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Universidade: Unijorge - Centro Universitário Jorge Amado Curso: Superior de Tecnologia em Logística Disciplina: Legislação Aplicada à Logística Discente: Sophia Maria de Jesus Santana Neta Docente: Luis Carlos Monteiro Laurenco Trabalho solicitado pelo docente Luis Carlos Monteiro Laurenco como requisito para obtenção parcial de nota, da disciplina Legislação Aplicada á Logística da Instituição Unijorge – Centro Universitário Jorge Amado Salvador – Ba 2022 · Situação do problema: Nos procedimentos fiscais na esfera do Governo Federal, sobre os tributos da competência da Receita Federal do Brasil, como o IRPJ e a CSLL, seguindo a Portaria RFB no 1.687, de 2014, artigo 2º, a fiscalização inicia-se com a emissão: I.Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal de Fiscalização (TDPF-F), para instauração de procedimento de fiscalização. II.Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal de Diligência (TDPF-D), para realização de diligência. III.Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal Especial (TDPF-E), para prevenção de risco de subtração de prova. Para a RFB, o procedimento fiscal pode acontecer de duas formas básicas, a primeira a fiscalização em si, a outra é a diligência. Explique e exemplifique cada uma delas. 1. Introdução A Receita Federal do Brasil realiza alguns procedimentos fiscais no desempenho das atividades de fiscalização. O procedimento fiscal, também chamado de auditoria, ação fiscal e entre outras denominações, corresponde a qualquer atividade de verificação do Fisco (órgão fiscalizador), perante o contribuinte ou terceiros que tenham relação com o que está sendo averiguado. Na gestão administrativa, esse ato fiscal só pode ser iniciado mediante a existência de uma Ordem de Serviço dada pelo órgão ao servidor responsável, denominada por Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal (TDPF). O quase trata de um instrumento que registra a distribuição dos procedimentos fiscais, e deve seguir um modelo padrão definido na legislação federal. Esse instrumento permite assegurar a autenticidade ao ato fiscal perante o contribuinte e basicamente está dividido em dois modelos: procedimento fiscal de fiscalização e o procedimento fiscal de diligência. 2. Desenvolvimento I. Fiscalização: Entende-se por Procedimento Fiscal de Fiscalização, as operações que buscam averiguar o cumprimento das obrigações tributárias pertinentes aos tributos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil; assim como da aplicação da legislação do comércio exterior e que podem resultar em autos de infração, como por exemplo, na verificação da regularidade do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e cobrança dos rendimentos ou ganhos líquidos omitidos. Através do Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal de Fiscalização (TDPF-F), é possível informar qual o principal tributo do procedimento fiscal e o período de apuração. Ou seja, a fiscalização corresponde ao conjunto de ações que possuem o intuito de uma cobrança de um tributo que não foi pago ou ainda a aplicação de uma penalidade pecuniária. entende-se por Procedimento Fiscal de Fiscalização, as operações que buscam averiguar o cumprimento das obrigações tributárias pertinentes aos tributos e contribuições administrados pela Receita Federal do Brasil; assim como da aplicação da legislação do comércio exterior e que podem resultar em autos de infração, como por exemplo, na verificação da regularidade do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica e cobrança dos rendimentos ou ganhos líquidos omitidos. Através do Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal de Fiscalização (TDPF-F), é possível informar qual o principal tributo do procedimento fiscal e o período de apuração. Ou seja, a fiscalização corresponde ao conjunto de ações que possuem o intuito de uma cobrança de um tributo que não foi pago ou ainda a aplicação de uma penalidade pecuniária. II. De Diligência: corresponde às ações que possuem o objetivo da coleta de informações ou outros elementos de interesse da administração tributária; principalmente para atender a asserção de instrução processual (coleta de provas), e que possam resultar em constituição de crédito tributário ou aplicação de penalidades previstas em lei. O Termo de Distribuição de Procedimento Fiscal de Diligência (TDPF-D), é utilizado como forma de adquirir informações de interesse, com os quais o destinatário da intimação tenha ligação direta. Ou seja, diferente do procedimento de fiscalização, que tem como objetivo a cobrança de tributos, o procedimento de diligência está relacionado à coleta de dados e informações, inclusive em relação a terceiros. Onde, por exemplo, o órgão fiscalizador faz a conferência de dados fiscais, comerciais, bancários, cartórios e outras bases para identificar a ocorrência de uma infração tributária. Desta forma é notório concluir que os procedimentos fiscais são imprescindíveis para garantir o funcionamento adequado das empresas e a aplicação correta das normas às quais os contribuintes estão sujeitos. · Exemplos: Houve uma denúncia contra a empresa fictícia MA SILVA, onde supostamente não estava sendo faturada todas as suas vendas. Por esse motivo, foi iniciada uma fiscalização na organização com o objetivo de verificar se a mesma estava cumprindo com suas obrigações fiscais. · Termo de Fiscalização: O fiscal ao chegar na empresa MA SILVA, solicita o demonstrativo de impostos, onde em seguida é analisado se a empresa está cumprindo com suas obrigações fiscais e se está sonegando imposto. Se identificado alguma divergência de informação, é solicitado o termo de diligência. · Termo de Diligência: Corresponde às evidências que comprovem que a empresa efetue os devidos pagamentos de suas obrigações fiscais. De acordo com o exemplo informado, foi detectado que no processo de Fiscalização a empresa MA Silva omitiu algumas faturas, e por esse motivo, o governo utilizou o termo de diligência; de modo que a organização deveria comprovar o pagamento dos seus tributos. Como a mesma não cumpriu com as suas obrigações, foi autuada e deverá pagar os devidos impostos e multa. Além disso, corre o risco de apreensão do bem ao qual o tributo se refere. 3. Conclusão Desta forma é notório concluir que os procedimentos fiscais são imprescindíveis para garantir o funcionamento adequado das empresas e a aplicação correta das normas às quais os contribuintes estão sujeitos. · Referencias RECEITA FEDERAL. https://www.gov.br/receitafederal/pt-br Acessado 18 de Agosto de 2022. PORTARIA RFB Nº 6478, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2018. http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=89205 Acessado 18 de Agosto de 2022. ALBERTO, CARLOS. Portaria RFB nº 1.687, de 17 de setembro de 2014. https://www.normaslegais.com.br/legislacao/portaria-rfb-1687-2014 Acessado 18 de Agosto 2022.
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