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Revisão Biomecânica - AV2 Definição de MARCHA: MARCHA = locomoção; deambulação; caminhada. “A locomoção é o processo pelo qual o animal se move de uma posição geográfica para outra” • Capozzo (1991) Ato do indivíduo andar • Ciclo de MARCHA Definido como: eventos que ocorrem desde o primeiro toque do pé de um dos membros inferiores no solo até o próximo toque do mesmo pé no solo. Divisão: fase de apoio e fase de balanço (oscilação) Fase de APOIO • Período de tempo que o membro permanece em contato com o solo e sustenta o peso. Corresponde a 60% do ciclo de marcha. Permite que o membro inferior suporte o peso e possibilita o avanço do corpo sobre o membro que está sustentando. 5 subfases: 1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial); Toque do calcanhar 2 – Fase de contato (Resposta a carga); Apoio completo do pé 3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia); Perna reta 4 – Fase de saída do calcanhar (Apoio terminal); Saída (elevação) do calcanhar 5 – Fase de propulsão (pré-balanço); Saída (elevação dos dedos) Fase de BALANÇO • Período de tempo em e o membro permanece no ar. Corresponde a 40% do ciclo de marcha. 3 subefases: 1 - Fase de balanço inicial (Aceleração); 2 - Fase de balança médio; Oscilação intermediaria 3 - Fase de balanço final (Desaceleração); Apoio Simples/Apoio Duplo (Fase de Apoio) Simples: Apenas um dos pés está em contato com o solo • Duplo: Ambos os pés estão em contato com o solo • CORRIDA Atividade motora altamente complexa e envolve grande parte dos músculos do corpo, exigindo • acentuada coordenação da amplitude de movimento. As mudanças na frequência e amplitude de passada exigem alterações nos níveis de • alongamento-encurtamento muscular, bem como na taxa de força desenvolvida. “Quando o indivíduo corre, a força de reação vertical do solo é aproximadamente de duas a três vezes a massa corporal total na fase de apoio e na etapa de impulsão da corrida, o pico de força do solo é maior do que da fase de apoio. Quando ocorre um aumento na velocidade da corrida também se tem efeitos na magnitude da forca de reação do solo” - MARQUES, 2004 VELOCIDADE: Dois fatores - Amplitude de passada e frequência da passada Para determinar a velocidade de deslocamento pode se usar: • Comprimento da passada (CP) - A distância de cada passada Frequência da passada (FP) - A quantidade de passadas praticadas num determinado tempo VALE LEMBRAR: Passada se dá no ciclo das duas pernas, ou seja, uma passada está completa quando os dois pés já tocaram o chão. Velocidade/Deslocamento Ex 1: Imagine que um corredor possui uma passada de 1,85m e 3 passadas por segundos. Qual a velocidade? V = ? V = CP x FP CP. = 1,85m. V = 1,85 x 3 FP = 3s V = 5,55m/s Velocidade/Distância Ex 2: A distância é um comprimento entre duas coisas, é o tempo (t) de deslocamento. Digamos que em uma corrida de velocidade o indivíduo se deslocou 6m. O tempo gasto foi de 3 segundos. Qual a velocidade média (Vm) deste indivíduo? Vm = ? Vm = D/t D = 6m. Vm = 6/3 t = 3s. Vm = 2m/s Rapidez Média Ex 3: Avaliar a rapidez média (Rm) parecia-se dividir a distância percorrida (d) pelo tempo transcorrido (t) no percurso. Um indivíduo, ao chegar a um determinado ponto, percorreu 6m com um tempo de 3 segundos. Qual a sua rapidez media? Rm = ? Rm = d/t d = 6m. Rm = 6/3 t = 3s. Rm = 2m/s PREVENÇÃO DE LESÕES NO FUTEBOL Considera-se que a lesão futebolista é todo tipo de dano causado pelo futebol. • (GONÇALVES,2000) A lesão futebolística é um incidente ocorrido ao longo da época desportiva, durante um jogo ou • treino, obrigando o atleta a abandonar a atividade e a consultar um médico. (LUTHJE, 2006) Classificações de lesões Macrotraumáticas: um acontecimento especifico, onde o dano efetivo em uma estrutura é • causado por uma força significativa Microtraumáticas: englobam situações que vão se acumulando, onde cada uma, pela sua • magnitude seria incapaz de causar lesão por si, mas sim pela acumulação. O acumular destas forcas, ao ultrapassar os limiares de duração e intensidade, poderá traduzir-se em alguns tipos de lesões. Principais motivos para lesões: corridas, contato com a bola, cargas de impacto nos saltos ou forças, torção nos movimentos de rotação. As lesões no futebol ocorrem, predominantemente, nos tecidos moles (músculos e tendão) e nas articulações, centrando-se frequentemente nos membros inferiores. Fatores de risco para lesão: Intrínsecos: características do próprio individuo • Extrínsecos: tipo de atividade desportiva, • condições exteriores e equipamentos. Prevenção de lesão Segundo Reilly (2003), primeiro passo para a prevenção é a identificação dos fatores predispostos, no entanto, isto é negligenciado mesmo no futebol de alto nível. Considera-se a força, a flexibilidade e a proprioceptividade como áreas fundamentais de • intervenção.
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