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Investigação Epidemiológica

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Enf 4/10 Vigilância Sala - Aula 5
Investigação Epidemiológica 
Acontece no território, fundamentalmente, 
por meio de: 
1. Notificação compulsória de doenças e 
agravos 
2. Investigação epidemiológica 
3. Ações vinculadas a Programas específicos 
4. Registro e monitoramento de doenças 
crônicas não transmissíveis 
Notificação de doenças 
 Investigação 
Epidemiológica 
 Ações Rápidas 
A definição de caso é o instrumento básico 
para as atividades de coleta de dados de 
vigilância : dela depende a identificação, a 
notificação e a classificação de casos 
1. É fundamental para qualquer sistema de 
vigilância 
2. É a definição de um conjunto de critérios 
científicos aue permitem incluir quais 
pessoas tem ou tiveram a doença 
3. Deve ser sensível e simples para captar os 
casos verdadeiros, evitar excesso de 
falsos casos. 
Caso suspeito: o indivíduo que apresenta 
alguns sinais e sintomas sugestivos de um 
grupo de doenças que compartilham a 
mesma sintomatologia. 
Caso provável/possível: aquele com 
características clínicas típicas, sem 
diagnóstico laboratorial. 
Caso confirmado: evidência definitiva de 
laboratório, com ou sem sinais e/ou sintomas 
compatíveis coma doença. 
Caso autóctone: caso contraído pelo 
enfermo na zona de sua residência. 
Caso-índice/primário: primeiro entre vários 
casos de natureza similar e 
epidemiologicamente relacionados. O caso-
índice é muitas vezes identificado como fonte 
de contaminação ou infecção. 
Caso secundário: caso novo de uma doença 
transmissível, surgido a partir do contato com 
um caso-índice. 
1.Estudo de campo realizado a partir 
de casos notificados (clinicamente 
declarados ou suspeitos) e de seus 
contatos. 
2. Deve ser iniciada, imediatamente, após a 
notificação. 
3. Seus objetivos principais são: 
A. Identificar fonte e modo de 
transmissão 
B. Identificar fatores expostos a maior 
risco 
C. Identificar fatores determinantes 
D. Confirmar o diagnóstico 
E. Determinar as principais 
características epidemiológicas 
O seu propósito final: é orientar medidas de 
controle e impedir a ocorrência de novos 
casos. 
A investigação epidemiológica deve ser 
realizada para esclarecimento de casos, de 
óbitos, de sustos ou de epidemias e constitui 
atividade obrigatória do sistema de 
vigilância epidemiológica (SVE) 
Operacionalização 
Notificação Compulsória 
Investigação Epidemiológica 
Enf 4/10 Vigilância Sala - Aula 5
 
 A orientação do tratamento dos pacientes e 
a definição e adequação das medidas de 
controle, que devem ser adotadas antes que 
o evento atinja maiores dimensões, 
dependem das informações coletadas 
durante a investigação. 
Quando a fonte e o modo de transmissão já 
são evidentes, as ações de controle devem 
ser instituídas durante ou até mesmo antes 
de realização da investigacão!! 
Investigação Epidemiológica 
• Óbitos 
• Caso 
• Surtos/Epidemias 
• Surtos de doenças transmitidas por 
alimento (DTA) 
• Útil para o esclarecimento de ocorrência de 
casos 
• As etapas podem ocorrer de forma 
simultânea 
• Os pacientes que apresentam quadro 
clinico compatível com doenças incluída na 
lista de notificação compulsória necessitam 
de atenção especial: 
1. Assistência á saúde 
2. Serviço de vigilância epidemiológica 
Etapa 1 - Coleta de dados sobre os casos 
- Preenchimento da ficha de 
investigação epidemiológica 
- Identificação do paciente 
- Anamnese e exame físico 
- Suspeita diagnostica 
- Meio ambiente 
- Exames laboratoriais 
Epata 2 - Busca de pistas 
- Fontes de infecção (a exemplo de 
agua, alimentos, ambiente 
insalubre, etc); 
- Periodo de incubado do 
agente; 
- Modos de transmissão (respiratória, sexual, 
vetorial, etc) 
- Faixa etária, sexo, raça e grupos sociais 
mais acometidos (características 
biológicos e socais) 
- Presença de outros casos na localidade 
(abrangência da transmissão) 
- Possibilidade da existência de vetores 
ligados a transmissão da doença; 
- Fatores de risco 
Epata 3 - Busca ativa de casos 
- Identificar casos adicionais 
(secundarios ou não) ainda vai 
notificados, ou aquele que 
apresentam sintomas ainda leves, e 
que não buscaram atenção médica. 
- Pode ser restrita a um domicílio, rua ou 
bairro, e/ou ser realizada em todas as 
unidades de saúde (centros, postos de 
saúde, consultórios, clinicas privadas, 
hospitais, laboratórios, etc.), ou ainda 
ultrapassar barreiras geográficas de 
municípios ou estados. 
Investigação Epidemiológica 
Enf 4/10 Vigilância Sala - Aula 5
Etapa 4 - Processamento e análise parcial 
dos dados 
A consolidação, análise e interpretação dos 
dados disponíveis, considerando: pessoa, 
tempo, lugar, aspectos clínicos e 
epidemiológicos. 
Para a formulação de hipóteses 
sobre as causas, diagnósticos, 
fontes de transmissão e riscos e 
possíveis medidas de controle 
Etapa 5 - Encerramento de casos 
• Analise de fichas de investigação. 
• Definição de qual criterio (clínico-
epidemioligico-laboratorial; clínico-
laboratorial; clinico-epidemiologico) foi ou 
será empregado para o diagnostico final, 
considerando as definições de caso 
específicas para cada doença. 
Epata 6 - Relatório final 
• Os dados da investigação deverão ser 
sumarizamos em um relatório que inclua a 
descrição do evento (todas as etapas da 
investigação) e encaminhados as 
secretarias de saúde. 
- Qual a causa da ocorrência? 
- Houve falhas da VE e/ou dos serviços de 
saúde? Quais providências vão ser 
adotadas? 
- As medidas estão sendo executadas? 
- Quais as orientações e recomendações? 
- Alerta as autoridades de saúde dos 
níveis hierárquicos superiores sobre os 
riscos. 
O principal objetivo é identificar formas de 
interromper a transmissão e prevenir a 
ocorrência de novos casos. 
Investigação permite a identificar de novas 
questões s serem objeto de pesquisas, e seus 
resultados poderão contribuir no 
aprimoramento das acoes de controle 
SURTO X EPIDEMIA 
10 PASSOS para investigação de surtos e 
epidemias 
Passo 1 - Determinado a existencia do surto 
Passo 2 - Confirmando o diagnóstico 
Passo 3 - Definindo e contando os casos 
Passo 4 - Descrevendo os dados do surto em 
tempo, lugar e pessoa 
Passo 5 - Determinando quem está sob risco 
de adoecer 
Passo 6 - Levantando hipóteses 
Passo 7 - Comparando as hipóteses com os 
fatos estabelecidos 
Passo 8 - Refinando as hipóteses e realizando 
estudos complementares 
Passo 9 - Implementação medidas de 
controle e prevenção 
Passo 10 - Comunicando os resultados da 
investigação por meio de relatórios e outras 
formas de comunicação dos resultados
Investigação de surtos e epidemias

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