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Aspectos pré, trans e pós operatório em cirurgia oral · Avaliação pré operatória Objetivo de analisar a condição clínica do paciente tendo em vista a realização da intervenção cirúrgica, buscando reduzir complicações Importante: cada paciente vai apresentar uma forma diferente de resposta ao procedimento, é quanto maior for o tempo cirúrgico maior será a região de edema apresentado. Durante a avaliação pré-operatória vai ser realizado uma anamnese bem detalhada com um cuidado ainda maior, tentando extrair do paciente informações concretas sobre a sua condição de saúde sistêmica, são solicitados exames como: -Exame clínico -exames de imagem -exames laboratoriais -estudos de modelo -estudo de fotográfico O máximo de recursos possíveis são essenciais para realizar um planejamento adequado do procedimento daquele paciente. · Sequência para coleta de dados -Dados do paciente: Sendo usadas juntamente com as impressões do profissional sobre a personalidade e o nível de instrução do paciente e além disso avaliar a confiabilidade com o paciente -Queixa principal (identificação do problema) A melhor forma de se obter essa resposta é questionar ao paciente para ser transcrita para o seu prontuário, -História da queixa principal (circunstância do início e desenvolvimento do problema) -História média - paciente e família (documentação de condição médica passadas / pesquisa de fatores genéticos, sociais ou ambientais) podendo ser útil para concentrar nas doenças de cunho hereditário, sendo atualizada regularmente, sendo anotado as alterações no prontuário do paciente. -Exames sendo usados para o planejamento dos próximos atendimentos e realização do procedimento cirúrgico · Princípios básicos para avaliação do sistema (pré –operatório) → Temperatura 36,7 a 37,2° Variações normais: 0,3 a 0,6 da média Aumento da temperatura: ansiedade, doenças infecciosas, trauma → Frequência respiratória 14 a 20 respirações por minutos Avaliar o ritmo (irregular ou regular) Padrão superficial ou profunda Sinais de comprometimento -> cianose, inquietação, dispneia, sons respiratórios anormais → Pulso Adulto: 60-100 bpm Ritmo: regular ou irregular Intensidade: forte ou fraco Locais mais comuns para verificação → Pressão arterial P.sistólica: 100-140 mmHg P.diastolica: 90-60 mmHg Urgência hipertensiva · Avaliação da cavidade oral (pré-operatório) → Avaliação do tecido ósseo -> Visual · Inspeção -> cabeça e fase (formato e simetria); boca (dentes, mucosa, faringe, lábios); nariz (septo, mucosa); pescoço (glândulas, linfonodos) Palpaçao Exames radiográficos Estudo dos modelos → Avaliação do tecido mole Visual Palpaçao Tencionamento dos tecidos → Deve-se realizar: -Inspeção de prótese -Retirar as próteses removíveis -Inspecionar o número e qualidade dos dentes -Percussão dos dentes → Exames Laboratoriais Exames solicitados frequentemente em odontologia -hemograma -coagulograma -glicemia → Classificação do estado físico do paciente (ASA) → Avaliação de fotografias extrabucais → Avaliação de fotografia intramural Tudo isso são formas de diminuir e evitar complicação -> prevenção -Formação e habilidade profissional -> indicação de um especialista -> obrigação moral e responsabilidade medico-legal -Planejamento do procedimento cirúrgico · Planejamento do procedimento cirúrgico Revisão da história médica Solicitação e análise dos exames complementares Planejamento pré operatório -plano cirúrgico detalhado -plano para controlar ansiedade e dor -plano de recuperação pós operatória Princípios cirúrgicos básicos -princípios de biossegurança -manuseio atraumatico dos tecidos -controle da força -hemostasia -cuidados com a ferida · Trans cirúrgico • Acidentes e complicações Acidentes: intercorrências que acontecem durante um procedimento Complicações: dificuldades que acontecem após o procedimento -anestésicas -transoperatórias -pós operatórias · Acidentes Lesões de tecido mole Fratura de coroa/raiz Fraturas do Processo dento alveolar Lesões a dentes adjacentes Fratura da agulha Fratura do instrumental Hemorragias Deslocamento dentário / introdução do dente no seio maxilar Comunicação bucossinusal Luxação das ATM Fratura mandibular · Complicação Hemorragia Edema, equimose e dor Alveolite (seca e úmida) Infecções Distúrbios neurossensoriais Fístula bucossinusal · Edema e equimose Dissipação de exsudato inflamatório Fragilidade capilar maior · Necrose tecidual · Alveolite Retardado na cicatrização 2 a 3 dias após a exodontia Etiologia não esclarecida (fibrinólise) Sintomatologia dolorosa (moderada a intensa) Exposição óssea 1.Alveolite seca Dor mais acentuada que a úmida Alvéolo vazio Ausência de coágulo Odor fétido Colorização acinzentada 2.Alveolite única Dor menor Alvéolo parcialmente preenchido Presença de coágulo em desarranjo Odor fétido Coloração róseo avermelhada · Comunicação bucossinusal Momento da cirurgia Diagnóstico -> inspeção - evitar inserção de instrumentais e manobra valsava Inserção de dentes / objetos - não utilizar a via trans alveolar Tratamento: Comunicação de 2 mm -> sutura 2 a 6 mm -> sutura + medidas adc Maior que 7 mm- confecção de retalho Precauções sinusais Antibioticoterapia · Fístula Bucossinusal Tardiamente a cirurgia Definição: fístula bucossinusal é um canal de acesso direto entre as cavidades bucal e sinusal, revestido por tecido epitelial oriundo da proliferação dos tecidos que a circundam. Diagnóstico: Sintomatologia Avaliação clínica (insepeção, valsalva) Tomografia computadorizada Tratamento: Confecção de retalhos (corpo adiposo bucal) Deslizamento de retalho mucoso vestibular e palatino Sutura da mucosa + retalho - fechamento em 2 planos Cuidados - evitar diferenças de pressão entre a cavidade nasal e boca → Retalho vestibular Vantagens: facilidade técnicas e alto índice de sucesso Desvantagem: diminuição do fundo de suco e não confere suporte ósseo · Introdução de corpo estranho no seio maxilar Causas: manuseio equivocado do instrumental e movimento de intrusão com a alavanca · Deslocamento dentário Causas: manuseio equivocado do instrumental Principais localizações: fosse infratemporal (arcada superior), fossa submandibular e fossa sublingual (arcada inferior) · Fratura da tuberosidade Causas: abaronaria dentária, esclerose óssea, força excessiva da alavanca Muito comum em situações de 3 molar erupcionado · Lesões de tecidos moles Prevenção: lubrificação com vaselina, cuidado com a localização da haste e da broca / instrumental Tratamento: lubrificação com vaselina ou pomada com corticoide · Luxação da ATM Marina Giovana
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