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QUESTÕES AULA 1 O PENSAMENTO HUMANISTA 1-) A respeito do humanismo do século XV, pode-se afirmar que: a) os humanistas estavam estritamente ligados à burguesia, que financiava suas obras. b) o humanismo atribuiu uma absoluta importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, especialmente à racionalidade. c) foi um movimento de filósofos céticos, cujo intuito era romper com os ensinamentos da Igreja Católica. d) os humanistas pretendiam restabelecer o paganismo, pois acreditavam que essa cultura era mais elevada do que a cristã. e) os humanistas voltavam suas críticas para o mundo concreto e humano. Por essa razão, defendiam ideais de igualdade entre ricos e pobres. QUESTÕES AULA 1 O PENSAMENTO HUMANISTA 2-) Caracteriza o teatro de Gil Vicente: a) A revolta contra o cristianismo. b) A obra escrita em prosa. c) A elaboração requintada dos quadros e cenários apresentados. d) A preocupação com o homem e com a religião. e) A busca de conceitos universais. QUESTÕES AULA 1 O PENSAMENTO HUMANISTA 3-) Sobre o Humanismo, identifique a alternativa falsa: a) Em sentido amplo, designa a atitude de valorização do homem, de seus atributos e realizações. b) Configura-se na máxima de Protágoras: “O homem é a medida de todas as coisas”. c) Rejeita a noção do homem regido por leis sobrenaturais e opõe-se ao misticismo. d) Designa tanto uma atitude filosófica intemporal quanto um período especifico da evolução da cultura ocidental. e) Fundamenta-se na noção bíblica de que o homem é pó e ao pó retornará, e de que só a transcendência liberta o homem de sua insignificância terrena. EXISTENCIALISMO EXISTENCIALISMO EXISTENCIALISMO Introdução • O Existencialismo surgiu num contexto de crise geral econômica, moral,política, social (1918-1945) • Surgiu como uma resposta a esse desânimo pós guerras e como um estilo de vida de se comportar. • O Existencialismo analisa a existência do homem, o modo de ser dele no mundo. Irradia-se do continente europeu, espalhando-se por todo o mundo EXISTENCIALISMO A experiência traumática da guerra gerou um ambiente de desânimo e desespero, sentimentos que atingiram particularmente a juventude, descrente dos valores burgueses tradicionais e da capacidade de o homem solucionar racionalmente as contradições da sociedade. EXISTENCIALISMO O existencialismo passou também a ser identificado como um estilo de vida, uma forma de comportamento, a designar toda atitude excêntrica, que os meios de comunicação divulgavam com estardalhaço. A imaginação popular caricaturava a figura do existencialista: aparência descuidada; cabelos abundantes e desgrenhados; avesso às normas estabelecidas; amoral O existencialista típico, inimigo da hipocrisia, recusava a moral tradicional EXISTENCIALISMO Em réplica, afirmavam que seu comportamento não podia ser julgado mediante os padrões vigentes, pois tinham como projeto: Lançar as bases de uma nova moral Corrente filosófica mais discutida nas décadas de quarenta e cinquenta; o existencialismo tornou-se sinônimo de fatos ou pessoas que se desviassem do procedimento usual EXISTENCIALISMO Existência, na origem, é sinônimo de mostrar-se, exibir-se, movimento para fora. Existencialista é toda filosofia que trata diretamente da existência humana. Centra sua reflexão sobre a existência humana considerada em seu aspecto particular, individual e concreto EXISTENCIALISMO Filosoficamente, é opinião unânime, o existencialismo moderno procede (foi influenciado), em linha direta, da meditação religiosa do pensador dinamarquês Sõren A. Kierkeqaard (1813-1855). EXISTENCIALISMO A realidade da qual os indivíduos têm maior conhecimento é a sua própria realidade a única que interessa de fato. Só a realidade singular, concreta interessa, e apenas esta o indivíduo pode conhecer. Só podemos nos apropriar da realidade subjetivamente. “A subjetividade é a verdade, a subjetividade é a realidade” O universal não passa de mera abstração do singular. Três estágios da Existência EXISTENCIALISMO Estético dirigido para o prazer pode levar o homem a um vazio, frustração e insatisfação melancolia e desespero. Ético alia paixão e razão, reajustando-se o social – deixa o marasmo existencial. Aula 1: As organizações e o ambiente que elas vivenciam Nesse estágio há o embate da interioridade e universalidade não consegue ainda realização existencial plena. O homem é responsável por si, mas vem o peso do social. Espiritual junção com a espiritualidade para atingir a existência humana – nesse estágio atinge-se a existência plena. Para Kierkegaard o homem transita nesses estágios até chegar ao espiritual. ESTÉTICO ÉTICO RELIGIOSO OBJETIVO Ter prazer e evitar a dor Fazer o bem e evitar o mal Agradar a Deus e não desagradá-lo VALOR SUPREMO Prazer Dever Amor ARQUÉTIPO Don Juan Marido Abrão RELAÇÃO COM O TEMPO Vive o instante, desfruta o momento, não tem projeto Tem projeto, estabilidade e continuidade Desfruta o momento sem apegar-se a ele e vive de acordo com Deus RELAÇÃO COM O PARTICULAR E O GERAL Se apega ao particular Vive de acordo com o dever e moral universal Se relaciona com o geral subordinado ao mais superior. ESTÁGIOS DA EXISTÊNCIA EXISTENCIALISMO A partir da obra de Kierkegaard e da crítica à história da filosofia, Heidegger (1889-1976) vai desenvolver a ideia de que o ser humano pode experimentar uma existência autêntica ou inautêntica. Para Heidegger, a principal pergunta da filosofia deve ser sobre o Ser. No passado, os filósofos não indagavam sobre o ser e sim sobre o ente, uma coisa. EXISTENCIALISMO Para o estudioso alemão o homem é um “Dasein”. O verbo, de origem alemã significa “sein” – ser e “da” – aí. Desta forma, o homem é um “ser aí” que é neste mundo. Contextualizado num mundo de relações o "dasein" deve transformar sua existência em projeto que só terminará com a morte. (Existência autêntica) EXISTENCIALISMO A existência inautêntica é aquela que renuncia à possibilidade de escolha, de pensamento, de ação e deixa que outro decida por si. Este se transforma na massa, perdendo a si mesmo na multidão EXISTENCIALISMO EXISTENCIALISMO Sartre foi um ávido leitor e escritor. Produziu textos filosóficos, romances, novelas, contos e ensaios. Sua obra mais destacada intitula-se “O Ser e o Nada: ensaio de ontologia fenomenológica”, publicada em 1943 Esse tratado filosófico aborda sobre a filosofia de Heidegger e alguns pensamentos sobre a liberdade humana. No entanto, foi essencial para configurar sua própria teoria sobre o existencialismo. EXISTENCIALISMO Para Sartre, “estamos condenados a ser livres” - essa é a sua sentença para a humanidade, uma vez que a “existência precede a essência”, ou seja, não nascemos com uma função pré-definida. Para ele, a consciência coloca o homem diante da possibilidade de escolher o que ele será, pois essa é a condição da liberdade humana. Escolhendo a sua ação, o homem escolhe a si mesmo, mas não escolhe a sua existência. EXISTENCIALISMO “O Existencialismo é um Humanismo, porque é a única filosofia capaz de tornar a vida humana digna de ser vivida” (Penha, 2004). Continuamente projetando-se para fora de si mesmo, construindo-se e realizando-se no mundo.(Lima, 2008). Existência precede a essência. Parte do princípio que Deus não existe. Tem uma posição ateia, apesar disso não fecha o homem em si, diz que no cogito (“penso logo existo”) há o reencontro com os outros. EXISTENCIALISMO O homem só pode ser alguma coisa se os outros o reconhecerem como tal . O outro é indispensável a minha existência intersubjetividade EXISTENCIALISMO O que não é possível é não escolher. Eu posso sempre escolher, mas devo estar ciente de que, se não escolher, assim mesmo estarei escolhendo. O homem é livre, está condenado a ser livre. EXISTENCIALISMO BIBLIOGRAFIA: Marins, Jesiane; MELE, Marina.Teorias Psicológicas III. 1ª Edição.Rio de Janeiro: SESES, 2015. Pessoa, Célia; Material Didático –Teorias Psicológicas III – Estácio. Penha, João da.O que é existencialismo. São Paulo: Brasiliense, 2004. www.todamateria.com.br/existencialismo
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