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UINSTITUTO FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE QUIMICA ( TBLQ) CURSO: TÉCNICO DE QUÍMICA DISCIPLINA: TÉCNICAS BÁSICA EM LABORATORIO DE QUIMICA PROFESSORA: LIGIA MARIA SANTOS DE OLIVEIRA RELATÓRIO:03 MANUSEIO DE BICO DE BUNSEN E AQUECIMENTO DE LÍQUIDO USANDO TUBO DE ENSAIO E BÉQUER DISCENTES: Clecia Regiana da Silva Santos José Crislânio Santos Silva Joyce Soares Santos Leandro da Silva Santos Luiz Matheus Ferreira Moura ARACAJU/2016 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 3 2. OBJETIVOS 4 3. MATERIAIS 4 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 5 5. RESULTADOS E DISCUSSÕES 7 6. CONCLUSÃO 8 7. REFERÊNCIAS...................................................................................................................8 1. INTRODUÇÃO No laboratório de Química existem vários tipos de bicos de gás como por exemplo: o bico de Bunsen ( é o mais comum e foi utilizado na prática), Antes de manusear o bico Bunsen vamos apresentar o principio de seu funcionamento. O gás (G.L.P) contido do botijão é conduzido pela mangueira até o queimador pela base e o seu fluxo é regulado por uma torneira externa na parte inferior do bico. À medida que o gás sobe pelo tubo do queimador (ou corpo), o ar é injetado através orifícios situados um pouco acima da base. A quantidade de ar pode ser controlada girando-se o anel que fica sobre os orifícios. A etapa inicial para se acender um bico de gás é fechar a entrada de ar e posicionar o queimador longe de objetos inflamáveis. A seguir, deve-se abrir o gás e acender o queimador. É utilizado na esterilização de pequenos objetos, para aquecer produtos químicos, polir a fogo vidros quebrados, aquecimento de mistiura e soluções de alguns graus acima da temperatura ambiente de cerca de 600º C As características da chama são mostradas na Figura 1 . A chama obtida apresenta uma cor amarela brilhante e bastante grande. Esta chama é “fria” e inadequada ao uso porque a mistura é pouco oxidante. Para que a chama mais quente seja obtida, deve se abrir vagarosamente a entrada de ar de modo que a chama fique completamente azulada. Foi observado três zonas : a) Zona externa: apresentou uma cor violeta pálida, quase invisível, onde os gases fracamente expostos ao ar sofrem combustão completa, resultando em CO2 e H2O. Esta zona é denominada de zona oxidante com temperatura de 1560 – 1540°C. b) Zona intermediária: apresentou uma luminosidade que é caracterizada por combustão incompleta, por deficiência do suprimento de O2. O carbono forma CO, o qual se decompõe pelo calor, resultando diminutas partículas de C (carbono) que, incandescentes, dão luminosidade à chama. Esta zona é denominada de zona redutora com ( Temperatura abaixo de 1540°C). c) Zona interna: apresentou limitada por uma “casca” azulada contendo os gases que ainda não sofreram combustão – mistura carburante com (Temperaturas em trono de 300°C). 2. OBJETIVO: · Utilizar o bico de Bunsen no aquecimento de tubos de ensaio e béquer contendo água. 3. MATERIAIS Materiais Utilizados: - Bico de Bunsen - Tela de amianto - Tripé de ferro - Suporte universal - Pinça de madeira - Béquer de 100 mL - Tubo de ensaio - Pipeta -Estante de tubo de ensaio - pérolas de vidro. - Termômetro 4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL: Procedimento 1: Manuseio do bico de Bunsen Observação da chama Quando o anel de regulagem de ar primário estava fechado observamos uma chama grande e luminosa de cor amarela (libera menos calor) que é característica de uma combustão incompleta na zona redutora. Depois regulamos o anel gradativamente até a entrada de ar primária estar completamente aberta, onde foi observada um chama não luminosa de cor azulada que caracteriza uma combustão completa (libera mais calor). Regiões da chama Observamos 3 (três) regiões bem distintas, são elas: zona externa, intermediária e interna. O esquema abaixo exemplifica. A|ntes de iniciar o aquecimento de vidrarias como béquer, erlenmeyer, balões etc, não se deve usar diretamente o bico de Bunsen, pois a chama deve ser distribuída uniformemente através de uma tela de amianto que impede que a chama passe diretamente para a vidraria. No caso de aquecimento de tubo de ensaio podem ser aquecidos diretamente na chama do bico de Bunsen, porém a chama deve ser média e o tubo deve estar seco por fora, para evitar que se quebre ao ser aquecido. O tubo deve ficar virado para a parede ou numa direção em que não se encontre ninguém (com uma inclinação de 45º) para evitar acidentes, pois o líquido quente pode ocasionalmente salte fora do tubo, o que pode ocasionar queimaduras. O tubo é fixado por meio depinça de madeira próximo da boca, e agita-se brandamente, para evitar superaquecimento do líquido. Fig.2 observação da chama Procedimento 2: Aquecimento de líquidos em béquer Colocamos cerca de 40mL de água a temperatura ambiente em um béquer de 100 mL, depois colocamos o béquer em cima da tela de amianto (que estava sobre o tripé) para aquecer uniformemente na chama forte do bico de Bunsen (janelas abertas e torneira de gás totalmente abertas) e adicionamos as pérolas de vidro, para evitar o super aquecimento e agitação das moléculas de agua ou super ebolição. Observamos uma temperatura de ebulição de 100°C . Depois apagamos o bico de Bunsen e deixamos o béquer resfruiar. Fig.3 Procedimento 3: Aquecimento de líquidos em tubos de ensaio Colocamos cerca de 4 mL de água em um tubo de ensaio com uma o auxilio de uma pipeta, depois com a pinça de madeira seguramos o tubo de ensaio próximo a “boca”, e colocamos para aquecer no bico de Bunsen regulado ( torneira de gás aberta pela metade e janelas abertas pela metade), com o tubo de ensaio voltado para a parede, com uma inclinação de cerca de 45° e com pequena agitação até a ebulição da água. Por último retiramos o tubo do fogo e deixamos esfriar na estante para tubos de ensaio e verificamos de válvula do botijão de gás e do bico de Bunsen estavam fechadas. 5. RESULTADOS E DISCURSÕES Para a realização do experimento foi necessário levar em conta os cuidado e as norma de segurança do laboratório, pois o procedimento de aquecimento requer aos discentes um trabalho sistemático para que seja evitando acidentes como queimaduras e explosões no ambiente laboratorial. Na prática referente as regiões da chama foi observado as 3 (três) regiões distintas que a chama do bico de Bunsen apresentou e pode-se obsevar também a combustão completa e incompleta a primeira apresntou cor violeta com queima total de gás chamada de oxidante e a segunda incompleta por causa da deficiência de O2 resultando em diminutas partículas de Carbono Já no procedimento de aquecimento do béquer e do tudo de ensaio, observamos que há diferenças entre um aquecimento utilizando um béquer que é feito com o auxilio de uma tela de amianto e pérolas de vidro para evitar a super ebulição e o excesso de aquecimento do bequer e da água, já o tubo de ensaio não precisa da tela, podendo ser aquecido diretamente e ocorrendo o aquecimento mais rápido do que no béquer. 6. CONCLUSÃO: A prática realizada no laboratório proporcionou resultados importantes para os discentes de química, pois possibilitou a apropriação de conhecimentos básicos de aquecimento utilizando o bico de Bunsen, como também dos materiais que podem ser aquecidos diretamente e indiretamente no bico. Não podemos também deixar de citar a normas técnicas de práticas também contribuíram para um melhor desenvolvimento, pois acreditamos que o trabalho numa laboratório depende de uma relação entre teoria e prática. 7. BIBLIOGRAFIA: RUSSELL, John B.; Química Geral vol.1, São Paulo: Pearson Education do Brasil, Makron Books, 1994. BROWN,T.L.et al . Quimica a ciencia central. Editota Pearso.: São Paulo, 200. DQUI, Departamento de Quimica. Manual de instruções e Roteiro de aulas práticas.são Cristóvão. 2001 https://www.google.com.br/imgres?imgurl=http%3A%2F%2Fs3.amazonaws.com%2Fmagoo%2FABAAAgNRQAH1.jpg&imgrefurl=http%3A%2F%2Fwww.ebah.com.br%2Fcontent%2FABAAAgNRQAH%2Fbico-bunsen.