Buscar

Slides_2___2017 2___Revisando_as_Teorias

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 127 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 127 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 127 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Revisando as Teorias 
Fundamentais 
Administração 
Prof. Ednaldo Alencar 
(81) 9-9945-4548 
ednaldo.alencar@gmail.com 
1 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
2 
1. Para a ciência "Teoria" é o nome dado ao método ou a 
um sistema organizado de ideias e conceitos que 
explicam um conjunto de fenômenos ou leis. 
2. Para que possa ser "Teoria" deve se possível de ser 
testado por meio de experiências reprodutíveis. 
3. A Teoria Científica é o maior grau de comprovação que 
uma hipótese poderá alcançar, sendo considerada o 
conhecimento atual mais seguro sobre o tema que trata. 
4. Ou seja, a teoria científica é baseada em fatos, 
enquanto que o achismo, invencionismo e criacionismo 
são meras especulações. Empirismo. 
TEORIA 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
3 
 A Teoria Geral da Administração (TGA) surgiu no 
momento em que as organizações alcançaram um certo 
tamanho e complexidade (no início do século XX). 
 Procura fazer o futuro profissional pensar e a raciocinar 
a partir de uma bagagem de conceitos e ideias. 
 É um conjunto orgânico e integrado de teorias, 
hipóteses e ideias a respeito da administração como 
ciência, técnica e arte. 
 Essa teoria oferece aos dirigentes das organizações 
modelos e estratégias adequados para a solução de 
problemas empresariais. 
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO (TGA) 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
4 
1. A Teoria Geral da Administração (TGA) atravessou diversas 
fases diferentes e que se superpõem. Cada fase realça e enfatiza 
um aspecto importante da administração, chamado de variável 
da administração. 
 
2. Na verdade, cada teoria surgiu como uma resposta aos 
problemas empresariais mais relevantes de sua época, mas 
todas são ainda aplicáveis às situações atuais, e o administrador 
precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição uma série de 
alternativas adequadas para a situação. 
 
3. Todas as teorias administrativas são válidas, embora cada uma 
valorize uma ou algumas das cinco variáveis básicas da teoria 
geral da administração. São cinco (5) as variáveis básicas da 
Teoria Geral da Administração - TGA. 
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO (TGA) 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
5 
Variáveis básicas da Teoria Geral da Administração - TGA. 
 
1. Tarefas 
2. Estrutura 
3. Pessoas 
4. Tecnologia 
5. Ambiente 
 
Essas variáveis constituem os principais componentes do 
estudo da Administração nas organizações das empresas. 
TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO (TGA) 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
6 
1. Ênfase nas tarefas: é o foco das teorias que consideram a administração 
uma ciência aplicada na racionalização e no planejamento das atividades 
operacionais. 
2. Ênfase nas estruturas: é o foco das teorias que consideram a 
administração uma ciência que cuida da configuração e estruturação das 
organizações. 
3. Ênfase nas pessoas: é o foco das teorias que consideram a 
administração uma ciência aplicada na sobre as pessoas e suas atividades 
dentro das organizações.. 
4. Ênfase na tecnologia: é o foco das teorias que consideram a 
administração uma ciência que cuida da aplicação bem-sucedida da 
tecnologia na atividade organizacional. 
5. Ênfase no ambiente: é o foco das teorias que consideram a 
administração uma ciência que busca a adequação das organizações às 
demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo. 
As Cinco Variáveis das Teorias Administrativas 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
7 
AS TEORIAS ADMINISTRATIVAS/ORGANIZACIONAIS 
1. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA é a corrente administrativa iniciada por 
Taylor e que enfatiza a administração das tarefas, isto é, focaliza a 
racionalização do trabalho operário, a padronização e o estabelecimento de 
princípios básicos de organização racional do trabalho. 
2. TEORIA CLÁSSICA é a corrente iniciada por Fayol para o tratamento da 
Administração como ciência na formatação e estruturação das organizações. 
3. TEORIA DA BUROCRACIA é a corrente baseada nos trabalhos de Max 
Weber que descreve as características do modelo burocrático de organização. 
4. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS é a corrente iniciada com a 
Experiência de Hawthorne e que combatia os pressupostos clássicos através 
da ênfase nas pessoas e nas relações humanas. 
5. TEORIA NEOCLÁSSICA é a corrente eclética e pragmática baseada na 
atualização e no redimensionamento da Teoria Clássica e na ênfase colocada 
nos objetivos. 
6. TEORIA DA BUROCRACIA é a corrente baseada nos trabalhos de Max 
Weber que descreve as características do modelo burocrático de organização. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
8 
7. TEORIA ESTRUTURALISTA é a corrente baseada na sociologia 
organizacional que procura consolidar e expandir os horizontes da Administração. 
8. TEORIA COMPORTAMENTAL é a corrente baseada na psicologia 
organizacional e que redimensiona e atualiza os conceitos da Teoria das Relações 
Humanas. 
9. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL é a abordagem 
baseada nas ciências comportamentais em um esforço conjugado para melhorar a 
capacidade de uma organização confrontar-se com o ambiente externo e 
incrementar sua capacidade de resolver problemas. O DO utiliza técnicas e 
modelos de mudança organizacional planejada. 
10. TEORIA MATEMÁTICA é a corrente administrativa que utiliza a matemática 
na análise dos princípios e problemas organizacionais. Os autores expressam 
matematicamente questões teóricas tradicionais da Administração. 
11. TEORIA DE SISTEMAS é a corrente que trata as organizações como sistemas 
abertos em constante interação e intercâmbio com o meio ambiente. 
12. TEORIA DA CONTINGÊNCIA é a corrente mais recente que parte do 
princípio de que a Administração é relativa e situacional, isto é, depende de 
circunstâncias ambientais e tecnológicas da organização. 
As Teorias Administrativas 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
9 
QUADRO RESUMO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS 
TEORIA 
ESCOLA 
(Abordagem) 
ANO TEÓRICO (Estudioso) ÊNFASE/FOCO LOCAL 
Administração 
Científica 
Clássica 1903/1911 Frederick Winslow Taylor e Outros 
Nas Tarefas 
(Homem Econômico) 
EUA 
Teoria Clássica Clássica 1916 Jules Henri Fayol e Outros Na Estrutura França (Europa) 
Teoria das 
Relações Humanas 
Humanística 1927/1932 Georges Elton Mayo, Kurt Lewin e Outros Nas Pessoas - (Homem Social) EUA 
Teoria Neoclássica Neoclássica 1950 Peter Ferdinand Drucker e Outros 
Práticas da Administração 
Princípios Gerais de Administração 
(Homem Organizacional e 
Administrativo) 
EUA 
Administração Por 
Objetivos 
Neoclássica 1954 Peter Ferdinand Drucker Objetivos ou Resultados EUA 
Teoria da 
Burocracia 
Estruturalista 1909/1947 Max Weber Estrutura – Normas e Regulamentos Alemanha/EUA 
Teoria 
Estruturalista 
Estruturalista 1950 
James Thompson - Victor Thompson - Etzioni, 
Blau e Scott 
Estrutura – Pessoas e Ambiente 
(Homem Organizacional) 
Europa 
Teoria 
Comportamental 
(Teoria 
Behaviorista) 
Comportament
al 
1957 
Kurt Lewin, Chester Barnard, George Homans, 
Herbert Simon, Douglas Mc Gregor, Rensis 
Likert, Chris Argyris, Abraham Maslow e 
Frederick Herzberg. 
Pessoas Contexto mais amplo (Homem 
Administrativo) 
EUA 
Desenvolvimento 
Organizacional 
Comportament
al 
1962 
Lesland Bradford, Warrem G. Bennis, Edgard H. 
Schein, etc. 
Homem, Organização e Ambiente. EUA 
Tecnologia e 
Administração 
Sistêmica 1950 Norbert Wiener – Fundador da Cibernética. 
Ambiente (Na Tecnologia Cibernética) 
(Homem Digital) 
EUA 
Teoria Matemática Sistêmica 1950 
Von Neumann e Morgenstern – Teoria dos Jogos. 
Wald e Savage – Teoria Estatística da Decisão. 
Raiffa, Schalaifer, Howard e Herbet Simon 
Ambiente (Quantitativa, Determinística 
e Lógica (Operações)) 
EUA 
Teoria dos 
Sistemas 
Sistêmica 1951 
Ludwig von Bertalanffy- Schein, Katz e kahn e 
Tavistock 
Ambiente (Visão Sistêmica da Empresa) Alemanha/EUA/Londres 
Teoria da 
Contingência 
Contingencial 1972 
Chandler, Burns e Stalker - Lawrence e Lorsch 
Joan Woodwarde Thompson 
Ambiente (Relativismo) Inglaterra 
Modelo Japonês Qualidade 1950 William Edwards Deming Qualidade Japão 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10 
As Variáveis Básicas da TGA 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 11 
A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE HUMANA 
 
Em sua obra A Terceira Onda, publicada em 1985, o 
americano Alvin Toffler divide e analisa a sociedade 
humana em quatro diferentes estágios de civilização, 
separadas entre si por três grandes conjuntos de 
alterações, que denominou "ondas". 
As quatro eras analisadas a partir dessa premissa são: 
 
1. A Sociedade Primitiva – Até 8.000 a. C. 
2. A Sociedade Agrícola - 8000 a. C. até 1.450 d.C 
3. A Sociedade Industrial – 1.450 até 1960 
4. A Sociedade do Conhecimento – 1960 até hoje 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 12 
A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE HUMANA 
 
1. Na Sociedade Primitiva o poder e a prosperidade eram dos 
guerreiros mais habilidosos e das tribos mais fortes; 
2. na Sociedade Agrícola eram os senhores feudais, que tinham o 
domínio das maiores extensões territoriais; 
3. na Sociedade Industrial os dominadores eram os "barões da 
indústria" e banqueiros, donos do capital; 
4. e na atual Sociedade do Conhecimento, o poder pertence aos 
indivíduos e nações que dominam e utilizam o conhecimento 
proveniente da tecnologia da informação. 
 
Atualmente, quem detém uma informação ou saber valioso e 
único pode, com relativa facilidade, conseguir os demais 
recursos financeiros, naturais e humanos para viabilizar e ter 
sucesso em um empreendimento. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Influências Históricas 
 
Revolução Urbana 
A revolução agrícola evoluiu para a revolução 
urbana. 
Com a revolução urbana, surgiram as cidades e os 
estados. 
Essas primeiras organizações formais demandaram 
a criação de práticas administrativas que se 
estabilizariam e evoluiriam nos séculos seguintes. 
13 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Revolução Urbana – Principais destaques 
 Surgimento das cidade e estados. 
 Formação de uma classe de dirigentes profissionais, os reis-
sacerdotes. 
 Formação de uma classe de funcionários públicos. 
 Invenção de contabilidade primitiva. 
 Legislação. 
 Estrutura de colaboração e coordenação entre cidades-estados. 
 Planejamento de longo prazo. 
 Administração de grandes projetos de construção. 
 Exércitos profissionais especializados. 
 Substituição do artesão pelo operário especializado. 
 Crescimento das cidades, originando novas necessidades de 
Administração Pública. 
 
 
14 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
No livro de Maximiano, Cap. 2, pág. 25, o Acadêmico encontra 
vários exemplos que justificam as práticas administrativas ao longo 
do tempo e em diversos locais. 
 
Destaque para as contribuições: 
1. Do Egito 
2. Da China 
3. Sun Tzu (General Chinês) – Livro “A Arte da Guerra” 
4. Grécia 
5. Renascimento 
6. Capitalismo mercantil 
7. Maquiavel 
8. Revolução Industrial 
15 
Influências Históricas 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
No entanto, Chiavenato, Cap. 2, pág. 31, faz um levantamento 
histórico e integrado da contribuição cumulativa de vários 
precursores, filósofos, físicos, economistas, estadistas e empresários 
que, no decorrer dos tempos, foram, cada qual em seu campo de 
atividades, desenvolvendo e divulgando suas obras e teorias acerca 
das práticas administrativas. Neste ponto, merecem destaque: 
1. A influência dos filósofos. 
2. A influência da organização da Igreja Católica. 
3. A influência da organização militar. 
4. A influência da Revolução Industrial. 
5. A influência dos economistas liberais. 
6. A influência dos pioneiros e empreendedores. 
16 
Influências Históricas 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
A influência da Revolução Industrial. 
 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL é o conjunto de 
transformações tecnológicas, econômicas e sociais 
ocorridas na Europa (principalmente na Inglaterra) nos 
séculos XVIII e XIX e que deram origem ao sistema 
fabril e ao modo de produção capitalista. Surgiu com o 
aperfeiçoamento de máquinas de fiação e tecelagem e 
pela invenção da máquina a vapor, da locomotiva e das 
máquinas-ferramentas. 
17 
Influências Históricas 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 18 
Evolução das Cidades 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 19 
Evolução das Indústrias 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
20 
ADMINISTRAÇÃO 
 CIENTÍFICA 
 
A Obra de Frederick Taylor 
Arrumando o Chão de Fábrica 
 
 
Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 
2007. (Capítulo, 03) 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
21 
 Na transição para o século XX, a atividade industrial 
se expandiu aceleradamente no mundo todo, mais 
intensamente nos EUA. 
 
 Desenvolveu-se a tecnologia e novos produtos: 
automóveis, aparelhos de som, rádio, cinema, 
lâmpadas elétricas e outros. 
 
 Cresceram as empresas criadas para fabricá-los e, 
com elas, o desenvolvimento das cidades e dos 
países. 
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
22 
Corrente de ideias Administrativas cujos postulados 
dominaram as quatro primeiras décadas do século XX. 
 
DESDOBRAMENTOS 
Ênfase nas 
Tarefas 
------------------- 
Chão de Fábrica 1903 e 1911 
1916 
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
23 
As origens da Abordagem Clássica da Administração 
remontam as consequências geradas pela REVOLUÇÃO 
INDUSTRIAL e podem ser resumidas em dois fatos 
genéricos, a saber: 
 
1. O CRESCIMENTO ACELERADO E DESORGANIZADO 
DAS EMPRESAS; E 
 
2. A NECESSIDADE DE AUMENTAR A EFICIÊNCIA E A 
COMPETÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES. 
ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
24 
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA é a corrente 
administrativa iniciada por Taylor e que enfatiza a 
administração das tarefas, isto é, focaliza a 
racionalização do trabalho operário, a padronização e o 
estabelecimento de princípios básicos de organização 
racional do trabalho. 
 
1. ÊNFASE NAS TAREFAS é o foco das teorias que consideram a 
Administração uma ciência aplicada na racionalização e no planejamento das 
atividades operacionais, como no caso da Administração Científica. 
 
2. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO é o conjunto orgânico e 
integrado de teorias, hipóteses, conceitos e ideias a respeito da Administração 
como ciência, técnica ou arte. 
Escola da Administração Científica 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
25 
 O nome (denominação) de Administração Científica 
é devida à aplicação de métodos científicos aos 
problemas relacionados à Administração (da época) a 
fim de aumentar a eficiência, especialmente no 
segmento industrial. 
 
 A abordagem básica da Escola da Administração 
Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas. 
 
 Teórico: Frederick Winslow Taylor 
Escola da Administração Científica 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
26 
Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na 
administração industrial. 
Frederick Winslow Taylor (Filadélfia, 
20 de Março de 1856 — Filadélfia, 21 
de Março de 1915 – com 59 anos). Foi 
um engenheiro mecânico 
estadunidense. 
É considerado o "Pai da 
Administração Científica" por propor 
a utilização de métodos científicos 
cartesianos na administração de 
empresas. 
 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Frederick_Winslow_Taylor.menor.jpg
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
27 
A partirde 1876 (com 20 anos) passou 
a estudar profundamente os problemas 
sociais e empresariais decorrentes da 
Revolução Industrial e, assim, passou 
a trabalhar como operário (Técnico em 
Mecânica) em 1878, chegando 
inclusive a postular o cargo de 
engenheiro em 1885. formou-se 
engenheiro mecânico estudando à 
noite. 
Escola da Administração Científica 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Frederick_Winslow_Taylor.menor.jpg
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
28 
 Os principais métodos científicos aplicáveis aos 
problemas da Administração são a observação e a 
mensuração. 
 Com isto, seu método provocou uma verdadeira 
revolução no pensamento administrativo e no mundo 
industrial de sua época. 
 A preocupação original foi eliminar o fantasma do 
desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e 
elevar os níveis de produtividade por meio da 
aplicação de métodos e técnicas da engenharia 
industrial. 
Escola da Administração Científica 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
29 
O PRIMEIRO PERÍODO DE TAYLOR (1903) 
 O PRIMEIRO PERÍODO de Taylor corresponde à época da 
publicação de seu livro Administração de Oficinas, em 1903, 
sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, 
por meio do Estudo de Tempos e Movimentos. 
 
 Taylor começou por baixo, junto com os operários no nível 
de execução, efetuando um paciente trabalho de análise das tare-
fas de cada operário, decompondo os seus movimentos e 
processos de trabalho para aperfeiçoá-los e racionalizá-los. 
A OBRA TAYLOR 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
30 
 
 Na época, vigorava o sistema de pagamento por peça ou por 
tarefa. 
 
 Os patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o 
preço da tarefa, enquanto os operários reduziam o ritmo de 
produção para contrabalançar o pagamento por peça 
determinado pelos patrões. 
 
 Isso levou Taylor a estudar o problema de produção para tentar 
uma solução que atendesse tanto aos patrões como aos 
empregados. 
 
A OBRA TAYLOR 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
31 
 
 Taylor Verificou que o operário médio e com o equipamento 
disponível produzia muito menos do que era potencialmente 
capaz. 
 
 Concluiu que se o operário mais produtivo percebe que obtém 
a mesma remuneração que o seu colega menos produtivo, 
acaba se acomodando, perdendo o interesse e não produzindo 
de acordo com sua capacidade. 
 
 Daí a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário 
que produz mais. 
A OBRA TAYLOR 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
32 
SEGUNDO PERÍODO DE TAYLOR (1911) 
 O SEGUNDO PERÍODO de Taylor corresponde à publicação 
do seu livro Os Princípios da Administração Científica, em 
1911, Quando concluiu que a racionalização do trabalho 
operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral 
para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa 
como um todo. 
 
 A partir daí, desenvolveu seus estudos sobre a Administração 
geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar 
de lado sua preocupação quanto à tarefa do operário. 
A OBRA TAYLOR 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
33 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
34 
Para Taylor, a gerência adquiriu novas atribuições e 
responsabilidades descritas pelos quatro princípios 
a seguir: 
 
1.PRÍNCIPIO DO PLANEJAMENTO 
2.PRINCIPIO DO PREPARO 
3.PRINCIPIO DO CONTROLE 
4.PRINCIPIO DA EXECUÇÃO 
 
Princípios de Administração Científica 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Teoria Clássica 
da Administração 
 
A Obra de Henry Fayol 
Organizando a empresa 
 
Administração Científica. 
Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 
2007. (Capítulo, 04) 
Página 79 
 
35 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
As origens da Abordagem Clássica da Administração 
remontam as consequências geradas pela 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL e podem ser resumidas 
em dois fatos genéricos, a saber: 
 
1.O crescimento acelerado e desorganizado 
das empresas; e 
 
2.A necessidade de aumentar a eficiência e a 
competência das organizações. 
RELEMBRANDO 
36 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Desdobramento da Abordagem Clássica 
37 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 38 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Desdobramento da Abordagem Clássica 
 A ênfase: Na estrutura 
 
 Preocupação com formação de uma rede interna de 
relações entre os órgãos que compõem as organizações 
e estabelecer um conjunto de princípios universais 
para seu bom funcionamento. 
 
 Se por um lado a Administração Científica se 
caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo 
operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela 
ênfase na estrutura que a organização deveria possuir 
para ser eficiente. 
 
39 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
 A época: 1916 
 Local: França (Espalhando-se rapidamente por toda a Europa) 
 Objetivo: Busca da eficiência das Organizações 
 Preocupação: Com o todo da Organização 
 
Ao contrário da Administração Científica, partia-se de 
TODO organizacional e da sua estrutura para garantir a 
eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos 
(como seções, departamentos, etc) ou pessoas (como 
ocupantes de cargos e executores de tarefas). 
 
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 
40 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Desta forma, Fayol parte da proposição de que toda 
empresa deve ser dividida em SEIS GRUPOS, a saber: 
 
1. Funções técnicas 
2. Funções comerciais 
3. Funções financeiras 
4. Funções de segurança, 
5. Funções contábeis 
6. Funções Administrativas 
As Seis Funções Básicas da Empresa 
41 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
1. Funções Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de 
serviços da empresa. 
2. Funções Comerciais, relacionadas com a compra, venda e 
permutação. 
3. Funções Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de 
capitais. 
4. Funções de Segurança, relacionadas com a proteção e 
preservação dos bens e das pessoas. 
5. Funções Contábeis, relacionadas com os inventários, registros, 
balanços, custos e estatísticas. 
6. Funções Administrativas, relacionadas com a integração de 
cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas 
coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, 
pairando sempre acima delas. 
As Seis Funções Básicas da Empresa 
42 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Para Fayol o ATO DE ADMINISTRAR (Função 
Administrativa) requer a prática de alguns elementos que 
devem ser seguidos por todos aqueles que exercem essa função 
na empresa. Esses elementos, para Fayol, são 5 (cinco) e 
possuem o seguinte significado: 
As Funções Administrativas, segundo Fayol 
1. Prever Visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 
2. Organizar Constituir o duplo organismo material e social da 
empresa. 
3. Comandar Dirigir e orientar o pessoal. 
4. Coordenar Ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços 
coletivos. 
5. Controlar Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras 
estabelecidas e as ordens dadas. 
43 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
As Funções da Empresa e a Funções Administrativas, segundo 
Fayol 
As Funções do Administrador, 
segundo Fayol 
44 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Os Princípios Gerais da Administração segundo Fayol 
1. Divisão do Trabalho 8. Centralização 
2. Autoridade e Responsabilidade 9. Cadeia Escalar 
3. Disciplina 10. Ordem 
4. Unidade de Comando 11. Equidade 
5. Unidade de Direção 12. Estabilidade do Pessoal 
6. Subordinação dos interesses 
individuais aos interesses 
gerais 
13. Iniciativa 
7. Remuneração do Pessoal 14. Espírito de Equipe 
45 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas 
para aumentar a eficiência. 
2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o 
poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural 
da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar 
equilibradas entre si. 
3. Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e 
respeito aos acordos estabelecidos. 
4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um 
superior. É o princípio da autoridade única. 
5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades 
que tenham o mesmo objetivo. 
6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: os interesses 
gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares. 
7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os 
empregados e para a organização em termos de retribuição. 
Os Princípios Gerais da Administração segundo Fayol 
46 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da 
hierarquia da organização. 
9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto 
ao mais baixo. É o princípio do comando. (Hierarquia). 
10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a 
ordem material e humana. 
11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal. 
12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade tem um impacto negativo 
sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa 
permanecer num cargo, tanto melhor. 
13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar 
pessoalmente o seu sucesso. 
14. Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são grandes 
forças para a organização. 
Os Princípios Gerais da Administração segundo Fayol 
47 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
 
ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA 
ADMINISTRAÇÃO 
(Humanizando a Empresa) 
 
Teoria das Relações Humanas 
(Decorrência da Teoria das Relações Humanas) 
 
Livro: Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. 
Campus, 2007. (Capítulos 05 e 06) 
48 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
A Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da 
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS, nos Estados 
Unidos. Passou por duas etapas em seu desenvolvimento: 
 
1. A análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao 
trabalho. Nesta etapa, domina a análise das características 
humanas que cada tarefa exige do seu executante e a seleção 
científica dos empregados baseada nessas características por 
meio de testes psicológicos. 
 
2. A adaptação do trabalho ao trabalhador. Nesta etapa, a 
Psicologia Industrial está voltada para os aspectos individuais e 
sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos 
produtivos. 
Abordagem Humanística 
49 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
 Época: Entre 1927 e 1932. Que marcou o início e o fim 
da Experiência de Hawthorne. 
 Local: Estados Unidos 
 Ênfase: nas Pessoas 
 Teórico: Elton Mayo (1880-1949) 
 Como: Através do estudo realizado na fábrica de Hawthorne. 
 Surgiu graças ao desenvolvimento das Ciências Sociais, 
notadamente a Psicologia e, em particular, a Psicologia do 
Trabalho ou Psicologia Industrial. 
 Foi um movimento de resposta contrária à Abordagem Clássica 
da Gestão, considerada pelos trabalhadores e sindicatos como 
uma forma elegante de explorar o trabalho dos operários para 
benefício do patronato. 
Abordagem Humanística 
50 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
A EXPERIÊNCIA 
DE HAWTHORNE 
Qual o impacto das condições de 
trabalho sobre a produtividade 
51 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE 
1. Onde foi feita? 
Na fábrica da Western Electric Company, situada no Bairro de 
Hawthorne, em Chicago. Fábrica de equipamentos e componentes 
eletrônicos. 
 
2. Por quem? 
Por Elton Mayo e sua Equipe. 
 
3. Como foi feita? 
Avaliando a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, 
medida por meio da produção. 
Estendeu-se ao estudo da fadiga, dos acidentes no trabalho, da 
rotatividade do pessoal (turnover) e do efeito das condições de 
trabalho sobre a produtividade do pessoal. 
52 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Ou seja, com a Teoria das Relações Humanas, surge 
uma nova concepção sobre a natureza do homem: 
 
o homem social, que se baseia nos seguintes aspectos: 
 
1. A influência da MOTIVAÇÃO humana. 
2. A LIDERANÇA. 
3. A COMUNICAÇÃO. 
4. A organização informal. 
5. A dinâmica de grupo. 
 
DECORRÊNCIAS DA TRH 
53 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Modelo 
Burocrático de 
Administrar 
(Em Busca da Organização Ideal) 
 
Fonte: Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da 
Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 11) 
 
54 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Max_Weber_1894.jpg
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO 
BUROCRACIA é a organização legal, formal e 
racional por excelência. 
 
Em sociologia das organizações, burocracia é uma 
organização ou estrutura organizativa caracterizada por 
regras e procedimentos explícitos e regularizados, 
divisão de responsabilidades e especialização do 
trabalho, hierarquia e relações impessoais. 
55 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação 
contra a crueldade, o nepotismo e os julgamentos 
tendenciosos e parcialistas, típicos das práticas 
administrativas desumanas e injustas do início da Revolução 
Industrial. 
 
Rapidamente, a forma burocrática de Administração alastrou-se 
por todos os tipos de organizações humanas, como indústrias, 
empresas de prestação de serviços, repartições públicas e 
órgãos governamentais, organizações educacionais, militares, 
religiosas, filantrópicas etc., em uma crescente burocratização 
da sociedade. 
56 
MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
A época 
 
A partir da década de 1940 (1947), as críticas feitas tanto à 
Teoria Clássica - pelo seu mecanicismo – como à Teoria 
das Relações Humanas - por seu romantismo ingênuo - 
revelaram a falta de uma teoria da organização sólida e 
abrangente e que servisse de orientação para o trabalho do 
administrador. Alguns estudiosos foram buscar nas obras 
de um economista e sociólogo já falecido, Max Weber," a 
inspiração para essa nova teoria da organização. Surgiu, 
assim, a Teoria da Burocracia na Administração. 
57 
MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Quem fez os estudos pioneiros sobre as 
burocracias e o que ele chamou o tipo ideal de 
burocracia. 
 
Para Weber , a sociedade e as organizações 
modernas são sistemas de normas impessoais. 
São as normas (ou leis) que regem o 
comportamento das pessoas. Na ―Era 
primitiva‖, ao contrário, era a vontade ou 
capricho dos governantes que regia o 
comportamento das pessoas. 
 
Max Weber (Karl Emil Maximilian Weber) (Cientista Social 
Alemão 1864-1920). jurista, economista. 
58 
MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Segundo Max Weber, a Burocracia tem as seguintes 
Características 
 
1. Caráter legal das normas e regulamentos 
2. Caráter formal das comunicações 
3. Caráter racional e divisão do trabalho 
4. Impessoalidade nas relações 
5. Hierarquia da autoridade 
6. Rotinas e procedimentos Padronizados 
7. Competência técnica e Meritocracia 
8. Especialização da Administração 
9. Profissionalização dos participantes 
10. Completa previsibilidade do funcionamento 
CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA 
59 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.comVantagens da Burocracia 
Weber viu inúmeras razões para explicar o avanço da burocracia 
sobre as outras formas de associação. As vantagens da burocracia, 
para Weber, são: 
 
1.Racionalidade. 
2.Precisão na definição do cargo e da operação. 
3.Rapidez nas decisões. 
4.Univocidade de interpretação. 
5.Uniformidade de rotinas e procedimentos. 
6.Continuidade da organização. 
7.Redução do atrito entre as pessoas. 
8.Constância. 
9.Confiabilidade. 
10. Benefícios para as pessoas na organização. 
60 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Teoria Neoclássica da 
Administração 
 
Definindo o Papel do Administrador 
 
Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. 
Campus, 2007. (Capítulo, 07) 
61 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Teoria Neoclássica da Administração 
A Teoria Neoclássica da Administração é o nome 
dado a um conjunto de teorias que surgiram na década de 
50 e que propõem uma retomada das abordagens Clássica e 
Científica da administração. 
Nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica 
devidamente atualizada e redimensionada aos problemas 
administrativos atuais e ao tamanho das organizações. 
Representa a Teoria Clássica colocada em outro 
figurino e dentro de uma posição que aproveita a 
contribuição de todas as demais teorias administrativas. 
62 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Peter Ferdinand Drucker, 
(nasceu em 19 de novembro 
de 1909, em Viena, Áustria - 
faleceu em 11 de novembro de 
2005, em Claremont, 
Califórnia, EUA) foi um 
escritor, professor e 
consultor administrativo. 
É considerado o pai da 
administração moderna. 
Teoria Neoclássica da Administração 
63 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Características da Teoria Neoclássica 
São 5 (cinco) as características da Teoria Neoclássica 
 
1. Ênfase na prática da administração; 
2. Reafirmação dos postulados clássicos; 
3. Ênfase nos princípios gerais de administração; 
4. Ênfase nos objetivos e resultados. 
5. Ecletismo nos conceitos 
64 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Teoria Neoclássica da Administração 
1. Divisão do trabalho. 
 
2. Especialização. 
 
3. Hierarquia. 
a) Autoridade 
b) Responsabilidade 
c) Delegação 
 
4. Amplitude administrativa. 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO FORMAL 
Os neoclássicos dão algumas 
pinceladas adicionais no 
conceito de organização 
formal. A organização consiste 
em um conjunto de posições 
funcionais e hierárquicas 
orientado para o objetivo 
econômico de produzir bens ou 
serviços. Os princípios 
fundamentais da organização 
formal para os Neoclássicos 
são:: 
65 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR 
O Processo Administrativo 
Teoria Neoclássica da Administração 
66 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
As quatro funções administrativas 
67 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Capítulo 8 
 
Decorrências da Teoria Neoclássica: 
Tipos de Organização 
 
(Dando Forma à Empresa) 
A Organização Linear. 
 A Organização Funcional. 
 A Organização Linha-Staff. 
68 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
ORGANIZAÇÃO 
LINEAR é a forma 
estrutural baseada em 
linhas únicas de 
autoridade e 
responsabilidade e na 
qual predomina a aplicação 
do princípio de autoridade 
linear e do comando único. 
Apresenta uma 
conformação piramidal em 
função da cadeia escalar e 
da centralização das 
decisões na cúpula. 
Características: 
 
1. Autoridade linear ou única. 
2. Linhas formais de comunicação. 
3. Centralização das decisões. 
4. Aspecto piramidal. 
 
Vantagens: 
 
1. Estrutura simples e de fácil compreensão. 
2. Clara delimitação das responsabilidades. 
3. Facilidade de implantação. 
4. Estabilidade. 
5. Indicada para pequenas empresas. 
 
Desvantagens: 
 
1. Estabilidade e constância das relações 
formais. 
2. Autoridade linear baseada no comando 
único e direto. 
3. Exagero da função de chefia. 
4. Chefes generalistas que não se 
especializam. 
5. Provoca o congestionamento das 
comunicações. 
6. Comunicações indiretas e demoradas. 
69 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
 A Organização Linear 
 Supervisor 
 de 
Manutenção 
Supervisor 
 de 
 Produção 
Supervisor 
 de 
Qualidade 
 Gestão 
Operário A Operário B Operário B Operário C 
70 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
ORGANIZAÇÃO 
FUNCIONAL é a 
forma estrutural 
baseada na 
especialização e na 
supervisão funcional. 
As linhas de 
comunicação são 
diretas, a autoridade é 
funcional 
(dividida por 
especialistas) e as 
decisões são 
descentralizadas. 
Características: 
 
1. Autoridade funcional ou dividida. 
2. Linhas diretas de comunicação. 
3. Descentralização das decisões. 
4. Ênfase na especialização. 
 
Vantagens: 
 
1. Proporciona o máximo de especialização. 
2. Permite a melhor supervisão técnica possível. 
3. Desenvolve comunicações diretas e sem 
intermediação. 
4. Separa as funções de planejamento e controle 
das funções de execução. 
 
Desvantagens: 
 
1. Diluição e conseqüente perda de autoridade de 
comando. 
2. Subordinação múltipla. 
3. Tendência à concorrência entre especialistas. 
4. Tendência à tensão e conflito dentro da 
organização. 
71 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
 A supervisão funcional 
 Supervisor 
 de 
Manutenção 
Supervisor 
 de 
 Produção 
Supervisor 
 de 
Qualidade 
Operário A Operário B Operário C Operário D 
 Gestão 
72 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
ORGANIZAÇÃO 
LINHA-STAFF é o 
formato estrutural 
híbrido que reúne 
características lineares 
(unidade de comando) e 
características funcionais 
(assessoria de stafl). É 
também denominada 
organização hierárquico 
consultiva. 
Características: 
 
1. Fusão da estrutura linear com a 
estrutura funcional. 
2. Coexistência entre as linhas formais e 
as linhas diretas de comunicação. 
3. Separação entre órgãos operacionais 
(executivos) e 
 órgãos de apoio e suporte 
(assessoria). 
4. Hierarquia versus especialização. 
 
Vantagens: 
 
1. Assegura assessoria especializada e 
mantém o princípio de autoridade 
única. 
2. Atividade conjunta e coordenada de 
órgãos de linha e órgãos de staff. 
 
Desvantagens: 
 
1. Conflitos entre órgãos de linha e de 
staff. 
2. Dificuldade na obtenção e 
manutenção do equilíbrio entre linha 
e staff. 
73 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Funções de um órgão de Staff 
Nível Institucional 
 
 
 
 
 
Nível Intermediário 
 
 
 
 
 
Nível Operacional 
• Consultoria 
• Assessoramento 
• Aconselhamento 
• Recomendação 
• Apoio e suporte 
• Prestação de serviços especializados 
• Execução de serviços especializados 
74 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Características da Linha e do Staff 
 Aspectos 
 
 
 
 
 Papel Principal 
 
 
 
 Atuação 
 
 
 
Tipo de Atividade 
 
 
 
Responsabilidade 
 
 
 
 Exemplo 
 Staff 
 
 
 
 
 É quem assessora 
 
 
 
 É quem dá 
 consultoria e 
 assistência 
 
 Recomendação 
 Alternativas 
Trabalho de gabinete 
 
 Pelo planejamento 
 e pelas sugestões 
 
 
 Gerente de 
 Staff 
 Linha 
 
 
 
 
 É quem decide 
 
 
 
 É quem cuida 
 da execução 
 
 
 Comando 
 Ação 
Trabalho de campo 
 
 Pela operação e 
 pelos resultados 
 
 
 Gerente de 
 Departamento 
75 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Estrutura Linear Estrutura Linha-Staff 
Comparativo entre Estrutura Linear e Linha-Staff 
L L L L 
L L L L 
S 
S 
S 
S 
76 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Diferenças entre Estrutura Linear, Funcional e Linha-Staff 
 Estrutura Linear Estrutura Funcional Estrutura Linha-Staff 
DiretorDiretor Diretor 
Gerente Gerente Gerente Gerente Staff Gerente 
Execução Execução Execução Execução Assessoria Execução 
 Predomínio da Predomínio da Predomínio da 
Autoridade Linear Autoridade Funcional Autoridade Linear e 
 Autoridade Funcional 
77 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
 Capítulo 9 
 
Decorrências da Teoria Neoclássica: 
 Departamentalização 
 
 (Compondo as Unidades da Empresa) 
• Conceito de Departamentalização. 
• Tipos de Departamentalização. 
• Departamentalização por funções, produtos, geográfica 
 por clientela, por processos, por projetos 
78 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Especialização Vertical: Especialização Horizontal: 
 
 Níveis Hierárquicos Departamentos 
 
Conceito de Departamentalização 
79 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Tipos de Departamentalização 
 
1. Por funções (ou funcional). 
 
2. Por produtos ou serviços. 
 
3. Por localização geográfica. 
 
4. Por clientes. 
 
5. Por fases do processo. 
 
6. Por projetos. 
80 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Características: 
 
Agrupamento das atividades de acordo com as funções principais da empresa. 
 
Vantagens: 
 
• Agrupa especialistas comuns em uma única chefia. 
• Garante plena utilização das habilidades técnicas das pessoas. 
• Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas e produção. 
• Orienta as pessoas para uma única e específica atividade. 
• Indicada para condições de estabilidade. 
• Reflete auto-orientação e introversão administrativa. 
 
Desvantagens: 
 
• Reduz a cooperação interdepartamental. 
• Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. 
• Dificulta adaptação e flexibilidade a mudanças externas. 
• Faz com que pessoas focalizem subojetivos de suas especialidades. 
Departamentalização por Funções 
Diretor Geral 
 Diretor Financeiro Diretor Industrial Diretor RH Diretor Marketing 
81 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Características: 
 
Agrupamento das atividades de acordo com o resultado da organização, ou seja, 
 de acordo com o produto ou serviço realizado. 
 
Vantagens: 
 
• Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto ou serviço. 
• Facilita a coordenação interdepartamental. 
• Facilita a inovação, que requer cooperação e comunicação de vários grupos. 
• Indicada para circunstâncias externas mutáveis. 
• Permite flexibilidade. 
 
Desvantagens: 
 
• Dispersa os especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos. 
• Contra-indicada para circunstâncias externas estáveis. 
• Provoca problemas humanos de temores e ansiedades com a instabilidade. 
• Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização. 
Departamentalização por Produtos/Serviços 
Diretor Geral 
 Divisão Divisão Divisão Divisão 
Farmacêutica Veterinária Química Tintas 
82 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Características: 
 
Agrupamento das atividades de acordo com o território, região ou área geográfica. 
 
Vantagens: 
 
• Assegura o sucesso da organização pelo ajustamento às condições locais. 
• Fixa a responsabilidade de desempenho e lucro em cada local ou região. 
• Encoraja os executivos a pensar em termos de sucesso no território. 
• Indicada para empresas de varejo.. 
• Indicada para condições de estabilidade. 
• Permite acompanhar variações locais e regionais. 
 
Desvantagens: 
 
• Reduz a cooperação interdepartamental. 
• Ocorre principalmente nas áreas de marketing e produção. 
• Inadequada para a área financeira. 
Departamentalização Geográfica 
Diretor Geral 
 Região Sudeste Região Central Região Norte Região Oeste 
83 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Características: 
 
Agrupamento das atividades de acordo com os tipos de clientes servidos. 
 
Vantagens: 
 
• Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da organização. 
• Quando o negócio depende de diferentes tipos de clientes. 
• Predispõe os executivos a pensar em satisfazer as necessidades dos clientes. 
• Permite concentrar competências sobre distintas necessidades dos clientes. 
 
Desvantagens: 
 
• As demais atividades da organização – produção, finanças – tornam-se 
 secundárias ou acessórias face à preocupação exclusiva com o cliente. 
• Os demais objetivos da organização – como lucratividade, produtividade, 
 eficiência – podem ser sacrificados em função da satisfação do cliente. 
Departamentalização por Clientes 
Diretor Geral 
Departamento Departamento Departamento Departamento 
 Feminino Masculino Juvenil Terceira Idade 
84 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Características: 
 
Agrupamento das atividades de acordo com o fluxo do processo produtivo. 
 
Vantagens: 
 
• Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações. 
• Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia. 
• A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento. 
• Enfatiza o processo. 
• Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento. 
 
Desvantagens: 
 
• Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. 
• Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas. 
• Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo. 
Departamentalização por Processo 
Diretor Industrial 
 Seção de Seção de Seção de Seção de 
Pré-Montagem Montagem Embalagem Acabamento 
85 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Características: 
 
Agrupamento das atividades de acordo com os projetos planejados pela empresa. 
 
Vantagens: 
 
• Agrupa equipes multifuncionais em projetos específicos de grande porte. 
• Ideal para empresas cujos produtos envolvam concentração de recursos e tempo. 
• Ideal para estaleiros, obras de construção civil ou industrial, hidroelétricas. 
• Facilita o planejamento detalhado para a execução de produtos de grande porte. 
• Adapta a empresa aos projetos que ela pretende construir. 
• Unidades e grupos são destacados e concentrados durante longo tempo. 
• É uma departamentalização temporária por produto. 
 
Desvantagens: 
 
• O projeto tem vida planejada. É descontínuo. 
• Quando ele termina a empresa pode desligar pessoas ou paralisar equipamentos. 
• Produz ansiedade e angústia nas pessoas pela sua descontinuidade. 
Departamentalização por Projetos 
Diretor do Projeto 
 Administrador Engenheiro de Engenheiro de Engenheiro de 
 do Projeto Compras Controle Execução 
86 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Exemplo de departamentalização combinada 
Departamentalização 
 Funcional 
 
 
 
Departamentalização 
 por Produtos 
 
 
 
Departamentalização 
 por Processo 
 
 
 
Departamentalização 
 Funcional 
Presidência 
 Divisão Divisão Divisão 
Financeira de Produção de Marketing 
Departamento Departamento Departamento 
 de Motores de Eletrodomésticos de Geladeiras 
 Seção de Seção de Seção de 
Enrolamento Pré-Montagem Montagem 
 Setor de Setor de 
Planejamento Controle 
87 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Apreciação Crítica da Departamentalização 
 
1. Constitui ainda hoje o critério básico de estruturação 
das empresas. 
 
2. Apesar de critérios mais recentes, não se descobriu 
ainda uma 
 melhor maneira de organizar empresas. 
 
3. Mesmo a organização por equipes e o modelo 
adhocrático não 
 conseguiram substituir inteiramente os critérios de 
departamentalização. 
 
4. O departamento – ou unidade organizacional – 
ainda prevaleceapesar de todo o progresso na teoria administrativa. 
 
88 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Capítulo 10 
 
Administração Por Objetivos 
 (Focalizando Resultados) 
1. As Origens da APO. 
2. As Características da APO. 
3. A Fixação de Objetivos. 
4. A Estratégia Organizacional. 
5. O Ciclo da APO. 
6. Apreciação Crítica da APO. 
89 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
90 
Modelo Japonês de 
Administração 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
91 
Do início do Século XX até aproximadamente a 
década de 1970, o mundo das organizações foi 
dominado pelos conceitos e técnicas disseminados 
com a expansão das empresas AMERICANAS e 
EUROPÉIAS. Onde quer que fabricassem ou 
vendessem seus produtos e serviços, essas empresas 
levavam junto sua tecnologia e seu vocabulário de 
administração. 
Maximiano, A. Teoria Geral da Administração. Ed. Atlas, 2007. (Capítulo 09) 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
92 
Deming, William Edward 
(estatístico, professor universitário, autor, palestrante 
e consultor estadunidense – 1900 a 1993) 
Deming é amplamente reconhecido pela 
melhoria dos processos produtivos nos 
Estados Unidos durante a Segunda Guerra 
Mundial, sendo porém mais conhecido pelo 
seu trabalho no Japão. Lá, a partir de 1950, 
ensinou altos executivos como melhorar 
projeto, qualidade de produto, teste e vendas 
(este último por meio dos mercados globais) 
através de vários métodos, incluindo a 
aplicação de métodos estatísticos como a 
análise de variantes e teste de hipóteses. 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=2tjgvPsPlhdWfM&tbnid=8qsK162FpTzxxM:&ved=0CAUQjRw&url=http://lodineimarchini.no.comunidades.net/index.php?pagina=1365438225_06&ei=C9llUtCODpS34AOzyIGIDg&bvm=bv.55123115,d.aWc&psig=AFQjCNFnCCNsgM6JRS9djWFZzvOlRVvpjQ&ust=1382492581874099
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
93 
A Escola Americana da QUALIDADE, da qual 
Deming foi uma das figuras marcantes, criou raízes 
fortes no Japão e influenciou profundamente a 
FILOSOFIA de ADMINISTRAÇÃO desse país. 
 
Uma das empresas que mais aproveitaram os 
princípios dessa ESCOLA foi a TOYOTA. 
 
Porém, a contribuição da TOYOTA para a história 
da moderna ADMINISTRAÇÃO foi muito além da 
simples incorporação e melhoramento da filosofia e das 
técnicas da qualidade . 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
94 
O Sistema TOYOTA de Produção, que vem 
EVOLUINDO desde os anos de 1950, e é a semente do 
modelo JAPONÊS de administração, baseia-se não 
apenas nos especialistas de qualidade, mas principalmente 
nas técnicas de Henry FORD e Frederick TAYLOR. 
 
O Sistema Toyota de Produção, FOI criado por Eiji 
Toyoda (da família proprietária da TOYOTA e por Taiichi 
Ohno (Chefe de Engenharia da Empresa). 
 
É uma versão sintetizada e melhorada 
das ideias de TODOS os PIONEIROS da 
ADMINISTRAÇÃO. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
95 
Os DOIS PRINCÍPIOS mais importantes do 
Sistema Toyota são: 
 
1. Eliminação do desperdício. 
2. Fabricação com Qualidade. 
 
Eliminação do Desperdício, aplicado 
primeiro à fábrica, fez nascer a PRODUÇÃO 
ENXUTA, que consiste em fabricar com o máximo 
de economia de recursos. 
 
Fabricação com Qualidade tem por objetivo 
produzir virtualmente sem defeitos. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
96 
Para o bom funcionamento desses DOIS 
PRINCÍPIOS, o Sistema Toyota depende do 
comprometimento e envolvimento dos 
funcionários. 
 
Por isso, a 
 
3. Administração Participativa, 
 
que promove a participação dos funcionários 
no processo decisório, tornou-se o TERCEIRO 
elemento importante do Sistema Toyota. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
97 
Teoria do Desenvolvimento 
Organizacional - DO 
 
Empreendendo a Mudança e a Renovação 
Empresarial 
 
Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 
2007. (Capítulo 14) 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
98 
Teoria do Desenvolvimento Organizacional 
 DO – Desenvolvimento Organizacional é um conjunto 
de ideias a respeito do homem, da organização e do 
ambiente, no sentido de facilitar o crescimento e o 
desenvolvimento das organizações. Desdobramento 
prático e Operacional da Teoria Comportamental em 
direção à Abordagem Sistêmica. 
 
 Surgimento – Início da década de 60, do Século XX 
 Estudiosos – vários autores / consultores especialistas 
em DO. 
 Ênfase – mudanças da cultura da organização. 
 Proposito – Facilitar o crescimento das organizações. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
99 
DESENVOLVIMENTO ORGANIZACINAL 
Esforço de longo prazo, apoiado pela alta direção, 
no sentido de melhorar os processos de resolução 
de problemas de renovação organizacional, 
particularmente por meio de um eficaz e 
colaborativo diagnóstico e administração da cultura 
organizacional - com ênfase especial nas equipes 
formais de trabalho, equipes temporárias e cultura 
intergrupal - com a assistência de um consultor-
facilitador e a utilização da teoria administrativa, 
incluindo ação e pesquisa. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
0 
 
1. A dificuldade de operacionalizar os conceitos das 
diversas teorias administrativas, cada qual trazendo 
uma abordagem diferente. 
 
2. Os estudos sobre a motivação humana demonstraram 
a necessidade de uma nova abordagem da 
Administração para interpretar a nova concepção do 
homem e da organização baseada na dinâmica 
motivacional. 
Origem do Desenvolvimento Organizacional 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
1 
Desenvolvimento Organizacional 
Os autores do DO criticam o conceito tradicional de 
organização que adota o sistema mecânico ou 
mecanístico (sistema fechado típico) e adotam o sistema 
orgânico (sistema aberto e flexível). 
 
Para eles, o sistema orgânico torna as organizações 
coletivamente conscientes de seus destinos e da 
orientação necessária para melhor se dirigir a eles. 
 
A tarefa básica do DO é transformar as organizações 
Mecanisticas em organizações Orgânicas. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
2 
Diferenças entre sistemas mecânicos e sistemas orgânicos 
Fonte: (CHIAVENATO, 2000, p. 373). 
SISTEMAS MECÂNICOS SISTEMAS ORGÂNICOS 
 A ênfase é individual e nos cargos 
da organização; 
 Ênfase nos relacionamentos entre e 
dentro dos grupos; 
 Relacionamento do tipo autoridade-
obediência; 
 Confiança e crença recíprocas; 
 Rígida adesão à delegação e à 
responsabilidade dividida; 
 Interdependência e 
responsabilidade compartilhadas; 
 Divisão do trabalho e supervisão 
hierárquica rígidas; 
 Participação e responsabilidade 
grupal; 
 A tomada de decisões é 
centralizada; 
 A tomada de decisões é 
descentralizada; 
 Controle rigidamente centralizado; 
 Amplo compartilhamento de 
responsabilidade e de controle; 
 Solução de conflitos por meio de 
repressão arbitragem e / ou 
hostilidade. 
 Solução de conflitos através de 
negociação ou solução de 
problemas. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
3 
CULTURA & CLIMA ORGANIZACIONAL 
Cultura organizacional é o 
conjunto de hábitos, 
crenças, valores e tradições, 
interações e 
relacionamentos sociais 
típicos de cada organização. 
Representa a maneira 
tradicional e costumeira de 
pensar e fazer as coisas e 
que são compartilhadas por 
todos os membros da 
organização. 
 
O Clima Organizacional constitui 
o meio interno ou a atmosfera 
psicológica característica de cada 
organização. 
O clima organizacional está ligado 
ao moral e à satisfação das 
necessidades dos participantese 
pode ser saudável ou doentio, pode 
ser quente ou frio, negativo ou 
positivo, satisfatório ou 
insatisfatório, dependendo de como 
os participantes se sentem em 
relação à organização. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
4 
Teoria do Desenvolvimento Organizacional 
Conceito de MUDANÇA 
 
Mudança é a transição de uma situação para outra 
diferente ou a passagem de um estado para outro 
diferente. 
Mudança implica ruptura, transformação, perturbação, 
interrupção. O mundo atual se caracteriza por um 
ambiente dinâmico em constante mudança e que exige 
das organizações uma elevada capacidade de adaptação, 
como condição básica de sobrevivência. Adaptação, 
renovação e revitalização significam mudança. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
5 
O campo de forças no processo de mudança 
Forças Positivas 
 (apoio e suporte) 
 Forças Negativas 
(oposição e resistência) 
Forças positivas à mudança 
 são maiores do que as 
 forças negativas 
Forças negativas à mudança 
 são maiores do que as 
 forças positivas 
Velha 
Situação 
Tentativa de mudança 
 bem-sucedida 
Tentativa de mudança 
 mal-sucedida 
 Nova 
Situação 
Mesma 
Situação 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
6 
As etapas da mudança organizacional 
Forças Ambientais 
Forças Internas 
Necessidade 
 de 
 Mudança 
Diagnóstico 
 da 
 Mudança 
Implementação 
 da 
 Mudança 
Competição globalizada, 
 clientes, concorrentes, 
 fornecedores, etc. 
 Missão, objetivos, planos, 
problemas e necessidades 
 da organização 
 Análise dos 
 problemas e 
necessidades 
 Definição das 
 mudanças 
necessárias em 
 tecnologias, 
 produtos, 
 estrutura e 
 cultura 
 Utilização da 
 análise de campo 
de forças e táticas 
 de ultrapassar 
 a resistência 
 à mudança 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
7 
Fases do DO para Lawrence e Lorsch 
Diagnóstico 
Planejamento 
 da Ação 
Implementação 
 da Ação 
Avaliação 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
8 
TEORIA DE SISTEMAS 
 
Ampliando as Fronteiras da 
Empresa 
Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. 
Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 17) 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
10
9 
Teoria de Sistemas 
A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo 
específico da Teoria Geral de Sistemas 
(TGS). Com ela, a abordagem sistêmica 
chegou à TGA a partir da década de 
1960 e tornou-se parte integrante dela. 
A TGS surgiu com os trabalhos 
do biólogo Ludwig Von 
Bertalanffy. 
 
Karl Ludwig von Bertalanffy (Viena, 19 de setembro de 1901 — Nova Iorque, 12 de junho 
de 1972) foi um biólogo austríaco 
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAgQjRw&url=http://teoriageneraldesistemaipsm.blogspot.com/2010/05/biografia-de-ludwig-von-bertalanffy.html&ei=aVpaVLiEOsuogwT6hoCAAg&psig=AFQjCNFTT0e70FHzKrUK7rxweIepsBG1DQ&ust=1415293930074818
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
0 
VÁRIOS CONCEITOS DE SISTEMAS 
Sistema 
1. é um todo organizado; um conjunto ou combinação de 
coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário 
orientado para uma finalidade. 
 
2. É um conjunto de elementos interdependentes em 
interação recíproca no sentido de alcançar um objetivo ou 
finalidade cujo resultado final é maior do que a soma dos 
resultados que esses elementos teriam caso operassem de 
maneira isolada. É um conjunto de partes reunidas 
que se relacionam entre si formando uma 
totalidade. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
1 
TIPOS DE SISTEMAS 
Quanto à sua CONSTITUIÇÃO, os sistemas podem ser 
físicos ou abstratos: 
 
a) Sistemas FÍSICOS ou concretos. São compostos de 
equipamentos, maquinaria, objetos e coisas reais. São 
denominados hardware.― Podem ser descritos em termos 
quantitativos de desempenho. 
b) Sistemas ABSTRATOS ou conceituais. São compostos de 
conceitos, filosofias, planos, hipóteses e idéias. Aqui, os 
símbolos representam atributos e objetos, que muitas vezes 
só existem no pensamento das pessoas. São denominados 
software. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
2 
Tipos de Sistemas 
Quanto à sua NATUREZA, os sistemas podem ser fechados ou 
abertos: 
a) Sistemas fechados. Não apresentam intercâmbio com o 
meio ambiente que os circunda. Sendo assim, não recebem 
influência do ambiente e nem influenciam o ambiente. Não 
recebem nenhum recurso externo e nada produzem que seja 
enviado para fora. 
b) Sistemas abertos. Apresentam relações de intercâmbio com 
o ambiente por meio de inúmeras entradas e saídas. Os 
sistemas abertos trocam matéria e energia regularmente 
com o meio ambiente. São adaptativos, isto é, para 
sobreviver devem reajustar-se constantemente às condições 
do meio. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
3 
Sistemas Abertos 
O conceito de sistema aberto é perfeitamente aplicável à 
organização empresarial. A organização é um sistema 
criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação 
com seu meio ambiente, sejam clientes, fornecedores, 
concorrentes, entidades sindicais, órgãos governamentais e 
outros agentes externos. 
 
O SISTEMA ABERTO INFLUI SOBRE O 
MEIO AMBIENTE E RECEBE 
INFLUÊNCIA DELE. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
4 
TEORIA DA 
CONTINGÊNCIA 
 
Em busca da Flexibilidade e da 
Agilidade 
Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. 
Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 18) 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
5 
Teoria da Contingência 
A Teoria da Contingência enfatiza que não 
há nada de absoluto nas organizações ou na 
teoria administrativa. 
 
Tudo é relativo. Tudo depende. A 
abordagem contingencial explica que existe 
uma relação funcional entre as condições do 
ambiente e as técnicas administrativas 
apropriadas para o alcance eficaz dos 
objetivos da organização. 
Alfred D. Chandler, Jr (Guyencourt, Delaware, EUA, 15 de setembro de 1918 — 
Massachusetts, 9 de maio de 2007) foi um professor de Administração e História 
Económica na Harvard Business School. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
6 
A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias 
pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas 
organizacionais mais eficazes em determinados tipos de 
empresas. 
Essas pesquisas pretendiam confirmar se as 
organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da 
Teoria Clássica, como divisão do trabalho, amplitude de 
controle, hierarquia de autoridade etc. Os resultados das 
pesquisas conduziram a uma nova concepção de 
organização: a estrutura da organização e o seu 
funcionamento são dependentes da interface com o 
ambiente externo. 
Origem da Teoria da Contingência 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
7 
Teoria da Contingência 
AMBIENTE 
 
É o contexto que envolve externamente a 
organização (ou o sistema). 
 
É a situação dentro da qual uma organização está inserida. 
Como a organização é um sistema aberto, ela mantém 
transações e intercâmbio com seu ambiente. 
 
Isso faz com que tudo o que ocorre externamente no 
ambiente passe a influenciar internamente o que ocorre na 
organização. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
8 
Teoria da Contingência 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
11
9 
Teoria da Contingência 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
12
0 
Teoria da Contingência 
MAPEAMENTO AMBIENTAL 
 
Como o ambiente é extremamente vasto e complexo, as 
organizações não podem absorvê-lo, conhecê-lo e 
compreendê-lo em sua totalidade e complexidade, o que 
seria inimaginável. 
As organizações precisamexplorar e discernir o ambiente 
para reduzir a incerteza a seu respeito. 
 
O Mapeamento Ambiental, portanto, é o ESTUDO DAS 
VARIÁVEIS (CONDIÇÕES) presentes no Ambiente em 
que a empresa está instalada. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
12
1 
Teoria da Contingência 
AMBIENTE GERAL 
É o macroambiente, ou seja, o ambiente genérico e comum a 
todas as organizações. Tudo o que acontece no ambiente geral 
afeta direta ou indiretamente todas as organizações de 
maneira genérica. O ambiente geral é constituído de um 
conjunto de condições comuns para todas as organizações, 
como: 
1. Condições Políticas. 
2. Condições Econômicas. 
3. Condições Sociais ou Demográficas. 
4. Condições Tecnológicas. 
5. Condições Legais. 
6. Condições Ecológicas. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
12
2 
Teoria da Contingência 
AMBIENTE DE TAREFA 
Ou Microambiente é o ambiente mais próximo e imediato de 
cada organização. Constitui o segmento do ambiente geral do 
qual a organização extrai suas entradas e deposita suas saídas. 
É o ambiente de operações de cada organização e é 
constituído por: 
1. Fornecedores. 
2. Clientes ou usuários. 
3. Concorrentes. 
4. Colaboradores/Parceiros. 
5. Localização. 
6. Entidades reguladoras. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
12
3 
Teoria da Contingência 
a) Mapeamento ambiental. O modelo começa com um 
diagnóstico externo para verificar as 
OPORTUNIDADES (que devem ser exploradas) e as 
AMEAÇAS ambientais (que devem ser neutralizadas). 
Em suma, o que existe no ambiente. 
 
b) Avaliação interna da organização. A seguir faz-se um 
diagnóstico interno para verificar os PONTOS 
FORTES (que devem ser ampliados) e os PONTOS 
FRACOS (que devem ser corrigidos ou melhorados) 
da organização. Em suma, o que existe na organização. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
12
4 
Tabela SWOT 
O mapeamento ambiental e a análise interna 
proporcionam os meios para a criação da tabela SWOT 
 
ANÁLISE SWOT 
 
É a avaliação global das forças, fraquezas, 
oportunidades e ameaças, dos termos (Strengths = 
forças, Weaknesses = fraquezas, Opportunities = 
oportunidades, Threats = ameaças). 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
12
5 
Tabela SWOT 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=1EDARUAC0DCFNM&tbnid=MVLrmjwgfX-alM:&ved=0CAUQjRw&url=http://ambienteexterno.host56.com/SWOT.html&ei=xV1xU6rmG7PQsATS7IHQBw&psig=AFQjCNEQOiokchX3i3OsRtedAV7BTstrwQ&ust=1400024882119945
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
12
6 
Sistemas Mecânico x Sistema Orgânico 
SISTEMA MECÂNICO é uma estrutura organizacional 
rígida e que enfatiza a especialização vertical (hierarquia) 
e horizontal (departamentos), a centralização das decisões, 
a utilização do princípio da unidade de comando e muitas 
regras, políticas e procedimentos escritos. 
 
SISTEMA ORGÂNICO é uma estrutura organizacional 
flexível que enfatiza a comunicação horizontal, a 
descentralização das decisões, a utilização intensa de 
coordenação e poucas regras, políticas e procedimentos 
escritos. 
Prof. Ednaldo Alencar 
ednaldo.alencar@gmail.com 
 
Obrigado! 
 
 
Prof. Ednaldo Alencar 
(81) 99945-4548 
ednaldo.alencar@gmail.com 
127

Continue navegando