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FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO
● Segunda mais comum
depois das fraturas nasais
● Provavelmente relacionada
com a proeminência do
zigoma
● Violência interpessoal,
acidentes automobilísticos
● Na fratura do arco
zigomático, tanto a
abordagem intrabucal
quanto a extrabucal
podem ser utilizadas para
elevar e trazer o arco
zigomático de volta à sua
configuração normal
- A elevação e a
redução do arco
zigomático devem
ser realizadas dentro
de poucos dias após
o trauma
- Longas esperas
podem manter o
arco em uma
configuração
suportada estável
difícil, e ele tende a
colapsar ou retornar
para a sua posição
traumatizada
ANATOMIA
● Grande pilar do esqueleto
facial
● Principal estrutura do
terço médio da face
● Osso forte e espesso,
aproxima-se em forma de
um quadrilátero, com uma
superfície exterior convexa
(bochecha) e uma
superfície inferior côncava
(temporal)
● Fornece origem a uma
grande porção do músculo
masseter e fixação para os
músculos: temporal e
zigomático
● Pirâmide de 4 lados
● Processos
- Frontal
- Temporal
- Maxilar
- Orbicular
● Os processos se articulam
com os ossos: frontal,
maxila, esfenóide e
temporal
AS FRATURAS PODEM ENVOLVER
ASSOALHO ORBITAL
● Assoalho: maxila, zigoma e
palatino
● Medial: maxila, lacrimal,
etmoidal e esfenoidal
● Lateral: zigoma e asa
maior do esfenóide
● Teto: frontal e asa menor
do esfenóide
DIAGNÓSTICO
● Exame Clínico
- Determinar
inicialmente o estado
neurológico do
paciente
- Determinação do
status visual do olho
envolvido
- O completo exame de
fundo de olho e
ocular deve ser
realizado, com
documentação
completa dos
resultados
FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO
● O exame do zigoma
envolve a inspeção e a
palpação:
- A inspeção é
realizada a partir
das vistas frontais,
laterais superior e
inferior.
- Deve-se notar
simetria, níveis
pupilares, presença
de edema orbital,
equimose
subconjuntival e
projeção anterior e
lateral dos corpos
zigomáticos
- A palpação deve ser
sistemática e
completa,
comparando os
lados (em primeiro
lugar se palpa os
rebordos orbitais) -
Em casos de fraturas
é comum alteração
na densidade dos
tecidos
- Não se deve
esquecer de realizar
um exame intra oral,
pois as fraturas
zigomáticas são
muitas vezes
acompanhadas de
equimoses no sulco
vestibular superior e
fraturas
dentoalveolares
OBS: O método mais útil para
avaliar a posição do corpo do
zigoma é a partir da vista
superior. O paciente pode ser
colocado em uma posição de
decúbito ou reclinado em uma
cadeira. O cirurgião inspeciona
a partir de uma posição
superior, avaliando a maneira
como o corpo zigomático se
projeta anterior e lateralmente
ao rebordo supraorbital
comparando um lado ao outro
TRATAMENTO
● O tratamento das fraturas
do terço médio da face
pode ser dividido do
seguinte modo
- No das que afetam a
relação oclusal -
como as fraturas Le
Fort I, II ou III
- No das que não
necessariamente
afetam a oclusão,
como as fraturas
isoladas de zigoma,
arco zigomático ou
do complexo NOE
FRATURAS DO ZIGOMA
ISOLADOS DO ARCO
ZIGOMÁTICO E DO COMPLEXO
NOE
● O tratamento é baseado
na restauração das
funções oculares, nasal e
mastigatória, tal qual da
estética facial
FRATURA ISOLADA DE ZIGOMA
● Mais comum no terço
médio da face
● A redução aberta
geralmente é realizada por
meio de uma combinação
de acessos intrabucal e
extraoral (região lateral da
FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO
sobrancelha e
infraorbitário)
● Um instrumental é
utilizado para elevar e
posicionar corretamente o
zigoma
● Caso uma adequada
estabilização não seja
possível pela simples
redução manual, pode ser
necessário o uso de placas
no pilar zigomaticomaxilar,
na área zigomático frontal
e no rebordo infraorbitário
OBJETIVO DO TRATAMENTO
● Reproduzir as funções
nasolacrimal e ocular
normais, enquanto os
ossos nasais e os
ligamentos cantos mediais
são apropriadamente
posicionados para
assegurar a estética pós
operatória normal
FRATURA ZIGOMÁTICA
ORBITÁRIA
● A presença e a gravidade
dos sintomas dependem
diretamente da extensão e
tipo de lesão zigomática
➢ EQUIMOSE PERIORBITÁRIA
BILATERAL
- Pálpebra inferior e na área
infraorbital ou em torno da
borda orbital inteira
➢ EDEMA
➢ DOR
- Geralmente não intensa
(exceto em casos de
fraturas móveis)
- Associada à hematoma
- Dor associada a palpação
➢ CREPITAÇÃO À PALPAÇÃO
➢ EQUIMOSE
SUBCONJUNTIVA
- Hipofagma: encontrada na
região conjuntiva do olho
(região branca do olho) -
hemorragia subconjuntival
➢ AFUNDAMENTO DO
ZIGOMÁTICO
- Palpação (um lado mais
fundo que o outro)
➢ PERDA DE ACUIDADE
VISUAL OU AMAUROSE
➢ LIMITAÇÃO DA ABERTURA
BUCAL
- Mais frequente em fraturas
isoladas de zigoma
➢ ENFISEMA
- Presença de bolhas de ar
na pele. Bolhas na região
da parede anterior do seio
➢ DISTOPIA
- Plano pupilar do globo
ocular está alterado
- Normalmente leva a visão
dupla
- Desvelamento dos planos
pupilares em relação
horizontal
➢ DIPLOPIA
- Visão dupla/ visão
embaçada/ paciente com
dois planos pupilares
- Existem 2 variedades de
diplopia
- Diplopia Monocular:
Embaçamento da visão
atráves de um olho com o
outro fechado
- Diplopia Binocular:
Embaçamento da visão
ocorre apenas quando o
paciente olha através de
ambos os olhos
- A gravidade da diplopia
está ligada com à
FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMÁTICO
gravidade das lesões do
terço médio facial
➢ ENOFTALMIA
- Quando o olho perde a
projeção ântero-posterior
- Acentuação do sulco da
pálpebra superior e
estreitamento da fissura
palpebral (pseudo ptose
da pálpebra superior)
➢ OFTALMOPLEGIA
- Perda da mobilidade
ocular
- Comprometimento dos
movimentos do olho: lesão
nos nervos - Oculomotor,
abducente e troclear
(síndrome da fissura
orbitária superior)
- Parestesia do nervo
infra-orbitário e alveolar
superior anterior
- Limitação da abertura
bucal
CARACTERÍSTICAS
IMAGIOLÓGICAS
● Radiografia axial de Hirtz ,
radiografia PA de Waters e
tomografia
● Busca por desnivelamento
de corticais, integridade
dos pilares de sustentação
da face (fronto-zigomático,
zigomático maxilar,
zigomático-alveolar…),
velamento do seio maxilar
(sangue dentro da
cavidade sinusal)
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS
● Tipo I
- Fratura sem deslocamento
- Conduta conservadora
- Osso permanece no canto,
afundamento do arco
zigomático
● TIPO II
- Exclusiva do arco
zigomático
● TIPO III
- Fratura com deslocamento
- SEM rotação
● TIPO IV
- Fratura com deslocamento
- Com rotação medial
● TIPO V
- Fratura com deslocamento
- Com rotação para lateral
● TIPO VI
- Fratura complexa do
zigomático/ cominutiva
TRATAMENTOS
● Manipulação digital
simples sob anestesia
geral
● Manipulação externa por
meio de um fórceps
dental em chifre de vaca
prendendo as bordas do
osso, tração e elevação
por meio de fio ou
elevadores ósseos
pesados passados por
pequenas incisões
externas locais e elevação
via incisão na mucosa do
sulco gengival na fossa
canina

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