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Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Revisando as Teorias Fundamentais Administração Prof. Ednaldo Alencar (81) 9-9945-4548 ednaldo.alencar@gmail.com 1 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 2 1. Para a ciência "Teoria" é o nome dado ao método ou a um sistema organizado de ideias e conceitos que explicam um conjunto de fenômenos ou leis. 2. Para que possa ser "Teoria" deve se possível de ser testado por meio de experiências reprodutíveis. 3. A Teoria Científica é o maior grau de comprovação que uma hipótese poderá alcançar, sendo considerada o conhecimento atual mais seguro sobre o tema que trata. 4. Ou seja, a teoria científica é baseada em fatos, enquanto que o achismo, invencionismo e criacionismo são meras especulações. Empirismo. TEORIA Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 3 A Teoria Geral da Administração (TGA) surgiu no momento em que as organizações alcançaram um certo tamanho e complexidade (no início do século XX). Procura fazer o futuro profissional pensar e a raciocinar a partir de uma bagagem de conceitos e ideias. É um conjunto orgânico e integrado de teorias, hipóteses e ideias a respeito da administração como ciência, técnica e arte. Essa teoria oferece aos dirigentes das organizações modelos e estratégias adequados para a solução de problemas empresariais. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO (TGA) Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 4 1. A Teoria Geral da Administração (TGA) atravessou diversas fases diferentes e que se superpõem. Cada fase realça e enfatiza um aspecto importante da administração, chamado de variável da administração. 2. Na verdade, cada teoria surgiu como uma resposta aos problemas empresariais mais relevantes de sua época, mas todas são ainda aplicáveis às situações atuais, e o administrador precisa conhecê-las bem para ter a sua disposição uma série de alternativas adequadas para a situação. 3. Todas as teorias administrativas são válidas, embora cada uma valorize uma ou algumas das cinco variáveis básicas da teoria geral da administração. São cinco (5) as variáveis básicas da Teoria Geral da Administração - TGA. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO (TGA) Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 5 Variáveis básicas da Teoria Geral da Administração - TGA. 1. Tarefas 2. Estrutura 3. Pessoas 4. Tecnologia 5. Ambiente Essas variáveis constituem os principais componentes do estudo da Administração nas organizações das empresas. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO (TGA) Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 6 1. Ênfase nas tarefas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais. 2. Ênfase nas estruturas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da configuração e estruturação das organizações. 3. Ênfase nas pessoas: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência aplicada na sobre as pessoas e suas atividades dentro das organizações.. 4. Ênfase na tecnologia: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que cuida da aplicação bem-sucedida da tecnologia na atividade organizacional. 5. Ênfase no ambiente: é o foco das teorias que consideram a administração uma ciência que busca a adequação das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo. As Cinco Variáveis das Teorias Administrativas Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 7 AS TEORIAS ADMINISTRATIVAS/ORGANIZACIONAIS 1. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA é a corrente administrativa iniciada por Taylor e que enfatiza a administração das tarefas, isto é, focaliza a racionalização do trabalho operário, a padronização e o estabelecimento de princípios básicos de organização racional do trabalho. 2. TEORIA CLÁSSICA é a corrente iniciada por Fayol para o tratamento da Administração como ciência na formatação e estruturação das organizações. 3. TEORIA DA BUROCRACIA é a corrente baseada nos trabalhos de Max Weber que descreve as características do modelo burocrático de organização. 4. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS é a corrente iniciada com a Experiência de Hawthorne e que combatia os pressupostos clássicos através da ênfase nas pessoas e nas relações humanas. 5. TEORIA NEOCLÁSSICA é a corrente eclética e pragmática baseada na atualização e no redimensionamento da Teoria Clássica e na ênfase colocada nos objetivos. 6. TEORIA DA BUROCRACIA é a corrente baseada nos trabalhos de Max Weber que descreve as características do modelo burocrático de organização. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 8 7. TEORIA ESTRUTURALISTA é a corrente baseada na sociologia organizacional que procura consolidar e expandir os horizontes da Administração. 8. TEORIA COMPORTAMENTAL é a corrente baseada na psicologia organizacional e que redimensiona e atualiza os conceitos da Teoria das Relações Humanas. 9. TEORIA DO DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL é a abordagem baseada nas ciências comportamentais em um esforço conjugado para melhorar a capacidade de uma organização confrontar-se com o ambiente externo e incrementar sua capacidade de resolver problemas. O DO utiliza técnicas e modelos de mudança organizacional planejada. 10. TEORIA MATEMÁTICA é a corrente administrativa que utiliza a matemática na análise dos princípios e problemas organizacionais. Os autores expressam matematicamente questões teóricas tradicionais da Administração. 11. TEORIA DE SISTEMAS é a corrente que trata as organizações como sistemas abertos em constante interação e intercâmbio com o meio ambiente. 12. TEORIA DA CONTINGÊNCIA é a corrente mais recente que parte do princípio de que a Administração é relativa e situacional, isto é, depende de circunstâncias ambientais e tecnológicas da organização. As Teorias Administrativas Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 9 QUADRO RESUMO DAS TEORIAS ADMINISTRATIVAS TEORIA ESCOLA (Abordagem) ANO TEÓRICO (Estudioso) ÊNFASE/FOCO LOCAL Administração Científica Clássica 1903/1911 Frederick Winslow Taylor e Outros Nas Tarefas (Homem Econômico) EUA Teoria Clássica Clássica 1916 Jules Henri Fayol e Outros Na Estrutura França (Europa) Teoria das Relações Humanas Humanística 1927/1932 Georges Elton Mayo, Kurt Lewin e Outros Nas Pessoas - (Homem Social) EUA Teoria Neoclássica Neoclássica 1950 Peter Ferdinand Drucker e Outros Práticas da Administração Princípios Gerais de Administração (Homem Organizacional e Administrativo) EUA Administração Por Objetivos Neoclássica 1954 Peter Ferdinand Drucker Objetivos ou Resultados EUA Teoria da Burocracia Estruturalista 1909/1947 Max Weber Estrutura – Normas e Regulamentos Alemanha/EUA Teoria Estruturalista Estruturalista 1950 James Thompson - Victor Thompson - Etzioni, Blau e Scott Estrutura – Pessoas e Ambiente (Homem Organizacional) Europa Teoria Comportamental (Teoria Behaviorista) Comportament al 1957 Kurt Lewin, Chester Barnard, George Homans, Herbert Simon, Douglas Mc Gregor, Rensis Likert, Chris Argyris, Abraham Maslow e Frederick Herzberg. Pessoas Contexto mais amplo (Homem Administrativo) EUA Desenvolvimento Organizacional Comportament al 1962 Lesland Bradford, Warrem G. Bennis, Edgard H. Schein, etc. Homem, Organização e Ambiente. EUA Tecnologia e Administração Sistêmica 1950 Norbert Wiener – Fundador da Cibernética. Ambiente (Na Tecnologia Cibernética) (Homem Digital) EUA Teoria Matemática Sistêmica 1950 Von Neumann e Morgenstern – Teoria dos Jogos. Wald e Savage – Teoria Estatística da Decisão. Raiffa, Schalaifer, Howard e Herbet Simon Ambiente (Quantitativa, Determinística e Lógica (Operações)) EUA Teoria dos Sistemas Sistêmica 1951 Ludwig von Bertalanffy- Schein, Katz e kahn e Tavistock Ambiente (Visão Sistêmica da Empresa) Alemanha/EUA/Londres Teoria da Contingência Contingencial 1972 Chandler, Burns e Stalker - Lawrence e Lorsch Joan Woodwarde Thompson Ambiente (Relativismo) Inglaterra Modelo Japonês Qualidade 1950 William Edwards Deming Qualidade Japão Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 As Variáveis Básicas da TGA Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE HUMANA Em sua obra A Terceira Onda, publicada em 1985, o americano Alvin Toffler divide e analisa a sociedade humana em quatro diferentes estágios de civilização, separadas entre si por três grandes conjuntos de alterações, que denominou "ondas". As quatro eras analisadas a partir dessa premissa são: 1. A Sociedade Primitiva – Até 8.000 a. C. 2. A Sociedade Agrícola - 8000 a. C. até 1.450 d.C 3. A Sociedade Industrial – 1.450 até 1960 4. A Sociedade do Conhecimento – 1960 até hoje Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 12 A EVOLUÇÃO DA SOCIEDADE HUMANA 1. Na Sociedade Primitiva o poder e a prosperidade eram dos guerreiros mais habilidosos e das tribos mais fortes; 2. na Sociedade Agrícola eram os senhores feudais, que tinham o domínio das maiores extensões territoriais; 3. na Sociedade Industrial os dominadores eram os "barões da indústria" e banqueiros, donos do capital; 4. e na atual Sociedade do Conhecimento, o poder pertence aos indivíduos e nações que dominam e utilizam o conhecimento proveniente da tecnologia da informação. Atualmente, quem detém uma informação ou saber valioso e único pode, com relativa facilidade, conseguir os demais recursos financeiros, naturais e humanos para viabilizar e ter sucesso em um empreendimento. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Influências Históricas Revolução Urbana A revolução agrícola evoluiu para a revolução urbana. Com a revolução urbana, surgiram as cidades e os estados. Essas primeiras organizações formais demandaram a criação de práticas administrativas que se estabilizariam e evoluiriam nos séculos seguintes. 13 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Revolução Urbana – Principais destaques Surgimento das cidade e estados. Formação de uma classe de dirigentes profissionais, os reis- sacerdotes. Formação de uma classe de funcionários públicos. Invenção de contabilidade primitiva. Legislação. Estrutura de colaboração e coordenação entre cidades-estados. Planejamento de longo prazo. Administração de grandes projetos de construção. Exércitos profissionais especializados. Substituição do artesão pelo operário especializado. Crescimento das cidades, originando novas necessidades de Administração Pública. 14 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com No livro de Maximiano, Cap. 2, pág. 25, o Acadêmico encontra vários exemplos que justificam as práticas administrativas ao longo do tempo e em diversos locais. Destaque para as contribuições: 1. Do Egito 2. Da China 3. Sun Tzu (General Chinês) – Livro “A Arte da Guerra” 4. Grécia 5. Renascimento 6. Capitalismo mercantil 7. Maquiavel 8. Revolução Industrial 15 Influências Históricas Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com No entanto, Chiavenato, Cap. 2, pág. 31, faz um levantamento histórico e integrado da contribuição cumulativa de vários precursores, filósofos, físicos, economistas, estadistas e empresários que, no decorrer dos tempos, foram, cada qual em seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando suas obras e teorias acerca das práticas administrativas. Neste ponto, merecem destaque: 1. A influência dos filósofos. 2. A influência da organização da Igreja Católica. 3. A influência da organização militar. 4. A influência da Revolução Industrial. 5. A influência dos economistas liberais. 6. A influência dos pioneiros e empreendedores. 16 Influências Históricas Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com A influência da Revolução Industrial. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL é o conjunto de transformações tecnológicas, econômicas e sociais ocorridas na Europa (principalmente na Inglaterra) nos séculos XVIII e XIX e que deram origem ao sistema fabril e ao modo de produção capitalista. Surgiu com o aperfeiçoamento de máquinas de fiação e tecelagem e pela invenção da máquina a vapor, da locomotiva e das máquinas-ferramentas. 17 Influências Históricas Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 18 Evolução das Cidades Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 19 Evolução das Indústrias Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 20 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA A Obra de Frederick Taylor Arrumando o Chão de Fábrica Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 03) Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 21 Na transição para o século XX, a atividade industrial se expandiu aceleradamente no mundo todo, mais intensamente nos EUA. Desenvolveu-se a tecnologia e novos produtos: automóveis, aparelhos de som, rádio, cinema, lâmpadas elétricas e outros. Cresceram as empresas criadas para fabricá-los e, com elas, o desenvolvimento das cidades e dos países. ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 22 Corrente de ideias Administrativas cujos postulados dominaram as quatro primeiras décadas do século XX. DESDOBRAMENTOS Ênfase nas Tarefas ------------------- Chão de Fábrica 1903 e 1911 1916 ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 23 As origens da Abordagem Clássica da Administração remontam as consequências geradas pela REVOLUÇÃO INDUSTRIAL e podem ser resumidas em dois fatos genéricos, a saber: 1. O CRESCIMENTO ACELERADO E DESORGANIZADO DAS EMPRESAS; E 2. A NECESSIDADE DE AUMENTAR A EFICIÊNCIA E A COMPETÊNCIA DAS ORGANIZAÇÕES. ABORDAGEM CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 24 ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA é a corrente administrativa iniciada por Taylor e que enfatiza a administração das tarefas, isto é, focaliza a racionalização do trabalho operário, a padronização e o estabelecimento de princípios básicos de organização racional do trabalho. 1. ÊNFASE NAS TAREFAS é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais, como no caso da Administração Científica. 2. TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO é o conjunto orgânico e integrado de teorias, hipóteses, conceitos e ideias a respeito da Administração como ciência, técnica ou arte. Escola da Administração Científica Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 25 O nome (denominação) de Administração Científica é devida à aplicação de métodos científicos aos problemas relacionados à Administração (da época) a fim de aumentar a eficiência, especialmente no segmento industrial. A abordagem básica da Escola da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas. Teórico: Frederick Winslow Taylor Escola da Administração Científica Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 26 Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial. Frederick Winslow Taylor (Filadélfia, 20 de Março de 1856 — Filadélfia, 21 de Março de 1915 – com 59 anos). Foi um engenheiro mecânico estadunidense. É considerado o "Pai da Administração Científica" por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Frederick_Winslow_Taylor.menor.jpg Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 27 A partirde 1876 (com 20 anos) passou a estudar profundamente os problemas sociais e empresariais decorrentes da Revolução Industrial e, assim, passou a trabalhar como operário (Técnico em Mecânica) em 1878, chegando inclusive a postular o cargo de engenheiro em 1885. formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. Escola da Administração Científica http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/9d/Frederick_Winslow_Taylor.menor.jpg Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 28 Os principais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração são a observação e a mensuração. Com isto, seu método provocou uma verdadeira revolução no pensamento administrativo e no mundo industrial de sua época. A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Escola da Administração Científica Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 29 O PRIMEIRO PERÍODO DE TAYLOR (1903) O PRIMEIRO PERÍODO de Taylor corresponde à época da publicação de seu livro Administração de Oficinas, em 1903, sobre as técnicas de racionalização do trabalho do operário, por meio do Estudo de Tempos e Movimentos. Taylor começou por baixo, junto com os operários no nível de execução, efetuando um paciente trabalho de análise das tare- fas de cada operário, decompondo os seus movimentos e processos de trabalho para aperfeiçoá-los e racionalizá-los. A OBRA TAYLOR Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 30 Na época, vigorava o sistema de pagamento por peça ou por tarefa. Os patrões procuravam ganhar o máximo na hora de fixar o preço da tarefa, enquanto os operários reduziam o ritmo de produção para contrabalançar o pagamento por peça determinado pelos patrões. Isso levou Taylor a estudar o problema de produção para tentar uma solução que atendesse tanto aos patrões como aos empregados. A OBRA TAYLOR Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 31 Taylor Verificou que o operário médio e com o equipamento disponível produzia muito menos do que era potencialmente capaz. Concluiu que se o operário mais produtivo percebe que obtém a mesma remuneração que o seu colega menos produtivo, acaba se acomodando, perdendo o interesse e não produzindo de acordo com sua capacidade. Daí a necessidade de criar condições de pagar mais ao operário que produz mais. A OBRA TAYLOR Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 32 SEGUNDO PERÍODO DE TAYLOR (1911) O SEGUNDO PERÍODO de Taylor corresponde à publicação do seu livro Os Princípios da Administração Científica, em 1911, Quando concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser acompanhada de uma estruturação geral para tornar coerente a aplicação dos seus princípios na empresa como um todo. A partir daí, desenvolveu seus estudos sobre a Administração geral, a qual denominou Administração Científica, sem deixar de lado sua preocupação quanto à tarefa do operário. A OBRA TAYLOR Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 33 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 34 Para Taylor, a gerência adquiriu novas atribuições e responsabilidades descritas pelos quatro princípios a seguir: 1.PRÍNCIPIO DO PLANEJAMENTO 2.PRINCIPIO DO PREPARO 3.PRINCIPIO DO CONTROLE 4.PRINCIPIO DA EXECUÇÃO Princípios de Administração Científica Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Teoria Clássica da Administração A Obra de Henry Fayol Organizando a empresa Administração Científica. Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 04) Página 79 35 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com As origens da Abordagem Clássica da Administração remontam as consequências geradas pela REVOLUÇÃO INDUSTRIAL e podem ser resumidas em dois fatos genéricos, a saber: 1.O crescimento acelerado e desorganizado das empresas; e 2.A necessidade de aumentar a eficiência e a competência das organizações. RELEMBRANDO 36 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Desdobramento da Abordagem Clássica 37 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 38 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Desdobramento da Abordagem Clássica A ênfase: Na estrutura Preocupação com formação de uma rede interna de relações entre os órgãos que compõem as organizações e estabelecer um conjunto de princípios universais para seu bom funcionamento. Se por um lado a Administração Científica se caracterizava pela ênfase na tarefa realizada pelo operário, a Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. 39 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com A época: 1916 Local: França (Espalhando-se rapidamente por toda a Europa) Objetivo: Busca da eficiência das Organizações Preocupação: Com o todo da Organização Ao contrário da Administração Científica, partia-se de TODO organizacional e da sua estrutura para garantir a eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (como seções, departamentos, etc) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores de tarefas). TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO 40 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Desta forma, Fayol parte da proposição de que toda empresa deve ser dividida em SEIS GRUPOS, a saber: 1. Funções técnicas 2. Funções comerciais 3. Funções financeiras 4. Funções de segurança, 5. Funções contábeis 6. Funções Administrativas As Seis Funções Básicas da Empresa 41 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 1. Funções Técnicas, relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa. 2. Funções Comerciais, relacionadas com a compra, venda e permutação. 3. Funções Financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais. 4. Funções de Segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas. 5. Funções Contábeis, relacionadas com os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas. 6. Funções Administrativas, relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empresa, pairando sempre acima delas. As Seis Funções Básicas da Empresa 42 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Para Fayol o ATO DE ADMINISTRAR (Função Administrativa) requer a prática de alguns elementos que devem ser seguidos por todos aqueles que exercem essa função na empresa. Esses elementos, para Fayol, são 5 (cinco) e possuem o seguinte significado: As Funções Administrativas, segundo Fayol 1. Prever Visualizar o futuro e traçar o programa de ação. 2. Organizar Constituir o duplo organismo material e social da empresa. 3. Comandar Dirigir e orientar o pessoal. 4. Coordenar Ligar, unir, harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos. 5. Controlar Verificar que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. 43 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com As Funções da Empresa e a Funções Administrativas, segundo Fayol As Funções do Administrador, segundo Fayol 44 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Os Princípios Gerais da Administração segundo Fayol 1. Divisão do Trabalho 8. Centralização 2. Autoridade e Responsabilidade 9. Cadeia Escalar 3. Disciplina 10. Ordem 4. Unidade de Comando 11. Equidade 5. Unidade de Direção 12. Estabilidade do Pessoal 6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais 13. Iniciativa 7. Remuneração do Pessoal 14. Espírito de Equipe 45 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com1. Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência. 2. Autoridade e responsabilidade: autoridade é o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma consequência natural da autoridade e significa o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si. 3. Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito aos acordos estabelecidos. 4. Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única. 5. Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada grupo de atividades que tenham o mesmo objetivo. 6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares. 7. Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição. Os Princípios Gerais da Administração segundo Fayol 46 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 8. Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização. 9. Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo. É o princípio do comando. (Hierarquia). 10. Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana. 11. Equidade: amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal. 12. Estabilidade do pessoal: a rotatividade tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor. 13. Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso. 14. Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são grandes forças para a organização. Os Princípios Gerais da Administração segundo Fayol 47 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com ABORDAGEM HUMANÍSTICA DA ADMINISTRAÇÃO (Humanizando a Empresa) Teoria das Relações Humanas (Decorrência da Teoria das Relações Humanas) Livro: Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulos 05 e 06) 48 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com A Abordagem Humanística ocorre com o aparecimento da TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS, nos Estados Unidos. Passou por duas etapas em seu desenvolvimento: 1. A análise do trabalho e a adaptação do trabalhador ao trabalho. Nesta etapa, domina a análise das características humanas que cada tarefa exige do seu executante e a seleção científica dos empregados baseada nessas características por meio de testes psicológicos. 2. A adaptação do trabalho ao trabalhador. Nesta etapa, a Psicologia Industrial está voltada para os aspectos individuais e sociais do trabalho, que predominam sobre os aspectos produtivos. Abordagem Humanística 49 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Época: Entre 1927 e 1932. Que marcou o início e o fim da Experiência de Hawthorne. Local: Estados Unidos Ênfase: nas Pessoas Teórico: Elton Mayo (1880-1949) Como: Através do estudo realizado na fábrica de Hawthorne. Surgiu graças ao desenvolvimento das Ciências Sociais, notadamente a Psicologia e, em particular, a Psicologia do Trabalho ou Psicologia Industrial. Foi um movimento de resposta contrária à Abordagem Clássica da Gestão, considerada pelos trabalhadores e sindicatos como uma forma elegante de explorar o trabalho dos operários para benefício do patronato. Abordagem Humanística 50 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE Qual o impacto das condições de trabalho sobre a produtividade 51 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE 1. Onde foi feita? Na fábrica da Western Electric Company, situada no Bairro de Hawthorne, em Chicago. Fábrica de equipamentos e componentes eletrônicos. 2. Por quem? Por Elton Mayo e sua Equipe. 3. Como foi feita? Avaliando a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção. Estendeu-se ao estudo da fadiga, dos acidentes no trabalho, da rotatividade do pessoal (turnover) e do efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal. 52 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Ou seja, com a Teoria das Relações Humanas, surge uma nova concepção sobre a natureza do homem: o homem social, que se baseia nos seguintes aspectos: 1. A influência da MOTIVAÇÃO humana. 2. A LIDERANÇA. 3. A COMUNICAÇÃO. 4. A organização informal. 5. A dinâmica de grupo. DECORRÊNCIAS DA TRH 53 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Modelo Burocrático de Administrar (Em Busca da Organização Ideal) Fonte: Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 11) 54 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Max_Weber_1894.jpg Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO BUROCRACIA é a organização legal, formal e racional por excelência. Em sociologia das organizações, burocracia é uma organização ou estrutura organizativa caracterizada por regras e procedimentos explícitos e regularizados, divisão de responsabilidades e especialização do trabalho, hierarquia e relações impessoais. 55 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com O modelo burocrático de organização surgiu como uma reação contra a crueldade, o nepotismo e os julgamentos tendenciosos e parcialistas, típicos das práticas administrativas desumanas e injustas do início da Revolução Industrial. Rapidamente, a forma burocrática de Administração alastrou-se por todos os tipos de organizações humanas, como indústrias, empresas de prestação de serviços, repartições públicas e órgãos governamentais, organizações educacionais, militares, religiosas, filantrópicas etc., em uma crescente burocratização da sociedade. 56 MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com A época A partir da década de 1940 (1947), as críticas feitas tanto à Teoria Clássica - pelo seu mecanicismo – como à Teoria das Relações Humanas - por seu romantismo ingênuo - revelaram a falta de uma teoria da organização sólida e abrangente e que servisse de orientação para o trabalho do administrador. Alguns estudiosos foram buscar nas obras de um economista e sociólogo já falecido, Max Weber," a inspiração para essa nova teoria da organização. Surgiu, assim, a Teoria da Burocracia na Administração. 57 MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Quem fez os estudos pioneiros sobre as burocracias e o que ele chamou o tipo ideal de burocracia. Para Weber , a sociedade e as organizações modernas são sistemas de normas impessoais. São as normas (ou leis) que regem o comportamento das pessoas. Na ―Era primitiva‖, ao contrário, era a vontade ou capricho dos governantes que regia o comportamento das pessoas. Max Weber (Karl Emil Maximilian Weber) (Cientista Social Alemão 1864-1920). jurista, economista. 58 MODELO BUROCRÁTICO DE ORGANIZAÇÃO Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Segundo Max Weber, a Burocracia tem as seguintes Características 1. Caráter legal das normas e regulamentos 2. Caráter formal das comunicações 3. Caráter racional e divisão do trabalho 4. Impessoalidade nas relações 5. Hierarquia da autoridade 6. Rotinas e procedimentos Padronizados 7. Competência técnica e Meritocracia 8. Especialização da Administração 9. Profissionalização dos participantes 10. Completa previsibilidade do funcionamento CARACTERÍSTICAS DA BUROCRACIA 59 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.comVantagens da Burocracia Weber viu inúmeras razões para explicar o avanço da burocracia sobre as outras formas de associação. As vantagens da burocracia, para Weber, são: 1.Racionalidade. 2.Precisão na definição do cargo e da operação. 3.Rapidez nas decisões. 4.Univocidade de interpretação. 5.Uniformidade de rotinas e procedimentos. 6.Continuidade da organização. 7.Redução do atrito entre as pessoas. 8.Constância. 9.Confiabilidade. 10. Benefícios para as pessoas na organização. 60 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Teoria Neoclássica da Administração Definindo o Papel do Administrador Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 07) 61 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Teoria Neoclássica da Administração A Teoria Neoclássica da Administração é o nome dado a um conjunto de teorias que surgiram na década de 50 e que propõem uma retomada das abordagens Clássica e Científica da administração. Nada mais é do que a redenção da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas administrativos atuais e ao tamanho das organizações. Representa a Teoria Clássica colocada em outro figurino e dentro de uma posição que aproveita a contribuição de todas as demais teorias administrativas. 62 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Peter Ferdinand Drucker, (nasceu em 19 de novembro de 1909, em Viena, Áustria - faleceu em 11 de novembro de 2005, em Claremont, Califórnia, EUA) foi um escritor, professor e consultor administrativo. É considerado o pai da administração moderna. Teoria Neoclássica da Administração 63 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Características da Teoria Neoclássica São 5 (cinco) as características da Teoria Neoclássica 1. Ênfase na prática da administração; 2. Reafirmação dos postulados clássicos; 3. Ênfase nos princípios gerais de administração; 4. Ênfase nos objetivos e resultados. 5. Ecletismo nos conceitos 64 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Teoria Neoclássica da Administração 1. Divisão do trabalho. 2. Especialização. 3. Hierarquia. a) Autoridade b) Responsabilidade c) Delegação 4. Amplitude administrativa. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ORGANIZAÇÃO FORMAL Os neoclássicos dão algumas pinceladas adicionais no conceito de organização formal. A organização consiste em um conjunto de posições funcionais e hierárquicas orientado para o objetivo econômico de produzir bens ou serviços. Os princípios fundamentais da organização formal para os Neoclássicos são:: 65 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com FUNÇÕES DO ADMINISTRADOR O Processo Administrativo Teoria Neoclássica da Administração 66 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com As quatro funções administrativas 67 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Capítulo 8 Decorrências da Teoria Neoclássica: Tipos de Organização (Dando Forma à Empresa) A Organização Linear. A Organização Funcional. A Organização Linha-Staff. 68 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com ORGANIZAÇÃO LINEAR é a forma estrutural baseada em linhas únicas de autoridade e responsabilidade e na qual predomina a aplicação do princípio de autoridade linear e do comando único. Apresenta uma conformação piramidal em função da cadeia escalar e da centralização das decisões na cúpula. Características: 1. Autoridade linear ou única. 2. Linhas formais de comunicação. 3. Centralização das decisões. 4. Aspecto piramidal. Vantagens: 1. Estrutura simples e de fácil compreensão. 2. Clara delimitação das responsabilidades. 3. Facilidade de implantação. 4. Estabilidade. 5. Indicada para pequenas empresas. Desvantagens: 1. Estabilidade e constância das relações formais. 2. Autoridade linear baseada no comando único e direto. 3. Exagero da função de chefia. 4. Chefes generalistas que não se especializam. 5. Provoca o congestionamento das comunicações. 6. Comunicações indiretas e demoradas. 69 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com A Organização Linear Supervisor de Manutenção Supervisor de Produção Supervisor de Qualidade Gestão Operário A Operário B Operário B Operário C 70 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL é a forma estrutural baseada na especialização e na supervisão funcional. As linhas de comunicação são diretas, a autoridade é funcional (dividida por especialistas) e as decisões são descentralizadas. Características: 1. Autoridade funcional ou dividida. 2. Linhas diretas de comunicação. 3. Descentralização das decisões. 4. Ênfase na especialização. Vantagens: 1. Proporciona o máximo de especialização. 2. Permite a melhor supervisão técnica possível. 3. Desenvolve comunicações diretas e sem intermediação. 4. Separa as funções de planejamento e controle das funções de execução. Desvantagens: 1. Diluição e conseqüente perda de autoridade de comando. 2. Subordinação múltipla. 3. Tendência à concorrência entre especialistas. 4. Tendência à tensão e conflito dentro da organização. 71 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com A supervisão funcional Supervisor de Manutenção Supervisor de Produção Supervisor de Qualidade Operário A Operário B Operário C Operário D Gestão 72 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com ORGANIZAÇÃO LINHA-STAFF é o formato estrutural híbrido que reúne características lineares (unidade de comando) e características funcionais (assessoria de stafl). É também denominada organização hierárquico consultiva. Características: 1. Fusão da estrutura linear com a estrutura funcional. 2. Coexistência entre as linhas formais e as linhas diretas de comunicação. 3. Separação entre órgãos operacionais (executivos) e órgãos de apoio e suporte (assessoria). 4. Hierarquia versus especialização. Vantagens: 1. Assegura assessoria especializada e mantém o princípio de autoridade única. 2. Atividade conjunta e coordenada de órgãos de linha e órgãos de staff. Desvantagens: 1. Conflitos entre órgãos de linha e de staff. 2. Dificuldade na obtenção e manutenção do equilíbrio entre linha e staff. 73 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Funções de um órgão de Staff Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional • Consultoria • Assessoramento • Aconselhamento • Recomendação • Apoio e suporte • Prestação de serviços especializados • Execução de serviços especializados 74 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Características da Linha e do Staff Aspectos Papel Principal Atuação Tipo de Atividade Responsabilidade Exemplo Staff É quem assessora É quem dá consultoria e assistência Recomendação Alternativas Trabalho de gabinete Pelo planejamento e pelas sugestões Gerente de Staff Linha É quem decide É quem cuida da execução Comando Ação Trabalho de campo Pela operação e pelos resultados Gerente de Departamento 75 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Estrutura Linear Estrutura Linha-Staff Comparativo entre Estrutura Linear e Linha-Staff L L L L L L L L S S S S 76 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Diferenças entre Estrutura Linear, Funcional e Linha-Staff Estrutura Linear Estrutura Funcional Estrutura Linha-Staff DiretorDiretor Diretor Gerente Gerente Gerente Gerente Staff Gerente Execução Execução Execução Execução Assessoria Execução Predomínio da Predomínio da Predomínio da Autoridade Linear Autoridade Funcional Autoridade Linear e Autoridade Funcional 77 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Capítulo 9 Decorrências da Teoria Neoclássica: Departamentalização (Compondo as Unidades da Empresa) • Conceito de Departamentalização. • Tipos de Departamentalização. • Departamentalização por funções, produtos, geográfica por clientela, por processos, por projetos 78 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Especialização Vertical: Especialização Horizontal: Níveis Hierárquicos Departamentos Conceito de Departamentalização 79 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Tipos de Departamentalização 1. Por funções (ou funcional). 2. Por produtos ou serviços. 3. Por localização geográfica. 4. Por clientes. 5. Por fases do processo. 6. Por projetos. 80 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Características: Agrupamento das atividades de acordo com as funções principais da empresa. Vantagens: • Agrupa especialistas comuns em uma única chefia. • Garante plena utilização das habilidades técnicas das pessoas. • Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas e produção. • Orienta as pessoas para uma única e específica atividade. • Indicada para condições de estabilidade. • Reflete auto-orientação e introversão administrativa. Desvantagens: • Reduz a cooperação interdepartamental. • Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. • Dificulta adaptação e flexibilidade a mudanças externas. • Faz com que pessoas focalizem subojetivos de suas especialidades. Departamentalização por Funções Diretor Geral Diretor Financeiro Diretor Industrial Diretor RH Diretor Marketing 81 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Características: Agrupamento das atividades de acordo com o resultado da organização, ou seja, de acordo com o produto ou serviço realizado. Vantagens: • Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto ou serviço. • Facilita a coordenação interdepartamental. • Facilita a inovação, que requer cooperação e comunicação de vários grupos. • Indicada para circunstâncias externas mutáveis. • Permite flexibilidade. Desvantagens: • Dispersa os especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos. • Contra-indicada para circunstâncias externas estáveis. • Provoca problemas humanos de temores e ansiedades com a instabilidade. • Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização. Departamentalização por Produtos/Serviços Diretor Geral Divisão Divisão Divisão Divisão Farmacêutica Veterinária Química Tintas 82 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Características: Agrupamento das atividades de acordo com o território, região ou área geográfica. Vantagens: • Assegura o sucesso da organização pelo ajustamento às condições locais. • Fixa a responsabilidade de desempenho e lucro em cada local ou região. • Encoraja os executivos a pensar em termos de sucesso no território. • Indicada para empresas de varejo.. • Indicada para condições de estabilidade. • Permite acompanhar variações locais e regionais. Desvantagens: • Reduz a cooperação interdepartamental. • Ocorre principalmente nas áreas de marketing e produção. • Inadequada para a área financeira. Departamentalização Geográfica Diretor Geral Região Sudeste Região Central Região Norte Região Oeste 83 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Características: Agrupamento das atividades de acordo com os tipos de clientes servidos. Vantagens: • Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da organização. • Quando o negócio depende de diferentes tipos de clientes. • Predispõe os executivos a pensar em satisfazer as necessidades dos clientes. • Permite concentrar competências sobre distintas necessidades dos clientes. Desvantagens: • As demais atividades da organização – produção, finanças – tornam-se secundárias ou acessórias face à preocupação exclusiva com o cliente. • Os demais objetivos da organização – como lucratividade, produtividade, eficiência – podem ser sacrificados em função da satisfação do cliente. Departamentalização por Clientes Diretor Geral Departamento Departamento Departamento Departamento Feminino Masculino Juvenil Terceira Idade 84 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Características: Agrupamento das atividades de acordo com o fluxo do processo produtivo. Vantagens: • Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações. • Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia. • A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento. • Enfatiza o processo. • Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento. Desvantagens: • Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. • Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas. • Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo. Departamentalização por Processo Diretor Industrial Seção de Seção de Seção de Seção de Pré-Montagem Montagem Embalagem Acabamento 85 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Características: Agrupamento das atividades de acordo com os projetos planejados pela empresa. Vantagens: • Agrupa equipes multifuncionais em projetos específicos de grande porte. • Ideal para empresas cujos produtos envolvam concentração de recursos e tempo. • Ideal para estaleiros, obras de construção civil ou industrial, hidroelétricas. • Facilita o planejamento detalhado para a execução de produtos de grande porte. • Adapta a empresa aos projetos que ela pretende construir. • Unidades e grupos são destacados e concentrados durante longo tempo. • É uma departamentalização temporária por produto. Desvantagens: • O projeto tem vida planejada. É descontínuo. • Quando ele termina a empresa pode desligar pessoas ou paralisar equipamentos. • Produz ansiedade e angústia nas pessoas pela sua descontinuidade. Departamentalização por Projetos Diretor do Projeto Administrador Engenheiro de Engenheiro de Engenheiro de do Projeto Compras Controle Execução 86 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Exemplo de departamentalização combinada Departamentalização Funcional Departamentalização por Produtos Departamentalização por Processo Departamentalização Funcional Presidência Divisão Divisão Divisão Financeira de Produção de Marketing Departamento Departamento Departamento de Motores de Eletrodomésticos de Geladeiras Seção de Seção de Seção de Enrolamento Pré-Montagem Montagem Setor de Setor de Planejamento Controle 87 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Apreciação Crítica da Departamentalização 1. Constitui ainda hoje o critério básico de estruturação das empresas. 2. Apesar de critérios mais recentes, não se descobriu ainda uma melhor maneira de organizar empresas. 3. Mesmo a organização por equipes e o modelo adhocrático não conseguiram substituir inteiramente os critérios de departamentalização. 4. O departamento – ou unidade organizacional – ainda prevaleceapesar de todo o progresso na teoria administrativa. 88 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Capítulo 10 Administração Por Objetivos (Focalizando Resultados) 1. As Origens da APO. 2. As Características da APO. 3. A Fixação de Objetivos. 4. A Estratégia Organizacional. 5. O Ciclo da APO. 6. Apreciação Crítica da APO. 89 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 90 Modelo Japonês de Administração Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 91 Do início do Século XX até aproximadamente a década de 1970, o mundo das organizações foi dominado pelos conceitos e técnicas disseminados com a expansão das empresas AMERICANAS e EUROPÉIAS. Onde quer que fabricassem ou vendessem seus produtos e serviços, essas empresas levavam junto sua tecnologia e seu vocabulário de administração. Maximiano, A. Teoria Geral da Administração. Ed. Atlas, 2007. (Capítulo 09) Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 92 Deming, William Edward (estatístico, professor universitário, autor, palestrante e consultor estadunidense – 1900 a 1993) Deming é amplamente reconhecido pela melhoria dos processos produtivos nos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial, sendo porém mais conhecido pelo seu trabalho no Japão. Lá, a partir de 1950, ensinou altos executivos como melhorar projeto, qualidade de produto, teste e vendas (este último por meio dos mercados globais) através de vários métodos, incluindo a aplicação de métodos estatísticos como a análise de variantes e teste de hipóteses. http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=2tjgvPsPlhdWfM&tbnid=8qsK162FpTzxxM:&ved=0CAUQjRw&url=http://lodineimarchini.no.comunidades.net/index.php?pagina=1365438225_06&ei=C9llUtCODpS34AOzyIGIDg&bvm=bv.55123115,d.aWc&psig=AFQjCNFnCCNsgM6JRS9djWFZzvOlRVvpjQ&ust=1382492581874099 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 93 A Escola Americana da QUALIDADE, da qual Deming foi uma das figuras marcantes, criou raízes fortes no Japão e influenciou profundamente a FILOSOFIA de ADMINISTRAÇÃO desse país. Uma das empresas que mais aproveitaram os princípios dessa ESCOLA foi a TOYOTA. Porém, a contribuição da TOYOTA para a história da moderna ADMINISTRAÇÃO foi muito além da simples incorporação e melhoramento da filosofia e das técnicas da qualidade . Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 94 O Sistema TOYOTA de Produção, que vem EVOLUINDO desde os anos de 1950, e é a semente do modelo JAPONÊS de administração, baseia-se não apenas nos especialistas de qualidade, mas principalmente nas técnicas de Henry FORD e Frederick TAYLOR. O Sistema Toyota de Produção, FOI criado por Eiji Toyoda (da família proprietária da TOYOTA e por Taiichi Ohno (Chefe de Engenharia da Empresa). É uma versão sintetizada e melhorada das ideias de TODOS os PIONEIROS da ADMINISTRAÇÃO. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 95 Os DOIS PRINCÍPIOS mais importantes do Sistema Toyota são: 1. Eliminação do desperdício. 2. Fabricação com Qualidade. Eliminação do Desperdício, aplicado primeiro à fábrica, fez nascer a PRODUÇÃO ENXUTA, que consiste em fabricar com o máximo de economia de recursos. Fabricação com Qualidade tem por objetivo produzir virtualmente sem defeitos. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 96 Para o bom funcionamento desses DOIS PRINCÍPIOS, o Sistema Toyota depende do comprometimento e envolvimento dos funcionários. Por isso, a 3. Administração Participativa, que promove a participação dos funcionários no processo decisório, tornou-se o TERCEIRO elemento importante do Sistema Toyota. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 97 Teoria do Desenvolvimento Organizacional - DO Empreendendo a Mudança e a Renovação Empresarial Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulo 14) Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 98 Teoria do Desenvolvimento Organizacional DO – Desenvolvimento Organizacional é um conjunto de ideias a respeito do homem, da organização e do ambiente, no sentido de facilitar o crescimento e o desenvolvimento das organizações. Desdobramento prático e Operacional da Teoria Comportamental em direção à Abordagem Sistêmica. Surgimento – Início da década de 60, do Século XX Estudiosos – vários autores / consultores especialistas em DO. Ênfase – mudanças da cultura da organização. Proposito – Facilitar o crescimento das organizações. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 99 DESENVOLVIMENTO ORGANIZACINAL Esforço de longo prazo, apoiado pela alta direção, no sentido de melhorar os processos de resolução de problemas de renovação organizacional, particularmente por meio de um eficaz e colaborativo diagnóstico e administração da cultura organizacional - com ênfase especial nas equipes formais de trabalho, equipes temporárias e cultura intergrupal - com a assistência de um consultor- facilitador e a utilização da teoria administrativa, incluindo ação e pesquisa. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 0 1. A dificuldade de operacionalizar os conceitos das diversas teorias administrativas, cada qual trazendo uma abordagem diferente. 2. Os estudos sobre a motivação humana demonstraram a necessidade de uma nova abordagem da Administração para interpretar a nova concepção do homem e da organização baseada na dinâmica motivacional. Origem do Desenvolvimento Organizacional Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 1 Desenvolvimento Organizacional Os autores do DO criticam o conceito tradicional de organização que adota o sistema mecânico ou mecanístico (sistema fechado típico) e adotam o sistema orgânico (sistema aberto e flexível). Para eles, o sistema orgânico torna as organizações coletivamente conscientes de seus destinos e da orientação necessária para melhor se dirigir a eles. A tarefa básica do DO é transformar as organizações Mecanisticas em organizações Orgânicas. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 2 Diferenças entre sistemas mecânicos e sistemas orgânicos Fonte: (CHIAVENATO, 2000, p. 373). SISTEMAS MECÂNICOS SISTEMAS ORGÂNICOS A ênfase é individual e nos cargos da organização; Ênfase nos relacionamentos entre e dentro dos grupos; Relacionamento do tipo autoridade- obediência; Confiança e crença recíprocas; Rígida adesão à delegação e à responsabilidade dividida; Interdependência e responsabilidade compartilhadas; Divisão do trabalho e supervisão hierárquica rígidas; Participação e responsabilidade grupal; A tomada de decisões é centralizada; A tomada de decisões é descentralizada; Controle rigidamente centralizado; Amplo compartilhamento de responsabilidade e de controle; Solução de conflitos por meio de repressão arbitragem e / ou hostilidade. Solução de conflitos através de negociação ou solução de problemas. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 3 CULTURA & CLIMA ORGANIZACIONAL Cultura organizacional é o conjunto de hábitos, crenças, valores e tradições, interações e relacionamentos sociais típicos de cada organização. Representa a maneira tradicional e costumeira de pensar e fazer as coisas e que são compartilhadas por todos os membros da organização. O Clima Organizacional constitui o meio interno ou a atmosfera psicológica característica de cada organização. O clima organizacional está ligado ao moral e à satisfação das necessidades dos participantese pode ser saudável ou doentio, pode ser quente ou frio, negativo ou positivo, satisfatório ou insatisfatório, dependendo de como os participantes se sentem em relação à organização. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 4 Teoria do Desenvolvimento Organizacional Conceito de MUDANÇA Mudança é a transição de uma situação para outra diferente ou a passagem de um estado para outro diferente. Mudança implica ruptura, transformação, perturbação, interrupção. O mundo atual se caracteriza por um ambiente dinâmico em constante mudança e que exige das organizações uma elevada capacidade de adaptação, como condição básica de sobrevivência. Adaptação, renovação e revitalização significam mudança. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 5 O campo de forças no processo de mudança Forças Positivas (apoio e suporte) Forças Negativas (oposição e resistência) Forças positivas à mudança são maiores do que as forças negativas Forças negativas à mudança são maiores do que as forças positivas Velha Situação Tentativa de mudança bem-sucedida Tentativa de mudança mal-sucedida Nova Situação Mesma Situação Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 6 As etapas da mudança organizacional Forças Ambientais Forças Internas Necessidade de Mudança Diagnóstico da Mudança Implementação da Mudança Competição globalizada, clientes, concorrentes, fornecedores, etc. Missão, objetivos, planos, problemas e necessidades da organização Análise dos problemas e necessidades Definição das mudanças necessárias em tecnologias, produtos, estrutura e cultura Utilização da análise de campo de forças e táticas de ultrapassar a resistência à mudança Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 7 Fases do DO para Lawrence e Lorsch Diagnóstico Planejamento da Ação Implementação da Ação Avaliação Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 8 TEORIA DE SISTEMAS Ampliando as Fronteiras da Empresa Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 17) Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 10 9 Teoria de Sistemas A Teoria de Sistemas (TS) é um ramo específico da Teoria Geral de Sistemas (TGS). Com ela, a abordagem sistêmica chegou à TGA a partir da década de 1960 e tornou-se parte integrante dela. A TGS surgiu com os trabalhos do biólogo Ludwig Von Bertalanffy. Karl Ludwig von Bertalanffy (Viena, 19 de setembro de 1901 — Nova Iorque, 12 de junho de 1972) foi um biólogo austríaco http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&ved=0CAgQjRw&url=http://teoriageneraldesistemaipsm.blogspot.com/2010/05/biografia-de-ludwig-von-bertalanffy.html&ei=aVpaVLiEOsuogwT6hoCAAg&psig=AFQjCNFTT0e70FHzKrUK7rxweIepsBG1DQ&ust=1415293930074818 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 0 VÁRIOS CONCEITOS DE SISTEMAS Sistema 1. é um todo organizado; um conjunto ou combinação de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário orientado para uma finalidade. 2. É um conjunto de elementos interdependentes em interação recíproca no sentido de alcançar um objetivo ou finalidade cujo resultado final é maior do que a soma dos resultados que esses elementos teriam caso operassem de maneira isolada. É um conjunto de partes reunidas que se relacionam entre si formando uma totalidade. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 1 TIPOS DE SISTEMAS Quanto à sua CONSTITUIÇÃO, os sistemas podem ser físicos ou abstratos: a) Sistemas FÍSICOS ou concretos. São compostos de equipamentos, maquinaria, objetos e coisas reais. São denominados hardware.― Podem ser descritos em termos quantitativos de desempenho. b) Sistemas ABSTRATOS ou conceituais. São compostos de conceitos, filosofias, planos, hipóteses e idéias. Aqui, os símbolos representam atributos e objetos, que muitas vezes só existem no pensamento das pessoas. São denominados software. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 2 Tipos de Sistemas Quanto à sua NATUREZA, os sistemas podem ser fechados ou abertos: a) Sistemas fechados. Não apresentam intercâmbio com o meio ambiente que os circunda. Sendo assim, não recebem influência do ambiente e nem influenciam o ambiente. Não recebem nenhum recurso externo e nada produzem que seja enviado para fora. b) Sistemas abertos. Apresentam relações de intercâmbio com o ambiente por meio de inúmeras entradas e saídas. Os sistemas abertos trocam matéria e energia regularmente com o meio ambiente. São adaptativos, isto é, para sobreviver devem reajustar-se constantemente às condições do meio. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 3 Sistemas Abertos O conceito de sistema aberto é perfeitamente aplicável à organização empresarial. A organização é um sistema criado pelo homem e mantém uma dinâmica interação com seu meio ambiente, sejam clientes, fornecedores, concorrentes, entidades sindicais, órgãos governamentais e outros agentes externos. O SISTEMA ABERTO INFLUI SOBRE O MEIO AMBIENTE E RECEBE INFLUÊNCIA DELE. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 4 TEORIA DA CONTINGÊNCIA Em busca da Flexibilidade e da Agilidade Chiavenato, I. Introdução a Teoria Geral da Administração. Ed. Campus, 2007. (Capítulo, 18) Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 5 Teoria da Contingência A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. Alfred D. Chandler, Jr (Guyencourt, Delaware, EUA, 15 de setembro de 1918 — Massachusetts, 9 de maio de 2007) foi um professor de Administração e História Económica na Harvard Business School. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 6 A Teoria da Contingência surgiu a partir de várias pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. Essas pesquisas pretendiam confirmar se as organizações mais eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica, como divisão do trabalho, amplitude de controle, hierarquia de autoridade etc. Os resultados das pesquisas conduziram a uma nova concepção de organização: a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes da interface com o ambiente externo. Origem da Teoria da Contingência Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 7 Teoria da Contingência AMBIENTE É o contexto que envolve externamente a organização (ou o sistema). É a situação dentro da qual uma organização está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu ambiente. Isso faz com que tudo o que ocorre externamente no ambiente passe a influenciar internamente o que ocorre na organização. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 8 Teoria da Contingência Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 11 9 Teoria da Contingência Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 12 0 Teoria da Contingência MAPEAMENTO AMBIENTAL Como o ambiente é extremamente vasto e complexo, as organizações não podem absorvê-lo, conhecê-lo e compreendê-lo em sua totalidade e complexidade, o que seria inimaginável. As organizações precisamexplorar e discernir o ambiente para reduzir a incerteza a seu respeito. O Mapeamento Ambiental, portanto, é o ESTUDO DAS VARIÁVEIS (CONDIÇÕES) presentes no Ambiente em que a empresa está instalada. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 12 1 Teoria da Contingência AMBIENTE GERAL É o macroambiente, ou seja, o ambiente genérico e comum a todas as organizações. Tudo o que acontece no ambiente geral afeta direta ou indiretamente todas as organizações de maneira genérica. O ambiente geral é constituído de um conjunto de condições comuns para todas as organizações, como: 1. Condições Políticas. 2. Condições Econômicas. 3. Condições Sociais ou Demográficas. 4. Condições Tecnológicas. 5. Condições Legais. 6. Condições Ecológicas. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 12 2 Teoria da Contingência AMBIENTE DE TAREFA Ou Microambiente é o ambiente mais próximo e imediato de cada organização. Constitui o segmento do ambiente geral do qual a organização extrai suas entradas e deposita suas saídas. É o ambiente de operações de cada organização e é constituído por: 1. Fornecedores. 2. Clientes ou usuários. 3. Concorrentes. 4. Colaboradores/Parceiros. 5. Localização. 6. Entidades reguladoras. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 12 3 Teoria da Contingência a) Mapeamento ambiental. O modelo começa com um diagnóstico externo para verificar as OPORTUNIDADES (que devem ser exploradas) e as AMEAÇAS ambientais (que devem ser neutralizadas). Em suma, o que existe no ambiente. b) Avaliação interna da organização. A seguir faz-se um diagnóstico interno para verificar os PONTOS FORTES (que devem ser ampliados) e os PONTOS FRACOS (que devem ser corrigidos ou melhorados) da organização. Em suma, o que existe na organização. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 12 4 Tabela SWOT O mapeamento ambiental e a análise interna proporcionam os meios para a criação da tabela SWOT ANÁLISE SWOT É a avaliação global das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, dos termos (Strengths = forças, Weaknesses = fraquezas, Opportunities = oportunidades, Threats = ameaças). Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 12 5 Tabela SWOT http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&uact=8&docid=1EDARUAC0DCFNM&tbnid=MVLrmjwgfX-alM:&ved=0CAUQjRw&url=http://ambienteexterno.host56.com/SWOT.html&ei=xV1xU6rmG7PQsATS7IHQBw&psig=AFQjCNEQOiokchX3i3OsRtedAV7BTstrwQ&ust=1400024882119945 Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com 12 6 Sistemas Mecânico x Sistema Orgânico SISTEMA MECÂNICO é uma estrutura organizacional rígida e que enfatiza a especialização vertical (hierarquia) e horizontal (departamentos), a centralização das decisões, a utilização do princípio da unidade de comando e muitas regras, políticas e procedimentos escritos. SISTEMA ORGÂNICO é uma estrutura organizacional flexível que enfatiza a comunicação horizontal, a descentralização das decisões, a utilização intensa de coordenação e poucas regras, políticas e procedimentos escritos. Prof. Ednaldo Alencar ednaldo.alencar@gmail.com Obrigado! Prof. Ednaldo Alencar (81) 99945-4548 ednaldo.alencar@gmail.com 127
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