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Interpretação dos sonhos na Gestalt Sugerir para a pessoa que fale de seu sonho na primeira pessoa. Incentivar que a pessoa seja testemunha do próprio sonho. Realizar perguntas que incentivem o sonhador a sentir novamente o movimento em seu sonho. Colocar o cliente para se apropriar do conteúdo que está projetando no sonho. Durante a vigília ocorrem atividades, desejos entre outros. Somos a mesma pessoa da vigília enquanto estamos dormindo. O senso comum pode dar a entender que somos diferentes durante o sono, o que na realidade não ocorre. O fato do sono representar uma homeostase diferente no nosso organismo não nos torna outra pessoa. Consideramos o sono como saudável e terapêutico. Quanto tempo dura um sonho? Normalmente de 1 minutos a 1 minuto e meio; entretanto temos a sensação e a percepção diferente, ou seja, validamos sua temporalidade de forma diferente. Precisamos considerar o sonho como um encontro verdadeiro do paciente consigo próprio (eu-tu). É um efetivo movimento de integração, no qual os sonhos mostram mas também ocultam. Analisamos o sonho como uma produção espontânea próprio, sem medicação de qualquer intento (desejo racional). A pessoa que sonha é a autora e produtora; além de claro, ser a única testemunha do seu sonho. Para a conduta do psicólogo diante da revelação de um sonho: Não podemos operar e decidir o rumo que nosso sonho irá ter. O sonho se dá como um caminho para a integração, como uma oportunidade para resgatar e integrar as partes alienadas e separadas. Nossas vivências são desorganizadas e cabe a nós darmos a continuidade e fechar tal Gestalt. Fragmentos desarticulados que passo a reconhecer como meu; reconhecer minha totalidade. Na medida que aprendemos a integrar o sonho, aprendemos a fazer na vida vigília. Quanto mais partes fragmentadas trouxermos para o nosso consciente, mais saúde teremos.
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