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“Como utilizar ferramentas de comunicação integrada para construir uma imagem positiva da organização perante seus stakeholders, tanto na comunicação interna como na comunicação mercadológica?” As crises são situações inevitáveis em qualquer empresa. Elas podem ocorrer tanto por fatores externos quanto internos, podem ser uma crise anunciada, que vai ocorrendo pouco a pouco, como pode acontecer do nada, como no caso da cafeteria S. Contudo, as crises podem gerar mudanças positivas se bem administradas. Para solucionar uma crise é necessário a elaboração de um plano de comunicação e se utilizar de todas as ferramentas de relações públicas disponíveis para preservar e fortalecer a reputação da empresa quando ela estiver ameaçada. O plano de comunicação deve estar alinhado com os valores, visão e missão da empresa e o seu início é com a definição do nível de planejamento estratégico, se é a longo, médio ou curto prazo. No caso da cafeteria S é importante a adoção de um plano a curto prazo, mas também já planejar um plano a longo prazo para que situações como essa não se repitam. Depois disso, devem ser definidas as etapas do planejamento para se chegar a possíveis soluções. Definidas as etapas, são traçados os objetivos e metas do plano de comunicação e em seguida a estratégia de comunicação, que são os meios que serão utilizados para que a empresa atinja seus objetivos. Com a estratégia definida, a organização deve focar na definição do tema que ditará as ações e a abordagem utilizada. Por fim, são estabelecidas as formas de avaliação e controle do planejamento, para verificar se as ações atingiram os objetivos definidos. Em uma boa gestão de crise é fundamental que a organização tenha agilidade na resposta à crise, assuma a responsabilidade, tenha empatia com as vítimas e foco nas pessoas envolvidas e para finalizar deve-se adotar medidas corretivas. No caso da cafeteria S algumas medidas corretivas que cabem são treinamento para os funcionários sobre educação racial, reavaliação interna do quadro de funcionários, programas de inclusão dentro da empresa, tanto no âmbito de contratações como no apoio à comunidade local e a outras causas que promovam o combate ao racismo. Também é importante ouvir especialistas no assunto e também dar ouvido à comunidade. Nesse caso também é indispensável que as vítimas sejam indenizadas.
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