Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>BIOMATERIAIS</p><p>Aula 3: 06/03/24</p><p>Propriedades gerais e especificas dos materiais dentários:</p><p>1. Físicas: especificas de cada matéria.</p><p>2. Químicas: alteram a composição química da matéria.++h</p><p>3. Organolépticas: percebidas pelos sentidos de AUDIÇÃO, OLFATO, TATO, PALADAR e VISÃO.</p><p>Propriedades mecânicas: atestam o comportamento e a resistência dos materiais odontológicos sob aplicação de uma força tensão, ocorrendo deformação permanente de sua estrutura ou fratura com a finalidade de avaliação de desempenho:</p><p>1. Resistência a compressão;</p><p>2. Ductilidade;</p><p>3. Modulo de elasticidade;</p><p>4. Resistência a flexão;</p><p>5. Tenacidade a fratura;</p><p>6. Dureza;</p><p>7. Resistência ao impacto;</p><p>8. Resistência ao cisalhamento;</p><p>9. Resistência a tração;</p><p>10. Resistência a torção.</p><p>· Quando você SELECIONA um material odontológico necessita ter uma NOÇÃO BÁSICA a respeito de sua: ESTRUTURA, QUALIDADE e QUANTIDADE: pois possuem características próprias.</p><p>1-TENSÃO:força exercida por unidade de área que incide sobre os átomos e moléculas de um material. É uma reação interna igual em magnitude e oposta em direção à força externa que foi aplicada sobre o objeto.</p><p>A unidade de tensão mais comumente utilizada é N/mm2 ou MPa (mega Pascal), onde 1 N/mm2 = 1 MPa.</p><p>Tensão = Força/Área (força exercida dividida pela área. Podem ser classificadas em tensões</p><p>SIMPLES = tração, cisalhamento e compressão.</p><p>COMPLEXAS = flexão e torção.</p><p>TRAÇÃO: é o movimento e sua resultante, da aplicação de duas forças na mesma linha, porém, com sentidos opostos.</p><p>COMPRESSÃO: resultante de um conjunto de forças aplicadas numa mesma direção, sendo uma contrária a outra. Uma superfície do corpo é fixa e a outra se movimenta em direção ao ponto de fixação do corpo.</p><p>CISALHAMENTO: quando as forças são direcionadas paralelamente ao corpo, entretanto, em sentidos contrários ou opostos. (Lembrar da tesoura)</p><p>FLEXÃO: é um tipo de tensão complexa, pois envolve componentes, como a tração, a compressão e o cisalhamento. Observe que, na flexão de três pontos, por exemplo, na região superior onde a força é aplicada ocorre uma compressão, na porção inferior ocorre uma tração e na região dos apoios, ocorre tensões de cisalhamento.</p><p>DEFORMAÇÃO: de um corpo, ocorre quando ele reage à aplicação de uma tensão e supera essa força, desenvolvendo alterações dimensionais (volume) que aumentam conforme a magnitude da carga.</p><p>1-Elásticas: retorna à suas dimensões originais.</p><p>2- Plásticas: deformação permanente do material.</p><p>Curva de tensão/deformação é a descrição gráfica do comportamento dinâmico de um material quando submetido a uma carga. Ocorre e é registrado durante a aplicação de força sobre um corpo de prova mediante utilização de uma máquina universal de ensaios.</p><p>A aferição contínua dos valores de carga e respectivos deslocamentos do corpo permitem traçar uma curva de tensão/deformação que caracteriza o comportamento do material que está sendo analisado, por exemplo um corpo de prova metálico de constituição, tamanho e peso conhecidos. Assim, vamos procurar entender o gráfico a seguir, resultado da ação de uma máquina UNIVERSAL DE ENSAIOS.</p><p>Limite de Proporcionalidade: O material se deforma embora a tensão seja linearmente proporcional à deformação!</p><p>Portanto, o LIMITE PROPORCIONAL é a maior tensão na qual a curva de tensão-deformação é uma linha reta. Permanente ou irreversível do material testado.</p><p>Módulo de elasticidade: relação entre a tensão e a deformação do corpo testado que ocorre até o limite de proporcionalidade do material. Assim, quanto MENOR for a deformação, MAIOR será o módulo de elasticidade.</p><p>Limite de Escoamento: representado pelo valor de tensão no qual uma pequena quantidade (até 0,2%) de deformação plástica tenha ocorrido.</p><p>Resiliência: capacidade de um material de resistir à deformação permanente e absorver energia enquanto é deformado elasticamente, até o limite de proporcionalidade.</p><p>Tenacidade: quantidade de energia, elástica e plástica, necessária para levar um material até sua fratura. Antes da fratura os materiais podem ser frágeis ou dúcteis. Os frágeis tendem a ter baixa tenacidade porque sofrem pouca deformação plástica antes da falha. O valor da tenacidade depende da resistência e da ductilidade.</p><p>DUCTILIDADE: capacidade de um material de apresentar grande deformação permanente e resistir, sob tensão de tração, até o ponto de fratura.</p><p>Ex: ouro, prata, platina. Assim como a maleabilidade, é uma propriedade característica de metais e ligas metálicas, importante para a fundição odontológica.</p><p>MALEABILIDADE: capacidade de um material de apresentar deformação permanente sob compressão, sem que haja o rompimento, permitindo inclusive sua laminação em chapas finíssimas.</p><p>Ex: ouro, prata, platina, cobre.</p><p>DUREZA: definida como a resistência de um material ao risco, à penetração ou à endentação superficial. É uma medida de resistência à deformação permanente.</p><p>O teste de Brinell: é utilizada para determinar a dureza de metais e materiais metálicos utilizados em odontologia. Uma esfera de aço é pressionada com carga específica (peso), contra uma superfície polida, de forma que, quanto menor a endentação, mais duro é o material. O resultado é medido pela divisão da carga aplicada pela área da superfície projetada.</p><p>QUAL O OBJETIVO PRINCIPAL DE UM MATERIAL RESTAURADOR RESPEITANDO A SUA BIOCOMPATIBILIDADE?</p><p>R: OBTENÇÃO DE RESISTÊNCIA MÁXIMA! É a tensão máxima que um material pode suportar antes da fratura, podendo ser aferida por testes de tração, de compressão, cisalhamento ou flexão entre outros. A resistência máxima é obtida pela divisão da carga máxima aplicada (em qualquer um dos testes) pela área da secção transversal íntegra do corpo de prova.</p><p>Aula 04: 13/03/24 – estudar pelo livro da Alexandra.</p><p>Materiais diretos das resinas restauradoras:</p><p>Amalgamo, cimentos, resinas acrílicas...</p><p>Cimentos: formados pela mistura de diferentes componentes.</p><p>Cimentos e suas classificações:</p><p>Agentes de cimentação (temporária, definitiva), proteção pulpar, uso em restaurações (permanente, temporária e intermediaria)</p><p>Quanto a utilização:</p><p>· Impermantes ou provisórios: temporários</p><p>· Permanentes ou duradouros: definitivos.</p><p>Como escolher? Observar antes do manuseio para ver se não está fora da validade.</p><p>Cimentos estão no livro (não precisa decorar)</p><p>Cimento de fosfato de zinco:</p><p>É o mais utilizado, geralmente em restaurações metálicas, zinc oxide maior componente.</p><p>Questão de prova: constituinte líquido principal dos cimentos, geralmente é um ácido.</p><p>Espátula relativa a qual cimento.</p><p>LS: precisa de 9 cotas (gasto assim 3 concha de pó) de liquido e 1 concha de pó pra 3L.</p><p>Como dispensa o liquido? Dispensa a primeira gota antes do uso, cimento dispensa ele perpendicular, reta pra gota sair inteira. Sempre levar o pó ao liquido!</p><p>10</p><p>10</p><p>10</p><p>10</p><p>10</p><p>10</p><p>Vai tirando até os 30 ficar 3 – quanto maior a área maior o cimento</p><p>Questão de prova: aglutinar (ver diferença) e o de fosfato de zinco é espatulado.</p><p>· Depende da viscosidade e da densidade:</p><p>São 3 tipos:</p><p>Fio que quebra: cimentação</p><p>Fio que não quebra: base de forramento cavitário.</p><p>Sem fio: restaurações provisórias.</p><p>Quando o cimento é mais viscoso ele é mais fluido.</p><p>Exemplo: a água é mais fluida do que o mel, então o mel é mais viscoso.</p><p>Cimento de silicato de vidro e oxido de zinco:</p><p>É menos utilizado, é de 1870.</p><p>Cimento de silico- fosfato de zinco:</p><p>Resistência superior a do ZPC.</p><p>Compreensão: comprimir alguma coisa. Você coloca um cimento dento da boca e vai comer estamos fazendo a compreensão.</p><p>Cimento de oxido de zinco e eugenol:</p><p>Pó: oxido de zinco, resina de terebintina (óleo) etc.</p><p>Cimento de mineral trióxido agregado – MTA – canal</p><p>Cimento tri-cálcio e di-cálcio de silicato – biodentite. Não vai perguntar a composição.</p><p>Cimento de óxido de zinco e eugenol em cimentos cirúrgicos: não colocar direto na placa de vidro porque não sai! Embrulhar no papel primeiro, colocar a mesma quantidade.</p><p>Observe que, ao termino de sua manipulação, o resultado é uma massa homogênea maleável, que não se adere a espátula e nem a placa e ao ser trocada por dedos envoluvados.</p><p>LS: 1 concha de pó p/ 3 gotas de liquido. (Olhar bula)</p><p>Sswhite: 1 concha de pó p/ 4 gotas de liquido. (Olhar bula)</p><p>PULPO – SAN: curativos, infra canais. Ele é provisório mais fácil de remover.</p><p>IRM – cimento de oxido de zinco e eugenol mais resistente porque tem resina na composição e é provisório mais resistente. Curativo de mais demora.</p><p>YZANDA:</p><p>Cimento de hidróxido de cálcio: o que mais a gente usa. Coloca o mesmo tanto de um no outro. Pode ser utilizado como base e sub base em dentística operatória e restauradora entretanto é frágil e não suporta adequadamente o material.</p><p>· Hidróxido de cálcio: é o primeiro passo (paredes circundantes não se coloca, só na parede de funda).</p><p>Se a cavidade for rasa é o sistema adesivo e a restauração.</p><p>Disposição pulpar:</p><p>Pó de hidróxido de cálcio(amalgamo)- Pasta de hidróxido de cálcio- e depois o ionômero de vidro.</p><p>INDICAÇÕES: cimento de hidróxido de cálcio:</p><p>1. FORRADOR DE CAVIDADE PROFUNDA</p><p>2. CAPEAMENTO PULPAR DIRETO</p><p>3. CAPEAMENTO PULPAR INDIRETO</p><p>4. CIMENTAÇÃO PROVISÓRIA DE RMF, COROAS E PRÓTESES FIXAS</p><p>· OBS: DIFERENTEMENTE DE OUTROS CIMENTOS, NÃO PODE ENTRAR EM CONTATO COM CARGAS MASTIGATÓRIAS, POIS SOFRERÁ FRATURA E DISSOLUÇÃO.</p><p>Atenção: cimento de policarboxilato de zinco: UM DOS POUCOS MATERIAIS OU CIMENTOS ODONTOLÓGICOS A DEMONSTRAR VERDADEIRA ADESÃO QUÍMICA À ESTRUTURA DENTAL.</p><p>SEU PÓ, ESSENCIALMENTE COMPOSTO DE ÓXIDO DE ZINCO, E SEU LÍQUIDO COMPOSTO DE ÁCIDO POLIACRÍLICO, DE ELEVADA MASSA MOLECULAR, O TORNOU O PRIMEIRO CIMENTO PRIMORDIALMENTE BIOCOMPATÍVEL.</p><p>RETENÇÃO DUPLA:</p><p>Adesiva com ligação ao grupo carboxila (ácido carboxílico) aos íons de cálcio do dente (esmalte e dentina) e micro micromecânica com o aderente dentina e esmalte.</p><p>ACIDEZ: inicial de pH 1,7 aumentando para pH 6 ao término de sua espatulação.</p><p>TEMPO DE TRABALHO: 2,5 minutos</p><p>TEMPO DE PRESA: 6 a 9 minutos dependendo da temperatura.</p><p>RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO: 70 Mpa</p><p>INDICÃÇÕES: Forramento de preparos cavitários, cimentação de bandas ortodônticas, capeamento pulpar indireto, cimentação de R.M.Fs</p><p>MANIPULAÇÃO:Incorporação completa por aglutinação e coroas. Placa de vidro ou bloco de papel e espátula de metal nº24 Acrescentar o líquido (sol. Aquosa de ácido carboxílico) na hora da espatulação.</p><p>VANTAGENS: Boa resistência à tração e compressão, biocompatibilidade excepcional e perfeito escoamento na interface restauradora assegurando película de 25µ.</p><p>DESVANTAGENS: Baixa resistência à solubilidade e à abrasão.</p><p>Cimentos resinosos de ativação:</p><p>Químico: mistura das duas pastas;</p><p>Física: pasta só ou você mistura as duas usar o fotoetilizador;</p><p>Dual: endurecimento químico e físico;</p><p>Termoviscosa: cimento que você aquece.</p><p>Macetes:</p><p>+ viscoso – fluido</p><p>- viscoso + fluido</p><p>+</p><p>- F</p><p>+</p><p>- V</p><p>Aula 4: 27/04/24</p><p>Isômero de vidro:</p><p>Cimentos: pó (base) + líquido (acido)</p><p>Isômero de vidro: agente cimentante, protetor pulpar e restaurador.</p><p>Cimento de policarpo de zinco: espatulado.</p><p>· Liquido penetra pelos túbulos dentinários e atinge a polpa.</p><p>· Primeiro cimento com adesão química por reação ácido – base.</p><p>· Deve ser aplicado ainda brilhante devido a quantidade de ácido.</p><p>· O Aqua C e o Poly C, ambos contendo seu ácido poliacrílico incorporado ao pó e não mais disponível, na forma líquida, em frasco de material plástico, mais durável não a contaminação.</p><p>· Aplicar antes de uma dura camada de verniz para impedir a filtração do liquido pelo ácido.</p><p>· Ionômero de vidro de prata: maior radiopacidade, restaurador direto, protetor pulpar.</p><p>· Se demorar na aglutinação ele perde o brilho, cimento sem capacidade adesiva.</p><p>· Espessura: 15 micrometro.</p><p>· Adição de liquido no cimento: não e bom, mas é necessário para compensar mas piora a qualidade.</p><p>· Melhor qualidade + pó.</p><p>· Modo de elasticidade: acompanha a dentina e esmalte.</p><p>· Mecanismo anticariogenio do fluoreto.</p><p>· Considerações da manipulação: ácido fosfórico: superfície mais irregular;</p><p>· Orgânico: maior aderência, adesividade.</p><p>AULA 5 – 17/04/24: importante para prova:</p><p>Resinas acrílicas de uso odontológico:</p><p>Duralay clara: provisório</p><p>Clássico e lucitone: provisória</p><p>A reabilitação do sistema estomagnatico(ossos) e de sua manuntençao está ligado ao aumento da expectativa de vida. De manter o equilíbrio.</p><p>1- Resinas acrílicas quimicamente polimeraveis ou autopolimeraveis ou polimerizantes</p><p>GUARDAR AS FASES: Ambos os tipos possuindo 3 fases distintas até a sua solidificação:</p><p>1 FASE: indução</p><p>2 FASE: propagação</p><p>3 FASE: terminação</p><p>Vantagens:</p><p>Compatibilidade biológico</p><p>Facilidade de manipulação</p><p>Estética adequada</p><p>Custo baixo</p><p>Estabilidade química em boca</p><p>Desvantagens:</p><p>Longo tempo de presa</p><p>Reação exotérmica durante a polimerização</p><p>Baixa resistência flexural</p><p>Contração de polimerização</p><p>Alergia de monômero</p><p>Porosidade</p><p>Qual inibidor de polimerização da resina acrílica: HIDROQUINOMA</p><p>PEROXIDO DE BENZOÍLA: responsável por iniciar o processo de polimerização quando em contato com o monômero.</p><p>Aplicações clinicas:</p><p>Epítese gengival por razões estéticas. Defeito na gengiva que necessita de enxerto.</p><p>Prótese protocolo: fixa</p><p>Resinas acrílicas: coloca o liquido e coloca o pó.</p><p>Proporção polímero / monômero: 3/1 em volume. Isso permite que uma quantidade suficiente de monômero umedeça as partículas de polímero. A contração de polimerização 7%</p><p>Interação polímero / monômero:</p><p>Estágios de polimerização: fase plástica 3: fase plástica.</p><p>1- Fase arenosa: pouca ou nenhuma reação entre monômero e polímero</p><p>2- Fase fibrilar ou pegajosa: monômero ataca o polímero promovendo</p><p>3- Fase plástica</p><p>4- Fase borrachoide.</p><p>Fases:</p><p>Fase pegajosa: na mediana que o liquido</p><p>Fase plástica: a partir de certo ponto de saturação da solução de polímeros no monômero, o liquido resultante perde pegajosidade</p><p>Fase borrachoide: recuperação elásticas</p><p>Propriedades físicas:</p><p>Contração de polimerização</p><p>Porosidade</p><p>Absorção de agua</p><p>Solubilidade</p><p>Tensões decorrentes do processamento</p><p>Trincas podem aparecer</p><p>Resistencia a compreensão e a tração</p><p>Biossegurança:</p><p>Técnica de restauração de cavidade de classe 3 de black utilizando resina acrílica autopolimerizável.</p><p>Técnica direta e indireta.</p><p>Liquido molha o pó coloca na cavidade quando tirar volta no liquido e limpa na GAZE.</p><p>Moldeira individual</p><p>Moldeira personalizada</p><p>PROVA:</p><p>Ionômero de vidro: formado pelo policarboxilato (adesão) e silicato (flúor)</p><p>CRF 3 – 4 – 2</p><p>PRIMEIRO: leva uma metade do pó e aglutina.</p><p>Químico: Ácido poliacrilico no esmalte</p><p>E no outro o fosfórico: fotoperizado</p><p>Porcelona e zircona</p><p>Vitremer: forramento</p><p>Vitrebonde: restauração</p><p>Líquido:</p><p>Ácido poliavrilico</p><p>Ácido tartárico (diminui viscosidade e aumenta tempo de trabalho)</p><p>Ácido ita cômico: (aumenta vida útil)</p><p>Água</p><p>Importante:</p><p>Partículas solidas envolvidas pela liberação de Ca e Al quando do ataque ácido poliacrilico,</p><p>Esses íons reagem com os grupos carboxílicos desse ácido formando ligações cruzadas,</p><p>Os grupos carboxilatos reagem com cálcio do esmalte e da dentina.</p><p>Cimentos hidróxido cálcio, dióxido de zinco eugenol, fosfato de zinco, ionômero, resinas acrílicas e compostas e adesão</p><p>AULA 6: 24/04/24</p><p>Resinas compostas de uso odontológico:</p><p>Matizes: são cores</p><p>O termo utilizado define um novo produto composto resultante da mistura de dois ou mais materiais diferentes, com propriedades superiores ou mesmo intermediárias àquelas dos constituintes individuais. Desta feita, são formados por uma MATRIZ ORGÂNICA de resina e uma CARGA de partículas inorgânicas, quimicamente unidas por um AGENTE DE UNIÃO. De sua composição fazem também fazem parte: UM SISTEMA INICIADOR+ACELERADOR para desencadear a reação de polimerização e PIGMENTOS para que as resinas compostas possam se assemelhar aos matizes dentais. Possuem, dentre outros, as finalidades de restabelecer, anatomicamente as estruturas dos dentes anteriores e posteriores.</p><p>Vermelho: mais grosso</p><p>Verde: intermediário.</p><p>Amarelo: mais fino</p><p>Resina é opaca que da cor ao dente</p><p>Dentina: opaca</p><p>Esmalte: translucido</p><p>Corpo: intermediário entre a dentina e o esmalte.</p><p>Componentes estruturais da resina composta:</p><p>Matriz – material resinoso</p><p>plástico que forma uma fase contínua e</p><p>se une às partículas de carga.</p><p>• Carga – partículas de reforço e/ou fibras que se encontram</p><p>dispersas na matriz.</p><p>• Agente de união – promove a adesão entre a carga e a matriz resinosa.</p><p>Importantes:</p><p>• Uso e Aplicação: restaurações estéticas de dentes anteriores e posteriores, selantes de sulcos e fissuras, cimentação de facetas cerâmicas e outras próteses.</p><p>• Composição e Função dos Componentes:</p><p>•Matriz resinosa – maioria composta por monômeros dimetacrilatos que</p><p>formam estruturas de polímeros com grande número de ligações cruzadas.</p><p>•Partículas de Carga – melhora a resistência, reduz a quantidade de</p><p>matriz e por conseguinte a contração de polimerização, redução a expansão</p><p>térmica, melhora a viscosidade, reduz a sorção de água, aumenta a</p><p>radiopacidade e podem dar longevidade a restauração.</p><p>•Agente de união – responsável por unir as partículas de carga à matriz</p><p>resinosa. A união se dá normalmente por meio dos organo-silanos.</p><p>• Ativador-iniciador – é necessário para converter a pasta plástica e</p><p>moldável em resina sólida. A ativação pode ser gerada por calor, química,</p><p>luz ou microondas.</p><p>• Inibidores – aumenta a vida útil do material e aumenta o tempo de trabalho nas resinas quimicamente ativadas.</p><p>CLASSIFICAÇÃO:</p><p>1-QUANTO AO TIPO DE CURA:</p><p>1.1-AUTOPOLIMERIZÁVEIS, - química</p><p>1.2-FOTOPOLIMERIZÁVEIS, física</p><p>1.3-DUOPOLIMERIZÁVEIS.</p><p>2-QUANTO AO TAMANHO DA PARTÍCULA DE CARGA:</p><p>2.1-MARCO PARTICULADA 15μm (média)</p><p>2.2- MICROPARTICULDA 0,04μm (média)</p><p>2.3- HÍBRIDA 0,6μm a 2,0μm (média)</p><p>2.4- MICRO HÍBIDRA 0,4μ a 1,0μm (média)</p><p>2.5- NANO PARATICULADA 30nm a 70nm</p><p>2.6- NANOHÍBRIDA 40nm a 2,0μm (média)</p><p>3-QUANTO A SUA CONSISTÊNCIA:</p><p>3.1- ALTA DENSIDADE >80% de carga – convencional – 1 a 2 mm de resina</p><p>3.2- MÉDIA DENSIDADE 70 a 80% de carga – bulk fill – 4 a 5 mm de resina, mais transparente.</p><p>3.3- BAIXA DENSIDADE <40% de carga – líquida. – flow</p><p>Polimerização das resinas compostas:</p><p>Ativação química;</p><p>Ativação por luz:</p><p>Lâmpadas de led;</p><p>Lâmpadas halógenas de quartzo – tungstênio;</p><p>Lâmpada de arco de plasma;</p><p>Lâmpadas de lase de argônio.</p><p>Processo de polimerização:</p><p>Resinas ativadas quimicamente:</p><p>Sistema peroxido/ amina</p><p>Duas pastas</p><p>Polimerização ocorre em toda extensão da mistura.</p><p>Resinas fotoativas:</p><p>Sistema luz/canforo – quinoma</p><p>Pasta única</p><p>Polimerização ocorre somente nos locais que recebem luz.</p><p>Processo de polimerização:</p><p>ATIVADOR:</p><p>Físico: luz no comprimento de onda 450 – 500nm</p><p>INICIADOR: substâncias químicas que sofrem excitação (fotoiniciadores)</p><p>Canforoquinoma associado a amina DAEMA (dietil amino etileno metacrilato)</p><p>Químico:</p><p>Amina terciaria dimetil para toluidina</p><p>Peroxido de benzoila</p><p>Estresse de contração – KULZER</p><p>Compensando a contração de polimerização:</p><p>1 fase ou fase pré gel: se apresenta em estado viscoso onde os monômeros ainda se movem, a alteração volumétrica é compensada pelo escoamento continuo do material. A fase pré gel é aquela onde a resina sofre menos estresse. Consequentemente, existe a necessidade de alongar o tempo desta fase em benefício da estabilização de polimerização!</p><p>2 fase ou fase ponto de gel: a fluidez ou escoamento da resina não são capazes de compensar a contração. Ocorre uma força puxando a resina da parede cavitaria.</p><p>3 fase ou fase pós gel:</p><p>Portanto, concluímos que:</p><p>A fase pré gel é aquela onde a resina sofre menos estresse. Consequentemente, existe a necessidade de alongar o tempo desta fase em benefício da estabilização de polimerização!</p><p>Relação de cura / profundidade de conversão – 2016 – undered – solvente resistant resin – prova, artigo.</p><p>Questões inerentes às técnicas restauradoras com Resinas Compostas:</p><p>· Infiltração marginal</p><p>· Radiopacidade</p><p>· Desgaste</p><p>· Critérios para seleção</p><p>Considerar que sempre são mais estáveis volumetricamente em dentes anteriores e se desgastam mais em dentes posteriores.</p><p>Acabamento das resinas compostas:</p><p>· Passo clínico de extrema importância para complementação da restauração.</p><p>· A maior lisura de superfície diminui a probabilidade de acumulo de bactérias, previne o manchamento, a inflamação gengival e cáries recorrentes.</p><p>• Fatores que influenciam o acabamento:</p><p>· Meio</p><p>· Acabamento</p><p>· Tipo de Material Utilizado</p><p>Aula 7:</p><p>ADESIVOS DE ESMALTE E DE DENTINA PARA RESINAS COMPOSTAS:</p><p>Quando polpa sangra: pó hidróxido de cálcio, despasta do hidróxido, depois ionômero depois a resina.</p><p>Sem sangramento: não precisa colocar o pó só a pasta de ionômero e resina.</p><p>Cavidade resinosa: adesivo e resina.</p><p>Camada ácido resistente de dentina reforçada por resina, formada a partir da infiltração dos monômeros resinosos nos espaços entre as fibras colágenas, na zona desmineralizada pelo ácido.</p><p>Definição de adesão:</p><p>Adesão x coesão</p><p>Força existente quando as moléculas atraídas são diferentes Força existente quando as moléculas atraídas são do mesmo tipo.</p><p>ESTUDAR MECANISMOS.</p><p>A composição da resina é a carga, matriz e a agente de união (SILANO)</p><p>Adesão do esmalte mais previsível- substancia inorgânica: 97% e substancia orgânica e água 3%</p><p>Adesão ao esmalte está fundamentada em:</p><p>Preparo mecânico da superfície representada por um desgaste (bisel) ▪ Preparo químico que consiste na aplicação de ácidos sobre a área preparada mecanicamente.</p><p>Efetividade da adesão depende:</p><p>· Contato íntimo entre adesivo e substrato</p><p>· Bom molhamento</p><p>Capacidade de molhamento:</p><p>Ângulo de contato formado pela interface entre o adesivo e o substrato.</p><p>Quanto menor o ângulo melhor o molhamento.</p><p>“Um molhamento ideal ocorre quando os valores de tensão de superfície do líquido são iguais ou ligeiramente menores do que os valores de energia livre de superfície do sólido”</p><p>Adesivos hidrofóbicos - 40 dyne/cm</p><p>Esmalte - 30 dyne/cm</p><p>Esmalte condicionado - 42 dyne/cm</p><p>Quanto maior a energia de superfície é lisa.</p><p>Quanto menor menor a energia de superfície menor o molhamento.</p><p>Tensão impede o molhamento (superfície áspera).</p><p>A alta superfície (lisa) favorece o molhamento.</p><p>CONDICIONAMENTO ÁCIDO DO ESMALTE</p><p>· Ácido fosfórico gel 35% a 37%</p><p>· 30 segundos</p><p>· Lavar abundantemente com</p><p>RINSAGEM (lavar) DO ÁCIDO</p><p>· 30 segundos!</p><p>· Finalidade de remover o ácido e os subprodutos de reação com o esmalte! H2O</p><p>ADESÃO MICROMECÂNICA</p><p>· Penetração de um adesivo nas</p><p>irregularidades microscópicas da superfície do substrato (ESMALTE) obtidas pelo condicionamento ácido.</p><p>· Simples e de fácil execução!</p><p>· Resultados uniformes e o melhor: PREVISÍVEIS!</p><p>Quanto mais próximo a polpa maior e com mais quantidade de buraquinhos.</p><p>“SMEAR LAYER”</p><p>Camada amorfa formada durante a instrumentação da cavidade constituída por restos de dentina, fragmentos metálicos e microorganismos que se aderem à dentina subjascente.</p><p>ADESIVOS DENTINÁRIOS: são moléculas orgânicas multifuncionais que contêm grupos reativos que interagem com a dentina e com o monômero da resina restauradora.</p><p>CLASSIFICAÇÃO DOS ADESIVOS DENTINÁRIOS:</p><p>✓ Composição química (trata ou não a “smear layer”)?</p><p>✓ Tipo de solvente, água, álcool ou acetona?</p><p>✓ Ativação física, química ou dual?</p><p>✓ Possui carga inorgânica?</p><p>✓ Modelo do condicionamento ácido – total, parcial ou auto-condicionante?</p><p>✓ Número de passos de aplicações ou número de frascos</p><p>4 E 5 – condicionamento de ácido total.</p><p>Solvente: carrear a água deixar os monômeros adesivos entrarem nos túbulos dentinários.</p><p>Não pode nem deixar muito molhado nem muito seco.</p><p>POR QUE A APLICAÇÃO DO PRIMER E DO ADESIVO?</p><p>A energia livre de superfície da dentina diminui após o condicionamento ácido, dificultando o molhamento da superfície, fato compensado pela aplicação do primer e, na sequência o adesivo ou, até mesmo, o primer e adesivo em um só frasco = 5ª GERAÇÃO</p><p>image3.jpeg</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.png</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.png</p><p>image10.png</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image1.jpeg</p><p>image2.jpeg</p>

Mais conteúdos dessa disciplina