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1. A economia colonial da América portuguesa organizou-se a partir de demandas e necessidades específicas, em função dos principais produtos de exportação e das relações de comércio estabelecidas na triangulação Portugal-América-África. Sobre a economia colonial, são feitas as seguintes afirmações: I. No que diz respeito à agricultura, era comercializado com a Europa somente o excedente de produção da economia interna, caracteristicamente de subsistência. II. A economia interna desenvolvia-se somente a partir do extrativismo, pois toda e qualquer lavoura estava destinada às exportações. III. O mercado externo da América portuguesa foi condicionado às demandas internacionais, por isso houve a introdução do cultivo da cana no território luso-americano. Quais alternativas estão corretas? Resposta incorreta. A. Apenas I. A economia colonial da América portuguesa teve uma dinâmica externa, voltada para a exportação de produtos agrícolas cultivados em latifúndios, com utilização de mão de obra escrava, a partir da demanda existente no mercado exterior. Isso fez com que se implementassem lavouras de cana-de-açúcar no Brasil, em função da alta aceitação do açúcar no mercado europeu. Já a economia interna era destinada à subsistência dos habitantes da colônia, com o emprego de práticas de cultivo e extrativistas, suprindo as demandas internas. Resposta incorreta. B. Apenas II. A economia colonial da América portuguesa teve uma dinâmica externa, voltada para a exportação de produtos agrícolas cultivados em latifúndios, com utilização de mão de obra escrava, a partir da demanda existente no mercado exterior. Isso fez com que se implementassem lavouras de cana-de-açúcar no Brasil, em função da alta aceitação do açúcar no mercado europeu. Já a economia interna era destinada à subsistência dos habitantes da colônia, com o emprego de práticas de cultivo e extrativistas, suprindo as demandas internas. Você acertou! C. Apenas III. A economia colonial da América portuguesa teve uma dinâmica externa, voltada para a exportação de produtos agrícolas cultivados em latifúndios, com utilização de mão de obra escrava, a partir da demanda existente no mercado exterior. Isso fez com que se implementassem lavouras de cana-de-açúcar no Brasil, em função da alta aceitação do açúcar no mercado europeu. Já a economia interna era destinada à subsistência dos habitantes da colônia, com o emprego de práticas de cultivo e extrativistas, suprindo as demandas internas. Resposta incorreta. D. Apenas I e II. A economia colonial da América portuguesa teve uma dinâmica externa, voltada para a exportação de produtos agrícolas cultivados em latifúndios, com utilização de mão de obra escrava, a partir da demanda existente no mercado exterior. Isso fez com que se implementassem lavouras de cana-de-açúcar no Brasil, em função da alta aceitação do açúcar no mercado europeu. Já a economia interna era destinada à subsistência dos habitantes da colônia, com o emprego de práticas de cultivo e extrativistas, suprindo as demandas internas. Resposta incorreta. E. Apenas I e III. A economia colonial da América portuguesa teve uma dinâmica externa, voltada para a exportação de produtos agrícolas cultivados em latifúndios, com utilização de mão de obra escrava, a partir da demanda existente no mercado exterior. Isso fez com que se implementassem lavouras de cana-de-açúcar no Brasil, em função da alta aceitação do açúcar no mercado europeu. Já a economia interna era destinada à subsistência dos habitantes da colônia, com o emprego de práticas de cultivo e extrativistas, suprindo as demandas internas. 2. O extrativismo é uma forma de economia com características próprias, empregada pela coroa portuguesa em seu território colonial americano. Sobre esse processo, assinale V para Verdadeiro e F para Falso nas afirmativas a seguir. ( ) A primeira forma de economia desenvolvida na América portuguesa foi o extrativismo do pau-brasil, com intensa colonização do litoral. ( ) A mão de obra indígena foi indispensável para a extração do pau-brasil no litoral da colônia. ( ) Outros reinos, além de Portugal, possuíam interesse no pau-brasil e se dedicavam a extrair a madeira do território português na América. ( ) As práticas extrativistas se limitaram à extração do pau-brasil no litoral brasileiro, já que nenhum outro produto colonial interessava comercialmente aos europeus. A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: Você acertou! A. F – V – V – F. O extrativismo foi a primeira forma de economia desenvolvida na América portuguesa, em um processo que não implicou a colonização do território, ocorrida somente décadas depois do início da exploração extrativista. A mão de obra indígena foi fundamental para essa prática econômica, e seu trabalho era “remunerado” por meio do escambo, em que trocavam o corte das árvores e o transporte até os navios por quinquilharias europeias. Além de Portugal, outros reinos se interessavam pelo pau-brasil, como a França, que chegou a ocupar o território português na América. Mas o pau-brasil não foi o único produto de interesse econômico: as “drogas do sertão” também foram exploradas de forma extrativista e comercializadas no mercado interno e externo. Resposta incorreta. B. F – V – V – V. O extrativismo foi a primeira forma de economia desenvolvida na América portuguesa, em um processo que não implicou a colonização do território, ocorrida somente décadas depois do início da exploração extrativista. A mão de obra indígena foi fundamental para essa prática econômica, e seu trabalho era “remunerado” por meio do escambo, em que trocavam o corte das árvores e o transporte até os navios por quinquilharias europeias. Além de Portugal, outros reinos se interessavam pelo pau-brasil, como a França, que chegou a ocupar o território português na América. Mas o pau-brasil não foi o único produto de interesse econômico: as “drogas do sertão” também foram exploradas de forma extrativista e comercializadas no mercado interno e externo. Resposta incorreta. C. F – F – V – V. O extrativismo foi a primeira forma de economia desenvolvida na América portuguesa, em um processo que não implicou a colonização do território, ocorrida somente décadas depois do início da exploração extrativista. A mão de obra indígena foi fundamental para essa prática econômica, e seu trabalho era “remunerado” por meio do escambo, em que trocavam o corte das árvores e o transporte até os navios por quinquilharias europeias. Além de Portugal, outros reinos se interessavam pelo pau-brasil, como a França, que chegou a ocupar o território português na América. Mas o pau-brasil não foi o único produto de interesse econômico: as “drogas do sertão” também foram exploradas de forma extrativista e comercializadas no mercado interno e externo. Resposta incorreta. D. V – V – V – F. O extrativismo foi a primeira forma de economia desenvolvida na América portuguesa, em um processo que não implicou a colonização do território, ocorrida somente décadas depois do início da exploração extrativista. A mão de obra indígena foi fundamental para essa prática econômica, e seu trabalho era “remunerado” por meio do escambo, em que trocavam o corte das árvores e o transporte até os navios por quinquilharias europeias. Além de Portugal, outros reinos se interessavam pelo pau-brasil, como a França, que chegou a ocupar o território português na América. Mas o pau-brasil não foi o único produto de interesse econômico: as “drogas do sertão” também foram exploradas de forma extrativista e comercializadas no mercado interno e externo. Resposta incorreta. E. V – F – V – F. O extrativismo foi a primeira forma de economia desenvolvida na América portuguesa, em um processo que não implicou a colonização do território, ocorrida somente décadas depois do início da exploração extrativista. A mão de obra indígena foi fundamental para essa prática econômica, e seu trabalho era “remunerado” por meio do escambo, em que trocavam o corte das árvores e o transporteaté os navios por quinquilharias europeias. Além de Portugal, outros reinos se interessavam pelo pau-brasil, como a França, que chegou a ocupar o território português na América. Mas o pau-brasil não foi o único produto de interesse econômico: as “drogas do sertão” também foram exploradas de forma extrativista e comercializadas no mercado interno e externo. 3. Considerando-se os aspectos econômicos da América portuguesa, pode-se afirmar que a história da colônia Brasil é a história do açúcar, fonte de lucro para muitos e de escravização e exploração para outros. Sobre a economia açucareira, leia o texto a seguir: A produção de açúcar na América portuguesa estava voltada para o mercado _________. O cultivo da cana se dava em _______________, com utilização majoritária do trabalho ______________, em um sistema de _______________. A alternativa que apresenta o correto preenchimento das lacunas é: Resposta incorreta. A. interno – minifúndios – assalariado – policultura. A produção açucareira era voltada para o mercado externo, dentro da lógica colonial das metrópoles europeias. O cultivo da cana era realizado em grandes latifúndios, por meio da monocultura, e, quando realizada por pequenos agricultores, estes estavam subjugados pelos senhores de engenho. A mão de obra era majoritariamente escravizada, ainda que estivessem presentes outras relações de trabalho. Resposta incorreta. B. interno – latifúndios – escravo – monocultura. A produção açucareira era voltada para o mercado externo, dentro da lógica colonial das metrópoles europeias. O cultivo da cana era realizado em grandes latifúndios, por meio da monocultura, e, quando realizada por pequenos agricultores, estes estavam subjugados pelos senhores de engenho. A mão de obra era majoritariamente escravizada, ainda que estivessem presentes outras relações de trabalho. Resposta incorreta. C. externo – latifúndios – escravo – policultura. A produção açucareira era voltada para o mercado externo, dentro da lógica colonial das metrópoles europeias. O cultivo da cana era realizado em grandes latifúndios, por meio da monocultura, e, quando realizada por pequenos agricultores, estes estavam subjugados pelos senhores de engenho. A mão de obra era majoritariamente escravizada, ainda que estivessem presentes outras relações de trabalho. Resposta incorreta. D. externo – minifúndios – assalariado – policultura. A produção açucareira era voltada para o mercado externo, dentro da lógica colonial das metrópoles europeias. O cultivo da cana era realizado em grandes latifúndios, por meio da monocultura, e, quando realizada por pequenos agricultores, estes estavam subjugados pelos senhores de engenho. A mão de obra era majoritariamente escravizada, ainda que estivessem presentes outras relações de trabalho. Você acertou! E. externo – latifúndios – escravo – monocultura. A produção açucareira era voltada para o mercado externo, dentro da lógica colonial das metrópoles europeias. O cultivo da cana era realizado em grandes latifúndios, por meio da monocultura, e, quando realizada por pequenos agricultores, estes estavam subjugados pelos senhores de engenho. A mão de obra era majoritariamente escravizada, ainda que estivessem presentes outras relações de trabalho. 4. A economia colonial da América portuguesa tinha o açúcar como seu principal produto de exportação, devido ao grande apreço que a sociedade europeia tinha por essa iguaria. O texto abaixo aborda uma das dimensões dessa prática econômica: “A cultura do açúcar criou formas de viver peculiares, que moldaram suas construções. A família dilatada, resultante de um patriarcalismo poligâmico, acrescida por afilhados, agregados e compadres, gerou programas arquitetônicos extensos e complexos. As condições de reclusão quase monásticas das mulheres, em especial das moças solteiras, que viviam confinadas nas alcovas e nas cozinhas povoadas de escravas domésticas, marcariam muito as casas-grandes. A privacidade era imposta por meio de expedientes arquitetônicos, como os quartos sem janelas, os pátios internos e as varandas periféricas, que estabeleciam uma comunicação resguardada entre o exterior e o interior da casa. Também as capelas guardam testemunhos dessa segregação, como janelas de treliças separando a capela-mor de uma das sacristias, onde as filhas donzelas assistiam à missa sem ser notadas.” Com base na leitura do texto e em seus conhecimentos sobre o período colonial da América portuguesa, é correto afirmar que: Você acertou! A. a economia açucareira criou formas peculiares de configurações familiares, de habitação e de sociabilidade, além de reproduzir, dentro dos engenhos, hierarquias de gênero e hierarquias sociais mais amplas do que a dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado”. A economia açucareira, principalmente na materialidade do engenho, reproduziu hierarquias de gênero e hierarquias sociais que foram expressas nas configurações familiares, na arquitetura e nas formas de sociabilidade. A dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado” não é suficiente para compreender as diversas dinâmicas e funções existentes dentro de um engenho, que também era habitado por mulheres e por trabalhadores livres assalariados, por exemplo. Resposta incorreta. B. a economia açucareira criou formas peculiares de configurações familiares, de habitação e de sociabilidade, mas não apresentou formas de hierarquias de gênero e hierarquias sociais diferentes da dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado”. A economia açucareira, principalmente na materialidade do engenho, reproduziu hierarquias de gênero e hierarquias sociais que foram expressas nas configurações familiares, na arquitetura e nas formas de sociabilidade. A dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado” não é suficiente para compreender as diversas dinâmicas e funções existentes dentro de um engenho, que também era habitado por mulheres e por trabalhadores livres assalariados, por exemplo. Resposta incorreta. C. a economia açucareira não apresentou diferenciais nas configurações familiares, na habitação e na sociabilidade, mas reproduziu, dentro dos engenhos, hierarquias de gênero e hierarquias sociais mais amplas do que a dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado”. A economia açucareira, principalmente na materialidade do engenho, reproduziu hierarquias de gênero e hierarquias sociais que foram expressas nas configurações familiares, na arquitetura e nas formas de sociabilidade. A dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado” não é suficiente para compreender as diversas dinâmicas e funções existentes dentro de um engenho, que também era habitado por mulheres e por trabalhadores livres assalariados, por exemplo. Resposta incorreta. D. a economia açucareira não apresentou diferenciais nas configurações familiares, na habitação e na sociabilidade, e não apresentou formas de hierarquias de gênero e hierarquias sociais diferentes da dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado”. A economia açucareira, principalmente na materialidade do engenho, reproduziu hierarquias de gênero e hierarquias sociais que foram expressas nas configurações familiares, na arquitetura e nas formas de sociabilidade. A dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado” não é suficiente para compreender as diversas dinâmicas e funções existentes dentro de um engenho, que também era habitado por mulheres e por trabalhadores livres assalariados, por exemplo. Resposta incorreta. E. a economia açucareira criou formas peculiares de configurações familiares, de habitação e de sociabilidade, mas as hierarquias de gênero e as hierarquias sociais somente eram identificadas no espaço público, como nas câmaras, e não nos ambientes domésticos. A economia açucareira, principalmente na materialidade do engenho, reproduziu hierarquias de gênero e hierarquias sociais que foram expressas nas configurações familiares, na arquitetura e nas formas de sociabilidade. A dicotomia “senhor de engenho” e “escravizado” não é suficiente para compreender as diversas dinâmicas e funçõesexistentes dentro de um engenho, que também era habitado por mulheres e por trabalhadores livres assalariados, por exemplo. 5. Os altos lucros obtidos pelas elites coloniais e metropolitanas, além de pela Coroa portuguesa, levaram ao incremento da economia colonial do açúcar no Nordeste. Com esse objetivo, foram inseridos animais nas cadeias de produção. Sobre esse processo, são feitas as seguintes afirmações: I. A pecuária foi responsável pela expansão territorial e ocupação do sertão nordestino, a partir dos regramentos estabelecidos para sua criação. II. O gado era utilizado somente para alimentação, já que, como força de tração, não traria nenhum benefício à produção do açúcar. III. Os cavalos, animais de origem americana, foram muito importantes para o transporte de cargas entre os engenhos e os portos localizados no litoral. Quais afirmativas estão corretas? Você acertou! A. Apenas I. A pecuária foi uma das práticas responsáveis pela interiorização e ocupação do território no Nordeste brasileiro. Isso porque o gado se deslocava em busca de pastagem, e sua criação foi regulamentada, devendo ocorrer a 80 quilômetros do litoral. O gado era utilizado no engenho, como força animal para a moagem da cana, e servia de alimento, com a produção da carne de sol. Os cavalos, ainda que fossem utilizados como meio de transporte, não eram de origem americana, tendo sido introduzidos no território por europeus. Resposta incorreta. B. Apenas II. A pecuária foi uma das práticas responsáveis pela interiorização e ocupação do território no Nordeste brasileiro. Isso porque o gado se deslocava em busca de pastagem, e sua criação foi regulamentada, devendo ocorrer a 80 quilômetros do litoral. O gado era utilizado no engenho, como força animal para a moagem da cana, e servia de alimento, com a produção da carne de sol. Os cavalos, ainda que fossem utilizados como meio de transporte, não eram de origem americana, tendo sido introduzidos no território por europeus. Resposta incorreta. C. Apenas III. A pecuária foi uma das práticas responsáveis pela interiorização e ocupação do território no Nordeste brasileiro. Isso porque o gado se deslocava em busca de pastagem, e sua criação foi regulamentada, devendo ocorrer a 80 quilômetros do litoral. O gado era utilizado no engenho, como força animal para a moagem da cana, e servia de alimento, com a produção da carne de sol. Os cavalos, ainda que fossem utilizados como meio de transporte, não eram de origem americana, tendo sido introduzidos no território por europeus. Resposta incorreta. D. Apenas I e II. A pecuária foi uma das práticas responsáveis pela interiorização e ocupação do território no Nordeste brasileiro. Isso porque o gado se deslocava em busca de pastagem, e sua criação foi regulamentada, devendo ocorrer a 80 quilômetros do litoral. O gado era utilizado no engenho, como força animal para a moagem da cana, e servia de alimento, com a produção da carne de sol. Os cavalos, ainda que fossem utilizados como meio de transporte, não eram de origem americana, tendo sido introduzidos no território por europeus. Resposta incorreta. E. Apenas I e III. A pecuária foi uma das práticas responsáveis pela interiorização e ocupação do território no Nordeste brasileiro. Isso porque o gado se deslocava em busca de pastagem, e sua criação foi regulamentada, devendo ocorrer a 80 quilômetros do litoral. O gado era utilizado no engenho, como força animal para a moagem da cana, e servia de alimento, com a produção da carne de sol. Os cavalos, ainda que fossem utilizados como meio de transporte, não eram de origem americana, tendo sido introduzidos no território por europeus.