Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 CINESIOLOGIA TORNOZELO E PÉ Articulação do pé e tornozelo • 34 articulações • Variação de função durante a marcha - flexíveis-rígidas • Múltiplas funções: - Suporte do peso - Estabilidade - Ajuste à superfícies irregulares - Elevação do corpo - Amortecimento de choques - Operação de controles de máquinas - Substituição da função da mão • Local comum de lesões • Forças de até 4,5 x o peso corporal durante caminhada • Ajustamento final ao solo - compensa movimentos de joelho e do quadril • Calçados - traumatismos – infecções bacterianas e fungicas ESTRUTURAS PALPÁVEIS • Maléolos do tornozelo (latim diminutivo de "Lalleus, martelo) • Maleolo medial • Maleolo lateral (mais distal e posterior em relação ao medial) • Eixo da articulação do tornozelo - extremidades dos maléolos (Inman, 1976). PALPAÇÃO DO LADO MEDIAL DO PÉ • Talus • Sustentáculo do talus • Tubérculo medial do talus • Tuberosidade do navicular (do latim navicula, diminutivo de navis, barco) • Ligamento calcaneonavicular plantar (mola) 2 • LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL OU DELTÓIDE DO TORNOZELO - 4 PARTES - Impedem o movi. Late. da artic. do tornozelo (talocrural = talo-tíbia-fíbula) - FORTES AO EXTREMO - Segura torções do tornozelo em eversão, embora as mesmas sejam incomuns - Mais fácil avulsão óssea do que ruptura do próprio ligamento deltóide • Primeiro cuneiforme • Articulação tarsometatarsiana • Primeiro metatarsiano • Articulação metatarsofalangiana (MTF). PALPAÇÃO NO LADO LATERAL DO PÉ: • Calcâneo • ligamento calcâneo fibular • Tuberosidade na base do 5º osso metatarsiano • Osso cubóide • Três ossos cuneiformes • Articulações tarsometatarsianas • Cabeças dos ossos metatarsianos • Diáfises dos ossos metatarsianos • Articulações interfalangianas (IF) • Seio do tarso – canal que corre entre as artics. do calcâneo e o talus • Ligamento talo fibular anterior (LTFA) • Ligamento calcaneofibular • Ligamento talo fibular posterior 3 ARTICULAÇÃO TALOCRURAL • Entre o talo e a crus (latim perna) • Artic. em dobradiça • 1º grau de liberdade de mov. • “Articulação do tornozelo” • Talus articula-se com tíbia e fíbula Eixos de Movimento • EIXO FRONTAL (TALOCRURAL) - oblíquo - Maléolo medial é anterior e superior ao maléolo lateral - Movimentos ocorrem no plano sagital (DF e FP) • EIXO SAGITAL (SUBTALAR) – OBLÍQUO E TRIPLANAR • Artic. Subtalar – 3 faces articulares - Movi. ocorrem no plano frontal (inversão e Eversão) - Alguns graus de movi. da FP e DF ocorrem no plano sagital - Movi. ocorrem no plano transverso (Adução e Abdução) – acompanham inversão e eversão respectivamente • RESUMINDO – OS EIXOS DO TORNOZELO SÃO ESPECIFICAMENTE OBLÍQUOS E TRIPLANARES Ângulo de torção tibial • Posição: Sentada com joelhos fletidos Movimentos da Articulação do Tornozelo (TALOCRURAL) • Triplanares • Dorsiflexão (30°) • Flexão plantar (56º) • Termos flexão e extensão conduziram a incompreensões • A sensação final - firme 4 ARTICULAÇÕES TIBIOFIBULARES • Superior e inferior • Artic. sinoviais • Membrana interóssea (sindesmose - do grego syndemos, faixa ou lig.) • Movimentos limitados – MAS IMPORTASNTES • Essenciais para movimentos normais de DF e FP Imobilizações de joelho ↓ limitação de movi. na artic. tibiofibular sup. ↓ limitação da DF do tornozelo ↓ comprometimento biomecânico • Maléolos - mantidos firmemente pelos ligamentos anterior e posterior da articulação tibiofibular distal. • Domo do tálus (tróclea) - mais largo anteriormente do que posteriormente • Maléolos mantêm congruência com o tálus através de toda a ADM (Inman, 1976) • Movi. na artic. tibiofibular distal refletem na artic. tibiofibular sup. • DF - cabeça da fíbula mova-se superiormente • FP - cabeça da fíbula move-se inferiormente. Articulações do pé • Três segmentos: - Antepé (metatarsianos e falanges) - Mediopé (navicular, cubóide e os três cuneiformes) - Retropé (talus e calcâneo) 5 • Os ossos e os lig. associados do pé formam três arcos • Tendência de ficar de pé em um triângulo com a sustentação do peso suportada a partir da base do calcâneo até as cabeças do 1° e 5º MTT • Entre esses três pontos temos dois arcos (longitudinais medial e lateral) em ângulos retos com o terceiro arco (transverso) - Arco longitudinal medial • Forma a margem medial do pé • Calcâneo - tálus - navicular - três cuneiformes - três primeiros metatarsais • Tálus - topo do arco (chamado pedra angular) - recebe o peso do corpo • Arco - abaixa na sustentação do peso e depois retrocede quando o peso é removido • Normalmente nunca se achata ou toca o solo. - Arco longitudinal lateral • Corre do calcâneo para a frente, através do cubóide, até o quarto e quinto metatarsais. • Normalmente repousa no solo durante a sustentação do peso. 6 - Arco transverso • Corre de lado a lado, através dos três cuneiformes, até o cubóide • Cuneiforme intermédio - Pedra angular Manutenção dos Arcos: - Forma dos ossos do pé e sua relação recíproca - Lig. Calcaneonavicular (mola), lig. plantares longo e curto - Aponeurose (+ importante) – aumenta estabilidade do pé e dos arcos na sustentação de peso - Músculos (principalmente os inversores e eversores do pé – TP, FLH, FLD, Fibulares, e intrínsecos do pé) Articulação Subtalar • Superfície superior do calcâneo apresenta três facetas (posterior, média e anterior) que se articulam com facetas correspondentes na superfície inferior do talo EIXO E MOVIMENTOS ARTICULARES • O eixo triplanar da articulação subtalar é representado por uma linha que começa na face póstero-Iateral do calcâneo e vai em direção para a frente - para cima - medial 7 Terminologia para os Movimentos das Articulações Tarsais • As descrições dos movi. do pé não estão bem definidas e são confusas • inversão (virar para dentro) e eversão (virar para fora) (Kapandji, 1987; Norkin e Levangie, 1992) • supinação (virar para cima) e pronação (virar para baixo) (McPoil e Brocato, 1985; Oatis, 1988) • termos pronação-supinação e eversão- inversão são sinônimos (Inman, 1976). • Eversão/Inversão → usados em movi. de cadeia aberta • Pronação/Supinação → usados em movi. de cadeia fechada.” “ Recentemente os clínicos começaram a usar o termo supinação e pronação para descrever os movimentos do tornozelo e pé” • Supinação (FP + inverção + adução) • Pronação ( DF + eversão + Abdução) • Termos abdução e adução quando aplicados ao tornozelo e pé são particularmente causadores de confusão • Nas artic. talocrural e tarsal, abdução e adução são usados p/ movi. no plano transverso em torno de um eixo vertical. • Alguns autores descrevem abdução e adução do pé e tornozelo a partir de rotação que ocorre no joelho e quadril (Oatis, 1988; Bordelon, 1990). Articulação Transversa do Tarso • Também chamada artic. mediotársica • Ou artic. de Chopart (nível cirúrgico de amputação) • Vista de cima - linha articular em forma de S • Articulações talonavicular e calcaneocubóidea MOVIMENTOS DA ARTIC. MEDIOTARSICA NA CADEIA ABERTA: - Baixa o arco longitudinal do pé (pronação) - Eleva o arco (supinação) - Movi. independente não ocorre nestas articulações - Fixações ligamentares com a articulação subtalar para formar um eixo triplanar de movimento com um grau de liberdade • Graus de movi. - 20° de inclinação medial (supinação) - 20° de inclinação lateral (pronação) - Movi. maior na articulação talonavicular 8 MOVIMENTOS DA ARTIC. MEDIOTARSICA NA CADEIA FECHADA: - Na inversão: o navicular e o cubóide movem-se medialmente e giram em torno e em baixo do talo fixado. O calcâneo acompanha o cubóide movendo-se anteriormente e girando embaixo do talo (Kapandji, 1987) Articulações Tarsometatarsianas • Ossos cubóide e os três cuneiformes articulam-se com as bases dos cinco metatarsianos • Movi. de pequenas amplitudes • 2º MTT com movi. leves de flexão e extensão • Demais MTT com movi. de rotação, DF/FP, Supi./Pron., com maiores movi. no 4º e 5º artelhos (Ouzounian e Shereff, 1989). Articulações Metatarsofalangianas(MTF) e Interfalangianas (IF) • MTF • IF • MTF: - Movi. de hiperextensão (90°) / Flexão (de 30 a 45°) ao contrario dos movi. das mãos - Movi. importantes na marcha (final da fase de apoio) - Movi. de abdução e adução dos dedos com menor amplitude que na mão • IF: • Semelhantes às dos dedos das mãos • Hálux – possui apenas uma articulação IF • Os quatro dedos menores – Tem artic. IF proximal e distal. Movimentos Acessórios do Tornozelo e Pé • Ajuste máximo da artic. talocrural – DF completa • Movimentos acessórios - efetuados em ligeira flexão plantar - Movi. Talus – antero-post. (2 a 3 milímetros - normal) (Harper, 1987) - Movi. excessivos anterior ou posterior - chamados sinais de gaveta anterior ou posterior (frouxidão lig. ou ruptura de lig.) • Supinação (inversão) máxima - ossos tarsais rígidos • Posição neutra ou pronada - ossos tarsais mais flexíveis 9 • Talo estabilizado - o calcâneo pode ser movido anterior, medial ou lateralmente, bem como distalmente (separação). • Movi. entre ossos do tarso em direções dorsais e plantares com pouco movimento intercuneiforme • Artic. TMTT com presença de lig. metatarsianos transversos p/ limitar a abdução ou "espalhamento" das cabeças dos metatarsianos • Dedos - posição de ajuste máximo é a hiperextensão das articulações MTF e IF em extensão. Deformidades do Pé • VÁRIAS CAUSAS: - Malformações congênitas dos ossos - Paralisia - Espasticidade muscular - Esforços e sobrecargas ao suportar peso - Calçados mal ajustados - Combinação de vários fatores citados acima PÉ VALGO • Pronação-Eversão permanente do pé • Peso do corpo deprimi os arcos longitudinal medial e transverso • Vários estádios • Último estádio - pé plano ou pé chato estrutural rígido. PÉ VARO (PÉ TORTO) • Supinação-Inversão • Peso é transferido para o lado externo do pé • Bordo medial do pé fica afastado do solo. PÉ CALCÂNEO • O paciente anda sobre o calcanhar • Parte da frente do pé não toca o solo • Encurtamento do T.A. PÉ EQUINO • do latim equinus, relativo a cavalo • Pct anda sobre a bola do pé com o calcanhar afastado do solo. 10 PÉ CAVO • Arco alto exagerado, ou escavação do pé • Combinações de pé eqüino + pé calcâneo. HÁLUX VALGO • Desvio lateral do 1º pododáctilo (dedão do pé – ou hálux) na articulação MTF • Esta condição é muitas vezes acompanhada por um joanete (inflamação da bolsa no lado medial da articulação do dedo) Músculos do pé Grupo posterior 11 Tríceps Sural: • Gastrocnêmico + Sóleo • Executa primordialmente a FP • Forças de grande magnitude - cerca de 2X o peso corporal diminuindo com a idade • Outros músculos com má alavancagem • Maiores forças com o joelho estendido • Sóleo - músculo postural com predominância de fibras de contração lenta (Tipo I) (Joseph, 1960) • Gastrocnemio – predominância fibras tipo II (explosão) • Elevar-se na ponta dos pés - contração forte do tríceps sural Paralisia do tríceps sural: • indivíduo não é capaz de elevar-se nas pontas dos pés • marcha severamente afetada • ato de subir escadas é desajeitado e lento • atividades tais como correr e saltar são praticamente impossíveis • paralisia bilateral - causa perda do equilíbrio em pé • + comum em pessoas com espinha bífida (defeito congênitos nas vértebras) Paralisia do tríceps sural: • Tibial post., FLH e o FL - incapazes de flexionar plantarmente o tornozelo – MÁ ALAVANCAGEM • A ação destes músculos supracitados - deformidade calcaneocava: - devido as inserções distais dos mesmos NÃO serem no calcâneo, e sim, na região da planta do pé - Suas ações sem a presença do tríceps sural gera um certo tipo de encurtamento do pé em uma direção ântero- posterior - Calcâneo assume uma posição dorsofletida – gerando a deformidade do pé calcaneocavo 12 • Funções dos Músculos Profundos da Panturrilha: • Tibial posterior: - Função importante no suporte dinâmico do arco do pé (Kaye e Jahss, 1991) - Sua contração faz o navicular mover-se ligeiramente inferior e medialmente para estabilizar-se contra o talo - impede que os grandes torques do tríceps sural produzam movimento nas articulações talonavicular e tarsais - Paralisia do tibial posterior - deformidade de pé plano com o navicular suportando peso sobre o solo. • FLD e FLH: - Funções importante em movimentos de cadeia fechada de andar, correr e ficar em pé sobre os dedos - Suas contrações suportam o arco longitudinal para aplicar força no solo e na fase de impulsão da marcha. Grupo Muscular Lateral Os fibulares: • Tendões - firmemente ancorados por retináculos • Ruptura dos retináculos – Luxação dos fibulares • Facilmente palpados abaixo do maléolo • Em movimento de cadeia aberta - principais eversores da articulação subtalar • Principais funções - ocorrem em movimentos de cadeia fechada • Fornecem importante suporte aos arcos do pé - ajustamento do pé ao solo - controle da perna sobre o pé plantado • Compressão comum do nervo fibular principalmente ao cruzar as pernas – “adormecimento” do pé • Paralisia dos fibulares - tornozelo instável - pode ocorrer torções em inversão • NOS ENTORSES DE TORNOZELO - FIBULARES SEGURA O MOVIMENTO DE INVERSAO EXCENTRICAMENTE • Alavancagem é ruim para FP - PORÉM contraem fortemente p/ estabilizar os ossos tarsais e metatarsianos para tornar a força do tríceps sural eficaz através do pé no solo • Grupo Muscular Anterior (Grupo Pré-tibial) 13 Função do Grupo Pré-tibial: • Tibial anterior - dorsiflexor principal do tornozelo - boa alavancagem • O ELH e o ELD estendem os dedos primeiro, e assim perdem eficácia na dorsiflexão do tornozelo • Paralisado do T.A. com os extensores dos dedos intactos - amplitude limitada de dorsiflexão pode ser produzida • Se o ELD atuar isoladamente - eversão do tornozelo ocorre Paralisia dos músculos pré-tibiais (grupo muscular anterior da perna) • Resulta no PÉ CAÍDO na fase de balanço • Excesso de flexão do quadril e joelho • Dificuldade p/ dirigir, manter o compasso com a música ou “enfiar” os dedos nos calçados • Grande ação (não só do pré-tibial) na cadeia fechada para manter o centro de equilíbrio estabilizado Músculos Intrínsecos do Pé • Quatro camadas de músculos intrínsecos ocorrem na superfície plantar do pé • Possuem fixações ósseas e conexões extensas com a aponeurose plantar, ligamentos e tendões do pé • Estes tecidos formam um forte acoplamento das estruturas estáticas e dinâmicas • Efetuam abdução, adução e flexão dos dedos • Principais funções: - Suportar os arcos ao andar e correr - Suplementar a força dos flexores longos dos dedos, e manter os dedos em extensão para a tração forte dos flexores na impulsão do pé ao sair do solo - Se os dedos não forem mantidos em extensão, eles enrolam-se e a força para impulsão não é eficaz. 14 • EXTENSOR CURTO DOS DEDOS: • Único músculo intrínseco do dorso do pé - FP: lado dorsolateral do pé imediatamente abaixo do seio do tarso - FD: Quatro tendões na base da falange proximal do halux e lateral aos tendões extensores do 2º ao 4º dedos - Inervação: ramo do nervo fibular profundo (LS-S1). - Ação: extensão MTF dos quatro dedos mediais Uso dos Dedos para Atividades Especializadas • Movimentos efetuados pela mão humana podem potencialmente ser efetuados pelo pé - amputações completas congênitas dos MMSS • A oposição do polegar não se encontra representada no pé ANÁLISE DA ATIVIDADE MUSCULAR DAS EXTREMIDADES INFERIORES EM MOVIMENTO DE CADEIA FECHADA 15 • Elevação ou o abaixamento do peso corporal usa os mesmos grupos musculares com contrações musculares concêntricas e excêntricas • Contrações sem relação com as ações anatômicas dos músculos que são definidas para movimento de cadeia aberta • Análise da atividades de SUBIR E DESCER ESCADAS - Importante na reabilitação - Pacientes com fraqueza as simétrica de extremidades inferiores - Fisioterapeuta ensina a subir escadas levando à frente a "perna boa" e a descer escadas levando à frente a "perna fraca" - "subir com a boa, descer com a ruim". Arcos do Pé• O pé pode alterar-se de uma estrutura flexível para rígida dentro de um único passo • Isso dependente: - da estrutura óssea dos três arcos do pé - do suporte estático ligamento-fascial - da contração muscular dinâmica • Movimento de cadeia fechada (em pé) o peso corporal é distribuído através do talo posteriormente à tuberosidade do calcâneo e anteriormente às cabeças dos ossos metatarsianos e dedos • O peso corporal é distribuído através dos três arcos: - Arco longitudinal medial é o mais longo e o mais alto (ossos calcâneo, talo, navicular, cuneiforme medial e primeiro metatarsiano) - Arco longitudinal lateral é mais baixo (calcâneo, cubóide e quinto metatarsiano) - Arco transverso é côncavo de medial a lateral nas áreas mediotarsal e tarsometatarsiana. - Distalmente, as cabeças dos ossos metatarsianos são flexíveis para configurar-se conforme a superfície do terreno. 16 • Ligamentos mantém os arcos • Forças maiores podem ser suportadas graças ao “TIRANTE” (mecanicamente, isto é a armação, que é uma variante do arco) • TIRANTE - representado pela aponeurose plantar bem como pela contração dos músculos intrínsecos e extrínsecos do pé Aponeurose Plantar (Fascia Plantar) • Série forte de tiras fasciais • Revestem a planta e os lados do pé, a partir de uma fixação proximal de 2 a 3 cm na tuberosidade do calcâneo, até os dedos • Nela fixa também músculos intrínsecos do pé • Conexões de pele e estruturas profundas através de septos • Hiperextensão dos dedos aumenta a tensão na aponeurose – convertendo o pé em uma estrutura rígida (ficar na ponta dos dedos) • Dedos do pé (artic. MTF) neutros ou fletidos → pé torna-se uma estrutura flexível • NA MARCHA: - Choque do calcanhar – pé rígido - Fase de balanço – pé flexível (adaptação do pé ao solo) - Fase de impulsão – pé rígido (para alavancagem – impulsão) Forças Musculares Dinâmicas • Músculos extrínsecos e intrínsecos produzem forças que apertam os arcos • Atividade EMG começa brevemente depois que o pé faz contato com o solo na fase de apoio e continua à medida que o calcanhar sobe e a articulação MTF hiperestende-se para apertar a aponeurose plantar (Sarrafian, 1983). • ↑ carga - arcos são forçados - músculos tornam-se a segunda linha de estabilidade • Pé normal estático (registro EMG) – suporta 180 Kg (Basmajian, 1978) • Em pessoas com pés planos, Gray (1969) demonstrou atividade EMG anormal no TA, TP e nos músculos fibulares durante a postura em pé Carregamento do Pé (distribuição de descarga de peso no pé) • Distribuição de peso em ortostatismo - 50-50% sobre o calcâneo e as cabeças metatarsianas • Cabeça do primeiro MTT (HALUX) absorvendo o dobro do peso comparado as outras 4 cabeças MTT laterais (proporção de 2:1:1:1:1.) • Consideráveis variações sobre distribuição de peso (carregamento do pé): - 60% - calcanhar, 8% - mediopé, 28% - bola do pé e 4% para os dedos (Cavanagh, Rodgers e liboshi, 1987) 17 APLICAÇÕES CLÍNICAS • FASCITE PLANTAR: - (-ite, inflamação) - Lesão comum dos arcos do pé - Relacionada com esportes - Conhecida tb como ESPORÃO DE CALCÂNEO • Problema com alta incidência em corredores e dançarinos aeróbicos • QUEIXAS FREQÜENTES: - Dor no arco do pé perto do calcanhar (ao andar) - Piora com: salto (pular) corrida calçados de salto alto - Dor a palpação profunda na fixação proximal da aponeurose plantar e na hiperextensão passiva das articulações MTF (estirar a aponeurose) • CAUSAS: - Esforços repetitivos dos mecanismos de suporte dos arcos com microtraumatismos cumulativos da aponeurose plantar - Laceração súbita da aponeurose - Força insuficiente dos músculos que suportam as arcos - Aumento acentuado na carga posta sabre os arcos - Alinhamento defeituoso do pé
Compartilhar