d) F - F – V 
12. (cesgranrio) Assinale a opção que apresenta 
mudança de pontuação adequada para o início do 
primeiro parágrafo do texto. 
(A) O livro Moda & Guerra de Dominique Veillon, traz 
uma análise da vida cotidiana, especificamente dos 
hábitos de vestimenta na França, durante a Segunda 
Guerra Mundial. 
(B) O livro Moda & Guerra, de Dominique Veillon, traz 
uma análise da vida cotidiana, especificamente dos 
hábitos de vestimenta, na França, durante a Segunda 
Guerra Mundial. 
(C) O livro Moda & Guerra, de Dominique Veillon traz 
uma análise da vida cotidiana. Especificamente, dos 
hábitos de vestimenta na França durante a Segunda 
Guerra Mundial. 
(D) O livro Moda & Guerra, de Dominique Veillon, traz 
uma análise, da vida cotidiana, especificamente dos 
hábitos de vestimenta, na França durante a Segunda 
Guerra Mundial. 
(E) O livro Moda & Guerra de Dominique Veillon, traz 
uma análise da vida cotidiana, especificamente dos 
hábitos de vestimenta na França durante a Segunda 
Guerra Mundial. 
 
 
13. Assinale a opção em que foram corretamente 
empregados os sinais de pontuação, sem prejuízo da 
informação original contida no seguinte trecho do 
texto: “Surpreso, o garoto procura o lugar de onde vem 
o comando” (l.5-6). 
A O garoto surpreso procura o lugar de onde vem o 
comando. 
B O garoto, surpreso, procura o lugar de onde vem o 
comando. 
C O garoto procura surpreso, o lugar de onde vem o 
comando. 
D O garoto procura o lugar, surpreso de onde vem o 
comando. 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
113 
14. “A zeugma consiste na supressão de um termo já 
expresso anteriormente e deve ser assinalada por 
vírgula.” William Roberto Cereja 
Pode-se afirmar que ocorre um desrespeito à regra 
antes transcrita em: 
A) “Não, não aguento mais.” 
B) “Minha amiga, você é vítima de uma crença 
absurda.” 
C) “... – replicou a outra, enquanto descobria mais uma 
minhoca gorda na terra úmida.” 
D) “ – Uééé ! – fez a outra, entre pensativa e incrédula.” 
E) “Uma era empírica-analítica, a outra intuitiva-
metafísica.” 
 
 
15. As abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. 
Em uma única árvore da Amazônia já foram 
encontradas 95 espécies de formigas – 10 a menos do 
que em toda a Alemanha. (2o parágrafo) 
Considere as afirmativas seguintes sobre os sinais de 
pontuação empregados no segmento transcrito. 
I. O ponto-e-vírgula pode ser substituído por dois-
pontos, sem alteração do sentido original. 
II. A vírgula assinala a ausência do verbo na frase, cuja 
repetição é desnecessária, por ser o mesmo da frase 
anterior. 
III. Uma vírgula pode ser empregada em substituição ao 
travessão, sem alterar o sentido original. 
Está correto o que se afirma em 
(A) I, apenas. (C) I e II, apenas. 
(B) III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 
 
16. Está correto o emprego do ponto-e-vírgula em: 
a) Solteiro, foi um menino turbulento; casado, era um 
moço alegre; viúvo, tornara-se um macambúzio. 
b) Solteiro; foi um menino turbulento, casado; era um 
moço alegre, viúvo; tornara-se um macambúzio. 
c) Solteiro, foi um menino; turbulento, casado; era um 
moço alegre viúvo, tornara-se um macambúzio. 
d) Solteiro foi um menino turbulento, casado era um 
moço alegre, viúvo; tornara-se um macambúzio. 
e) Solteiro, foi um menino turbulento, casado; era um 
moço alegre, viúvo; tornara-se um macambúzio. 
17. 
I Os alunos que chegaram atrasados não fizeram a 
prova. 
 Os alunos, que chegaram atrasados, não fizeram a 
prova. 
II Hoje sairei mais tarde, disse-me o vendedor, 
porque preciso terminar o gráfico. 
Hoje sairei mais tarde - disse-me o vendedor - 
porque preciso terminar um gráfico. 
III O rapaz comprou o relógio; não poderia, porém, 
pagá-lo à vista. 
O rapaz comprou o relógio, mas não poderia pagá-
lo à vista. 
Observe o emprego dos sinais de pontuação nos 
conjuntos acima. É correto afirmar que há alteração de 
sentido 
a) em I. 
b) em III. 
c) em II e III. 
d) em II. 
e) em I e III. 
 
18. (AOCP) Em “Se passasse para 21, cairia 12%”, a 
vírgula foi empregada para separar 
(A) aposto. 
(B) orações coordenadas. 
(C) oração adverbial e oração principal. 
(D) termos de mesmo valor sintático. 
(E) data. 
 
 
 
Gabarito: 1.A, 2.B, 3.B, 4.A, 5.D, 6.B, 7.A, 8.D, 9.A, 10.D, 
11.C, 12.B, 13.B 14.E, 15.D, 16.A, 17.A, 18.C. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
114 
13. FUNÇÕES DO “QUÊ” E DO “SE” 
 
FUNÇÕES DO “QUÊ” 
 
1. SUBSTANTIVO: antecedido por artigo, pronome 
adjetivo ou numeral, é sempre acentuada (quê). 
Ex. A decisão do tribunal teve um quê de corrupção. 
 
2. PRONOME ADJETIVO: aparece antes de 
substantivos,apenas modificando-o . 
Ex. Que mulher linda!! 
 
3. ADVÉRBIO: intensifica adjetivos e advérbios. Pode 
ser substituído por quão ou muito; é usado em 
frases exclamativas. 
Ex. Que linda essa garota! 
 
4. PREPOSIÇÃO: equivale à preposição de em locuções 
verbais que tenham, como auxiliares, ter ou haver. 
Ex. Temos que estudar bastante. 
 Tive que trazer tudo. 
 
5. INTERJEIÇÃO: exprime emoção, estado de espírito; 
é sempre exclamativa e acentuada (quê). 
Ex. Quê?! Você não viajou?? 
 
6. PARTÍCULA EXPLETIVA OU DE REALCE: empregado 
para realce ou ênfase; sua retirada não altera o 
sentido da frase. Pode ser usado com o verbo ser, 
na locução é que. 
Ex. Nós é que precisamos de ajuda. 
 Eles que o procuraram. 
 
7. PRONOME INTERROGATIVO: empregado em frases 
interrogativas. 
Ex. Vocês farão o quê? 
 
8. PRONOME INDEFINIDO: aparece antes de 
substantivos em frases geralmente exclamativas. 
Pode ser substituído por quanto(s), quanta(s). 
Ex. Que sujeira!! 
 
9. PRONOME RELATIVO: aparece após substantivos, 
podendo ser substituído por o(a) qual, os(as) quais. 
Ex. É belíssima a garota que (= a qual) me 
apresentaste. 
 
10. CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADITIVA: inicia 
oração coordenada sindética aditiva; (=e). 
Ex. Estudava que estudava, mas não assimilava a 
matéria. 
 
11. CONJUNÇÃO COORDENATIVA EXPLICATIVA: inicia 
oração coordenada sindética explicativa. (=pois ou 
porque) 
Ex. Venha até aqui, que precisamos conversar. 
12. CONJUNÇÃO COORDENATIVA ADVERSATIVA: inicia 
oração coordenada sindética adversativa. Indica 
oposição, ressalva, apresentando valor equivalente 
a mas. 
Ex. Outra pessoa, que não eu, deveria cumprir essa 
tarefa. 
 
 
13. CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE: inicia 
oração subordinada substantiva (=ISSO). 
Ex. Julgo que sua ascensão foi rápida. 
 Julgo ISSO 
 
14. CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONSECUTIVA: 
inicia oração subordinada adverbial consecutiva; 
aparece, em geral, nas expressões tão... que, 
tanto... que, tamanho... que e tal... que. 
Ex. Esforçou-se tanto, que desmaiou. 
 
15. CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA COMPARATIVA: 
inicia oração subordinada adverbial comparativa; 
aparece nas expressões mais... que, menos... que. 
Ex. Ele é mais chato que o tio. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
115 
FUNÇÕES DO SE 
 
1. CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL 
(= CASO) Se não chover, partiremos à tarde. 
 
2. CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA INTEGRANTE 
(ORAÇÃO=ISSO) 
Ninguém sabe se ele venceu a partida 
 
3. PRONOME REFLEXIVO (=A SI MESMO) 
Sujeito pratica e sofre a ação 
O lenhador machucou-se com a foice. 
(=machucou a si mesmo) 
 
4. PRONOME REFLEXIVO RECÍPROCO 
(= UM AO OUTRO) Ação mútua 
Pai e filho abraçaram-se emocionados. 
(=abraçaram um ao outro) 
 
5. PARTE INTEGRANTE DO VERBO 
Com verbos pronominais. Arrepender-se, apaixonar-
se, referir-se, suicidar-se. 
Os atletas queixaram-se do tratamento recebido. 
 
6. PARTÍCULA EXPLETIVA (OU DE REALCE) 
Usada para enfatizar a ação verbal. com V.I.: ir-se. 
Lá se vai mais um caminhão de verduras. 
 
7. PRONOME APASSIVADOR (VTD + SE) 
Usado para indicar que o sujeito recebe a ação 
verbal. A frase pode passar para a voz passiva analítica . 
Reformam-se móveis. = (Móveis são reformados) 
 
8. ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO 
Indetermina o sujeito da oração. Esse tipo de oração 
não admite a passagem para a voz passiva analítica e o 
verbo estará sempre na 3ª pessoa do singular. 
Vive-se bem naquele país. 
Precisava-se de mais funcionários. 
 EXERCÍCIOS 
 
01. Classifique as funções do SE: 
a) Maria não disse se você viria 
b) Maria viria se você viesse. 
c) Mário se suicidou. 
d) Mário se matou. 
e) Os deputados se ofenderam. 
f) Lá se vai o caminhão. 
g) Aprendeu-se a matéria. 
h) Trata-se de questões complicadas. 
 
02. O SE não é conjunção subordinativa integrante: 
a) “ Se subiu, ninguém sabe, ninguém viu” 
b) Ela se feria de propósito 
c) Se vai ou fica, todos querem saber 
d) Saberia me dizer se ela já se foi 
e) Perguntaram-me se sabíamos ler 
 
03. “Bem desventurado seria ele, se tivesse que ganhar 
o pão com o que aprendera nos cursinhos”: 
a) pronome pessoal oblíquo 
b) conjunção condicional 
c) pronome relativo 
d) objeto direto 
e) objeto indireto 
 
04. Assinale a frase na qual o se não é pronome 
apassivador nem índice de indeterminação do sujeito: 
a) Estudou-se o assunto 
b) Ela se cortou ontem 
c) Falou-se muito sobre aquela festa 
d) Aos inimigos não se perdoa 
 
05. Aponte a alternativa na qual o “se” é índice de 
indeterminação do sujeito. 
a) Trabalha-se dia e noite 
b) Pedro atirou-se no trabalho 
c) Maria se faz de boba 
d) Todos se julgam espertos 
e) Consertam-se relógios digitais 
 
 
Gabarito: 1. a) 2, b) 1, c) 5, d) 3, e) 4 f) 6, g) 7, h) 8; 2.B, 
3.B, 4.B, 5.A 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
116 
14. FONÉTICA E FONOLOGIA 
 
Informações básicas: 
 
A base da sílaba é a vogal, ou seja, não há sílaba sem 
vogal, nem com mais de uma. 
 
Ditongo: é o encontro de uma vogal e de uma 
semivogal ou vice-versa na mesma sílaba. 
 
Os ditongos podem ser: orais ou nasais, crescentes ou 
decrescentes. 
 
Ditongos orais: quando a vogal e a semivogal são orais. 
Exemplo: pai - fui - partiu 
 
Ditongos nasais: quando a vogal e a semivogal são 
nasais. Exemplo: mãe - muito - quando 
 
Ditongos crescentes: quando constituído por uma 
semivogal e uma vogal na mesma sílaba, isto é, quando 
a semivogal antecede a vogal. Exemplo: lírio - história 
 
Ditongos decrescentes: quando formados por uma 
vogal e uma semivogal, isto é, a vogal antecede a 
semivogal. Exemplo: pai - mau 
 
Tritongos: é o encontro de uma vogal entre duas 
semivogais na mesma sílaba. 
 
Tritongos orais: quais - averiguei - enxaguei 
 
Tritongos nasais: enxáguam - saguão - deságuem 
 
 
Hiatos: é o encontro de duas vogais em sílabas 
diferentes: Exemplo: voo (vo - o) - saúde (sa - ú - de) 
 
 
ENCONTRO CONSONANTAL 
É o encontro de duas ou mais consoantes na mesma 
sílaba ou em sílabas diferentes Exemplo: su-bli-me 
 
DÍGRAFO 
É o grupo de duas letras que representam um só 
fonema. Os dígrafos podem ser consonantais ou 
vocálicos. 
 
Dígrafos consonantais: CH, LH, NH, RR, SS, SC, SÇ. XC, 
XS, QU, GU. 
 
Dígrafos vocálicos: AM ou AN, EM ou EN, IM ou IN, OM 
ou ON, UM ou UN. 
EXERCÍCIOS
 
 
1. As palavras “quilômetros”, “corrente” e “quando” 
apresentam, respectivamente, quantos fonemas? 
(A) dez, seis, cinco. 
(B) dez, sete, seis. 
(C) dez, sete, cinco. 
(D) onze, sete, seis. 
(E) onze, oito, seis. 
 
2. Assinale a alternativa cujas palavras apresentam 
dígrafos vocálicos. 
(A) Pessoas, empreendimento, água. 
(B) Previdência, corrente, equipamentos. 
(C) Europeia, água, hidrogênio. 
(D) Europeia, Previdência, hidrogênio. 
(E) água, europeia, hidrogênio. 
 
3. No excerto “[...] decidimos que o bom rendimento 
escolar da criança é pré-requisito fundamental para 
um futuro profissional promissor”, é correto 
afirmar que a palavra destacada 
(A) apresenta um encontro consonantal e um dígrafo. 
(B) apresenta dois encontros consonantais. 
(C) apresenta dois dígrafos. 
(D) apresenta a seguinte separação silábica, pro/ 
mi/ssor. 
(E) pertence a uma classe de palavras invariáveis 
 
4. Assinale a alternativa em que as palavras 
apresentam, respectivamente, dígrafo, encontro 
vocálico e encontro consonantal. 
(A) Nessa, leite, provoca. 
(B) Explica, esse, pais. 
(C) Dentista, acrescenta, leite. 
(D) Provoca, leite, nessa. 
(E) Leite, nessa, pais. 
 
5. Assinale a alternativa correta referente aos 
encontros das letras e dos sons que ocorrem na 
língua portuguesa. 
(A) Na palavra “pesquisa” há, respectivamente, um 
encontro consonantal e um ditongo. 
(B) Em “crescente” há, respectivamente, três encontros 
consonantais: “cr”, “sc” e “nt”. 
(C) Há dígrafo na palavra “negro”. 
(D) Há dígrafo na palavra“empreender”. 
(E) Há dígrafo na palavra “igualdade”. 
 
 
Gabarito: 1.A, 2.B, 3.A, 4.A, 5.D. 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
117 
DIVISÃO SILÁBICA 
 
 
Na divisão silábica das palavras, cumpre observar as 
seguintes normas: 
a) Não se separam os ditongos e tritongos. 
Exemplos: 
foi-ce, a-ve-ri-guou 
 
b) Não se separam os dígrafos ch, lh, nh, gu, qu. 
Exemplos: 
 cha-ve, ba-ra-lho, ba-nha, fre-guês, quei-xa 
 
 
c) Não se separam os encontros consonantais que 
iniciam sílaba. 
Exemplos: 
psi-có-lo-go, re-fres-co 
 
d) Separam-se as vogais dos hiatos. 
Exemplos: 
ca-a-tin-ga, fi-el, sa-ú-de 
 
e) Separam-se as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç xc. 
Exemplos: 
car-ro, pas-sa-re-la, des-cer, nas-ço, ex-
ce-len-te 
 
f) Separam-se os encontros consonantais das sílabas 
internas, excetuando-se aqueles em que a segunda 
consoante é l ou r. 
Exemplos: 
 ap-to, bis-ne-to, con-vic-ção, a-brir, a-pli-car 
 
 
Translineação 
Translineação é a mudança, na escrita, de uma linha 
para outra, ficando parte da palavra no final da linha 
superior e parte no início da linha inferior. 
 
Regras para a translineação: 
a) Não se deve deixar apenas uma letra pertencente a 
uma palavra no início ou no final de linha. Por exemplo: 
em translineações são inadequadas as separações: 
"pesso-a", "a-í", samambai-a", "a-meixa", "e-tíope", 
"ortografi-a". 
 
b) Não se deve, em final ou início de linha, quando a 
separação for efetuada, deixar formar-se palavra 
estranha ao contexto. Por exemplo: em translineações 
são inadequadas as separações: "presi-dente", "samam-
baia", "quero-sene", "fa-lavam", "para-guaia". 
 
c) Na translineação de palavras com hífen, se a partição 
coincide com o fim de um dos elementos, não se deve 
repetir o hífen na linha seguinte. Por exemplo: 
pombo- e não pombo- 
correio -correio. 
 
Mas há autores que consideram as duas formas acima 
como corretas. 
 
Exercícios 
1) Assinale a alternativa em que há erro de separação 
silábica: 
a) joi-a, co-mé-dia, cres-ce-mos 
b) de-sa-jus-ta-do, sa-guão, sec-ção 
c) mne-mô-ni-ca, trans-al-pi-no, ra-i-nha 
d) su-pers-ti-ção, e-gíp-cio, res-sur-gir 
e) su-ben-ten-der, gra-tui-to, ab-di-ca-ção 
 
2) A alternativa em que há um erro de divisão silábica: 
a) cai-ar, joi-a, gló-ria 
b) Sa-a-ra, tê-nue, á-gua 
c) sé-rie, ma-io, bi-sa-vô 
d) co-lap-so, par-tiu, fri-ís-si-mo 
e) sub-le-var, subs-cre-ver, pror-ro-gar 
 
3) A alternativa em que há um erro de divisão silábicaé: 
a) in-te-rur-ba-no, su-bes-ti-mar 
b) lí-rio, subs-tân-cia, 
c) a-lhe-io, ex-ce-ção 
d) du-as, tê-nue 
e) cor-re-ri-a, só-bria 
 
4) A alternativa em que há um erro de divisão silábica é: 
a) en-sai-ar, al-ca-tei-a, ví-treo 
b) an-ta, prê-mio, tá-bua 
c) lap-so, frei-o, su-pe-ra-ti-vo 
d) sub-ins-pe-tor, sub-de-le-gar 
e) re-crei-o, fri-o, áu-rea 
 
5) A separação das palavras subinspetor, abscissa, 
fortuito e sublinhar está correta em : 
a) sub-ins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, 
su-bli-nhar 
b) su-bins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, sub-li-
nhar 
c) sub-ins-pe-tor, ab-scis-sa, for-tui-to, su-bli-
nhar 
d) su-bins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, su-bli-nhar 
e) su-bins-pe-tor, abs-ci-ssa, for-tu-i-to, sub-li-nhar 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
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118 
6) Indique a alternativa em que há erro de partição 
silábica: 
a) a-do-les-cen-te, p-neu-má-ti-co, ab-di-car 
b) ét-ni-co, ra-iz, ins-cre-ver, 
c) pers-pi-caz, fri-ís-si-mo, tran-sa-ma-zô-nia 
d) bis-ne-to, in-te-res-ta-du-al 
e) rai-as, ar-roi-os, ca-iu 
 
7) Assinale a alternativa correta: 
a) trans-a-tlân-ti-co, fi-el, sub-ro-gar 
b) bis-a-vô, du-e-lo, fo-ga-réu 
c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar 
d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-scre-ver 
e) cis-an-di-no, es-pé-cie, a-teu 
 
8) Assinale a opção em que a divisão de sílaba não está 
corretamente feita: 
a) a-bai-xa-do 
b) si-me-tria 
c) es-fi-a-pa-da 
d) ba-i-nhas 
e) ca-a-tin-ga 
 
9) Aponte o único conjunto onde há erro de divisão 
silábica: 
a) flui-do, sa-guão, dig-no 
b) cir-cuns-cre-ver, trans-cen-den-tal, tran-sal-pi-no 
c) con-vic-ção, tung-stê-nio, rit-mo 
d) ins-tru-ir, an-te-pas-sa-do, se-cre-ta-ri-a 
e) co-o-pe-rar, dis-tân-cia, bi-sa-vô 
 
10) Assinalar a alternativa em que todas as palavras 
estão separadas corretamente: 
a) Mas-si-nis-sa, i-gu-al, miú-da 
b) Cons-truir, igual, cri-ei 
c) Cri-ei, as-pec-to, mi-ú-da 
d) Me-da-lhões, pás-sa-ros, es-ta-çõ-es 
 
11) De acordo com a separação silábica, qual o grupo de 
palavras abaixo que está totalmente correto? 
a) as-as-ssi-na-da, chei-ro, ma-de-i-ra 
b) pers-pi-caz, felds-pa-to, des-cer 
c) avi-so, mi-nha, in-fân-cia 
d) per-spi-caz, em-pa-pa-da, pa-i-nei-ra 
e) extra-or-di-ná-rio, ve-lha, fel-ds-pa-to 
 
 
 
 
 
 
 
 
12) Dadas as palavras: 
1) Dis-en-te-ri-a 
2) Trans-por-te 
3) Sub-es-ti-mar 
 
constatamos que a separação silábica está certa: 
a) apenas em 1. 
b) apenas em 2. 
c) apenas em 3. 
d) em todas as palavras. 
e) em duas palavras. 
 
13) Assinale a alternativa em que a palavra não tem 
suas sílabas separadas corretamente: 
a) ni-i-lis-mo 
b) oc-ci-pi-tal 
c) in-te-lec-ção 
d) se-cre-ta-ria 
e) côns-cio 
 
14) A letra em que todas as palavras apresentam 
separação silábica correta é: 
a) ex-ci-tar, me-ia, trans-por-te 
b) rit-mo, am-bí-guo, ex-ce-len-te 
c) pro-fes-sor, ins-tru-ção, a-vi-ã-o 
d) dig-no, cre-sci-men-to, eu-ro-pe-u 
e) ab-rup-to, sub-li-nhar, sub-li-me 
 
15) Aponte onde há erro de divisão silábica: 
a) cir-cui-to, sa-guão, dig-ni-da-de. 
b) cir-cuns-pec-to, trans-cen-der, dis-tan-ci-ar. 
c) con-vic-to, tungs-tê-nio, rit-mo 
d) ins-tru-í-do, pas-sa-ri-nho, ar-ma-ri-a. 
e) co-o-pe-ra-ti-va, , trans-al-pi-no, bi-sa-vô. 
 
16) Assinale a sequência em que todas as palavras estão 
partidas corretamente: 
a) trans-a-tlân-ti-co, fi-el, sub-ro-gar 
b) bis-a-vô, du-e-lo, fo-ga-réu 
c) sub-lin-gual, bis-ne-to, de-ses-pe-rar 
d) des-li-gar, sub-ju-gar, sub-scre-ver 
e) cis-an-di-no, es-pé-cie, a-teu. 
 
17) Assinale a letra certa, quanto à divisão silábica: 
a) assa-ssi-na-do 
c) caó-ti-co 
b) a-brup-to 
d) fi-lo-so-fi-a 
e) si-gno 
 
 
Gabarito: 1.C, 2.C, 3.C, 4.D, 5.B, 6.A, 7.C, 8.B, 9.C, 10.C, 
11.B, 12.B, 13.D, 14.B, 15.E, 16.C, 17.D. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
119 
15. FORMAÇÃO DE PALAVRAS 
 
As palavras podem ser divididas em vários segmentos. 
 
Gat-o gat-a gat-inh-o gat-inh-a-s 
 
MORFEMAS: são unidades mínimas significativas. 
a) Radical – é o elemento estrutural básico da palavra, 
que contém seu significado e não apresenta 
variação. Livro, livreiro, livraria, livresco 
 
 As palavras que possuem um mesmo radical 
chamam-se palavras cognatas. 
 
b) Afixos (=não-fixos)  juntam-se ao radical, 
formando novas palavras. Antes do radical: prefixo; 
depois: sufixo. 
 
des união, ole oso, in solú vel 
 
 prefixo sufixo prefixo sufixo 
 
c) Desinências  indicam as flexões dos nomes e dos 
verbos. As desinências nominais caracterizam as 
variações de gênero (masc. E fem.) e número (s/p) 
dos nomes. 
moç a / s 
 
 radical desinência desinência 
 de gênero de número 
 
As desinências verbais indicam as variações de pessoa 
(1ª, 2ª e 3ª), de número (s/p), de tempo (presente, 
passado e futuro) e de modo (indicativo, subjuntivo, 
imperativo) dos verbos. 
lut á 119ique- 
 
 radical desinência desinência 
 modo-temporal número-pessoal 
(pretérito imp. Indicativo) (1ª pessoa plural) 
 
d) Vogal temática  vem após o radical, indicando a 
qual conjugação pertence o verbo. 
Lutávamos  a  1ª conjugação 
vence  e  2ª conjugação 
mentimos  i  3ª conjugação 
 
Nem sempre essa vogal aparece (palavras atemáticas). 
Observe: 
and o beb ia divid o 
 
 radicaldesinência radical desinência radical desinência 
 
Existem, também, as vogais temáticas nominais, que 
formam os temas nominais, todos com –a, -e, -o átonos 
finais. Observe: 
cam a brev e sust o 
 
 radical vogal radical vogal radical vogal 
 temática temática temática 
 
e) tema  é a união do radical com a vogal temática. 
Não havendo vogal temática, o tema coincidirá com 
o radical. 
Pedr a - pedra vend e mos – vende 
 
 radical vogal tema radical vogal tema 
 temática temática 
 nominal nominal 
 
f) vogais e consoantes de ligação  unem dois 
elementos mórficos, para desfazer sons 
desagradáveis e facilitar a pronúncia. Não são 
morfemas, pois não possuem significado algum. 
gasômetro horticultor 
vogal de ligação vogal de ligação 
 
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
 As palavras são formadas por meio de dois 
processos básicos: derivação e composição. 
 
1. Derivação 
 Por esse processo forma-se uma nova palavra 
(derivada), a partir de uma palavra já existente 
(primitiva), acrescentando-se prefixo e/ou sufixo. 
Veja os tipos de derivação que podem ocorrer: 
 
a) derivação prefixal (ou prefixação) 
 Acrescenta-se um prefixo a uma palavra primitiva ou 
a um radical. 
pós-graduação coordenação manter 
 
 prefixo prefixo prefixo 
 
b) derivação sufixal (ou sufixação) 
 Acréscimo de um sufixo ao radical ou a uma palavra 
primitiva. 
Universidade horário amável 
 
 sufixo sufixo sufixo 
 
c) derivação parassintética (ou parassíntese) 
 Acréscimo simultâneo de um prefixo e de um sufixo 
a um mesmo radical. Nesse processo, se tirarmos o 
prefixo ou o sufixo, não restará uma palavra com 
sentido completo. 
a manh ecer em pobr ecer a froux ar 
 
 prefixo sufixo prefixo sufixo prefixo sufixo 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
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120 
d) derivação prefixal e sufixal 
 Acrescenta-se um prefixo e um sufixo a um mesmo 
radical, sem que isso ocorra ao mesmo tempo, ou 
seja, sem o prefixo ou sem o sufixo, a palavra já tem 
sentido completo. 
Envolvido ocupado 
des envolv ido des ocup ado 
 
 prefixo sufixo prefixo sufixo 
 
e) derivação regressiva 
 Supressão de elementos de uma palavra primitiva. 
Também chamada derivação deverbal, pois se 
substitui a terminação de um verbo por uma das 
vogais temáticas nominais –a, -e ou –o, dando 
origem a substantivos deverbais ou nomes de ação. 
 
 Ocorre a partir de verbos que expressam ação. 
 Verbos derivados regressivos 
comprar compra 
resgatar resgate 
debater debate 
Atenção 
 Se o nome representa objeto ou substância e não 
exprime ação, então ele será a palavra primitiva e o 
verbo será a palavra derivada. 
 Fumo  fumar (derivada) 
 alimento  alimentar (derivada) 
 
f) derivação imprópria 
 Esse processo se realiza quando a palavra passa a 
representar (ter o valor de) outra classe gramatical, 
que não aquela a que pertence, sem que se altere a 
sua forma. 
 
Alguns brasileiros recebem um salário-família 
 
substantivo com função de adjetivo 
 
 
2. Composição 
 Por meio desse processo se unem duas ou mais 
palavras ou radicais, para a formação de uma palavra 
composta, com nova significação. Há dois tipos: 
 
a) composição por justaposição 
 As palavras juntam-se sem nenhuma alteração 
fonética e gráfica, ou seja, não mudam na pronúncia 
nem na escrita, podendo ser ligadas, ou não, por 
hífen. 
 Cavalo-marinho paramédico pé-de-atleta 
 girassol bumba-meu-boi 
 
b) composição por aglutinação 
 As palavras fundem-se, com alteração ou perda de 
alguns de seus elementos fonéticos. 
 Pontiagudo (ponte + agudo) 
 embora (em + boa + hora) 
 
Hibridismo 
É a formação de novas palavras a partir da união de 
radicais de idiomas diferentes. Por exemplo: 
automóvel, sociologia, sambódromo, burocracia. 
 
Onomatopeia 
Consiste em criar palavras, tentando imitar sons da 
natureza. Por exemplo: zunzum, cricri, Tique-taque, 
pingue-pongue. 
 
Abreviação Vocabular 
Consiste na eliminação de um segmento da palavra, a 
fim de se obter uma forma mais curta. Por exemplo: de 
extraordinário forma-se extra; de telefone, fone; de 
fotografia, foto; de cinematografia, cinema ou cine. 
 
Siglas 
As siglas são formadas pela combinação das letras 
iniciais de uma sequência de palavras que constitui um 
nome: Por exemplo: IBGE (Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística); IPTU (Imposto Predial, 
Territorial e Urbano). 
 
Neologismo semântico 
Forma-se uma palavra por neologismo semântico, 
quando se dá um novo significado, somado ao que já 
existe. Por exemplo, a palavra legal significa dentro da 
lei; a esse significado somamos outro: pessoa boa, 
pessoa legal. 
 
Empréstimo linguístico 
É o aportuguesamento de palavras estrangeiras; se a 
grafia da palavra não se modifica, ela deve ser escrita 
entre aspas. Por exemplo: estresse, estande, futebol, 
bife, “show”, xampu, “shopping center”. 
 
 
 
 
 
PM-TO 
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121 
EXERCÍCIOS 
 
1- Tendo em vista o processo de formação de palavra, 
todos os vocábulos abaixo são parassintéticos, exceto: 
a) entardecer; 
b) despedaçar; 
c) emudecer; 
d) esfarelar; 
e) negociar. 
 
2- É exemplo de palavra formada por derivação 
parassintética: 
a) pernalta; 
b) passatempo; 
c) pontiagudo; 
d) vidraceiro; 
e) anoitecer. 
 
3- Todas as palavras abaixo são formadas por derivação, 
exceto: 
a) esburacar; 
b) pontiagudo; 
c) rouparia; 
d) ilegível; 
e) dissílabo. 
 
4- “Achava natural que as gentilezas da esposa 
chegassem a cativar um homem”. Os elementos 
constitutivos da forma verbal grifada estão analisados 
corretamente, exceto: 
a) CHEG – radical; 
b) A – vogal temática; 
c) CHEGA – tema; 
d) SSE – sufixo formador de verbo; 
e) M – desinência número-pessoal. 
 
5- O elemento mórfico sublinhado não é desinência de 
gênero, que marca o feminino, em: 
a) tristonha; 
b) mestra; 
c) telefonema; 
d) perdedoras; 
e) loba. 
 
6- A afirmativa a respeito do processo de formação de 
palavras não está correta em: 
a) Choro e castigo originaram-se de chorar e castigar, 
através de derivação regressiva; 
b) Esvoaçar é formada por derivação sufixal; 
c) O amanhã não pode ver ninguém bem. – a palavra 
sublinhada surgiu por derivação imprópria; 
d) Petróleo e hidrelétrico são formadas através de 
composição por aglutinação; 
e) Pólio, extra e moto são obtidas por redução. 
 
7- O processo de formação de palavras é o mesmo em: 
a) desfazer, remexer, a desocupação; 
b) dureza, carpinteiro, o trabalho; 
c) enterrado, desalmado, entortada; 
d) machado, arredondado, estragado; 
e) estragar, o olho, o sustento. 
 
8- O processo de formação da palavra amaciar está 
corretamente indicado em: 
a) parassíntese; 
b) sufixação; 
c) prefixação; 
d) aglutinação; 
e) justaposição. 
 
9- O processo de formação de palavras está indicado 
corretamente em: 
a) Barbeado: derivação prefixal e sufixal; 
b) Desconexo: derivação prefixal; 
c) Enrijecer: derivação sufixal; 
d) Passatempo: composição por aglutinação; 
e) Pernilongo: composição por justaposição. 
 
10- Apenas um dos itens abaixo contém palavra que 
não é formada por prefixação. Assinale-o: 
a) anômalo e analfabeto; 
b) átono e acéfalo; 
c) ateu e anarquia; 
d) anônimo e anêmico; 
e) anidro e alma. 
 
11- Com relação ao seguinte poema, é CORRETO 
afirmar que: 
Neologismo 
“Beijo pouco, falo menos ainda. / Mas invento palavras 
/ Que traduzem a ternura mais funda /E mais cotidiana. 
/ Inventei, por exemplo, o verbo teadorar. / Intransitivo: 
/ Teadoro, Teodora.” (Manuel Bandeira) 
a) o verbo “teadorar” e o substantivo próprio “Teodora” 
são palavras cognatas, pois possuem o mesmo radical; 
b) as classes das palavras que compõem a estrutura do 
vocábulo “teadorar” são pronome e verbo; 
c) o verbo “teadorar”, por se tratar de um neologismo, 
não possui morfemas; 
d) a vogal temática dos verbos “beijo”, “falo”, “invento” 
e “teadoro” é a mesma, ou seja, “o”. 
 
 
Gabarito: 1- E, 2- E, 3- B, 4- D, 5- C, 6- B, 7- C, 8- A, 9- B, 
10- E, 11- B. 
 
 
PM-TO 
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122 
16. CRASE 
 
 
 É a fusão de dois sons idênticos. 
 O acento indicador da crase é o acento grave (`) 
 
O ACENTO GRAVE DEVE SER USADO: 
a) Diante de palavras femininas definidas. 
 Ex.: Ele foi à aula. 
 
b) Em locuções femininas. 
 Ex.: Saímos às escondidas. 
 
c) Quando vierem subentendidas as expressões moda, 
moda de, maneira de. 
 Ex.: Eles comeram tutu à mineira. 
 
d) Diante de nomes de cidades que aceitem o artigo 
feminino. 
 Ex.: Vamos à Itália. 
 
e) Nas indicações de número de horas. 
 Ex.: Saímos às 10 horas. 
 
f) Diante das palavras casa, terra e distância quando 
estiverem determinada. 
 Ex.: Vamos à casa de Fábio. 
 Ex.: Voltarei à terra de nossos antepassados. 
 Ex.: Fiquei à distância de dois metros. 
 
g) Diante dos pronomes demonstrativos aquele(s), 
aquela(s), aquilo. 
 Ex.: Ele dirigiu-se àquele lugar. 
 
 
NÃO PODEMOS USAR ACENTO GRAVE: 
a) Diante de palavras masculinas. 
 Ex.: Vende-se a prazo. 
 Caminhamos a pé. 
 
b) Diante de verbo. 
 Ex.: Começou a chover. 
 Chegaram a falar. 
 
c) Diante de pronomes pessoais. 
 Ex.: Obedeceu a mim. 
 Disse a ele. 
 
d) Diante de pronomes de tratamento. 
 Ex.: Faço a V.S.ª este pedido. 
 Exceções: Senhora, Senhorita e Dona 
 
 
 
e) Diante de palavras de sentido indefinido. 
 Ex.: Matéria referente a pesquisas. 
 
f) Com expressões formadas por palavras repetidas. 
 Ex.: Ele ficou face a face diante do medo. 
 
g) Diante de artigo indefinido, pronome indefinido e 
pronomes demonstrativos esta e essa. 
 Ex.: Dirigiu-se a uma pessoa. 
 
CASOS FACULTATIVOS: 
a) Diante de pronomes possessivos femininos. 
 Ex.: Ele fez referência a (à) sua irmã. 
 
b) Depois da preposição até. 
 Ex.: Ele foi até a (à) janela. 
 
c) Diante de nomes próprios femininos de pessoa. 
 Ex.: Escrevi a (à) Cristina. 
 
 
 
Fixação – Crase 
 
a) Fui a festa 
 
 
b) Referi-me aquele rapaz 
 
c) Vire a direita 
 
 Estávamos a beira de um ataque de nervos. 
 
 A medida que estudava, aprendia. 
 
d) Comi bacalhau a Gomes de Sá 
 
e) Cheguei a Belém. 
 Fui a França. 
 Voltei a Belém do Pará. 
 
f) Cheguei a uma hora 
 
g) Cheguei a casa de Genoveva. 
 
 Voltei a terra de meus pais. 
 
 Estávamos a distância de dois metros. 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
123 
 
 Crase proibida 
a) Andávamos a pé. 
 
b) Começou a chover. 
 
c) Referi-me a ela. 
 
d) Dirigi-me a V. S.// Dirigi-me a Senhora. 
 
e) Estávamos frente a frente. 
 
f) Entreguei a cada pessoa presente o convite. 
 
g) Referi-me a pessoas ausentes. 
 
 
Crase facultativa 
Escrevi a / a Rita. 
 
Fui até a / a praia. 
 
Referi-me a / a sua prima. 
 
Dicas: 
Obs.: a locução (adverbial, prepositiva e conjuntiva) é 
introduzida por preposição, se feminina é marcada com 
o acento indicativo de crase para evitar ambigüidade 
com o sujeito e com o objeto direto. 
 
Diante de nome de lugar 
Voltar + lugar = de, crase pra quê? (s/art.) 
 = da, crase há!!!!! (c/ art.) 
 
Nome de lugar determinado tem artigo, logo há crase. 
 Obs.: Diante do pronome relativo que 
normalmente não há crase, uma vez que esse 
pronome repele o artigo. 
 Porém, ocorrerá crase antes do pronome relativo 
que quando antes aparecer o pronome 
demonstrativo a ou as (= aquela, aquelas). 
 Lê-se: A AQUELA QUE = À QUE 
 
A cena a que assisti me surpreendeu. 
 
Esta cena é semelhante a que me surpreendeu. 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
1. (FMU) Assinale a alternativa em que não deve haver 
crase: 
a) O sonho de todo astronauta é voltar a Terra. 
b) As vezes, as verdades são duras de se ouvir. 
c) Enriqueço, a medida que trabalho. 
d) Filiei-me a entidade, sem querer. 
e) O sonho de todo marinheiro é voltar a terra. 
 
2. (FGV) ..... tarde, acampadas já ..... horas, as tropas 
verificaram ..... perdas sofridas. 
a) Há - a - às 
b) À - há - as 
c) À - a - às 
d) Há - à - as 
e) A - há - as 
 
3. (BB) Dizer ....... toda gente o que pensava ....... 
respeito das coisas era sua maior ambição, mas não 
....... confessava sequer ....... sua melhor amiga. 
a) a, à, a, à 
b) à, à, a, a 
c) a, a, a, a 
d) a, à, à, à 
e) à, a, a, a 
 
4. (BB) Estarei ....... frente do prédio, ....... poucos 
metros daqui; chegue, exatamente ....... uma hora. 
a) à, há, à 
 b) a, à, à 
c) à, a, à 
d) à, a, a 
e) à, há, a 
 
5. (BB) Quando for ....... Bahia, quero visitar ....... igreja 
do Bonfim e assistir ....... uma missa para dar 
cumprimento ....... promessa que fiz. 
a) a, a, à, à 
b) à, à, a, a 
c) a, à, a, à 
d) à, a, a, à 
e) a, a, a, a 
 
6. (BB) Qual das alternativas completa corretamente 
os espaços vazios? 
 "E entre o sono e o medo, ouviu como se fosse de 
verdade o apito de um trem igual ....... que ouvia em 
Limoeiro." (José Lins do Rego) 
 "Habituara-se ....... boa vida, tendo de tudo, 
regalada." (J. Amado) 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
124 
 "Os adultos são gente crescida que vive sempre 
dizendo pra gente fazer isso e não fazer ....... ." (M. 
Fernandes) 
a) àquele, aquela, aquilo 
b) àquele, àquela, àquilo 
c) àquele, àquela, aquilo 
d) aquele, àquela, aquilo 
e) aquele, aquela, aquilo 
 
7. (UF SANTA MARIA-RS) Assinale a alternativa que 
completa, corretamente, as lacunas da frase inicial: 
Nesta oportunidade, volto ....... referir-me ....... 
problemas já expostos .......... Vossa Senhoria ....... 
alguns dias. 
a) à, àqueles, a, há 
b) a, àqueles, a, há 
c) a, aqueles, à, a 
d) à, àqueles, a, a 
e) a, aqueles, à, há 
 
8. (UF-PR) Quais as formas que completam, pela 
ordem, as lacunas das frases seguintes? Daqui ..... 
pouco vai começar o exame; Compareci ..... cerimônia 
de posse do novo governador; Não tendo podido ir ..... 
faculdade hoje, prometo assistir ..... todas as aulas 
amanhã. 
a) à, a, a, à 
b) há, na, à, a 
c) a, há, na, à 
d) a, na, à, à 
e) a, à, à, a 
 
9. Assinale a alternativa que preenche correta e 
respectivamente as lacunas do texto abaixo. 
Existe uma ideia ____ ser explorada e colocada ____ 
disposição dos alunos que chegam defasados ____ 
escola, sem preparo para ____ provas. 
a) à, à, a, as 
b) a, à, à, as 
c) à, a, à, às 
d) a, a, a, às 
 
10. Quanto ao acento indicador de crase, coloque (1) 
uso obrigatório, (2) uso facultativo e (3) sem ocorrência. 
A seguir, assinale a alternativa com a sequência correta. 
( ) Todos se referiam a invasão dos tubarões. 
( ) Saíram os dois correndo as gargalhadas. 
( ) Convido-vos agora a voltar aos vossos lugares. 
( ) Fui até a loja, mas não estava aberta. 
a) 1, 3, 3, 1 
b) 3, 2, 2 ,3 
c) 2, 3 ,1, 1 
d) 1, 1, 3 ,2 
11. Assinale a alternativa em que o segmento destacado 
está incorreto quanto ao acento indicador da crase: 
“Às sete horas, o calor era insuportável. Às moscas 
denunciavam a sujeira do local. À medida que o tempo 
passava, a situação tornava-se insuportável. Às vezes, 
temos a impressão de que somos sufocados pelo 
ambiente.”. 
a) “Às sete horas...” 
b) “Às moscas...” 
c) “À medida que...” 
d) “Às vezes...” 
 
12. Em qual alternativa o uso do acento grave indicativo 
da crase é obrigatório nas duas frases? 
a) I. Disse a Maria o segredo. 
 II. Ficamos a olhar o que o garoto fazia. 
b) I. Fez tudo as escondidas. 
 II. Tudo aconteceu a distância de cem metros. 
c) I. Voltarei a casa mais cedo hoje. 
 II. Voltarei a casa de meus paismais cedo hoje. 
d) I. Mandarei o livro a Dona Teresa assim que puder. 
 II. Entreguei o dinheiro a uma senhora que passou. 
 
13. (cesgranrio) Na estrada cheia de sol, um convite: 
 
Para completar o cartaz corretamente, a sequência é 
(A) A – À – A. 
(B) A – À – À. 
(C) À – A – À. 
(D) À – À – A. 
(E) À – À – À. 
 
14. (cesgranrio) Preenche-se a lacuna corretamente 
com à na opção: 
(A) morrem .... cada ano. 
(B) fomenta .... noção. 
(C) associados.... miséria. 
(D) estimulam .... nação. 
(E) levarem .... sério. 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
 
125 
15. (cesgranrio) Assinale a frase em que há uso 
INADEQUADO do acento grave, indicativo da crase. 
(A) O piazinho chegou à cidade rapidamente. 
(B) Foi, às pressas, contar o que tinha visto. 
(C) Todos ficaram à beira da estrada para ouvi-lo. 
(D) Então ele deu todas as informações àquelas pessoas 
espantadas. 
(E) A multidão quase mata o motorista à porretadas. 
 
16. (cesgranrio) Assinale a única frase em que o a deve 
receber acento indicativo de crase. 
(A) Dedicava-se a crônica semanal com prazer. 
(B) Pegou um lápis e pôs-se a trabalhar. 
(C) Leu o texto de ponta a ponta. 
(D) A crônica fazia referência a pessoas comuns. 
(E) Algumas vezes dirigia-se a seu computador. 
 
17. (cesgranrio) Assinale a opção em que está correto o 
uso do acento indicativo da crase. 
(A) Atribui-se à Sérgio Buarque uma visão otimista do 
Brasil. 
(B) O autor refere-se, no texto, à uma monumental 
desigualdade. 
(C) O Brasil passou a ser entendido à partir desses 
estudos. 
(D) O povo brasileiro é dado à festas folclóricas. 
(E) Muitos universitários recorrem às pesquisas destes 
dois autores. 
 
18. (cesgranrio) Indique a opção que apresenta um 
ERRO no uso do acento indicativo da crase. 
(A) Os documentos pertencem àquele cientista 
brasileiro. 
(B) Os poluentes nos rios causam danos às regiões em 
volta. 
(C) Todos gostariam de assistir à novelas em TVs de alta 
definição. 
(O) Novas tecnologias podem ser muito úteis à 
humanidade. 
(E) Na palestra, o professor se referiu à nova tecnologia. 
 
19. “’É um atentado às liberdades constitucionais!’”(L.3-
4) Na frase acima, utilizou-se corretamente o acento 
grave para indicar a crase. Assinale a alternativa em que 
isso não tenha ocorrido. 
(A) O evento vai da segunda à sexta. 
(B) Fomos à Bahia. 
(C) Ela sempre sai às pressas. 
(D) Sempre pedimos filé à Osvaldo Aranha. 
(E) Nós nos enfrentamos cara à cara. 
 
20. Em à tarde (L.54-55), à Grécia (L.57) e às quatro 
horas da tarde (L.62-63), utilizou-se corretamente o 
acento indicativo da crase. 
Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. 
 
(A) Dirigimo-nos a Fortaleza dos nossos antepassados. 
(B) Eles se referiram às horas que passamos juntos. 
(C) Sempre nos falamos à noite. 
(D) Eles se encontraram à uma hora da manhã. 
(E) A ida à Itália fez bem aos noivos. 
 
21. O uso do sinal indicador da crase é facultativo em: 
a) ''castigo duro à nossa reverência''; 
b) ''reverência pagã à figura de Papai Noel''; 
c) ''ato de se empanturrar à mesa''; 
d) ''damos à mercadoria um valor''; 
''estamos inclinados à simplicidade da manjedoura'' 
 
22. Está correto o emprego do sinal de crase em: 
(A) Quem recorre às escolas de jornalismo deve saber 
que terá acesso apenas às informações básicas acerca 
da profissão. 
(B) Não dá para ensinar jornalismo à todo aquele que se 
dispõe à fazer o curso. 
(C) Ocorrendo à falta de talento, um diplomado não 
terá acesso à nenhum órgão da imprensa. 
(D) Instituindo-se à obrigatoriedade do diploma, muitos 
profissionais competentes poderão ficar à ver navios. 
(E) Deve-se à essa obrigatoriedade o fato de que muita 
gente se obrigou a frequentar às faculdades de 
comunicação. 
 
23. A ciência produz resultados passo ...... passo, como 
se fosse um quebra-cabeça ...... ser devidamente 
montado, para chegar-se ...... confirmação de uma 
hipótese qualquer. 
As lacunas da frase acima estão corretamente 
preenchidas, respectivamente, por 
(A) à - à – a 
(B) a - a – à 
(C) a - à - à 
(D) à - à – à 
(E) a - a - a 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
126 
24. O exame apurado das contas destinava-se ...... 
verificação de erros ou desvios na aplicação das verbas, 
tanto em relação ...... despesas ordinárias, quanto ...... 
eventuais situações de emergência, durante o semestre. 
As lacunas da frase acima serão corretamente 
preenchidas,respectivamente, por 
(A) à - às – a 
(B) à - as – a 
(C) à - as - à 
(D) a - às – à 
(E) a - as – a 
 
25. A necessidade ou não do sinal de crase está 
inteiramente observada na frase: 
(A) Deve-se à luta das feministas o respeito aos direitos 
que cabem também às outras parcelas de injustiçados 
que integram a nossa sociedade. 
(B) Encontra-se a disposição dos interessados a nova 
edição do Código Civil, à qual, aliás, já se fizeram 
objeções à torto e à direito. 
(C) À vista do que dispõe o novo código, não caberá à 
ninguém a condição "natural" de cabeça de casal, à 
qual, até então, se reservava para o homem. 
(D) Pode ser que à curto prazo o novo código esteja 
obsoleto em vários pontos, à exemplo do que ocorreu 
com o antigo. 
(E) Não se impute à uma mulher a culpa de não ter 
lutado por seus direitos; todas as pressões sociais 
sempre a conduziram àquela "virtuosa" resignação. 
 
26. No apogeu da exploração de diamantes, no então 
arraial do Tijuco, o português João Fernandes era o 
responsável pelo envio das pedras ...... Coroa, 
obrigando a sociedade da época ...... estender seus 
tapetes ...... uma ex-escrava, que se tornou sua mulher. 
As lacunas da frase acima serão corretamente 
preenchidas por 
(A) a - à – a 
(B) a - a – à 
(C) à - a - à 
(D) à - a – a 
(E) à - à - a 
 
27. Ambientalistas que passaram ...... lutar pelo 
controle do desmatamento na Amazônia são vistos 
como inimigos ...... serem neutralizados, originando-se 
daí os assassinatos relacionados ...... luta pela posse da 
terra. 
As lacunas da frase acima serão corretamente 
preenchidas por 
(A) à - à – a 
(B) à - a – a 
(C) a - à – à 
(D) a - a – à 
(E) a - à - a 
 
28. Atente para as seguintes frases: 
I. À qualquer hora estamos dispostos a assistir à cenas 
de guerra. 
II. Àquela hora da noite, ainda estávamos atentos à 
transmissão das cenas da guerra. 
III. Daqui a uma hora esse canal passará a transmitir a 
comunicação que o Presidente fará à Nação. 
Quanto à necessidade de usar-se o sinal de crase, está 
inteiramente correto o que se lê em 
(A) I, II e III. 
(B) I e II, somente. 
(C) I e III, somente. 
(D) II, somente. 
(E) II e III, somente. 
 
29. A preocupação com as condições do trabalho 
assalariado levou ...... elaboração de leis que se 
destinavam ...... preservar os direitos dos trabalhadores 
e o respeito ...... essa mão-de-obra. 
(A) a - a – a 
(B) à - a – a 
(C) à - à – a 
(D) à - à - à 
(E) a - a – à 
 
30. (AOCP) Em “Ingressos estão à venda”, 
(A) o acento empregado em “à” é denominado “agudo”. 
(B) a crase se justifica pela junção de duas vogais com a 
mesma função. 
(C) o acento se justifica por se apresentar em uma 
locução adverbial de base feminina. 
(D) a crase se justifica tendo em vista a fusão da 
preposição “a” exigida pelo verbo e do artigo feminino 
“a” antes de “venda”. 
(E) a crase foi empregada inadequadamente. 
 
Gabarito: 1. E, 2. B, 3. C, 4. C, 5. D, 6. C, 7. B, 8. E, 9. B, 
10. D, 11. B, 12. B, 13. D, 14. C, 15. E, 16. A, 17. E, 18. C, 
19. E, 20. A, 21. A, 22. A, 23. B, 24. A, 25. A, 26. D, 27. D, 
28. D, 29. B, 30.C. 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
127 
QUESTÕES DA AOCP 
 
 
semântica 
 
1. (Enfermeiro/AOCP/2015) Em “É uma piração...”, 
são sinônimos do termo destacado, EXCETO 
(A) maluquice. 
(B) lucidez. 
(C) doidice. 
(D) loucura. 
(E) doideira 
 
2. (Enfermeiro/AOCP/2015) “Desastre Iminente” é 
aquele que 
(A) está acontecendo. 
(B) ameaça acontecer em breve. 
(C) já aconteceu. 
(D) acontecerá em um futuro muito distante. 
(E) tem data e tempo, exatamente marcados,para 
acontecer. 
 
3. (AOCP) No trecho “Às vezes quebramos a cara e 
magoamos os outros”, a expressão em destaque 
expressa 
(A) tempo. 
(B) modo. 
(C) intensidade. 
(D) lugar. 
(E) dúvida. 
Ortografia 
 
4. (Enfermeiro/AOCP/2015) Assinale a alternativa 
correta em relação à ortografia dos pares. 
(A) Sólida – solidez. 
(B) Detonar – detonasão. 
(C) Iminente – iminênscia. 
(D) Intensão – intensional. 
(E) Ansiedade – ansiozo. 
Fonologia 
5. (AOCP) Na palavra “filho”, há um dígrafo. Assinale a 
alternativa cuja palavra também apresenta dígrafo. 
(A) Cérebro. 
(B) Estranho. 
(C) Medo. 
(D) Reação. 
(E) Cobra. 
 
 
 
 
 
 
6. (AOCP) Assinale a alternativa em que as palavras 
apresentam, respectivamente, dígrafo, encontro 
vocálico e encontro consonantal. 
(A) Nessa, leite, provoca. 
(B) Explica, esse, pais. 
(C) Dentista, acrescenta, leite. 
(D) Provoca, leite, nessa. 
(E) Leite, nessa, pais. 
 
7. (AOCP) As palavras “sueco”, “jeito” e “quão” 
apresentam, respectivamente, 
(A) um ditongo, um ditongo e um tritongo. 
(B) um hiato, um ditongo e um tritongo. 
(C) um hiato, um hiato e um tritongo. 
(D) um hiato, um ditongo e um ditongo. 
(E) um ditongo, um hiato e um ditongo 
 
 
Acentuação gráfica 
 
8. (AOCP) Em relação à acentuação das palavras 
utilizadas no texto, assinale a alternativa correta. 
(A) A palavra “influencia” foi grafada de maneira 
incorreta, pois é uma paroxítona terminada em ditongo 
e, por isso, deveria receber o acento. 
(B) A palavra “ruídos” recebe acento porque se trata de 
um hiato que está sozinho em uma sílaba. 
(C) A palavra “frequência” deve receber acento porque 
toda proparoxítona é acentuada. 
(D) A palavra “clássica” recebe acento porque toda 
paroxítona deve ser acentuada. 
(E) A palavra “possível” recebe acento porque é uma 
proparoxítona terminada em “L”. 
 
9. (AOCP) Em “Quando a gente acha que encontrou o 
equilíbrio, há um giro inesperado.”, o termo em 
destaque recebe acento pela mesma regra que o 
vocábulo 
(A) terrível. 
(B) destrói. 
(C) espírito. 
(D) carência. 
(E) difíceis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
- LEI 5.810/94 
 
 
128 
Morfologia 
 
10. (AOCP) Em “As mentes corruptas podem ser 
influenciadas pelo poder – o sujeito passa a se 
achar menos condenável que os outros por ser 
poderoso [...]”, a palavra “menos” 
(A) pertence a uma classe de palavras invariável. 
(B) está flexionada no gênero masculino. 
(C) pertence à classe dos adjetivos. 
(D) está flexionada em gênero e número. 
(E) pertence a uma classe de palavras variável. 
 
 
11. (AOCP) No excerto “Ainda não foram descobertas 
formas de retardar o envelhecimento”, os termos 
em destaque classificam-se, morfologicamente, 
respectivamente, como 
(A) advérbio circunstancial, adjetivo, verbo e 
substantivo. 
(B) advérbio de negação, adjetivo, verbo e substantivo. 
(C) advérbio de negação, verbo, adjetivo e substantivo. 
(D) advérbio de negação, verbo, substantivo e 
substantivo. 
(E) advérbio de negação, substantivo, verbo e 
substantivo. 
 
12. (AOCP) "Não se trata de o Brasil se curvar a um 
consenso. As questões internacionais não são 
discutidas dessa maneira, com esse tipo de 
pressão. Cada país tem que pensar com sua própria 
cabeça", afirmou Amorim. "Nossos objetivos são 
idênticos. A questão é saber qual é o melhor 
caminho para se chegar lá". 
Os três elementos destacados acima são, 
respectivamente, 
(A) conjunção, pronome, conjunção. 
(B) conjunção, conjunção, conjunção. 
(C) pronome, pronome, conjunção. 
(D) conjunção, conjunção pronome. 
(E) pronome, pronome, pronome. 
 
13. (AOCP) Em relação aos verbos destacados no 
excerto “Eles chamam de idade biológica um 
conjunto de fatores usados para determinar 
quantos anos alguém realmente tem.”, assinale a 
alternativa correta. 
(A) O verbo “chamam” pertence à primeira conjugação, 
está na terceira pessoa do plural, do modo indicativo. O 
verbo “usados” pertence à primeira conjugação e está 
no particípio. O verbo “determinar”, pertencente à 
primeira conjugação, encontra-se no infinitivo. Por fim, 
o verbo “tem”, pertencente à segunda conjugação, está 
na terceira pessoa do singular, no modo indicativo. 
(B) O verbo “chamam” pertence à segunda conjugação, 
está na primeira pessoa do plural, do modo indicativo. 
O verbo “usados” pertence à primeira conjugação e 
está no particípio. O verbo “determinar”, pertencente à 
primeira conjugação, encontra-se no infinitivo. Por fim, 
o verbo “tem”, pertencente à segunda conjugação, está 
na primeira pessoa do singular, no modo indicativo. 
(C) O verbo “chamam” pertence à primeira conjugação, 
está na terceira pessoa do plural, do modo indicativo. O 
verbo “usados” pertence à primeira conjugação e está 
no gerúndio. O verbo “determinar”, pertencente à 
primeira conjugação, encontra-se no infinitivo. Por fim, 
o verbo “tem”, pertencente à segunda conjugação, está 
na primeira pessoa do plural, no modo indicativo. 
(D) O verbo “chamam” pertence à primeira conjugação, 
está na terceira pessoa do plural, do modo subjuntivo. 
O verbo “usados” pertence à segunda conjugação e está 
no particípio. O verbo “determinar”, pertencente à 
primeira conjugação, encontra-se no infinitivo. Por fim, 
o verbo “tem”, pertencente à segunda conjugação, está 
na terceira pessoa do singular, no modo indicativo. 
(E) O verbo “chamam” pertence à primeira conjugação, 
está na terceira pessoa do plural, do modo indicativo. O 
verbo “usados” pertence à primeira conjugação e está 
no particípio. O verbo “determinar”, pertencente à 
primeira conjugação, encontra-se no gerúndio. Por fim, 
o verbo “tem”, pertencente à terceira conjugação, está 
na primeira pessoa do singular, no modo indicativo. 
 
14. (AOCP) No trecho “A maioria de nós precisa ser 
amada novamente antes de conceder a quem nos 
deixou o direito de ser feliz”, o uso do elemento 
destacado justifica-se por 
(A) ser um pronome oblíquo, que sempre deve 
acompanhar a palavra “quem”. 
(B) ser um artigo definido feminino, já que está 
determinando o pronome “quem”. 
(C) ser uma preposição, exigida pela regência do verbo 
“conceder”. 
(D) ser um artigo definido feminino, que determina o 
substantivo “quem”. 
(E) ser uma preposição, exigida pela regência do verbo 
“deixou”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PM-TO 
LÍNGUA PORTUGUESA 
 
129 
sintaxe 
15. (AOCP) No período “Pegar a estrada com os filhos 
pequenos revelou-se uma delícia insuspeitada.”, a 
oração em destaque tem função de 
(A) complemento nominal. 
(B) objeto direto. 
(C) sujeito. 
(D) objeto indireto. 
(E) aposto. 
 
16. (AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA quanto 
ao que se afirma das formas verbais destacadas. 
(A) “As escovas não duram.” (verbo intransitivo) 
(B) “...escovação não será eficaz.” (verbo de ligação) 
(C) “...quem não escova bem ou escova pouco 
desenvolve gengivite...” (verbo transitivo direto) 
(D) “...as bactérias [...] entram na corrente sanguínea...” 
(verbo transitivo indireto) 
(E) “...manter a boca sempre sadia...” (verbo transitivo 
direto) 
17. (AOCP) Observe a oração “Não corramos para cima 
da criança com um iPad na mão (...)”. O verbo 
“correr”, nesse contexto, é 
(A) um verbo intransitivo. 
(B) um verbo transitivo direto. 
(C) um verbo transitivo indireto. 
(D) um verbo de ligação. 
(E) um verbo bitransitivo. 
 
18. (Enfermeiro/AOCP/2015) Em “... uma boa história 
para contar aos amigos.”, a expressão destacada é 
(A) adjunto adverbial. 
(B) objeto direto. 
(C) predicativo do objeto. 
(D) objeto indireto. 
(E) agente da passiva. 
 
19. (AOCP) “O museu de Los Angeles era o único na 
época. Foi criado por Simon Wiesenthal...’” Qual é 
a função sintática da expressão em destaque no 
excerto acima? 
(A) Sujeito composto, pois os dois nomes indicam duas 
pessoas. 
(B) Sujeito oculto, pois está implícito. 
(C) Agente da passiva, que indica o sujeito que criou o 
museu de Los Angeles. 
(D) Adjunto adverbial indicando lugar. 
(E) Sujeito indeterminado, poisninguém o conhece 
 
 
 
 
20. (Enfermeiro/AOCP/2015) Sonha que vai ser 
abandonada.” é um período 
(A) que apresenta sujeito simples. 
(B) que apresenta sujeito composto. 
(C) sem sujeito. 
(D) que apresenta sujeito indeterminado. 
(E) em que o sujeito está oculto. 
 
21. (AOCP) Em relação ao trecho “A corrupção é uma 
atitude que resulta de um cálculo no qual pesam 
dois principais fatores: a importância que se dá às 
normas sociais e o risco de ser pego.”, é correto 
afirmar que 
(A) os dois-pontos marcam a pausa antes da introdução 
de justificativas. 
(B) “uma atitude” é um objeto direto. 
(C) “dá” possui um sujeito oculto. 
(D) em “correto” há um encontro vocálico. 
(E) “às” introduz um complemento de objeto indireto. 
 
22. (AOCP) No trecho “e que parece tê-lo trocado por 
uma vida melhor”, o pronome em destaque 
desempenha a função sintática de 
(A) sujeito. 
(B) objeto direto. 
(C) complemento nominal. 
(D) objeto indireto. 
(E) vocativo. 
 
23. (AOCP) Em “a outra pessoa é só um espelho”, a 
expressão em destaque classifica-se, 
sintaticamente, como 
(A) aposto. 
(B) adjunto adnominal. 
(C) adjetivo. 
(D) predicativo do sujeito. 
(E) substantivo. 
 
Funções do SE 
 
24. (AOCP) No excerto, “Cientificamente, pode-se 
descobrir o ritmo de envelhecimento de um 
indivíduo [...]”, o termo em destaque é classificado 
como 
(A) partícula apassivadora. 
(B) partícula integrante do verbo. 
(C) conjunção subordinativa condicional. 
(D) palavra expletiva ou de realce. 
(E) índice de indeterminação do sujeito 
 
 
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25. (AOCP) Em “Não se sabe se o sujeito está fazendo 
ironia”, os termos em destaque são classificados, 
pela regra gramatical, respectivamente, como 
(A) índice de indeterminação do sujeito e conjunção 
condicional. 
(B) partícula apassivadora e conjunção integrante. 
(C) partícula apassivadora e conjunção condicional. 
(D) pronome reflexivo e conjunção temporal. 
(E) índice de indeterminação do sujeito e partícula de 
realce. 
 
Colocação pronominal 
 
26. (AOCP) “Constatou-se que a área perto da antena 
do celular sofreu um aumento de 7% em consumo 
de glicose em relação ao escaneamento anterior, se 
tornando um pouco mais ativa. ”Considere as 
regras gramaticais da língua padrão culta e assinale 
a alternativa correta quanto ao que se afirma a 
respeito da colocação pronominal e do verbo que 
se encontra em destaque. 
(A) O pronome está em posição de mesóclise. 
(B) O pronome está em posição de ênclise. 
(C) Por estar após a vírgula e iniciando a oração, o 
pronome deveria estar após o verbo. 
(D) O verbo, por estar no gerúndio, jamais poderia 
iniciar a oração. 
(E) Esse uso é facultativo na língua escrita. 
 
27. (AOCP) Assinale a alternativa correta a respeito da 
colocação pronominal dos excertos retirados do 
texto. 
(A) Em “Você acorda, escova os dentes, se veste, sai 
para a rua.”, a colocação do pronome em destaque está 
correta, uma vez que, depois de vírgula, a próclise é 
obrigatória. 
(B) Em “pode estar pensando em demiti-lo”, a 
colocação do pronome em destaque está errada, pois, 
no caso de verbos no presente, a mesóclise é 
obrigatória. 
(C) Em “certamente já se sentiu incomodado por algum 
tipo de medo”, a colocação do pronome em destaque 
está correta, uma vez que, depois de advérbios, a 
próclise é obrigatória. 
(D) Em “Ele se tornou o maior problema psicológico do 
nosso tempo”, a colocação do pronome em destaque 
está errada, pois, por haver um pronome pessoal antes 
do verbo, a mesóclise é obrigatória. 
(E) Em “Os dois são interligados, se comunicam”, a 
colocação do pronome em destaque está errada, pois, 
depois de vírgula, a mesóclise é obrigatória. 
 
28. (AOCP) No que se refere às regras de colocação 
pronominal, assinale a alternativa em que NÃO é 
permitida a mudança do posicionamento do 
pronome oblíquo em destaque para depois do 
verbo. 
(A) “um deles me veio aos lábios”. 
(B) “mas me parece discutível”. 
(C) “Nossa carência nos empurra na direção dos 
outros”. 
(D) “a gente se sente em relação”. 
(E) “Isso nos solta das garras do rancor” 
 
29. (AOCP) Em “Hoje, me sinto melhor e mais 
saudável.”, na expressão em destaque, 
(A) o pronome “me” tem função de sujeito e, por isso, 
encontra-se antes do verbo. 
(B) o pronome “me” é um pronome do caso reto. 
(C) o verbo tem um sujeito desinencial, está elíptico. 
(D) para se adequar à norma padrão da língua, o 
pronome “me” deveria ser substituído pelo pronome 
“se”. 
(E) de acordo como a norma padrão da língua, a 
colocação do pronome “me” nessa posição de 
mesóclise está adequada. 
 
 
Pontuação 
 
30. (AOCP) Em “Se passasse para 21, cairia 12%”, a 
vírgula foi empregada para separar 
(A) aposto. 
(B) orações coordenadas. 
(C) oração adverbial e oração principal. 
(D) termos de mesmo valor sintático. 
(E) data. 
 
31. (AOCP) Em “Ontem, vi uma foto de Gisele 
Bündchen desfilando em Paris...", a vírgula 
presente no fragmento do texto 
(A) é obrigatória, pois separa advérbio de tempo que 
está antecipado 
(B) é obrigatória, pois separa advérbio de tempo que, 
independente da posição, deve estar separado por 
vírgula. 
(C) é facultativa, pois está separando um termo que 
tem a mesma função do termo posposto a ele. 
(D) é obrigatória, pois, no período, separa orações 
coordenadas assindéticas. 
(E) é facultativa, pois separa advérbio de tempo que 
está antecipado, mas que é de curta extensão. 
 
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32. (AOCP) Em “Ao longo da História, não faltam 
exemplos em que ela possa ser aplicada.”, a vírgula 
foi empregada para 
(A) separar oração adverbial. 
(B) indicar zeugma, uma figura de linguagem que 
consiste na omissão de um elemento da oração. 
(C) separar adjunto adverbial. 
(D) isolar o aposto. 
(E) isolar as palavras de cunho explicativo. 
 
33. (AOCP) Assinale a alternativa INCORRETA quanto à 
justificativa para o emprego da(s) vírgula(s). 
(A) “Esses cuidados, se bem feitos, não tomam mais do 
que cinco minutos.” (separa oração subordinada 
adverbial condicional intercalada) 
(B) “Quando ela vai escovar a parte de fora dos dentes, 
ela pode inclinar a escova...” (separa oração 
subordinada adverbial temporal anteposta à principal) 
(C) “Bastam alguns minutos por dia para manter os 
dentes saudáveis, e os cuidados podem começar cedo.” 
(separa oração introduzida pela conjunção "e" com 
valor de adversidade) 
(D) “A avaliação foi boa, mas ainda pode melhorar.” 
(separa oração coordenada adversativa da oração 
coordenada assindética) 
(E) “As escovas podem ser coloridas, grandes, 
pequenas, com formatos que chamam a atenção.” 
(separa termos de uma mesma função sintática) 
 
 
Concordância 
 
34. (AOCP) Em “... a integração entre atletas 
paralímpicos e o público na Lagoa Rodrigo de 
Freitas marcou a celebração da data de um ano 
para as Paralimpíadas Rio 2016”, o verbo em 
destaque 
(A) está no singular para concordar com “a integração”. 
(B) está no singular para concordar com “o público”. 
(C) deveria estar no plural para concordar com o sujeito 
“atletas paralímpicos e o público na Lagoa Rodrigo de 
Freitas”. 
(D) está no plural para concordar com “atletas 
paralímpicos e o público na Lagoa Rodrigo de Freitas”. 
(E) está no singular para concordar com o sujeito 
posposto “a celebração”. 
 
 
 
 
 
35. (AOCP) Em “A maioria dos outros experimentou o 
primeiro cigarro antes dos 26”, o verbo em 
destaque 
(A) deveria estar no plural para concordar com o sujeito 
“outros”. 
(B) está no plural por concordar com “outros”. 
(C) deveria estar no singular para concordar com 
“maioria”, mas não está. 
(D) está no singular por concordar com “maioria”. 
(E) está conjugado no tempo presente do indicativo 
 
36. (AOCP) Em “Os níveis de ansiedade foram 
mensurados através da obtenção das medidas de 
frequência cardíaca e saturação de oxigênio [...]”, 
se quiséssemos passar o verbo destacadopara o 
singular, como ficaria a escrita do excerto para que 
a concordância fosse mantida? 
(A) “Os níveis de ansiedade foi mensurado através da 
obtenção das medidas de frequência cardíaca e 
saturação de oxigênio”. 
(B) “O nível de ansiedade foi mensurado através da 
obtenção das medidas de frequência cardíaca e 
saturação de oxigênio”. 
(C) “O nível de ansiedade foi mensurados através da 
obtenção das medidas de frequência cardíaca e 
saturação de oxigênio”. 
(D) “Os níveis de ansiedade foi mensurados através da 
obtenção das medidas de frequência cardíaca e 
saturação de oxigênio”. 
(E) “O nível de ansiedade foram mensurados através da 
obtenção das medidas de frequência cardíaca e 
saturação de oxigênio” 
 
 
37. (Enfermeiro/AOCP/2015) Sobre a oração “Alguns a 
têm mais forte...”, é correto afirmar que 
(A) não há sujeito na oração. 
(B) não existe concordância entre o verbo “têm” e o 
sujeito da oração, porque “ter” é um verbo impessoal. 
(C) o acento no verbo “têm” é marca de singular. 
(D) “Alguns” é um termo acessório da oração. 
(E) o verbo “têm” apresenta acento diferencial de plural 
para concordar com “Alguns”. 
 
38. (Enfermeiro/AOCP/2015) Em relação à 
concordância verbal, assinale a alternativa correta. 
(A) Fazem três meses que não a vejo. 
(B) Havia muitas manifestações favoráveis ao 
movimento. 
(C) Fazem quatro anos que entrei na faculdade. 
(D) Haviam milhares de pessoas no comício. 
(E) É quarenta minutos de viagem de Jaboatão a Recife. 
 
 
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39. (AOCP) “Para a nutricionista Valéria Soares, 
dificuldades no emprego, além da relação difícil 
com colegas de trabalho e chefia têm relação com 
o desencadeamento do estresse...”, o verbo em 
destaque 
(A) encontra-se no plural por concordar com o sujeito 
“colegas de trabalho e chefia”. 
(B) está no singular por concordar com o sujeito 
“chefia”. 
(C) concorda com o sujeito “a nutricionista Valéria 
Soares”. 
(D) está no pretérito perfeito. 
(E) está no presente do indicativo. 
 
40. (AOCP) sintagma “uma boa competitividade”, a 
concordância nominal se dá porque 
(A) temos uma preposição seguida de dois substantivos 
femininos singulares. 
(B) temos uma preposição, um advérbio e um 
substantivo masculino singular. 
(C) temos um artigo definido feminino singular, um 
adjetivo feminino singular e um substantivo masculino 
singular. 
 (D) temos um artigo definido feminino singular, um 
adjetivo feminino singular e um substantivo feminino 
singular. 
(E) temos um artigo indefinido feminino singular, um 
adjetivo feminino singular e um substantivo feminino 
singular. 
 
Período composto 
 
41. (Enfermeiro/AOCP/2015) Em “a pessoa em 
questão não sente nada relevante por nós, mas 
preferimos acreditar que ela tem ‘medo de amar’.”, 
o termo destacado NÃO pode ser substituído por 
(A) contudo. 
(B) porém. 
(C) portanto. 
(D) entretanto. 
(E) todavia 
 
42. (Enfermeiro/AOCP/2015) Em “Esse sentimento é 
ainda mais forte quando tudo vai bem...”, a oração 
destacada estabelece, no período, uma relação de 
(A) finalidade. 
(B) causa. 
(C) tempo. 
(D) consequência. 
(E) concessão. 
 
43. (AOCP) No excerto “A seleção das crianças, que 
deveriam ter de quatro a seis anos [...]”, o termo 
em destaque introduz uma oração 
(A) subordinada substantiva objetiva direta. 
(B) coordenada conclusiva. 
(C) subordinada adjetiva restritiva. 
(D) subordinada adjetiva explicativa. 
(E) subordinada adverbial causal. 
 
44. (AOCP) Assinale a alternativa correta em relação às 
expressões ou aos termos destacados. 
(A) Em “[...] apesar de terem nascido no mesmo ano 
[...]”, a expressão em destaque inicia uma oração 
coordenada adversativa. 
(B) Em “[...] afirmam que a idade biológica [...]”, o 
termo em destaque inicia uma oração subordinada 
substantiva objetiva direta. 
(C) Em “[...] Para saber tudo isso, só é necessária uma 
amostra de sangue.”, o termo em destaque inicia uma 
oração subordinada substantiva apositiva. 
(D) Em “[...] como Alzheimer e câncer.”, o termo em 
destaque inicia uma oração subordinada adverbial 
conformativa. 
(E) Em “[...] apesar de terem nascido no mesmo ano 
[...]”, a expressão em destaque inicia uma oração 
subordinada adverbial conclusiva. 
 
45. (AOCP) Em “É inevitável que a gente cometa 
equívocos quando a vida vira um tango”, a 
conjunção destacada exprime uma ideia de 
(A) adição. (D) tempo. 
(B) conclusão. (E) condição. 
(C) explicação. 
 
46. (AOCP) No trecho “Hoje tomei café da manhã num 
lugar em que Carlos Gardel costumava encontrar 
seus parceiros musicais por volta de 1912.”, a 
expressão em destaque pode ser substituída, sem 
prejuízo semântico, pelo pronome relativo 
(A) cujo. 
(B) onde. 
(C) aonde. 
(D) na qual. 
(E) quando. 
 
47. (AOCP) Em “No outro dia, contentes e 
acompanhados, quase torcemos para que seja 
feliz.”, a oração em destaque é classificada como 
(A) oração subordinada substantiva objetiva indireta. 
(B) oração subordinada substantiva subjetiva. 
(C) oração coordenada sindética explicativa. 
(D) oração subordinada adverbial causal. 
(E) oração subordinada adverbial final. 
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48. (AOCP) Em “Ela, portanto, pode – e deve – ser 
ensinada.”, o termo destacado expressa 
(A) adversidade. 
(B) explicação. 
(C) alternância. 
(D) conclusão. 
(E) finalidade. 
 
49. (AOCP) “...o aposentado Élcio Bonasorte não só 
recuperou os dentes como conseguiu controlar o 
diabetes descompensado.” 
 
O fragmento tem seu sentido estruturado com base 
em uma relação de 
(A) adição. 
(B) comparação. 
(C) explicação. 
(D) consecução. 
(E) finalidade. 
 
50. (AOCP) “O equivalente a um grão de ervilha é o 
suficiente, já que a parte importante da limpeza é o 
uso adequado da escova.” 
 
A expressão já que estabelece, entre as orações do 
período acima, uma relação de 
(A) consecução. 
(B) concessão. 
(C) causa. 
(D) tempo. 
(E) proporção. 
 
51. (AOCP) Observe o excerto: “Não obriguemos a 
babá a ter um repertório mágico, que nem mesmo 
palhaços profissionais têm, para manter a criança 
entretida o tempo todo.” 
 
A oração destacada é classificada como 
(A) uma oração subordinada substantiva subjetiva. 
(B) uma oração subordinada substantiva objetiva direta. 
(C) uma oração subordinada substantiva objetiva 
indireta. 
(D) uma oração subordinada adjetiva restritiva. 
(E) uma oração subordinada adjetiva explicativa. 
 
 
 
 
 
 
 
52. (AOCP) Em “Meu ceticismo diz que a intolerância 
sempre existirá.”, a expressão em destaque NÃO 
(A) complementa o nome “ceticismo”. 
(B) é introduzida pela conjunção “que”. 
(C) é uma oração que complementa o sentido de sua 
antecedente. 
(D) exerce função de objeto direto, pois complementa o 
sentido do verbo “dizer”. 
(E) está subordinada à oração “Meu ceticismo diz”. 
 
Funções do QUE 
53. (AOCP) Assinale a alternativa cujo “que” NÃO tem 
a função de retomar o termo antecedente. 
(A) “O cronômetro que marca o tempo...”. 
(B) “...roda de confraternização que reuniu atletas 
brasileiros e estrangeiros”. 
(C) “...e nós daremos todo o apoio que for preciso”. 
(D) “Andrew Parsons lembrou que o 7 de setembro 
também marca o início da venda de ingressos”. 
(E) “...os primeiros Jogos da América do Sul, no ano que 
vem”. 
 
54. (Enfermeiro/AOCP/2015) Assinale a alternativa em 
que o termo destacado é um pronome relativo. 
(A) “Sonha que vai ser abandonada.”. 
(B) “É uma ficção que protege a nossa autoestima.”. 
(C) “... a pessoa conclui [...] que é melhor chutar logo o 
pau da barraca...”. 
(D) “Percebe que o Fulano não vai sumir de uma hora 
para outra.” 
(E) “Isso não quer dizer que as coisas não mudem...”. 
 
55. (AOCP) Na frase: “A pessoa que tem medo de usina 
nuclear, mas adora ir à praia se expor à radiação 
solar [...]”, o termo em destaque é um pronome 
relativo. Assinale a alternativa na qual o “que” em 
destaque também tem função de pronome 
relativo. 
(A) “[...] sentimos dez

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