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APARENDIZAGEM ESCOLAR ATRAVES DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Sergio Aparecido dos Santos1 Fernanda Garcia Drangan2 RESUMO Este trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas traz uma breve análise na aprendizagem escolar através da avaliação diagnóstica, mostrando possibilidades e desafios de uma prática pedagógica pautada relacionamento professor/aluno na sala de aula com a finalidade de compreender a relação dentro do processo de ensino aprendizagem do aluno, assim, os principais objetivos deste trabalho são; identificar algumas práticas de avaliação e formas de se avaliar os alunos. A pesquisa é exploratória de abordagem qualitativa e a coleta dos dados secundários foi feita por meio de revisão bibliográfica. Os resultados mostram que a avaliação é um tema muito discutido no âmbito escolar, pois existem diferentes métodos para avaliar o desempenho do aluno, onde requer uma ampla discussão sobre qual o melhor método avaliativo a ser utilizado, sendo assim o professor torna-se mediador do processo de aprendizagem de cada aluno. Utilizando os dados alcançados para melhor integrar seu aluno na sociedade. Também descrever a importância da avaliação diagnóstica como mediadora entre o ensino do professor e o desenvolvimento da aprendizagem do ensino escolar. Palavras-chave: Avaliação Diagnóstica. Professor/Aluno. Aprendizagem. ABSTRACT This paper was conducted through bibliographic research and brings a brief analysis of school learning through diagnostic assessment, showing possibilities and challenges of a pedagogical practice based on the teacher/student relationship in the classroom in order to understand the relationship within the student's teaching-learning process. Thus, the main objectives of this paper are to identify some assessment practices and ways to evaluate students. The research is exploratory with a qualitative approach and the secondary data collection was done by means of literature review. The results show that evaluation is a much discussed topic in the school environment, because there are different methods to evaluate the student's performance, which requires a wide discussion about which is the best evaluation method to be used. Using the data achieved to better integrate his student into society. It also describes the importance of diagnostic evaluation as a mediator between the teacher's teaching and the development of learning in school teaching. Keywords: Diagnostic Assessment. Teacher/Student. Learning. 1 INTRODUÇÃO Esta pesquisa apresenta uma análise devidamente conceituada sobre a importância da avaliação diagnóstica, o papel formativo do processo de avaliação e sua contribuição para o educador, na perspectiva do aprendizado do aluno. Também se pretende 1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas: 1324389@aluno.uniasselvi.com.br. 2 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em XXXXXXXXXXXX – Polo XXXXXXXXX; E-mail: ciclanodetal@uniasselvi.com.br demonstrar com base em estudos, que a avaliação diagnóstica deve ser entendida na sua totalidade como ferramenta que regem as condições de aprendizado do aluno detectando potencialidades ou defasagem referentes à absorção do conteúdo estudado. Segundo Luckesi (2002, p. 06), a avaliação se originou na escola moderna com a prática de provas e exames que se sistematizou a partir do século XVI e XVII, com a cristalização da sociedade burguesa. É um processo abrangente, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, e ver o desenvolvimento do aluno na aprendizagem em sala de aula. A avaliação é uma atividade metodológica que consiste na coleta e na combinação de dados relativos ao desempenho, usando um conjunto ponderado de escalas de critérios que leve a classificações comparativas ou numéricas, e na justificação: a) dos instrumentos e coletas de dados; b) das ponderações; c) da seleção de critérios. (HAYDT 2006, p. 12). Avaliação diagnóstica deve ser utilizada como ponto de partida para o trabalho dos professores neste momento de retomada de atividades de volta às aulas, pós- pandemia, fundamental para que, os estudantes acompanhem as próximas etapas de aprendizado previstas para o ano letivo, apesar de todas as dificuldades que a pandemia trouxe para o processo ensino-aprendizado (FAZ EDUCAÇAO & TECNOLOGIA, 2020). Por essas razões é importante analisar a avaliação escolar por diferentes autores, descrever as funções e formas da avaliação diagnóstica e por fim relatar diferentes formas de avaliar, destacando as provas dissertativas, objetivas e orais, o diálogo em sala de aula, descrevendo a importância que elas exercem em relação ao ensino e igualmente a aprendizagem. A avaliação diagnóstica é um desafio que exige mudanças e esforço por parte do professor em busca de inovação e mudança em relação à avaliação propriamente dita, as metodologias a serem utilizadas para que cada individua seja avaliado de acordo com seus objetivos, podendo formar, ou não, sujeitos críticos e emancipados e participe do processo aprendizagem e democratização. A avaliação diagnóstica é constituída por uma sondagem, projeção e retrospecção da situação de desenvolvimento do aluno, dando-lhe elementos para verificar o que aprendeu e como aprendeu. É uma etapa do processo educacional que tem por objetivo verificar em que medida os conhecimentos anteriores ocorreram e o que se faz necessário planejar para selecionar dificuldades encontradas (SANTOS, VARELA, 2007, p.4). Diante disso está pesquisa visa analisar a importância da avaliação diagnóstica no contexto ensino aprendizagem, descrever a relação professo e aluno, demonstrando a importância para a promoção do desenvolvimento do aluno como ato de inclusão, realizada no início e durante um processo de aprendizagem, buscando dar oportunidade ao aluno estar dentro do processo de ensino-aprendizagem. Como parte importante na aprendizagem escolar a avaliação diagnóstica vai além de dar notas. Neste estudo procurou se mostrar que a prática avaliativa vai além da ideia de aprovação ou reprovação, vale ressaltar que a avaliação serve como diagnóstico detectando qual a real dificuldade e necessidades de cada aluno em sala de aula. A avaliação se faz presente não só na identificação da perspectiva político social, como também na seleção de meios alternativos e na execução do projeto, tendo em vista a sua construção. (...) A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada da melhor forma possível. (LUCKESI, 2002, p.118) Piletti (2010, p.188), acredita que a avaliação “é um meio para alcançar um fim em si mesma”, e que o seu uso “implica propósito útil e significativo”, dessa forma sendo necessário que a “escola, os professores e os alunos retomem com clareza e atenção esse princípio”. Se tratando do ambiente escolar, percebe se que o relacionamento entre professor e aluno é benéfico para a apropriação do aprendizado. Assim, o professor não é apenas um instrumento de transmissão do conhecimento, mas alguém com capacidade para estimular, despertar o sujeito para o processo de aprendizagem por meio do diálogo construtivo. Ao voltarmos para as aulas presenciais ou híbridas, devemos, portanto, utilizar a avaliação para diagnosticar as habilidades cognitivas dos alunos como forma de garantir o seu desenvolvimento, formação e aprendizagem de forma justa, levando em conta a realidade, este processo pode ser feito por meio de exercícios, entrevistas, debates, questionários, simulações, interpretações de textos e uso de soluções tecnológicas, por exemplo, fornecendo insights para que o professor consiga fazer as adaptações pertinentes para garantir um retorno justo e contextualizado aocenário vivenciado. Ainda que a mudança promovida pela pandemia tenha sido abrupta, não permitindo que gestores escolares, secretarias de educação e professores pudessem se programar, é preciso planejar o retorno para minimizar os prejuízos à educação e garantir condições adequadas, justas e acolhedoras para os estudantes. Portanto, aplicar a avaliação diagnóstica para traçar um plano justo ao aluno será uma estratégia essencial para que possamos nos adaptar ao “novo normal” (FAZ EDUCAÇAO & TECNOLOGIA, 2020). É importante conscientizar-se que a avaliação diagnóstica é uma forma diferente de se aplicar o conteúdo em sala de aula, para fazer com que os alunos possam refletir e aprender com a aplicação de provas. Dessa forma o educador pode considerar o processo de avaliação primordial para averiguar a aprendizagem dos alunos nas atividades em sala de aula, além de poder programar suas aulas a partir do desenvolvimento de cada aluno referente ao conteúdo aplicado, seguindo estratégias que possibilitem ao aluno expressar o que conseguiu captar dos textos e também relacionar com sua vida cotidiana, dando exemplos simples da atualidade. Essa metodologia permite ao aluno sanar algumas dúvidas de interpretação dos textos didáticos. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA A avaliação diagnóstica é um processo abrangente, utilizada para identificar dificuldades individuais dos estudantes, propor planos de intervenções pedagógicas compatíveis com as características de cada turma e analisar o desenvolvimento do grupo como um todo. Durante o ano letivo é utilizada a avaliação diagnostica para acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem dos educandos. A avaliação deve ser um processo para contribuir nas tomadas de decisões referentes à educação, nunca deve ser um fim em si mesma, isto é, ser usada para punir alunos e professores, a mesma deve ser continuada, sistematizada e integral. Para Melchior 16 (1998, p.85), “os momentos avaliativos devem ser convertidos em oportunidade de aprendizagem, de estímulo para a busca de novos conhecimentos, em momentos de satisfação mútua entre professor e aluno”. Segundo Luckesi (2006). Registram-se no mínimo, os dados em cadernetas e, no máximo, chama-se a atenção do aluno, pedindo-lhe que estude para fazer uma segunda aferição, tendo em vista a melhoria da nota, e nesta circunstância, deve-se observar que a orientação, no geral, não é para que o educando estudo a fim de aprender melhor, mas estude tendo em vista a melhoria da nota (Luckesi, 2006, p.90). A avaliação diagnóstica tem como objetivo a aprendizagem, o diagnóstico de dois propósitos que são, em primeiro lugar, determinar o nível de aprendizado pelo educando e em segundo descobrir as causas ou circunstâncias que dificultam a aprendizagem no decorrer do processo de aprendizagem. O processo abrangente, utilizada para identificar dificuldades individuais dos estudantes, propor planos de intervenções pedagógicas compatíveis com as características de cada turma e analisar o desenvolvimento do grupo como um todo. É importante sabermos que avaliação diagnóstica tem o objetivo de levantar, verificar e diagnosticar os pontos fortes e também fracos do aluno durante o processo de construção do conhecimento para que os mesmos possam corrigi-los quando necessário. Ou seja, não basta identificar que o aluno não sabe, mas sim acompanhar seu processo de forma que ele consiga acompanhar o trabalho do professor de modo satisfatório na aprendizagem. E para que isso aconteça, Libâneo (1994), sugere que; A avaliação deve ser feita no início como uma sondagem de conhecimentos, durante todo ano letivo, acompanhando o progresso dos alunos e no final cumprindo a função de realimentação do processo de ensino, para dar não só ao aluno a oportunidade de expor o que o mesmo já traz de conhecimento, mas também à professora de refletir sobre as estratégias a serem usadas para atingir as suas expectativas e dos alunos no decorrer do processo. Libâneo (1994 p, 263) Ou seja, o professor reduz a avaliação somente a um instrumento de controle, que ajudara a desenvolver as capacidades e habilidades dos alunos. Onde o professor busque meios para interagir com os alunos acompanhando os observando se o mesmo está tendo alguma dificuldade. É importante que o professor introduza nos seus hábitos o ato de ver no aluno suas expressões e seu comportamento, para assim alcançar o propósito da avaliação diagnóstica, que é orientar, explorar, identificar, adaptar e predizer o que o aluno traz, enquanto produtor, buscando conhecer, principalmente as aptidões, os interesses, as capacidades e competências enquanto pré-requisitos para futuros trabalhos no desenvolver do ano letivo (SILVA, et al 2014, p. 19). 2.2 DIMENSÕES AFETIVAS NA RELAÇÃO PROFESSOR – ALUNO A aprendizagem ocupa lugar de destaque no processo de formação do ser humano, já que desde o nascimento o homem precisa se apropriar de experiências construídas pelos outros e que precisam ser aprendidas por ele. Em se tratando do ambiente escolar essa interação desperta o interesse de pesquisadores, uma vez que se percebe que o relacionamento entre professor e aluno é benéfico para a apropriação do aprendizado. A função de diagnóstico visa à interação do aluno com todo o processo educativo, dando sentido pedagógico aos objetivos da educação escolar. Ao se avaliar um aluno é importante ter bastante cautela, a professora não dever usar a avaliação para obter um resultado que ela mesma pré- determinou, pois pode causar no aluno um sentimento de medo por achar que não vai corresponder à expectativa da professora, visto que atos como de julgamento tendem a influenciar negativamente o processo de aprendizagem do aluno (SILVA, et al 2014, p 16). Assim, o professor não apenas um instrumento de transmissão do conhecimento, mas alguém com capacidade para estimular, despertar o sujeito para o processo de aprendizagem por meio do diálogo construtivo. O papel do professor é de alguém mais experiente e indispensável para que o aluno se aproprie da aprendizagem. É importante ressaltar que a forma como o professor interage com os alunos influencia diretamente na maneira como eles farão suas atividades, isso significa dizer que eles podem ou não fazer o que lhes foi pedido, dependendo da atitude do professor, como por exemplo, o incentivo, pode evitar que fique desmotivado e desinteressado em aprender. Não estamos falando da afetividade do professor para com determinados alunos, nem de amor pelas crianças. A relação maternal ou paternal deve ser evitada, porque a escola não é um lar. Os alunos não são nossos sobrinhos e muito menos filhos. Na sala de aula, o professor se relaciona com o grupo de alunos. Ainda que o professor necessite atender um aluno especial ou que os alunos trabalhem individualmente, a interatividade deve estar voltada para a atividade de todos os alunos em torno dos objetivos e do conteúdo da aula. (LIBÂNEO, 1994, p.251). Desse modo, a afetividade está ligada à interação social entre professor-aluno, a qual é expressa por meio das experiências vivenciadas. No processo de aprendizagem, essa interação afetiva permite a construção de significados, de construção do conhecimento, facilitando o processo educativo, uma vez que ocorre por meio da troca de experiências. Nesse sentido, pode-se afirmar que o conhecimento é construído socialmente, e quando o educador se preocupa com a preparação de um ambiente acolhedor que vise o desenvolvimento de habilidades e capacidades dos seus alunos, isso poderá resultar na prática pedagógica eficiente, capaz de transformar a visão que o aluno possui do ato de aprender. Para Snyders (1996, p.91) a relação entre educadores e educandos é ao mesmo tempo afetiva e de progresso cultural,isto é, o elemento intelectual está apto a se unir aos elementos do sentimento. “Dizer que essa relação escolar pode proporcionar alegria é garantir que o elemento intelectual contém como que um apelo à junção com os elementos do sentimento, quando ambos são vividos com bastante profundidade. Reciprocamente, o afetivo dá acesso ao intelectual. ” O relacionamento professor-aluno fundamenta-se no compartilhamento de ideias, sensações, sentimentos que favorecem a participação ativa na resolução de problemas, e consequentemente, faz com que o saber seja construído a partir de uma base sólida. É importante que o professor esteja aberto ao diálogo com os alunos, de forma que possa dirimir as dúvidas, ser um parceiro no processo de aprendizagem, tratando o aluno com respeito e levando em consideração as suas diferenças e dificuldades para aprender. É, portanto, um processo que exige paciência e persistência do educador. A atenção aos sinais de manifestação dos alunos é uma das consequências positivas no relacionamento professor-aluno, visto que essa percepção só é possível através do contato direto e subjetivo com os indivíduos, facilitando o processo de aprendizagem. Corroborando com esse pensamento, Freire (1996, p,) diz que “a capacidade do educador de conhecer o objeto refaz-se, a cada vez, através da própria capacidade de conhecer dos alunos, do desenvolvimento de sua compreensão crítica”. No ambiente escolar, o professor tem que ser equilibrado emocionalmente, além de dar atenção ao aluno, deve se aproximar, elogiar, saber ouvir e reconhecer seu valor, acreditando na sua capacidade de aprender e de ser uma pessoa melhor. Essas ações favorecem a afetividade no aluno. O professor proporciona segurança e respeito, na forma de forma de expressar seus sentimentos. O carinho e a atenção é parte da trajetória na construção da aprendizagem mútua, sendo apenas o começo do caminho a ser percorrido pelo aluno no período de escolarização. (PEREIRA e GONÇALVES, 2014, p.14). Logo, pode-se concluir que a postura do professor pode desencadear um comportamento positivo por parte do aluno, contribuindo para a minimização dos percalços que possam surgir durante o processo de aprendizagem. O papel do professor é indispensável para que o aluno se sinta acolhido e ouvido, de tal maneira que essa relação em sala de aula lhe proporciona um melhor aprendizado, com melhor desenvolvimento no decorrer do ano letivo. 3 METODOLOGIA O tipo de pesquisa que se adotou nesse trabalho foi de abordagem qualitativa. De acordo com Silva e Menezes (2001. p. 20) a pesquisa qualitativa “considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números”. A pesquisa pode ainda ser se classifica como descritiva, pois “têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis” (GIL, 1999, p. 44). Em partes também se usou a pesquisa bibliográfica. 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Percebe se que a avaliação é um método que tende se de averiguar a conquista de capacidades e desenvolturas em determinado campo do conhecimento ou da área laboral, apresenta se consecutivamente no aspecto de melhoramento continuo. A avaliação diagnóstica é um processo abrangente, utilizada para identificar dificuldades individuais dos estudantes, propor planos de intervenções pedagógicas compatíveis com as características de cada turma e analisar o desenvolvimento do grupo como um todo. Os procedimentos avaliativos usados por cada professor são fundamentais para o desenvolvimento do ensino aprendizagem de cada aluno. Desta forma, vale mostra o quanto à avaliação diagnóstica é importante para demonstrar à qualidade de ensino do professor, quanto ao desenvolvimento do aluno em sala de aula. A avaliação diagnóstica é parte fundamental do processo de ensino aprendizagem, pois contribui para o rendimento escolar do aluno como também poderá nortear os professores qual melhor caminho seguir para se ter melhores resultados ou uma melhor metodologia de ensinar em sala de aula contribuem para identificar e revelar aspectos que precisam ser melhorados no processo de ensino e aprendizagem. A avaliação diagnóstica também pode ser utilizada para a elaboração e direcionamento de decisões por parte dos professores e alunos, pois a prática avaliativa possibilita a obtenção de dados referentes à aprendizagem dos educandos e ao ensino dos educadores, permitindo a identificação da necessidade de um acompanhamento mais próximo sobre o que e como se aprende. A avaliação diagnóstica é importante e como o avaliar muito das vezes não é apenas uma nota e sim conceitos em geral, portanto para finalizar a avaliação diagnóstica serve de informação para melhoria não só do produto final, mas do processo de sua formação. Se a avaliação falhar, não será possível dispor de orientação sobre a relação entre o plano e os resultados obtidos. Diante de tudo que foi analisado se percebe a importância da avaliação diagnóstica principalmente como parte de um processo contínuo dentro do contexto escolar. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Percebeu-se que a avaliação diagnóstica é considerada parte de suma importância na aprendizagem escolar do aluno, podendo dar rumo, caminhos ao ensino do professor em sala de aula. E que os métodos avaliativos aplicados de forma adequada podem ajudar de forma significativa o desenvolvimento na aprendizagem dos alunos, podendo assim facilitar que o professor possa atingir seu objetivo em relação à aquisição de conhecimento do aluno. A avaliação diagnóstica tem por objetivo detectar quais as reais dificuldades de aprendizagem dos alunos além de mostrar as habilidades e os conhecimentos adquiridos ao longo de determinado tempo, período. Desta maneira o professor poderá criar seu planejamento com objetivos específicos, para melhor desempenho de todos em sala de aula. Diante de tudo que foi analisado e exposto, conclui-se que a avaliação diagnóstica é uma tarefa didática fundamental e necessária na vida escolar do docente, podendo ser considerada um guia para o educador direcionar seus alunos rumo a uma aprendizagem eficaz. 6 REFERÊNCIAS HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 1988. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: 1999. FAZ EDUCAÇAO & TECNOLOGIA. Processos de avaliação pós-pandemia: como aplicar a avaliação diagnóstica e traçar um plano justo?. 23 de set. de 2020. Disponível em; https://www.fazeducacao.com.br/processos-de-avaliacao-pos-pandemia. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 9º ed.- São Paulo: Paz e Terra, 1996. – LIBÂNEO, J.C. Didática. São Paulo: Cortez Editora, 1994. Luckesi, C. C. (2011b). Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. (1. ed.). São Paulo: Cortez. Disponível em; https://www.revistas.ufg.br/sv/article/view/26702/15297. ______________. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez 2002. ______________. Avaliação da aprendizagem escola: estudos e proposições. 18 º edição. São Paulo: Cortez, 2006. https://www.fazeducacao.com.br/processos-de-avaliacao-pos-pandemia https://www.revistas.ufg.br/sv/article/view/26702/15297 MELCHOR, M. C. Avaliação Pedagógica função e necessidade. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1994, 150p. Disponível em; https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/2964/1/JAS15092014.pdf PILETTI, Claudino. Didática geral. 24. Ed. São Paulo: Ática, 2010.p.258. SANTOS, M. R; VARELA, S. A Avaliação como um Instrumento Diagnóstico da Construção do Conhecimento nas Séries Inicias do Ensino Fundamental. 2007. Disponível em; https://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_04.pdf.SILVA, et, al. A aplicação da avaliação diagnóstica no ambiente escolar: Um olhar reflexivo. João Pessoa: UFPB, 2014. Disponível em; https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/2964/1/JAS15092014.pdf. SILVA, E. L.; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. rev. atual. – Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001. 121p. disponível em; https://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgcb/files/2011/03/Metodologia-da-Pesquisa- 3a-edicao.pdf SNYDERS, Georges. Alunos felizes: reflexão sobre a alegria na escola a partir de textos literários; tradução Cátia Aida Pereira da Silva Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. Disponível; https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81755/185279.pdf?sequence=1& isAllowed=y. https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/2964/1/JAS15092014.pdf https://web.unifil.br/docs/revista_eletronica/educacao/Artigo_04.pdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/2964/1/JAS15092014.pdf https://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgcb/files/2011/03/Metodologia-da-Pesquisa-3a-edicao.pdf https://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgcb/files/2011/03/Metodologia-da-Pesquisa-3a-edicao.pdf https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81755/185279.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/81755/185279.pdf?sequence=1&isAllowed=y
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