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RESINA COMPOSTA TERMOS · Tensão: tipo de força que se coloca no material. · Deformação: limite entre proporcionalidade e limite elástico. · Modulo de elasticidade: descreve a rigidez de um material. Quanto maior mais rígido é esse material. · Friável e ductilidade: friável – incapacidade de um material suportar uma tensão. Ductibilidade: capacidade de um material suportar a deformação. · Polímero · Contração de polimerização: é caracterizada pela aproximação das moléculas de monômero e, consequentemente, por uma redução no volume do material. · Fator C: é a razão entre a área das superfícies aderidas sobre a área das superfícies livres. O fator C deve ser o menor possível para que o material seja capaz de fluir durante a polimerização, amenizando a competição entre as tensões de contração e a resistência adesiva dente-resina. · Bulk-fill: são resinas compostas que proporcionam a polimerização em incremento de até seis milímetros de espessura com benefício de diminuir a contração de polimerização. RESINA COMPOSTA · É um material feito de polímero composto por diversos monômeros. COMPOSIÇÃO · Possui uma matriz orgânica: são os monômeros (unidade básica da matriz). Ao se unirem quimicamente em cadeiras longas, por meio do processo de polimerização os monômeros formam a macromolécula que é o polímero. · Monômeros Bis GMA ou UDMA: possui alto peso molecular, alta viscosidade e baixo poder de penetração. · TEGDMA: diluente, deixa a resina com consistência de pasta e também produz a contração de polimerização. · Toda resina composta contrai por ser um polímero, quando se tem os monômeros eles estão dispersos e para que polimerize ele precisa se unir para que haja a polimerização, ou seja, tem uma diminuição de volume quando se unem. · Carga inorgânica: é a presença de partículas de vidro, quartzo e/ou sílica de diferentes tamanhos, formas e quantidades. · Por conta da presença de carga inorgânica vai haver uma diminuição de absorção de água porque tem menos matriz (quanto mais carga inorgânica menos matriz), reduzindo a contração de polimerização, diminui o coeficiente de expansão térmico-linear e aumenta a resistência ao desgaste. · Agente de união (une a matriz orgânica a inorgânica de uma resina composta). · Acelerador – iniciador: responsáveis pela reação de polimerização. CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS · Quanto ao escoamento: Resina compactável, Resina Convencional e Resina flow. RESINA COMPACTÁVEL · Possui maior resistência a abrasão. · Maior resistência a compressão. · Pouco desgaste a superfície (possui resistência ao atrito/abrasão). · Contração de polimerização <2% · Alta densidade possibilitando melhor escultura, acomodação e obtenção de ponto de contato. RESINAS CONVENCIONAIS · Estão tendo melhora das propriedades. · Podem ser utilizadas em áreas de grande esforço. · Tem lisura superficial melhorada · Indicação universal. · Tem que haver cuidado em contatos proximais. RESINA FLOW · São resinas fluídas. · Possui uma indicação restrita – alto desgaste de superfície/ ou seja, não se indica para uma restauração de extensão grande. · São excelentes para cáries incipientes, pra reparo de restaurações e pra usar como selantes. · Boa pra regularizar cavidades e amortecer choques. / material é menos rígido · Possui um menor estresse interno de contração – ajuda a promover vedamento marginal. Da pra fazer uma camada de resina flow e depois recobre com a convencional. Quanto ao tamanho de partículas de carga RESINA MACROPARTÍCULAS · 15 a 100up. · 60 a 65% de carga. MICROPARTÍCULAS · Pode ser utilizado como uma última camada da faceta de resina composta para conseguir uma boa lisura superficial. RESINA HÍBRIDA · Partículas dos dois tamanhos. RESINA MICROHÍBRIDA RESINA NANOPARTÍCULAS · Possuem propriedades mecânicas igual as das resinas híbridas e micro-híbridas. · Contração de polimerização menor · Alta resistência ao desgaste · Lisura superficial superior a das resinas de micropartículas · Manutenção do brilho superficial VANTAGENS DA RESINA COMPOSTA · Estética (caracteriza melhor as estruturas, coloração semelhante) · Preserva a estrutura dentária · Possui uma boa adesividade · É radiopaco · Reforça a estrutura remanescente · Facilidade de reparo / o amalgama não tem como porque ele não uni um amalgama no outro DESVANTAGEM DA RESINA COMPOSTA · Possui contração de polimerização · A resistência ao desgaste ainda não é o ideal diferente do amalgama. · Técnica sensível · Tem dificuldade em restabelecimento de ponto de contato. CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO · É inerente ao material, todo polímero contrai · O ideal é a mistura do monômero com o diluente porque consegue ter uma contração menor/ intermediária. PROCESSO DE POLIMERIZAÇÃO · Fase pré-gel – a resina ainda consegue se acomodar internamente/ se deformar. · Ponto gel – ponto de solidificação, a resina torna-se mais viscosa perdendo a fluidez. · Fase pós-gel – gera uma tensão externa FATOR C · Fator de configuração cavitária. · Quanto maior o fator C pior é a contração de polimerização. TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO SOBRE A CONTRAÇÃO DE POLIEMRIZAÇÃO · Técnica incremental – contorna o fator C: · Técnica de fotopolimerizador por soft-start ou por pulso · Tardio – aumentando o tempo da fase pré-gel. · Quando incide uma luz a resina contrai e tem uma interface adesiva entre a resina/esmalte e dentina. · Se a contração for maior que a resistência adesiva pode ter uma ruptura da interface adesiva e consequentemente a restauração deslocar ou ter problema de infiltração. RESINA BULK-FILL · Podem ser utilizadas em incremento único convencional ou flow. · Cuidados: potência da fotopolimerização precisa ser boa. · Translucidez da resina. · Adaptação de matriz e cunha RESINA –SUPRA NANOMÉTRICA · Resinas com partículas de tamanho 100-300nm. · Partículas suprananométricas esféricas monodispersas. SISTEMA VITA – APRESENTAÇÃO COMERCIAL · Resina de esmalte: E · Resina de dentina (corpo): D · Resinas de efeito: translucidas, etc. SISTEMA NÃO VITA · Divide as resinas em: saturações, opacidade e efeitos. RESINAS MULTICROMÁTICAS RESINAS UNIVERSAIS INDICAÇÕES DA RESINA COMPOSTA · Restaurações classes – I, II, III, IV e V. · Lesões cervicais não-cariosas. · Cimentação de restaurações indiretas. · Restaurações indiretas e PPF. · Colagem de fragmentos dentários. · Mascara descolorações. · Selamento de fóssulas e fissuras. · Reparos (resina, cerâmica e amálgama). · Recontorno dental. · Colagem de brackets. · Fechamento de diastemas · Selamento apical.