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08/11/2022 21:22 EPS
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Disc.: DIREITO CIVIL - CONTRATOS Turma: 3001
Aluno: ROBSON JESUS DE SOUSA Matr.: 202103179231
Prof.: BRUNO MARCELO DE JESUS MARTINS Gabarito após: 09/11/2022 20:29
5838377261 08/11/2022 20:29:47
 
 1. Ref.: 5437081
Camila, buscando comprar uma fazenda para a criação de gado, celebrou um contrato de compra e venda de
imóvel em que o anúncio previa uma metragem de 1.000 hectares. Após adquirir o bem, verificou que ele tinha,
em verdade, 750 hectares, razão pela qual requereu ao vendedor Adílio o abatimento do preço, uma vez que não
havia a possibilidade de complementação da área.
Contudo, ele não concordou, sob o argumento de que Camila deveria ter feito a medição do terreno antes da
compra. Diante do problema, assinale a alternativa correta.
Camila só faz jus ao abatimento do preço se provar que, podendo medir o imóvel antes da compra, não o fez porque foi
impossibilitada pelo vendedor.
Camila não faz jus ao abatimento do preço porque é compradora do imóvel, e apenas o vendedor, se vender o bem com
metragem maior do que a anunciada, tem direito de receber a diferença;
Camila não faz jus ao abatimento do preço, uma vez que, como argumentou Adílio, ela não teve a cautela de medir o
imóvel antes da compra, assumindo os riscos pela metragem a menor;
Camila faz jus ao abatimento do preço, diante da impossibilidade de complementação da área, na medida em que a regra
nos negócios rurais é que a compra e venda se dê na modalidade ad mensuram;
Camila não faz jus ao abatimento do preço porque na compra e venda de bens imóveis rurais o negócio é feito ad corpus,
levando em consideração as características gerais do bem, e não a sua metragem;
Respondido em 08/11/2022 21:13:58
 
 2. Ref.: 6074567
Os contratos de arrendamento e comodato rural são espécies de contratos recorrentes na atividade do
agronegócio. Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
o arrendamento rural tem como objeto a obrigação, do arrendador, de transferir a propriedade de um bem imóvel rural,
mediante o pagamento de certo preço em dinheiro, para que o arrendatário explore no imóvel uma atividade rural.
o comodato rural tem como objeto a cessão da posse da terra para que o cessionário a explore, remunerando o cedente
sobre os frutos, produtos ou lucros da atividade exercida sobre a coisa em um percentual máximo de 75% (setenta e cinco
por cento).
pelo contrato de comodato rural, o comodatário rural recebe gratuitamente a posse de um bem imóvel rural para nele
explorar uma atividade agrícola, devendo devolvê-lo ao final do prazo estipulado pelas partes.
o arrendamento rural, quando celebrado na modalidade ad mensuram, confere ao arrendatário o direito de reclamar do
arrendador a complementação da área, caso se verifique que ela é inferior do que fora previsto no contrato.
 o comodato rural, regido pela Lei nº 4.504/1964, tem como objeto a cessão temporária da posse de um bem imóvel para
exploração da terra pelo comodatário, que deverá pagar certo preço em dinheiro ou um aluguel, cujos valores são
estipulados na referida lei.
Respondido em 08/11/2022 21:15:49
 
 3. Ref.: 5437129
A parceria rural é contrato por meio do qual o proprietário da terra, ou quem tenha a sua disponibilidade ou
administração, cede a posse ou o uso temporário dela ao cessionário ou usuário, para que este exerça uma
atividade agrícola, pecuária, agroindustrial, extrativa ou mista. Sobre a parceria firmada entre as partes do
contrato, é correto afirmar que:
deverá ela ter uma duração de, no mínimo, um ano.
será a parceria com finalidade rural quando o objeto da cessão da terra for o uso de imóvel rural, de parte ou partes do
mesmo, e ou animais de qualquer espécie, com o objetivo de ser exercida atividade extrativa de produto agrícola, animal
ou florestal;
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a parceria decorre do fato de que o cessionário-outorgado deverá remunerar o cedente-outorgante com base nos lucros
obtidos com a sua atividade exercida na terra de propriedade ou sob administração deste último;
será a parceria com finalidade pecuária nos casos em que o uso do imóvel se destinar à atividade de produção vegetal;
a parceria decorre do fato de que tanto o cedente quanto o cessionário da terra a explorarão conjuntamente, cada um
auferindo os lucros de parcela da sua exploração;
Respondido em 08/11/2022 21:17:47
 
 4. Ref.: 5437082
Carlos celebrou com Gualberto contrato de promessa de compra e venda de bem imóvel, registrado no Registro de
Imóveis, no qual as partes acordaram a celebração do contrato definitivo de compra e venda e a transferência
após o pagamento, pelo promitente comprador Carlos, de 60 parcelas de R$ 3.000,00 (três mil reais).
Com o pagamento integral do preço, Carlos procurou Gualberto para a celebração do contrato definitivo, que se
recusou a fazê-lo. De acordo com o Código Civil, Carlos poderá:
apenas ajuizar ação visando obter a restituição dos valores pagos a Gualberto;
apenas poderá pleitear a condenação de Gualberto a assinar o contrato definitivo, que, uma vez se recusando a fazê-lo,
deverá restituir os valores recebidos;
ingressar no imóvel sem necessidade de decisão judicial, uma vez que pagou a integralidade do preço;
poderá requerer a adjudicação compulsória, substituindo o juiz a vontade de Gualberto, determinando o registro do imóvel
em nome de Carlos;
nada poderá fazer, pois Gualberto não é obrigado a celebrar outro contrato.
Respondido em 08/11/2022 21:18:31
 
 5. Ref.: 5437080
Alberto, pretendendo adquirir um imóvel, procurou Jorge, corretor de imóveis, a fim de que este encontrasse um
apartamento nas condições que ele esperava. Jorge, então, encontrou um imóvel com as características daquele
buscado por Alberto, e o apresentou ao vendedor. Após mais de um mês de tratativas, em que Jorge participou de
diversas reuniões com o comprador e o vendedor, o negócio não se concretizou.
Jorge, então, exigiu de Alberto o pagamento de sua comissão, uma vez que teve diversas despesas para participar
dos encontros, além de ter deixado de fazer outras reuniões, com outros clientes, para tentar obter aquele
negócio. A partir do regime legal aplicável ao contrato de corretagem, é correto afirmar que:
a corretagem consiste em uma obrigação de resultado, em que o corretor é contratado para, aproximando as partes, obter
o negócio para o seu cliente;
Jorge terá direito à metade da comissão prevista no contrato, na medida em que não conseguiu que o negócio fosse
concluído;
Jorge tem direito à sua remuneração, uma vez que fez todo o esforço possível para que o negócio se concluísse, razão pela
qual é justo que venha a receber a comissão;
Jorge tem direito à comissão proporcional ao período em que tentou obter o negócio, pois o não pagamento de nenhuma
quantia levará ao enriquecimento sem causa do cliente.
Jorge não tem direito à comissão porque o contrato de corretagem é gratuito, não sendo devida nenhuma remuneração
pelo serviço prestado pelo corretor;
Respondido em 08/11/2022 21:19:17
 
 6. Ref.: 5437059
Celebrado o contrato de compra e venda de bem imóvel, Marco Antonio e Valéria, adquirentes do bem, não o
levaram a registro. Sobre a forma e o modo de aquisição dos bens imóveis, é correto afirmar que:
a celebração do contrato de compra e venda depende da assinatura das partes e de duas testemunhas, caso em que
haverá a transferência da propriedade do bem imóvel;
apenas o registro é capaz de transferir a propriedade do bem imóvel, não sendo suficiente a mera celebração do contrato.
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para que haja a transferênciada propriedade do bem imóvel, é preciso que os compradores efetivamente ingressem nele;
para que haja a transferência da propriedade do bem imóvel, não é suficiente a mera assinatura do contrato, sendo
necessária a efetiva entrega das chaves para que os compradores se tornem proprietários;
a celebração do contrato de compra e venda por si só produz a transferência da propriedade do bem;
Respondido em 08/11/2022 21:19:37
 
 7. Ref.: 5437053
Sobre o comodato rural, é correto afirmar que:
trata-se de um contrato eminentemente oneroso, cabendo ao comodatário pagar ao comodante um aluguel mensal pelo
uso do imóvel rural;
só pode ser celebrado por prazo determinado, sob pena de desnaturação do contrato;
consiste em um contrato gratuito em que o comodante cede a posse do imóvel ao comodatário sem o pagamento de
qualquer valor;
é o contrato por meio do qual o comodante cede, em definitivo, a posse e a propriedade do imóvel rural ao comodatário,
não havendo obrigação de restituição.
é contrato típico, sendo regido pelo Estatuto da Terra;
Respondido em 08/11/2022 21:20:16
 
 8. Ref.: 5437083
Segundo a Lei Geral de Proteção de Dados:
os dados pessoais são públicos e podem ser utilizados livremente por qualquer pessoa.
a imagem de uma pessoa não é considerada um dado a ser protegido;
o tratamento dos dados pessoais pode se dar sem o consentimento do titular nas hipóteses autorizadas pela lei;
para o desenvolvimento das atividades econômicas, o titular dos dados pessoais deve renunciar à sua privacidade;
para que se tenha o tratamento dos dados pessoais, o consentimento do titular nunca poderá ser dispensado;
Respondido em 08/11/2022 21:20:39
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