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RESINAS COMPOSTAS

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RESINAS COMPOSTAS - MATERIAIS
· Feitas de vários materiais (composta)
· Principal material restaurador estético (lesões cariosas anteriores e dentes fraturados)
· Devolve a forma, função e estética de forma satisfatória, imperceptível a visualização de restauração quando executada com a técnica adequada
· Material considerado temporário, dura por bastante tempo quando bem executado e quando bem cuidado pelo paciente (higiene adequada, visitas a dentista regularmente)
· Não necessita de retenção na cavidade pois já precisa ter o sistema adesivo
· A escolha de um material restaurador estético requer que o clínico seja capaz de equilibrar requisitos funcionais, biológicos e estéticos.
· Requisitos funcionais: propriedades mecânicas de resistência à compressão, tração, flexão, dureza superficial, módulo de elasticidade, contração de polimerização e radiopacidade, entre outros.
· Requisitos biológicos, há a biocompatibilidade com os tecidos duros e moles da cavidade bucal.
· Requisitos estéticos: combinação de cor, capacidade de polimento, lisura superficial e manutenção de cor e forma ao longo do tempo são igualmente importantes.
· Histórico:
· Início do século passado somente o cimento de silicato para esse fim (restauração estética):
· Composição:
Pó: óxidos de sílica, alumínio e cálcio
Líquido: ácido fosfórico+água
· Boa estética inicial e liberação de flúor (sem reincidência de cárie)
· Alta solubilidade, descoloração e manchamento e desgastam (pouco tempo havia perda de estética)
· 1934 surgiram resinas autopolimerizáveis/acrílicas (estéticas porém com contração grande se soltavam das paredes da cavidade, baixa resistência permitindo infiltração marginal e sofriam muito desgaste). As resinas acrílicas quimicamente ativadas surgiram na década de 1940. A esses materiais eram combinados monômeros de metilmetacrilato e polímeros de polimetilmetacrilato, e o produto era inserido na cavidade bucal. Contudo, a alta contração de polimerização desses materiais associados à baixa estabilidade de cor prejudicou seu desempenho em curto e médio prazo.
* A contração de polimerização é resultante da aproximação de várias pequenas moléculas chamadas monômeros para a formação de uma molécula maior, o polímero. Quanto maior a quantidade de monômeros na massa da resina composta, maior será a contração de polimerização. Por isso, a inclusão de partículas de carga na resina composta reduz a contração de polimerização desse material.
· 1940 adição de carga inorgânica nas resinas acrílicas: para aumentar a resistência por meio da diminuição da contração de polimerização, gerando uma redução relativa do volume ocupado pelos monômeros, assim, a contração durante o processo de polimerização estaria restrita a um volume proporcionalmente menor, porém essa carga inorgânica não unia a matriz resinosa, quando se desprendia a carga, resultando em um material com baixa resistência ao desgaste e baixa estabilidade de cor, fazia crateras na superfície da restauração, infiltração,manchas
· 1951, Knok e Glenn:adição de 15% de silicato de alumínio como carga e metacrilato de metila (resina acrílica) = pseudo resina composta (mesmo problemas anteriores, matriz orgânica não interagia com a carga)
· No início da década de 1950, as resinas epóxicas recentemente desenvolvidas passaram a ser avaliadas como possíveis candidatas ao uso em Odontologia. A baixa contração de polimerização dessas resinas, a baixa solubilidade do polímero produzido e sua alta resistência mecânica motivaram pesquisadores a estudar sua viabilidade como material restaurador.3 Entretanto, as resinas epóxicas tinham o inconveniente de apresentar um longo período de polimerização, que por si só limita sua aplicabilidade clínica.
· 1950-1960 
· Resina composta: Junção da resina epóxica (éster do bisfenol) e resina acrílica (metacrilato de glicidila) = Bisfenol Glicidil Metacrilato (Bis-GMA- orgânica). Assim, essa nova molécula híbrida apresentava alto peso molecular, menor contração de polimerização e rápida reação de presa.
· Introduziu partículas de quartzo (carga inorgânico)+ Bis-GMA através do silano (orgânica, dá a resistência) banha as partículas pelo processo de silanização e introduzidos na resina (união efetiva do quartzo/inorgânico com o Bis-GMA/orgânica)
· Compósito: É definido como o produto resultante da mistura de dois ou mais componentes quimicamente diferentes, apresentando propriedades intermediárias às características dos componentes que o originaram. De modo semelhante, a resina composta também é um compósito, porém formado por uma matriz orgânica (monômeros, iniciadores e modificadores de cor, entre outros), uma matriz inorgânica de partículas de carga e um agente de união. 
· Composição: Resina composta
· Matriz orgânica
· Carga inorgânica
· Agentes de união
· Outros componentes
· Matriz orgânica:
· Monômeros
· Principal componente da matriz orgânica
· Função: formar a massa plástica para ser conformada na estrutura dentária (agente aglutinante)
· Viscoso: Bis-GMA
· Monômeros diluentes (dilui o Bis-GMA): TEGMA, EDGMA, UDMA e BIS-EMA 
· Paralelamente, a redução da viscosidade em razão da presença de monômeros diluentes possibilitou maior incorporação de carga à matriz da resina composta e maior grau de conversão de monômeros em polímeros.Quanto menor a viscosidade da matriz orgânica, mais carga pode ser incorporada, o que se traduz em aumento de propriedades como rigidez e resistência mecânica e diminuição de outras como coeficiente de expansão térmica linear e solubilidade. Por outro lado, a inclusão de grande quantidade de monômeros diluentes, como o TEGDMA, causa o aumento da contração de polimerização, resultante da formação de macromoléculas através da união de monômeros com menor massa molecular.
· 1990: começou a alteração da matriz orgânica 
· Inibidores: para evitar a polimerização espontânea dos monômeros, como a hidroquinona. Como essas substâncias são bastante reativas com radicais livres, caso haja exposição acidental à luz, elas rapidamente interagem e impedem a propagação da polimerização. 
· Modificadores de cor
· Sistema ativador/iniciador: dependendo do sistema um ativador diferente.
Os monômeros dimetacrilatos (bis-GMA, UDMA, bis-EMA, TEGDMA e EGDMA, entre outros) se polimerizam por reação de adição, que é iniciada pela formação de radicais livres. Os radicais livres podem ser produzidos por estímulo de um agente químico ou físico (calor ou luz visível). Por essa razão, uma das classificações dos materiais os separa em três grupos: resinas compostas quimicamente ativadas, resinas compostas fotoativadas e resinas de dupla ativação.
· Sistema peróxido-amina (ativador de RC-resina composta ativada quimicamente):
Comercializadas em duas pastas (base e catalisadora). Na pasta base, há peróxido de benzoíla (iniciador), que ao entrar em contato com uma amina terciária (dimetil p-toluidina [DMPT], ou di-hidroxi-etil-p-toluidina [DHEPT]), presente na pasta catalisadora, produz radicais livres que passam a ativar a reação de adição 
· Éter-metílico de benzoíla (U.V.- ultravioleta, desuso pois UV é nociva, somente polimerizava 1mm de cada vez, muitas vezes ficava resina sem polimerizar)
· Y-diquetona (L.H. ou L.V.- ativador de luz halógena ou luz visível)
· Canforquinona (LED e L.H.)
Comercializada em consistência pastosa e é acondicionada em bisnagas ou em unidoses. O sistema fotoiniciador dessas resinas compostas é normalmente constituído de uma dicetona, a canforoquinona (CQ) e uma amina alifática. Na presença de luz visível, com comprimento de onda variando entre 400 e 500 nm (espectro azul), a CQ passa para um estado excitatório triplo e transfere um de seus elétrons para a amina alifática, resultando na formação de radicais livres.
· Carga inorgânica:
· Melhora as propriedades físicas do material. A incorporação de partículas de cargas inorgânicas tem a função básica de aumentar as propriedades mecânicas das resinas compostas e reduzir a quantidade de matriz orgânica, minimizando suas principais desvantagens, como: contraçãode polimerização, alto coeficiente de expansão térmico linear e sorção de água.
Os objetivos primários das partículas de carga são fortalecer a resina composta e reduzir a quantidade de matriz resinosa no material. Muitas propriedades importantes das resinas compostas são melhoradas pelo aumento na quantidade de carga (fiação volumétrica): (l) reforço da matriz resinosa, resultando no aumento da dureza, da resistência e na diminuição do desgaste; (2) redução da contração de polimerização; (3) redução da expansão e contração térmica; (4) facilidade de trabalho melhorada pelo aumento da viscosidade (monômero líquido mais carga resulta em um material com consistência de pasta); (5) redução da sorção de água, amolecimento e manchamento; e (6) aumento da radiopacidade e facilidade de diagnóstico por meio da incorporação de estrôncio (Sr), vidro de bário (Ba) e outros metais pesados que absorvem os raios X.
· Possuem tamanho e morfologia diferentes
· Partículas de quartzo, vidro (Principal utilizado) e sílica coloidal incorporadas à matriz orgânica para dar resistência
· Quartzo: 1-1000 um
· Sílica coloidal: 0,02-0,04 um
· Morfologia: dependendo da morfologia apresenta propriedades diferentes
· Bastões, cilindros, placas, lâminas e esferas
· Agente de união:
· Silano (silanização)
· Promove ligação química entre a matriz orgânica e a carga inorgânica. Para que as partículas de carga cumpram a função de aumentar as propriedades mecânicas e reduzir a sorção de água e o coeficiente de expansão térmica linear, é necessário que estejam unidas quimicamente à matriz orgânica. Assim é imprescindível o uso de moléculas bifuncionais e anfóteras (capazes de estabelecer ligações químicas com compostos diferentes) que estabelecem a união entre as partículas de carga e a matriz resinosa.
· Outros componentes:
· Radiopacificadores: servem para realizar diagnóstico diferencial entre a lesão cariosa e restauração de resina composta
· Óxido de bário
· Fluoreto de bário
· Estabilizadores de cor: para evitar alteração de cor na resina
· Pigmentos inorgânicos: dá a cor propriamente a resina
· Mecanismo de reação:
· Resinas quimicamente ativadas:
· Pasta-pasta
· Resinas fotopolimerizáveis:
· Sistema por luz U.V (desuso)
· Sistema por luz visível/luz halógeno
· Sistema de LED
· Sistema pasta-pasta
· Pasta catalisador (BIS-GMA e acelerador)
· Pasta base (BIS-GMA e iniciador)
· Sistema por luz U.V
· Pasta: ativador (EMB)
· Comprimento de onda:360nm
· Dificuldade era polimerização mais profunda que 1mm
· Coloração rosada prejudicando a estética e visão
· Sistema por luz visível
· Comprimento de onda;400-500 nm (azul)
· Pasta: ativador (canforoquinona)
· Sistemas fotopolimerizáveis (superior) x Sistemas autopolimerizáveis
Sistema fotopolimerizável
· Maior tempo de trabalho
· Menor tempo de polimerização
· Não há necessidade de manipulação já vem pronto na bisnaga (não incorpora bolhas)
· Maior estabilidade de cor
· Maior resistência ao desgaste
· Propriedades mecânicas: resina composta
· Resistência à compressão (devido a parte inorgânica)
· Resistência à tração (força dissipa como se fosse dente hígido, pois a restauração e dente se transformou em uma única coisa devido adesão ser por sistemas adesivos)
· Módulo de elasticidade 
· Diretamente ligado ao conteúdo de carga inorgânica
· Até 21 GPa
· Resistência à fratura
· Resistência ao desgaste (abrasão): matriz resinosa sofre desgaste abrasivo, então quanto mais carga inorgânica mais resistente ao desgaste se torna a resina
· Diretamente ligada à: Quantidade, tamanho e a forma das partículas de carga
· Desgaste ocorre na matriz orgânica
· Localização da restauração importante, se for um local que depende de força mastigatória precisa se preocupar com o desgaste abrasivo(resina com mais carga inorgânica), se não não precisa (resina com mais matriz orgânica)
*Mais posterior = mais desgaste- pois aumenta as forças mastigatórias
· Resistência à compressão
· Em média 348 MPa (excelente)
· Diretamente proporcional à quantidade de carga inorgânica
· Propriedades físicas: resina composta
· Sorção de água: 
Seria desejável que as resinas compostas fossem materiais estáveis após a polimerização e não interagissem com o meio ao serem expostas à cavidade bucal. Entretanto, apesar de a maioria dos monômeros empregados nas resinas compostas ter caráter hidrofóbico, esses materiais ainda sofrem algum percentual de sorção de água. 
Quantidade total de água adsorvida e absorvida por um material exposto a um meio aquoso. Durante a sorção, a água rompe as ligações intermoleculares existentes entre as moléculas do polímero, enfraquecendo-o mecanicamente. Há liberação de monômeros residuais mais solúveis e íons,68 e essa lixiviação é responsável pela contração adicional da resina composta e pelo aparecimento de porosidades internas. A água degrada a resina, situação que busca evitar (porém sempre há absorção por estar em meio aquoso).
Geralmente, a sorção de água é inversamente proporcional ao percentual de carga presente na resina composta. Assim, resinas compostas microparticuladas tendem a apresentar maior sorção de água que as resinas compostas micro-híbridas. Quanto maior a quantidade de grupamentos hidroxilas nas moléculas monoméricas, capazes de estabelecer pontes de hidrogênio com a água,maior será a sorção de água. 
· Nas resinas compostas:
· Está entre 1,5-2%
· Interfere nas propriedades mecânicas
· É maior com o aumento da matriz orgânica
· Mais quantidade de água = mais rápida a degradação da resina composta
· Solubilidade: influencia: degradação da restauração
· Enfraquecimento da resina composta
· Na dissolução
· Desgaste da superfície
· Aparecimento de fendas marginais
· Manchamento da restauração
· Radiopacidade: marcador - elemento de número atômico alto: resina se torna radiopaca, necessário para diagnóstico diferencial entre cárie e restauração
· Capacidade de polimento: necessário para que a restauração fique instalada próximo ao periodonto e devolva o brilho a restauração, para ter o mesmo aspecto de um dente hígido. O acabamento dá o contorno e forma adequada para essa restauração. Podem corrigir falha na escolha da cor (mascara), devolve a anatomia e brilho ao dente.
· Depende do tipo de partículas de carga - esféricas são mais fácil de ser polidas
· Proporcionam:
· Menor acúmulo de biofilme dental
· Menor desgaste
· Menor manchamento
· Objetivo: Devolve a estética
· Dar forma definitiva à restauração
· Conferir textura adequada: alisamento da superfície
· Brilho
· Estabilidade de cor
· Materiais semi permanentes (por sofrer desgaste abrasivo e contração de polimerização e sorção de água - por isso não são permanentes)
· Manchamento superficial (advém de alimentos com pigmentação e penetra nas microtrincas - espaços entre um polímero e outro preenchidos por água, que podem manchar por corantes)
· Modificação de cor interna: mas são colocados os pigmentos que não sofrem alteração de cor: 
· Composto fotoativado: maior estabilidade pois já vem com estabilizadores de cor;
· pasta-pasta: menor estabilidade de cor
· Viscosidade: altamente viscosa, por isso incorpora os diluentes
· Condutividade térmica: isolante térmico (não tem problemas com alterações de temperatura)
· Contração de polimerização: a matriz orgânica sofre contração (matriz orgânica é reduzida pela abrasão e contração de polimerização) - se for grande leva a falha adesiva, gap
· Proporcional à quantidade de matriz orgânica (contração acontece na matriz orgânica)
· Quando os monômeros se unem para formar os polímeros, diminui o volume e forma espaços entre eles, de acordo com a maneira que os polímeros são formados podem ter prejuízo na força de adesão por ter estresse de polimerização se formar rápido e desordenadamente, e vai tenciona a camada híbrida-primer e adesivo )
· Deve ser minimizada através da correta manipulação da resina composta
· A eficácia do selamento marginal depende da contração durante a polimerização
· Defeitos marginais: principal causa da substituição de restaurações
·Adesividade: não tem adesividade, mas se retém na cavidade por meio de sistemas adesivos
· Esmalte
· Condicionamento ácido do esmalte
· Aplicação do adesivo
· Dentina:
· Hibridização da dentina (ácido+primer+adesivo)
· Biocompatibilidade:
· Altamente irritantes à polpa - tóxico
· Hiperemia e inflamação do tecido subjacente e/ou adjacente(periodonto)
· Quando adesão não é efetiva ou quando a polimerização não é controlada: Gap (fenda): penetração de bactérias e toxinas = irritação pulpar
· Resina composta adequadamente polimerizada: longevidade e qualidade
· Mais biocompatível
· Menor solubilidade
· Menor liberação de componentes (menos tóxico)
· Polimerização de camada espessa e inadequado tempo de exposição à luz: gera nas regiões mais profundas: insuficiente polimerização e liberação de constituintes tóxicos para a polpa
· Cavidades profundas: utilização de materiais protetores do complexo dentino-pulpar
Não utilizar o óxido de zinco e eugenol pois interfere na polimerização da resina
· Classificação das resinas compostas:
· De acordo com o tamanho das partículas de carga:
· Macropartículas: 
· Média: 8 -12 um
· Grandes: 50-100 um 
· Partículas grandes acabavam se soltando, irregularidades na restauração, dificuldade de polimento e maior suscetibilidade ao manchamento superficial em razão da fácil retenção de corante
· 70-80% carga em peso
· 60-70% em volume
· Contra-indicações: classe V (regiões próximas ao periodonto) - aspereza da superfície e acúmulo de biofilme dental = alteração periodontal
· Quartzo
· Micropartículas: 
Sílica amorfa
· Volume maior de matriz orgânica (matriz orgânica que se contrai e se polimeriza = microtrincas na matriz orgânica)
· 0,04-0,4 um 
· Sílica coloidal: 0,02-0,04 um
· Superfície lisa (vestibular) e desgaste uniforme
· Contra-indicado em dentes posteriores (esforços mastigatório)
· Indicações: restaurações subgengivais e substituição de esmalte (sem contatos oclusais)
· Quantidade de matriz orgânica maior e por serem muito pequenas se aglomeravam ou formavam gases em torno da partícula: resina menos resistente, onde não tem esforço mastigatório pode ser utilizadas, excelente polimento
· Híbridas: 
· 0,6-5 um 
· Partículas grandes e menores: mistura das macro com micro partículas
· Mais utilizadas onde depende de força mastigatória
· Menor quantidade de matriz orgânica - maior resistência à compressão
· Partículas de vidro com metais pesados
· 80% de carga em peso
· 70% volume
· Microhíbridas
Partículas de 0,4-3 um
Representam 75% a 80% do peso
Combinação de diferentes partículas: melhor transferência de tensões entre as partículas
Regiões onde necessita de estética e esforços mastigatórios
Lisura superficial
Menor contração de polimerização
Menor translucidez que as micropartículas: maior quantidade de partículas de carga
Menor desgaste
· Submicrohíbrida
· Nanopartículas: ou nanohibridas
· Indicadas para regiões onde depende de estética e de esforço mastigatório
· Alta lisura de superfície
· Menor contração de polimerização: por ter menos matriz entre as partículas
· Alta translucidez
· Menor desgaste
· Partículas de sílica microfina e zircônia (1 a 100nm)
· Alta lisura de superfície
· Menor contração de polimerização
· Alta translucidez
· Menor desgaste
· Partículas iguais as da microhíbridas
· Partículas de sílica microfina e zircônia (1 a 100nm)
· Viscosidade:
· Alta viscosidade (condensáveis ou compactáveis): quantidade de carga inorgânica grande, matriz orgânica pouca- ressecadas, não tinha como compactar e não se adaptaram as paredes de dentes.Gerava fenda e filtração marginal, degradação em pouco tempo. Não davam estrutura boa devido a maior quantidade de carga e por ser ressecada. Polimento não satisfatório
· Viscosidade média: 50% de matriz orgânica e 50% inorgânica
· Resinas compostas de baixa viscosidade (Flowable): baixa quantidade de carga (40%), colocada após o preparo cavitário para compactar ou condensar a resina condensável. São micro-híbridas, nano-híbridas ou nanoparticuladas, e apresentam menor teor de carga que os materiais de viscosidade regular 
· Utilizadas em algumas situações
· Semelhantes às micro híbridas com maior quantidade de matriz orgânica
· Cerca de 40% em volume(pouca quantidade de partícula de carga inorgânica): maior escoamento e menor resistência mecânica
· Elas têm um nível de partículas reduzido, para se obter uma consistência que permita que o material escoe facilmente, espalhe-se uniformemente e adapte-se intimamente à cavidade para formar uma anatomia dental desejada. O menor percentual de carga as torna mais suscetíveis aos desgaste, porém melhora a habilidade do clínico para realizar uma base ou um forro cavitário bem adaptado, especialmente em cavidades Classe II e outras situações nas quais o acesso é difícil.
· Indicações:
· Readequação da geometria da cavidade
· Forramento (não em cavidade profundas: tóxico, precisa de material de proteção: civ ou hidróxido de cálcio)
· Camada opacificadora em dentes com modificação de cor (antes de aplicar a faceta/resina escolhida, com a resina flow mascara primeiramente a superfície e conseguir a cor adequada com a resina composta ou faceta)
· Selamento de fóssulas e fissuras
· Restaurações minimamente invasivas
· Inserção e polimerização das resinas compostas:
· Contração de polimerização:
· 2-3%: diminuição da área
· Ocorre devido a aproximação das moléculas para estabelecer ligações covalentes
· Quando se unem na reação de polimerização
· Resultando em redução de volume
· Pode levar a formação de fendas na interface, maior susceptibilidade à lesão cariosa secundária,, microfrofraturas, sensibilidade pós-operatória, falha de adaptação e descoloração marginal
· Direção da contração: os vetores de contração ocorrem em direção às paredes cavitárias e não em direção a luz do aparelho de fotoativação. Porém, atualmente acredita-se que acontece para o interior da massa de resina. A contração deve ser controlado pelo operador pela maneira de inserir a resina e polimerização de resina
Entre um polímero e outro há espaços chamados microtrincas
· Controle da contração de polimerização: inserção da resina
· Fator C (fator de configuração cavitária)
· Previsibilidade da restauração falhar adesivamente
Ideal: 1-1,5
Paredes para aderir a resina: vestibular, lingual, mesial, distal e oclusal (5)
Paredes livres: oclusal
Fator C: pior - tenciona as paredes, tendem a se juntar
CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS QUANTO À TÉCNICA DE INSERÇÃO NA CAVIDADE As resinas compostas podem ser classificadas em: para inserção incremental ou para inserção em incremento único, também chamadas bulk fill 
· Resina de inserção incremental: Técnicas por incrementos
Uma das limitações das resinas compostas é sua limitada profundidade de polimerização. Conforme há um aumento na espessura do incremento da resina composta, há uma redução gradativa no grau de conversão do material em profundidade, e, consequentemente, de todas as propriedades mecânicas da resina composta. Essa limitada profundidade de polimerização, associada à contração de polimerização do material, requer que sua inserção na cavidade seja realizada em incrementos, para não ocorrer grande contração.Essa técnica viabiliza a estratificação de diferentes cores em restaurações estéticas, porém aumenta as chances de contaminação ou incorporação de bolhas entre incrementos,40 e requer mais tempo clínico para inserção e maior tempo de treinamento, o que leva ao maior custo do procedimento.
· Coloca os incrementos de no máximo 2mm de profundidade de forma a polimerizar cada incremento e deve ser unido ao número mínimo de paredes
· De forma a polimerizar e contrair sucessivamente
· Contração e no próximo incremento foi compensado
· Compensação da contração de polimerização, e não diminui a polimerização
· Somente tem a contração mesmo nos últimos incrementos que não irão ser compensados
· Quando tem caixa proximal, caixa complexa, devemos transformá-la em simples primeiro, e depois insere na oclusal
· Incrementos verticais· Resinas compostas para inserção em incremento único (bulk fill)
· Permitem a inserção de incrementos de espessura de 4 a 5 mm (a depender da marca comercial) de uma única vez, devido a diminuição das tensões de contrações
· Fotopolimerizadores:
· Luz visível
· Lâmpada halógena
· Led
· Espectro azul
· Canforoquinona (468 nm) - ativador
· Comprimento de onda 400 a 500nm luz azul
Na presença dessa luz, a canforoquinona (ver Figura 5.7) passa a um estado excitatório triplo e, ao colidir com uma amina alifática, transfere a esta um elétron, resultando na formação de radicais livres, que iniciam a reação de polimerização por adição.
O fato de essas resinas serem fotoativadas possibilita aos profissionais inseri-las em uma cavidade em porções, permitindo o uso de diversas cores e minimizando as tensões advindas da contração de polimerização. Além disso, as resinas compostas fotoativadas admitem um tempo de trabalho mais longo, mas quando excitadas, sua reação de polimerização ocorre mais rapidamente que a das resinas quimicamente ativadas.
As resinas compostas quimicamente ativadas exigem a manipulação de duas pastas, e isso induz a incorporação de bolhas de ar na massa da resina composta. Consequentemente, essas resinas apresentam propriedades mecânicas reduzidas e sua suscetibilidade à pigmentação é significativamente mais alta. Outras desvantagens das resinas quimicamente ativadas são: o tempo de trabalho, que não pode ser controlado pelo clínico, e a reação de polimerização mais lenta.
Atualmente, quase não há no mercado odontológico resinas compostas quimicamente ativadas e de dupla ativação
· Qualidade de polimerização:
· Interfere na restauração
· Medidor de intensidade luminosa adequada
· Conferir qualidade de luz emitida
· Limpar a ponta do fotopolimerizador
· Polimerização
· Gradual/ menor velocidade de conversão: sem estresse, pois se tiver estresse de forma que a união dos monômeros seja desordenada - prejuízo de adesão microtrincas e monômeros sem polimerizar no interior, menor longevidade, sorção de água 
· Maturação das ligações na interface
· Acomodação molecular
· Menor estresse 
· Resinas compostas para restaurações diretas em dentes posteriores
Durante muito tempo, o amálgama foi o material de escolha para restaurações diretas em dentes posteriores. Suas vantagens são a facilidade de utilização, boas propriedades mecânicas, excelente resistência ao desgaste e a característica única de ser "auto-selante" (isto é, há uma redução na infiltração por fendas marginais conforme a restauração envelhece). No entanto, a procura cada vez maior por uma odontologia estética e a preocupação de alguns indivíduos com a toxicidade potencial do mercúrio levaram a um aumento do interesse da frequência de uso de resinas compostas para restaurações Classe I e Classe II. Comparada com o amálgama, a técnica para utilização das resinas compostas é muito mais demorada e exigente. Por causa da consistência de pasta, altamente plástica no estado pré-polimerizado, as resinas compostas não podem ser condensadas verticalmente em uma cavidade, de forma que o material escoe lateralmente e verticalmente para garantir contato íntimo com as paredes da cavidade. Em particular, na restauração de um dente onde o contato proximal com dente adjacente é necessário, a consistência de pasta da maioria das resinas compostas indica que uma banda de matriz seja cuidadosamente contornada e cunhada para obter um contato proximal aceitável.
· Caso clínico
· Isolamento absoluto
· 30s no esmalte//15s na dentina -condicionamento ácido
· 30s :lavagem com sugador: remoção do agente condicionador com água
· Secagem com papel absorvente ou jato de ar leve
· Aplicação do primer na dentina e adesivo em toda cavidade, fotopolimerização
· Matriz poliéster: para transforma cavidade complexa em simples inserindo a resina na cavidade proximal.
· Incrementos verticais e sempre deixar espaço de dente para o próximo incremento, polimerização em cada incremento
· Recompor as cúspides
· Depois de terminar, aplica o protetor de superfície (contra sorção de água que degrada a resina) e polimeriza novamente
Ideal: acabamento e polimento após 21 dias (resina terminou a reação total), entretanto não podemos deixar o paciente com excesso oclusal e cervical, devendo retirar os excessos grosseiros. Tira o isolamento absoluto, faz o isolamento relativo, testa a oclusal. Aplica novamente o protetor de superfície. Acabamento e polimento para outra sessão 
Quando fazer restauração indireta? restauração protege o dente
tamanho da cavidade
quantidade de tecido da parede circundante e perda da crista marginal e cúspide
quando fazer restauração direta? dente protege a restauracao
tamanho da cavidade- não ampla demais
precisa ter estruturas de dentina para parede segurar a restauração

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