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APARENDIZAGEM ESCOLAR ATRAVES DA 
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
 
Sergio Aparecido dos Santos1 
 Fernanda Garcia Drangan2 
 
 
 
RESUMO 
 
Este trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas traz uma breve análise na aprendizagem 
escolar através da avaliação diagnóstica, mostrando possibilidades e desafios de uma prática pedagógica 
pautada relacionamento professor/aluno na sala de aula com a finalidade de compreender a relação dentro 
do processo de ensino aprendizagem do aluno, assim, os principais objetivos deste trabalho são; identificar 
algumas práticas de avaliação e formas de se avaliar os alunos. A pesquisa é exploratória de abordagem 
qualitativa e a coleta dos dados secundários foi feita por meio de revisão bibliográfica. Os resultados 
mostram que a avaliação é um tema muito discutido no âmbito escolar, pois existem diferentes métodos 
para avaliar o desempenho do aluno, onde requer uma ampla discussão sobre qual o melhor método 
avaliativo a ser utilizado, sendo assim o professor torna-se mediador do processo de aprendizagem de cada 
aluno. Utilizando os dados alcançados para melhor integrar seu aluno na sociedade. Também descrever a 
importância da avaliação diagnóstica como mediadora entre o ensino do professor e o desenvolvimento da 
aprendizagem do ensino escolar. 
 
Palavras-chave: Avaliação Diagnóstica. Professor/Aluno. Aprendizagem. 
 
ABSTRACT 
 
This paper was conducted through bibliographic research and brings a brief analysis of school learning 
through diagnostic assessment, showing possibilities and challenges of a pedagogical practice based on the 
teacher/student relationship in the classroom in order to understand the relationship within the student's 
teaching-learning process. Thus, the main objectives of this paper are to identify some assessment practices 
and ways to evaluate students. The research is exploratory with a qualitative approach and the secondary 
data collection was done by means of literature review. The results show that evaluation is a much discussed 
topic in the school environment, because there are different methods to evaluate the student's performance, 
which requires a wide discussion about which is the best evaluation method to be used. Using the data 
achieved to better integrate his student into society. It also describes the importance of diagnostic evaluation 
as a mediator between the teacher's teaching and the development of learning in school teaching. 
 
Keywords: Diagnostic Assessment. Teacher/Student. Learning. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
Esta pesquisa apresenta uma análise devidamente conceituada sobre a importância 
da avaliação diagnóstica, o papel formativo do processo de avaliação e sua contribuição 
para o educador, na perspectiva do aprendizado do aluno. Também se pretende 
 
1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas: 1324389@aluno.uniasselvi.com.br. 
2 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXXXX – Polo XXXXXXXXX; E-mail: 
ciclanodetal@uniasselvi.com.br 
demonstrar com base em estudos, que a avaliação diagnóstica deve ser entendida na sua 
totalidade como ferramenta que regem as condições de aprendizado do aluno detectando 
potencialidades ou defasagem referentes à absorção do conteúdo estudado. 
Segundo Luckesi (2002, p. 06), a avaliação se originou na escola moderna com a 
prática de provas e exames que se sistematizou a partir do século XVI e XVII, com a 
cristalização da sociedade burguesa. É um processo abrangente, que implica uma reflexão 
crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, e ver o desenvolvimento do 
aluno na aprendizagem em sala de aula. 
 
 A avaliação é uma atividade metodológica que consiste na coleta e na 
combinação de dados relativos ao desempenho, usando um conjunto 
ponderado de escalas de critérios que leve a classificações comparativas ou 
numéricas, e na justificação: a) dos instrumentos e coletas de dados; b) das 
ponderações; c) da seleção de critérios. (HAYDT 2006, p. 12). 
 
 
Avaliação diagnóstica deve ser utilizada como ponto de partida para o trabalho 
dos professores neste momento de retomada de atividades de volta às aulas, pós-
pandemia, fundamental para que, os estudantes acompanhem as próximas etapas de 
aprendizado previstas para o ano letivo, apesar de todas as dificuldades que a pandemia 
trouxe para o processo ensino-aprendizado (FAZ EDUCAÇAO & TECNOLOGIA, 
2020). 
Por essas razões é importante analisar a avaliação escolar por diferentes autores, 
descrever as funções e formas da avaliação diagnóstica e por fim relatar diferentes formas 
de avaliar, destacando as provas dissertativas, objetivas e orais, o diálogo em sala de aula, 
descrevendo a importância que elas exercem em relação ao ensino e igualmente a 
aprendizagem. A avaliação diagnóstica é um desafio que exige mudanças e esforço por 
parte do professor em busca de inovação e mudança em relação à avaliação propriamente 
dita, as metodologias a serem utilizadas para que cada individua seja avaliado de acordo 
com seus objetivos, podendo formar, ou não, sujeitos críticos e emancipados e participe 
do processo aprendizagem e democratização. 
 
A avaliação diagnóstica é constituída por uma sondagem, projeção e 
retrospecção da situação de desenvolvimento do aluno, dando-lhe elementos 
para verificar o que aprendeu e como aprendeu. É uma etapa do processo 
educacional que tem por objetivo verificar em que medida os conhecimentos 
anteriores ocorreram e o que se faz necessário planejar para selecionar 
dificuldades encontradas (SANTOS, VARELA, 2007, p.4). 
Diante disso está pesquisa visa analisar a importância da avaliação diagnóstica no 
contexto ensino aprendizagem, descrever a relação professo e aluno, demonstrando a 
importância para a promoção do desenvolvimento do aluno como ato de inclusão, 
realizada no início e durante um processo de aprendizagem, buscando dar oportunidade 
ao aluno estar dentro do processo de ensino-aprendizagem. Como parte importante na 
aprendizagem escolar a avaliação diagnóstica vai além de dar notas. Neste estudo 
procurou se mostrar que a prática avaliativa vai além da ideia de aprovação ou reprovação, 
vale ressaltar que a avaliação serve como diagnóstico detectando qual a real dificuldade 
e necessidades de cada aluno em sala de aula. 
 
A avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva político 
social, como também na seleção de meios alternativos e na execução do 
projeto, tendo em vista a sua construção. (...) A avaliação é uma ferramenta da 
qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é 
necessário que seja usada da melhor forma possível. (LUCKESI, 2002, p.118) 
 
Piletti (2010, p.188), acredita que a avaliação “é um meio para alcançar um fim 
em si mesma”, e que o seu uso “implica propósito útil e significativo”, dessa forma sendo 
necessário que a “escola, os professores e os alunos retomem com clareza e atenção esse 
princípio”. Se tratando do ambiente escolar, percebe se que o relacionamento entre 
professor e aluno é benéfico para a apropriação do aprendizado. Assim, o professor não 
é apenas um instrumento de transmissão do conhecimento, mas alguém com capacidade 
para estimular, despertar o sujeito para o processo de aprendizagem por meio do diálogo 
construtivo. 
Ao voltarmos para as aulas presenciais ou híbridas, devemos, portanto, utilizar 
a avaliação para diagnosticar as habilidades cognitivas dos alunos como forma 
de garantir o seu desenvolvimento, formação e aprendizagem de forma justa, 
levando em conta a realidade, este processo pode ser feito por meio de 
exercícios, entrevistas, debates, questionários, simulações, interpretações de 
textos e uso de soluções tecnológicas, por exemplo, fornecendo insights para 
que o professor consiga fazer as adaptações pertinentes para garantir um 
retorno justo e contextualizado aocenário vivenciado. Ainda que a mudança 
promovida pela pandemia tenha sido abrupta, não permitindo que gestores 
escolares, secretarias de educação e professores pudessem se programar, é 
preciso planejar o retorno para minimizar os prejuízos à educação e garantir 
condições adequadas, justas e acolhedoras para os estudantes. Portanto, aplicar 
a avaliação diagnóstica para traçar um plano justo ao aluno será uma estratégia 
essencial para que possamos nos adaptar ao “novo normal” (FAZ 
EDUCAÇAO & TECNOLOGIA, 2020). 
 
É importante conscientizar-se que a avaliação diagnóstica é uma forma diferente 
de se aplicar o conteúdo em sala de aula, para fazer com que os alunos possam refletir e 
aprender com a aplicação de provas. Dessa forma o educador pode considerar o processo 
de avaliação primordial para averiguar a aprendizagem dos alunos nas atividades em sala 
de aula, além de poder programar suas aulas a partir do desenvolvimento de cada aluno 
referente ao conteúdo aplicado, seguindo estratégias que possibilitem ao aluno expressar 
o que conseguiu captar dos textos e também relacionar com sua vida cotidiana, dando 
exemplos simples da atualidade. Essa metodologia permite ao aluno sanar algumas 
dúvidas de interpretação dos textos didáticos. 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 
 
A avaliação diagnóstica é um processo abrangente, utilizada para identificar 
dificuldades individuais dos estudantes, propor planos de intervenções pedagógicas 
compatíveis com as características de cada turma e analisar o desenvolvimento do grupo 
como um todo. Durante o ano letivo é utilizada a avaliação diagnostica para acompanhar 
o desenvolvimento da aprendizagem dos educandos. 
 
A avaliação deve ser um processo para contribuir nas tomadas de decisões 
referentes à educação, nunca deve ser um fim em si mesma, isto é, ser usada para punir 
alunos e professores, a mesma deve ser continuada, sistematizada e integral. Para 
Melchior 16 (1998, p.85), “os momentos avaliativos devem ser convertidos em 
oportunidade de aprendizagem, de estímulo para a busca de novos conhecimentos, em 
momentos de satisfação mútua entre professor e aluno”. Segundo Luckesi (2006). 
 
Registram-se no mínimo, os dados em cadernetas e, no máximo, chama-se a 
atenção do aluno, pedindo-lhe que estude para fazer uma segunda aferição, 
tendo em vista a melhoria da nota, e nesta circunstância, deve-se observar que 
a orientação, no geral, não é para que o educando estudo a fim de aprender 
melhor, mas estude tendo em vista a melhoria da nota (Luckesi, 2006, p.90). 
 
A avaliação diagnóstica tem como objetivo a aprendizagem, o diagnóstico de dois 
propósitos que são, em primeiro lugar, determinar o nível de aprendizado pelo educando 
e em segundo descobrir as causas ou circunstâncias que dificultam a aprendizagem no 
decorrer do processo de aprendizagem. O processo abrangente, utilizada para identificar 
dificuldades individuais dos estudantes, propor planos de intervenções pedagógicas 
compatíveis com as características de cada turma e analisar o desenvolvimento do grupo 
como um todo. 
 
É importante sabermos que avaliação diagnóstica tem o objetivo de levantar, 
verificar e diagnosticar os pontos fortes e também fracos do aluno durante o processo de 
construção do conhecimento para que os mesmos possam corrigi-los quando necessário. 
Ou seja, não basta identificar que o aluno não sabe, mas sim acompanhar seu processo de 
forma que ele consiga acompanhar o trabalho do professor de modo satisfatório na 
aprendizagem. 
E para que isso aconteça, Libâneo (1994), sugere que; 
 
A avaliação deve ser feita no início como uma sondagem de conhecimentos, 
durante todo ano letivo, acompanhando o progresso dos alunos e no final 
cumprindo a função de realimentação do processo de ensino, para dar não só 
ao aluno a oportunidade de expor o que o mesmo já traz de conhecimento, mas 
também à professora de refletir sobre as estratégias a serem usadas para atingir 
as suas expectativas e dos alunos no decorrer do processo. Libâneo (1994 p, 
263) 
 
 
Ou seja, o professor reduz a avaliação somente a um instrumento de controle, que 
ajudara a desenvolver as capacidades e habilidades dos alunos. Onde o professor busque 
meios para interagir com os alunos acompanhando os observando se o mesmo está tendo 
alguma dificuldade. 
É importante que o professor introduza nos seus hábitos o ato de ver no aluno 
suas expressões e seu comportamento, para assim alcançar o propósito da 
avaliação diagnóstica, que é orientar, explorar, identificar, adaptar e predizer o 
que o aluno traz, enquanto produtor, buscando conhecer, principalmente as 
aptidões, os interesses, as capacidades e competências enquanto pré-requisitos 
para futuros trabalhos no desenvolver do ano letivo (SILVA, et al 2014, p. 19). 
 
 
2.2 DIMENSÕES AFETIVAS NA RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO 
 
 A aprendizagem ocupa lugar de destaque no processo de formação do ser 
humano, já que desde o nascimento o homem precisa se apropriar de experiências 
construídas pelos outros e que precisam ser aprendidas por ele. Em se tratando do 
ambiente escolar essa interação desperta o interesse de pesquisadores, uma vez que se 
percebe que o relacionamento entre professor e aluno é benéfico para a apropriação do 
aprendizado. 
A função de diagnóstico visa à interação do aluno com todo o 
processo educativo, dando sentido pedagógico aos objetivos da educação 
escolar. Ao se avaliar um aluno é importante ter bastante cautela, a professora 
não dever usar a avaliação para obter um resultado que ela mesma pré-
determinou, pois pode causar no aluno um sentimento de medo por achar que 
não vai corresponder à expectativa da professora, visto que atos como de 
julgamento tendem a influenciar negativamente o processo de aprendizagem 
do aluno (SILVA, et al 2014, p 16). 
 
 
 Assim, o professor não apenas um instrumento de transmissão do conhecimento, 
mas alguém com capacidade para estimular, despertar o sujeito para o processo de 
aprendizagem por meio do diálogo construtivo. O papel do professor é de alguém mais 
experiente e indispensável para que o aluno se aproprie da aprendizagem. É importante 
ressaltar que a forma como o professor interage com os alunos influencia diretamente na 
maneira como eles farão suas atividades, isso significa dizer que eles podem ou não fazer 
o que lhes foi pedido, dependendo da atitude do professor, como por exemplo, o 
incentivo, pode evitar que fique desmotivado e desinteressado em aprender. 
 
Não estamos falando da afetividade do professor para com determinados 
alunos, nem de amor pelas crianças. A relação maternal ou paternal deve ser 
evitada, porque a escola não é um lar. Os alunos não são nossos sobrinhos e 
muito menos filhos. Na sala de aula, o professor se relaciona com o grupo de 
alunos. Ainda que o professor necessite atender um aluno especial ou que os 
alunos trabalhem individualmente, a interatividade deve estar voltada para a 
atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do conteúdo da aula. 
(LIBÂNEO, 1994, p.251). 
 
Desse modo, a afetividade está ligada à interação social entre professor-aluno, a 
qual é expressa por meio das experiências vivenciadas. No processo de aprendizagem, 
essa interação afetiva permite a construção de significados, de construção do 
conhecimento, facilitando o processo educativo, uma vez que ocorre por meio da troca de 
experiências. Nesse sentido, pode-se afirmar que o conhecimento é construído 
socialmente, e quando o educador se preocupa com a preparação de um ambiente 
acolhedor que vise o desenvolvimento de habilidades e capacidades dos seus alunos, isso 
poderá resultar na prática pedagógica eficiente, capaz de transformar a visão que o aluno 
possui do ato de aprender. 
Para Snyders (1996, p.91) a relação entre educadores e educandos é ao mesmo 
tempo afetiva e de progresso cultural,isto é, o elemento intelectual está apto a se unir aos 
elementos do sentimento. “Dizer que essa relação escolar pode proporcionar alegria é 
garantir que o elemento intelectual contém como que um apelo à junção com os elementos 
do sentimento, quando ambos são vividos com bastante profundidade. Reciprocamente, 
o afetivo dá acesso ao intelectual. ” 
O relacionamento professor-aluno fundamenta-se no compartilhamento de ideias, 
sensações, sentimentos que favorecem a participação ativa na resolução de problemas, e 
consequentemente, faz com que o saber seja construído a partir de uma base sólida. É 
importante que o professor esteja aberto ao diálogo com os alunos, de forma que possa 
dirimir as dúvidas, ser um parceiro no processo de aprendizagem, tratando o aluno com 
respeito e levando em consideração as suas diferenças e dificuldades para aprender. É, 
portanto, um processo que exige paciência e persistência do educador. 
A atenção aos sinais de manifestação dos alunos é uma das consequências 
positivas no relacionamento professor-aluno, visto que essa percepção só é possível 
através do contato direto e subjetivo com os indivíduos, facilitando o processo de 
aprendizagem. Corroborando com esse pensamento, Freire (1996, p,) diz que “a 
capacidade do educador de conhecer o objeto refaz-se, a cada vez, através da própria 
capacidade de conhecer dos alunos, do desenvolvimento de sua compreensão crítica”. 
 
No ambiente escolar, o professor tem que ser equilibrado emocionalmente, 
além de dar atenção ao aluno, deve se aproximar, elogiar, saber ouvir e 
reconhecer seu valor, acreditando na sua capacidade de aprender e de ser uma 
pessoa melhor. Essas ações favorecem a afetividade no aluno. O professor 
proporciona segurança e respeito, na forma de forma de expressar seus 
sentimentos. O carinho e a atenção é parte da trajetória na construção da 
aprendizagem mútua, sendo apenas o começo do caminho a ser percorrido pelo 
aluno no período de escolarização. (PEREIRA e GONÇALVES, 2014, p.14). 
 
Logo, pode-se concluir que a postura do professor pode desencadear um 
comportamento positivo por parte do aluno, contribuindo para a minimização dos 
percalços que possam surgir durante o processo de aprendizagem. O papel do professor é 
indispensável para que o aluno se sinta acolhido e ouvido, de tal maneira que essa relação 
em sala de aula lhe proporciona um melhor aprendizado, com melhor desenvolvimento 
no decorrer do ano letivo. 
 
3 METODOLOGIA 
 
O tipo de pesquisa que se adotou nesse trabalho foi de abordagem qualitativa. De 
acordo com Silva e Menezes (2001. p. 20) a pesquisa qualitativa “considera que há uma 
relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o 
mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números”. 
 A pesquisa pode ainda ser se classifica como descritiva, pois “têm como objetivo 
primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o 
estabelecimento de relações entre variáveis” (GIL, 1999, p. 44). Em partes também se 
usou a pesquisa bibliográfica. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Percebe se que a avaliação é um método que tende se de averiguar a conquista de 
capacidades e desenvolturas em determinado campo do conhecimento ou da área laboral, 
apresenta se consecutivamente no aspecto de melhoramento continuo. A avaliação 
diagnóstica é um processo abrangente, utilizada para identificar dificuldades individuais 
dos estudantes, propor planos de intervenções pedagógicas compatíveis com as 
características de cada turma e analisar o desenvolvimento do grupo como um todo. Os 
procedimentos avaliativos usados por cada professor são fundamentais para o 
desenvolvimento do ensino aprendizagem de cada aluno. 
Desta forma, vale mostra o quanto à avaliação diagnóstica é importante para 
demonstrar à qualidade de ensino do professor, quanto ao desenvolvimento do aluno em 
sala de aula. A avaliação diagnóstica é parte fundamental do processo de ensino 
aprendizagem, pois contribui para o rendimento escolar do aluno como também poderá 
nortear os professores qual melhor caminho seguir para se ter melhores resultados ou uma 
melhor metodologia de ensinar em sala de aula contribuem para identificar e revelar 
aspectos que precisam ser melhorados no processo de ensino e aprendizagem. A avaliação 
diagnóstica também pode ser utilizada para a elaboração e direcionamento de decisões 
por parte dos professores e alunos, pois a prática avaliativa possibilita a obtenção de dados 
referentes à aprendizagem dos educandos e ao ensino dos educadores, permitindo a 
identificação da necessidade de um acompanhamento mais próximo sobre o que e como 
se aprende. 
A avaliação diagnóstica é importante e como o avaliar muito das vezes não é 
apenas uma nota e sim conceitos em geral, portanto para finalizar a avaliação diagnóstica 
serve de informação para melhoria não só do produto final, mas do processo de sua 
formação. Se a avaliação falhar, não será possível dispor de orientação sobre a relação 
entre o plano e os resultados obtidos. Diante de tudo que foi analisado se percebe a 
importância da avaliação diagnóstica principalmente como parte de um processo contínuo 
dentro do contexto escolar. 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Percebeu-se que a avaliação diagnóstica é considerada parte de suma importância 
na aprendizagem escolar do aluno, podendo dar rumo, caminhos ao ensino do professor 
em sala de aula. E que os métodos avaliativos aplicados de forma adequada podem ajudar 
de forma significativa o desenvolvimento na aprendizagem dos alunos, podendo assim 
facilitar que o professor possa atingir seu objetivo em relação à aquisição de 
conhecimento do aluno. 
A avaliação diagnóstica tem por objetivo detectar quais as reais dificuldades de 
aprendizagem dos alunos além de mostrar as habilidades e os conhecimentos adquiridos 
ao longo de determinado tempo, período. Desta maneira o professor poderá criar seu 
planejamento com objetivos específicos, para melhor desempenho de todos em sala de 
aula. Diante de tudo que foi analisado e exposto, conclui-se que a avaliação diagnóstica 
é uma tarefa didática fundamental e necessária na vida escolar do docente, podendo ser 
considerada um guia para o educador direcionar seus alunos rumo a uma aprendizagem 
eficaz. 
 
6 REFERÊNCIAS 
HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988. 
 
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: 1999. 
 
FAZ EDUCAÇAO & TECNOLOGIA. Processos de avaliação pós-pandemia: como 
aplicar a avaliação diagnóstica e traçar um plano justo?. 23 de set. de 2020. 
Disponível em; https://www.fazeducacao.com.br/processos-de-avaliacao-pos-pandemia. 
 
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 9º ed.- 
São Paulo: Paz e Terra, 1996. – 
 
 
LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 1994. 
 
Luckesi, C. C. (2011b). Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. 
(1. ed.). São Paulo: Cortez. Disponível em; 
https://www.revistas.ufg.br/sv/article/view/26702/15297. 
 ______________. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez 2002. 
______________. Avaliação da aprendizagem escola: estudos e proposições. 18 º 
edição. São Paulo: Cortez, 2006. 
https://www.fazeducacao.com.br/processos-de-avaliacao-pos-pandemia
https://www.revistas.ufg.br/sv/article/view/26702/15297
MELCHOR, M. C. Avaliação Pedagógica função e necessidade. Porto Alegre: Mercado 
Aberto, 1994, 150p. Disponível em; 
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/2964/1/JAS15092014.pdf 
 
PILETTI, Claudino. Didática geral. 24. Ed. São Paulo: Ática, 2010.p.258. 
 
SANTOS, M. R; VARELA, S. A Avaliação como um Instrumento Diagnóstico da 
Construção do Conhecimento nas Séries Inicias do Ensino Fundamental. 2007. 
Disponível em; https://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_04.pdf.SILVA, et, al. A aplicação da avaliação diagnóstica no ambiente escolar: Um olhar 
reflexivo. João Pessoa: UFPB, 2014. Disponível em; 
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/2964/1/JAS15092014.pdf. 
 
SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de 
dissertação. 3. ed. rev. atual. – Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da 
UFSC, 2001. 121p. disponível em; 
https://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgcb/files/2011/03/Metodologia-da-Pesquisa-
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SNYDERS, Georges. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos 
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Disponível; 
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81755/185279.pdf?sequence=1&
isAllowed=y. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/2964/1/JAS15092014.pdf
https://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_04.pdf
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https://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgcb/files/2011/03/Metodologia-da-Pesquisa-3a-edicao.pdf
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https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81755/185279.pdf?sequence=1&isAllowed=y

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