Buscar

Revisão para Av1 - FFE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Fundamentos da Fenomenologia e Existencialismo 
Revisão para Av1 
 
Fenomenologia é o estudo dos 
fenômenos; os fenômenos são tudo que 
aparece na consciência, entendendo a 
relação de consciência-algo. 
Husserl: pai da fenomenologia – 
“chegar/voltar as coisas mesmas”, ou 
seja, voltar a essência das coisas. 
Toda consciência é intencional: a 
consciência mira/se dirige a um objeto, 
sendo sempre “objeto-para-um-sujeito”. 
A fenomenologia é um método, uma 
ideia filosófica, uma técnica. 
A Epoché é o “projetar-se para trás”, 
volta-se a experiências passadas. A 
redução fenomenológica é voltar-se ao 
interior, porém, sem o 
julgamento/manifestação da ideia da 
consciência. Seria a suspensão dos 
juízos de valores e a colocação dos 
nossos preconceitos entre parênteses/ 
em suspensão. 
A realidade só existe, porque existe uma 
consciência dessa realidade (Husserl), 
ou seja, não existe o pensar sem o 
pensado. 
Histórico: a fenomenologia nasce de um 
contexto filosófico; surge como um 
contraponto aos métodos das ciências 
medicas e de um cientificismo positivista. 
Husserl e a correlação: para Husserl a 
correlação implica em dizer que duas 
coisas coexistem (uma coisa está para 
outra, mas não a partir de outra, em 
relação com a outra). “A priori da 
correlação”: não tem como separar uma 
coisa da outra, pois dois polos não se 
excluem. 
Existencialismo: ≠ da psicologia 
existencial; principais representantes: 
Kierkegaard (pai do existencialismo - 
cristão) e Sartes (ateu). 
Sartes: “existência precede a essência”. 
Afirma que o homem não nasce pronto, 
ele se torna, não existindo a ideia de 
natureza humana pré-concebida. 
Não poderia existir um deus, um mundo 
espiritual ou até mesmo uma essência 
antes que existíssemos, pois isso tiraria 
a liberdade do homem de definir suas 
ações. 
O homem constrói o seu modo de ser a 
partir do seu existir, portanto, se constrói 
na relação com o mundo e a sociedade. 
A existência é tudo até o final da 
essência, a essência é tudo que fica para 
trás. 
A existência pode ser entendida como o 
intervalo entre o nascimento e a morte. 
Temas do existencialismo: liberdade, 
responsabilidade, intencionalidade, 
culpabilidade, finitude, etc. 
Liberdade: (≠ onipotência: tudo-pode) 
não é algo que temos, é algo que somos. 
≠ destino; liberdade é aquilo que 
fazemos com o nosso destino, e destino 
é aquilo que não temos escolhas. 
Sartes: “não importa o que fizeram de 
mim (parte 1) , (parte 2) importa o que eu 
faço com o que fizeram de mim”.; parte 
1: destino; parte 2: tomada de 
consciência; parte 3: liberdade. 
É impossível prever o comportamento de 
alguém, pois o ser humano é livre, o 
homem é livre mesmo não tendo 
liberdade. 
Ontologia: é o estudo do “Ser-aí” (único 
e irrepetivel) / ser que se relaciona com o 
mundo; estudo do homem. 
Responsabilidade: ser responsável é 
ser capaz de responder/ fazer escolhas. 
≠ inimputável: não qualificado para 
responder. 
Finitude: a morte dá sentido à vida. O 
homem só está pronto depois que morre. 
Tempo ≠ temporalidade: o tempo é o 
momento atual; a temporalidade é entre 
duas datas: o nascimento e a morte. 
Existência: tudo até o final da essência, 
e essência é tudo que fica para trás. A 
existência é tudo que eu sou/agora, 
enquanto se está vivo é existência e 
depois que morre vira essência. 
Angustia: a distância entre o que eu sou 
e o que eu quero ser gera angustia. 
Sartes: o homem não nasce pronto, ele 
se torna. Não existe uma natureza 
humana pré-concebida, não existe uma 
essência humana.

Continue navegando