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Introdução Processo Civil e Teoria Geral do processo

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Processo Civil: Sistema de normas que regulam o exercício da jurisdição (O Estado diz o Direito).
Direito Processual: Vai se materializar por meio de um processo (instrumento da jurisdição), que consiste em uma sequencia de atos para resolver um conflito ou uma situação jurídica entre as partes (lide), através de uma tutela jurisdicional (resposta do juiz).
Ramo do Direito Público, para resolver conflitos de interesse privado e público.
Direito Material (Interesse primário) – Violação – Direito Processual (Interesse secundário)
Fonte Formal: Primária – Lei; Acessórias – Analogia, Costumes.
Fonte Não Formal: Doutrina e Jurisprudência.
Lei Processual no Espaço: No Brasil
Lei Processual no Tempo: Lei Vigente
Período Romano: 
Primitivo: legis in actiones (magistrado e arbitro) – judicial, legal e formalista (reservado aos cidadãos romanos). Via oral. A execução: devedor ser morto, corpo dividido entre os credores, ou ser feito de escravo.
Formular: Elementos escritos (formulas), mas tinha também oralidade; as partes sem limitações rituais
Extraordinária Cognitio: Passagem do modelo de justiça privada para a justiça pública; através de escritura; aparato judiciário hierarquizado.
Queda do Império Romano = pluralismo jurídico:
	Direito canônico: Igreja
	Direito Feudal: Senhor feudal controla
	Direito germânico: costumeiro, oral, acusado prova inocência, sentença divina, ordália.
Desenvolvimento da Doutrina Processual:
a. Primitivismo: Apenas dados e ideias sobre justiça, e seu funcionamento.
b. Judicialismo: Conhecia o processo e suas instituições, mas não tinham estudos.
c. Praxismo: Conjunto de recomendações práticas, rotina, forma de realizar o processo.
d. Procedimentalismo: meio caminho entre praxismo e cientifico, passou a ter lei na regulamentação.
e. Processualismo científico: Estuda o processo segundo sua natureza jurídica.
Autonomia do Direito Processual:
a. Unitária ou Monista (prevaleceu): Direito Processual é um só, possuindo ramos.
b. Dualista: Autonomia do Direito Processual, sendo o civil e o penal duas ciências jurídicas distintas.
É no processo que a ação se encontra com a jurisdição; tripé norma-fato-valor.
Princípios Fundamentais:
1. Devido Processo Legal (mãe): Processo que respeita todos os outros princípios e regras, princípio da legalidade.
Formal: garantia de respeito ao regramento legal.
Substancial: controle de conteúdo das decisões judiciais, decisão efetiva, razoável, adequada.
2. Acesso à Justiça: Resposta Jurisdicional. Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição.
3. Contraditório: Efetivo – a parte deve manifestar de forma prévia e que possibilite a influência na decisão do juiz.
4. Razoável Duração do Processo: Tutela Jurisdicional seja entregue em tempo adequado. Tempestiva – em momento justo.
5. Isonomia: Tratamento igual. Formal: pura. Substancial: de forma que não aconteça injustiça.
6. Imparcialidade: Juiz natural, neutro, imparcial para julgar os casos.
7. Duplo Grau de Jurisdição: Possibilidade de rever decisões.
8. Publicidade: Assegura que os atos processuais sejam públicos.
9. Motivação das Decisões: Elemento essencial da Decisão Judicial.
Técnicas de Solução de Conflitos:
Autotutela: Impor sua vontade contra o mais fraco, justiça com a própria mão (submissão);
Autocomposição: As partes chegam em um denominador comum. Soluções consensuais do conflito. O Estado incentiva a autocomposição! (Princípio da Promoção). Sugerido a Audiência de conciliação.
1. Transação
2. Reconhecimento do Direito do Outro
3. Renúncia Parcial/Total de um Direito
Heterocomposição: Terceiro, imparcial, resolve e toma uma decisão sobre o conflito. Jurisdição (Monopólio Estatal), Poder Judiciário e Arbitragem. Devido Processo Legal.
Questao aberta:
É fato que o neoconstitucionalismo está baseado nos princípios fundamentais, neste âmbito, na evolução dos direitos humanos; Principio base de nossa constituição vigente, a fim de trazer soluções para os conflitos sociais, trazendo ideias éticos, portanto, uma noção de maior justiça. Baseado no principio do Devido Processo Legal, deve-se garantir o respeito ao regramento e as suas decisões, sendo assim, a dignidade da pessoa humana deve ser assegurada, pois ela é capaz de trazer uma sociedade mais próxima possível do ideal de justiça, caracterizando-se como uma ‘’fórmula’’ para fundamentação e positivação do direito justo.
Direito Administrativo
Estado: Sociedade política e juridicamente organizado em um território.
Forma de Estado: Federação. Capacidade FAP (Financeira, Administrativa, Políticas)
	Entes da Federação: União, Estados, DF, Municípios.
Poderes do Estado: Funções típicas e atípicas, freios e contrapesos.
1. Poder Judiciário: Jurisdição, assegura a supremacia da CF.
a. Atípica: Administrativa e Legislativa.
2. Poder Legislativo: Legislar, Fiscalizar.
a. Atípica: Julgar, Administrativa.
3. Poder Executivo: Política (executar), Administrativa.
a. Atípica: Legislativa, Julgar.
Governo: Núcleo Decisório do Estado, definindo diretrizes, metas e políticas públicas que o Estado terá de alcançar.
	Forma de Governo: República, eletividade temporário.
Administração Pública: Órgão, Agentes e Entidades, que executam as políticas públicas do Estado.
	Subjetivo/Formal: Conjunto de Órgãos, Agentes e Entidades.
	Objetivo/Material: Conjuntos de atividades, funções (fomento particular, poder de polícia, serviços públicos, intervenção econômica).
Presidente da República é o Chefe de Estado, do Governo Federal e da ADM Pública Federal.
Direito Administrativo: Condições para que a Administração Pública exerça suas atividades.
	Não é codificado e é Ramo do Direito Público, Carac: Função típica de Poder executivo, infralegal, instrumentalidade.
Escolas do Direito Administrativo:
1. Escola do Serviço Público: Formou-se na França. O Direito Administrativo estuda a gestão dos serviços públicos prestada pelo Estado. Defensores Duguit, Jèze e Bonnard.
2. Critério do Poder Executivo: O Dir Administrativo se esgota nos atos exercidos pelo Poder Executivo.
3. Critério Negativista ou Residual: Exclui o legislativo e judiciário.
4. Critério das atividades jurídicas e sociais do Estado: regulam a atividade jurídica não contenciosa.
5. Critério da Adm Pública: Conjunto harmônico de princípios jurídicos que regem os órgãos, agentes e as atividades públicas, para atingir os fins do Estado.
6. Escola da puissance publique: distinção entre atividades de autoridade e de gestão.
7. Critério das Relações Jurídicas: Conjuntos de normas que regem as relações entres a administração e administrados.
Fontes do Direito Administrativo: 
1. Lei: sentido amplo, legislação. Fonte principal, primordial, direta, imediata, formal.
2. Doutrina: Teses jurídicas escritas pelos operadores do Direito (interpretações).
3. Jurisprudência: Decisões reiteradas de um Tribunal que vão na mesma direção.
4. Costumes: Prática reiterada com a consciência de obrigatoriedade.
Princípios Expressos do Direito Administrativo: Aplicação Imediata, não são absolutos, obrigatórios e sem hierarquia.
1. Legalidade: só pode fazer o que a lei autoriza ou determina. Reserva legal: lei formal.
a. Excessão: Medida Provisória, Estado de Sítio e Estado de Defesa.
2. Impessoalidade: Veda conduta administrativa para benefício própria ou de terceiros, proibida a promoção pessoal, slogan, frases.
3. Moralidade: Atuar de acordo com ética administrativa, boa-fé e honestidade.
4. Publicidade: Divulgação/publicação oficial dos atos, para produzir seus efeitos jurídicos; transparência dos atos.
5. Eficiência: Atender com presteza, perfeição e relação custo x benefício.
Princípios Implícitos: 
1. Motivação: Indicação dos fatos e fundamentos jurídicos (motivos) que autoriza os atos.
2. Razoabilidade/Proporcionalidade: Bom senso das condutas, meios e fins adequados.
3. Supremacia do Interesse Público: O interesse da coletividade é superior ao interesse particular.
a. Primário: Coletividade.
b. Secundário: Estado, quer coincida com a coletividade.
4. Autotutela/Sindicabilidade: A administração pública tem o poder de fazer ocontrole dos seus próprios atos. 
a. Poder de revogação: Conveniência e oportunidade, problema de mérito.
b. Anulação: vício de legalidade.
5. Segurança Jurídica: aspecto subjetivo da segurança, boa-fé do cidadão na legalidade.
6. Continuidade dos Serviços Públicos: Os serviços públicos são prestados no interesse da coletividade, por isso mesmo sua prestação deve ser adequada, não podendo sofrer interrupções.
Organização Administrativa:
FORMAS DE PRESTAÇÃO DAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS
1. CENTRALIZADA/DIRETA – pessoa política desempenha funções por seus próprios órgãos (ACUMULO DE COMPETÊNCIAS)
2. DESCENTRALIZADA – pessoa política desempenha função por meio de pessoas diversas (DISTRIBUI COMPETÊNCIAS – EXTERNA)
Desconcentração (Adm Direta): Cria Órgãos (sem personalidade jurídica, tem hierarquia, autotutela)
Descentralização (Adm Indireta): Cria Entidades Administrativas (tem personalidade jurídica própria, não tem hierarquia).
	Outorga – lei, adm indireta (autarquia, fundações, empresas públicas, sociedade de economia mista), transfere a tituralidade + execução.
	Delegação – ato, contrato (concessão do serviço público, permissão, autorização), transfere a execução.
Adm Direta (Órgãos): órgãos públicos são centros de competências instituídos para o desempenho de funções estatais.
Adm Indireta (Entes)
Lei Específica – Criada: Autarquia – Autorizada: Fundação (lei complementar), Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista. 
1. Autarquia: Pratica atividade típica de Estado; Direito Público; Imunidade Tributária; Impenhorabilidade; Imprescritibilidade (usucapião); Prescrição de 5 anos.
2. Fundações: Estado define o regime jurídico (público (lei cria) ou privado (autoriza)); Caráter Social; Sem atividade Econômica; Imunidade tributária

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