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Abril 2016 ATENDIMENTO MODELO DE BRIEFING Background Fato principal Problemas e Oportunidades Mercado (praças) Público-alvo Concorrência Objetivos de Marketing Objetivos de Comunicação Tema da Campanha Obrigatoriedades e Limitações Compromissos do Cliente MODELO DE BRIEFING Background Este item visa posicionar o leitor em um contexto através da descrição da situação do mercado que levou o anunciante a solicitar os serviços da agência, tal qual um relato histórico. Pode descrever o tamanho do mercado e sua tendência (crescimento, estagnação ou retração), qual a evolução da posição do cliente no share of market, no share of mind e no share of voice, ações da concorrência que necessitam de uma resposta, influências, sazonalidades, análise da demanda, história do cliente etc. Deve-se atentar para a pertinência das informações descritas no background, ou seja, se o descrito tem relação com o trabalho a ser desenvolvido. Referência: 2 páginas FIM AULA 05/08 MODELO DE BRIEFING Fato principal Resume o que a agência deverá trabalhar em resposta ao descrito no background. Este item contém a solicitação (de forma clara e direta) do que deverá ser feito pela agência, podendo descrever o tipo de campanha a ser feita. Exemplo 1: Campanha de propaganda para o reposicionamento das sandálias Hawaianas; Exemplo 2: Campanha de promoção de vendas de Natal do Shopping Rio Sul. Problemas e Oportunidades Este item deve descrever todos os problemas e oportunidades que a agência deve considerar ao fazer o planejamento da campanha. Cabe ressaltar que no briefing esta descrição não está limitada ao campo da comunicação, podendo abordar problemas e oportunidades relativos a distribuição, preço, produto, sazonalidades, ações promocionais, novos produtos, comunicação, exposição do produto etc. Referência: 1 página MODELO DE BRIEFING Mercado (praças) Neste item devem ser descritos os mercados que serão alvo da campanha, que pode ser feita de acordo com áreas geográficas delimitadas (cidades, estados, bairros etc), porém deve-se atentar para a clareza da informação evitando-se confundir cidades e estados homônimos. Público-alvo Neste item o anunciante deve informar à agência os públicos-alvo da campanha (primário, secundário etc). Esta descrição deve ser feita da forma mais completa possível, não se limitando apenas aos dados demográficos (sexo, idade, classe social, grau de instrução etc). Preferencialmente, a essa descrição deve-se somar outras características como qual o papel do público-alvo no processo de compra (usuário, decisor, influenciador, financiador ou comprador) e seu perfil psicográfico e comportamental. Concorrência Descreve-se neste item quais são os concorrentes diretos e indiretos do cliente (marcas e produtos). Esta descrição deve conter a posição no share of market, as ações promocionais (no PDV e na mídia), de comunicação (meios utilizados e períodos de veiculação), o posicionamento usado nas campanhas mais recentes (emocional, racional ou social) e o diferencial usado por cada concorrente na sua comunicação. Referência: 1 página MODELO DE BRIEFING Objetivos de Marketing Este item lista quais são os objetivos mercadológicos do cliente, com os quais a campanha deve estar em sinergia e contribuir para que sejam alcançados. Estes objetivos podem estar ligados a conquista de novos mercados, combater ações da concorrência, lançamento ou sustentação de produtos, uso de mercado-teste, aumento de share of market etc. Objetivos de Comunicação Trata-se da descrição da solução de um problema. Os objetivos de comunicação são elaborados como a resposta aos problemas e o possível uso das oportunidades descritas anteriormente. Esta descrição requer uma certa sutileza na sua definição, conforme exemplos a seguir: Lançar a marca de um novo produto ou serviço; Obter melhor posicionamento no share of mind; Tornar a marca top of mind; Conseguir um elevado recall ou índice de lembrança da mensagem; Construir a imagem da marca; Sustentar ou consolidar a imagem da marca já existente; Posicionar (ou reposicionar) o produto (ou serviço); Comunicar o diferencial da empresa ou do produto e Comunicar um novo tamanho, sabor, cheiro ou embalagem do produto. Tema da Campanha Tema não é slogan. Este item contém a orientação do cliente na utilização de um determinado tema, que visa unificar a campanha. Esta orientação pode ser desde a manutenção do tema da campanha anterior até o uso específico de situações da vida real (slice of life), como por exemplo: Reunião de família; Acidentes no trânsito; Acidentes domésticos e Encontros casuais. Referência: 1 página MODELO DE BRIEFING Obrigatoriedades e Limitações Este item aborda todas as imposições à agência, como o uso de determinados elementos na campanha (personagens, grafismos, mascotes, frases etc), as obrigações descritas em legislação (por exemplo: classificação etária no caso de eventos, condições de uso e certificação de ministérios e autarquias), CONAR, políticas internas (por exemplo: uso de marcas, cores e assinaturas conforme o manual da marca), prazos de promoções, período de veiculação da campanha, menção de certificações e prêmios (ISO 9001, por exemplo), bem como o uso (ou proibição do uso) de determinados meios e veículos de comunicação. Compromissos do Cliente Podemos dividir este item em duas partes: os “compromissos de mídia” e os “compromissos de criação”. Os compromissos de mídia abordam a descrição de toda mídia já disponível, que pode ser usada pela agência na campanha, como, por exemplo, painéis, luminosos e patrocínios, que normalmente são negociados diretamente pelo cliente junto aos meios de comunicação. Os compromissos de criação podem ser descritos através da “missão” do cliente, bem como por suas ações de marketing social, esportivo e cultural, sua “função social” (por exemplo, no caso de ONGs e empresas filantrópicas) e ideologias (no caso de partidos políticos, governos e associações). Referência: 1 página FIM AULA 12/08 O ATENDIMENTO A função de Atendimento de uma agência de propaganda é a de mais difícil definição e mensuração de resultados. Sua origem confunde-se com a origem da própria agência, que surgiu - no início do século passado - a partir da atuação do corretor de espaço. Entretanto, do antigo corretor ao perfil atual do profissional de Atendimento muito coisa mudou. O ATENDIMENTO O que NÃO é Atendimento Publicitário • NÃO é “vender anúncios”. Sem dúvida, atuar em Atendimento publicitário envolve bons conhecimentos em técnicas de vendas, entretanto “ser Atendimento” não é sinônimo de ser vendedor, pois requer muitas outras competências. • NÃO é “trazer-e-levar-e-trazer”. É preciso conhecer propaganda para que possa discutir com firmeza e segurança, estabelecendo com o cliente um elevado relacionamento profissional de tal forma que sua palavra transmita credibilidade e tenha expressivo peso no processo de decisão do cliente. • NÃO é “ver-o-que-o-cliente-quer-fazer”. Isso seria simplificar demais seu trabalho. Atuar em Atendimento requer uma atitude proativa, aliada à sólidos conhecimentos técnicos sobre o negócio da propaganda. • NÃO é ser um “moço de recados. Mas sim, um profissional qualificado tecnicamente e, portanto, capaz de discutir e apresentar soluções consistentes para seus clientes. • NÃO é “apresentar o que o planejamento planejou, a criação criou e a mídia veiculou”. Deve conhecer amplamente propaganda para possa participar e até julgar uma campanha, participando de sua elaboração em todas as fases para defendê-la junto ao cliente com pleno conhecimento de causa. O ATENDIMENTO O que NÃO é Atendimento Publicitário • NÃO é ser um “tirador de pedidos”. Deve ter conhecimento de marketing num grau que lhe permita compreender e interpretar a política de vendas do cliente, estando capacitado para, em muitas vezes, aconselhar e orientar o cliente a reformular sua estratégia de ação. • NÃO é “esperar que alguém queira algopara então agir”. Antes, é preciso ser proativo, antecipando oportunidades para o cliente. • NÃO é ser “o cliente na agência e a agência no cliente”. Esse conceito - hoje rejeitado - gerou más interpretações, fazendo parecer, junto ao cliente, que o Atendimento colocaria os interesses da agência em primeiro lugar; e, junto à agência, que o Atendimento representaria as inseguranças e vaidades do cliente. • NÃO é “acatar as decisões alheias”. Mas sim, é necessária uma postura crítica e questionadora das informações, ideias e soluções propostas, tanto pelo cliente, quanto da própria agência. • NÃO é “ter uma postura desprovida de objetivo e personalidade”. É inegável a importância da competência política do profissional de Atendimento, para isso, é preciso, sobretudo, de estilo pessoal. Assim como é claro seu objetivo maior: rentabilizar a conta publicitária. O ATENDIMENTO O que NÃO é Atendimento Publicitário • NÃO é um xereta de outros departamentos da agência. Deve sim, saber trabalhar em equipe, e isso implica, dentre outras, em saber interferir na medida certa. • NÃO é uma função inferior no mix de atividades de uma agência de propaganda. O papel do profissional de Atendimento sofreu variações ao longo dos tempos. Hoje é, sobretudo, um homem de negócios, responsável por trazer resultados, e essa função tem importância incontestável. FIM AULA 19/08 ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Qual o papel do Atendimento de uma Agência de Propaganda? Durante um bom tempo a resposta seria “Agir como agência, pensar como cliente.” O papel do atual profissional de Atendimento envolve liderança e sólidos conhecimentos técnicos sobre propaganda e marketing. Ou seja, a definição de “agir como agência e pensar como cliente” não mais é suficiente para descrever o que se espera de um bom profissional de Atendimento. Na definição anterior, “Agir como agência” implicava ter completo conhecimento das técnicas de comunicação, das opções de utilização dessas técnicas e da melhor forma de administrar as ações definidas. Já “Pensar como cliente” significava ter absoluto controle das informações da empresa e do mercado, agindo na busca de resultados, maximizando verbas e orientando a mensuração de retorno para eventuais correções de rumo. O envolvimento do profissional de Atendimento e de sua agência nas decisões de marketing do cliente ultrapassou os limites destas duas frases, passando a ser cada vez mais exigido seu conhecimento e especialização nos mercados, na concorrência, nos problemas e oportunidades, produtos, serviços, processos etc, enfim, tudo onde seu cliente ou prospect está, estará ou poderia estar envolvido. O profissional de Atendimento deve estar ciente e plenamente sintonizado com as novas exigências desse mercado. Walter Longo ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO* 1. Levantar informações para o briefing. 2. Obter as pesquisas do Cliente (Nielsen, Gallup) e sugeri-las quando necessário. 3. Inteirar-se sobre todos os detalhes do produto ou serviço (distribuição, linha de produção etc.) do cliente. 4. Conhecer o approach usado em campanhas da concorrência. 5. Solicitar informações quantitativas e qualitativas das atividades publicitárias da concorrência. 6. Formular o briefing e checá-lo posteriormente com o Cliente. 7. Formular o Planejamento Estratégico de Comunicação após análise e discussão com as outras áreas da Agência. 8. Transmitir o briefing para a Criação e a Mídia. 9. Registro sistemático da atuação através de relatórios de visitas. 10. Emitir os pedidos internos e solicitar orçamentos. 11. Discutir todas as tarefas com todos os departamentos envolvidos, complementando verbalmente os pedidos. 12. Conscientizar-se da exatidão e qualidade das negociações de Mídia e Produção. 13. Informar detalhadamente ao Cliente a origem de todos os custos. 14. Acompanhar o andamento dos trabalhos de Criação. 15. Avaliar os trabalhos de Criação internamente. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO ATRIBUIÇÕES DO PROFISSIONAL DE ATENDIMENTO* 16. Apresentar a campanha ao Cliente, juntamente com o plano que a originou. 17. Providenciar a aprovação burocrática, pelo Cliente, dos trabalhos e serviços (estimativas de produção e veiculação). 18. Acompanhar a execução de pré-testes de comerciais e anúncios. 19. Controlar todo o serviço de secretaria (memos, arquivos, correspondência). 20. Acompanhar os trabalhos em andamento junto ao tráfego, mídia, RTVC, estúdio e produção. 21. Providenciar e fornecer todos os produtos necessários para a realização da campanha (produtos para filmes e fotos, material promocional e merchandising). 22. Manter o cronograma dos trabalhos em dia (follow-up). 23. Acompanhar a evolução da campanha junto ao Cliente. 24. Checar o envio das faturas e seus valores corretos. 25. Discutir e avaliar os resultados de vendas ou de outros objetivos, assim como as alterações de mercado (decorrentes da campanha). 26. Fazer-se presente em eventos ligados direta ou indiretamente ao Cliente (feiras, exposições, congressos etc.). 27. Manter o portfólio atualizado. 28. Estar atento às oportunidades de novas idéias para trabalhos. * Trabalho desenvolvido pelo Grupo de Atendimento e Planejamento. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Por que a área de Atendimento das agências pode mudar de nome Proposta feita pela Grupo de Atendimento & Negócios, redefinição da área é adotada pela FCB e tende a ser replicada em outras agências. Elo entre os anseios dos anunciantes e os trabalhos das agências de publicidade, a área de atendimento está em fase de discussão de sua identidade. Em novembro de 2018, o então Grupo de Atendimento, entidade que reúne os profissionais da disciplina, anunciou que passaria a adotar a nomenclatura Grupo de Atendimento & Negócios. A ideia, segundo a diretoria, era refletir a transformação pela qual a área do atendimento vem passando, algo que obriga seus profissionais a exercerem outras habilidades e atuarem de forma mais estratégica junto aos clientes. Na ocasião, o grupo encomendou uma pesquisa à PV Studio para compreender os anseios e desafios dos profissionais que atuam na disciplina e, com base nisso, sugeriu a alteração da nomenclatura. Pela visão do grupo, o que antes era restrito ao “atendimento” ao cliente, hoje exige uma grande compreensão dos processos de gestão, aplicação dos princípios de liderança, entendimento de contextos e desenvolvimento de novas oportunidades de negócios. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Por que a área de Atendimento das agências pode mudar de nome Proposta feita pela Grupo de Atendimento & Negócios, redefinição da área é adotada pela FCB e tende a ser replicada em outras agências. Três meses depois da mudança do Grupo de Atendimento & Negócios, a FCB Brasil anuncia que também reformulou a nomenclatura da disciplina, passando a adotar, para a área, o nome de Marcas & Negócios. Liderado por Cris Pereira Heal – que também é vice-presidente do Grupo de Atendimento & Negócios e foi uma das responsáveis pela revisão do conceito da disciplina – e por Elton Longhi, o atendimento da agência também passa a refletir no nome uma nova forma de atuação. “Mudamos porque temos o desafio de estarmos cada vez mais inteirados com as estratégias dos clientes, suas possíveis alavancas de negócios e também para entender melhor o nosso próprio negócio. É assim que vamos operar e avaliar a performance de nossa turma”, diz Cris, em comunicado. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Por que a área de Atendimento das agências pode mudar de nome Proposta feita pela Grupo de Atendimento & Negócios, redefinição da área é adotada pela FCB e tende a ser replicada em outras agências. A reformulação feita pela agência tende a ser replicada em outros players da publicidade nacional, na visão da diretora-executiva de marcas e negócios da FCB. Cris conta que desde a reformulação feita pelo Grupo de Atendimento & Negócios, a entidade vem visitando as agências de publicidade para falar a respeito da necessidadede reavaliar a atuação da área. “Estamos visitando as agências em um road show para explicar o movimento. Aqui na FCB, tivemos todo o apoio do Aurélio Lopes (CEO da agência) e do Pedro Cruz (COO da operação). Edu Lorenzi (presidente da Publicis) nos recebeu também. E várias agências já estão nessa página, como a BETC, Lew’Lara, Bold, Fbiz, VML, Momentum e MullenLowe”, conta Cris. Além da mudança do nome, faz parte da agenda do Grupo de Atendimento & Negócio a realização de uma série de workshops, cursos e aprimoramento aos profissionais da área a fim de prepara-los para funções de gestão mais estratégica. A razão, de acordo com a entidade, é o fato de muitos dos atuais líderes das agências de publicidade virem da disciplina do atendimento. Disponível em https://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2019/02/08/por-que-a-area-de-atendimento-das-agencias-pode-mudar-de- nome.html ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Os desafios do profissional de planejamento Diretores da área na Artplan, NBS e Ogilvy comentam o que mudou na função e o que se espera dos novos profissionais Agências cada vez mais integradas ao negócio de seus clientes. Essa frase define os desafios vividos pelas áreas de planejamento nos últimos anos que ganharam cada vez mais importância diante das mudanças vividas pelo mercado. “Com tantas alterações comportamentais e com a quantidade de dados gerada a cada minuto, parte fundamental do escopo de um planner é saber analisar e filtrar o que é mais importante para a estratégia de marcas e produtos”, diz Flávia Campos, diretora de planejamento da Artplan em São Paulo. Para Daniel De Tomazo, diretor-geral de planejamento da Ogilvy Brasil, a capacidade de aprender e a habilidade de trabalhar com grupos diversos são essenciais para os novos profissionais de planejamento. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Os desafios do profissional de planejamento Diretores da área na Artplan, NBS e Ogilvy comentam o que mudou na função e o que se espera dos novos profissionais Gustavo Otto, VP de planejamento da NBS, prefere ter uma visão mais critica sobre o tema. “Não faço julgamento aqui, mas relato coisas que acompanhei nas duas vezes que fui cliente. E houve um endeusamento muito negativo para a gente, onde surgiram os ‘planejadores criativos’. Criatividade é negócio. Hoje, sinto uma necessidade muito maior de proximidade com o cliente, entendendo e vivendo o negócio e daí sendo um conector para todos os ecossistemas que sejam necessários alcançar, sejam eles internos ou externos”, diz Otto. Confira a visão de cada um deles sobre o planejamento e seus desafios: Integrar comportamento e tecnologia “O planejamento é um importante integrador entre o comportamento humano, a tecnologia e o repertório das marcas que querem fazer parte dessa conversa. Ele tem como missão garantir que o posicionamento das marcas seja sempre preservado em diferentes pontos de contato. Por mais que mudem os meios e o conteúdo adequado a cada um deles, a marca é a mesma e precisa ser coerente em qualquer forma de expressão que adotar”, diz Flávia Campos, diretora de planejamento da Artplan em São Paulo. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Os desafios do profissional de planejamento Diretores da área na Artplan, NBS e Ogilvy comentam o que mudou na função e o que se espera dos novos profissionais Constante evolução “O planejamento sempre foi uma função muito elástica, uma caixa de ferramentas que, desde que apareceu, só aumentou. Começou com a importância de entender o consumidor, veio a coisa de buscar insights que inspirassem a criação, entender a cultura, canais, digital. Acho que, mais recentemente, o digital trouxe um monte de temas novos para a mesa – e, talvez, data seja o mais dramático deles. Mas acho que a mudança recente mais importante é sobre o jeito de trabalhar. Fazer estratégia hoje é complicado demais para um único departamento fazer sozinho. Então, acho que a maior mudança é o jeito: mais aberto, mais colaborativo, com mais gente e menos certeza”, diz Daniel De Tomazo, diretor-geral de planejamento da Ogilvy Brasil. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Os desafios do profissional de planejamento Diretores da área na Artplan, NBS e Ogilvy comentam o que mudou na função e o que se espera dos novos profissionais Marcas, experiências e produtos “Planejadores sempre observaram como as pessoas interagem com marcas, experiências e produtos. Hoje são muitos os meios que promovem essas interações. Além disso, esses meios são ambientes dominados pelas pessoas e não pelas marcas. Isso exige que tenhamos o domínio dos novos comportamentos, que aparecem todos os dias em novos meios, e usar informações para conduzir mudanças com agilidade, além de prever possibilidades e necessidades de movimentos futuros para as marcas”, diz Flavia, da Artplan. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Os desafios do profissional de planejamento Diretores da área na Artplan, NBS e Ogilvy comentam o que mudou na função e o que se espera dos novos profissionais Criar diálogos “Hoje temos que nos preocupar muito mais em criar diálogo com pessoas, em produzir conteúdo que ajude nessa conversa e que tenha a ver com o objetivo de negócio dos clientes para os quais trabalhamos. Isso muda bastante a função, a maneira de interagir e a maneira de trabalhar. É necessário muito mais colaboração, mais olho no todo, análise minuto a minuto e principalmente formular muitas perguntas, já que a quantidade de informações que dispomos chegam de vários lugares, o tempo todo. Acredito que a função base segue a mesma, mas o jeito de exercer mudou e continuará mudando”, diz Gustavo Otto, VP de planejamento da NBS. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Os desafios do profissional de planejamento Diretores da área na Artplan, NBS e Ogilvy comentam o que mudou na função e o que se espera dos novos profissionais Nova forma de trabalhar “O maior dos desafios é fazer as pessoas, planejadores ou não, entenderem esse novo jeito de trabalhar. Vai ser tudo mais fluido e menos hierárquico. Nessa, as pessoas vão ter que olhar para o trabalho e a carreira com outros olhos. E nem sempre é fácil, ainda que seja preciso. O planejamento viveu um boom de valorização nos últimos 10 ou 15 anos. Mas não sei se sempre correspondeu à altura a essa confiança que recebeu. Hoje, sinto que essa importância é dada com mais parcimônia e mais lastro. Isso é muito bom. Se tem muito lugar onde o planejamento está ficando mais importante, é porque ele conseguiu provar seu valor nesses lugares – e não porque a liderança “tinha que” valorizar o planejamento”, diz Daniel, da Ogilvy. ATRIBUIÇÕES DO ATENDIMENTO Os desafios do profissional de planejamento Diretores da área na Artplan, NBS e Ogilvy comentam o que mudou na função e o que se espera dos novos profissionais Olhar aberto “Sempre falo que uma das coisas únicas que tenho é o fato de ter vindo de uma cidade muito pequena no interior do Rio Grande do Sul e ter vivido em cidades e países diferentes. Isso sempre me fez ser muito curioso e ter um olhar aberto para as pessoas, suas culturas e crenças e sempre querer aprender. Esse é o principal desafio que vejo hoje. Com tanta novidade, consumo de conteúdo, eventos, e muito fácil entrar no flow e perder a curiosidade genuína. Aquela mesma que fez surgir a filosofia e todas as mudanças que caracterizaram a civilização. Uma das coisas que não podemos perder é o poder de se encantar com as coisas, de ser surpreendido e de aprender com isso. O pior que pode acontecer é perdermos isso, já que descobrir é o propósito básico do que fazemos”, diz Gustavo, da NBS. Disponível em https://www.meioemensagem.com.br/home/comunicacao/2017/02/15/os-novos-desafios-do-profissional-de-planejamento.html FUNÇÕES NO ATENDIMENTO Principais cargos e funções técnicas do setor de Atendimento em uma agência de publicidade. Muitas são as funções técnicas e cargos exercidos no departamento de Atendimento de uma agência de publicidade. As denominações variamde agência para agência. Os cargos variam também em função do porte das agências. Conforme diminui o porte, diminuem também os níveis hierárquicos até o ponto em que encontramos somente um profissional respondendo por todo o setor de Atendimento. Assim, em agências de pequeno/médio porte, o profissional de Atendimento exerce funções de Planejamento e, em situações extremas, atua também em outros setores, como Criação e Produção. A forma mais usual de estratificação do setor é a composição em três níveis básicos: Diretor de Atendimento, Supervisor e Contato. Sabemos, porém, que a tendência é a diminuição dos níveis hierárquicos, tanto em função de redução de custos, como em função de ganho em agilidade e maior proximidade do cliente. FUNÇÕES NO ATENDIMENTO Diretor de Atendimento/ Planejamento: Direção geral do departamento de Atendimento, supervisionando o planejamento de comunicação de todos os clientes da agência. Supervisor de Atendimento/ Planejamento: Coordenação e supervisão de todo o trabalho de alguns grupos de contas, participando do planejamento de comunicação dos clientes que compõem os grupos sob sua supervisão. Supervisor Executivo de Grupo de Contas: Orientação e acompanhamento de campanhas e atendimento a clientes. Supervisor de Grupo de Contas: Supervisão direta de um grupo de contas, coordenando o atendimento desses clientes e participando do planejamento de comunicação dessas contas. Supervisor de Contas: Coordenação do sumário de orientação ou resumo informativo e demais documentos, coordenação do planejamento de comunicação de seu grupo e coordenação de todas as rotinas de trabalho, de informações e controles necessários ao cumprimento do atendimento a seus clientes. Contato: Executa as funções coordenadas pelos Chefes de Grupo. Assistente de Atendimento: Controle de trabalhos de cada cliente de seu grupo, mantendo contato com os mesmos quando se faz necessário. FUNÇÕES NO ATENDIMENTO Diretor de Atendimento/ Planejamento: Responsável maior pelo relacionamento Agência com o Cliente, o Diretor de Atendimento possui a função de liderança na tomada de decisões e no comando das ações. Cabe a ele também, garantir a qualidade do material que o Cliente recebe da agência, traduzida em campanhas, planos de mídia, pesquisas etc., tudo isso subordinado a um planejamento de comunicação cujo responsável principal pela sua elaboração é o próprio Diretor de Atendimento. Possui, em resumo, as seguintes responsabilidades: Definir, juntamente com o cliente, através do briefing, os objetivos de comunicação e os parâmetros orçamentários. Orientar, na agência, todos os setores envolvidos na execução das tarefas a serem implementadas. Liderar não só o departamento de Atendimento, como também toda a agência, no sentido de buscar a excelência dos resultados, e a consequente satisfação do cliente. FUNÇÕES NO ATENDIMENTO Supervisor de Atendimento/ Planejamento O Supervisor de Atendimento é aquele profissional estrategicamente colocado entre a visão abrangente do Diretor de Atendimento e as atividades do dia-a-dia do relacionamento do Cliente com a Agência desenvolvido pelos contatos. É o responsável pela decodificação do briefing em ações concretas, com objetivos e prazos determinados. Supervisiona o trabalho dos assistentes nas suas atividades de campo, desenvolvendo uma sistemática de controles e de fluxo de informações entre o Atendimento e os vários departamentos envolvidos. Supervisiona também os trabalhos de seus clientes nos diferentes setores da agência através da participação em reuniões de pré-produção, acompanhamento de filmagens, group discussions, apresentações de relatórios de pesquisa e informação de mercado, etc. O Supervisor de Atendimento pode ser definido como aquele profissional capaz de transformar orientações em resultados práticos. FUNÇÕES NO ATENDIMENTO Assistente de Atendimento Responsável pelo dia-a-dia do relacionamento do Cliente com a Agência, ele é o elemento fundamental na interação e integração entre essas duas empresas. Através dele fluem todas as atividades e informações, num caminho de mão dupla, com permanente registro de fatos e ações. Esse caminho gera no Assistente a obrigação de levar ao cliente informação permanente sobre o andamento das ações (Relatório de follow up), e à agência, o andamento das reações do mercado e do próprio cliente. É na atividade de feedback que se concentra, talvez, a mais importante das funções de um Assistente. Treinado para transformar dados em informações, o Assistente tem ainda que reunir as qualidades de um excelente administrador do tempo, organização e metodologia burocrática impecáveis e acima de tudo capacidade de gerar empatia no cliente e na agência, facilitando o relacionamento entre elas. COMPETÊNCIAS NO ATENDIMENTO Que qualidades são importantes para a atuação em Atendimento publicitário? Terno, gravata e terminologia adequada aprendida em dezenas de cursos e seminários não fazem um bom profissional de Atendimento. Da mesma forma, ser bem apessoado, bom de papo e simpático também não são os melhores motivos para iniciar uma carreira em Atendimento publicitário. Aparentemente identificada com vendas, por sua necessidade de utilização de técnicas de motivação e persuasão, outras vezes confundida com relações públicas, por sua necessidade de empatia, facilidade de relacionamento e capacidade de integração, fazer Atendimento é também tudo isso, mas não só isso. O pleno exercício de seu papel exige que esse profissional possua, harmonicamente integradas, três características básicas: • Visão estratégica - pensar estrategicamente; • Atitude estratégica - agir, executar ações estratégicas, fazer acontecer; • Ação operacional - capacidade de administração, organização, controle e revisão. FIM AULA 26/08 COMPETÊNCIAS NO ATENDIMENTO Que qualidades são importantes para a atuação em Atendimento publicitário? 1. Cultura geral, abrangente O profissional de Atendimento é, antes de tudo, um generalista. O exercício da atividade exige conhecimento abrangente que vai desde a formação cultural do povo brasileiro aos desenvolvimentos científicos dos últimos anos. Precisa ser aquela pessoa que capaz de “ler nas entrelinhas” e estar atento para as mudanças econômicas, sociais e comportamentais do mercado. 2. Sólida capacitação técnica O profissional de Atendimento tem seu conhecimento e capacidade postos à prova diariamente em contato com os clientes. Por isso, precisa conhecer profundamente propaganda, sua agência e também de constante reciclagem técnica e aprimoramento profissional. Sua frequência em palestras, cursos, seminários de comunicação é quase uma obrigação profissional. O Atendimento tem que ser capaz de analisar uma pesquisa, discutir um planejamento, avaliar planos de mídia, defender e apresentar campanhas, anúncios, jingles, spots, marcas etc. COMPETÊNCIAS NO ATENDIMENTO Que qualidades são importantes para a atuação em Atendimento publicitário? 3. Capacidade analítica e sintética O Atendimento é também um administrador das ações da agência junto ao cliente. Informações demais é tão ruim quanto informações de menos. Saber falar é tão importante quanto saber ouvir. É na capacidade de saber avaliar o que é bem como o que não é importante ser transmitido, o que deve e o que não deve ser falado e principalmente identificar o excesso e a escassez na administração dos recursos que repousa a maior ou menor competência do Atendimento. 4. Didática e fluência verbal Capacidade de comunicação é, sem dúvida, um fator fundamental na análise de desempenho do Atendimento publicitário, visto que, passa grande parte de seu tempo dividido entre receber e transmitir informações. Todo o processo de decisão, aprovação e implementação dos projetos passam pela capacidade de comunicação do Atendimento e, em muitos casos, grandes ideias são engavetadas pela falta de competência na comunicação dos envolvidos. CONTO: O SAPO COR DE ROSA O diretorde arte chegou às 10:30h. Óculos escuros, cabelo molhado. A menina do atendimento, desesperada, já estava na criação cobrando os anúncios: – Pelamordedeus! Oclientevaiviajarhojeàtardeequerveroslayoutsprapodermostrarparao diretorinternacionalquevaiterumareuniãocomacoordenaçãodaaméricalatinaeeuvoumeferrar porquetodomundotiraocorpofora! O diretor de arte não tinha ainda achado aquela sacada gráfica, entende? – Pelamordedeus! Pelamordedeus! Pelamordedeus! O diretor de arte, sem tirar os óculos nem dizer palavra, senta na frente do computador pensando: "Que saco, só um mês de prazo, o redator fez os títulos só há duas semanas, assim não dá pra trabalhar". Quinze minutos depois, os layouts estão saindo da impressora. O redator vê os anúncios e comenta: – Por que um sapo cor-de-rosa? – Sei lá, é uma imagem bonita, instigante... - diz o jovem diretor de arte. – Mas o anúncio é de eletrodoméstico. Que é que tem a ver? O diretor de arte não queria entregar que não pensou em nada e que aquele sapo era a única imagem que tinha no arquivo do computador, mas não deu tempo de ele inventar uma justificativa. – Dáaquiessetroçoqueeutôcompressa. CONTO: O SAPO COR DE ROSA No caminho do cliente, no carro, o diretor de atendimento vê pela primeira vez os anúncios para poder dizer na reunião que tinha acompanhado o processo criativo todo, inclusive direcionado a criação para não perder o foco da campanha e dar destaque ao sapo cor-de- rosa. Sapo cor-de-rosa? – Que merda faz esse sapo cor-de-rosa aqui nesse anúncio!? – Seiláfoiacriaçãoquefezeunãoseidenadasócobreioscaras. O diretor de atendimento não podia jogar fora o anúncio, era o único em que o título fazia uma vaga menção ao produto. Teve que pensar em uma saída. Chegaram ao cliente, que era uma imensa multinacional. Estão na sala de reunião com toda a equipe de marketing da empresa. O diretor de atendimento, uma velha raposa, apresenta o layout do sapo rosa falando da necessidade de um property para a marca e a importância do impacto que a comunicação deve ter junto às donas de casa, que uma imagem altamente diferenciada não permite a indiferença do público alvo e que um sapo, com certeza, sensibiliza donas de casa de qualquer classe, e que o fato de ele ser rosa (uma cor altamente ligada ao universo feminino) anularia toda a imagem negativa do anuro em questão. Seja o que Deus quiser. O diretor de marketing do cliente ouviu tudo sem mudar sua expressão de jogador de pôquer. Houve aquela pausa que antecede tragédias... CONTO: O SAPO COR DE ROSA – O que vocês acham? – perguntou o chefão de marketing para seu comparsas. As respostas vieram pela ordem crescente na hierarquia local: – Um pouco estranho. – Bem estranho. – Estranho é apelido. – É sem dúvida a coisa mais estranha do mundo. – Uma merda. – Eu até que gostei do sapo cor-de-rosa - disse o chefão de marketing. As mudanças de opinião seguiram a ordem decrescente. – Uma merda que pode dar certo. – Sem dúvida, se é a coisa mais estranha do mundo, é porque tem um certo appeal racional, algo de especial. – Especial é apelido. – Bem especial. – Ainda acho um pouco estranho – disse o mais baixo na hierarquia, que por manter sempre sua opinião foi despedido alguns meses depois. No final valeu democraticamente a lei do mais forte. E o diretor de atendimento voltou para a agência pensando por que raios o chefão do marketing gostou do sapo cor-de-rosa. "Será que a ideia é boa? Não, não, impossível sair coisa boa da criação. Por que o chefão gostou? Na verdade, eu é que sou um puta vendedor. Eu sou foda.“ CONTO: O SAPO COR DE ROSA Na verdade, o chefão de marketing não sabia por que raios tinha aprovado aquele anúncio do sapo cor-de-rosa. Ele estava divagando sobre sua casa de campo, pensando como era bonita aquela menina da agência que fala rápido, não prestou muita atenção no que o cara da agência falava. Mas, para falar tanto, ele devia estar falando coisas importantes. Não pegava bem passar por ignorante na frente de seus subalternos. E agora o chefão de marketing está num avião, levando numa pasta branca de papel-cartão um sapo cor-de-rosa, que deve ser apresentado para um chefe que é mais chefe que ele. "Vou ter que enrolar os gringos", pensou. A reunião com o pessoal da América Latina começou com um clima tenso. Nenhum dos diretores de marketing dos vários países onde a empresa atuava tinha um trabalho decente para mostrar. Quando o diretor de marketing do Brasil mostrou o anúncio do sapo cor-de-rosa foi um alívio geral. Todo mundo começou a apoiar a ideia do brasileiro, pelo menos assim ninguém precisa justificar seu próprio fracasso. – Me gusta mucho el sapo rosado. – Sin duda tenemos un simbol. CONTO: O SAPO COR DE ROSA O coordenador de marketing para toda a América Latina, o big-boss de todo mundo ali, não falava bem castelhano. O big-boss dos cucarachas, como secretamente se autodenominava o coordenador de marketing para toda a América Latina, telefonou para a matriz no dia seguinte dizendo que havia unanimidade em torno de um conceito – Amazing concept – desenvolvido pelo marketing de Buenos Aires ou será de Caracas? – I don't know, só sei que é de um lugar do Brazil. O anúncio do sapo cor-de-rosa e o big-boss dos cucarachas estavam a caminho da matriz, em Atlanta. O chefão estava tranquilo em relação ao sapo. Todos os diretores de marketing da América Latina haviam feito reports provando a viabilidade da estranha personagem anfíbia. Que os reports foram feitos para agradar a ele, o big-boss, ninguém contou. Nos reports havia números e números fazem até um sapo cor-de-rosa existir. O coordenador de marketing para toda a América Latina entrou às 8:00h na sala do seu chefe, que estava reunido com toda a presidência da grande empresa multinacional de eletrodomésticos. Debaixo do braço, um sapo cor-de-rosa. Reunião de portas fechadas. As 8:05h a secretária escutou alguém gritar na sala: – What the hell is it? CONTO: O SAPO COR DE ROSA Passaram-se seis meses. O diretor de arte chegou à 11:00h. Óculos escuros, cabelo molhado. A menina do atendimento havia deixado um grosso fichário na mesa da dupla de criação. Na capa do fichário lia-se: The Pink Frog. No fichário havia todas as normas de utilização do Pink Frog. O tipo de sapo que deve ser utilizado, qual a tonalidade do cor-de-rosa, as melhores posições em que deve ser fotografado, a proporção que deve ter o sapo, perdão, o Pink Frog, em relação ao formato do anúncio. Havia até a recomendação de que se usassem sapos vivos e que se pintasse o sapo por computador para evitar problemas com os ecologistas. O sapo foi completamente dissecado em duzentas páginas. Por conta do sapo cor-de-rosa, muita gente foi promovida, tanto no cliente quanto na agência. - Puxaquelegaleusemprequisserdiretoradecontasemandarnessesbabacas! Todo mundo se deu bem, menos o diretor de arte. Parece que alguém pediu a cabeça dele, porque ele não seguiu as normas de aplicação do Pink Frog e colocou em risco tão importante componente do patrimônio de marca do cliente. Autor: José Carlos Lollo O FLUXO DO TRABALHO Como funciona o dia-a-dia do setor de Atendimento em uma agência de publicidade? Uma boa campanha publicitária começa com um bom produto, com uma boa distribuição e bom preço praticado (compatível com o que o cliente está disposto a pagar). Isso é marketing. O próximo passo é elaborar uma estratégia de comunicação com o público-alvo e, nesse momento, entra a agência de propaganda, especialista no tema. Numa campanha, tudo começa com o briefing, que reúne a síntese de informações obtidas pelo profissional de Atendimento junto ao cliente. Informações tais como: objetivos da campanha, verba, período de veiculação, ações da concorrência etc. O FLUXO DO TRABALHO Como funciona o dia-a-dia do setor de Atendimento em uma agência de publicidade? Na agência, abre-se um JOB, também chamado de P.S. (Pedido de Serviço) ou O.S. (Ordem de Serviço); cada agência adota uma nomenclatura.O Job é uma solicitação oficial de trabalho que vai permitir o desencadeamento das ações práticas. Contém um resumo do que se está pedindo: um anúncio, um folheto, uma campanha. Ele dá as primeiras informações gerais sobre o problema do cliente. Ao Job anexa-se o Relatório de Visita, documento datado onde são anotados os pontos importantes das reuniões com o cliente: “o que o cliente pediu”; “o que o cliente disse”; “o que a agência entregou”; “o que a agência disse”, “as providências a serem tomadas nos departamentos da agência”. O FLUXO DO TRABALHO Como funciona o dia-a-dia do setor de Atendimento em uma agência de publicidade? Feito isso, o Atendimento estuda o problema do cliente, com base no briefing, nas pesquisas e nas demais informações disponíveis sobre o produto e, em conjunto com o Planejamento (quando há essa área na agência), é feito o planejamento da campanha, tarefa em que se pode contar com ideias e sugestões da Criação e da Mídia. No planejamento cruzam-se informações, tiram-se conclusões e esquematiza-se o trabalho. O FLUXO DO TRABALHO Como funciona o dia-a-dia do setor de Atendimento em uma agência de publicidade? Esse plano deve ser apresentado e discutido com o cliente, que eventualmente fará observações, correções, alterações. Havendo modificações, o trabalho revisado deve ser apresentado novamente ao cliente para sua aprovação final. O FLUXO DO TRABALHO Como funciona o dia-a-dia do setor de Atendimento em uma agência de publicidade? Com o plano aprovado, o Atendimento faz um briefing direcionado para a Criação, para a Mídia e demais departamentos envolvidos. O FLUXO DO TRABALHO Como funciona o dia-a-dia do setor de Atendimento em uma agência de publicidade? Durante a etapa final, o Atendimento atuará seja acompanhando e orientando o trabalho da Criação, da Mídia, da produção etc.; acompanhando a execução de pré-testes de comerciais e anúncios; providenciando material para a produção da campanha (fotos, produtos etc.); mantendo o cronograma em dia; checando junto ao cliente as fases da campanha e sua apresentação/ aprovação final; e na verificação de seus resultados e concretização dos objetivos. O esquema acima apresentado é apenas um referencial para efeito didático, pois na prática, os procedimentos internos relativos ao fluxo de trabalho variam de agência para agência. FIM AULA 02/09 CONAR – ANEXO H Universidade Veiga de Almeida 50 Este Anexo disciplina a propaganda comercial de alimentos, refrigerantes, sucos, achocolatados, bebidas não-carbonatadas e as isentas de álcool a elas assemelhadas, assim classificados pelos órgãos da administração pública, e, obviamente, não exclui o atendimento às exigências das legislações específicas. 1. Disposições Gerais - Além de atender aos preceitos gerais deste Código, os anúncios de produtos submetidos a este Anexo deverão: a. compatibilizar-se com os termos do respectivo licenciamento oficial. Adotarão terminologia com ele harmonizada seja para designar qualidades como “diet”, “light”, “não contém açúcar”, “não contém gluten”, seja para descrever quaisquer outras características distintivas que orientem as escolhas do consumidor; b. evitar qualquer associação a produtos fármaco-medicinais; c. valorizar e encorajar, sempre que possível, a prática de exercícios físicos e atividades afins; d. abster-se de encorajar ou relevar o consumo excessivo nem apresentar situações que incentivem o consumo exagerado ou conflitem com esta recomendação; e. abster-se de menosprezar a importância da alimentação saudável, variada e balanceada; f. abster-se de apresentar qualquer produto como substituto das refeições básicas (desjejum, almoço e jantar), a menos que tal indicação esteja embasada em responsável opinião médica ou nutricional , reconhecida pela autoridade sanitária; CONAR – ANEXO H Universidade Veiga de Almeida 51 g. limitar afirmações técnicas relativas aos benefícios à saúde e à nutrição às que forem compatíveis com o licenciamento oficial e amparadas em responsável opinião médica ou nutricional. Neste caso, tais afirmações deverão ser apresentadas em linguagem acessível ao consumidor médio; h. apresentar corretamente as características de sabor, tamanho, conteúdo/peso, benefícios nutricionais e de saúde; i. evitar a exploração de benefícios potenciais derivados do consumo do produto, como a conquista de popularidade, elevação de status ou êxito social, sexual, desempenho escolar, esportivo, dentre outros; j. abster-se de desmerecer o papel dos pais, educadores, autoridades e profissionais de saúde quanto à correta orientação sobre hábitos alimentares saudáveis e outros cuidados com a saúde; k. ao utilizar personagens do universo infantil ou apresentadores de programas dirigidos a este público-alvo, fazê-lo apenas nos intervalos comerciais, evidenciando a distinção entre a mensagem publicitária e o conteúdo editorial ou da programação; l. abster-se de utilizar crianças muito acima ou muito abaixo do peso normal, segundo os padrões biométricos comumente aceitos, evitando que elas e seus semelhantes possam vir a ser atingidos em sua dignidade. Universidade Veiga de Almeida 52 2. Quando o produto for destinado à criança, sua publicidade deverá, ainda, abster-se de qualquer estímulo imperativo de compra ou consumo, especialmente se apresentado por autoridade familiar, escolar, médica, esportiva, cultural ou pública, bem como por personagens que os interpretem, salvo em campanhas educativas, de cunho institucional, que promovam hábitos alimentares saudáveis. 3. A publicidade que aludir a propriedades funcionais de produto submetido a este Anexo deverá estar baseada em dados fáticos, técnicos ou científicos, e estar em conformidade com o respectivo licenciamento oficial. 4. A publicidade de bebidas não-alcoólicas deverá abster-se de gerar confusão quanto: a. à qualidade, natureza e tipo de produto; b. ao valor calórico do produto; c. à sua natureza (natural ou artificial), bem como quanto à presença de aditivos, quando for o caso. 5. Na publicidade dos produtos submetidos a este Anexo adotar-se-á interpretação a mais restritiva quando: a. for apregoado o atributo “produto natural”; b. o produto for destinado ao consumo por crianças CONAR – ANEXO H Universidade Veiga de Almeida 53 http://189.28.128.100/nutricao/docs/legislacao/resolucao_rdc24_29_06_2010.pdf OBRIGATORIEDADES E LIMITAÇÕES CONTEÚDO https://www.propagandashistoricas.com.br/2014/01/dez-propagandas-antigas-de- refrigerantes.html https://muzeez.com.br/historias/refrigerante-mirinda/QysvgtS6sEsB6LM5C https://sintec.com/pt-br/p_innovador/panorama-do-mercado-brasileiro-de-bebidas- nao-alcoolicas/ https://anuario2018.somosplural.com.br/refrigerantes/ https://monitordigital.com.br/cocacola-tem-534-do-mercado-de-refrigerantes https://www.nielsen.com/br/pt/insights/article/2019/comportamento-de-consumo-do- brasileiro-no-carnaval/ Documentos desenvolvidos e utilizados pelo Atendimento 1. O Relatório de Visitas É um documento datado onde são anotados os principais pontos das reuniões realizadas com o cliente tais como: “o que o cliente pediu”; “o que o cliente disse”; “o que a agência entregou”; “o que a agência disse”, dentre outras informações. Serve para manter toda a equipe informada sobre o andamento do trabalho junto ao cliente. 2. O Pedido de Trabalho Também chamado de Job ou O.S. - Ordem de serviço, ou P.S. - Pedido de Serviço; é uma solicitação oficial do trabalho a ser executado ao cliente e vai permitir o desencadeamento das ações práticas. Nesse PS constam um número de referência, o nome do cliente, o nome do Atendimento, a data inicial dos serviços, a data prevista para a complementação do trabalho, bem como os demais prazos na execução das etapas do trabalho. Contém um resumo do que se está pedindo: um anúncio, um folheto, uma campanha. Ele dá as primeiras informações gerais sobre o problema do cliente. O FLUXO DO TRABALHO Documentos desenvolvidose utilizados pelo Atendimento 3. O Briefing O briefing é um resumo com informações precisas e objetivas sobre o que a ação de comunicação que se pretende realizar. Deve conter informações relevantes sobre o anunciante: seu produto; seu mercado de atuação; público-alvo ou target; da empresa e seus objetivos etc. São as informações preliminares que trazem as instruções que o cliente fornece à agência para orientar seus trabalhos. É baseado nele e completado com as informações de pesquisas que se esboça o planejamento publicitário. O importante de um briefing é que seja resumido, porém, completo. Deve conter orientações claras, mas sem engessar o trabalho criativo da agência. Deve também estar sintonizado com os objetivos de marketing do cliente. 5. O Follow up O Follow up é o documento onde consta o cronograma de execução da campanha ou ação publicitária. É um documento de registro e controle de ações executadas. O FLUXO DO TRABALHO Account executive:- É um executivo de conta. Um contato ou Atendimento publicitário. O termo não foi adotado no Brasil. Administração: 1. Ação de administrar. 2. Gestão de negócios públicos ou particulares; governo, regência; ato de ministrar ou administrar. 3. Processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho dos membros da organização para alcançar objetivos estabelecidos. Approach: Abordagem, em inglês. Termo utilizado para definir a linha de comunicação adotada ou o gancho criativo da peça de propaganda. Atendimento: Área da agência (do veículo, produtora ou fornecedor) que atende os clientes da empresa. 2. Profissional que cumpre a tarefa de atendimento. 3. Ato de atender a um cliente, ou seja, trabalhar de forma permanente e regular para ele. Autorização: Documento entregue pela agência ou anunciante autorizando a veiculação de mensagem publicitária em um veículo de comunicação. Briefing: Resumo, em inglês. Documento contendo a descrição da situação da marca ou empresa, seus problemas, oportunidades, objetivos e recursos para atingi-los. Base do processo de planejamento. TERMINOLOGIAS COMUNS Brifar: Ato de transmitir o briefing para outras partes envolvidas. Campanha: Conjunto integrado de peças e esforços publicitários ou promocionais. Cliente: 1. Empresa anunciante que é uma usuária habitual da propaganda e do mercado publicitário. 2. Profissional que trabalha no anunciante e é responsável pela propaganda. Conta: Termo utilizado para designar o atendimento publicitário permanente da agência a determinado produto, serviço, marca ou empresa anunciante. Contato: Outra denominação do profissional de atendimento, seja na agência, veículo, produtora ou fornecedor. Executivo de conta: Profissional da área de atendimento de agência. Follow up: Seqüência em inglês. Ação de acompanhar a execução de um plano de comunicação ou de mídia ou a produção de qualquer peça publicitária. Job: 1. Nome de todos os trabalhos específicos feitos para um cliente que se atende de forma permanente. 2. Trabalho feito para um anunciante do qual a agência não tem a conta. TERMINOLOGIAS COMUNS Marketing: 1. Conjunto das atividades empresariais destinadas à descoberta, conquista, manutenção e expansão de mercados para as empresas e suas marcas. 2. Área da empresa encarregada de planejar e administrar as tarefas de marketing. 3. Mercadologia Material: Em mídia, as peças publicitárias em sua forma física (fotolitos, fitas com comerciais etc.) que são encaminhadas aos veículos. Mercado: Segmento de pessoas, empresas ou área geográfica onde estão os consumidores e prospects de uma empresa ou marca. Mercado-alvo: Mercado objetivado pela empresa ou marca. Planejamento: 1. Tarefa de realizar planos (de marketing, comunicação, mídia etc.). 2. sinônimo de plano. 3. Área ou departamento das agências e demais empresas. Política de comunicação: Estratégia básica de comunicação de uma empresa ou marca. Regras (policies) que devem ser seguidas no trabalho de planejamento, criação, produção e mídia de todas as ferramentas de comunicação. Política de propaganda: Estratégia básica de propaganda de uma empresa ou marca, que deve estar em consonância com a política de comunicação (quando esta existe). Regras (policies) que devem ser seguidas no trabalho publicitário de planejamento, criação, produção e mídia. TERMINOLOGIAS COMUNS Portfolio: 1. Conjunto de marcas, produtos e serviços de uma empresa. 2. Conjunto das contas de uma agência. 3. Trabalhos já realizados por uma agência, produtora, fornecedor ou profissional. 4. Conjunto dos títulos de uma editora e de programas de uma emissora de rádio e TV. Prospect: É a empresa que a agência tem em perspectiva de se tornar sua conta/cliente. Público-alvo: Tradução de target. Grupo de consumidores ou prospects aos quais é dirigida, prioritariamente, uma peça ou campanha de propaganda, bem como qualquer outra ação de comunicação ou marketing. Supervisor: É um elemento de chefia na área de Atendimento da agência. Há um grupo de trabalhos que atende a uma ou várias contas. Seu chefe é um supervisor. Target: 1. Alvo, em inglês. 2. Expressão utilizada para definir o público-alvo em um plano de marketing, campanha ou peça de comunicação. 3. Grupo (segmento) de consumidores ou prospects aos quais é dirigida, prioritariamente, uma peça ou campanha de propaganda, bem como qualquer outra ação de comunicação ou marketing. Verba: Montante em dinheiro disponível para se fazer propaganda de uma empresa ou marca, por determinado período de tempo (mês, ano etc.) ou tarefa específica. Fonte: Dicionário de Termos de Marketing, Propaganda de A a Z e Propaganda, Técnica da Comunicação Industrial e Comercial. TERMINOLOGIAS COMUNS • Texto: “Como a agência vê o atendimento” (RIBEIRO, Júlio et al. Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar”. São Paulo: Atlas, 1989.) • Texto: “Criação/Atendimento” (RIBEIRO, Júlio et al. Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar”. São Paulo: Atlas, 1989.) • Texto: “O fluxograma” (RIBEIRO, Júlio et al. Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar”. São Paulo: Atlas, 1989.) • Texto: “O perfil do profissional do futuro” (Artigo Mauro Ribeiro, Instituto Trevisan) • Texto: “O profissional multifunção: a difícil arte de exercer várias funções” (Reportagem Cristina Balerini, Jornal Carreira e Sucesso) • Texto: “Polêmicas 1: Atendimento x Criação (DOMINGOS, Carlos. Criação sem pistolão: segredos para você se tornar um criativo de sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2003.) TEXTOS COMPLEMENTARES CABRAL, Plínio. Propaganda: técnica da comunicação industrial e comercial. São Paulo: Atlas, 1980. DOMINGOS, Carlos. Criação sem pistolão: segredos para você se tornar um criativo de sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2003. PETIT, Francesc. Propaganda ilimitada. São Paulo: Siciliano, 1991. PINHO, J.B. Comunicação em marketing: princípios da comunicação mercadológica. São Paulo: Papirus, 1988. RIBEIRO, Júlio et al. Tudo que você queria saber sobre propaganda e ninguém teve paciência para explicar. São Paulo: Atlas, 1989. ROMAN, Kenneth. Como fazer sua propaganda funcionar. São Paulo: Nobel, 1994. SAMPAIO, Rafael. Propaganda de A a Z: como usar a propaganda para construir marcas e empresas de sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 1997. SANT’ANNA, A. Propaganda: teoria, técnica e prática. São Paulo: Pioneira, 1996. BIBLIOGRAFIA Abril 2016 PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO MODELO DE PLANEJAMENTO Cenário Mercadológico Problemas e oportunidades Posicionamento Estratégia de Marketing Estratégia de Comunicação Distribuição Público-alvo Controle, execução e cronograma de ações Avaliação de resultados MODELO DE PLANEJAMENTO Cenário Mercadológico Este item visa expor a situação do mercado por ocasião da implementação da campanha. Descreve aqui os mesmos assuntos já citados no background do briefing, atendo-se, porém, a uma análise pontual e atualizada, posicionandoo leitor em um cenário que, em muitos casos, justifica as decisões da agência quanto ao planejamento. Problemas e oportunidades Não é a repetição do que já foi descrito no briefing. Aqui devem ser expostos todos os problemas que o plano de comunicação visa resolver, em parte ou totalmente. Da mesma forma, cita-se aqui as oportunidades que foram aproveitadas pelo planejamento acompanhadas da descrição de como o planejador fez uso delas. Nem todos os problemas citados no briefing podem ser resolvidos por apenas uma campanha, assim como nem todas as oportunidades podem aproveitadas, uma vez que tal tentativa pode prejudicar o foco da campanha e o atingimento dos objetivos de comunicação e de marketing. MODELO DE PLANEJAMENTO Posicionamento Descreve-se aqui a como o produto será apresentado ao consumidor, o approach (racional ou emocional) e o racional de criação utilizados na campanha, seguidos de suas respectivas justificativas. Estratégia de Marketing Este item contém uma descrição da estratégia de marketing atualmente empregada pelo cliente. Podem ser abordadas questões relativas ao preço, embalagem, distribuição e as demais ações de promoção e comunicação (como por exemplo, material de PDV e eventos). Estratégia de Comunicação Este item expõe e justifica a estratégia de comunicação adotada pelo planejamento. Deve apresentar, de forma clara e objetiva, a adequação da estratégia de comunicação com a estratégia de marketing, em busca de uma comunicação integrada com o mercado. Em determinados casos deve ser dividido de acordo com as fases da campanha, caso sejam adotadas estratégias diferenciadas para cada uma delas. Distribuição Descrição do share of market do produto nos principais canais de distribuição de cada praça onde será veiculada a campanha. Neste item estabelece-se a base comparativa na análise de evolução das vendas, que será feita durante e após a veiculação. MODELO DE PLANEJAMENTO Público-alvo Descrição detalhada dos públicos-alvo (primário e secundário) da campanha. Caso seja necessário, esta descrição poderá ser feita por praça, uma vez que, embora o perfil demográfico seja o mesmo, os perfis psicográficos e comportamentais tendem a variar por área geográfica. Controle, execução e cronograma de ações Descrição das pesquisas de pré-teste (posicionamento, approach, compreensão da mensagem etc) e apresentação do cronograma da campanha a partir da chegada do briefing a agência. Avaliação de resultados Descrição das pesquisas de pós-teste (Recall, DART - Day After Recall Test, alcance, venda etc). FIM AULA 03/10 – Barra e Tijuca O QUE É PLANEJAMENTO Podemos dizer que o Planejamento é responsável por estruturar os caminhos para o sucesso dos produtos ou serviços. O Planejamento pressupõe um conhecimento bastante amplo sobre administração, finanças, marketing e comunicação. Exige disciplina e pensamento lógico, o planejador precisa ter a mente aberta e flexível para mudar quando necessário, além de humildade profissional para não assumir a postura de senhor ou senhora da verdade. CONCEITOS E DEFINIÇÕES Definições: Planejamento – Pode ser definido como um processo administrativo e sistemático para se atingir um determinado objetivo, coordenando a ação do governo, da empresa ou do assunto em questão, para se obter o máximo de resultados com o mínimo de dispêndio de recursos humanos e financeiros; Plano – É o documento que contém o programa planejado. Planejamento de Comunicação – Deve ser compreendido como uma derivada do marketing. Sendo um processo administrativo e sistemático, tem a finalidade de coordenar os objetivos, estratégias e as diversas fases de uma campanha de propaganda, promoção de vendas ou de relações públicas, com os objetivos e métricas estipulados pelo marketing, visando atingir o máximo de retorno sobre o investimento realizado. CONCEITOS E DEFINIÇÕES Definições: O Planejamento é um sistema de trabalho que trata da previsibilidade e está sujeito às variáveis incontroláveis externas, portanto deve estar preparado para admitir correções ao curso de sua aplicação, dando continuidade ao planejado anteriormente. Resumindo um planejamento deve reunir as seguintes características: 1 – Manter o equilíbrio entre o proposto e a realidade de mercado; 2 – Servir como padrão de referência para as ações propostas; 3 – Possuir a flexibilidade necessária para se adaptar às possíveis mudanças de mercado; 4 – Manter a consistência das ações e a sua continuidade; 5 – Ser um instrumento de trabalho do dia-a-dia dos executivos. CONCEITOS E DEFINIÇÕES COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING Conceito adotado na área do marketing e da comunicação ressaltando a importância da sinergia das ações de comunicação com as de marketing para se obterem melhores resultados. Hoje os clientes não trabalham com uma só agência, mas com uma agência de propaganda e outras especializadas por job como agências de marketing direto, eventos, produtoras etc, o que torna mais difícil a integração da comunicação. Dificilmente um anunciante consegue controlar as relações entre elas com eficácia e manter a mesma linha estratégica em todas as ações. Exemplo: cavalos em uma diligência. Sempre a mesma mensagem. CONCEITOS E DEFINIÇÕES Representação sintética das variáveis da comunicação integrada Formas Meios Propaganda Televisão Promoção Cinema Relações Públicas ⇐ integração ⇒ Rádio Marketing Direto Revistas Eventos Jornais Merchandising Outdoor Meios Digitais Correio Telefone Internet CONCEITOS E DEFINIÇÕES COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING As formas e os meios convergem para um centro para serem integradas e coordenadas em função dos propósitos de cada campanha. Os dois precisam estar coerentes dentro da mesma estratégia geral de comunicação, e devidamente sintonizados para alcançar os mesmos objetivos. Levando-se isso em conta que se parte para a definição da estratégia de criação ou em outras palavras a linha criativa da campanha. A linha criativa deverá observar a estratégia de mídia para que seja elaborada dentro de uma abordagem equilibrada para produzir a melhor comunicação. Exemplo: para o rádio deve-se usar uma linguagem radiofônica e lembrar que ele mexe com o imaginário, uma vez que não usa imagens. CONCEITOS E DEFINIÇÕES COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING A estratégia geral de comunicação definirá a melhor maneira de atingir os objetivos, utilizando propaganda, promoção ou qualquer uma das diversas formas de comunicação, veiculadas adequadamente nos meios de comunicação, ao longo do tempo planejado. Os criativos irão procurar uma ideia-chave para desenvolver sua linha de trabalho, conhecida como estratégia de criação, que por sua vez dará uma unidade de campanha em todas as peças, devido a maior consistência do texto, da imagem e do som. CONCEITOS E DEFINIÇÕES COMUNICAÇÃO INTEGRADA DE MARKETING Para levar essas mensagens aos consumidores ou usuários, a mídia escolherá os meios e veículos que melhor traduzam os objetivos de alcance, cobertura e frequência de uma programação, com base na realidade da verba publicitária. Essa complexidade de variáveis é o objeto de trabalho da comunicação integrada que deverá organizá-las e direcioná-las para conseguir persuadir e motivar eficazmente os consumidores a preferirem a marca do anunciante. CONCEITOS E DEFINIÇÕES A propaganda é um meio e não um fim em si mesma. É um instrumento de ação do marketing, sendo uma das formas pelo qual ele pode ser aplicado. Macroambiente Microambiente Empresa Marketing Comunicação A comunicação está contida no marketing que por sua vez, está contida na empresa que está inserida no microambiente e este no macroambiente. É necessário conhecer todo o cenário onde a campanha acontecerá a fim de que possa ser desenhada para atender a todas essas condições externas e internas à empresa. PREMISSAS A comunicação é um dos 4 P’s. Uma das funções básicas do marketing é equalizar os quatro P’s. Senão fracassa.Desta forma, o sucesso da campanha não pode ser atribuído apenas à propaganda ou promoção. Importante analisar os dados de mercado e da empresa, estabelecer os objetivos de marketing e de comunicação bem como as estratégias e táticas para atingi-los. Sem dar sua contribuição para se obter os resultados ela não tem sentido deixa de ser técnica e arte para ser apenas arte. Por si própria ela não leva a lugar algum. A comunicação depende da orientação que receber do marketing. PREMISSAS O plano de comunicação é baseado no plano de marketing que leva em consideração os recursos humanos, tecnológicos e financeiros da empresa (variáveis controláveis) e os analisará em função das variáveis dos ambientes do qual sofre influências que não pode controlar (variáveis incontroláveis). O planejamento de comunicação parte do pressuposto de que já exista um planejamento de marketing. O planejamento de marketing analisa mais detalhadamente os aspectos das variáveis externas à empresa, realiza o diagnóstico e pode prever possíveis cenários, como resultado dessa análise. Inclui também, um estudo sobre as condições que a empresa precisa ter para melhorar o seu desempenho, influenciando assim todas as suas áreas. PREMISSAS Mais especificamente aborda questões sobre o produto / serviço a que se refere e inclui a parte financeira sobre faturamento e resultados, uma vez que todas as ações propostas devem contribuir para o lucro da empresa. No caso do planejamento de comunicação, todo esse estudo já existe. Com base nele e a partir dele será elaborada a estratégia de comunicação. Por esse motivo, não precisa entrar em tantos detalhes porque parte de um patamar de informações previamente definido. PREMISSAS A CADEIA DE COMUNICAÇÃO A cadeia de Comunicação considera as áreas de responsabilidade desde o planejamento da comunicação até a veiculação dos anúncios. Abaixo definiremos as áreas de responsabilidade e sua participação em cada uma das diferentes etapas. ÁREAS DE RESPONSABILIDADE DA CADEIA DE COMUNICAÇÃO A primeira noção da cadeia de comunicação é que ela é dinâmica. Os participantes da cadeia são: o anunciante, a agência de comunicação, a mídia e o mercado, incluso neste último o público consumidor e as outras variáveis que o compõem. Cada participante tem a sua parcela de responsabilidade para que o processo de comunicação seja realizado com sucesso. PREMISSAS ÁREAS DE RESPONSABILIDADE DA CADEIA DE COMUNICAÇÃO O processo de comunicação possui cinco etapas, sendo as duas primeiras de responsabilidade do anunciante e as seguintes uma para cada área. Ao anunciante cabe a definição do posicionamento de marketing (etapa I), equacionando a sua estratégia no mix do produto ou serviço, ao determinar as suas características, o melhor nível de preços, os canais de distribuição e a estratégia de comunicação, tanto na fase de lançamento como na de sustentação. A ele também cabe o posicionamento de comunicação (etapa II), que visa estabelecer as bases que vão orientar a campanha para construção da imagem na mente do consumidor e a sua recordação. Nesta etapa as agências costumam ajudar o anunciante escrevendo o posicionamento da marca, por estarem mais familiarizadas com este tipo de trabalho, mas isso não exime o cliente da sua responsabilidade, uma vez que ele precisa aprovar qual o tipo de imagem que deseja para a sua marca. PREMISSAS ÁREAS DE RESPONSABILIDADE DA CADEIA DE COMUNICAÇÃO Na etapa III a agência é responsável pela elaboração do plano de comunicação da empresa, produto ou serviço, compreendendo a estratégia de comunicação, de criação e de mídia. Naturalmente, depois de aprovada pelo anunciante, a agência cuidará da produção das peças publicitárias e da sua veiculação. Uma vez aprovada e produzida a campanha, os veículos de comunicação serão autorizados a veiculá-la conforme o plano estabelecido. É na etapa IV que o público tomará conhecimento da mensagem do anunciante. PREMISSAS ÁREAS DE RESPONSABILIDADE DA CADEIA DE COMUNICAÇÃO O mercado, ou público-alvo (etapa V) reagirá em maior ou menor grau, dependendo de um grande número de variáveis, tais como a ação da concorrência, a taxa de crescimento do mercado, influências políticas, legislativas e econômicas, fatores climáticos, pressões internacionais, entre outros. Devido à sua dinâmica, é importante que sejam utilizados métodos de avaliação tanto da campanha quanto das vendas. Sem essa providência será mais difícil identificar as razões do sucesso ou do fracasso de uma ação e, consequentemente, as necessárias correções serão feitas em bases menos sólidas. Esse feedback permitirá, por exemplo, aperfeiçoar o produto ou serviço para atender melhor às necessidades do consumidor, melhorar o sistema de distribuição, alterar a estratégia de preços ou ajustar a campanha para comunicar mais precisamente a mensagem a ser transmitida no período seguinte. PREMISSAS O ANUNCIANTE – ETAPAS I E II ETAPA I Uma vez detectado o segmento do mercado com um potencial interessante para ser explorado, o anunciante deverá conhecer as características de um possível público-alvo, não somente em termos demográficos (sexo, idade, classe econômica, estado civil, grau de instrução etc), mas principalmente os dados comportamentais, como estilo de vida, hábitos de compra e de consumo, dados psicográficos e outros valores que sejam importantes para o consumidor visado. Em função deste perfil, a empresa desenvolverá o produto ou serviço para melhor se encaixar nas expectativas do público e, assim aumentar as possibilidades de sucesso. PREMISSAS O ANUNCIANTE – ETAPAS I E II ETAPA I Obviamente, as outras variáveis do mix de marketing serão desenhadas em função desse mesmo perfil, a fim de que se tenha o preço que o consumidor esteja disposto a pagar e o produto ou serviço esteja disponível nos locais onde costuma comprar. As premissas para a comunicação já deverão estar estabelecidas e, após o devido diálogo com a agência confirmar a estratégia a ser adotada. PREMISSAS O ANUNCIANTE – ETAPAS I E II ETAPA II Esta etapa costuma ser bastante difícil, pois se trata de encontrar um diferencial competitivo que esteja além das características do produto ou serviço, e que venham a satisfazer as necessidades do consumidor, tanto em termos tangíveis quanto intangíveis. É neste momento em que as sutilezas de interpretação dos dados de pesquisa precisam ser detectadas com clareza, para encontrar o argumento-chave que servirá de estrutura para a construção da personalidade da marca. É importante que o perfil da marca seja muito bem delineado, para que a criação do nome e desenho da marca, da embalagem e da campanha de comunicação sejam construídos seguindo o mesmo pensamento estratégico, o que é fundamental para facilitar a sua identificação por parte do público. PREMISSAS O ANUNCIANTE – ETAPAS I E II PREMISSAS O Anunciante na Cadeia de Comunicação Marketing Mix Posicionamento Produto Promessa básica Preço Justificativa Praça ou Ponto-de-venda Atributos complementares Promoção ou Propaganda da imagem desejada A AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO – ETAPA III Cabe à agência desenvolver a campanha de comunicação sob a forma de propaganda, promoção ou relações públicas, utilizando o marketing direto, eventos, a mídia ou qualquer outra modalidade para fazer chegar à mensagem do anunciante ao público desejado. Para que o mercado perceba sua marca, a adote e passe a ser sua consumidora é necessário que todas as informações da empresa, do produto ou serviço, e do mercado sejam levadas em conta ao ser desenvolvido um plano de comunicação. O primeiro passo da agência é definir a estratégia de comunicação, que deve ser entendida como a forma pela qual a empresa vai atuar no mercado, para conseguir atingir os objetivos traçados para o seu produto ou serviço. PREMISSAS A AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO – ETAPA III O segundo passo é a definição de quais disciplinas são asmais adequadas para se chegar àqueles objetivos. Se a propaganda, a promoção ou as relações públicas e, em cada uma, as suas diversas formas de atuar, como nos exemplos abaixo: Exemplo 1 – Iniciar a campanha utilizando a tática do teaser para despertar a curiosidade do público e, logo em seguida, lançar a campanha principal; Exemplo 2 – Iniciar com uma promoção de vendas para incentivar a experimentação do novo produto e, depois complementá-la com a propaganda temática; Exemplo 3 – Fazer o “aquecimento” do mercado por meio de uma assessoria de imprensa, preparando o terreno para que a campanha temática seja percebida com mais facilidade pelo público; Exemplo 4 – O lançamento da propaganda será feito simultaneamente com um grande evento para marcar a chegada do produto ao mercado, demonstrando a sua força e confiança. PREMISSAS A AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO – ETAPA III Para que esta etapa seja bem cumprida é necessário estabelecer os objetivos de comunicação de forma clara, sem confundi-los com os objetivos de marketing. Nesta etapa a parte tática também pode ser mencionada, como um detalhamento da estratégia, para que o raciocínio desenvolvido possa ficar mais compreensível. A partir da definição da estratégia de comunicação a agência procederá à estratégia de criação e a estratégia de mídia. A estratégia de criação levará em conta o problema a ser resolvido pela comunicação, o objetivo desta e o posicionamento definido, para o desenvolvimento do tema da campanha, da abordagem e do slogan. A estratégia de mídia também deverá levar em conta o objetivo de comunicação e a estratégia de criação, a fim de formular a tática e a programação de mídia. PREMISSAS A AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO – ETAPA III O terceiro passo é compreender e incorporar o posicionamento da marca da empresa, produto ou serviço, já definido na etapa II. Ele se constitui no alicerce sobre o qual será erguida a campanha. A mensagem deverá transmitir o conceito contido no posicionamento, caso contrário será trilhado um caminho errado. Este passo a criação das peças. PREMISSAS A Agência na Cadeia de Comunicação Plano de Comunicação Estratégia de Comunicação Objetivo Estratégia Tática Estratégia de Criação Estratégia de Mídia Problema Tema Objetivo Tática Objetivo Abordagem Estratégia Programação Posicionamento Slogan Justificativa A MÍDIA – ETAPA IV Esta etapa pertence aos meios de comunicação, que mantém contato com as agências e com as empresas, neste caso se forem anunciantes diretos. A função dos veículos de comunicação é manter bons programas (no meio eletrônico) e conteúdos, zelando pela qualidade de exibição ou exposição dos comerciais. Procurar manter a qualidade dos títulos (no meio impresso) ou painéis (no meio impresso externo) à disposição do mercado, não só para sua sobrevivência, mas também atingir eficazmente o maior número possível de pessoas, oferecer boa qualidade de reprodução dos anúncios e aperfeiçoar as formas de utilização das peças publicitárias. Tudo para facilitar a comunicação entre anunciantes e seu público-alvo. No mercado brasileiro a área de mídia atingiu um expressivo nível, com padrões internacionais, tendo servido de modelo e referência para um grande número de outros países, devido à qualidade de seu jornalismo, das avançadas técnicas de produção e da alta criatividade artística e comercial. PREMISSAS O MERCADO – ETAPA V A área de responsabilidade atribuída ao mercado foi colocada no final da cadeia de comunicação para deixar claro que tudo o que é feito estará em função do cenário que estiver sendo analisado, embora esta etapa também pudesse estar em seu início, se for pensado que ela é a base de tudo. Em qualquer das posições a interpretação é a mesma, e considerando o dinamismo do processo, tanto faz a sua posição, uma vez que se inicia nesta etapa e nela termina. Esta etapa leva em consideração todas as variáveis externas à empresa, sejam macro ou microambientais, as quais influenciarão o comportamento do mercado de forma positiva ou negativa, dependendo dos acontecimentos. Para recordar, essas variáveis podem ser de ordem política, social, legislativa, econômica, climática e religiosa entre outras, incluindo-se a concorrência e o público-alvo. PREMISSAS O MERCADO – ETAPA V No quadro abaixo estão relacionadas apenas as características do público- alvo, por que o enfoque é o da comunicação e ele é o ponto central de todo o trabalho a ser desenvolvido. É claro que a concorrência deve ser levada em conta para que a mensagem não venha a ser igual, mas o grande foco é para o público-alvo e o seu comportamento no momento da decisão de compra. PREMISSAS Cadeia de Comunicação Público-alvo - Segmento Demográficos Econômicos Culturais Religiosos Comportamentais Hábitos de Compra Hábitos de Consumo Estilo de vida Psicológicos Atitudinais PREMISSAS 1) Marketing Mix 2) Posicionamento 4) Meios Produto Promessa básica Televisão Preço Justificativa Rádio Promoção ou Revista Propaganda Jornal Praça ou Cinema Ponto-de-venda Outdoor Problema Objetivo Internet Objetivo Estratégia Outros Posicionamento Tática Tema Programação Abordagem Slogan Atitudinais Comportamentais Hábitos de Compra Hábitos de Consumo Estilo de vida Atributos complementares da imagem desejada Estratégias Culturais Táticas Étnicos Estratégia de Criação Estratégia de Mídia Religiosos Psicológicos 3) Plano de Comunicação 5) Público-alvo Estratégia de Comunicação Demográficos Objetivos Econômicos Resumo dos elementos da cadeia de comunicação Processo de Comunicação - Áreas de responsabilidade e etapas Anunciante Agência Mídia Mercado CONCLUSÃO A cadeia de comunicação é um conceito sobre o processo da comunicação, que se inicia no marketing. Definidos os elementos deste processo – o anunciante, a agência, a mídia e o mercado (este com maior destaque para as características que definem o perfil do consumidor) – fica delineado o ambiente em que ele ocorre. Em paralelo, ao serem definidas as responsabilidades de trabalho e tomadas de decisão de cada um, podem ser observadas cinco etapas de evolução do processo. Tem-se assim uma melhor compreensão das atribuições de cada um. Essa definição melhora o desempenho, por que cada um sabe o seu papel dentro da cadeia de comunicação. É importante ter sempre em mente que, sendo um processo, ele é dinâmico, sendo por isso necessária adotar um sistema de avaliação de resultados constante. PREMISSAS FIM AULA 10/10 – Barra e Tijuca O ACRÔNIMO DA PUBLICIDADE A I D A PREMISSAS O ACRÔNIMO DA PUBLICIDADE ATENÇÃO INTERESSE DESEJO AÇÃO DE COMPRA PREMISSAS A RESPONSABILIDADE DA PROPAGANDA Cada vez mais a finalidade da propaganda é produzir resultados para a empresa. Cabe lembrar que a propaganda é um dos componentes do mix de marketing, sendo assim, sua responsabilidade nos resultados finais de uma campanha é relativa, devido à influência dos outros três componentes – produto, preço e distribuição – que poderão contribuir ou até mesmo prejudicar os resultados. Em outras palavras, o sucesso ou o fracasso das vendas não pode ser atribuído exclusivamente à propaganda executada. PREMISSAS A RESPONSABILIDADE DA PROPAGANDA A propaganda, basicamente, está apoiada em três necessidades: 1- A necessidade de difundir determinada marca de produto ou serviço tornando-a reconhecida. Quando a marca é lembrada em primeiro lugar pelo consumidor, em vez das suas concorrentes, passa a ocupar uma liderança chamada top of mind. Quando ela é lembrada independentemente da sua colocação ela compõe o share of mind. Esta primeira necessidade da propaganda está ligada a um estágio cognitivo, cuja finalidade é despertar a atenção e o interesse do público- alvo, ou seja, despertar a sua consciência para o conhecimento da marca e a identificação da respectiva imagem; PREMISSAS
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